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RESUMOS T A B E L A DO S AMOSTRAS 2 Direito Constitucional.............................................................................. 3 Desapropriação x Requisição Administrativa ..............................................................................5 Direitos Sociais.............................................................................................................................................. 6 Direitos Humanos ...................................................................................... 7 Direito Administrativo ............................................................................ 8 Conceito de Administração Pública .................................................................................................. 8 Atividades Administrativas .................................................................................................................. 9 LEI 8.112/90 - Estágio Probatório ........................................................................................................11 Direito Penal ............................................................................................... 12 Classificação das Normas Penais- Segundo Ney Moura Telles ............................................ 12 Teoria do Crime ...........................................................................................................................................13 Crimes ............................................................................................................................................................... 17 Direito Processual Penal ....................................................................... 19 Informática ................................................................................................. 22 Redes de Computadores e Comunicação ...................................................................................... 22 Raciocínio Lógico ..................................................................................... 25 Legislações Extravagantes .................................................................. 27 Lei Antitortura ............................................................................................................................................ 27 Português .................................................................................................... 28 Regência ........................................................................................................................................................28 Contabilidade............................................................................................ 33 Conceitos, Objetivos e Finalidades da Contabilidade ........................................................... 33 3 DIREITO CONSTITUCIONAL MANDADOS DE CRIMINALIZAÇÃO Racismo Ação de Grupos Armados contra a ordem Constitucional e o Estado de Direito Tráfico Ilícito de Entorpecentes Terrorismo Tortura Hediondos Imprescritível SIM SIM - - - - Inafiançável (TODOS) SIM SIM SIM SIM SIM SIM Vedação de Graça ou Indulto - - SIM SIM SIM SIM São Mandados de Criminalização: assuntos sobre as quais o legislador ordinário não tem a faculdade de legislar, mas a obrigatoriedade de tratar, protegendo determinados bens ou interesses de forma adequada e, dentro do possível, integral". 4 Extradição: entrega de um criminoso para ser julgado em outro país LI- Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. ATIVA: quando o Brasil REQUER. PASSIVA: quando o Brasil é o REQUERIDO. Brasileiro NATO Nunca será extraditado: caso o brasileiro nato perca sua nacionalidade pela aquisição voluntária de outra nacionalidade, ele estará sujeito à extradição. Brasileiro Naturalizado Poderá ser extraditado: CRIME COMUMANTES da naturalização TRÁFICO de DROGASA QUALQUER TEMPO Vedação LII- não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião Jurisprudência STF: não há incompatibilidade absoluta entre o instituto do asilo político e da extradição passiva Fundamento Tratado de extradição OU Promessa de reciprocidade. 5 DESAPROPRIAÇÃO X REQUISIÇÃO ADMINISTRATI VA Dica: as provas costumam misturar os requisitos desses dois institutos! Desapropriação Requisito s Lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por: 1. Necessidade pública 2. Utilidade pública 3. Interesse social Indeniza ção Indenização PRÉVIA e EM DINHEIRO, ressalvados os casos previstos nessa constituição. Exceções: a) Desapropriação para fins de reforma agrária: Dar-se-á mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. b) Desapropriação de imóvel urbano não-edificado que não cumpriu sua função social: indenização se dará mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos. c) Desapropriação confiscatória: SEM INDENIZAÇÃO, onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou exploração de trabalho escravo. Requisição Administrativa Conceito No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. Requisitos Iminente Perigo Público Indenização SE HOUVER DANO, logo a indenização é ulterior. Limites Inconstitucional a pretensão da União de requisitar Hospitais Públicos. STF: não é possível, devido ao modelo federativo, que um ente político requisite administrativamente bens, serviços e pessoal do outro. 6 DIREITOS SOCIAIS EDU MORA LÁ, SAÚ TRABALHA ALÍ, ASSIS PRO SEG TRANSPORTANDO PREV.- ART. 6º EDU - EDUCAÇÃO MORA - MORADIA LÁ - LAZER SAÚ - SAÚDE TRABALHA - TRABALHO ALÍ - ALIMENTAÇÃO ASSIS - ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS PRO - PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA SEG - SEGURANÇA TRANSPORTANDO - TRANSPORTE PREV - PREVIDÊNCIA SOCIAL Seguridade Social: Previdência Saúde Assistência Caput do art. 6º é considerado norma de EFICÁCIA LIMITADA, de índole PROGRAMÁTICA: a concretização desses direitos depende de políticas públicas do Estado e de outras regulamentações. Princípios Cláusula Reserva do Possível Cláusula do Financeiramente possível. O estado para concretizar direitos sociais sofre uma limitação financeira. Mínimo Existencial Proteção social mínima que o Estado TEM que garantir. Limita a Reserva do Possível Vedação ao Retrocesso A proteção social deve melhorar ao longo do tempo e não retroagir. STF: O JUDICIÁRIO pode determinar que órgãos inadimplentes efetivem políticas públicas. 1. Obras ou reformas emergenciais em Presídios; 2. Direito de acesso a medicamentos; 3. Obrigar a Administração Pública a manter uma quantidade mínima de medicamentos em estoque. Jurisprudência: Na condição de direitos fundamentais, os direitos sociais são autoaplicáveis e suscetíveis de defesa mediante ajuizamento de MANDADO DE INJUNÇÃO sempre que a omissão do poder público inviabilize seu exercício. 7 DIREITOS HUMANOS Afirmação Histórica dos Direitos Humanos 1ª Dimensão 2ª Dimensão 3ª Dimensão 4ª Dimensão 5ª Dimensão Direitos de LIBERDADE: Civis Políticos Impõe uma ABSTENSÃO Estatal. Caráter NEGATIVO: limitações legais à atuação do Estado. Transição do Estado Absolutista, para o Estado de Direito. Direitos relacionados à IGUALDADE: Sociais Econômicos Culturais Direitos PRESTACIONAIS.Caráter POSITIVO: o estado deve prestar, apenas se abster não é suficiente São direitos de SOLIDARIEDADE (Fraternidade): Direitos Transindividuais: Direitos Difusos. Ex.: meio ambiente Direitos Coletivos: Direitos do Consumidor Direitos relacionados à: Pesquisas biogenéticas Bioética Pluralism o político Direito à PAZ 1688- Revolução Gloriosa, Inglaterra 1776- Independência dos EUA 1789- Revolução Francesa 1910- Revolução Mexicana. 1917- Revolução Russa, que culminou com o comunismo na URSS Final da 2ª Guerra Mundial São direitos reconhecidos ao homem pela mera condição humana. Proteção se destina à COLETIVIDADE Lei de Biosseguran ça (marco jurídico) Atentado de 11 de setembro O Contrato Social- Jacques Rosseu Segundo Tratado sobre o Governo- Jhon Locke 1891- Encíclica Rerum Novarum, Papa Leal XII (advertiu sobre as condições precárias de emprego) 1848- Manifesto do Partido Comunista, Karl Marx 1948- Declaração Universal dos Direitos Humanos 1787- Constituição dos EUA 1789- Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão 1917- Constituição Mexicana- primeiro texto constitucional a proclamar direitos sociais. 1919- onstituição de Weimar, Alemanha 8 DIREITO ADMINISTRATIVO CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SENTIDO AMPLO SUBJETIVO (quem?) = ÓRGÃOS governamentais ÓRGÃOS administrativos OBJETIVO (o quê?) = FUNÇÃO política ou de governo FUNÇÃO administrativa SENTIDO ESTRITO SUBJETIVO (quem?) = ÓRGÃOS administrativos: ÓRGÃOS públicos, Agentes, Pessoas Jurídicas OBJETIVO (o quê?) = FUNÇÃO administrativa: 1) Polícia Administrativa 2) Serviços Públicos 3) Fomento 4) Intervenção SENTIDO FORMAL, SUBJETIVO, ORGÂNICO Subjetivo, vem de Sujeito. Orgânico, lembra órgão. São: Agentes públicos Órgãos da Administração Direta e Indireta Pessoas Jurídicas Aos quais é atribuído o exercício da função administrativa. SENTIDO MATERIAL, OBJETIVO, FUNCIONAL Se refere à ATIVIDADE na função administrativa: 1) Polícia Administrativa 2) Serviços Públicos 3) Fomento 4) Intervenção Di Pietro: Administração Pública em sentido material é a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurídico total ou parcialmente público, para a consecução dos interesses coletivos. 9 Administração Pública-RESUMO Sentido Amplo Sentido estrito Subjetivo, formal ou orgânico Órgãos governamentais e Órgãos administrativos Órgãos administrativos. Objetivo, material ou funcional Função política (de governo) Função Administrativa Função Administrativa. ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS Atividades administrativas FOMENTO POLÍCIA ADMINISTRATIVA (poder de polícia) SERVIÇO PÚBLICO INTERVENÇÃO ADMINISTRATIVA Atividade administrativa de incentivo à iniciativa privada de interesse ou utilidade pública. Ex.: favores fiscais, financiamentos sob condições especiais, repasses de recursos, etc. Atividade pela qual a Administração impõe restrições, limitações ou condicionamentos ao exercício das atividades privadas em prol do interesse coletivo. Ex.: Expedição de licenças, sanções, fiscalização, autorizações, etc. Toda atividade concreta e imediata que a administração pública executa, direta ou indiretamente, para satisfazer as necessidades coletivas, com regime jurídico predominantemente público. Ex.: prestação de serviços de telecomunicação ou energia elétrica. Em sentido amplo, a intervenção compreende 3 espécies de atividades: 1.Regulamentação e a fiscalização da atividade econômica de natureza privada; 2.A atuação direta do Estado no domínio econômico (intervenção direta), o que ocorre normalmente por meio de empresas estatais. 3.As atividades de intervenção na propriedade privada, mediante atos concretos incidentes sobre destinatários específicos (desapropriação, servidão administrativa, tombamento, ocupação temporária, etc). 10 Atividades-meio e Atividades-fim da Administração Atividades finalísticas (atividades- fim) Atividades-meio Podemos que a função administrativa compreende as 4 atividades finalísticas: 1) Fomento 2) Polícia administrativa 3) Serviços Púbicos 4) Intervenção Administrativa Já as atividades-meio, são aquelas atividades acessórias que permitem que as atividades-fim sejam realizadas: Composição, manutenção e o aparelhamento de material e humano; Edição de atos normativos; Decisões administrativas que solucionem conflitos, sem força de Definitividade. 11 LEI 8.112/90 - ESTÁGIO PROBATÓRIO Prazo Previsão na Constituição Federal: 3 anos. LEI 8.112: 24 meses (2 anos) (inconstitucional) Inabilitação em Estágio Probatório Será EXONERADO. Se estável em OUTRO CARGOserá Reconduzido. Fatores R.A.P.I.D Responsabilidade Assiduidade Produtividade Iniciativa (capacidade de iniciativa) Disciplina Poderá exercer O servidor em estágio probatório poderá exercer cargos em comissão ou função de confiança nos seguintes casos: a) No órgão ou entidade de lotação: quaisquer cargos ou funções b) Em outro órgão ou entidade (CEDIDO): 1. Cargo de natureza ESPECIAL 2. Cargo em Comissão DAS (direção e assessoramento superior) 4, 5, 6 ou equivalentes. Licenças/Afastamentos no Período de Estágio probatório VEDADO NO ESTÁGIO PROBATÓRIO = MA-TRA-CA + PÓS Pode, MAS SUSPENDE ESTÁGIO PROBATÓRIO = DO-CO-POL + IN-FOR PODE EM ESTÁGIO PROBATÓRIO = MESADAS Mandato CLASSISTA Tratar de Interesses Particulares -Capacitação -Afastamento para Participação em Programa de Pós- Graduação -Licença por Doença em Pessoa da Família -Licença por Afastamento do Cônjuge -Licença para Atividade Política -Afastamento para Servir em Organismo Internacional -Afastamento para Participar de curso de Formação Mandato eletivo Estudo exterior Serviço militar Atividade política Doença Afastamento cônjuge Servir em organismo internacional 12 DIREITO PENAL CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS PENAIS- SEGUNDO NEY MOURA TELLES Incriminadoras Possui característica PROIBITIVA (crimes comissivos) ou MANDAMENTAL (crimes omissivos). Não Incriminadoras Estabelecem regras gerais de interpretação e de aplicação das normas penais. A função é delimitar o alcance da norma. a) Permissivas justificantes (artigo 23 do Código Penal): autorizam uma conduta proibida. EXCLUDENTES DE ILICITUDE. Ex.: Legítima Defesa. b) Permissivas Exculpantes (artigos 20, 22, 26, 27, 28 do Código Penal): autorizam uma conduta proibida. EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE. c) Permissivas Explicativas/Complementares (artigo 24 e 25 do Código Penal): esclarecem, limitam ou complementam as normas penais incriminadoras dispostas na Parte Especial. Ex.: norma que explica o conceito de Funcionário Público. 13 TEORIA DO CRIME Disposições preliminares Conceito de Infração Penal A infração penal é gênero, do qual decorrem duas espécies: Crime e Contravenção. Diferenças entre contravenção e crime Crime: O termo “delito” no Brasil é sinônimo de crime. Pode ser conceituado pelo aspecto Material, formal ou analítico. Contravenção Penal: As contravenções penais são infrações penais que tutelam bens jurídicos menos relevantes para a sociedade e, por isso, as penas previstas para as contravenções são bem mais brandas. Nos termos do art. 1° do da Lei de Introdução ao Código Penal, segunda parte: Art 1º, segunda parte; Considera-se (...)contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas. Alternativa ou cumulativamente. Principais Diferenças entre Crimes e Contravenções: CRIMES CONTRAVENÇÕES Admitem tentativa (art. 14, II) Nãose admite punição de contravenção na modalidade tentada Se cometido crime, tanto no Brasil quanto no estrangeiro, e vier o agente a cometer contravenção, haverá reincidência. A prática de contravenção no exterior não gera efeitos penais, inclusive para fins de reincidência. Só há efeitos penais em relação à contravenção praticada no Brasil. Tempo máximo de cumprimento de pena: 40 anos Tempo máximo de cumprimento de pena: 05 anos. Aplicam-se as hipóteses de extraterritorialidade (alguns crimes cometidos no estrangeiro, em determinadas circunstâncias, podem ser julgados no Brasil) Não se aplicam as hipóteses de extraterritorialidade do art. 7º do CP. 14 Sujeito Ativo e Sujeito Passivo Sujeito Ativo: É a pessoa que pratica a conduta delituosa. Em regra, a pessoa que pratica a conduta delituosa é aquela que pratica a conduta descrita no núcleo do tipo penal. Entretanto, através do concurso de pessoas, ou concurso de agentes, é possível que alguém seja sujeito ativo de uma infração penal sem que realize a conduta descrita no núcleo do tipo penal. Somente o ser humano, em regra, pode ser sujeito ativo de uma infração penal. Os animais, por exemplo, NÃO PODEM ser sujeitos ativos da infração penal, embora possam ser instrumentos para a prática de crimes. Questão- Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica: Modernamente, tem se admitido a RESPONSABILIDADE PENAL DA PESSOA JURÍDICA, ou seja, tem se admitido que a pessoa jurídica seja considerada SUJEITO ATIVO DE INFRAÇÕES PENAIS (exceção). O STF e o STJ admitem a responsabilidade penal da pessoa jurídica em todos os crimes ambientais (regulamentados pela lei 9.605/98)! Teoria da Dupla Imputação: ATENÇÃO! Jurisprudência CLÁSSICA do STJ e do STF é no sentido de ADMITIR a responsabilidade penal da pessoa jurídica. Todavia, o STF e o STJ exigiam a punição simultânea da pessoa física causadora do dano, no que se convencionou chamar de TEORIA DA DUPLA IMPUTAÇÃO. Jurisprudência ATUAL: Apesar de esta ser a jurisprudência clássica, mais recentemente o STF e o STJ DISPENSARAM o requisito da dupla imputação. Ou seja, atualmente não mais se exige a chamada “dupla imputação”. Sujeito Passivo: O sujeito passivo nada mais é que aquele que sofre a ofensa causada pelo sujeito ativo. Pode ser de duas espécies: Sujeito passivo mediato ou formal – É o Estado, pois a ele pertence o dever de manter a ordem pública e punir aqueles que cometem crimes. Todo crime possui o Estado como sujeito passivo mediato, pois todo crime é uma ofensa ao Estado, à ordem estatuída; Sujeito passivo imediato ou material – É o titular do bem jurídico efetivamente lesado. Por exemplo: A pessoa que sofre a lesão no crime de lesão corporal (art. 129 do CP), o dono do carro roubado no crime de roubo (art. 157 do CP), etc. CUIDADO! O Estado também pode ser sujeito passivo imediato ou material, nos crimes em que for o titular do bem jurídico especificamente violado, como nos crimes contra a administração pública, por exemplo. PESSOAS JURÍDICAS também podem ser sujeitos passivos de crimes. Ex.: crime de difamação. Já os mortos e os animais não podem ser sujeitos passivos de crimes pois não são sujeitos de direito. Mas, e o crime de vilipêndio a cadáver e os crimes contra a 15 fauna? Nesse caso, não são os mortos e os animais os sujeitos passivos e sim, no primeiro caso, a família do morto, e no segundo caso, toda a coletividade, pelo desequilíbrio ambiental. NINGUÉM PODE COMETER CRIME CONTRA SI MESMO! Ou seja, ninguém pode ser, ao mesmo tempo, sujeito ativo e sujeito passivo imediato de um crime (Parte da Doutrina entende que isso é possível no crime de rixa, mas isso não é posição unânime). Objetos (bem contra o qual se dirige a conduta delituosa) Objeto Jurídico: é o bem jurídico, isto é, o interesse ou valor protegido pela normal penal. No art. 121do Código Penal, a título ilustrativo, a objetividade jurídica recai na vida humana. Em alguns crimes, nós vamos ter mais de um bem jurídico tutelado. Quando isso acontece, estamos diante de um crime complexo. Por exemplo, o latrocínio (tutela o patrimônio e a vida humana). Objeto Material: de seu turno é a pessoa ou a coisa que suporta a conduta criminosa. No homicídio, exemplificativamente, o ser humano que teve sua vida ceifada pelo comportamento do agente. Nesse caso o objeto material se confunde com o sucesso passivo, mas nem sempre é assim. Por exemplo, no caso de furto, o objeto material é a coisa, enquanto o sujeito passivo é a pessoa que teve seu patrimônio lesado. O objeto material pode coincidir com o objeto jurídico quando aquele for imaterial, por exemplo, no caso dos crimes contra a honra. Conceito de Crime Material: É toda conduta que causar lesão ou que exponha a perigo bem jurídico protegido Formal ou Legal: Art. 1º da Lei de Introdução ao CP: Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa(...) Analítico: Crime é Fato típico + ilicitude + Culpabilidade. Para que haja a configuração de um Crime é necessária a presença desses 3 elementos! Adota-se a Teoria Tripartida: Divide o Crime em 3 partes. E são essas partes, bem como seus elementos e suas excludentes que estudaremos na Parte Geral de Direito Penal! Bora?! 16 Resumo esquemático (Cada elemento foi detalhado em tabelas no Resumo Completo) Fato Típico Ilicitude Culpabilidade O fato típico contém a descrição da conduta proibida (o TIPO PENAL OBJETIVO). Ademais, há O TIPO SUBJETIVO, em que se analisa o dolo ou a culpa da conduta do agente. Conduta: Dolo/Culpa, Comissiva/ Omissiva Resultado Nexo Causal Tipicidade: formal/material + Causas de Exclusão. Teoria da ratio congnoscendi. + Causas de Exclusão: Imputabilidade Potencial consciência da Ilicitude Exigibilidade de conduta Diversa. + Causas de Exclusão: 17 CRIMES CRIMES CONTRA A HONRA Calúnia Difamação Injúria Conceito Imputação de fato CRIMINOSO e FALSO Pena-Detenção de 6 meses a 2 anos e multa. Forma equiparada: quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. Fato não criminoso, verdadeiro ou falso, ofensivo à REPUTAÇÃO da vítima Não há a imputação de fato. É a emissão de conceitos depreciativos, verdadeiro ou falso. Ofendendo-lhe a dignidade ou decoro + Injúria Real + Injúria Racial Honra Objetiva Objetiva SUBJETIVA (para a consumação, a vítima deve ter conhecimento). Cabimento contra os mortos. SIM - - Exceção da Verdade (é o caso de a imputação alegada ser verdadeira) Exclui a TIPICIDADE Art. 138 § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo: I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; II - se o fato é imputado a Presidente da República ou a Chefe de Governo Estrangeiro. III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. Art. 139 Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. - Perdão Judicial - - Art. 140 § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria; II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. Exclusão do Crime** - SIM! (3 hipóteses) SIM! (3 hipóteses) Retratação Exclui a Punibilidade SIM SIM - Sujeito Passivo PJ NÃO pode ser sujeito passivo PJ pode ser vítima de Difamação PJ NÃO pode ser sujeito passivo. Exige discernimento. Crianças e deficiente mental não podem ser vítimas de injúria.18 Pedido de Explicações SIM SIM SIM Aumento de Pena (todos) Aumentam-se de 1/3, se qualquer dos crimes é cometido contra: I - o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro; II - contra funcionário público, em razão de suas funções; III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria. IV – contra pessoa maior de 60 anos ou portadora de deficiência, EXCETO NO CASO DE INJÚRIA. 19 DIREITO PROCESSUAL PENAL Aspectos Gerais e Características do IP Conceito Conjunto de diligências realizadas pela Polícia Judiciária (Polícia Civil e Polícia Federal) para a apuração de uma infração penal e sua autoria, a fim de que o titular da ação penal possa ingressar em juízo. Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. Natureza Procedimento ADMINISTRATIVO Caracterís ticas Administrativo: é pré-processual. Eventual irregularidade ocorrida durante a investigação não gera nulidade do processo Inquisitivo: Não há acusação, não há autor, nem acusado (o que há é indiciado ou investigado). Não há direito ao contraditório e ampla defesa. Oficiosidade: em se tratando de ação penal pública incondicionada, a autoridade policial DEVE instaurar o IP sempre que tiver notícia da prática de um delito dessa natureza DE OFÍCIO. Oficialidade: O IP é conduzido por órgão oficial do Estado. Procedimento ESCRITO Indisponibilidade: uma vez instaurado o IP, não pode a autoridade policial arquivá-lo. Essa atribuição é de competência do Ministério Público. Inclusive, essa foi uma mudança trazida pelo Pacote Anticrime. O arquivamento do Inquérito Policial incumbe ao MP, tratando-se, portanto, de ato de natureza administrativa e não mais judicial (antes quem determinava o arquivamento era o Juiz). Dispensabilidade: O IP não é obrigatório. Dado seu caráter informativo, caso o MP já possua todos os elementos necessários ao oferecimento da ação penal, o IP será dispensável. Discricionariedade na sua condução: a autoridade policial pode conduzir a investigação da maneira que entender mais frutífera. Sigiloso: em relação às pessoas do povo em geral. Porém, não é sigiloso em relação às partes. 20 Formas de tomada de conhecimento do crime NOTÍCIA CRIMINIS: quando a AUTORIDADE POLICIAL toma conhecimento, independente do meio a) NC de cognição IMEDIATA: a autoridade toma conhecimento em razão de suas atividades rotineiras. b) NC de cognição MEDIATA: toma conhecimento por meio de um expediente formal (ex.: requisição do MP) c) NC de cognição coercitiva: toma conhecimento do fato em razão da prisão em flagrante do suspeito. DELATIO CRIMINIS: quando esta notícia surge através de uma delação por qualquer pessoa do povo a) DC simples: comunicação feita por qualquer do povo. b) DC postulatória: feita pelo ofendido nos crimes de ação penal pública condicionada ou ação penal privada c) DC inqualificada: “denúnica anônima”. STF: o delegado não deve instaurar o IP de imediato, mas determinar que seja verificada a procedência, e caso realmente tenha ciência do crime, instaurar o IP. Valores probantes dos elementos colhidos no IP Sistema do Livre convencimento: adotado pelo BR. O juiz é livre para apreciar as provas produzidas no processo, conferindo a cada uma delas o peso que entender que merecem. Assim, a confissão não é uma prova superior às demais. Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, NÃO PODENDO FUNDAMENTAR SUA DECISÃO EXCLUSIVAMENTE NOS ELEMENTOS INFORMATIVOS COLHIDOS NA INVESTIGAÇÃO, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Incomunicabili dade do preso Consiste em deixar o preso sem contato algum com o mundo exterior, seja com a família, seja com o advogado. Hipótese está prevista no art. 21 do CPP, mas NÃO FOI recepcionado pela CF. VEDADA a INCOMUNICABILIDADE. 21 Poder de Requisição da Autoridade Policial ou MP Objeto da Requisição Dados e informações cadastrais das vítimas e dos suspeitos Disponibilização imediata dos meios técnicos adequados- como sinais, informações e outros- que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso Órgão responsável (depende de autorização judicial) Autoridade Policial Ministério Público Autoridade Policial Ministério Público Destinatários da Requisição Órgãos Públicos Empresas Privadas Empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática. Cabimento Tráfico de pessoas Sequestro ou cárcere privado Extorsão mediante sequestro e Extorsão mediante a restrição da liberdade da vítima (sequestro relâmpago) Redução à condição análoga à de escravo. Facilitação de envio de criança ou adolescente ao exterior. (ECA). Tráfico de Pessoas (em curso) Observações: O acesso a esse sinal: não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel por período não superior a 30 dias (renovável uma vez por + 30 dias). Nesses crimes (relacionados ao tráfico de pessoas), o IP deverá ser instaurado em até 72 horas, a contar do B.O. 22 INFORMÁTICA REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO Internet Intranet Extranet Pública Privada Privada/VPN Segurança depende Protegido por Firewall Firewall separa a Internet da Extranet Todos têm acesso Pessoas INTERNAS e autorizadas possuem acesso. Pessoas autorizadas possuem acesso. Compartilhamento total de informações Informações só dentro da organização. Geralmente (mas não necessariamente) dentro de um mesmo ambiente físico. Informações entre colaboradores E pessoas EXTERNAS Não possui proprietário Propriedade de uma organização particular Propriedade de UMA ou mais organizações WAN LAN MAN/WAN OBSERVAÇÕES GERAIS: A principal família de protocolos que permite a operação de uma Internet ou Intranet é o TCP/IP. A Intranet usa as TECNOLOGIAS E PROTOCOLOS da Internet (TCP/IP, HTTP, FTP, sites, e- mails, etc). Extranet: é uma EXTENSÃO da Intranet, permitindo o acesso restrito a usuários externos de uma organização via internet. Em geral parceiros, fornecedores, clientes. Ex.: servidor do TRT acessando a intranet na sua casa, via internet colocando login e senha. VPN (Virtual Private Net Work): utilizado pela extranet. Trata-se de uma rede privada virtual que permite utilizar a infraestrutura da Internet para a transmissão de informações de MANEIRA SEGURA. VPN criptografa as informações. É responsável pelo transporte. Ex.: uma urna eletrônica utiliza o VPN, pois a informação é sigilosa. 23 Classificação das Redes Quanto ao Tamanho/Área Geográfica Pan (Personal Area Network) Lan (Local Area Network) Man (Metropolitan área Network) Wan (wide Area Network) Rede Pessoal Exemplos: Celular, tablete, Notebook Centímetros ou poucos metros. Rede Local Exemplos: Lan house, rede de casa, de um andar de um prédio, de um órgão. Dezenas e algumas centenas de metros. Taxa de Transmissão ALTA em comparação com as demais redes de maior abrangência (MANs Wans) Rede Metropolitana Exemplos: Filiais em uma mesma cidade. Dezenas de quilômetros Lembrar de “World”. Rede de área Externa Internet, uma rede Brasília-Goiânia Centenas ou milhares de quilômetros 24 Quanto à Topologia (Layout) Barramento (Bus) Anel (Ring) Estrela (Star) Malha (Mesh) Analogia: pisca-pisca.Há um ÚNICO cabo (Blackbone) em que os nós se ligam. Desvantagem: uma ruptura no cabo implica a interrupção da comunicação. Dois dispositivos conectados lado a lado com transmissão UNIDIRECIONAL (simplex). Cada máquina recebe e retransmite. Desvantagem: se houver problema em UMA estação, a rede inteira é prejudicada. Para que uma mensagem chegue ao destinatário ela deve passar por todos os nós. Conexão ponto-a-ponto dedicada a um nó central controlador (que pode ser um Hub/ Switch), pelo qual passam todas as mensagens. Vantagem: o Hub/Switch monitora o tráfego impedindo colisões e se uma conexão se romper, não afetará a comunicação das outras estações Desvantagem: Se der problema do Hub/Switch, toda a rede cairá. Rede Cliente-Servidor. Ligação física direta entre cada um dos nós. Todos se comunicam com todos, Vantagem: a toler ância a falhas, a ruptura de um cabo não cai a rede inteira, pois existem vários caminhos para se chegar a um destino 25 RACIOCÍNIO LÓGICO Negações Negação do “E” Negação do “OU” Negação do “se...então” Negação do “ou...ou” Negação “se e somente se” Leis de DeMorgan Negar todas as partes e trocar o conectivo “e” pelo “ou” ~(p^q) = ~p~q Obs.: “nem’’ = E+NÃO, “mas” = E OU Lei de DeMorgan Negar todas as partes e tocar o conectivo “ou” pelo “e” ~ (p q) = ~p^~q OBS.: “e” e “ou” são comutativos MANÉ Mantém a primeira, Nega a segunda, Coloca o conectivo “e”. ~ ~(pq) = p^~q Não é comutativo. 1. Usando o “se e somente” ~(P v Q) PQ Mantemos as duas partes e trocamos o conectivo “ou...ou” pelo conectivo “se e somente” Ou ~ (P v Q) ~P~Q Negamos as duas partes e trocamos o conetivo “ou...ou” pelo conectivo “se e somente se”. 2. Usando “ou” ~(P v Q) P^Q ~P^~Q Mantém a 1ª, eMantém a 2ª OU Nega a 1ª e Nega a 2ª 1. Usando o “ou...ou” ~(PQ) P v Q Mantemos as duas partes e trocamos o conectivo “se e somente” pelo conectivo “ou...ou”. 2. Usando o “se e somente” ~(PQ) ~ P v ~Q Negamos as duas partes e trocamos o conectivo “se e somente se” pelo conectivo “ou...ou” 3. Usando o “ou” ~(PQ) P ^~Q Q^~P Manter a 1ª e Negar a 2ª OU Manter a 2ª e Negar a 1ª OBS.: NUNCA posso negar uma sentença “e” com outra que tenha o conectivo “e”, assim como nunca vou negar uma sentença com o conectivo “ou” com outra que tenha conectivo “ou”. Por fim, nunca posso NEGAR uma sentença “se então” com outra que tenha “se então”. Negação é DIFERENTE de Equivalência. 26 Negações Todo A é B Equivalente:(Se A, então B) Nenhum A é B Equivalente: (Se A, então não B) Algum A é B Equivalente: (A e B) Algum A não é B Equivalente: (A e não B) Negação: Algum A não é B Negação: Algum A é B Negação: Nenhum A é B Negação: Todo A é B Não é comutativo É comutativo: Nenhum A é BNenhum B é A É comutativo: Algum A é B Algum B é A Não é Comutativo. 27 LEGISLAÇÕES EXTRAVAGANTES LEI ANTITORTURA Constitui Crime de Tortura Tortura-PROVA ou Tortura Persecutória Tortura-Crime ou tortura para prática de crime Tortura Discriminatória ou Tortura-Racismo Tortura Castigo Contra Pessoa presa Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a INTENSO sofrimento físico ou mental Submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental Com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; Para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; Em razão de discriminação racial ou religiosa; Como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. Por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. Pena - reclusão, de dois a oito anos Pena - reclusão, de dois a oito anos Pena - reclusão, de dois a oito anos Pena - reclusão, de dois a oito anos Pena - reclusão, de dois a oito anos 28 PORTUGUÊS REGÊNCIA VERBO TRANSITIVIDADE DEPARAR DEFRONTAR Duas situações: O verbo deparar-se com é TRANSITIVO INDIRETO E PRONOMINAL em seu uso mais comum. No entanto, é possível também SER USADO SEM PRONOME E ATÉ SEM PREPOSIÇÃO: Ex: Deparei-me com um mendigo ali. Deparei um mendigo ali. O Essa mesma lógica vale para o verbo defrontar, que foi cobrado recentemente: Ex: Defrontar(-se) com um inimigo Defrontar um inimigo ATENDER TRANSITIVO INDIRETO com a preposição "a" geralmente usada para coisas, objetos. TRANSITIVO DIRETO. Exemplos: atender o paciente, atender o cliente. geralmente pessoas. ATENÇÃO: A retirada da preposição transformaria o objeto indireto em objeto direto, modificando a função sintática da expressão e consequentemente mudando o sentido. ESCAPAR VERBO TRANSITIVO INDIRETO (de) escapar de algo ou de alguém: (sentido de "livrar-se", “fugir”) VERBO TRANSITIVO INDIRETO (a) escapar a alguém: (sentido de "não ser percebido ou entendido") Ex.: a expressão "escapou aos médicos" indica que aquele fato passou despercebido. ASSISTIR TRANSITIVO DIRETO O médico assistiu o paciente. Sentido de CUIDAR/AJUDAR TRANSITIVO INDIRETO Meu filho assistiu ao jogo. Sentido de VER ALGUMA COISA TRANSITIVO INDIRETO Esse direito não me assiste. Sentido de ALGO QUE É conveniente, pertence INTRANSITIVO Eu assistia naquele sítio. Sentido de MORAR. 29 ASPIRAR TRANSITIVO DIRETO Aspiramos muita fumaça. Sentido de INALAR. TRANSITIVO INDIRETO Aspiramos ao cargo público. Sentido de ALMEJAR. VISAR Transitivo DIRETO Ex.: O policial visou o boletim. Sentido de verificar. Transitivo DIRETO Ex.: O policial visou o alvo. Sentido de MIRAR. Transitivo INDIRETO Ex.: Viso a um cargo público. Sentido de ALMEJAR AGRADAR TRANSITIVO DIRETO Ana agradou o gato. Sentido de ACARICIAR TRANSITIVO INDIRETO.A música não agradou ao público. Sentido de SER AGRADÁVEL . CONFRATTERNI ZAR TRANSITIVO INDIRETO Ex.: Paulo confraterniza com os colegas. INTRANSITIVO Ex.: Eles confraternizaram no final de semana. PREFERIR DIRETO E INDIRETO Ex.: Prefiro o basquete ao futebol. Preferir uma coisa A outra. OBS.: "preferir uma coisa DO QUE outra. Variedade INFORMAL (coloquial) não é correto. ATENDER INTRANSITIVO Atenda, ouça o que vou dizer. TRANSITIVO DIRETO Atender uma explicação, atender um conselho. TRANSITIVO INDIRETOAtender a uma explicação, atender a um conselho. Influenciar Transitivo DIRETO ou INDIRETO. Transitivo DIRETO Ex.: Influenciou o professor. Transitivo INDIRETOEx.: influenciou no comportamento. Regido pela preposição “em”. AVISAR, INFORMAR, PREVENIR, CERTIFICAR, CIENTIFICAR COMUNICAR Transitivos DIRETOS e INDERETOS 2 formas: Informo algo a alguém ou Informo alguém de algo. Ex.: Avisei o problema ao gerente. OU Avisei o gerente do problema. Ex.: Informei-o do perigo. Informei-lhe o perigo. Cuidado! Construções INCORRETAS: Ex.: Informei-lhe da nota (OI + OI) / Informei-o a nota (OD+OD). CHAMAR Transitivo DIRETO Ex.: Chame o próximo por favor. Sentido de CONVOCAR. 30 Transitivo DIRETO ou INDIRETO Ex.: Chamei-o tolo ou Chamei-o de tolo. Sentido de DENOMINAIR. CUSTAR INTRANSITIVO Ex.: Os óculos custaram 800 reais==. Ideia de PREÇO. (Adjunto adverbial de preço). Transitivo INDIRETO. Ex.: Custou ao menino entender. Sentido deser custoso, ser difícil. OBEDECER/ DESOBEDECER Transitivos INDIRETOS Obedecer A alguém ou Obedecer A alguma coisa. IMPLICAR Transitivo INDIRETO Ex.: Impliquei com meu irmão. Sentido de EMBIRRARAR, AMOLAR. Transitivo DIRETO Ex.: Isso implicará aquilo. Sentido de consequência, acarretar. 31 PRESIDIR Transitivo direto ou indireto Ex.: O chefe presidiu a cerimônia. Ou: O chefe presidiu à cerimônia. PROCEDER Intransitivo Ex.: O funcionário procedeu bem. Sentido de AGIR. Intransitivo Ex.: Esta atitude não procede. Sentido de justificar-se. Transitivo INDIRETO Ex.: A balsa procedia de Belém. Sentido de origem Transitivo INDIRETO Ex.: Ele procedeu ao inquérito. Sentido de realizar, dar andamento. QUERER Transitivo DIRETO Ela quer o sorvete. Sentido de desejo. Transitivo INDIRETO A mãe quer muito ao filho. Sentido de querer bem, emoção. REFERIR Transitivo DIRETOEle referiu o ocorrido. Sentido de narrar alguma coisa***. Transitivo INDIRETO. Ele se referiu ao ocorrido. Quando recebe pronome. SIMPATIZAR E ANTIPATIZAR Transitivo INDIRETO regido pela preposição “COM”Glória simpatiza com todos os alunos da sala. NÃO ACEITA pronomes átonos: me simpatizei com fulano. Simpatizou-se com ciclano. CHEGAR INTRANSITIVO Ex.: chegamos ao colégio. NAMORAR TRANSITIVO DIRETO Ex.: Maria Namora Pedro. OBS.: Maria Namora com Pedro. PAGAR/ PERDOAR TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO Paguei o livro (coisa) = o. Paguei ao livreiro (pessoa) =lhe SOBRESSAIR INTRANSITIVO Ex.: ele é um dos que mais sobressaem durante o debate. Atenção! Não aceita o pronome “se” CONFRATERNI ZAR Transitivo indiretopreposição COM. Os professores confraternizaram com os alunos no final do ano letivo. Atenção! Não aceita o pronome “se” 32 VERBOS COM REGRAS ESPECIAIS: ESQUECER, LEMBRAR, RECORDAR Transitivos DIRETOS Ex.: lembro algo. Errado: lembra de algo. Atenção! Quando esses verbos estiverem acompanhados de pronome átono (me, te, se, nos, vos), a preposição se imporá, o verbo a passar a ser TRANSITIVO INDIRETO. Ex.: Lembrei-me de você. Ex.: Ele se esqueceu do encontro. Ex.: Lembremo- nos de nosso compromisso. Ex.: Esqueci-me de que estaria ocupada. ATENÇÃO redobrada! “se” como pronome apassivador. Caso o “se” estiver sendo usado como pronome apassivador temos que nos atentar. Pois nesse caso, o que vem depois geralmente é o sujeito paciente e esse NÃO PODE ser preposicionado. Ex.: Esquece-se, no entanto, que o Poder Legislativo possui outras funções típicas. Isso é esquecido. Nesse caso, NÃO poderia ser utilizado a preposição “de” antes do pronome relativo “que”. ACREDITAR/ PENSAR Transitivos INDIRETOSpense em mim, acredito em nós. Atenção! Quando esses verbos recebem uma oração como complemento, dispensam a preposição. Ex.: Acredite que você possa resolver isso. Ex.: Pense que você receberá um bom dinheiro. 33 CONTABILIDADE CONCEITOS, OBJETIVOS E FINALIDADES DA CONTABILIDADE A Contabilidade é uma Ciência Social (Não é Ciência Exata) Ciência Social que estuda as funções de Orientação, Controle e Registro dos Atos e Fatos da Administração Econômica. Patrimônio (Conjunto de bens, Direitos e Obrigações) O Patrimônio é o Objeto de estudo da Contabilidade, porém não é objeto exclusivo da contabilidade (Administração e Economia também estudam o Patrimônio) Fornecer informações úteis/relevantes para os diversos tipos de usuários. Controlar o Patrimônio (Conjunto de bens, direitos e obrigações) Aziendas = (Gestão + Patrimônio) ou Entidades Econômico-Administrativas -> Termo mais utilizado hoje em dia 34 Não importa se as entidades são com ou sem fins lucrativos. Partidas Dobradas/Método Veneziano O Total dos Débitos sempre terá que ser igual ao total dos Créditos Escrituração Registrar Fatos Contábeis Demonstrações Contábeis Evidenciar fatos escriturados Análise das demonstrações contábeis Fornece subsidio para a tomada de decisão por parte da administração com o objetivo de extrair informações sobre a situação financeira, econômica patrimonial da entidade. Auditoria Conjunto de procedimentos técnicos que visam confirmar a exatidão das Demonstrações Contábeis mediante um confronto entre o apresentado pela entidade e o efetivamente executado . Usuários das informações Contábeis: Internos Pessoas relacionadas com a administração da empresa que têm facilidade de acesso às informações contábeis. (Interessados em relatórios próprios da empresa, mais detalhados) 35 Externos Pessoas que tem interesse direto ou indireto na entidade. (Interessados nas demonstrações contábeis) São divididos em Primários e Secundários Primários -> Pessoas que aplicam dinheiro na entidade Secundários -> Pessoas com interesses diversos na entidade Administrativa Controlar o patrimônio da entidade mediante registro dos fatos contábeis. Financeira Apurar o Resultado Líquido (Lucro ou Prejuízo/Rédito) RESUMOS T A B E L A DO S
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