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AULA 5 – Rotulagem Ambiental (ISO`s 14.020 a 14.025) Profª/Drª. Liliane Garcia Eng. Ambiental e Segurança no Trabalho Curso Técnico em Meio Ambiente Gestão Ambiental 1 Rotulagem ambiental Caracteriza-se por um processo de seleção de matérias- primas produzidas de acordo com especificações ambientais CONCEITOS Rotulagem ambiental É a certificação de produtos adequados ao uso e que apresentam menos impacto no meio ambiente CONCEITOS Selos Verdes Consiste na atribuição de um selo ou rótulo a um produto ou serviço para comunicar informação acerca dos seus aspectos ambientais CONCEITOS Selos Verdes São selos de comunicação que visam dar informações ao consumidor a respeito do produto CONCEITOS Rotulagem ambiental: utiliza metodologias na abordagem de classificação dos produtos por um processo de seleção de matérias-primas produzidas de acordo com especificações ambientais – padrão regulatório Selo verde: identifica os produtos que causam menos impacto ao ambiente em relação aos seus similares - Problema: proliferação de selos ambientais com o persistente problema da falta de padrões regulatórios ROTULAGEM X SELOS VERDES ROTULAGEM X SELOS VERDES ROTULAGEM X SELOS VERDES Proteger o ambiente Encorajar a inovação ambientalmente saudável na indústria Desenvolver a consciência ambiental dos consumidores OBJETIVOS Rotulagem Ambiental ou Selo Verde, já é praticada em vários países Abordagem e objetivos diferentes ou de objetivos Cerca de trinta países promovem hoje a rotulagem ambiental CONTEXTUALIZAÇÃO São de caráter voluntário e servem para identificar produtos amigáveis à saúde e ao meio ambiente – foco no consumidor Adotam critérios de avaliação científicos, com metodologias de prova e verificação (ISO 14023) São utilizados termos técnicos e não de advertência (como “cigarro faz mal à saúde” ou “produto reciclável”) Garantem diferencial ao fabricante Na União Europeia - UE, servem de estímulo aos fabricantes Servem de ferramenta de marketing às empresas CARACTERÍSTICAS DA ROTULAGEM Fornecer informação rápida e confiável para permitir escolha aos consumidores Promover sustentabilidade Dar tranquilidade e disciplina aos mercados através de padrões de excelência Colaborar com aplicação de políticas públicas FUNÇÕES DOS SELOS ALEMANHA- BLAU ENGEL Alemanha Criado em 1977 Rótulo representado pelo anjo azul Responsabilidade do Ministério de Meio Ambiente Considera na análise: baixo nível de contaminação ou de ruído, conteúdo 100% reciclado, ou outros parâmetros. EXEPLOS DE SELOS VERDES JAPÃO - ECOMARK Japão Criado em 1989 De responsabilidade da Associação Japonesa de Meio Ambiente com supervisão do Ministério do Meio Ambiente Rótulo representado pelo anjo azul Considera na análise: ciclo de vida do produto 14 EXEMPLO DE SELOS VERDES 14 UNIÃO EUROPÉIA –ECO LABEL União Europeia Criado em 1987 Conselho da União Européia Rótulo representado pelo anjo azul Considera na análise: promover o desenho, produção, comercialização e consumo de produtos com reduzido efeito ambiental durante todo o ciclo de vida e informar melhor os consumidores sobre o impacto dos produtos ao meio ambiente. 15 EXEMPLO DE SELOS VERDES CORÉIA –ECO LABEL Coréia Criado em 1992 Ministério do Meio Ambiente Considera na análise: minimização de resíduos levando em conta, ainda na definição de critérios, a menor geração de poluição e a redução no consumo de energia. 16 EXEMPLO DE SELOS VERDES SELO VERDE NO BRASIL Rotulagem Ambiental pode ser feita por vários órgãos e associações reconhecidos, como: ONGs (Organizações Não Governamentais) ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) CENÁRIO NO BRASIL SELO VERDE NO BRASIL Série ISO 14000, normas e critérios sobre a Rotulagem Ambiental Normas referentes a rotulagem ambiental - 14020 a 14025 SÉRIE ISO DA ABNT - BRASIL Tipo I – referem-se a programas que apresentam certificação baseadas em multi-critérios Tipo II – referem-se a declarações feitas pela própria empresa fabricante, mas essas declarações estão controladas para evitar uma proliferação de declarações que possam confundir o consumidor Tipo III – aplicáveis a informações quantificadas sobre o produto que são baseadas em verificações independentes TIPOS ROTULAGEM ISO/ABNT TIPOS ROTULAGEM ISO/ABNT O Selo Qualidade Ambiental da ABNT segue as normas ABNT NBR ISO 14020 e ABNT NBR ISO 14024 - Tipo I A avaliação do ciclo de vida do produto é levado em conta em todas as etapas do processo: extração de recursos; Fabricação; Distribuição; utilização do produto; descarte. TIPO 1 ISO/ ABNT Segundo a ABNT, a implementação de um selo ambiental em determinado produto obedece a um roteiro específico: demanda – classificação em categoria pertinente; elaboração de procedimentos; finalmente, realiza-se a certificação. TIPO 1 ISO/ ABNT ALGUNS DOS SELOS VERDE USADOS NO BRASIL FSC: conselho brasileiro de manejo florestal Foi criado em 1993 Com a finalidade de promover o manejo florestal ambientalmente responsável, socialmente benéfico e economicamente viável. EXEMPLO - TIPO 1 ISO/ ABNT FSC É um selo que pode ser reconhecido internacionalmente pelos consumidores de madeira e produtores derivados, como móveis e estruturas para a construção civil. Desta forma o comprador pode ter certeza que adquiriu um produto que não agride as florestas tropicais. Não é Brasileiro mais atua no Brasil EXEMPLO - TIPO 1 ISO/ ABNT Auto-declarações das organizações que podem descrever apenas um aspecto ambiental do seu produto Não obrigando à realização de uma ACV – Tipo 1 - reduzindo custos para atender às demandas do marketing TIPO 2 ISO/ ABNT Auto-declarações Tipo II são feitas pelos produtores, importadores ou distribuidores, sobre as informações dos aspectos ambientais dos seus produtos e serviços Estas declarações tipo II surgiram no mercado no final dos anos 80 e início dos anos 90 Exibem declarações ambientais tais como "amigo do MA", "livre de CFC" e "reciclado" TIPO 2 ISO/ ABNT FSC EXEMPLO - TIPO 2 ISO/ ABNT Listam critérios de impactos ambientais para produtos através do seu ciclo de vida São semelhantes aos selos de produtos alimentícios que detalham seu teor de gordura, açúcar ou vitaminas.. Listam critérios de impactos ambientais para os produtos considerando o seu ciclo de vida. Não estão diretamente vinculados à sua fabricação ou comercialização O julgamento do produto cabe ao consumidor. TIPO 3 ISO/ ABNT Listam critérios de impactos ambientais para produtos através do seu ciclo de vida São semelhantes aos selos de produtos alimentícios que detalham seu teor de gordura, açúcar ou vitaminas.. Listam critérios de impactos ambientais para os produtos considerando o seu ciclo de vida. Não estão diretamente vinculados à sua fabricação ou comercialização O julgamento do produto cabe ao consumidor. TIPO 3 ISO/ ABNT FSC EXEMPLO - TIPO 3 ISO/ ABNT FSC EXEMPLO - TIPO 3 ISO/ ABNT EXEMPLO - TIPO 3 ISO/ ABNT A rotulagem ambiental representa uma enorme contribuição à causa ambiental e, na dependência de aspectos culturais, educacionais e empresariais, pode e deve se fazer presente com muita propriedade no mercado brasileiro CONSIDERAÇÕES FINAIS 1. Quais as vantagens da rotulagem ambiental? E quais são os números da séries da ISO que fazem a abordagem do tema? 2. Liste e explique os tipos de rotulagem segundo a ABNT? 3. Crie (desenho) um rótulo do tipo 2 e justifique as vantagens desse em relação ao produto da concorrência? 4. Dos três tipos de rotulagem existentes, qual é o tipo mais difícil de obtenção? Justifique. EXERCÍCIOS ARLINDO PHILIPPI JR., et al. (Ed.). Curso de Gestão Ambiental. Barueri, SP: Manoele, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Família de normas ISSO 14000. NBR ISO 14000. Rio de Janeiro, 1996. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Sistema de Gestão Ambiental: especificação e diretrizes para uso. NBR ISO 14001. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRADE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Sistema de Gestão Ambiental - Diretrizes Gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. NBR ISO 14004. Rio de Janeiro, 2015. FERREIRA, L.C. A internalização da proteção ambiental no Estado de São Paulo. A Questão Ambiental- Sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. Editora Bom Tempo. LOUREIRO, W. Incentivos Econômicos para a Conservação da Biodiversidade no Brasil – ICMS Ecológico. Curitiba: IAP, 1998. LUSTOSA, M.C. et al.Economia, Sociedade e Meio Ambiente.In: Economia do Meio Ambiente: Teoria e Prática. Rio de Janeiro:Elsevier, 2003. MUNICÍPIOS E MEIO AMBIENTE: perspectivas para a municipalização da gestão ambiental no Brasil/Arlindo Philippi Jr...(et al.) (editores), -- São Paulo: Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente, 1999. SANTOS, R.F. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. SEIFFERT, M.E.B. Gestão Ambiental: instrumentos, esfera de ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2007. REFERÊNCIAS 36 FIM DA AULA 36
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