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Oxigenioterapia e Fisiologia Respiratória

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Oxigenioterapia 
Professor: Rogério Ultra
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
• Recordando:
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Pulmões:
Funções primordiais:
-Troca gasosa;
-Metaboliza alguns compostos;
-Filtra materiais tóxicos;
-Reservatório de sangue.
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Ventilação / respiração?
Ventilação: Processo de entrada e saída de ar do 
sistema respiratório;
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
EVITA O 
COLAPSO 
ALVEOLAR
PRESSÃO EXPIRATÓRIA POSITIVA FINAL : PEEP
Volume Corrente (VC/VT) 
É o volume de ar que se movimenta no ciclo 
respiratório normal em repouso, ou seja: é a 
quantidade de ar que está entrando e saindo 
do seu pulmão . 
Volume de Reserva Inspiratório (VRI) 
A partir do Volume Corrente, numa situação de 
necessidade, podemos inspirar um volume muitas 
vezes maior, numa inspiração forçada e profunda. 
Este é exatamente o volume que é mobilizado 
quando você enche o peito de ar antes de dar um 
mergulho prolongado na piscina. Corresponde a 
cerca de 45 a 50% da Capacidade Pulmonar Total 
(CPT).
Volume de Reserva Expiratório (VRE) 
Seguindo o mesmo raciocínio do VRI, O VRE é a 
quantidade de ar que pode ser expirado 
voluntariamente a partir do Volume Corrente 
Corresponde a cerca de 15-20% da CPT.
 
 
 
Volume Residual (VR) 
É simplesmente o volume de ar que permanece nos 
pulmões após uma expiração máxima; Corresponde a 
cerca de 25 a 30 % da CPT. 
 
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
VOLUME MINUTO: FR X VC
 12 X 500 = 6000 ML OU 6LPM
• 
Capacidade Vital (CV) 
Representa o volume de ar que você é capaz de mobilizar 
ativamente, ou seja: É a quantidade de ar que passa pela sua 
boca entre uma inspiração máxima e uma expiração completa. 
Como pode ser visto abaixo, compreende três volumes 
primários: VC, VRI, VRE e corresponde a cerca de 70-75% da 
CPT. 
 
Capacidade Residual Funcional (CRF) 
É o volume de ar que permanece nos pulmões ao final de uma 
expiração normal. O ponto onde isso ocorre (e o próprio valor 
da CRF) é o ponto de equilíbrio entre as forças elásticas dos 
pulmões (que forçam o colabamento pulmonar) e as forças da 
caixa torácica (que forçam a expansão do gradil costal). 
 
Capacidade Inspiratória (CI) 
É o volume máximo inspirado voluntariamente a partir do 
final de uma expiração espontânea (do nível expiratório de 
repouso). Compreende o VC e o VRI. Corresponde a cerca de 
50-55% da CPT e a cerca de 60 a 70% da CV. 
 
Capacidade Pulmonar Total (CPT). 
O volume de gás nos pulmões após uma inspiração máxima é 
a CPT. Representa a soma dos Volumes Corrente, de Reserva 
Inspiratório, de Reserva Expiratório mais o Volume Residual. 
Consiste na passagem de moléculas do 
soluto, do local de maior concentração 
para o local de menor concentração 
até alcançar um equilíbrio.
PiO2 = 159mmHg 40mmHg nos capilares
Difusão:
Lei de Dalton
• Em uma mistura gasosa, cada gás exerce uma 
pressão proporcional a sua concentração. 
760mmHg (1 ATM) a tensão de oxigênio inspirado é 
em torno de: 159mmHg(21% FIO2) 
.
Veja um exemplo: 
O ar é uma mistura gasosa constituída basicamente 
de 80% de gás nitrogênio e 20% de gás oxigênio. 
Imagine que um pneu seja calibrado com a pressão 
de 2,0 atm por um compressor de ar. A pressão total 
da mistura dentro do pneu é de 2,0 atm. 
Visto que a lei de Dalton diz que a pressão total é a 
soma das pressões parciais de cada gás na mistura, 
podemos concluir que a pressão parcial do gás 
nitrogênio nessa mistura é de 1,6 atm (80% de 2,0 
atm) e a do gás oxigênio é de 0,4 atm (20% de 2,0 
atm). 
• PROF. ROGERIO ULTRA
PROF. ROGERIO ULTRA
Globina + HemeHemoglobina:
Quando 4 O2 estão ligados na hemoglobina , 
dizemos que ela está 100% saturada. 
Quando a hemoglobina esta ligada a 3 ou 
menos oxigeno , dizemos que esta 
parcialmente saturada. 
A ligação com o O2 deve se alta pressão 
deste nos pulmões ( oxihemoglobina).
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Curva de dissociação da Hb
O grau de saturação varia com a PaO2, que 
varia nos diferentes orgãos. 
Estes valores transformados em gráficos 
produz uma curva, chamada curva de 
dissociação. 
Nos eixos do Grafico estão: a pressão parcial 
de O2 e a saturação da hemoglobina.
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA DE WEST
FISIOPATOLOGA RESPIRATÓRIA DE WEST 
Efeito Bohr
Efeito haldane
 O transporte de O2 facilita a liberação de 
CO2 pela hemoglobina. Isto é conhecido como 
Efeito Haldane. 
 O transporte de CO2, através da formação de 
íons hidrogênio, facilita a liberação de O2 pela 
hemoglobina. 
 O efeito de redução do pH com a liberação de 
O2 é conhecido como Efeito Bohr. 
PROF. ROGERIO ULTRA
Transporte de oxigênio
Representa a quantidade de O2 
transportado aos pulmões pela 
microcirculação. 
TO2= CaO2 x DC 
Valores normais:1000 a 600/ml/min/
m2
Consumo de O2 ( VO2)
É a quantidade de O2 necessária para 
todos os processos metabólicos e 
aeróbios do corpo. 
VO2= DC x (CaO2 - CvO2) 
CvO2= (Hb x 1,36xsvO2/100) + 
(0,003xPvO2) 
Valores de referencia: 200 a 280ml/min
Oxigênio:
Histórico
Descoberto em agosto de 1774 por Joseph Pristley caracterizado 
como um gás com as seguintes propriedades: 
Inodoro; 
Insípido; 
Transparente; 
Provedor de combustão. 
Conversão de nutrientes em energia intracelular.
8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP

2 NADH da glicólise → 6 ATP 
8 NADH do ciclo de Krebs → 
24 ATP              34 ATP
2 FADH2 do ciclo de Krebs → 
4 ATP2ATP
CO2 TOTAL EXALADO
 CAPNOGRAFIA
SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE O2
 OXIMETRIA DE PULSO
A respiração aeróbia é o processo 
pelo qual a célula degrada compostos 
orgânicos (carboidratos) para obtenção 
de energia metabólica armazenada na 
molécula de Adenosina Trifosfato - ATP, 
c o m p r o d u ç ã o d e c o m p o s t o s 
inorgânicos dióxido de carbono (CO2) 
e água (H2O). 
Histórico
• Uso para fins terapêuticos descrito desde o início do 
século XIX; Alvan Barach 
• O oxigênio foi descoberto há mais de 200 anos e que é de 
vital importância para o ser humano. O seu uso como 
forma de tratamento médico em hospitais iniciou por 
volta de 1922, e na década de 50 já se prescrevia 
pequenos cilindros de oxigênio sob pressão para serem 
utilizados durante deambulação em portadores de DPOC 
grave; 
• O seu uso diminuiu a mortalidade em pacientes com 
DPOC; 
(MACHADO, 2001).
Ar atmosférico
1% gases vestigiais 
( Argônio ).
• 20,95% Oxigênio;
• 78,1% Nitrogênio;
• 0,03 % Gás carbônico;
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Então o a r a tmosfer ico tem sua 
composição de 21% de O2, a pressão 
atmosférica de 760mmhg , o. Que 
corresponde a uma pressão de oxigênio de 
159,6mmhg (21% de 760) a medida que a 
pressão diminui (devido a altitude 
aumentada) a disponibilidade de O2 
também diminui, por exemplo a 2500m de 
altitude, a pressão atmosférica é de 
544mmhg e a pressão de o2 é de 
114,4mmhg(21% de 544%) e neste local 
existe apenas 71% do oxigênio disponível a 
nível do mar.
A quantidade de moléculas disponíveis de 
oxigênio é menor, ou seja ,o ar é rarefeito, 
diminuindo potencialmente a saturação da 
hemoglobina.
La paz - pressão atmosférica : 490mmHg
OXIGÊNIO INSPIRADO: 102,9MMHG
159MMHG
Lei de Fick:
• A quantidade de gás que se move através de uma lâmina de tecido é 
proporcional a área de lâmina mais inversamente proporcional a sua 
espessura. 
MEMBRANA ALVÉOLO-CAPILAR
EXTRAVASSAMENTO DE LIQUIDO
CONGESTÃO PULMONAR
Fatores determinantes para 
oferta de oxigênio (DO2)
• DC (Q); 
• Conteúdo arterial de O2 
(CaO2); 
DO2 = Q X CaO2
DC = FC x VS 
Pré-carga; 
Pós-carga; 
Contratilidade.
CaO2 = 1,37 x Hb x SaO2 + 0,003 x 
PaO2
•1,37 = número de mililitros de oxigênio ligados a 1 g de 
Hb saturada; 
•Hb = hemoglobina em gramas por 100 ml de sangue 
(14 a15 g/dl); 
•SaO2 = % oxihemoglobina - saturação fracional de 
hemoglobina; 
•0,003 = solubilidade do O2 no plasma,vol% mmHg a 
refere-se a amostra de sangue arterial. 
• VR: 18 a 21 vol%
Quantidade de O2 transportado 
pela Hb
Hb x SaO2 x 1,34 ml de O2 
Hb= hemoglobina; 
SaO2 = saturação arterial de oxigênio 
1,34 = quantidade de O2 (ml) carreado por 1 g de 
Hb.
Transporte de O2
Plasma: 
0,003 x PaO2
Transporte de Oxigênio
Plasma; 
 Cada 100ml de sangue dissolvem 0,3ml de O2. 
Hemácias; 
1 g - 1,39 O2 15g hem.-100ml 
15 x 1,39 = 20,85 de O2/ml de sangue
O2 CO2
RESPIRAÇÃO
CO2 + H2O= H2CO3 ( ÁCIDO CARBÔNICO) = H + HCO3
HIPERVENTILAÇÃO = HIPOCAPNIA ( BAIXA CO2)
HIPOVENTILAÇÃO = HIPERCAPNIA (AUMENTO DO CO2)
 VM = FR X VC = 30X500= 14,510ML - CO2 BAIXO
 VM = 10X300= 3000ML - CO2 ELEVADO 
 
 CO2 NORMAL A NÍVEL ARTERIAL : 35-45MMHG
 PH: 7,35 - 7,45
 VM: 5 - 10LPM
Medidas de avaliação para 
oxigenação:
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Gasometria arterial
1-Equilibrio acido base (PH) 
2-Ventilação ( PaCO2 - pressão 
parcial arterial de dióxido de 
carbono) 
3-Oxigenação ( PaO2 - pressao 
parcial arterial de oxigenio) 
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
PAM
PaO2 ideal:
PaO2 ideal = 109-(0,43 x idade) 
PaO2 ideal= 102 - (idade/3)
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Idade/ paO2 ideal: 109 - ( idadex0,43)
60 anos: 83,2
80 anos: 74,6
90 anos:70,3
50 anos:87,5
21 anos:99,97
85 anos:72,4
PaO2 normal: 70 - 100 mmhg
PaO2 normal= 70 - 100 mmhg
 
7060
HipoxemiaHipóxia
50 100
Normal Hiperóxia
Hipoxemia: baixa de oxigênio no sg arterial
Hipóxia: falta de oxigênio no tecido 
anóxia: ausencia de oxigênio
Aumentar a concentração de O2
FiO2 ideal ( fração inspirada de 
oxigênio):
FiO2 ideal = ( FiO2 conhecida x PaO2 ideal)/ 
PaO2 gasometria
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
80 anos
PaO2 ideal: 74,6mmHg
PaO2: 60mmHg ( GASOMETRIA )12:00HS
Ar ambiente: 21%
FIO2 IDEAL = 21% X 74,6 = 26,11%
 60
13:00 - 50MMHG
GASOMETRIA É UM DADO PONTUAL
PAO2 = PiO2 – (PACO2/RQ) 
= FiO2 x (PB – PH2O) – (PaCO2/RQ) 
= 0,21 x (760 – 47) – (40/0,8) 
=0,21X(713)-(50) 
= (99,73) = 100 mmHg 
RQ= 0,8 (NORMAL) 
RQ =1,0 ( DPOC) 
PaO2 = 90mmHg
PRESSÃO ALVEOLAR DE 
OXIGÊNIO
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Relação entre o PaO2 / PAO2: 
(a/A)
PAO2= 100mmHg ( CALCULADO) 
PaO2= 90mmHg ( GASOMETRIA) 
90/100= 0,9% 
Valor normal: 0,9% ou 90% do oxigênio esta 
sendo obtida dos alvéolos para o sangue.
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
• PAO2= 449mmHg( CALCULADO)
• PaO2= 50mmHg ( GASOMETRIA)
• 50/449= 0,11% (SHUNT)
• Apenas 11% do oxigênio esta sendo obtida dos 
alvéolos para o sangue.
Relação entre o PaO2 / PAO2: 
(a/A)
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Shunt
QS/QT = CcO2 – CaO2 / CcO2 –CvO2 
QS = fluxo de sangue 
QT = Débito cardíaco 
CcO2=conteúdo pulmonar ideal; 
CaO2 = conteúdo arterial de O2; 
CvO2 = conteúdo venoso de O2. 
CcO2 = gHb x 1,34ml de O2 x ScO2 + 
(0,003 x PAO2) 
ScO2 = Saturação capilar pulmonar.
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
PERFUSÃO NORMAL E NAO TENHO VENTILAÇÃO = SHUNT
POBRE EM OXIGÊNIO
 VENOSO
OBSTRUÇÃO
TROCA GASOSA NORMAL
RICO EM OXIGÊNIO
MISTURO OS SANGUE
OBSTRUÇÃO A PASSAGEM DE SANGUE
DIFUSÃO
VENTILAÇÃO NORMAL
EFEITO ESPAÇO MORTO
TROMBO EMBOLISMO PULMONAR
CHOQUE ( PA CAI)
HIPOXIA SEVERA ( VASOCONSTRICÇÃO PULMONAR)
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Avaliação da ventilação 
perfusão
P(A-a)= PAO2(ALVEOLAR)-PaO2(ARTERIAL) 
 PAO2 = PiO2 – (PaCO2/RQ) 
 PAO2=(PB-PH2O)FiO2-PACO2/R 
PB= 760mmHg 
PH2O= 47mmHg 
R=0,8 
VN = 10 a 15 mmHg FiO2 jovens 
VN= até 25 em idosos ( ACIMA DE 65 ANOS).
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Aplicação clínica: 
PAO2 = PiO2 – (PaCO2/RQ) 
= FiO2 x (PB – PH2O) – (PaCO2/RQ) 
= 0,21 x (760 – 47) – (40/0,8) 
=0,21X(713)-(50) 
= (99,73) = 100 mmHg 
PaO2 = 90mmHg 
 PAO2 - PaO2 = 
 100 - 90 = 10 
 VN = 10 a 15 mmHg FiO2 jovens 
 VN= até 25 em idosos. 
Normalidade = 2,5 + (0,21 x idade em anos).
um indivíduo de 40 anos .
2,5 + (0,21 x 40)
2,5 + (8,4)
10,9
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
1. D(A – a)O2 normal: indica a hipoventilação como 
mecanismo responsáve l pe la h ipoxemia . 
Geralmente, na UTI, as causas mais comuns são 
depressão do drive respiratório induzida por 
drogas e fraqueza neuromuscular. Esta última pode 
ser reconhecida pela medida da pressão 
inspiratória máxima (Pimax). 
•
2.D(A – a)O2 aumentada: indica distúrbio V/
Q ( S H U N T O U E S PA C O M O R T O ) e / o u 
desequilíbrio oferta/consumo (DO2/VO2)(HG, DC, 
CARDIOCIRCULATORIOS) como mecanismos 
para hipoxemia. Nesta situação, é necessária a 
medida da PvO2 (central ou mista) para 
identificar a presença desse desequilíbrio
Relação PaO2(GASOMETRIA)/FiO2(ATUAL)
• PaO2/FiO2 
• PaO2/FIO2>400 mmHg – normal; 
• PaO2/FIO2>300-400 mmHg – déficit de 
oxigenação, mas ainda não em níveis de 
insuficiência respiratória; 
• PaO2/FIO2<300 mmHg – insuficiência 
respiratória; 
• PaO2/FIO2<200 mmHg – insuficiência 
respiratória grave 
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
SEMPRE QUE INTERPRETAR UMA GASO
RELAÇÃO SA/FI = SapO2/FiO2(Valor da oximetria de pulso/ valor 
Fração inspirada de Oxigênio)
• SaPO2/ FiO2 abaixo de 315 - SDRA grave 
• SapO2/FiO2 abaixo de 235 - SDRA moderada 
• SaPO2/FiO2 abaixo de 148 - SDRA grave 
• PRONA abaixo de 190
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
TALVEZ ISSO POSSA NOS AJUDAR, ONDE NAO 
TENHAMOS ACESSO A GASOMETRIA OU QUEREMOS 
REALIZAR UMA ABORDAGEM MAIS PRECOCE AO 
PACIENTE DE COVID -19
PAC. 1- PaO2: 100mmHg 
FiO2: 0,45 
P/F: 222 
PAC. 2 - PaO2: 65mmHg 
FIO2: 50% 
P/F: 130 
Pac. 3 - PaO2: 200mmHg 
FIO2: 30% 
PF: 666 
PAC. 4 - PaO2: 80mmhg 
FIO2: 21% 
P/F: 80 / 0.21 = 380
SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATORIO 
AGUDO OU SDRA ( SARA) - FORMA MAIS GRAVE DE 
INSUFICIENCIA RESPIRATORIA AGUDA
Acute Respiratory Distress Syndrome :The Berlin Definition 
 E.JAMA, June 20, 2012—Vol 307, No. 23 
•Foi proposto uma definição provisória, com três categorias 
mutuamente exclusivas de severidade com base no grau de hipóxia 
com uma PEEP mínima de 5 cm H 2 O:
• 1) SARA leve: A PaO2/FiO2 ≤ 300,
• 2) SARA Moderado: PaO2/FiO2 ≤ 200 e
• 3) SARA Grave: PaO2/FiO2 ≤ 100.
• (Ela remove a noção de lesão pulmonar aguda)
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Oxigenação depende da:
Pressão de Oxigênio do plasma ao redor das 
hemácias; 
Composição do ar inspirado; 
Frequência de ventilação alveolar; 
Eficiência da troca gasosa entre os pulmões e 
sangue. 
FUNÇÃO CARDIOVASCULAR.
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Hipoxemia
Definição: Redução anormal da quantidade de 
oxigênio no sangue arterial, ocorrendo geralmente 
em função do funcionamento inadequado dos 
pulmões. 
Hipoxia: tissular
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Causas de hipoxemia 
 
Hipoventilação 
Shunt Desigualdade V/Q
Difusão - comprometimento
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Q u e m n e c e s s i t a d e 
oxigenioterapia? 
Como se deve administrar? 
C o m o d e v e s e r f e i t a a 
monitorização? 
Quais são os riscos ?
PROF. ROGERIO ULTRA
 20,9 - O2 
 71,1 – outros gases
 Ar 
inspirado
PaO2 normal – 70 a 100mmHg 
 PaO2 ideal é medida de acordo com a idade: 
 PaO2 ideal= 100 - 0,3 x idade (anos) 
 
Monitorização da 
oxigenação
Hemogasometria: 
 PaO2 <70mmhG – hipoxemia 
Saturação de O2: (SaPO2 ou SaTO2) 
 94 % a 96%
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Objetivos da oxigenioterapia 
Corrigir a hipoxemia aguda suspeita 
ou comprovada; 
Reduzir carga de trabalho que a 
hipoxemia impõe ao s istema 
cardiovascular.
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Foi realizado um ensaio clínico randomizado com base em registro, utilizando registros nacionais 
suecos para inscrição de pacientes e coleta de dados. Os pacientes com suspeita de IAM e uma 
saturação de oxigênio de 90% ou mais foram distribuídos aleatoriamente para receber oxigênio 
suplementar(6L/min durante 6 a 12h, entregues através de uma máscara facial aberta) ou ar ambiente. 
Um total de 6.629 pacientes foi matriculado. A duração mediana da terapia com oxigênio foi de 
11,6h, e a saturação mediana de oxigênio no final do período de tratamento foi de 99% entre os pacientes 
tratados com oxigênio e de 97% entre os pacientes atribuídos ao ar ambiente. A hipoxemia desenvolveu-
se em 62 pacientes (1,9%) no grupo de oxigênio, em comparação com 254 pacientes (7,7%) no grupo ar 
ambiente. A mediana do maior nível de troponina durante a internação foi de 946,5ng/L no grupo de 
oxigênio e 983,0ng/L no grupo ar ambiente. 
O ponto final primário da morte por qualquer causa no prazo de 1 ano após a randomização 
ocorreu em 5,0% dos pacientes (166 de 3.311) atribuídos ao oxigênio e em 5,1% dos pacientes (168 de 
3.318) atribuídos ao ar ambiente (HR, 0,97; IC 95% 0,79 a 1,21; P = 0,80). A reinternação com IAM em 1 
ano ocorreu em 126 pacientes (3,8%) atribuídos ao oxigênio e em 111 pacientes (3,3%) atribuídos ao ar 
ambiente (HR, 1,13; IC 95%, 0,88 a 1,46; P = 0,33). Os resultados foram consistentes em todos os 
subgrupos predefinidos.
Com base nesse excelente ensaio clínico randomizado, o uso rotineiro de oxigênio suplementar em 
pacientes com suspeita de IAM que não apresentou hipoxemia não encontrou redução de mortalidade por 
causa de 1 ano. Sendo assim, fica fácil afirmar que a escolha sábia nessa situação é não fornecer oxigênio 
a pacientes com infarto que não estiverem hipoxêmicos.
CORRELACIONANDO A SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE O2 
COM A PRESSÃO ARTERIAL DE O2
OXIMETRO DE PULSO
Oximetria de pulso
•SpO2 e PaO2 
97% - PaO2 em torno de 98 mmHg 
90% - PaO2 em torno de 60 mmHg 
80% - PaO2 em torno de 48 mmHg 
Curva da dissociação da hemoglobina abaixo de 
90% de saturação a PaO2 cai rapidamente.
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
SAPO2: 94% - 96%
Sinais clínicos da hipoxemia
Respiratórios: 
Taquipnéia; 
Dispnéia; 
Palidez; 
Cianose;
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Cardiovasculares 
Taquicardia ou bradicardia; 
Hipertensão arterial; 
Arritmias.
Sinais clínicos da hipoxemia
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Neurológicos 
Agitação; 
Desorientação; 
Cefaléia; 
Sonolência; 
Distúrbio de atenção; 
Confusão; 
Tempo de reação lenta; 
Desinteresse; 
Coma.
Sinais clínicos da hipoxemia
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Toxidade Pulmonar pelo Oxigênio 
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
RISCO / BENEFICIO
OXIGÊNIO X DPOC 
(DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA) 
BRONQUITE E ENFISEMA PULMONAR
PIORA DA RELAÇÃO V/Q; 
R E D U Ç Ã O D A V E N T I L A Ç Ã O 
ALVEOLAR;
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
O AUMENTO DO CRF REDUZ A VENTILAÇÃO 
ALVEOLAR, APESAR DOS ALVEOLOS AREADOS, 
REDUZ O O2. 
AUMENTA A RESISTENCIA VASCULAR PULMONAR, 
SOBRECARREGANDO O VD. 
CO2 ELEVADO, AUMENTA O LIMIAR VENTILATORIO, 
EXISTE UMA COMPENSACAO PELO HCO3, NAO 
P E R M I T I N D O O E S T I M U L O D O G R U P O 
RESPIRATORIO DORSAL. 
INIBIÇÃO DO CONTROLE RESPIRATÓRIO PELOS 
BARORECEPTORES.
MÁXIMO DE O2 PARA DPOC : 1-2LPM - 88%-92%
PROF. ROGERIO ULTRA
FILTRO
PROF. ROGERIO ULTRA
PROGRAMAVÉIS:
M
O
N
I
T
O
R
I
Z
A
Ç
Ã
O
SERVO S
3 CURVAS : CURVA PRESSÃO - TEMPO 
FLUXO - TEMPO 
 VOLUME - TEMPO
FIO2
100%
O2
Prevenção de Hipoxemia 
Recomendação: A hiper-oxigenação (FIO2 = 1) deve 
ser utilizada previamente ao procedimento de 
aspiração traqueal para diminuir a hipoxemia induzida 
pela aspiração traqueal. 
Grau de Recomendação: A 
Comentário: A hiper-oxigenação com FiO2 de 100% 
associada à hiperinsuflação com VT 50% maior que o 
basal durante três a seis ciclos respiratórios foram as 
técnicas mais estudadas para prevenir a hipoxemia 
durante a aspiração. 
Lorente L, Lecuona M, Martin MM et al - Ventilator-associated pneumonia using a closed versus 
an open tracheal suction system. Crit Care Med, 2005;33:115-119
DEPRESSÃO DA VENTILAÇÃO; 
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE; 
ATELECTASIA DE ABSORÇÃO; 
Desidratação das mucosas; 
Diminuição da atividade ciliar; 
Lesões locais pelos catéteres.
Toxidade Pulmonar pelo Oxigênio 
Toxidade Pulmonar pelo Oxigênio 
CUIDADOS:
Exposição do paciente ao O2 a 100%(FIO2) a menos 
de 24 sempre que possível; 
FiO2 elevadas podem ser aceitáveis se puder ser 
diminuída a 70% em 2 dias a 50% ou menos em torno 
de 5 dias. 
FIO2 O MENOR POSSÍVEL , O QUANTO ANTES 
POSSÍVEL 
 40 % - VM - DESMAMAR
AMARELO - AR COMPRIMIDO
VERDE - OXIGÊNIOCINZA - VÁCUO
OXIGÊNIO:
OXIGENIOTERAPIA
NEBULIZAÇÃO (FIO2)
6-8LPM
ASPIRADOR ($$$)
AR COMPRIMIDO:
NEBULIZAÇÃO 21%
ASPIRADOR 
VENTILADOR MECÂNICO
VÁCUO:
ASPIRADOR 
Ar comprimido 
Compressor 
Verde 
Oxigênio
Oxigênio - saPO2 abaixo de 94% 
Em esforço sapO2 abaixa de 88%ou ja esta em oxigenoterapia
Nebulização - conduta: aerossolterapia - fluxometro - minimo de 6lpm
Manter a umidade das vias aéreas
MCNBZ
v
nebulizaçÃO: 
 DILUENTE + MEDICACAO 
NEBULIZAÇÃO:
• 1 DILUENTE ( SORO OU ÁGUA DESTILADA)
• MEDICAÇÕES - PRESCRITA PELO MEDICO
• FLUIDIFICAR AS SECREÇÕES : MUCOLITICOS(ACETILCISTEINA) 
(secrecao espessa)
• A B R I R A S V I A S R E S P I R A T O R I A S : 
BRONCODILATADOR( BROMIDRATO DE FENOTEROL + BROMETO 
DE IPRATROPIO) ( paciente broncoespasmo- sibilos expiratórios)
• ANTIBIOTICO ( FIBROSE CISTICA)
• CORTICOIDE ( ASMA/DPOC)
PROF. ROGERIO ULTRA
FLUXOMETRO: DOSIFICADOR GÁS
PRESSÃO DA 
REDE
LITROS POR 
MINUTO
80 anos
PaO2 ideal: 
74,6mmHg
PaO2: 60mmHg 
( GASOMETRIA )
Ar ambiente: 21%
FIO2 IDEAL = 21% 
X 74,6 = 26,11%
 2LPM O2
 
FIO2 / LPM = 20 + 4 ( QUANTIDADE DE LITROS)
AR AMBIENTE : 21%
1 LITRO DE O2 = 20 +4 (1) = 24%
2 LITRO DE O2 = 20+4 (2) = 28%
3 LITROS DE O2 = 20 +4 (3) = 32%
4LPM DE O2 = 36%
ESPONTANEAMENTE
LPM O2 / FiO2 ( fração inspirada de Oxigênio ) 
1lpm - 24% 
2lpm -28% 
3lpm - 32% 
4lpm - 36% 
5lpm - 40%
INTUBADO (TOT) OU TRAQUEOSTOMIZADO(TQT)
PAO2 IDEAL: 109 -
(IDADEX0,43)
• 60 ANOS = 
• 40 ANOS=
• 80 ANOS=
• 90 ANOS=
109 - (IDADE X 0,43) 
FIO2 IDEAL:
• 3LPM O2 = 32%
• PaO2: 70MMHG
• IDADE: 5O ANOS = PAO2 IDEAL = 109 - ( IDADE X 0,43) = 87,5
FIO2 IDEAL = PAO2 IDEAL X FIO2 ATUAL 
 PAO2 GASOMETRIA
FIO2 = 40% ( AUMENTAR O FLUXO PARA 5LPM)
OXIGENIOTERAPIA
Administração: 
2 Tipos: 
Baixo fluxo: Fornecem as va fluxo igual ou 
inferior a 8lpm. Depende VC e FR. Resulta 
em FiO2 baixa e variável. 
Alto fluxo:
Baixo fluxo: 
Freqüência RESPIRATÓRIA abaixo de 25 ipm; 
Volume corrente em torno de 5mlkg; 
Fluxo menor que 8lpm. 
TEMPO TOTAL RESPIRAÇÃO (TTOT): 60SEG/FR 
FR=15IPM 
TTOT= 60/15 = 4 SEGUNDOS ( TEMPO QUE DEMORA 1 
RESPIRAÇÃO) 
FASE INSPIRATÓRIA / FASE EXPIRATÓRIA = CICLO RESP. 
ATIVIDADE MUSCULAR / RELAXAMENTO MUSC. 
RELAÇÃO INSP/EXP: 1:2 = TEMPO INSP 1,33S 
 TEMPO EXP 2,66S 
 TOTAL CICLO: 4 SEG
PROF. ROGERIO ULTRA
CATETER NASAL
MACRONEBULIZAÇÃO CONTINUA EM MASCARA DE HUDSON
MASCARA DE O2 COM RESERVATORIO
PROF. ROGERIO ULTRA
Ate 4lpm não se usa mais água
XACIMA DE 4LPM
PROF. ROGERIO ULTRA
Não se faz necessário
Quando se utiliza fluxos 
menores ou iguais 
a 4 lpm 
Oxigênio ofertado com umidificador de bolha frio não é melhor do 
que o oxigênio seco na prevenção da desidratação do muco, 
diminuição do transporte mucociliar, e declínio da função 
pulmonar.
Franchini ML, Athanazio R, Amato-Lourenço LF, Carreirão-Neto W, Saldiva PHN, Lorenzi-Filho G, 
Rubin BK, Nakagawa NK, Oxygen with cold bubble humidification is no better than dry oxygen in 
preventing mucus dehydration, decreased mucociliary clearance, and decline in pulmonary function. 
CHEST. 2016, doi: 10.1016/j.chest.2016.03.035.
Cilindro ou bala de oxigênio
CANULA NASAL 
Pode causar desconforto e ressecamento da mucosa respiratória, mesmo com uso 
de dispositivos de umidificação acoplados. 
• CANULA NASAL DUPLA ESTÉRIL, UMIDIFICADOR, FLUXOMETRO E ÁGUA DESTILADA.INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
CATETER NASOFARINGEO
CATETER NASOFARINGEO
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTALAÇÃO:
• LAVAR AS MÃOS; 
• SEPARAR O MATERIAL; 
• EXPLICAR O PROCEDIMENTO AO PACIENTE E 
POSICIONA-LO; 
• INSTALAR O FLUXOMETRO; 
• COLOCAR O UMIDIFICADOR NA REDE DE OXIGENIO; 
• MEDIR O TAMANHO DO CATETER DA PONTA DO 
NARIZ ATÉ O LÓBULO DA ORELHA HOMOLATERAL A 
NARINA; 
• LUBRIFICAR O CATETER COM ANESTÉSICO DE USO 
TÓPICO (XILOCAÍNA OU LIDOCAÍNA GEL A 2%)
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
• OBJETIVO DO USO DE O2: 
• REVERTER HIPOXEMIA SUSPEITA OU 
COMPROVADA; 
• DIMUINIR O TRABALHO CARDIOVASCULAR 
GERADO PELA HIPOXIA ( VD ) 
• SAPO2 ABAIXO DE 92-94%
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Mascáras faciais:
Existem 3 tipos: Máscara facial simples, máscara 
facial de reinalação parcial, máscara facial de 
não reinalação.
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
MASCARA DE O2 COM RESERVATORIO
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
MASCARA DE 
VENTURI
AZUL : 3LPM - 24%LARANJA : 15LPM - 50%
 Mascára em tendaMáscara facial simples
Posição correta - evitar reinalação de CO2 
MINIMO DE 5LPM 
MENOS DE 5 LPM - FAZER O DESMAME - PASSA PARA O CATETER 
HUDSON OU TENDA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Mascara de Hudson para TQT
TRAQUEOSTOMIA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
TRAQUEOSTOMIA
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
EXERCÍCIO A SAPO2 CAI DE 88% É INDICAÇÃO DE OXIGÊNIO
Alto fluxo
Fluxo maiores que 6-8lpm.Estes dispositivos 
misturam ar e oxigênio para determinar uma 
concentração necessária através de sistemas de 
arrastamento de ar. 
• S i s t e m a s d e a r r a s t a m e n t o : b a i x a s 
concentrações e valores exatos. 
• Misturadores de ar: VM alto e a ltas 
concentrações de O2.
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
VNI NAO TEM CONTROLE DE FIO2 
VENTILADOR DE UTI - FIO2
PROF. ROGERIO ULTRA
Mascara de Ventilação não invasiva 
CPAP ou BILEVEL
FIO2 maior que 21%
CONECTA O EXTENSOR DE O2 E CONTROLA A FIO2 NO FLUXOMETRO
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Cateter nasal de alto fluxo
• Alto fluxo aquecido e umidificado como 
método seguro para condicionar gases 
respiratórios e com isso diminuir o espaço 
morto anatômico, diminuindo a resistência 
das vias aéreas, aumentando a complacência 
pulmonar e diminuindo a energia gasta para 
condicionar os gases inspirados. 
• ( Respir med 2009)
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):399-403Martin Dres, Alexandre Demoule
INDICAÇÕES
• Hipoxemia refrataria ( Ann Fr Anesth 2011) 
• Desconforto causado pelo ressecamento da mucosa nasal 
(Rev Esp cardiol 2011) 
• Pacientes que nao aceitam mascara nasal ou facial. ( Resp 
Care 2008). 
• Pacientes oncológicos em cuidados paliativos. ( Jornal of 
Palliative medico 2011) 
•
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
EFEITOS COLATERAIS:
• Desconforto, sensação térmica do calor e 
lesão na mucosa nasal. 
• Aumento da secreção pulmonar , aumento do 
trabalho respiratorio e piora da oxigenacao. 
• (Intensive care med 2009)
INSTITUTO FISIOTERAPIA INTENSIVA
Fisher Paykel
Oxigenoterapia
Cateter nasal de alto fluxo
Ventilação não invasiva
Ventilação invasiva
???????
OPTIFLOW
UMIDIFICAÇÃO FLUXO
HIGIENE BRONQUICA
O F E R T A D E O 2 
OTIMIZADA
CONFORTO
D I M I N U I Ç Ã O D O 
ESPACO MORTO AN 
ANATOMICO
BAIXO NIVEL DE PEEP
BATIMENTO CILIAR X TEMPERATURA X 
UMIDIFICAÇÃO
Efeito PEEP
IMPORTANTE:
• A terapia de alto fluxo não substitui o uso da VNI ou 
VM. 
• Temperaturas muito elevadas podem aumentar a 
quantidade de secreção, resultando em aumento de 
trabalho em alguns casos. 
• Não existe recurso 100% perfeito. 
• Monitorizar sempre o paciente.
Capacete – Capuz – Halo ou Hood
• Aquecido e umidificado 
• Oferta de 7 a 15 L - mim
• VMNI: 
1.CPAP 
2.BiPAP 
• VMI
Traqueostomia
Paciente do sexo masculino, 58 anos, dá entrada na 
terapia intensiva, com quadro de taquipneia, 
discreto esforço respiratório, expansibilidade 
diminuída em AHT, sapO2: 89%... 
PaO2 gasometria: 65mmhG 
A- Qual a PaO2 ideal? 
B- Existe indicação de oxigenioterapia? Quantos 
litros?
rogerultra@hotmail.com
Titulo : trabalho de oxigenoterapia
mailto:rogerultra@hotmail.com
Paciente 67 anos faz uso de MCNBZ continua a 
5lpm, sapO2:100%, PaO2 na última gaso: 
200mmhg. 
A- Deve ser feito alguma correção na 
oxigenioterapia? Qual?
rogerultra@hotmail.com
Libra por polegada quadrada
100 x 2,41= 241 dividido por 5= 48 minutos 
100 x 2,41= 241 dividido 1=241 minutos 
1500 x 2,41 = 3.615 dividido 1 = 3615 minutos 
= 60,25 horas dividido 24 = 2 dias e 5 horas 
Duração = pressão (psi) x Fator do cilindro
 Quantidade de litros por minuto
OXIGÊNIO(VAZÕES MÉDIAS 
ESTIMADAS)
RESPIRADORES VOLUMÉTRICOS/MECÂNICOS 
(VENTILOTEC, BENETT, ETC) = 40 L/M.
RESPIRADORES À PRESSÃO = 25 L/M.
ASPIRADORES TIPO VENTURI = 25L/M.
INALADORES E NEBULIZADORES = 08 L/M.
CATETER = 04 L/M.

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