0803NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL

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PAIZA LORENA RODRIGUES FAVARIM - 1°MÓDULO
PROFa – ELAINE MOREIRA GOMES DA SILVA
ENFERMAGEM EM CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA
DIETAS ESPECÍFICAS PARA AS PATOLOGIAS
PATOLOGIA: É o estudo focado nas alterações que as doenças causam nas células, tecidos e órgãos. Explicando os meios de desenvolvimento dos sinais e sintomas de uma enfermidade.
TERAPIA NUTRICIONAL: Tem como objetivo nutrir adequadamente o organismo debilitado, com a adaptação necessária de acordo com a patologia, para uma recuperação ou manutenção do corpo afetado.
INDICAÇÕES DAS DIETAS
É feita pela Equipe multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN) que é composta por: Médico, nutricionista, enfermagem e farmacêutico.
Compete ao:
Médico, o diagnóstico e a ação da patologia. A prescrição da via a ser utilizada, assim como o acesso a ela. 
Nutricionista, prescreve a dieta, a quantidade a ser administrada e os horários para administração.
Farmacêutico, fornece o fármaco á ser complementado á TN.
Enfermagem, deve ter conhecimento sobre NE, NP, TN, cálculo de medicamento e nutrição, farmacologia e reações adversas. É a equipe de enfermagem quem dá sequência aos procedimentos dos médicos, nutricionistas e farmacêuticos, assim como, deve observar e informar qualquer intercorrência.
TIPOS E VIAS DE ALIMENTAÇÃO
Existem 3 formas de alimentação que são:
→ Nutrição via Oral (NO) - acesso alimentar pela boca passando pela faringe, esôfago, estomago, intestino delgado, intestino grosso sendo expelido pelo ânus. 
→ Nutrição via Enteral (NE) – alimentação através de sonda, direto no estômago, duodeno ou jejuno.
→ Nutrição via Parenteral (NP) – acesso por via endovenosa, direto na corrente sanguínea, quando o paciente não tem disposição para receber alimentação por via oral ou enteral.
NUTRIÇÃO ENTERAL
É feita através de sonda direta no trato gastrintestinal funcionante; para substituir ou completar a nutrição diária (é variável para cada paciente de acordo com sua patologia), quando há impossibilidade de ingestão por VO. Podendo ser:
Oro ou Nasogástrica, direto no estômago através da boca ou nariz
Oro ou Nasojejunal, direto no jejuno (após o estômago e duodeno), através da boca ou nariz.
Oro ou Nasoduodenal, direto no duodeno através da boca ou nariz
Gastrostomia, com acesso direto ao estômago através da abertura de uma “boca” para essa finalidade.
Jejunostomia, com acesso direto no jejuno, através da abertura de uma boca feita para essa finalidade.
A administração da NE pode ser feita pelo técnico de enfermagem, sob orientação da enfermagem.
CUIDADOS DA ENFERMAGEM NA NE
• Fazer a higienização das mãos, antes e depois do procedimento
• Fazer a assepsia nas junções da sonda e equipo antes da instalação da dieta.
• Fazer o cálculo de gotejamento.
• Garantir que a sonda não saia do lugar.
• Administrar a dieta somente com a cabeceira elevada em posição de Fowler e somente voltar ao decúbito anterior após 30 minutos ou prescrição médica.
• Diluir bem a nutrição antes da administração.
• Observar se há bronco aspiração.
• Trocar o equipo da dieta a cada 24 horas.
• Manter a fixação da sonda na pele do paciente, com esparadrapo antialérgico.
• Não puxar a sonda enteral.
• Registrar suas ações no prontuário do paciente, com pontualidade, clareza e sem erros.
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Pode ser administrada por duas maneiras: 
Periférica, com cateter intravenoso de curta permanência, nas veias superficiais por até 7 dias quando a osmolaridade for inferior a 800 mOsm/l.
Central, com cateter intravenoso de longa permanência tuneilizados ou implantáveis, na veia cava superior, podendo ser administrado soluções de alta osmolaridade. 
Deve ser estéril e epirogênica. Pode ser manipulada, que tem formulação para a necessidade individual do paciente ou industrializada que contém fórmula padrão para as necessidades diárias de cada organismo de acordo com a patologia, podendo ser encontradas em potes de vidro ou plásticos. É administrada em pacientes com patologias que indisponibilizam o trato intestinal, total ou parcial.
A administração da NP é de responsabilidade do enfermeiro, não deve ser violada para outro objetivo, tendo seu acesso exclusivo.
CUIDADOS DA ENFERMAGEM NA NP
A equipe de enfermagem deve ser qualificada com treinamentos estabelecidos atualizados. Cabe a enfermagem treinar, desenvolver e atualizar os registros, estabelecer, observar e avaliar os cuidados prestados ao paciente durante a NT. É de responsabilidade do técnico de enfermagem:
• Triagem nutricional
• Participar de treinamentos estabelecidos para qualificação e atualização das práticas corretas da TN.
•Os cuidados gerais prescritos pela enfermagem ou protocolos pré-estabelecidos.
• Comunicar a enfermagem, qualquer intercorrência com o paciente no processo da TNP.
• Observar se há sinais inflamatórios.
• Observar sinais e sintomas relacionados a nutrição
• Realizar os cuidados de higiene e conforto ao paciente, assim como os auxiliares.
• Fazer os procedimentos padrão de cuidados ao paciente, durante a TN sob orientação da Enfermagem. 
• Registrar suas ações no prontuário do paciente, com pontualidade, clareza e sem erros.
REFERÊNCIA
Referência: O QUE é Patologia?: O que é Patologia?. O que é Patologia?. 2020. BRASIL ESCOLA. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-patologia.htm. Acesso em: 22 maio 2020.
Referência: OBJETIVOS da Dietoterapia: NUTRICAO. NUTRICAO. 2012. PORTAL EDUCAÇÃO. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/objetivos-da-dietoterapia/11659. Acesso em: 22 maio 2020.
Referência: REGULAMENTAÇÃO da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional: Enfermagem. Enfermagem. 2013. PORTAL EDUCAÇÃO. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/regulamentacao-da-equipe-multiprofissional-de-terapia-nutricional/25866. Acesso em: 28 maio 2020.
Referência: TRIAGEM Nutricional, Avaliação Nutricional Completa e Monitoramento Nutricional: Triagem Nutricional, Avaliação Nutricional Completa e Monitoramento Nutricional. Triagem Nutricional, Avaliação Nutricional Completa e Monitoramento Nutricional. 2012. PORTAL EDUCAÇÃO. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/nutricao/triagem-nutricional-avaliacao-nutricional-completa-e-monitoramento-nutricional/11664. Acesso em: 25 maio 2020.
Referência: EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM: NUTRIÇÃO ENTERAL. NUTRIÇÃO ENTERAL. 2020. Disponível em: https://enfermagemilustrada.com/nutricao-enteral-ne/. Acesso em: 25 maio 2020.
Referência: ORIENTAÇÃO FUNDAMENTADA Nº 033/2014: ORIENTAÇÃO FUNDAMENTADA Nº 033/2014. ORIENTAÇÃO FUNDAMENTADA Nº 033/2014. 2014. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2015/06/Orienta%C3%A7%C3%A3o%20Fundamentada%20-%20033.pdf. Acesso em: 27 maio 2020.
Referência: PARECER COREN-SP 014/2013 – CT: Orientação, preparo e instalação de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP).. Orientação, preparo e instalação de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP).. 2015. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Parecer%20014.2013.pdf. Acesso em: 27 maio 2020.
 RIO CLARO 29 / 05 / 2020[Data]
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