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Resumo Sistema Esqueletico

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Discente: Deyviane Dreicy de Medeiros Lima 
Resumo: Capitulo 2 – Sistema Esquelético 
Livro: Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar | DANGELO & FATIINI 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
• CONCEITO DE ESQUELETO 
Podemos definir o esqueleto como o conjunto de ossos e cartilagens que se 
interligam para formar o arcabouço do corpo do animal e desempenhar varias 
funções. 
O osso é formado por aproximadamente 30% de material orgânico e 70% de 
mineral. 
Como pode se definir os ossos? 
Peças rijas, de número, coloração e forma variáveis, com origem, estrutura e 
função semelhantes e que, em conjunto, constituem o esqueleto. 
 
• FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO 
Proteção (ex.: caixa torácica, crânio, coluna espinal) , sustentação e 
conformação do corpo, local de armazenamento de minerais e íons, sistema de 
alavancas, local de produção de algumas células do sangue (hemopoiese). 
O sistema esquelético junto com o articular e muscular, constituem o sistema 
locomotor. Para esse sistema funcionar, precisam ser nutridos e receber ou 
transmitir estímulos para manter o corpo em equilíbrio ou movimento, por esse 
motivo, pode-se dizer, que o sistema vascular e o sistema nervoso também 
fazem parte desse sistema. 
• TIPOS DE ESQUELETOS 
O esqueleto pode se apresentar com todas as peças (esqueleto articulado) 
ou com osso isolados inteiramente um dos outros (esqueleto desarticulado). 
Esqueleto articulado 
Nesse tipo, a união dos ossos pode ser de diferentes formas: 
Natural: feita pelos próprios ligamentos e cartilagens dessecadas. 
Artificial: ligação dos ossos por meio de peças metálicas 
Misto: são usados os dois processos de interligação. 
• DIVISÃO DO ESQUELETO 
O esqueleto pode ser divido em duas grandes porções 
Esqueleto axial: mediano, forma o eixo do corpo, composto pelos ossos da 
cabeça, pescoço e do tronco (tórax e abdome). 
Esqueleto apendicular: formado pelos membros 
A união desses dois esqueletos se faz por meio de cíngulos: 
Cíngulo do membro superior: escapula e clavícula 
Cíngulo do membro inferior: osso sacro e osso do quadril. 
Obs.: o osso sacro pertence ao esqueleto axial, mas também faz parte desse 
cíngulo. 
 
• NÚMERO DOS OSSOS 
206, mas pode variar dependendo dos seguintes fatores: 
- Fatores etários: do nascimento à senilidade há uma diminuição do número 
de ossos. Isso se deve ao fato de que, certos ossos, no recém-nascido, são 
formados por partes ósseas que se soldam durante o desenvolvimento do 
indivíduo, para constituir um osso único no adulto. 
Ex.: Osso frontal, osso do quadril (que no feto é constituído de ísquio, púbis e 
ílio) 
Em indivíduos idosos, pode acontecer a soldadura de dois ou mais ossos, 
levando a diminuição do número total. Esse fato ocorre principalmente entre os 
ossos do crânio (sinostose), podendo transformar a abóbada craniana em um 
único osso. 
- Fatores individuais: em alguns indivíduos pode haver a persistência da 
divisão do osso frontal no adulto. 
- Critérios de contagem: varia dos critérios do anatomista 
• CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS 
Podem ser classificados pela posição topográfica:. 
Ossos axiais e apendiculares. 
A classificação mais difundida é aquela que leva em consideração a forma dos 
ossos. Classificando de acordo com a predominância de uma das dimensões 
(comprimento, largura ou espessura). 
- Osso longo: apresenta comprimento maior que a largura e espessura. 
Apresenta duas extremidades, denominadas epífises e um corpo, a diáfise. 
No interior da diáfise, existe um canal medular que aloja medula óssea. Por 
essa razão os ossos longos também podem ser chamados de tubulares. Ex.: 
fêmur, tíbia fíbula... 
Cartilagem epifisial: pode ser vista em ossos que ainda não concluíram a 
ossificação, está relacionada ao crescimento do osso em comprimento. 
 - Osso alongado: apresenta comprimento maior que a largura e espessura, 
porém, não apresenta canal medular. Ex.: osso da costela. 
 
- Osso plano (ou laminar): apresenta comprimento e largura equivalentes, 
predominando sobre a espessura. Ex.: ossos do crânio, escapula e osso do 
quadril. 
-Osso curto: apresenta equivalência das três dimensões. Ex.: osso do carpo e 
do tarso. 
Existem ossos que não podem ser classificados em nenhum dos tipos descritos 
acima: 
- Osso irregular: não encontra correspondência em formas geométricas. Ex.: 
vertebras e osso temporal. 
- Osso pneumático: apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, 
revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de 
seio. Ex.: Osso frontal, maxilar, temporal, etmoide e esfenóide. 
- Osso sesamoíde: desenvolvem-se na substancia de certos tendões 
(intratendíneos) ou da capsula fibrosa que envolve certas articulações 
(periarticulares). 
A ossos que são classificados em mais de um grupo: 
Osso frontal, é um osso laminar (plano), mas também é pneumático, o maxilar 
é irregular e pneumático. 
 
• TIPOS DE SUBSTÂNCIA ÓSSEA 
No estudo microscópico do tecido ósseo distingue a substancia óssea -e e a 
esponjosa. São constituídas pelas mesmas substancias ósseas, mas 
dispõem-se de formas diferentes. 
- Sustância óssea compacta: as lamínulas do tecido ósseo encontram-se 
fortemente unidas umas às outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre 
interposto. O osso é mais denso e rijo. 
- Substância óssea esponjosa: as lamínulas ósseas, mais irregulares em 
forma e tamanho, arranjam-se de forma a deixar entre si espaços ou lacunas 
que se comunicam umas com as outras e são preenchidas pela medula óssea. 
Nos ossos longos, o osso compacto predomina na diáfise, nas epífises 
predomina o osso esponjoso, revestido por fina camada de osso compacto. 
já os ossos planos são formados por duas camadas delgadas de osso 
compacto, contendo osso esponjoso que, nos ossos do crânio recebe o nome 
de díploe. 
• PERIÓSTEO 
Periósteo é uma camada de tecido conjuntivo especializado que reveste os 
ossos, com exceção das superfícies articulares, estas geralmente são 
revestidas por cartilagem hialina, denominada cartilagem articular. 
O periósteo apresenta dois folhetos: 
Folheto superficial 
Folheto profundo: em contato direto com a superfície óssea. Esta camada 
profunda é chamada osteogênica, pelo fato de suas células se transformarem 
em células ósseas, que são incorporadas a superfície do osso, promovendo, 
assim, o seu espessamento. 
• ELEMENTOS DESCRITIVOS DA SUPERFICIE DOS OSSOS 
Os ossos apresentam, na superfície, depressões, saliências e aberturas que 
constituem elementos descritivos para seu estudo. 
As saliências servem para articular os ossos entre si ou para a fixação de 
músculos, ligamentos, cartilagens, etc. 
As superfícies que se destinam à articulação com outra(s) peça(s) 
esquelética(s) são ditas articulares; são lisas e revestidas de cartilagem 
comumente hialina, que é destruída durante o processo de preparação dos 
ossos para estudo. 
• NUTRIÇÃO 
Os ossos são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no 
osso, irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, 
desprovido do seu periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre. 
• ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 
- A deficiência da vitamina D pode causa raquitismo, com o retardamento do 
crescimento, para que também contribui a falta de vitamina C. 
- O excesso de hormônio do crescimento pelo lobo anterior da hipófise leva ao 
gigantismo ou à acromegalia. 
-A osteoporose é a doença metabólica mais frequente, definida 
patologicamente como a diminuição absoluta da quantidade de osso e 
desestruturação da microarquitetura, levando a um estado de fragilidade que 
pode ocorrer fraturas após traumas mínimos.

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