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TCC EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS BRASILIA
IVANISA THOMASI
D7760H7
PLANO DE AULA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM RECURSOS HIDRICOS
“A IMPORTANCIA DESSE RECURSO PARA A HUMANIDADE”
BRASILIA
 2020
IVANISA THOMASI
D7760H7
PLANO DE AULA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM RECUROS HIDRICOS
A IMPOTANCIA DESSE RECURSO PARA A HUMANIDADE
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Biológicas Licenciatura da UNIP - Universidade Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Licenciada em Ciências Biológicas.
Prof(a) Orientador(a): Khesller Patricia Azanki.
BRASILIA
2020
DEDICATORIA
Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, que me concedeu força e determinação para chegar ao final de meu grande objetivo, à minha família que sempre esteve ao meu lado e principalmente ao meu filho Ricardo Balestreri que juntamente com sua esposa, me proporcionaram chegar ao final do curso de Ciências Biológicas, gratidão eterna.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus por ter me iluminado nessa trajetória para conseguir alcançar tão almejado objetivo.
À minha família pela base solida, que sempre me deu força para encarar a vida de frente. A minha mãe por cumprir este papel magistralmente e pelo amor intenso.
Ao meu filho Ricardo Balestreri e sua esposa que sempre estiveram presente em todo o meu trabalho, me ajudando e incentivando para a conclusão deste curso.
Ao meu irmão Ivan Luiz Thomasi que sempre esteve ao meu lado, presente em todas as situações difíceis e alegres, para que pudesse assim concluir com grande êxito meu objetivo.
Aos meus amigos de todos os dias, que sempre me apoiaram de todas as formas, estando ao meu lado em qualquer circunstância.
A nossa coordenadora de curso Khesler Patricia Azanki e a professora Mellisa Deuner, que estiveram presentes de todas as formas e maneiras para que pudéssemos finalizar o curso com êxito.
Às(os) demais professor(as) desta instituição que fizeram parte dessa jornada em sala de aula, e nos corredores, sempre incentivando e nos orientando para a conclusão deste trabalho.
Aos funcionários da instituição por todo o suporte sempre, pelo sorriso no rosto ao resolver nossos problemas.
Agradeço aos meus orientadores da primeira graduação, Rayane Balsamo, Vera Lucia Cavalcanti, Eliana Fortis e Ailton Oliveira, vocês foram meu divisor de águas na vida acadêmica, gratidão eterna pelos conhecimentos e ensinamentos passados, sem isso não teria chegado ate aqui.
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Art.225, CF
SUMARIO
Resumo.....................................................................................................................07
Introdução.................................................................................................................08
Plano de Aula............................................................................................................09
Desenvolvimento do Projeto......................................................................................11
Revisão de Literatura.................................................................................................12
Modelo Didatico..........................................................................................................13
Conclusão...................................................................................................................15
Referencias Bibliograficas..........................................................................................17
RESUMO
A falta de sensibilização e conscientização da população e, muitas vezes, dos governantes quanto à preservação dos recursos hídricos tem proporcionado constantes debates sobre as questões do uso racional deste recurso. O enfraquecimento da visão global conduz a diminuição da responsabilidade da sociedade, onde cada cidadão se torna responsável apenas por suas ações, desfazendo-se seus vínculos com a humanidade e, consequentemente despreocupando-se com o bem estar de todos. Para minimizar os danos ambientais há o surgimento de conceitos, práticas e técnicas, que podem proporcionar um convívio equilibrado entre a sociedade e o meio ambiente. Este trabalho visa apresentar conceitos sobre a gestão de águas e apresentar em cada continente relacionada com práticas de Educação Ambiental. A gestão dos recursos hídricos tem como intuito ajustar as atividades humanas para que não haja a degradação do ecossistema, buscando preservá-lo, por meio de ações conjuntas entre a sociedade e o poder público.
Palavras Chaves: Educação Ambiental, Recursos Hídricos, Meio Ambiente.
ABSTRACT
The lack of sensitization and awareness of the population and, often, of the government regarding the preservation of water resources has led to constant debates on the issues of the rational use of this resource. The weakening of the global view leads to a decrease in the responsibility of society, where each citizen becomes responsible only for his actions, undoing his bonds with humanity and, consequently, not caring about the well-being of all. To minimize environmental damage, concepts, practices and techniques emerge, which can provide a balanced relationship between society and the environment. This work aims to present concepts on water management in basin committees related to Environmental Education practices. The management of water resources aims to adjust human activities so that there is no degradation of the ecosystem, seeking to preserve it, through joint actions between society and the government.
Keywords: Environmental Education, Water Resources, Environment.
1- INTRODUÇÃO
A água é um recurso natural essencial para a sadia qualidade de vida, visto que é um bem insubstituível para o desenvolvimento de todos os seres vivos. A falta de sensibilização e conscientização da população e, muitas vezes, dos governantes quanto à preservação dos recursos hídricos tem proporcionado constantes debates sobre as questões do uso racional deste recurso, ocasionando conflitos socioambientais.
Para minimizar os danos ambientais há o surgimento de conceitos, práticas e técnicas, que podem proporcionar um convívio equilibrado entre a sociedade e o meio ambiente, buscando a preservação dos recursos naturais. Uma das soluções seria a gestão dos recursos hídricos, enfoque deste trabalho. A gestão dos recursos hídricos tem como intuito ajustar as atividades humanas para que não haja a degradação do ecossistema, buscando preservá-lo, por meio de ações conjuntas entre a sociedade e o poder público (NUNES, 2011). 
Vale ressaltar que estas práticas de gestão serão viáveis e eficientes se tivermos como base, clara e objetiva, a educação ambiental, visto que, o ponto de partida encontra-se na conscientização da população e de seus governantes para manter o meio natural em equilíbrio.
O planejamento e a gestão de recursos hídricos podem ser considerados um dos maiores desafios da humanidade. Garantir equidade de acesso à água com qualidade e quantidade suficiente é um requisito básico no combate a muitos dos problemas que ameaçam a vida humana, como a pobreza e a fome.
Do ponto de vista ecológico, a água é de importância fundamental para a sustentabilidade de todos ecossistemas, propiciando o equilíbrio nas relações entre as diversas espécies que os compõem. Embora a sobrevivência dos seres humanos dependa deste recurso, muitos não estão verdadeiramente cientes da situação atual: vivemos uma serie crise mundial da água. A maioria dos problemas não está relacionada a quantidades absolutas, e sim, a maneira como a água é distribuída e como o conhecimento e os recursos associados a ela são disseminados (SELBORNE, 2001).
O Brasil vem acompanhando todo este processo e introduzindo no país estes princípios por meio deleis e decretos. Em sua Constituição Federal de 1988, os recursos hídricos foram definidos como bens da União, Estados e Municípios, sendo que o dever de proteção e combate à poluição, e ainda, o direito à pesquisa e a exploração de recursos hídricos foi atribuído a estas unidades (BRASIL, 1988). 
Em 1997, o Brasil instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, representando um dos maiores avanços do país ao definir a água como um bem público, e ainda, estabelecer que a gestão deste recurso deve ocorrer de forma participativa e descentralizada.
Em janeiro de 2006 foi aprovado o Plano Nacional de Recursos Hídricos, que constitui o primeiro instrumento da política de recursos hídricos do país. Este Plano representa o cumprimento de parte das responsabilidades jurídicas do Brasil perante sua nação, e um importante passo “no estabelecimento das bases para a construção de um novo modelo sustentável de desenvolvimento” referente aos usos da água (BRASIL, 2006).
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
PLANO DE AULA
	CURSO:
	Nível Fundamental
	ANO/SEMESTRE:
	2020/2
	DISCIPLINA:
	Ciências
	FASE: 
	9º ano
	CARGA HORARIA:
	12 h
	TURNO:
	Matutino
	PROFESSOR:
	Ivanisa Thomasi
	
	
1- EMENTA
	Bacia hidrográfica como unidade de planejamento, classificação, ocupação e gestão. Análise ambiental, análise regional e quadro natural. Planejamento ambiental. Integração de dados ambientais. Vulnerabilidade ambiental e indicadores. 
2- OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
	Proporcionar ao aluno o embasamento teórico e pesquisa para a análise ambiental, compreender os cuidados na questão de recursos hídricos como unidade de planejamento, compreendendo os subsistemas atuantes na hidrosfera e possibilitando o conhecimento dos instrumentos legais para gestão dos recursos hídricos.
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
	Compreender as interferências diretas e indiretas nos recursos hídricos e os problemas ambientais como consequência das vulnerabilidades, possibilitando a elaboração de uma análise ambiental;
Conhecer os instrumentos legais para proteção e gestão de recursos hídricos; 
Compreender as temáticas atuantes e suas delimitações na unidade de bacia hidrográfica para elaboração do planejamento ambiental.
3- CONTEUDO PROGRAMATICO
	UNIDADE I
	 Introdução 
Águas e seus compartimentos 
Ciclo hidrológico Infiltração e águas subterrâneas 
Bacia Hidrográfica: classificação de microbacia e sub-bacia, águas superficiais;
Disponibilidade de água no Brasil.
4- METODOLOGIA
	O conteúdo será abordado através de aulas expositivas, questões participativas e exercícios em sala de aula e trabalho aplicado em forma de pesquisa, que será realizado em grupo. 
Materiais utilizados nas aulas: slides em meio digital (aula com data show), textos de livros e artigos publicados em revistas científicas ou não, em anais de eventos.
 Pesquisar e estudar em outros livros, textos e artigos publicados em diversificados meios de noticiário e internet. 
Será exigida uma análise do contexto estudado em grupo, constituindo um trabalho
 aplicado, que deverá ser entregue na forma de um trabalho contendo: Introdução/ 
Justificativa/ Objetivo, Desenvolvimento/ Descrição/ Considerações Finais/ 
Conclusões e Referencial bibliográfico. 
Cada grupo deverá apresentar o trabalho na forma de Power point para o restante da classe.
Não será tolerada a entrega de trabalho fora do prazo, ou seja, somente serão aceitos os 
trabalhos entregues nos dias marcados.
5- BIBLIOGRAFIA
	AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS, A Evolução da Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil. 
Brasília: ANA, 2002.
BAGNO, M. Pesquisa na Escola o que é como se faz. 21 ed. São Paulo: Loyola, 2007.
BRASIL. Agenda 21. Rio de Janeiro: ONU, 1992.
BRASIL. Plano Nacional de Recursos Hídricos: Diretrizes. Brasília: MMA, 2006. 
Plano Nacional de Recursos Hídricos: Síntese executiva. Brasília: MMA, 2006.
BRASIL. Constituição Federal (1988). Brasília: Senado Federal, 1988.
CLARKE, R; KING, J. O Atlas da Água: O mapeamento completo do Recurso Mais Precioso do 
Planeta. São Paulo - SP: Publifolha, 2005. CNRH. Resolução nº 32, de 15 de outubro de 2003.
 Brasília, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
2- DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
3.1 Título da Aula
Recursos Hídricos, a importância desse recurso para a humanidade.
3.2 Tempo Necessário
No decorrer do projeto serão necessárias 05 aulas com tempo estimado de cada aula de 45 minutos, para aplicação do conteúdo.
3.3 Etapa de Ensino
O Plano de Aula destina-se aos alunos do Ensino Fundamental.
3.4 Serie da Etapa de Ensino
O presente Projeto será aplicado para a série do 9º ano do Ensino Fundamental.
3.5 Objetivos da Aula
Proporcionar ao aluno o embasamento teórico para análise ambiental sob a ótica da bacia hidrográfica como unidade de planejamento, compreendendo os subsistemas atuantes na hidrosfera e possibilitando o conhecimento dos instrumentos legais para gestão dos recursos hídricos. Conhecer a disponibilidade hídrica de cada estado brasileiro, buscando nas pesquisas de estudo o entendimento de como cada espaço tem suas peculiaridades na questão hídrica.
3.6 Conteúdo
Ciências: Compreender as interferências diretas e indiretas nos recursos hídricos e os problemas ambientais como consequência das vulnerabilidades, possibilitando a elaboração de uma análise ambiental; Conhecer os instrumentos legais para proteção e gestão de recursos hídricos; Compreender as delimitações na unidade de bacia hidrográfica para elaboração do planejamento ambiental; Analisar a disponibilidade dos recursos em cada continente.
3- REVISÃO DE LITERATURA
As reservas mundiais da água doce correspondem a 2,5% do total de água do mundo, o equivalente a aproximadamente 35 milhões de Km³. Cerca de 70% deste montante encontra-se sob a forma de gelo e quase 30% constitui as reservas subterrâneas. A porcentagem de água que abastece os rios, lagos, correntes e zonas pantanosas representa menos de 1% de toda água doce do planeta (ONU, 2006; WWF, 2006).
A distribuição de água no mundo varia de acordo com os diferentes climas e estruturas fisiográficas, entendidas como estruturas relativas à paisagem natural (solo, vegetação, relevo, entre outros). O continente americano possui a maior parte das reservas mundiais de água doce, totalizando um percentual de 45% destes recursos, seguido pela Ásia, com 28%, Europa com 15,5% e África, com 9% (FAO, 2003).
Dentre estas reservas, existe uma parcela de água doce denominada renovável e outra não renovável. Pode-se definir como recursos hídricos renováveis as águas de superfície e ainda, uma parcela das águas subterrâneas; os recursos não renováveis são constituídos pelos aquíferos profundos, cuja taxa de recarga é insignificante em relação à escala de tempo de vida humana na Terra (FAO, 2003).
Além disso, cabe destacar que o crescimento da população mundial aliado ao aumento do uso de água per capita, devido principalmente ao estilo de vida adotado pela maioria e às variações temporais e espaciais deste recurso, vêm resultando na falta de água para o uso humano e conduzindo o planeta a uma crise mundial da água (ONU, 2003).
A falta de água já é uma realidade em muitas regiões do mundo. Cerca de 500 milhões de pessoas vivem em países com escassez crônica deste recurso e estima-se que por volta do ano 2050, mais de 4 bilhões de pessoas, quase metade da população mundial, sofrerão deste problema. Sabe-se que a carência de água é a principal barreira ao desenvolvimento e uma das razões primordiais que impedem a diminuição da pobreza nos países (CLARKE; KING, 2005).
Em junho de 1992, foi realizada na cidade do Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. A ECO-92, como ficou conhecida popularmente, consolidou o termo desenvolvimento sustentável, marcando a história do Brasil e do mundo.
O capítulo 18 da Agenda 214 foi elaborado inteiramente para a temática da água, apresentando alguns programas para ação no setor.Dentre as áreas sugeridas para estes programas está o Desenvolvimento e o manejo integrado dos recursos hídricos. Segundo o documento, este processo deve considerar aspectos qualitativos e quantitativos, bem como os interesses múltiplos relacionados ao uso da água. Segundo o item 18.9 do capítulo, o manejo integrado deve estar baseado na percepção da água como parte integrante do ecossistema, devendo ser realizado no nível de bacia ou sub-bacia de captação. Além disso, os planos e o manejo dos recursos hídricos devem basear-se nas necessidades e prioridades de cada comunidade, estando inseridos no quadro da política nacional de desenvolvimento econômico.
A Visão Mundial da Água apresenta a ideia de que além de investimentos em infraestrutura, pesquisa e inovação, é preciso uma mudança na maneira como este recurso é gerido. Esta mudança envolve um processo em que a comunidade local assume novas responsabilidades, atuando com poder de decisão em questões relativas aos tipos de usos da água e serviços prestados ao setor.
4- MODELO DIDATICO
O método de ensino utilizado será o modelo de pesquisa.
Durante muito tempo o tema da pesquisa foi tratado como de exclusividade dos estudantes dos cursos superiores, sendo que na Educação Básica, especificamente no Ensino Fundamental, onde se inicia a escolarização, pouca ênfase ou orientações vêm sendo disponibilizadas aos educandos quanto ao encaminhamento dos trabalhos de pesquisa escolar. Muitos são os fatores determinantes dessa visão, mas acredita-se que a formação precária e aligeirada dos professores em suas graduações e a falta de trabalhar com o tema na formação continuada dos mesmos são evidências da desqualificação da pesquisa no Ensino Fundamental.
Marcos Bagno, 2007, enfatiza a importância da pesquisa já nas séries iniciais do Ensino Fundamental, esta deve ser encaminhada de forma organizada, precedida de um projeto que pode ser bem simples, mas que não dispensa a ajuda do professor no sentido de mostrar aos alunos como se faz o trabalho, ou seja, mostrar o caminho a ser seguido. Segundo ele:
Fazer um projeto é lançar ideias para frente, é prever as etapas do trabalho, é definir aonde se quer chegar com ele - assim, durante o trabalho prático, saberemos como agir, que decisões tomar, qual o próximo passo que teremos de dar na direção do objetivo desejado.
Por si só, a atividade de pesquisa não tem função nenhuma. Para que ela atinja seus objetivos, ou seja, se torne produtiva na escola, é necessário que o aluno análise produções já disponíveis sobre o tema e depois elabore suas conclusões pessoais. Desta forma o educando será capaz de argumentar, criticar, avaliar as diversas situações do conhecimento.
Para Paulo Freire (2001), ele afirma que “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”. O educador deve respeitar os saberes dos educandos adquiridos em sua história, estimulando-os a sua superação através do exercício da curiosidade que os instiga à imaginação, observação, questionamentos, elaboração de hipóteses e chega a uma explicação epistemológica. 
Ele destaca que é necessário refletir criticamente sobre a prática educativa para evitar a reprodução alienada, criando possibilidades para o aluno produzir ou construir conhecimentos: “... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ao da sua construção”. O professor deve estimular o ato de pesquisar para que o aluno passe a ser sujeito e não apenas objeto da nossa história (FREIRE, 2001).
4.1 – Primeiro Passo: 
O presente projeto será desenvolvido em uma escola publica com alunos do 9º ano do ensino fundamental, abordando a questão da Educação Ambiental, no contexto dos Recursos Hídricos.
Em primeiro momento os alunos irão fazer pesquisas em livros e internet, sobre a questão “água”, tendo assim mais conhecimento de como é a distribuição da água no Brasil.
4.2 – Segundo Passo:
Após o trabalho de pesquisa, deverá ser formulado grupos, sendo dividido conforme a quantia de estados. Os grupos irão fazer pesquisa de cada região, fazer um trabalho discorrendo sobre os pontos positivos e negativos na questão hídrica, adicionando gravuras ao trabalho, para que assim os outros grupos possam visualizar de forma mais precisa o trabalho dos grupos colegas.
4.3 – Terceiro Passo:
Em último momento cada grupo irá fazer a apresentação do trabalho, sendo apresentado em forma de Power point com data show e contendo no final da apresentação um vídeo ressaltando as belezas hídricas de cada estado.
O trabalho escrito devera ser entregue no dia da apresentação, dentro das normas estabelecidas em sala de aula.
Nesse terceiro passo o professor fara um breve seminário no final da apresentação de todos os grupos, salientado e reforçando sobre o cuidado e proteção com os recursos hídricos, pois estamos falando de um recurso que tem uma disponibilidade que não sendo tradado de forma correta, ficara indisponível para as futuras gerações.
5- CONCLUSÃO
Sabemos que a água é essencial para a sobrevivência dos seres vivos, e que sem ela não haveria vida na Terra, afinal, de acordo com teorias biológicas sobre a origem da vida, os primeiros seres vivos se situavam nos mares primitivos. Hoje ela tem um valor econômico significativo, sendo utilizada em várias atividades humanas. Desta forma, fica evidente que a recuperação e preservação dos recursos hídricos brasileiros requerem o desenvolvimento de um longo e contínuo processo de educação ambiental nas escolas e comunidades locais
Dentro deste contexto, a formação de disseminadores da Educação Ambiental (EA), por meio dela, e da apresentação da situação atual dos ambientes aquáticos, se torna uma importante ferramenta para a conservação desses ambientes. A importância de transportar esses conhecimentos para os discentes faz com que aumente os multiplicadores na educação ambiental, começando assim pela sala de aula, instrumento único para uma educação ambiental precisa, com isso os alunos irão transmitir esse aprendizado para a família e comunidade.
Assim, a formação de disseminadores da educação ambiental, apresentando a situação atual dos ambientes aquáticos , se torna uma importante ferramenta para a conservação desses recursos e para a mudança dos dilemas da sociedade, pois de acordo com o princípio do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Social: “A Educação Ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político, baseado em valores para a transformação social”.
6- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS, A Evolução da Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil. Brasília: ANA, 2002.
BAGNO, M. Pesquisa na Escola o que é como se faz. 21 ed. São Paulo: Loyola, 2007.
BRASIL. Agenda 21. Rio de Janeiro: ONU, 1992.
BRASIL. Plano Nacional de Recursos Hídricos: Diretrizes. Brasília: MMA, 2006. Plano Nacional de Recursos Hídricos: Síntese executiva. Brasília: MMA, 2006.
BRASIL. Constituição Federal (1988). Brasília: Senado Federal, 1988.
CLARKE, R; KING, J. O Atlas da Água: O mapeamento completo do Recurso Mais Precioso do Planeta. São Paulo - SP: Publifolha, 2005. CNRH. Resolução nº 32, de 15 de outubro de 2003. Brasília, 2003.
FAO. International Conferences and Multilateral Agreements related to Water, Food, and Ecosystems. Wageningen, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Water governance for poverty reduction: Key Issues and the UNDP Response to Millenium Development Goals. Nova Iorque, 2004.
SELBORNE, L. A ética do uso da água doce: um levantamento. Brasília: UNESCO, 2001.
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