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1 Revisão MAD I

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Mariana Marques – T29 
 Mecanismos de Agressão e Defesa 
REVISÃO 
IMUNIDADE INATA 
 É ativada após danos causados nas barreiras 
naturais evitando a entrada de microorganismos 
agressores, células imune reconhecem essa 
agressão e dão início a resposta imunológica. É 
rápida e inespecífica. 
 Mecânicas: principalmente pele, mucosas 
 Químicas: substancias (enzimas, secreções) 
presentes nas barreiras impedindo a entrada do 
agressor 
 Microbiológicas: bactérias comensais 
(principalmente pele, mucosa, pulmão, flora 
intestinal) 
 
 Células: monócitos, macrófago, célula dendríticas, 
neutrófilos, eosinófilos, basófilo, mastócito e células 
NK. 
 Células que possuem funções fagocíticas: monócitos (precursores de fagócitos), macrófago, célula 
dendríticas, neutrófilos 
 Células que possuem função de vasodilatação: mastócito, basófilo, eosinófilo (todos os granulócitos, 
pois possuem grânulos de histamina) 
 Célula de função citotóxica: NK (induz outra célula infectada por vírus ou tumoral à morrer) 
 
FAGOCITOSE 
 Os fagócitos reconhecem os PAMPs dos agentes agressores através do receptor PRRs presentes em 
sua membrana, dando início ao processo inflamatório, que com a ajuda de outras células irá gerar a 
resposta inflamatória. 
 Dentro do fagócito há o fagossomo (onde o agressor ficará após a fagocitose) e após unir-se aos 
lisossomos presentes em seu interior, é digerida e eliminada (apresentação de antígeno) 
 
CITOCINAS 
 Conceito: são proteinas que medeiam vários processos (ativação, inibição, diferenciação e crescimento 
de células), são produzidas por linfócitos, macrófagos e monócitos, também participam da ativação de 
leucócitos. 
 Pro-inflamatórias: IL-1, IL-6, TNF-α 
 Anti-inflamatórias: IL-10, TGF-β, IL-4 
- Observação - 
A inflamação inicia-se com a resposta imune inata e pode ou não levar à ativação da resposta imune 
adaptativa e tem como principais objetivos eliminar o agente infeccioso e gerar o reparo tecidual. 
- Sinais flogísticos: calor, rubor, tumor, dor e perda de função 
Quanto ↑ dano, ↑ reparo e ↑ perda de função 
 
Mariana Marques – T29 
 Reparo tecidual: capacidade que o organismo possui de reparar danos recorrentes de agentes tóxicos 
ou processos inflamatórios 
 Processo: Formação de novos vasos sanguíneos, migração e proliferação de fibroblastos, 
macrófagos (M2), deposição de MEC (formação de cicatriz) e maturação e reorganização do tecido 
fibroso (remodelação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMUNIDADE ADAPTATIVA 
 Ocorre após a apresentação de antígeno, servindo para realizar a formação de células de memória, 
para caso uma nova infecção com o mesmo agente ocorra, a resposta seja mais ágil e não gere uma 
lesão (não causa sintomas). Resposta lenta e específica. 
 Células: macrófagos, células dendríticas, linfócitos T e B 
 Apresentação antigênica: 
 MHC- I: presente em todas as células nucleadas: LT CD8+ 
 MHC- II: presente nos macrófagos, células dendríticas e linfócitos B: LT CD4+ 
 
TIPOS DE IMUNIDADE INATA 
 Resposta Humoral: produz anticorpos (linfócitos B ativados – plasmócitos: com função de produzir os 
anticorpos, realizar a apresentação de antígeno proteicos exógenos e antígenos solúveis e de origem 
não proteica) 
 Resposta Celular: é mediada por células e não produz anticorpos (linfócitos T citotóxico e auxiliar 
defendem o organismo contra infecções de microorganismos intracelulares) 
 
 Ativação do linfócito: 
 Linfócito TCD4 (linfócitos T 
auxiliares): é ativado por 
células apresentadoras de 
antígeno. Interagem com o 
MHC de classe II. Estão em 
órgãos linfóides 
secundários. 
 Linfócito TCD8 (linfócitos T 
citotóxicos): é ativado por 
qualquer célula infectada 
por vírus ou tumor. 
Interagem com o MHC de 
classe I. 
Mariana Marques – T29 
 
 
 Anticorpos ou imunoglobulinas: 
possuem função de reconhecer, 
neutralizar e marcar antígenos para que 
sejam eliminados ou fagocitados. 
 
 
 
TÉCNICAS DE COLORAÇÃO BACTERIANA 
 Coloração de Gram: permite identificação da morfologia bacteriana destacando aspectos tintoriais. 
 Gram negativas: rosa (parede de peptídeoglicano grossa) 
 Gram positivas: roxa (parede de peptídeoglicano fina) 
 
 Coloração de Ziehl-Neelsen (coloração de BAARR) 
 Coloração diferencial devido às diferenças químicas da parede celular (essas bactérias não colorem 
com a coloração de gram – exemplo: bactéria causadora da tuberculose) 
 
 Cultura bacteriana: utiliza-se o ágar, no qual acrescenta-se nutrientes que “chamam atenção” da 
bactéria para induzir o crescimento e a reprodução dos microorganismos. 
 Sangue: ágar sangue (verificação de hemólise causada pelos microorganismos) 
 Chocolate: ágar chocolate (sangue hemolisado, liberando nutrientes fundamentais para o 
crescimento dos microorganismos) 
 
 Antibiograma: exame laboratorial para a testagem de diferentes antibióticos, testando assim, a 
sensibilidade de determinada bactéria isolada para esses antibióticos, dessa forma, é possível descobrir 
para quais antibióticos a bactéria é resistente e quais serão eficazes para a cura do paciente.

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