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Herpes Vírus Humano

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Mariana Marques – T29 
Herpes Vírus Humanos 
--------------------------------------------------------------------------------- 
 INTRODUÇÃO 
 Doença infecciosa de mais fácil transmissão no mundo 
 Acomete frequentemente o sistema nervoso central 
 EBV e HHV-8: associados à cânceres humanos 
 Pode provocar manifestações graves, em neonatos e imunocomprometidos 
 Características que codificam um vírus: 
 Intracelulares obrigatórios, podem possuir proteinas ancoradas no 
envelope para que possuem DNA ou RNA como material genético 
 Não possuem metabolismo próprio (utilizam células para realizar a metabolização) 
 Induzem à resposta citotóxica, mediada por linfócitos CD8+ e a produção de anticorpos 
 
CARACTERÍSTICAS DO HERPES VÍRUS HUMANOS 
 Vírus da família Herpesviridae 
 Importante grupo de grandes vírus envelopados de ácido desoxirribonucleico (DNA) 
 Características em comum: morfologia da partícula viral, modo básico de replicação e capacidade de 
estabelecer infecções latentes e recorrentes 
 A imunidade mediada por células é importante no desenvolvimento de sintomas e no controle das 
infecções por esses vírus 
 Codificam proteínas e enzimas que facilitam a replicação e a interação do vírus com o hospedeiro 
 Alguns vírus dessa família, como Epstein-Barr (EBV) e o herpes-vírus humano 8 (HHV-8) estão 
associados a cânceres humanos 
 Infectam diferentes e variados tipos de células 
 Apresentam rápido crescimento em cultivo celular 
 Possuem a capacidade de se manter latente nas células de seus hospedeiros por tempo indeterminado 
 Quando é reativado, origina lesões localizadas no próprio sítio da infecção primária inicial ou próximas 
 
ESTRUTURA 
 Vírus grandes, envelopados ou não 
 Genoma de DNA linear de fita dupla 
 Envolto por capsídeo icosadeltaédrico 
 Codificam várias glicoproteínas para 
adesão (adsorção) e fusão viral, e para 
escapar do sistema imune 
 No tegumento (espaço entre envelope 
e capsídeo) e no capsídeo estão 
proteínas e enzimas virais que auxiliam 
na replicação (facilitam a expressão 
gênica do vírus) 
 Codificam DNA polimerase 
 São sensíveis aos ácidos, aos solventes, 
detergentes e ao ressecamento 
Mariana Marques – T29 
REPLICAÇÃO 
 A replicação e montagem do capsídeo ocorrem no núcleo e inicia-se pela integração de glicoproteínas 
virais com os receptores de superfície celular 
 O vírus faz a fusão de seu envelope com a membrana, liberando o nucleosídeo no citoplasma 
 Enzimas e fatores de transcrição são carreados para dentro da célula no tegumento do vírion 
 O nucleocapsídeo liga-se à membrana nuclear e o genoma é liberado no núcleo, onde será transcrito e 
replicado 
 A transcrição do genoma e a síntese proteica viral ocorre em três fases: 
 Proteínas precoces imediatas: proteínas importantes que realizam a regulação da transcrição 
gênica e o controle da célula 
 Proteínas precoces: são fatores de transcrição e enzimas, incluindo a DNA polimerase 3 
 Proteínas tardias: são proteínas estruturais geradas após o início da replicação do genoma 
Obs: O sistema imunológico pode inibir a produção das proteínas tardias 
 O genoma viral é transcrito pela polimerase do ácido ribonucleico (RNA) DNA-dependente e é regulado 
pelos fatores nucleares celulares e codificados pelo vírus 
 Os procapsídeos vazios juntam-se no núcleo, são preenchidas com DNA, deslocam-se para o retículo 
endoplasmático, adquirem proteínas associadas ao tegumento e, em seguida, a um envelope na 
membrana de Golgi, e abandonam a célula por exocitose ou por lise da célula 
 Durante a replicação, os herpes-vírus rompem os processos celulares, degradam o DNA celular, 
incluindo o DNA mitocondrial, e alteram o citoesqueleto das células 
 
MECANISMO DE EVASÃO 
 Impede que o MHC-1 apresente as proteínas virais na membrana da célula, fazendo com que o sistema 
imune não consiga reconhecer as células infectadas pelo vírus 
 Impede que proteínas sejam apresentadas via MHC de classe 1 
 Herpes Vírus não permite que a molécula TAP seja degradada, não havendo assim, a apresentação de 
partícula viral ao MHC-1 
Mariana Marques – T29 
HERPES VÍRUS HUMANO TIPO 1 E TIPO 2 (HSV-1 e HSV-2) 
CARACTERÍSTICAS: 
 Os dois tipos de vírus do herpes simples, HSV-1 e HSV-2, compartilham muitas características, incluindo 
a homologia de DNA, determinantes antigênicos, tropismo tecidual e sinais clínicos 
 Possui genoma grande que codifica cerca de 80 proteínas (metade usada na replicação e o restante 
objetivam facilitar a interação do HSV com diferentes células do hospedeiro e com a resposta imune 
 O HSV codifica cerca de 10 glicoproteínas que atuam como proteínas de adesão viral, proteínas de 
fusão, proteínas estruturais, proteínas de evasão imune 
 A porção Fc da imunoglobulina IgG se liga as proteinas de adesão viral, camuflando o vírus e as células 
infectadas, reduzindo assim, a eficácia antiviral dos anticorpos 
 Célula-alvo ou principais portas de entrada do vírus: células mucoepiteliais 
 
TRANSMISSÃO: 
 Principalmente sexual (IST de maior ocorrência) 
 A transmissão também se dá pelo contato direto com lesões ou fômites 
 O HSV-1 é geralmente transmitido por via oral e o HSV-2, por via sexual 
 
PATOGÊNESE: 
 Ambos os vírus inicialmente infectam e se replicam em células mucoepiteliais, causam doença no local 
de infecção e então estabelecem uma infecção latente do neurônio que inerva a área 
 Causam infecções líticas na maioria das células e latência em neurônios 
 Podem atingir de forma primária os neurônios dos gânglios sensoriais dorsais, cérebro ou meninges 
 O HSV-1 e o HSV-2 diferem nas 
características de crescimento e 
antigenicidade, e o HSV-2 tem potencial 
maior para causar viremia, com sintomas 
sistêmicos semelhantes aos da gripe 
 Ocorrem alterações visíveis na estrutura 
nuclear e na marginação da cromatina, e 
são produzidos corpos de inclusão 
intranucleares acidofílicos tipo Cowdry A 
 
 O HSV inicia a infecção através de membranas mucosas ou rupturas na pele 
 As células T CD8 e o IFN-γ são importantes para manter o HSV em latência 
 Reativação: o vírus retorna ao local inicial de infecção, produzindo infecção inaparente ou lesões 
 Essa reativação pode ser ativada por diversos estímulos (estresse, trauma, febre, raios UV, febre, 
exposição à temperatura fria, escoriações cutâneas ou mucosas) 
 
 Manifestações Clinicas: 
 Desenvolvimento de uma ou mais vesículas pequenas e cheias de 
líquido (contém vírions infecciosos), que formam elevações na pele ou nas 
membranas mucosas corporais 
 As vesículas se rompem, formando úlceras dolorosas, precedidas de 
ardência, prurido e dor 
 Herpes simples tipo 1: geralmente afetam regiões como lábios, boca, 
região intraoral, nariz e olhos 
 Herpes simples tipo 2: principalmente encontradas nas áreas genitais 
 Pode ocorrer superposição entre os dois tipos de infecção 
Mariana Marques – T29 
FASES: 
 Primo-infecção: varia de subclínica a grave, 
provoca latência em gânglios de nervos 
cranianos e medula 
 Latência: refere-se ao alojamento do vírus nos 
gânglios sensitivos podendo, a qualquer 
momento, originar reativações com diferentes 
manifestações clínicas, ou ainda permanecer 
em estágio assintomático, contribuindo 
contudo para a sua propagação 
 Reativação: permite a infecção de novos 
hospedeiros e o indivíduo infectado mantém-
se com uma reserva de infecção para toda a 
vida 
Epidemiologia: A infecção inicial por HSV-2 ocorre 
mais tarde na vida do que a infecção por HSV-1 e 
correlaciona-se com aumento da atividade sexual 
 
DIAGNÓSTICO: 
 Através da análise direta de uma amostra clínica: 
esfregaço de Tzanck (raspagem da base da lesão), 
exame de Papanicolau ou em amostra de biópsia 
 Sorologia: "são úteis apenas para o diagnóstico 
de infecção primária por HSV e para estudos 
epidemiológicos 
 
HERPES VÍRUS HUMANO TIPO 3 (HHV-3)– VARICELA-ZOSTER-VZV 
CARACTERÍSTICAS: 
 O vírus causa catapora (varicela) e, na recorrência, herpes-zoster 
 O VZV compartilha muitas características com o HSV, incluindo: 
 A capacidade de estabelecer infecção latente em neurônios e doença recorrente, a importância da 
imunidade celular no controle e na prevenção da doença grave e as lesões bolhosas 
 Codifica uma timidina quinase e é suscetível aos mesmos fármacos antivirais 
 Se dissemina predominantemente pela via respiratória e, após a replicação local do vírus no trato 
respiratório por viremia, ocorre a formação de lesões cutâneas em todo o corpo 
 Incubação: 14 a 16 dias 
 Complicações: infecções bacterianas secundárias 
 É uma infecção altamente contagiosa 
 
TRANSMISSÃO: 
 Ocorre através de contato direto, secreções respiratórias, contato com as lesões e fômites 
Mariana Marques – T29 
PATOGÊNESE: 
 O vírus é adquirido por inalação, e a infecção 
primária se inicia nas amígdalas e na mucosa 
do trato respiratório 
 O vírus progride, através da corrente 
sanguínea e do sistema linfático, para as 
células do sistema reticuloendotelial 
 A viremia secundária ocorre disseminando o 
vírus por todo o corpo e para a pele 
 O vírus infecta células T que migram para a 
pele e transferem o vírus para as células 
epiteliais cutâneas 
 Em crianças é benigna e auto limitada, 
enquanto em adolescentes e adultos é mais 
exuberante 
 
 
 
 Manifestações Clínicas: 
 Consistem em: exantema maculopapular, lesões 
vesiculares, pústulas, crostas, febre e prurido 
 
 
HERPES-ZOSTER: 
 Resultante da reativação do vírus latente da varicela zoster em 
indivíduos parcialmente imunizados após infecção prévia 
 A infecção resultante da reativação envolve os pontos de alojamento do 
vírus latente (gânglios sensitivos) e suas áreas de inervação 
 A manifestação consiste em erupção vesiculosa, em área bem definida, 
acompanhando o trajeto do nervo infectado 
 Afeta, preferencialmente, indivíduos idosos ou imunocomprometidos, 
podendo gerar complicações graves como lesões hemorrágicas, 
pneumonias e encefalites 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mariana Marques – T29 
HERPES VÍRUS HUMANO TIPO 4 (HHV-4) – EPSTEIN-BARR-EBV 
CARACTERÍSTICAS: 
 Causada pelo vírus Epstein-Barr 
 Possui 10 genes transformantes, um gene codifica 
proteína latente de membrana (LMP), só expresso em 
células transformadas 
 LMP ativa fatores de transcrição e interage com 
moléculas celulares de sinalização, podendo ter papel 
importante na oncogênese associada ao EBV 
 Transforma morfologicamente linfócitos B e células 
epiteliais, além de prevenir a apoptose mediada pela p53 
 Induz a expressão de bcl-2, oncogene que promove a 
sobrevivência celular 
 
 O EBV é o principal parasita de linfócitos B, e as doenças que causa refletem esta associação 
 Causa mononucleose infecciosa positiva para anticorpos heterófilos e estimula o crescimento e 
imortaliza células B em cultura celular 
 Popularmente chamada de “Doença do Beijo” 
 Incubação: de 30 a 45 dias e a capacidade de infectividade pode durar 1 ano ou mais 
 As glicoproteínas gp350/gp220 se ligam a CD21/MHCII 
 
TRANSMISSÃO: 
 Ocorre através da saliva, contato oral próximo ou compartilhamento de itens (escova de dente e copos) 
 
PATOGÊNESE: 
 As doenças pelo vírus Epstein-Barr resultam da resposta 
imune hiperativa ou da falta de um controle imunológico 
 A infecção de células B e epiteliais pela orofaringe 
promove liberação do vírus na saliva, estabelecendo uma 
viremia para disseminar o vírus para outras células B em 
tecidos linfáticos e no sangue 
 O papel dos anticorpos é limitado 
 
 Manifestações Clínicas: 
 Principais: linfocitose, inchaço de órgãos linfóides 
(linfonodos, baço e fígado), febre alta, tosse, faringo-
amgdalite exsudativa, adenopatias cervical/generalizada 
 Pode haver inflamação de garganta e fadiga 
 Crianças apresentam resposta imunológica menos 
ativa, possuindo doença mais branda 
 Pode causar doença cíclica recorrente 
DIAGNÓSTICO: 
 Diagnosticada com base nos sintomas, no achado de linfócitos 
atípicos e na presença de linfocitose, anticorpos heterófilos, 
anticorpos contra antígenos e DNA viral 
 A análise por PCR são usadas para detectar e acompanhar o 
curso da infecção 
Mariana Marques – T29 
HERPES VÍRUS HUMANO TIPO 5 (HHV-5) – CITOMEGALOVÍRUS 
CARACTERÍSTICAS: 
 É a causa viral mais comum de anomalias congênitas 
 Normalmente causa doença branda ou assintomática em crianças e adultos 
 O tegumento viral contém RNAm 
 É importante pois age como patógeno oportunista em pacientes imunocomprometidos, gerando: 
 Lesões ulceradas e dolorosas na boca, garganta, faringe, esôfago, estômago, intestino e delgado 
 Coriorretinite, podendo levar a cegueira; calcificações intracranianas 
 O único reservatório deste vírus para a transmissão é o próprio homem 
 A infecção primária pode ocorrer no período pré-natal, perinatal ou pós-natal 
 CMV pode permanecer latente no interior de vários órgãos e serem reativados em decorrência de 
depressão da imunidade celular, em situações como a gravidez e doenças como a AIDS, ou quando do 
uso de drogas imunossupressoras 
 
TRANSMISSÃO: 
 Ocorre através das vias respiratórias (secreções respiratórias, saliva), sanguíneas (transplantes de 
órgãos, transfusões), líquidos corporais (urina, secreção de colo uterino, sêmen, lágrimas) e vertical 
(colostro e leite materno) 
 
PATOGÊNESE: 
 É um excelente parasita e estabelece rapidamente infecções persistentes e latentes 
 Altamente associado à células, sendo disseminado pelo corpo dentro de células infectadas, 
principalmente linfócitos e leucócitos 
 O vírus é reativado por imunossupressão (corticoesteroides, infecção por HIV) e possivelmente por 
estimulação alogênica (resposta do hospedeiro contra células transfundidas ou transportadas) 
 Estabelece latência em células T, macrófagos e outras 
 O papel dos anticorpos é limitado 
 Geralmente gera infecção subclínica 
 
 Grupos de risco: bebês (mães com 
soroconversão durante a gravidez – risco de 
defeitos congênitos), pessoas sexualmente 
ativas, receptores de sangue e órgãos, 
queimados e imunocomprometidos 
 
 Manifestações Clínicas: 
 Pode ser assintomática ou causar 
sintomas nervosos (polineurite, mielite), 
linfáticos (síndrome de mononucleose, 
síndrome pós-transfusão) e em 
neonatos pode causar surdez, 
calcificação intracerebral, microcefalia e 
retardo mental 
 
DIAGNÓSTICO: 
 Através da histologia (células citomegálicas com corpo intranuclear basofílico), da detecção de 
genomas em antígenos (por imunofluorescência, ELISA, PCR e biópsias), de cultura ou de sorologia 
Mariana Marques – T29 
HERPES VÍRUS HUMANO TIPO 6 (HHV-6) 
CARACTERÍSTICAS: 
 Há duas variantes (HHV-6A e HHV-6B) 
 É linfotrópico (afeta as células de 
defesa do organismo) e ubíquo 
(capacidade de estar em todos os 
lugares ao mesmo tempo) 
 Em crianças causo o exantema súbito 
(roséola infantil) 
 Em adultos causa síndrome 
mononucleose like, linfadenopatia 
persistente, hepatite fulminante, 
desordens autoimunes, esclerose 
múltipla, infecção generalizada 
 
TRANSMISSÃO: 
 Através da saliva 
 
PATOGÊNESE: 
 Ocorre muito cedo na vida 
 O vírus se replica na glândula salivar 
 O HHV-6 infecta principalmente linfócitos (células T CD4) e estabelece infecção latente em células T e 
monócitos, multiplicando-se através delas 
 As células nas quais o vírus se replica apresentam-se aumentadas e refratárias 
 O vírus é ativado em pacientes com AIDS ou outros transtornos linfoproliferativos e imunossupressores, 
causando doença oportunista 
 
 Manifestações Clínicas: 
 É caracterizado por início rápido 
 Sintomas: febre alta (poucos dias), exantema no corpo ou na face (se dissemina em 24-48 horas) 
 Geralmente é benigno 
 
 
 
HERPES VÍRUS HUMANO TIPO 7 (HHV-7) 
CARACTERÍSTICAS: 
 Causa infecção produtiva em linfócitos T CD4+ 
 Não estáainda bem claro o envolvimento do HHV-7 em qualquer doença humana 
 Também causa exantema súbito (assim como o HHV-6) 
 
Mariana Marques – T29 
HERPES VÍRUS HUMANO TIPO 8 (HHV-8) - KSHV 
CARACTERÍSTICAS: 
 Oncovírus 
 HHV-8 codifica diversas proteínas que se assemelham a proteinas humanas e promovem crescimento 
 Associado ao sarcoma de Kaposi: lesão múltiplas, podem aparecer na forma de manchas ou nódulos 
 As lesões podem ser superficiais (epiderme) ou profundas (vísceras) 
 Indivíduos infectados produzem anticorpos detectáveis no sangue 
 12 genótipos 
 Presentes nas células endoteliais e fusiformes em todas as formas do sarcoma de Kaposi, podendo ficar 
latente em linfócitos B 
 
TRANSMISSÃO: 
 Principalmente pela via sexual, podendo ser disseminado por outros meios 
 
PATOGÊNESE: 
 Formas da doença 
 Clássico: comum em idosos, 
indolente, sem comprometimento 
visceral 
 Endêmico: comum em crianças e 
jovens do sexo masculino, sistêmica 
e com rápida evolução 
 Iatrogênico: corticoide – induzido e 
pós transplante 
 HIV/AIDS – associado 
 
DIAGNÓSTICO: 
 DNA do vírus também é detectável no sangue 
 Em biópsia das lesões também é realizada pesquisa do DNA viral

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