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MOSCAS PARASITOLOGIA 4

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PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
 
MOSCAS 
 
ORDEM DIPTERA 
SUBORDEM BRACHYCERA MUSCOMORPHA 
3 segmentos de antena 
 
Lambedoras: Musca domestica, Fannia, Cochliomyia, 
Chrysomya, Lucilia, Sarcophaga (substâncias doces, 
matéria orgânica em decomposição) 
Picadoras: Stomoxys calcitrans e Haematobia irritans 
(sangue – macho e fêmeas) 
Não se alimentam: Oestrus, Dermatobia e 
Gasterophilus (não tem aparelho bucal funcional) 
 
Divisão Schizophora 
- Com sutura ptilineal 
 
 
 
Elas saem do casulo da pupa por meio de uma fenda 
arredondada na extremidade da pupa, para ela 
conseguir sair ela tem uma estrutura chamada 
ptilineo que é como se fosse uma bolsa de ar que infla 
e no momento que ela vai sair da pupa ela bate essa 
estrutura na pupa para que rompa essa tampinha e 
ela consiga sair. Depois que ela sai, essa estrutura 
(petilineo) murcha e a mosca fica com uma sutura 
ptilineal entre os olhos e acima das antenas. 
Arista: sai do ultimo segmento da antena e 
importante para identificação de algumas espécies de 
moscas. 
 
CICLO DE VIDA 
- Metamorfose completa (holometábolas – larva não 
tem nada haver com o adulto) 
- Longevidade dos adultos: 10-20 dias 
- Habitat: lixo, matéria orgânica, jardins que recebem 
adubação orgânica, resíduos de matéria prima 
açucarada. 
- Consegue distender bem esse ovopositor para 
colocar os ovos em locais bem protegidos e 
escondidos. 
- Fazem postura parcelada, durante vários dias. 
- Ovos ficam agrupados para evitar ressecação. 
- Larva tem um aparelho bucal em uma das suas 
extremidades que serve para se alimentar. Na outra 
extremidade, ela tem estigmas respiratórios. 
- Grande maioria são 3 fases de larva. 
- Tem algumas moscas que não são ovíparas, que são 
larvíparas, outras são ovovivíparas. 
- Essa larva vai ficar se alimentando nesse meio 
orgânico, geralmente estando no meio dessa matéria 
para evitar ressecação. 
- Depois quando ela está pronta para pupar ela se 
torna inértil (sem movimento). 
- Depois que ela sai da pupa, precisa de um tempo 
para fazer quitinização e abertura das asas. 
- A mosca nasce já bastante contaminada, sendo um 
animal bastante sujo. 
 
Com aparelho bucal funcional: 
FAMÍLIA MUSCIDADE 
Possuem faixas negras no tórax. 
SUBFAMÍLIA MUSCINAE 
TRIBO MUSCINI 
 
 
 
 
GÊNERO MUSCA 
- 9mm 
- Tórax cinza com listras negras 
- Abdomen com os lados amarelados 
- Arista bipectinada 
 
 
 
 
L3 
 
 
 
- Mosca deposita enzimas digestivas sob o alimento, 
come e, muitas vezes, ela regurgita para comer de 
novo. 
- Importância: transporte forético de microrganismos 
(bactéria, vírus, protozoário e ovos de helmintos, 
veiculadora da Dermatobia). 
- Hospedeiro intermediário de Habronema e 
Raillietina. 
 
SUBFAMÍLIA MUSCINAE – TRIBO STOMOXYINI 
- Aparelho bucal picador (hematófagos) 
- Gêneros Stomoxys e Haematobia 
 
 
 
GÊNERO STOMOXYS (MOSCA DOS ESTÁBULOS) 
- 9mm 
- Tórax cinza com listras negras 
- Palpos curtos 
- Asa com cotovelo pouco acentuado 
- Arista pectinada 
- Preferência por eqüinos e cães (não específica) 
- Importância: dor e irritação da picada. 
- Transmissão de doenças como o Trypanosoma. 
- Hospedeiro intermediário do Habronema. 
- Anemia. 
 
 
 
GÊNERO HAEMATOBIA (MOSCA DO CHIFRE) 
- 5mm 
- Tórax cinza com listras negras 
- Palpos longos 
- Asa com nervuras paralelas 
- Arista pectinada 
- Encontrada em bovinos, ficam sob o animal o tempo 
inteiro. 
- Se está muito quente, elas ficam na região ventral. 
- Depois de fecundadas, fazem postura no bolo fecal. 
- Controle: onde tem muita presença dessas moscas, 
geralmente criam besouros rola-bosta que comem as 
fezes. 
 
 
 
FAMÍLIA FANNIDAE 
GÊNERO FANNIA 
- Pequenos 5mm 
- Tórax cinza com listras negras 
- Arista nua 
- Pernas pretas, helteres amarelos 
- Larvas com espinhos 
- Aparelho bucal lambedor 
 
Patogenia: 
- Provoca irritação nas aves, com perda de peso e 
postura. 
- Hospedeiro intermediário de Raillietina. 
 
 
 
 
 
 
 
FAMÍLIA CALLIPHORIDAE 
- Aparelho bucal lambedor 
- Moscas varejeiras 
- Metálicas (tórax e abdômen) 
- L1/2/3  lesões de pele (atraída por feridas, tem 
que ter uma porta de entrada) – miiase 
- Gêneros Cochliomyia, Chrysomya e Lucilia. 
 
 
 
 
GÊNERO COCHLIOMYIA 
- 9mm 
- Tórax com listras negras 
- Lambedora 
- Palpos curtos 
- Arista bipectinada 
- Larvas conseguem comer tecidos vivos (depende da 
espécie) 
- Fazem a miíase primária 
 
 
GÊNERO CHRYSOMYA 
-9mm 
- Tórax sem listras negras 
- Basicosta com cerdas 
- Única aqui do Brasil que causa miíase primária 
(come tecido vivo) 
 
 
 
 
 
 
 
GÊNERO LUCILIA – PHAENICIA 
- 9mm 
- Tórax sem listras negras 
- Basicosta nua 
 
 
 
 
 
- Moscas que servem para bioterapia (com larvas): 
- Larvas criadas esterilizadas para colocar em feridas 
necrosadas para a remoção do tecido em 
decomposição removendo também as bactérias 
presentes. 
 
FAMÍLIA SARCOPHAGIDAE 
GÊNERO SARCOPHAGA 
- Médio a grande porte 
- Tórax cinza com listras negras 
- Abdômen xadrez 
- Aparelho bucal lambedor 
- Larvípara (coloca larvas direto) 
- Importância: provocam miíase secundária (tecido 
morto) 
- São veiculadoras de patógenos. 
- Decomposição de cadáveres. 
- Importantes no IML (de acordo com a fase evolutiva, 
saber quanto tempo o cadáver está ali). 
 
 
 
 
Moscas com aparelho bucal afuncional: 
- Adultos não se alimentam. 
- Larvas causam miíase. 
- Tempo de vida curto. 
 
FAMÍLIA OESTRIDAE 
GÊNERO OESTRUS 
- Olhos pequenos e bem separados 
- Fronte com crateras 
- Arista nua 
- Larvas grandes com peritrema em forma de “D”. 
- Larvípara 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Mosca que coloca larvas nas narinas dos ovinos e 
caprinos. 
- Causa bastante secreção nasal, espirros. 
- Pode acontecer de ela migrar até o cérebro (“ovelha 
loca”) 
- Animal andando em círculos (falsa cenurose) 
- Se a larva morre pode haver contaminação 
secundária. 
 
 
 
 
FAMÍLIA CUTEREBRIDAE 
GÊNERO DERMATOBIA 
- Cabeça e tórax castanho e abdômen metálico. 
- Larva com espinho e ganchos na parte mais larga. 
- Atividade noturna da larva. 
- Ovípara. 
- Coloca ovos no abdômen de insetos. 
- Quem leva esses ovos é esse inseto, que ao pousar 
em um animal, essa larva dentro percebe a 
temperatura e gás carbônico e sai ativamente do ovo 
(não precisa lesão) 
 
 
 
Ciclo de Dermatobia hominis 
 
 
L3 abandona o hospedeiro durante a noite ou na 
madrugada, Adulto emerge nas primeiras horas da 
manhã, Miíase nodular cutânea (berne que fica na 
epiderme) 
- Deixa a pele para pupar. 
- Importância: lesão no couro, dor e desconforto, 
queda de produção e infecções secundárias. 
 
FAMÍLIA GASTEROPHILIDAE 
GÊNERO GASTEROPHILUS 
- Corpo recoberto por pelos sedosos e amarelos. 
- Larva com espinhos em todo corpo. 
- Parece uma abelha porém possui um par de asas. 
- Ovípara. 
- Postura nos pelos dos Equinos – Pode causar uma 
gastrite se ingerida – obstrução do piloro, não 
conseguindo defecar, passa por L1/L2/L3 e quando 
pupa se solta do estômago do cavalo e após eliminada 
pelo bolo fecal vai pro ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Importância: Moscas adultas irritam para depósito 
de ovos. 
- Úlceras gástricas pela fixação das larvas 
- Irritação retal 
- Obstrução do piloro 
- Cólicas

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