DISCURSIVAS FINAIS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA-1

Prévia do material em texto

DISCURSIVA FINAL 1:
QUESTÃO:
A criança com autismo apresenta diversas características, principalmente comportamentais, que interferem de maneira significativa nas relações que estabelece no ambiente escolar. Dentre essas características, podemos destacar que o autista resiste a mudanças, apega-se a objetos, produz risos e movimentos repetitivos, às vezes agressivos e age como se fosse surdo. Diante dessas características e sabendo que esse aluno possui tratamento de reabilitação por diversos profissionais da saúde, como o professor pode incluir um aluno autista em sala?
RESPOSTA ESPERADA:
Além de todos os profissionais que acompanham a reabilitação do autista, é fundamental que a família e as pessoas mais próximas propiciem momentos em que o autista se sinta incluído. Assim, ao chegar na escola, esse processo se torna menos doloroso e os avanços aparecem naturalmente. Podemos destacar como sugestões ou estratégias de inclusão ter conhecimento prévio sobre o autismo, bem como suas características; a rotina e organização no espaço da sala devem ser mantidas; caso houver mudanças, prepare o aluno autista com antecedência; em momentos de insistência por algo, tente convencê-lo a desistir; observe seus momentos de concentração e saiba usá-los; estabeleça comunicação também pelo olhar; utilize recursos visuais; na construção de regras, preste atenção na clareza e objetividade das palavras; entre outras possibilidades de incluir, nunca esqueça que respeitar a individualidade e o ritmo de cada um também faz parte da inclusão.
DISCURSIVA FINAL 2:
QUESTÃO:
Inclusão escolar significa acolher a todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino. Contudo, este dever constituído por lei não tem sido cumprido a rigor por mais de 65% dos municípios do Brasil, que têm tomado medidas paliativas, como apenas integrar alunos com necessidades especiais. Disserte sobre os malefícios da integração destes alunos na escola regular.
RESPOSTA ESPERADA:
Apesar de ser lei e incluir todos os alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular, muitas instituições de ensino têm negligenciado esta lei com medidas que apenas prejudicam os alunos.
Integrar um aluno no sistema regular sem inclui-lo em todos os processos é exclusão. A integração não contempla nenhum tipo de apoio ao aluno, que fica sem qualquer interação com o meio escolar e com o conhecimento.
DISCURSIVA FINAL 3:
QUESTÃO:
As temáticas relacionadas à desigualdade social e à diversidade, nas suas múltiplas manifestações (cultura, gênero, etnia, orientação religiosa etc.), têm tomado espaços em diferentes debates nos últimos tempos. No que concerne à diversidade cultural e à desigualdade social, poder-se-ia dizer que estas mantêm entre si uma direta relação, à medida que o aumento da diversidade cultural pode provocar uma maior desigualdade. Exemplo disso poderia ser o processo brasileiro de miscigenação, o que possibilita uma diversidade cultural bastante expressiva. Ao mesmo tempo, o território brasileiro, sendo bastante amplo, acarreta a ocorrência de muitos problemas e, por conseguinte, a existência de uma ampla desigualdade. Isso pode mostrar que diversidade e desigualdade se imbricam, à medida que, nessa imensa diversidade e desigualdade, os seres humanos estabelecem entre si relações de poder. Acerca da diversidade cultural e desigualdade social, poder-se-ia dizer que estas pautam-se em tendências, a exemplo da pobreza e da diferença entre os indivíduos (raça). Explique como estas duas tendências podem contribuir para a criação da diversidade cultural e da desigualdade social.
RESPOSTA ESPERADA:
Para o estabelecimento da desigualdade social e da diversidade cultural, concorrem tendências como a pobreza e as diferenças individuais (raça). A pobreza diz respeito à marginalização do indivíduo, em virtude de carências, a exemplo da moradia, da escassa alimentação, dos recursos financeiros escassos. Isso permite a degradação do ser humano dentro da sociedade, provocando o desequilíbrio econômico e os diferentes tipos de desigualdades na sociedade. A seu turno, os aspectos raciais são responsáveis pelo estabelecimento de diferenças entre os seres humanos, tornando-se, muitas vezes, fatores de discriminação social, tendo em vista o não pertencimento aos mesmos grupos. Isto advém que, na sociedade, os indivíduos não são iguais, do que resulta a crescente discriminação social.
DISCURSIVA FINAL 4:
QUESTÃO:
Quando o assunto é diversidade cultural, há pontos de vista que convergem e pontos de vista que divergem. No primeiro caso, a convergência se dá pelas regras preestabelecidas na sociedade. No segundo caso, trata-se das ações que não condizem com a ordem constituída pelas leis, normas e regras. Entendemos, então, que a desigualdade social tem os seus princípios pautados nas tendências e nas diferenças de cada indivíduo. Sobre essas diferenças culturais, esclareça o conceito de raça e apresente um exemplo de discriminação racial.
RESPOSTA ESPERADA:
Nesse caso, refere-se a pessoas que não são da mesma etnia, não têm o mesmo tom de pele, ou são de diferentes religiões, ou até mesmo por causa de suas ações sexuais. Muitas vezes, sofrem discriminações pelas diferenças. Essa diversidade pode ser vista como negativa e causar repúdio por um determinado grupo. Exemplo disso são as pessoas que possuem a cor de pele negra, elas vêm sofrendo esse efeito por longas datas na história, e se propagam até os dias de hoje.
DISCURSIVA FINAL 5:
QUESTÃO:
Temos grandes avanços sobre o crescimento do acesso da pessoa com deficiência ao Ensino Superior. Em um período de dez anos, entre 2004 e 2014, o acesso de pessoas com deficiência ao Ensino Superior deu um salto no país: em 2004, o número de pessoas com deficiência que se matricularam em cursos superiores presenciais e a distância no Brasil foi de 5.395, já em 2014, foram 33.377 matrículas, o que representa um aumento de mais de 518,66%. Disserte sobre esse avanço.
RESPOSTA ESPERADA:
Em 2008, foi instituída a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, com o objetivo de promover a transformação dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, tendo como estratégias a garantia do acesso e a permanência dos estudantes com deficiência, por meio de ações que visem à eliminação de barreiras físicas, pedagógicas e na comunicação, assim como nos ambientes, tendo como foco a promoção da autonomia e a igualdade de direitos dos alunos com deficiência.
No caso do Ensino Superior, essa política visa assegurar às pessoas com deficiência o seu ingresso e as oportunidades de desenvolvimento pessoal, social e profissional, bem como não restringir sua participação em determinados ambientes e atividades em razão da deficiência.
A criação de novas instituições e cursos e, ainda, estímulo ao acesso por meio de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (PROUNI), o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o Programa de Financiamento Estudantil (FIES) facilitaram o acesso ao Ensino Superior – resultado de um conjunto de ações: políticas públicas, planos de acesso, incentivo, universalização dos conhecimentos acerca dos desafios e das possibilidades de cada pessoa com deficiência, diminuição do preconceito.