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CLINICA 2

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Enfermagem em Clínica Médica
COLÉGIO E CURSO DINÂMICO
HABILITAÇÃO: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PROFESSOR: BRUNO NOGUEIRA (ENFERMEIRO)
Assistência de 
Enfermagem ao
Paciente Clínico
Assistência de Enfermagem 
ao Paciente Clínico
• Desde os tempos de Florence Nightingale, que em
1858, escreveu que a meta da enfermagem era "deixar
o paciente na melhor condição que a natureza pudesse
atuar sobre ele", os expoentes da enfermagem
descreveram-na como uma arte e uma ciência.
• A America Nurses Association (ANA) definiu a
enfermagem como o diagnóstico e tratamento das
respostas humanas à saúde e a doença.
• O paciente que procura atendimento para um
problema é, além de uma pessoa, um membro de uma
família e um cidadão na comunidade. Dentre
as funções importantes da enfermagem na prestação de
cuidados de saúde estão a de identificar as necessidades
imediatas do paciente e a de empreender as medidas
para abordá-las.
Assistência de Enfermagem ao Paciente Clínico
• Saúde - A percepção da saúde depende de como esta é
definida.
• OMS - "estado de completo bem-estar físico, mental e
social, e não apenas a ausência de doença e enfermidade".
• O conceito de um continuum de saúde-doença possibilita
uma maior gama na descrição do estado de saúde de uma
pessoa.
• O bem-estar implica ser pró-ativo e envolver pessoas em
esforços na direção de um estado de bem-estar físico,
psicológico e espiritual, no qual elas se vêem e se sentem
melhores.
• A meta dos profissionais de saúde consiste em promover as
mudanças positivas que visem a saúde e ao bem-estar.
Assistência de Enfermagem 
ao Paciente Clínico
• O serviço de enfermagem tem como finalidade primordial a
prevenção e a promoção da assistência. Promover
assistência envolve a administração direta de cuidados aos
pacientes e o planejamento e gestão dessa assistência.
• O cuidado é a marca e o núcleo do processo de trabalho
de enfermagem.
Assistência de Enfermagem 
ao Paciente Clínico
• A evolução de enfermagem e sua consolidação enquanto ciência
é caracterizada pela construção de um corpo de conhecimento
próprio no decorrer de sua história, mas especificamente a
partir da década de 50.
• Dentro desse corpo de conhecimentos, baseado em teorias de
enfermagem, surge o processo de enfermagem (PE), sendo a
representação do mecanismo por meio do qual esses
conhecimentos são aplicados a prática profissional.
• Trata- se de um método que organiza a forma de cuidar do
paciente, seguindo alguns passos previamente estabelecidos.
Dentre as vantagens de utilizar-se de um método como
estratégia para organização da assistência de enfermagem está à
sustentação de um padrão mínimo de qualidade da assistência e
um melhor sistema de registro de informações sobre o paciente.
Assistência de Enfermagem ao 
Paciente Clínico
• O Processo de enfermagem é a dinâmica das ações
sistematizadas e interrelacionadas, que viabiliza a
organização da assistência de enfermagem. Representa uma
abordagem de enfermagem ética e humanizada, dirigida a
resolução de problemas, atendendo as necessidades de
cuidados de saúde e de enfermagem de uma pessoa.
• A SAE é uma metodologia científica de que o profissional
enfermeiro dispõe para aplicar seus conhecimentos
técnico-científicos e humanos na assistência aos pacientes.
• A enfermagem como ciência deve estar pautada em uma
ampla estrutura teórica, aplicada a prática por meio do PE,
porém é necessário que o processo seja guiado por uma
teoria de enfermagem a fim de tornar mais
operacionalizáveis os resultados da assistência prestada aos
pacientes.
Assistência de Enfermagem 
ao Paciente Clínico
• A clínica médica é um setor hospitalar onde acontece o
atendimento integral do indivíduo adulto que se encontra
em estado crítico ou semicrítico, que não são provenientes
de tratamento cirúrgico e ainda aqueles que estão
hemodinamicamente estáveis, neste setor é prestada a
assistência integral de enfermagem aos pacientes de média
complexidade.
• A clínica médica é um setor onde temos pacientes com as
mais diversas doenças, e é um setor que tem uma ligação
direta com a maioria dos setores do hospital e que para isso
compreende um grupo de especialidades médicas
desenvolvidas dentro de uma unidade hospitalar, organizada
segundo uma série de requisitos, onde o paciente internado
é submetido a exames clínicos, físicos, laboratoriais, e
especiais com a finalidade de definir um diagnóstico e, a
seguir um tratamento específico.
Assistência de Enfermagem ao 
Paciente Clínico
• A enfermagem na clínica médica tem o papel de propiciar
a recuperação dos pacientes para que alcancem o melhor
estado de saúde física, mental e emocional possível, e de
conservar o sentimento de bem estar social e espiritual
dos mesmos, sempre envolvendo e capacitando-os para o
auto cuidado juntamente com os seus familiares,
prevenindo doenças e danos, visando a recuperação
dentro do menor tempo possível ou proporcionar apoio e
conforto aos pacientes em processo de morrer e aos seus
familiares, respeitando as suas crenças e valores.
Assistência de Enfermagem ao 
Paciente Clínico
• Como profissional da enfermagem você irá se deparar
com muitas situações clínicas envolvendo clientes,
membros da família, a equipe da saúde e da própria
enfermagem.
• Quando um cliente apresenta um novo conjunto de
sintomas, pede a você para reconfortá-lo ou precisa de
um procedimento, é importante pensar criticamente e
fazer julgamentos sensatos de modo que o cliente receba
o melhor cuidado de enfermagem.
Assistência de Enfermagem ao 
Paciente Clínico
Ao cuidar de um cliente, pense sempre bem adiante e
faça essas perguntas:
• Qual é o estado do cliente agora?
• Como ele pode se alterar e por quê?
• O que eu sei para melhorar a condição do cliente?
• De que maneira uma terapia específica vai afetar o cliente?
Não deixe seu pensamento se tornar rotineiro e
padronizado. Em vez disso, aprenda a olhar além do óbvio
em qualquer situação clínica, explorar as respostas do
cliente as alterações de saúde e reconhecer as
providências que são necessárias para beneficiar o cliente.
Assistência de Enfermagem ao
Paciente com Afecções do Sistema
Respiratório
DISTÚRBIOS PULMONARES OBSTRUTIVOS CRÔNICOS:
• DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
• ENFISEMA
• BRONQUITE CRÔNICA
• ASMA
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
• DPOC - É uma estado patológico caracterizado por
limitação do fluxo de ar que não é totalmente
reversível.
• Pode incluir as doenças que causam limitação do fluxo
de ar, como enfisema, brônquite crônica, ou qualquer
combinação desses distúrbios.
• A DPOC pode copexixtir com a asma. Ambas
apresentam os mesmo sintomas; no entanto, os
sintomas são mais variáveis na asma.
FISIOPATOLOGIA
• Limitação do fluxo de ar progressiva
• Resposta inflamatória anormal
Brônquite Crônica
Definida como a presença de tosse e produçã de
escarro durante, pelo menos, 3 meses a cada dois
anos consecutivos.
• Aumento do número de glândulas secretoras de
muco e células caliciformes.
• Função ciliar reduzida e produção de mais muco.
• Espessamento da parede brônquica e estreitamento
da sua luz;
• Bronquiolos podem tornar-se lesionados
e fibrosados
• Função alteradas dos macrofagos alveolares
• Aumento da suscetibilidade a infecções respiratórias
Enfisema Pulmonar
• É um termo patológico que descreve uma distensão 
anormal dos espaços aéreos além dos bronquíolos 
terminais, com a destruição das paredes dos 
alvéolos.
• Comprometimento da troca gasosa (O² - CO²);
• Diminuição progressiva da área de superfície 
alveolar;
• Redução do leito capilar;
• Aumento do espaço morto;
• Hipercapnia;
• Expiração torna-se ativa e requer esforço muscular.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
FATORES DE RISCO
• Tabagismo;
• Exposição prolongada e intensa a substâncias químicas, 
poeiras ocupoacionais;
• Deficiencia de alfa-antitripsina
DOENÇA PULMONAR 
OBSTRUTUVA CRÔNICA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Três sintomas principais:
• Tosse crônica, produção de escarro e dispneia de 
esforços.Outros achados relacionados:
• Perda de peso
• Torax em barril
DOENÇA PULMONAR 
OBSTRUTIVA CRÔNICA
HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS
• Exposição a fatores de risco
• História clínica pregressa
• História familiar
• Padrão de desenvolvimento de sintomas
• História de exarcebações
• Morbidades
• Pertinência dos tratamentos
• Impacto sobre a vida
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS
Achados Físicos
• Inspeção - cianose central, anormalidades da parede torácica, FR
aumentada, uso de musculos acessórios, edema.
• Palpação e percussão - batimento cardiaco apical,
hiperinsuflação.
• Ausculta – MV diminuído, sibilos, bulhas cardíacas.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS
• Espirometria
• A DPOC é definida como uma relação VEF/CVF de menos de 
70%.
• Testes de reversibilidade com broncodilatadores;
• Gasometria arterial na DPOC avançada
• Triagem para deficiencia de alfa-antitripsina
DPOC – Classificação de 
acordo com a gravidade
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
TRATAMENTO
• Cessação do tabagismo
Terapia farmacológica:
• Broncodilatadores
• Corticosteróides
• Oxigenioterapia
Tratamento cirúrgico:
• Bulectomia;
• redução de volume pulmonar;
• transplante.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
DIRETRIZES DO CUIDADO PARA O 
PACIENTE COM DPOC
• OXIGENAÇÃO/VENTILAÇÃO
• CIRCULAÇÃO/PERFUSÃO
• LIQUIDOS/ELETRÓLITOS
• MOBILIDADE/SEGURANÇA
• INTEGRIDADE CUTÂNEA
• NUTRIÇÃO
• CONFORTO/CONTROLE DA DOR
• PSICOSSOCIAL
• EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM (alguns
exemplos relacionados a
OXIGENAÇÃO/VENTILAÇÃO)
• Troca Gasosa Prejudicada, relacionada a desequilibrio
na ventilação-perfusão, mudanças na membrana alveolo-capilar;
caracterizado por hipercapnia PaCO² acima de 45mmHg, hipoxia
PaO² abaixo de 50mmHg, cianose, confusão, dispneia, taquicardia.
• Ventilação Espontânea Prejudicada, relacionado a fadiga da
musculatura respiratória; caracterizado por volume corrente
diminuido, uso da musculatura acessória, dispneia.
• Padrão Respiratório Ineficaz, relacionado deformidade da
parede do torax, dor, dano cognitivo, caracterizado por capacidade
vital diminuida, profundidade respiratória alterada.
ASMA
• Doença inflamatória das vias aéreas
• Caracterizada por hiperreatividade, edema de 
mucosa, e produção de muco.
• Limitação do fluxo de ar REVERSÍVEL
• Inflamação Crônica da submucosa
ASMA
FISIOPATOLOGIA
• Caracterizada por ativação dos mastócitos
• Infiltração de celulas inflamatórias
• Edema
• Ruptura do epitélio brônquico
• Hiperplasia das celulas caliciformes
• Espessamento da musculatura lisa
ASMA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Três sintomas mais comuns: tosse, dispneia e sibilância
• Sintomas e padrões dos sintomas
• Fatores precipitantes e agravantes
• Tratamento atual
• Testes alergicos
• Medições da CVF, VEF
• Razão VEF/CVF menos que 65%
ASMA
TRATAMENTO
Conduta farmacológica
Broncodilatadores
Xantinas
Antiinflamatórios esteroides
Educação em saúde
PNEUMONIA
CONCEITOS
• Infecção comum, encontrada tanto na comunidade quanto no hospital, apesar dos
esforços na identificação de pessoas de risco e na implemetação de medidas
preventivas.
• Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) - ocorre em um indivíduo que não
permabeceu hospitalizado ou que não residiu em uma instituição de cuidados
prolongados por mais de 14 dias antes do aparecimento dos sintomas.
• Pneumonia Hospitalar Adquirida (PHA) - ocorre dentro de mais de 48 horas após a
internação, o que exclui a infecção em fase de incubação no momento da internação
do indivíduo.
• Pneumonia Associada ao Ventilador (PAV) - é definida como a ocorrência de
pneumonia dentro de mais de 48 a 72 horas após a intubação.
• Pneumonia Associada a Cuidados Médicos (PACM) - pneunmonia em qualquer
paciente que foi internado em um hospital de cuidado agudos por 2 ou mais dias
dentro de 90 dias de infecção; que residiu em instituição de cuidasdos prolongado; que
recebeu antibióticoterapia intravenosa ou cuidados de ferida nos ultimos 30 dias.
PNEUMONIA
ETIOLOGIA
Inflamação do parenquima pulmonar causada por vírus,
bactérias, micoplasma, fungos, outros agentes infecciosos e
corpos estranhos.
• Os fatores etiológicos podem ser utilizados para classificar a
pneumonia em típica e atípica.
• Pneumonia típica - causada por patógenos com S.
pneumoniae, Streptococcus pyogenes e S. aureus. Resulta da
multiplicação das bactérias nos alveolos, provocando
inflamação e acumulo de liquido no interior destes.
• Pneumonia atípica - causada por patógenos como
Mycoplasma pneumoniae, C. pneumoniae, Vírus influenza,
Adenovírus e espécies de Legionella. Provocam alterações
nos septos alveolares e no interstício pulmonar.
FISIOPATOLOGIA
• Resposta inflamatória ao corpo estranho inalado ou
aspirado ou a multiplicação descontrolada de
microorganismos que invadem o trato respiratório
inferior.
• Acúmulo de neutrófilos e outras citocinas pró-
inflamatórias.
• Meios pelos quais os patógenos penetram no trato
respiratório inferior: broncoaspiração, inalação,
disseminação hematogênica, e translocação.
• Fatores de risco: condições que aumentam a
colonização da orofaringe, condições que favorecem a
broncoasiração, intubação prolongada, e fatores do
hospedeiro.
PNEUMONIA
PNEUMONIA
HISTÓRICO
• Fatores de risco e sintomas
ACHADOS FÍSICOS
• Exame cardiovascular e pulmonar abrangente.
• Sinais de hipoxia e dispneia.
• Tosse e produção de escarro acompanhados por febre
e calafrios
• MV diminuido, estertores crepitantes
• Sintomas extrapulmonares
EXAMES DIAGNÓSTICOS
• RX de tórax
PNEUMONIA
TRATAMENTO
• ANTIBIOTICOTERAPIA
• É a pedra angular dp tratamento
• TERAPIA DE APOIO
• Oxigenio
• Ventilação mecânica
• Higienização pulmonar
DERRAME PLEURAL
FISIOPATOLOGIA
• É acumulo de líquido pleural, devido a uma
velocidade aumentada de formação do líquido, a uma
velocidade diminuída de remoção do líquido ou
ambas.
Mecanismos envolvidos:
• Pressão aumentada mos linfáticos ou capilares
subpleurais
• Permeabilidade capilar aumentada
• Pressao coloidosmótica diminuida do sangue
• Pressão negativa intrapleural aumentada
• Drenagem linfática prejudicada do espaço pleural
DERRAME PLEURAL
FISIOPATOLOGIA
• TRANSUDATOS - infiltrado de plasma, indicativo de mebranas
pleurais não comprometidas. É causado por fatores sistêmicos
que afetam a formação e absorção do líquido pleural.
Principais causas: ICC, Atelectasia
• EXSUDATOS – extravasamento de líquido por um leito capilar
lesionado para dentro da pleura ou do pulmão adjacente.
Principais causas: Pneumonia, Neoplasia.
Hemotórax - é um derrame pleural exsudativo sanguinolento. O
trauma é a causa mais comum.
Empiema - presença de pus na cavidade pleural.
Quilotorax - presença de substância gordurosa no espaço pleural.
DERRAME PLEURAL
• HISTÓRICO
• Falta de ar, dor torácíca pleurítica
• Taquipnéia, hipoxemia, MV diminuído
• Exames diagnósticos
• Rx de torax
• TC, Ultrassom
DERRAME PLEURAL
TRATAMENTO
• É necessário tratar a causa
subjacente.
• Remoção do derrame pleural
por toracocentece ou a colocação de
um dreno torácico.
EDEMA PULMONAR
• Definido como o acumulo anormal de líquido no tecido
pulmonar, no espaço alveolar ou em ambos. É uma condição
grave com risco de vida.
FISIOPATOLOGIA
• Pressão microvascular aumentada devido a função cardiaca
anormal.
• Refluxo de sangue para dentro da vasculatura pulmonar
decorrente da função ventricular esquerda inadequada.
• Liquido extravasa para dentro do espaço intersticial e alvéolos.
• Hipervolemia
• Pneumectomia
EDEMA PULMONAR
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Angústia respiratória crescente caracterizada por dispneia, fome
de ar e cianose central.
• A medida que o liquido extravasa para os alveolos e se mistura
com o ar, forma-se uma espuma que o paciente expectora, com
frequência manchadas de sangue.
• Confuso ou torporoso.
• Ausculta – estertores nas bases
• Hipoxemia
• Taquicardia
EDEMA PULMONAR
TRATAMENTO
Focaliza a correçãodo distúrbio subjacente.
Meta: melhoria da função cardiaca.
• Vasodilatadores, inotrópicos
• Diuréticos
• Oxigênio
EMBOLIA PULMONAR
• Ocorre quando um trombo que se desprende e
migra para as artérias pulmonares
provoca obstrução de parte da árvore vascular
pulmonar.
• Habitualmente resulta de trombose venosa
profunda.
• Causas não trombóticas incluem gordura, ar.
EMBOLIA PULMONAR
FISIOPATOLOGIA
Triade de Virchow :
• Estase venosa - imobilidade, ICC, desitratação,
veias varicosas.
• Hipercoagulabilidade – trauma, cirurgia, neoplasia.
• Lesão da parede venosa – aderência e agregação
de plaquetas.
EMBOLIA PULMONAR
TRATAMENTO
• Heparina e agentes trombolíticos
• A antigoagulação com heparina é o pilar do tratamento.
• A terapia trombolítica só é recomendada para pacientes com
embolia pulmonar maciça aguda que estão hemodinamicamente
instáveis e não sdão propensos a sangramento.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
• É uma deterioração súbita e potencialmente fatal na troca gasosa pulmonar,
resultando em retenção de dióxido de carbono e oxigênação inadequada.
• A troca de oxigênio por dióxido de carbono nos pulmões não pode se
compatibilizar com a velocidade de comsumo de oxigênio e de produção de
dióxido de carbono pelas células do organismo.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
FISIOPATOLOGIA
• É definida como uma PaO² de 50 mmHg ou menos, uma PaCO² maior que 50 mmHg e 
um pH arterial menor que 7,35.
• Pode ser causada por várias doenças pulmonares e não pulmonares.
• A hipoxia afeta todos os órgãos e tecidos, e a hipercapnia prejudica as funções celulares.
Hipoxia e Hipercapnia podem ter efeitos acentuados, como:
• Resistência vascular pulmonar aumentada;
• Cor pulmonale;
• Insuficiência cardíaca direita;
• Função ventricular esquerda prejudicada;
• Débito cardíaco reduzido;
• Edema pulmonar cardiogênico;
• Fadiga diafragmática.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
CLASSIFICAÇÃO
Insuficiência Respiratória Hipoxêmica (Tipo I)
• Transporte de O² anormal secundário à doença do parênquima pulmonar.
• Incapacidade de alcançar a oxigenação adequada
• PaO² de 50 mmHg ou menos e uma PaCO² de 40 mmHg ou menos
• Desequilibrio da ventilação/perfusão
Insuficiênica Respiratória Hipercápnica (Tipo II)
• Ventilação alveolar inadequada – acentuada elevação do CO² com preservação
relativa do O².
• Estimulo ventilatório diminuido, falência ou fadiga da musculatura respiratória e
aumento do esforço respiratório
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Os sinais iniciais são aqueles associados a oxigenação prejudicada e
podem incluir a inquietação, fadiga, cefaléia, dispinéia, fome de ar,
taquicardia, e aumento da PA.
• A medida que progride a hipoxia, os sinais incluem confusão,
letargia, taquicardia, taquipnéia, cianose central, e por fim, parada
respiratória.
• Achados Físicos: uso de musculatura acessória,, MV diminuídos.
INSUFUCIÊNCIA RESPIRATÓRIA
TRATAMENTO
• Corrigir a causa subjacente e restaurar a troca gasosa adequada no pulmão.
• Intubação e ventilação mecânica podem ser necessárias para manter a ventilação e 
oxigenação adequadas enquanto a causa subjacente é corrigida.
MODALIDADES DE CUIDADO RESPIRATÓRIO
CUIDADO RESPIRATÓRIO
Provas de função pulmonar
• As provas de função pulmonar (PFP) são realizadas rotineiramente nos clientes com distúrbios respiratórios
crônicos. Esses testes são realizados para avaliar a função respiratória e determinar o grau de disfunção.
• As PFP facilitam a triagem dos clientes submetidos a procedimentos cirúrgicos de grande porte, o
monitoramento da evolução dos clientes com doença respiratória diagnosticada e a avaliação da resposta ao
tratamento. Esses exames são úteis como testes de triagem nas atividades ocupacionais potencialmente
perigosas (p. ex., mineração de carvão e atividades que envolvam exposição ao asbesto e outras fumaças,
poeiras ou gases tóxicos).
Gasometria arterial
• As determinações do pH sanguíneo e das pressões arteriais de oxigênio e dióxido de carbono são realizadas
para tratar clientes com distúrbios respiratórios e ajustar a oxigenoterapia, conforme a necessidade. A
pressão arterial de oxigênio (PaO2 ) indica o grau de oxigenação do sangue, enquanto a pressão arterial de
dióxido de carbono (PaCO2 ) reflete a adequação da ventilação alveolar (i. e., o grau de eficiência com que o
CO2 é eliminado do corpo).
• A gasometria arterial (GA) ajuda a avaliar a capacidade de os pulmões fornecerem quantidades adequadas de
oxigênio e removerem o dióxido de carbono, bem como a capacidade de os rins reabsorverem ou excretarem
íons bicarbonato para manter o pH normal do corpo. A gasometria arterial é realizada por punção da artéria
radial, braquial ou femoral, ou por um cateter arterial de longa permanência. Antes de obter uma GA da
artéria radial, é necessário testar a perviedade da artéria ulnar por meio do teste de Allen.
CUIDADO RESPIRATÓRIO
Oximetria de pulso
• A oximetria de pulso é uma técnica não invasiva de monitoramento contínuo da saturação de
oxigênio da hemoglobina (SaO2 ). Quando a saturação de oxigênio é determinada pela
oximetria de pulso, o exame é descrito como SpO2.
• Embora a oximetria de pulso não substitua a GA, ela é um recurso eficaz para monitorar
alterações súbitas ou sutis da saturação de oxigênio. Um sensor (ou sonda) é fixado à ponta
de um dedo bem perfundido, à fronte, ao lobo da orelha ou à ponte nasal. O sensor detecta
alterações dos níveis de saturação de oxigênio monitorando os sinais luminosos emitidos pelo
oxímetro e refletidos pelo sangue pulsando através dos tecidos sob a sonda.
• Os valores normais de SpO2 variam de 95 a 100%. Valores inferiores a 90% indicam
oxigenação inadequada e requerem avaliação mais detalhada.
CUIDADO RESPIRATÓRIO
VIAS RESPIRATÓRIAS ARTIFICIAIS
O cliente com distúrbios das vias respiratórias, como obstrução ou câncer de laringe, pode
precisar usar uma via respiratória artificial temporária ou, em alguns casos, permanente.
Os dois tipos de via respiratória artificial que podem ser usados são o tubo endotraqueal (TET)
e o tubo de traqueostomia. As recomendações gerais favorecem o tubo de traqueostomia em
vez do TET quando o cliente precisa ficar intubado por 21 dias ou mais, mas o TET é preferível
ao tubo de traqueostomia quando o suporte respiratório é necessário por 10 dias ou menos.
De modo a assegurar a ventilação adequada, pode ser necessário usar um respirador artificial
para fornecer oxigenação suficiente. O TET e os tubos de traqueostomia têm várias
desvantagens. Esses tubos causam desconforto, suprimem o reflexo da tosse porque o
fechamento da glote é impedido, e as secreções tendem a se tornar mais espessas porque os
efeitos de aquecimento e umidificação das vias respiratórias superiores são suprimidos.
Os reflexos da deglutição são abolidos em razão do desuso prolongado e do traumatismo
mecânico causado pelo tubo endotraqueal ou de traqueostomia e, por essa razão, o risco de
aspiração aumenta. Além disso, o cliente pode ter úlcera e estenose da laringe ou da traqueia.
Um problema muito preocupante para o cliente é a impossibilidade de falar e comunicar suas
necessidades.
CUIDADO RESPIRATÓRIO
VIAS RESPIRATÓRIAS ARTIFICIAIS
Intubação endotraqueal
A intubação endotraqueal é um meio temporário de ventilar os clientes que não conseguem
manter espontaneamente vias respiratórias desobstruídas (p. ex., indivíduos em coma, ou com
obstrução das vias respiratórias superiores), que precisam de ventilação mecânica e que
necessitam de aspiração das secreções da árvore traqueobrônquica.
A intubação endotraqueal consiste em introduzir um TET pela boca ou pelo nariz até a traqueia
com a ajuda de um laringoscópio por um profissional especialmente treinado. Essa é a técnica
preferida nas situações de emergência. Depois que o tubo estiver colocado, o balonete é inflado
para evitar que o ar vaze ao redor da superfície externa do tubo, reduzindo a possibilidade de
aspiração subsequente e evitando que o tubo seja deslocado.
CUIDADO RESPIRATÓRIO
VIAS RESPIRATÓRIASARTIFICIAIS
TRAQUEOSTOMIA
Traqueostomia é um procedimento cirúrgico no qual o cirurgião faz um orifício na traqueia. O tubo
de longa permanência introduzido na traqueia é conhecido como tubo de traqueostomia. A
traqueostomia pode ser temporária ou permanente.
A traqueostomia é realizada para fazer um bypass quando há obstrução das vias respiratórias
superiores, permitir a remoção das secreções traqueobrônquicas, possibilitar o uso prolongado do
respirador artificial, evitar aspiração das secreções orais ou gástricas pelos clientes inconscientes ou
paralisados (em razão do fechamento da traqueia pelo esôfago) e substituir um tubo endotraqueal.
Muitas doenças e situações de emergência tornam necessário fazer uma traqueostomia, inclusive
laringectomia total.
Procedimento
• O orifício cirúrgico é produzido entre o segundo e o terceiro anéis traqueais. Depois da exposição
da traqueia, um obturador guia a inserção do tubo de traqueostomia com balonete, formando um
trajeto para que o tubo passe. O obturador é retirado imediatamente após a colocação do tubo
de traqueostomia. O obturador deve ficar disponível no quarto, caso ocorra deslocamento
acidental do tubo de traqueostomia. O balonete é inflado para fechar o espaço entre as paredes
da traqueia e o tubo, para permitir a ventilação mecânica eficaz e para reduzir o risco de
aspiração. O tubo de traqueostomia é mantido na posição por fitas amarradas ao redor do
pescoço do cliente. Em geral, uma gaze estéril quadrada é colocada entre o tubo e a pele para
absorver secreções e reduzir o risco de infecção.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
Definição
• A ventilação mecânica (VM) ou, como seria mais adequado chamarmos, o suporte
ventilatório, consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com
insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.
Objetivos
• Tem por objetivos, além da manutenção das trocas gasosas, ou seja, correção da hipoxemia e
da acidose respiratória associada à hipercapnia: aliviar o trabalho da musculatura respiratória
que, em situações agudas de alta demanda metabólica, está elevado; reverter ou evitar a
fadiga da musculatura respiratória; diminuir o consumo de oxigênio, dessa forma reduzindo o
desconforto respiratório; e permitir a aplicação de terapêuticas específicas.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM 
AFECÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
INSUFICIÊNCIA CARDIACA
• Sindrome clínica caracterizada por falta de ar, dispneia de esforços, dispneia paroxística
noturna, ortopneia e edema periférico ou pulmonar.
CLASSIFICAÇÃO
• Aguda versus Crônica
• Insuficiência Cardiaca Ersquerda versus Insuficiência Cardiaca Direita
INSUFICIÊNCIA CARDICA
FATORES DETERMINANTES DO DÉBITO CARDÍACO
O resultado de todos os tipos de insuficiência cardiaca é o débito cardíaco insuficiente.
• Demanda de oxigênio
• Fatores mecânicos - Volume sistólico (pré-carga; pós-carga; contratilidade)
- Frequência cardíaca
• Mecanismos Neuro-Hormonais – Catecolaminas (epinefrina; noradrenalina)
- Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
FISIOPATOLOGIA
• Miocardiopatia – Hipertrófica; Dilatada; Isquêmica; Não isquêmica
• Arritmia - Atriais; Ventriculares
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
HISTÓRICO
• Sintomas inespecíficos
A história é empregada para colocar os sintomas em um contexto que possa levar a sua
interpretação com insuficiência cardíca e não como doença pulmonar ou outras condições que
produzam falta de ar, dispneia de esforço, fadiga e edema de membros inferiores.
• Sobrecarga de volume
• Aumento na ureia e creatinina
• Débito cardíaco diminuído, manifestado pelo aumento da dispneia de esforço, e menor
tolerância ao exercicio em geral, descrita como fadiga.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
EXAMES LABORATORIAIS
São usados para excluir algumas causas reversíveis de disfunção sistólica e para 
monitorar os efeitos das estratégias de tratamento.
• Na avaliação inicial é prescrito uma série de exames, tais como hemograma, 
eletrólitos, ureia e creatinina, painel lipídico.
• O nivel do PNB é um indicador chave.
EXAMES DIAGNÓSTICOS
• ECG
• Ecocardiografia
• RX de tórax
• Teste de esforço
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
TRATAMENTO
As metas globais são de aliviar os sintomas do paciente, melhorar o estado
funcional e a qualidade de vida e estender a sobrevida.
As opções variam de acordo com a gravidade e podem imcruir alterações no
estilo de vida, controle farmacológico, implante de dispositivos e as condutas
cirúrgicas.
Em geral, as estratégias de tratamento são direcionadas no sentido de controle
da pressão arterial, o volume de líquidos e o ritmo e a frequência cardíaca.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
TRATAMENTO
Tratamento farmacológico
• Inibidores da enzima conversora de angiotênsina (ECA)
• Digoxina
• Diuréticos
• Betabloqueadores
• Bloqueadores dos Canais de Cálcio
Nitratos
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
• Isquemia prolongada causada por um desequilibrio entre o
aporte e a demanda de oxigênio causa o IM. A isquemia
prolongada causa comprometimento celular irreversível e morte
muscular.
INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO
PRINCÍPIOS FISIOPATÓGICOS
• Aterosclerose – acumulo anormal de substâncias lipídicas ou gordurosas e tecudo
fibroso no revestimento das paredes vasculares arteriais.
• Síndrome Coronariana Aguda – termo usado para descrever pacientes com
sintomas clínicos compatíveis com isquemia miocárdica aguda. Esse termo inclui a
angina instável e o IM agudo.
• Angina de Peito – termo empregado para descrever o desconforto ou a dor
torácica que resulta da cardiopatia coronária.
INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO
FATORES DE RISCO -
SINDROME METABÓLICA - Refere-se a um grupo de fatores de risco associados a 
um risco aumentado de desenvolver doença cardiovascular e diabetes tipo 2. 
Diagnosticada quando três ou mais dos seguintes fatores de risco estão presentes:
 Glicemia de jejum de 100mg/dL ou mais
 HDL colesterol abaixo de 40mg/dL
 Triglicerídios de 150mg/dL ou mais
 Circunferência abdominal de 102cm ou mais em homens ou de 88cm ou mais em
mnulheres
 PA sistólica de 130mmHg ou mais, e diastólica de 85mmHg ou mais ou
tratamento medicamentoso para HAS
INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO
• EXAMES DIAGNÓSTICOS
• ECG
• Exames laboratoriais – CK; mioglobina; troponina
• Angiografia Coronária
INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO
TRATAMENTO PRECOCE
• Terapia fibrinolítica
• Intervenção Coronária Percutânea - PTCA
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
• Enxerto de desvio da artéria coronária (Bypass)
INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO
ARRITMIAS CARDÍACAS
• São disturbios da formação ou da condução do impulso elétrico dentro do 
coração.
• Podem provocar alterações na da frequencia cardiaca, do ritmo cardiaco ou
de ambos.
• São evidenciadas a principio, pelo efeito hemodinâmico que causam.
ARRITMIAS CARDÍACAS
SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA 
ARRITMIAS CARDÍACAS
ECG – Formas de onda e intervalos
ARRITMIAS CARDÍACAS
RITMO SINUSAL NORMAL
Possui as seguintes características:
• Frequencias ventricular e atrial: 60 a 100 no adulto
• Ritmos ventricular e atrial: Regulares
• Formato e duração do QRS: Usualmente normais, mas podem ser regularmente anormais.
• Onda P: Formato normal e consistente; sempre na frente do QRS
• Intervalo PR: Intervalo consistente entre 0,12 a 0,20 segundo
• Relação P:QRS: 1:1
TIPOS DE ARRITMIA
• Sinusais
• Atriais
• Juncionais
• Ventriculares
ARRITMIAS CARDÍACAS
• ARRITIMIAS DO NODO SINUSAL
• Bradicardia Sinusal – impulso em uma frequencia mais lenta que o normal
• Frequencias ventricular e atrial: menores que 60 no adulto
• Taquicardia Sinusal – impulso em uma frequencia maior que o normal
• Frequencias ventricular e atrial: maiores que 100 no adulto
ARRITMIAS CARDÍACAS
ARRITMIAS DO NODO SINUSAL
Bradicardia Sinusal
• Estimulação vagal, uso de beta-bloqueador,
• Tratamento: quando causa alterações hemodinamicas signifucativas, resultando em falta de
ar, alteração aguda do estado mental, angina, hipotensão, alterações do segmento ST, o
tratamento é direcionado no sentido de aumentar a frequencia cardiaca.Atropina /, 0,5 mg administrada em bolo intravenoso é o medicamento de escolha.
Taquicardia Sinusal
• Estresse fisiológico ou psicológico (anemia, hipervolemia, insuficiencia cardiaca, dor,
ansiedade, exercício); uso de medicamentos que estimulam a resposta sipática
(catecolaminas, aminofilina, atropina); estimulantes (cafeína, alcool, nicotina) e drogas ilícitas
(anfetaminas, cocaina, ecstasy).
• Tratamento: uso de betabloqueadores, bloqueadores do canal de cálcio.
ARRITMIAS CARDÍACAS
ARRITMIAS ATRIAIS
Flutter atrial – cria impulsos em uma frequencia atrial irregular entre 250 e 400 vezes por minuto.
• O nodo AV funciona como um "porteiro", impedindo que muitos impulsos alcancem o ventriculo.
• Produz ondas P "serrilhadas" ou "cerca de piquete" no ECG.
• Pode provocar dor torácica, falta de ar e pressão arterial baixa
• Tratamento: paciente instável - cardioversão elétrica; paciente estável - adenosina, 6mg, bolos IV 
seguido de 20ml de S.F. 0,9% e elevação do braço para promover a circulação rápida do medicamento.
ARRITMIAS CARDÍACAS
ARRITMIAS ATRIAIS
Fibrilação Atrial – ocorre com frequencias atriais de 350 a 500 bpm. Caracteriza-se por
atividade atrial caótica com ausencia de ondas P definíveis.
• Perda da sincronia AV e o chute atrial.
• Há risco aumentado para formação de trombos e eventos embolicos, como AVC, IM, e 
embolia pulmonar.
• Os princípios de tratamento são identicos aqueles para o flutter atrial.
ARRITMIAS CARDÍACAS
ARRITMIAS JUNCIONAIS
Ritmo Juncional – acontece quando o nodo AV, em lugar do nodo sinusal, se transforma no
marcapasso do coração.
• A frequencia de um ritmo juncional varia de 40 a 60 bpm.
• Quando o débito cardiaco é reduzido, o tratamento é identico aquele para bradicardia
sinusal.
ARRITMIAS CARDÍACAS
ARRITMIAS VENTRICULARES
Taquicardia Ventricular – definida como três ou mais CVP em uma série, occorendo em uma
frequencia superior a 100 bpm.
• Está usualmente associada a doença da artéria coronária.
• É uma emergência porque, em geral, o paciente não responde e fica sem pulso.
• A amiodarona administrada por via EV é o medicamento antiarritmico de escolha para um
paciente estável com TV. Procainamida e sotalol tambem podem ser empregados.
• Qualquer tipo de TV em um paciente inconsciente e sem pulso é tratado da mesma maneira que
para a FV: a desfibriliação imediata é a ação de escolha.
ARRITMIAS CARDÍACAS
ARRITMIAS VENTRICULARES
Fibrilação Ventricular - é um ritmo ventricular rápido e desorganizado que provoca o tremor
ineficaz dos ventrículos
• Nenhuma atividade atrial é notada no ECG.
• As causas são idênticas aquelas para TV.
• Como não exixte atividade cardiaca coordenada, a parada cardiaca e a morter são iminentes
quando a FV não é corrigida.
• O tratamento de escolha é a reanimação cardiopulmonar (RCP), e a desfibrilação logo que
possível e a ativação dos serviços de emergência.
ARRITMIAS CARDÍACAS
ARRITMIAS VENTRICULARES
Assistolia ventricular – comumente chamada de linha plana. Caracteriza-se por complexos
QRS ausentes.
• Não existe batimento cardiaco, nenum pulso palpável, e nenhuma respiração.
• Pode ser causada por acidose, distúrbio eletrolítico grave, overdose de drogas, hipovolemia,
pneumotorax hipertensivo, trombose coronária e pulmonar, trauma ou hipotermia.
• É tratada focalizando a RCP. Epinefrina poderá ser administrado.
ARRITMIAS CARDÍACAS
BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES
• Ocorrem quando a condução do impulso através da área nodal AV é diminuida
ou interrompida.
• Podem ser causados por medicamentos, infarto do miocárdio, distúrbios
valvulares ou miocardite.
• No bloqueio AV de primeiro e segundo graus, o bloqueio é incompleto; os
impulsos são parcial ou totalmente conduzidos para os ventrivulos. No
bloqueio cardiaco de terceiro grau ou completo, nenhum dos impulsos iniciados
pelo nodo sinusal é conduzido.
• Com base na causa e na instabilidade do paciente,o tratamento é direcionado
no sentido de aumentar a frequencia cardiaca para manter um débito cardiaco
normal.
• Tratamento - Medicamentos como atropina ou isoproterenol podem ser
necessários, ou marcapasso cardíaco
ARRITMIAS CARDÍACAS
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM EM 
AFECÇÕES DO 
SISTEMA 
HEMATOLÓGICO
SISTEMA HEMATOLÓGICO
• Origina-se na medula óssea
• Veias, vênulas, capilares, arteríolas e artérias constituem uma intrincada rede de
condutos para o transporte de sangue, o qual conduz gases respiratórios,
nutrientes e produtos tresiduais para o terído orgânico e a partir dele.
• Sistemas hemostático e fibrinolítico atuam em conjunto para manutenção da
perviedade dos condutos e contenção do sangue na rede vascular.
SISTEMA HEMATOLÓGICO
O SANGUE E SUAS FUNÇÕES
• É uma solução aquosa de coloide e eletrólitos que serve como meio de troca entre as celulas
do organismo e o meio exterior ou externo.
Carateristicas: coloração variável; viscosidade; pH de 7,35 a 7,4; volume de aproximadamente 70 a
75 mL/kg; aproximadamente 55% do volume é constituido de plasma, e os 45% restantes
constituido por elementos celulares.
Funções Vitais:
• Transporte de O² e nutrientes até as celulas
• Transporte de CO² e outro resíduos até pulmões, rins, sist. gastrointestinal, e pele.
• Transporte de hormônios
• Proteção contra microorganismos
• Regulação do equilíbrio ácido-básico
• Hemostasia
• Regulação da temperatura
SISTEMA HEMATOLÓGICO
COMPONETES DO SANGUE:
PLASMA - é a porção líquida e contém ampla variedade de componentes
orgânicos e inorgânicos. Tem aproximadamente 90% de água e 10% de solutos
dissolvidos.
• Proteinas plasmáticas (albumina, fibrinogênio, imunoglobulinas)
• Lipoprteínas
• Fatores de coagulação
• Eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloreto, bicarbonato, fosfato)
• Nutrientes (glicose)
• Gase como O² 2 CO²
ELEMENTOS CELULARES - são os eritrócitos, leucócitos e as plaquetas
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
ANEMIA
• É um distúrbio comum em unidades de clínica médica; as causas são
multifatoriais e incluem doenças preexixtentes, perda de sangue de multipls
fontes e supressão da eritropoiese.
• São classificadas em anemia por perda de sangue, hemolítica (destruição
aumentada dos eritrócitos) ou hipoproliferativa.
• Além disso, podem ser classificadas , com base no tamanho do eritrócito, em
microcíticas, normocíticas e macrocíticas.
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
ANEMIA POR PERDA DE SANGUE
• É, proavelmente, a anemia mais comum que exige internação do paciente.
• A perda de sangue sempre deve ser excluida em qualquer anemia aguda.
• O principal enfoque no cuidado ao paciente é identificar e tratar a causa
subjacente.
• A gastrite por estresse pode constituir a fonte de perda significativa de sangue.
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
ANEMIA FERROPRIVA
• Resulta quando a ingestão de ferro na dieta é inadequada.
• É o tipo mais comum de anemia em todos os grupos etários.
• Nos adultos a causa de anemia ferropriva deve ser considerada como sendo o
sangramento até que se prove o contrário.
• Pacientes com alcoolismo crônico frequentemente aprensentam
perda sanguínea crõnica pelo trato gastrointestinal. Outras etiologias
compreendem má absosrção de ferro.
ANEMIA FERROPRIVA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Quanto mais rapidamente se desenvolve, mais graves são os seus sintomas.
• Discreta taquicardia aos esforços e fadiga, dispneia, dor torácica, dor ou
cãimbras musculares.
HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS
• Hemoglobina, hematócrito, índices eritrocitários.
• Exames do ferro (ferro sérico, ferritina).
ANEMIA FERROPRIVA
TRATAMENTO MÉDICO
• Preparações de ferro oral: sulfato ferroso, gluconato ferroso, fumarato ferroso.
• Ferrodextrana (IM)
TRATAMENTO DE ENFERMAGEM
• Educação preventiva – fontes alimentatres ricas em ferro (miúdos como fígado,
outras carnes, feijões, vegetais verdes folhosos.a vitamina C facilita a absorção
de ferro.
• O ferro é mais bem absorvido com o estomago vazio.
• Efeitos colaterais gastrointestinais (constipação, colicas, náuseas, vômitos).
• Formas líquidas provocam menos desconforto (utilizar canudo).
• Saisde ferro podem corar as fezes verde-escuro ou preto.
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
• Deficiências de vitamimnas b¹² ou ácido fólico.
• Eritrócitos anormalmente grandes.
FISIOPATOLOGIA
• Deficiência de folato – ingesta nutricional deficiênte; alcolísmo; gravidez;
• Deficiência de vitamina b¹² - absorção defeituosa; ausencia de fator intrínseco;
raramente por ingesta nutricional inadequada.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Fraquesa, fadiga, inquietação;
• Lingua avermelhada, ulcerada e lisa;
• Mucosas pálidas, confusão; parestesias nos membros; dificuldade de equilibrio.
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
• HISTÓRICO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS
• Teste de schilling ( dose oral de vitamina B¹² radioativa)
• TRATAMENTO
• Administração de ácido fólico 1mg diariamente.
• Reposição de vitamina B¹²
ANEMIA FALCIFORME
• Anemia hemolítica grave que resulta da herança do gene da hemoglobina
falciforme.
• Hemoglobina defeituosa
• Eritrócitos rigidos e longos podem aderir ao endotélio de pequenos vasos.
• "Crises falsiformes" intermitentes.
• Frio agrava o processo (vasoconstrição)
• Viscosidade sanguínea aumentada
• "Traço falciforme" refere-se ao estado de portador para as doenças SC; é o tipo
mais benigno da doença SC. Menos de 50% é HbS.
• Se duas pessoas com traço falsiforme têm filhos, as crianças podem herdar dois
genes anormais.
ANEMIA FALCIFORME
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Resultam da hemólise crônica ou trombose.
• Eritrócitos afoiçados possuem espectro de vida curto.
• Valores de hemoglobina de 7 a 10 g/dL
• Icterícia é característica
• Por vezes aumento dos ossos da face e do crânio
• Quase todos os orgão podem ser afetados por trombose.
• Crises falsiforme, aplasica, e de sequestro
• Síndrome torácica aguda
• Hipertensão pulmonar
ANEMIA FALCIFORME
ACHADOS DIAGNÓSTICOS
• Eletroforese da hemoglobina.
TRATAMENTO
• Terapia farmacológica (hidroxiuréia)
• Terapia transfusional
• Terapia de suporte
HEMOFILIA
HEMOFILIA
• Dois distúrbios hemorragicos herdados – hemofilia A e Hemofilia B -
são clinicamente indistinguíveis por exames laboratoriais.
• Causada por um defeito genético que resulta em fator VIII deficiente ou
defeituoso para Hemofilia A; defeito na produção de fator IX deficiente ou
defeituoso para Hemofilia B.
• Herdado como traço ligado ao X de modo que quase todas as pessoas afetadas
são homens; mulheres geralmente são assintomáticos.
HEMOFILIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Hemorragias em diversas partes do corpo
• Pode ocorrer mesmo depois de trauma mínimo
• Cerca de 75% de todos os sangramentos ocorrem nas articulações
• Hematomas
• Hematúria espontânea e sangramento GI podem acontecer
TRATAMENTO
• Concentrados de fator VIII e fator IX estão disponíveis nos bancos de sangue.
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
LEUCEMIA
• Leucocitose refere-se a um nível aumentado de leucócitos na circulção.
• Malignidade é uma causa significativa de leucocitose persistente.
• A leucemia, literalmente "sangue branco", é uma proliferação neoplásica de
determinado tipo celular (granulócitos, monócitos, leucócitos, ou, raramente,
eritrócitos e megacariócitos).
• Defeito origina-se na celula tronco hematopoiética, na celula mielóide, ou na
celula tronco linfóide.
• Um aspecto comum é a proliferação desrregulada de leucócitos na medula
óssea.
• São comumente classificadas de acordo com a linhagem de células-tronco
envolvida, tanto linfóide quanto mielóide.
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
LEUCEMIA
Manifestações Clínicas
• Resultam da produção insuficiente de células sanguíneas normais.
• Febre e infecção resultam da neutropenia
• Fraqueza e fadiga, da anemia
• Tendências hemorrágicas, da trombocitopenia.
• Proliferação de celulas leucêmicas dentro dos orgãos leva a varios sintomas
adicionais: dor a partir do baço e figado aumentado, hiperplasia das gengivas e
dor óssea causadaa pela expanção da medula
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
LEUCEMIA
Histórico e Achados Diagnósticos
• Influências genéticas
• Patogenia viral
• Lesão da medula óssea pela exposição a radiação ou por substâncias químicas.
• Desenvolve-se sem aviso, com sintomas ocorrendo durante um periodo de
semanas a meses
• Hemograma mosta diminuição nos eritrócitos e plaquetas.
• Percentual de leucócitos normais estão diminuidos.
• Excesso de celulas blásticas imaturas na medula óssea
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
LEUCEMIA
Tratamento Médico
• Objetivo global é a remissão completa, na qual não existe evidência de leucemia
residual na medula óssea.
• Quimioterapia (terapia de indução)
• Cuidado de suporte (hemoderivados, tratar infecções)
• TMO ou o TCTSP
LEUCEMIA
TRATAMENTO DE ENFERMAGEM
Histórico
Diagnósticos de Enfermagem
• Risco de infecção e sangramento
• Risco de integridade da pele prejudicada relacionado com os efeitos tóxicos da quimioterapia,
alteração na nutrição e mobilidade prejudicada
• Troca gasosa prejudicada
• Mucosas comprometidas devido a alteraçoes no revestimento epitelial do trato GI pela
quimioterapia, uso prolongado de antimicrobianos
• Nutrição alterada, menores que as necessidades corporais relacionado com estado
hipermetabólico
• Dor aguda e desconforto relacionado a mucosite
• Hipertermia relacionada com infecção
• Fadiga e intolerância a atividade relacionado com a anemia e infecção
• Mobilidade física prejudicada relacionada a anemia e isolamento protetor
• Risco de excesso de volume de líquidos relacionado a disfunção renal, hemoderivados
LEUCEMIA
TRATAMENTO DE ENFERMAGEM
Prescrições de Enfermagem:
Prevevir e tratar infecção e sangramento
• Evitar aspirina e outros inibidores da função plaquetária
• Não administrar injeções intramusculares
• Não inserir sondas de demora
• Não obter temperaturas fecais, nao realizar enemas.
• Evitar constipação usando emolientes orais
• Usar as menores agulhas ao reralizar punções venosas
• Aplicar pressão nos sitios de punção por 5 minutos
• Não permitir uso de fio dental
• Usar apenas cotonetes para cuidado bucal quando houver sangramento gengival
• Lubrificar os labios com lubrificante hidrossolúvel a cada 2 horas
• Desencorajar a tosse vigorosa ou assoar o nariz
• Usar apenas barbeador elétrico
LEUCEMIA
TRATAMENTO DE ENFERMAGEM
PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
• Tratando a mucosite
• Melhorando a ingesta nutricional
• Diminuindo a dor e o desconforto
• Diminuindo a fadiga e o descondicionamento
• Mantendo o equilibrio hidroeletrolítico
• Melhorando o autocuidado
• Tratando a ansiedade e o pesar
• Incentivando o bem-estar espiritual
• Promovendo o cuidado domiciliar e comunitário
DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Resultados Esperados do Paciente
• Não mostra evidência de infecção
• Não experimenta sangramento
• Apresenta mucosas intactas
• Atinge o nível ótimo de nutrição
• Relata satisfação com os níveis de dor e desconforto
• Tem menos fadiga e atividade aumentada
• Mantém o equilibrio hidroeletrolítico
• Participa no autocuidado
• Lida com a ansiedade e o pesar
• Ausência de complicações
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
• ADMINISTRAÇÃO DE SANGUE E HEMODERIVADOS
• Os hemocomponentes e hemoderivados se originam da doação de sangue por um
doador. No Brasil, este processo está regulamentado pela Lei nº 10.205, de 21 de
março de 2001, e por regulamentos técni- cos editados pelo Ministério da Saúde. Toda
doação de sangue deve ser altruísta, voluntária e não gratificada direta ou
indiretamente, assim como o anonimato do doador deve ser garantido.
• Para a obtenção destes produtos, os serviços de hemoterapia são estruturados em
rede, com níveis de complexidade diferentes, a depender das atividades que executam.
Serviços mais completos executam todas as etapas do ciclo do sangue, que
correspondem à captação de doado- res, à triagem clínica, à coleta de sangue, ao
processamento de sangue em hemocomponentes, às análises sorológicas e
imuno-hematológicas no sangue do doador, ao armazenamento e à distribuição destes
produtos e à transfusão.
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
• As técnicas de processamento atuais permitem a produção e o armazenamento
de diferentes hemocomponentes em condições adequadas parapreservação de
suas características terapêuticas, possibilitando que o receptor receba, em
menor volume, somente elementos sanguíneos dos quais necessita, o que
minimiza os riscos inerentes à terapêutica transfusional. Deste modo, a partir
de uma única doação, vários pacientes poderão ser beneficiados de forma mais
segura.
• Hemocomponentes e hemoderivados são produtos distintos. Os produtos
gerados um a um nos serviços de hemoterapia, a partir do san- gue total, por
meio de processos físicos (centrifugação, congelamento) são denominados
hemocomponentes. Já os produtos obtidos em escala industrial, a partir do
fracionamento do plasma por processos físico-químicos são denominados
hemoderivados.
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
• No Brasil, as bolsas de sangue total coletadas devem ser 100% proces- sadas de acordo com a
legislação vigente. O processamento é feito por meio de centrifugação refrigerada, por
processos que minimizam a contaminação e proliferação microbiana, nos quais se separa o
sangue total em hemocomponentes eritrocitários, plasmáticos e plaquetários.
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
• Soluções anticoagulantes-preservadoras e soluções aditivas são utilizadas para a 
conservação dos produtos sanguíneos, pois impedem a coagulação e mantêm a 
viabilidade das células do sangue durante o armazenamento.
• A depender da composição das soluções anticoagulantes-preservadoras, a data 
de validade para a preservação do sangue total e concentrados de hemácias
pode variar.
• O sangue total coletado em solução CPDA-1 (ácido cítrico, citrato de sódio, 
fosfato de sódio, dextrose e adenina) tem validade de 35 dias a partir da coleta 
e de 21 dias quando coletado em ACD (ácido cítrico, citrato de sódio, 
dextro- se), CPD (ácido cítrico, citrato de sódio, fosfato de sódio, dextrose) e 
CP2D (citrato, fosfato e dextrose-dextrose). As soluções aditivas são utilizadas
para aumentar a sobrevida e a possibilidade de armazenamento das hemácias
por até 42 dias em 4 ± 2 °C. Um exemplo de solução aditiva é o SAG-M 
composto por soro fisiológico, adenina, glicose e manitol.
CONCENTRADO DE HEMÁCIA (CH)
• é obtido por meio da centrifugação de uma bolsa de sangue total (ST) e da
remoção da maior parte do plasma. Seu volume varia entre 220mL e 280mL.
• Assim como o ST, o concentrado de hemácias deve ser mantido entre 2°C e
6°C e sua validade varia entre 35 e 42 dias, dependendo da solução
conservadora.
CONCENTRADO DE PLAQUETAS (CP)
• pode ser obtido a partir de unidade individual de sangue total ou por aférese,
coletadas de doador único. Cada unidade de CP unitários contém
aproximadamente 5,5 x 10¹ plaquetas em 50-60mL de plasma, já as unidades
por aférese contém pelo menos 3,0 x 1011 plaquetas em 200-300mL de plasma
(correspondente de 6 a 8 unidades de CP unitários).
PLASMA FRESCO CONGELADO (PFC)
• consiste na porção acelular do san-gue obtida por centrifugação a partir de uma
unidade de sangue total e transferência em circuito fechado para uma bolsa
satélite.
• É completamente congelado até 8 horas após a coleta e mantido, no mínimo, a 
18°C negativos, sendo, porém, recomendada a temperatura igual ou inferior a 
25°C negativos. Sua validade se armazenado entre 25°C negativos e 18°C 
negativos é de 12 meses. Se mantido congelado a temperaturas inferiores a 
25°C negativos sua validade é de 24 meses.
• O congelamento permite a preservação dos fatores da coagulação, fi- brinólise
e complemento, além de albumina, imunoglobulinas, outras proteínas e sais
minerais, e mantém constantes suas propriedades.
CRIOPRECIPITADO (CRIO)
• é uma fonte concentrada de algumas pro- teínas plasmáticas que são insolúveis
a temperatura de 1°C a 6°C. É preparado descongelando-se uma unidade de 
PFC à temperatura de 1°C a 6°C. Depois de descongelado, o plasma 
sobrenadante é removido deixando-se na bolsa a proteína precipitada e 
10-15mL deste plasma. Este material é então recongelado no período de 1 hora 
e tem validade de 12 meses
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
• A transfusão é um evento irreversível que acarreta benefícios e riscos
potenciais ao receptor. Apesar da indicação precisa e administração correta,
reações às transfusões podem ocorrer. Portanto, é importante que todos
profissionais envolvidos na prescrição e administração de hemocomponentes
estejam capacitados a prontamente identificar e utilizar estratégias adequadas
para resolução e prevenção de novos episódios de reação transfusional.
• A ocorrência destas reações está associada a diferentes causas, dentre as quais
fatores de responsabilidade da equipe hospitalar como erros de identificação de
pacientes, amostras ou produtos, utilização de insumos inadequados (equipos,
bolsa, etc.), fatores relacionados ao receptor e/ou doador como existência de
anticorpos irregulares não detectados em testes prétransfusionais de rotina.
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
Definição
• A reação transfusional é, portanto, toda e qualquer intercorrência que ocorra
como consequência da transfusão sanguínea, durante ou após a sua
administração. 
Classificação
• As reações transfusionais podem ser classificadas em imediatas (até 24 horas da 
transfusão) ou tardias (após 24 horas da transfusão), imu- nológicas e não
imunológicas
Sinais e sintomas
• A ocorrência destas reações pode associar-se a um ou mais dos seguin- tes
sinais e sintomas como: a) Febre com ou sem calafrios (definida como elevação
de 1°C na temperatura corpórea), associada à transfusão; b) Calafrios com ou
sem febre; c) Dor no local da infusão, torácica ou abdominal; d) Alterações
agudas na pressão arterial, tanto hipertensão como hi- potensão; e) Alterações
respiratórias como: dispnéia, taquipnéia, hipóxia, sibilos; f ) Alterações cutâneas
como: prurido, urticária, edema localizado ou generalizado; g) Náusea, com ou
sem vômitos.
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
Conduta Clínica
• Interromper imediatamente a transfusão e comunicar o médico responsável
pela transfusão;
• Manter acesso venoso com solução salina a 0,9%;
• Verificar sinais vitais e observar o estado cardiorrespiratório;
• Verificar todos os registros, formulários e identificação do recep- tor. Verificar à 
beira do leito, se o hemocomponente foi correta- mente administrado ao
paciente desejado;
• Manter o equipo e a bolsa intactos e encaminhar este material ao serviço de 
hemoterapia;
• Registrar as ações no prontuário do paciente.
SISTEMA DIGESTÓRIO
• Consiste no trato gastrointestinal e nos orgãos glandulares
acessórios, que liberam seu conteúdo no trato gastrointestinal.
• Principais estruturas: boca, faringe, esofago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso.
• Orgãos glandulares acessórios: glandulas salivares, fígado, vesicula
biliar, e pâncreas.
• Principais funções fisiológicas consistem em fornecer
nutrientes para manutenção e crescimento das células e eliminar os
resíduos -
• Ingestão - motilidade - digestão - absorção - eliminação
• É regulada e coordenada pelo SNA e diversos peptídeos, que são
classificados ainda como endócrinos (hormônios).
SISTEMA DIGESTÓRIO
• FUNÇÃO DO SISTEMA GSTROINTESTINAL
• Decompor alimentos em uma forma de energia utilizável.
• O alimento é ingerido na forma de macromoléculas, que não podem ser absorvidas. Essas
macroléculas são convertidas em formas utilizáveis de energia através de sua mistura com
enzimas e secreções digestivas a medida que se movem pelo trato gastrointestinal.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
• FUNÇÃO DO SISTEMA GASTROINTESTINAL
• Orofaringe
• Glandulas salivares - a saliva é composta por muco, lipase lingual, amilase salivar e anticorpos
da classe A.
• Boca – quebra mecanicamente o alimento em particulas menores.
• Esofago – celulas mucosas secretam muco – peristalse primária faz com que o EEI relaxe.
• Estômago - as principais secreções são acido clorídrico, fator intrínseco, pepsinogênio, gastrina
e muco.
• Hormônios que controlam a secreção e motilidade: gastrina, secretina, colecistocinina, peptídeo
inibitório gastrico, motilinia.
OROFARINGE
ESÔFAGO - ESTÔMAGO
JUNÇÃO GASTRODUODENALPARTE - INTESTINO
INTESTINO GROSSO
JUNÇÃO ILEOCECAL
Vísceras – Cavidade Abdominal
FÍGADO
VASCULARIZAÇÃO E DUCTOS INTRAHEPÁTICOS
VESÍCULA BILIAR
PÂNCREAS
VASCULARIZAÇÃO TRATO GASTROINTESTINAL
VASCULARIZAÇÃO TRATO GASTROINTESTINAL
INERVAÇÃO DO TRATO GASTROINTESTINAL
SISTEMA DIGESTÓRIO
FUNÇÕES DO SISTEMA GASTROINTESTINAL
Pâncreas - composto tanto de tecido exócrino quanto de tecido endócrino.
• As inlhotas de langerhans secretam insulina, glucagon e 
hormônios polipeptídicos pancreáticos que auxuliam no processo digestivo.
• Celulas acinares secretam tanto uma solução de bicarbonato aquosa e 
alcalina quanto enzimas (amilase, tripsinogênio, quimiotripsina, elastase, 
carboxipeptidade, lipase, fosfolipase, nucleases, bicarbonato, agua e eletrólitos).
• As enzimas ão secretadas na forma inativa. Quando chegam no duodeno são
ativadas.
SISTEMA DIGESTÓRIO
VESÍCULA BILIAR
• Os hepatócitos produzem a bile – uma mistura de sais biliares, colesterol, bilirrubina e acidos
suspensos em água. Essa solução
Funções da bile:
• Emulsifica a gordura no quimo, clivando os lipídios em pequenos globulos que podem ser
absorvidos na luz intestinal.
• Ioniza vitaminas em formas absorvíveis
• Suspende o colesterol, triglicerídeos e lipoproteínas na corrente sanguínea, impedindo a
precipitação e deposição dessas moléculas na rede vascular até serem catabolizadas.
• A bile é armazenada e concentrada na vesícula biliar.
• A CCK provoca a contração da vesícula e o relaxamento do esfincter de Oddi, permitindo a
liberação da bilé no duodeno para misturar-se com o quimo.
SISTEMA DIGESTÓRIO
INTESTINO DELGADO
Partes: duodeno – jejuno - íleo
Funções:
• Secreções (3 a 4 L de secreções alcalinas por dia)
• Motilidade (movimentos propulsivo e de mistura)
• Absorção (carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais, agua)
INTESTINO GROSSO
Partes: ceco - apêndice vermiforme - cólon ascendente - cólon transverso - cólon
descendente - cólon sigmoide – reto – ânus.
Funções:
• Secreções (muco)
• Motilidade (mistura e movimentos peristálticos, movimentos de massa)
• Absorção (água e potássio)
SISTEMA DIGESTÓRIO
FÍGADO
Funções:
• Metabolismo de carboidratos (glicogênio)
• Metabolismo de proteína (aminoácidos)
• Metabolismo lipídico e de lipoproteínas (acidos graxos e glicerol)
• Síntese e excreção de ácidos biliares
• Armazenamento (vitaminas e minerais)
• Biotransformação (sistema de enzimas de oxidase de função mista – OFM degradam
medicamentos e substâncias)
• Catabolismo de esteróides (degrada hormónios esteróides)
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
DISTURBIOS DO ESÔFAGO
ACALASIA – peristalse ausente ou ineficaz da porção distal do esôfago
acompanhada pela falha do esfincter esofágico em relaxar em resposta à deglutição.
Manifestações clínica
• dificuldade de deglutição de líquidos e sólidos. 
• Sensação de que o alimento está aderido na porção inferior do esôfago. 
• O alimento é regurgitado, quer de maneira espontânea, quer de forma 
intencional.
• Azia (pirose) e dor torácica.
• Complicações pulmorares secundárias podem resultar da aspiração do conteúdo
gástrico.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
DISTÚRBIOS DO ESÔFAGO
ACALASIA
Histórico e achados diagnósticos
• RX - dilatação esofágica acima do estreitamento na junção gastroesofágico
• TC de tórax e endoscopia podem ser empregadas.
• Manometria - medida da pressão esofágica confirma o diagnóstico
• Tratamento
• Instruir paciente a ingerir lentamente e a beber líquidos às refeições
• Injeção de toxina botulínica através de endoscopia
• Bloqueadores dos canais de cálcio p/ diminuir a pressão esofágica
• Esofagomiotomia por meios laparoscópicos
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
DISTÚRBIOS DO ESÔFAGO
HÉRNIA DE HIATO
A abertura no diafragma para a passagem do esôfago aumenta, e parte da porção
superior do estômago se move para cima, para dentro da porção inferior do tórax.
• Tipos: deslizamento e paraesofágica.
DISTÚRBIOS DO ESÔFAGO
HERNIA DE HIATO
Manifestações Clínicas
• Pirose, regurgitação e disfagia.
• Está frequentemente implicada no refluxo
• Sensação de plenitude ou dor torácia depois da alimentação
• Hemorragia, obstrução e estrangulamento podem acontecer
Histórico e achados diagnósticos
• Exames radiográficos, seriografia com bário e fluoroscopia
Tratamento
• Alimentações frequentes e pequenas
• Não se reclinar durante 1 hora após alimentação
• Elevar a cabeceira em blocos de 10 a 20 cm p/ evitar deslizamento p/cima da hérnia
DISTÚRBIOS DO ESÔFAGO
HERNIA DE HIATO
Tratamento Médico
• Antiácidos ou antagonistas H², inibidores da bomba de prótons, podem ser prescritos
• Cirurgia (fundoplicadura de Nissen)
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
DISTÚRBIOS DO ESÔFAGO
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DREG) - fluxo retrógrado do 
conteúdo ou duodenal para dentro do esôfago.
• EEI incompetente, estenose do piloro, disturbio da motilidade.
• Incidencia aumenta com a idade
Manifestações Clínicas
• Pirose, regurgitação, disfagia ou odinofagia, ptialíase, e esofagite.
Histórico e Achados Diagnósticos
• Endoscopia ou radiografia contrastada
Tratamento
• Similar ao instituido para a hérnia de hiato.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
GASTRITE - inflamação da mucosa gástrica ou estomacal
• Pode ser aguda ou crônica
• Ingestão de alimento irritativo, muito condimentado ou contaminado.
• Uso excessivo de aspirina e outros AINE
• Ingesta excessiva de alcoól, refluxo biliar e radioterapia.
• Pode desenvolver-se também nas doenças agudas, principalmente quando o
paciente sofreu leões traumáticas importantes; quaimaduras; infecção grave;
insuficiência hepática, renal ou respiratória; ou cirurgia.
• Pode ser o primeiro sinal de infecção sistêmica aguda.
• A inflamação crônica ou prolongada podem ser causadas por ulceras
benignas ou malignas ou pela bactéria Helicobacter Pylori (H. Pylori)
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
• GASTRITE
Fisiopatologia
• A mucosa torna-se edemaciada e hiperemiada (congesta com 
líquidos e sangue) e sofre erosão superficial.
• Pouca secreção de suco gástrico (pouco ácido, mas bastante muco)
• Ulceração superficial pode levar a hemorragia
Manifestações Clínicas
• Desconforto abdominal, cefaléia, nauseas, anorexia, vômitos e 
soluços.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
GASTRITE
Histórico e Achados Diagnósticos
• Acloridria ou hipocloridria (baixo nível de HCL)
• Seriografia ou endoscopia GI alta
Tratamento
• Abstenção de alcool e alimento até que os sintomas diminuam
• Administração de liquidos intravenosos
• Terapia de suporte – sondagens, analgésicos, sedativos, antiácidos.
• Tratamento para H. Pylori
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
DOENÇA DA ÚLCERA PÉPTICA
• É uma escavação que se forma na parede de mucosa do estômago, no piloro, no duodeno, ou
no esôfago.
• Essa erosão pode estender-se tão profundamente quanto até a camada muscular ou através
do musculo até o peritônio.
• São mais prováveis de ocorrer no duodeno que no estômago.
• Ocorrem isoladamente mas podem ser múltiplas.
Fisiopatologia
• Ocorre principalmente na mucosa gastroduodenal , porque esse tecido não pode suportar a 
ação digestiva do HCL e da pepsina
• A erosão é causada pela atividade ou concentração do ácido-pepsina ou pela resistência
diminuida da mucosa.
• Pode ocorrer infecção por H. Pylori.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
DOENÇA DA ÚLCERA PÉPTICA
• Manifestações Clínicas
• Sensação de queimação na região epigástrica ou nas costas
• Dor - estimulação das terminações nervosas devido a erosão da mucosa
• Pirose, vômitos, constipação ou diarreia e sangramento.
Histórico e Achados Diagnósticos
• Um exame físico revela dor, hipersensibilidade epigástrica ou distensão abdominal
• Exame com bário
• Endoscopia é o procedimento diagnostico preferido
Tratamento
• Os métodos empregados incluem medicamentos, alterações no estilo de vida e 
intervenção cirúrgica.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
APENDICITE
• O apêndice enche-se de alimento e esvasia-se regularmente para dentro do ceco. Como ele se 
esvazia de maneira ineficaze sua luz é pequena, está propenso a obstrução e é 
vulnerável à infecção.
• É a causa mais comum de abdomen agudo e cururgia abfominal de emergência.
Fisiopatologia
• O apênidce fica inflamado e edemaciado em consequencia de se dobrar ou ficar ocluido por
fecalito, tumor, ou corpo estranho.
Manifestações clínicas
• Dor epigástrica ou periumbilical progride para dor no quadrante inferior direito, acompanhada
por febre baixa, náuseas, vômitos.
• Dor local é produzida no ponto de McBurney quando se aplica pressão.
• Sinal de Rovsing pode ser produzido palpando-se o quadrante inferior esquerdo.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
APENDICITE
Histórico e Achados Diagnósticos
• O diagnóstico baseia-se em um exame físico completo, achados laboratoriais, e exames de 
imagem (hemograma, radiografia, ultra-sonografia).
Complicações
• A principal complicação da apendicite é a perfuração do apêndice, podendo causar peritonite.
Tratamento Médico
• A cirurgia imediata está indicada.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
• DOENÇAS HEPÁTICAS
• Icterícia A coloração amarelada da pele e das escleróticas é causada pela redução da capacidade 
do fígado de metabolizar e secretar bilirrubina.
O diagnóstico diferencial da icterícia pode incluir as seguintes causas: 
• Icterícia hepatocelular causada por hepatites virais, hepatotoxinas (inclusive fármacos e álcool),
doenças metabólicas, isquemia, hepatite autoimune ou gravidez
• Icterícia obstrutiva causada pela obstrução dos ductos biliares; cálculos biliares; inflamação dos
ductos biliares causada por colangite esclerosante primária, estenoses biliares, neoplasias
malignas do sistema biliar, cânceres de pâncreas e fígado ou pancreatite
• Icterícia hemolítica causada pela produção aumentada de bilirrubina em consequência de
hemólise, doenças hematológicas, reabsorção de hematomas ou transfusões repetidas
• Hiperbilirrubinemia hereditária causada por distúrbios hereditários do metabolismo da
bilirrubina, inclusive várias síndromes, sendo que algumas requerem transplante de fígado.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Hipertensão portal
• A hipertensão portal é causada pelo aumento da resistência ao fluxo sanguíneo do fígado e ao
aumento do fluxo sanguíneo devido à dilatação da circulação esplâncnica. As duas complicações
principais da hiperte
Ascite
• Nos clientes com ascite, líquidos acumulamse na cavidade peritoneal. O aumento do fluxo
sanguíneo das veias que drenam o sistema portal causa dilatação e formação de veias varicosas.
nsão portal são ascite e varizes esofágicas
• Fisiopatologia
• A hipertensão portal e o aumento resultante da pressão capilar e a obstrução do fluxo
sanguíneo venoso pelo fígado doente
• A incapacidade do fígado de metabolizar aldosterona
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
ASCITE
Manejo clínico e de enfermagem
• Modificação da dieta
• Diuréticos
• Paracentese
• Shunt portossistêmico intra-hepático transjugular
Complicações 
• Peritonite bacteriana espontânea (PBE)
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Varizes esofágicas 
• Varizes esofágicas são encontradas em 50% dos clientes com cirrose e esta é a complicação 
potencialmente mais grave dos clientes com doença hepática crônica. O sangramento ou a 
hemorragia das varizes esofágicas está associado a redução expressiva da sobrevivência em geral 
e a taxa de mortalidade alta
Fisiopatologia 
• Varizes esofágicas são veias dilatadas e tortuosas, geralmente encontradas na camada 
submucosa do terço inferior do esôfago, embora possam também se formar nos segmentos 
esofágicos mais altos ou se estender até o estômago. Hipertensão portal é o mecanismo 
principal responsável pela formação da circulação colateral.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Manifestações clínicas e avaliação
• O cliente com hemorragia de varizes esofágicas pode apresentar hematêmese, melena ou 
deterioração geral do estado físico ou mental e, em geral, refere história de ingestão abusiva de 
álcool.
Manejo clínico 
• O sangramento agudo das varizes esofágicas é uma emergência, que pode rapidamente evoluir 
para choque hemorrágico.
• Procedimentos endoscópicos terapêuticos Ligadura elástica das varizes esofágicas 
• Escleroterapia endoscópica 
• Tamponamento gastresofágico por balão
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Colelitíase 
• Os cálculos da vesícula biliar geralmente se formam na vesícula a partir dos componentes sólidos da 
bile; estes cálculos variam amplamente quanto ao tamanho, à forma e à composição.
Fisiopatologia
• Existem dois tipos principais de cálculos biliares: os que são formados principalmente de pigmentos e 
os que são compostos basicamente por colesterol. Os cálculos de pigmentos formam-se quando 
pigmentos não conjugados na bile precipitam para formar cálculos. O risco de desenvolver esses 
cálculos é maior nos clientes com cirrose, hemólise e infecções do sistema biliar. Os cálculos de 
pigmentos não podem ser dissolvidos e precisam ser removidos cirurgicamente. 
Manifestações clínicas
O cliente com doença da vesícula biliar causada por cálculos pode ter dois tipos de sintomas: os que são 
devidos à própria doença da vesícula biliar e os que são causados pela obstrução das vias biliares por um 
cálculo. Os sintomas podem ser agudos ou crônicos.
desconforto epigástrico - sensação de plenitude - distensão abdominal - dor difusa no quadrante superior 
direito do abdome
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Colecistite 
• Colecistite é uma inflamação aguda da vesícula biliar. O empiema da vesícula biliar ocorre quando a 
vesícula fica cheia de líquido purulento (pus). Episódios repetidos de obstrução do ducto cístico por 
cálculos biliares causam colecistite. 
Fisiopatologia 
• Colecistite calculosa é a causa mais comum
• Colecistite acalculosa descreve a inflamação aguda da vesícula biliar sem obstrução por cálculos biliares
Manifestações clínicas e avaliação 
• Dor, hipersensibilidade e rigidez no quadrante superior direito do abdome; em geral, a dor irradiase
para o dorso, o ombro direito ou a escápula direita. Náuseas e vômitos são comuns. O cliente tem 
leucocitose e o exame físico pode detectar sinal de Murphy positivo.
Manejo clínico 
• Os objetivos principais do tratamento são reduzir a incidência de episódios agudos de dor na vesícula 
biliar e de colecistite por medidas de suporte e intervenções dietéticas e, quando possível, remover a 
causa da colecistite por tratamento farmacológico, procedimentos endoscópicos ou ressecção cirúrgica.
Manejo cirúrgico
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
DOENÇAS DO PÂNCREAS
Pancreatite
• Pancreatite (inflamação do pâncreas) é uma doença grave
• Embora os mecanismos que causam inflamação do pâncreas sejam desconhecidos, a
pancreatite é descrita comumente como um processo de autodigestão do pâncreas.
Aparentemente, o ducto pancreático fica transitoriamente obstruído e,
consequentemente, há secreção excessiva de enzimas exócrinas do pâncreas. Essas
enzimas entram no ducto biliar, onde são ativadas e, junto com a bile, refluem para
dentro do ducto pancreático, causando pancreatite.
Fisiopatologia
• A autodigestão do pâncreas por suas próprias enzimas proteolíticas, principalmente
tripsina, causa pancreatite aguda. A ativação das enzimas pode causar vasodilatação,
inflamação, aumento da permeabilidade vascular, necrose, erosão e hemorragia. Essa série
de eventos também pode levar à falência múltipla dos órgãos
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
DOENÇA DO PANCREAS
Manifestações clínicas e avaliação
• Dor abdominal intensa é o sintoma principal da pancreatite, que leva o cliente a buscar
atendimento médico. Nos casos típicos, a dor localiza-se na região mesogástrica. Em
geral, a dor começa repentinamente, cerca de 24 a 48 h depois de uma refeição muito
copiosa ou ingestão excessiva de álcool; a dor pode ser difusa e difícil de se localizar. A
dor geralmenteé mais intensa depois das refeições e não pode ser aliviada com
antiácidos. A dor pode acompanhar-se de distensão abdominal, massa palpável mal
definida e peristalse reduzida. A dor da pancreatite geralmente é acompanha de vômitos,
que não conseguem aliviar a dor ou as náuseas.
Manejo clínico
• A taxa de mortalidade global dos clientes com pancreatite aguda é alta em consequência
de choque, anoxia, hipotensão ou distúrbios hidreletrolíticos.
• O tratamento da pancreatite aguda tem como objetivos aliviar os sinais e sintomas e
evitar ou tratar complicações.
AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO

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