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Apostila Biossegurança

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Biossegurança
@resumosdasaude
Apostila com base nas anotações realizadas em sala de aula e
com os slides. O presente conteúdo não é da minha autoria.
 
 
 História da biossegurança e tipos de riscos 3
 Equipamentos de proteção 7
 Limpeza e desinfecção 10
 Esterilização 16
 Monitoramento de esterilização 18
 Níveis de biossegurança 23
 Gerenciamento de resíduos sólidos 27
 Resistência bacteriana e infecção hospitalar 32
 Normas regulamentadoras 35
Histórico e riscos 
Introdução 
• Vida + segurança 
• Conceito amplo: vida livre de perigos 
• Ações destinadas a prevenir, controlar, 
mitigar ou eliminar riscos 
• Legal: 
→ Manipulação de Organismos 
Geneticamente Modificados (OGM) e de 
células tronco, regulamentada pela lei n° 
11.105 
→ Tendo como diretrizes: 
 O estímulo ao avanço científico na área 
de biossegurança e biotecnologia; 
 A proteção à vida e à saúde humana, 
animal e vegetal; 
 O princípio da precaução para a proteção 
do meio ambiente; 
• Praticada: 
→ Riscos encontrados nos ambientes 
laborais 
→ Ministério do Trabalho e Emprego 
→ Agência Nacional de Vigilância em Saúde 
 
Histórico 
• Ignaz Phillip 
→ 1846: verificou que a febre puerperal 
era responsável pela mortalidade de 10 a 
30% das parturientes 
→ Hospital obstétrico de Viena 
→ Passou a sustentar que esta infecção 
era transmitida de uma mulher para outra 
pelas mãos dos médicos e parteiras 
→ Trabalhou para convencer seus colegas 
de que a lavagem das mãos com soluções 
cloradas antes do atendimento era 
fundamental 
 
→ 1865: foi internado em um manicômio, 
onde morreu aos 47 anos após ter sido 
espancado pelos guardas 
• Joseph Lister 
→ 1860: pesquisava uma maneira de 
manter as incisões cirúrgicas livres de 
contaminação 
→ 1864: constatou que 45% dos seus 
pacientes morreram desta forma 
→ Passou a embeber compressas 
cirúrgicas em uma solução diluída em fenol, 
além de borrifar a sala cirúrgica com esta 
substância 
• Florence Nightnale 
→ 1863: reduziu a incidência de infecção 
hospitalar, com medidas de higiene e 
limpeza 
• Louis Pasteur 
→ 1864: teoria microbiológica das doenças 
  Estabelece que os microrganismos são 
a causa de inúmeras doenças 
• Gustav Neuber 
→ 1865: preconizou o uso de avental 
cirúrgico 
• Robert Koch 
→ 1876: descreveu os postulados de Koch 
  Uma doença infecciosa especifica é 
causada por um microrganismo especifico 
• Von Bergman 
→ 1886: introduziu o processo de 
esterilização pelo calor úmido 
• Stewart Halsted 
→ 1886: introduziu o uso de luvas cirúrgicas 
• 1974: classificação de risco dos agentes 
etimológicos 
• 1980: precauções universais na 
manipulação de fluidos corpóreos 
3
• 1984: primeiro workshop brasileiro de 
biossegurança – Fiocruz 
• 1995: lei brasileira de biossegurança – Lei 
8974/95 
• Lei n° 11.105, de 2005 
→ “Revoga a Lei no 8.974, de 5 de janeiro 
de 1995, e a Medida Provisória no 2.191-9, de 
23 de agosto de 2001, [...] e dá outras 
providências” 
→ Criação do Sistema Nacional de 
Biossegurança de Organismos 
Geneticamente Modificados (OGM) 
→ Transgênicos e células tronco 
 
Comissão de Biossegurança em saúde 
• CBS 
• Foi instituída pela Portaria nº 1.683, de 28 
de agosto de 2003 
• No âmbito do Ministério da Saúde (MS), a 
Biossegurança é tratada pela CBS 
• Define estratégias de atuação, avaliação e 
acompanhamento das ações ligadas à 
Biossegurança 
• Composta por: 
→ Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) 
→ Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) 
→ Assessoria de Assuntos Internacionais 
em Saúde (AISA) 
→ Fiocruz 
→ Funasa 
→ Anvisa 
 
Riscos 
• Riscos estão relacionados com: 
→ Saúde humana 
→ Qualidade de vida 
→ Meio ambiente 
 
• Conceito: A probabilidade que tem um 
indivíduo de gerar ou desenvolver efeitos 
adversos em situações próprias do meio 
• Resultados de uma exposição 
• Determinam a intensidade do risco: 
→ Ameaça 
→ Vulnerabilidade 
• Individual 
→ São os riscos que somente um indivíduo 
está exposto 
→ Tem-se maior controle 
→ Uso de EPI’S 
• Coletivo 
→ Não se traduz de forma uniforme 
→ Dificuldade de monitoramento e 
estabelecimento de políticas para seu 
controle 
→ Envolvimento de vários atores (ex Aids, 
Covid-19) 
→ Grupos populacionais e organizações 
envolvidos 
→ Uso de EPC’S 
 
Agentes de risco 
• Qualquer componente de natureza física, 
química ou radioativa que possa vir a 
comprometer a saúde do homem, dos 
animais, do meio ambiente ou a qualidade 
dos trabalhos envolvidos 
• Risco de acidentes 
→ Qualquer fator que coloque o 
trabalhador em situação de perigo 
→ Que possa afetar sua integridade, bem 
estar físico e moral 
 → EX. maquinas e equipamentos sem 
proteção, arranjo físico inadequado etc. 
4
→ Queda, corte, eletricidade, incêndio ou 
explosão 
• Risco ergonômico 
→ Qualquer fator que possa interferir nas 
características psicofisiológicas 
→ Causando desconforto ou afetando sua 
saúde 
→ EX. responsabilidade excessiva, postura 
inadequada, ritmo excessivo, monotonia, 
levantamento e transporte manual de 
pesos/ esforço físico intenso 
→ Síndrome de Burnout 
  É um distúrbio emocional com 
sintomas de exaustão 
extrema, estresse e esgotamento 
físico resultante de situações de trabalho 
desgastante 
 
 
• Risco físico 
→ Provocados por algum tipo de energia 
1. Equipamentos que geram calor ou chamas 
2. Ruído e vibrações 
3. Radiações ionizantes e não ionizantes 
4. Equipamentos de baixa temperatura 
5. Iluminação 
• Risco químico 
→ Provocado por substancias, compostos 
ou produtos químicos 
→ Por meio de suas formas (poeira, nevoa, 
neblina, gases ou vapores) e pela natureza 
da atividade de exposição 
→ Absorvidos pelo organismo 
→ Simbologia 
  Substâncias toxicas (inalação, 
absorção ou ingestão) 
  Substâncias explosivas ou inflamáveis 
  Substâncias nocivas e irritantes 
  Substâncias oxidantes, corrosivas e 
cancerígenas 
 
• Risco biológico 
→ Agentes que podem provocar danos à 
saúde humana 
→ Infecções, efeitos tóxicos e alergênicos, 
doenças auto imunes, neoplasias e 
malformações 
→ Patógenos: vírus, 
 fungos, 
 parasitas, 
 bactérias, 
 bacilos 
→ Contágio: sangue, 
 secreções, 
 urina, 
 fezes, 
 escarro, etc. 
→ Todos os trabalhadores da saúde devem 
tratar a todos os pacientes e seus fluidos 
corporais como se estivessem 
contaminados 
  Prevenir a transmissão 
• Controle dos riscos biológicos 
→ Pratica, concentração e foco no trabalho 
→ Uso de EPI 
→ Profissionais vacinados 
→ Prevenção 
• Métodos de prevenção 
→ Vacinação 
→ Uso de EPI – Método de barreira 
5
→ Uso de EPC 
→ Fazer correta separação dos resíduos 
ou detritos gerados nos serviços de saúde 
→ Não ré encapar agulhas, entortá-las ou 
quebrá-las 
→ Desprezar agulhas em material próprio 
 
Mapas de risco 
• Representação gráfica dos fatores 
presentes nos locais de trabalho capazes 
de acarretar prejuízos à saúde dos 
trabalhadores 
→ Execução: 
  Identificar os riscos 
  Conhecer o local 
  Representar 
• Grupo 1 – Risco físico (verde) 
→ Ruído, calor, frio, pressões, umidade, 
radiações, vibrações, etc. 
• Grupo 2 – Risco químico (vermelho) 
→ Poeiras, fumos, gases, vapores, nevoas, 
neblinas 
• Grupo 3 – Risco biológico (marrom) 
→ Fungos, vírus, parasitas, bactérias, 
protozoários, insetos, etc. 
• Grupo 4 – Risco ergonômico (amarelo) 
→ Levantamento e transporte manual de 
peso, monotonia, ritmo excessivo, postura 
inadequada, trabalho em turnos, etc. 
• Grupo 5 – Risco de acidentes/mecânico 
(azul) 
→ Arranjo físico inadequado, iluminação 
inadequada, incêndio e explosão, 
eletricidade, maquinas e equipamentos sem 
proteção, queda e animais peçonhentos6
Equipamentos de proteção 
EPI 
• Equipamento de proteção individual 
• NR6 (6/1978): dispositivo ou produto de uso 
individual, utilizado pelo trabalhador 
destinados à proteção de riscos 
• Deveres do empregado e do empregador 
• Segundo a NR6, todo EPI deve ter o 
Certificado de Aprovação do Ministério do 
Trabalho e Emprego 
→ Isso garante que ele passou pelos testes de 
eficácia 
• A instituição é obrigada a fornecer aos 
empregados, gratuitamente, em perfeito 
estado de conservação e funcionamento 
• Não evita acidentes, mas atenua a gravidade 
• Protege o corpo contra efeitos de 
substancias químicas e/ou biológicas 
• Responsabilidades do empregado: 
→ Guarda e conservação 
→ Comunicar qualquer alteração que torne 
impróprio o uso 
• Proteção de cabeça: 
→ A touca deve ter um tamanho adequado, 
um bom estado e preservação 
→ Acessório indispensável no bloco operatório 
→ O capacete protege a cabeça contra 
ferimentos e eventuais descargas elétricas 
• Proteção auditiva: 
→ A perda de audição é uma das doenças 
profissionais mais comuns 
→ Não causa dor e os efeitos não são 
imediatos 
→ Abafador de ruído, protetor de silicone e 
protetor moldável 
 
• Proteção respiratória: 
→ Medidas universais de segurança 
→ Visa formar uma barreira de proteção, a fim 
de reduzir a exposição da pele e das 
membranas mucosas 
→ Protetor de fumos e gases, mascara 
descartável e mascara filtrante 
→ Mascara filtrante: o ar passa através do filtro 
e retém impurezas. Pode ter filtro para 
partículas, gases e vapores ou combinados 
→ Mascara isolante: o ar é fornecido através 
de fonte própria. Pode ser com linha de ar de 
fluxo continuo, linha de ar pressão de demanda 
ou autônoma com cilindro de ar 
→ Classificação dos filtros: 
Classe Eficiência Penetração Indicado para 
P1 Fraca 
80% 
20% Partículas solidas 
(poeiras e 
nevoas) 
P2 Media 
94% 
6% Partículas solidas 
e liquidas (poeiras, 
nevoas e fumos) 
P3 Alta 
99% 
0,05% Partículas solidas 
e liquidas (toxinas 
finas e 
radionuclídeos 
 
7
Máscaras de filtro pff1, pff2, pff3 e pff2-carvão 
 
 
 
 
• Proteção visual: 
→ Proteção contra partículas frontais ou 
multidirecionais 
→ Inclui proteção contra os raios solares, 
luminosidade e agentes químicos 
→ Óculos de segurança (incolor, para visão 
ampla, lente escura, lente amarela, de soldador) 
e protetor facial 
 
 
 
• Proteção de membros superiores (mãos e 
braços) 
→ Luvas descartáveis, luvas de PVC, proteção 
do frio, proteção do calor, proteção dos 
químicos e luvas cirúrgicas 
 
 
• Proteção dos membros inferiores (pés e 
pernas) 
→ Suscetíveis a acidentes causados por riscos 
de origem mecânica, química, elétrica e quedas 
→ Calçado confortável, eficaz e resistente 
→ Pró-pé, bota com biqueira de aço, calçado 
hospitalar, proteção das pernas 
EPC 
• Preservar a integridade física do trabalhador 
• Diretamente ligados ao aumento de 
produtividade e lucros para empresas 
→ Através da minimização dos acidentes e 
doenças 
• Lava olhos e chuveiro de emergência: 
→ Capaz de evitar uma possível piora do 
quadro 
→A higienização imediata dos olhos, face, mãos 
e qualquer outra parte do corpo que tenha sido 
contaminada 
→ Vários tipos 
Máscara isolante 
Diversos tipos de óculos de proteção 
Protetor facial 
8
 
 
• Extintor: 
 
• Caixa de primeiros socorros: 
→ Deve ser mantida em um local de fácil 
acesso e bem sinalizada 
→ Contém os seguintes objetos: 
  Fitas adesivas 
  Algodão 
  Compressas 
  Faixas elásticas e triangulares 
  Frasco de água oxigenada 10 volumes 
  Soro fisiológico 
  Cotonetes 
  Termômetro 
  Bolsa de água quente 
 
• Capela de exaustão: 
→ Exaurir vapores, gases e fumos 
→ Barreira física entre as reações químicas e o 
ambiente 
→ Contra a exposição de gases nocivos, 
tóxicos, derramamento de produtos químicos e 
fogo 
 
 
 
 
• Cabine biológica: 
→ Agentes de risco biológico 
→ Minimiza a exposição do operador, do 
produto e do ambiente 
→ NB-03 
 
 
• Capela de fluxo laminar: 
→ Para promover a recirculação de 100% do 
ar 
→ Criando áreas de trabalho estéreis para o 
manuseio de materiais que não podem sofrer 
contaminação do meio externo 
 
 
 
 
 
Chuveiro de emergência com 
lava olhos embutido 
9
Limpeza e desinfecção 
Introdução 
• Desde o séc. passado, limpeza e 
desinfecção de materiais tem sido foco de 
preocupação dos serviços de saúde 
• Desconhecimento superestima o uso de 
desinfetantes para minimizar o risco de 
infecções 
• A partir da década de 80, que houve a 
adequação dos métodos funcionais e 
desqualificação dos inúteis 
 
Risco de infecção 
• Relacionado ao paciente 
 → Procedimentos invasivos, doenças de base, 
fatores predisponentes, idade, peso, imunidade, 
microbiota, entre outros 
• Relacionado à equipe de saúde 
 → Negligencia, imprudência, mãos dos 
profissionais como meio de transmissão 
• Relacionado ao material 
 → Processamento inadequado ou indevido 
• Relacionado ao ambiente 
 → Produtos inadequados, sobrevivência de 
microrganismos em matéria orgânica ressecada 
em temperatura ambiente em objetos 
inanimados 
 
Órgãos responsáveis 
• OMS 
• Ministério da saúde (MS) 
• CDC - Centro de Controle e Prevenção de 
Doenças (internacional) 
• Anvisa 
• CCIH - Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar 
• Anvisa 
 → RDC n° 50/02: regulamento técnico para 
projetos em estabelecimentos de saúde 
 → RDC n° 15/12: boas práticas para o 
processamento dos produtos da saúde 
 → CFM n° 1.804/06: normas e diretrizes 
para consignado (OPME) 
 → RDC n° 59/10: produtos classificados 
saneantes 
 → RE n° 5/06: lista de artigos de saúde 
proibidos de reprocessamento 
 → RDC n° 347/20: critérios e 
procedimentos para a venda de preparações 
antissépticas ou sanitizantes 
 
Central de material e 
esterilização 
• CME 
• Limpeza e processamento de artigos e 
instrumentais médico-hospitalares 
• Estabelecimentos de saúde 
• Realiza alguns procedimentos com os 
materiais utilizados 
 → Controle (recepção e limpeza) 
 → Preparo 
 → Esterilização 
 → Acondicionamento 
 → Distribuição 
• RDC 50/02: Revestimento que permita 
limpeza e desinfecção 
 → Piso resistente ao calor, à umidade; 
parede lisa e plana 
10
 → Janela ampla, alta e telada 
 → Porta feita de material lavável 
 → Bem iluminada 
 
 
• Barreiras físicas entre as áreas 
• Área contaminada: recepção dos artigos 
sujos e a limpeza dos mesmos 
Recepção de artigos limpeza 
lavagem separação 
• Área limpa: preparo dos artigos 
 → Área de preparo: analise e separação dos 
instrumentais, montagem de caixas, pacotes, 
materiais especiais, etc. 
 → Área de esterilização: montagem da 
carga, esterilização, acompanhamento do 
processo e desempenho do equipamento de 
esterilização 
 → Área de armazenamento: identificação, 
data de preparo e validade dos artigos 
 → Área de distribuição: define as horas para 
a distribuição dos artigos para o hospital 
 → Área de recepção de roupas limpas: 
separação e dobradura 
• Inspeção 
• Limpeza 
• Preparo 
• Esterilização 
• Embalagem 
• Armazenamento 
 
 
Classificação dos artigos 
• Penetram na pele, mucosas 
 → Tecidos subepiteliais e sistema vascular 
• Alto risco de infecção 
• Esterilização 
• Exemplos: 
 → Agulhas 
 → Instrumentais cirúrgicos 
 → Catetes urinários 
 → Bisturi 
 → Pinças de biopsia 
 → Equipo de soro 
 
 
 
 
11
• Em contato com a pele não integra ou 
mucosas integras 
• Desinfecção 
• Exemplos: 
 → Endoscópios gastrointestinais 
 → Equipamentos de terapia respiratória 
 → Especulo vaginal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Em contato com a pele integra ou não 
entram em contato com o paciente 
• Baixo risco de infecção 
• Limpeza 
• Exemplos: 
 → Comadres→ Papagaios 
 → Aparelho de pressão 
 → Termômetro 
 → Cubas 
 → Roupas de cama 
 
Limpeza 
• Primeiro passo 
 → Ligada a qualidade final do processo 
• Remoção de sujidades orgânicas e 
inorgânicas 
 → Redução da carga microbiana (biofilme) 
• Água, detergentes, produtos e acessórios 
de limpeza 
• Ação manual ou automatizada 
• Superfície é preparada para a desinfecção 
ou esterilização 
• + limpo, - as chances de falhas na 
esterilização 
• Uso correto de EPIs 
 → Aventais impermeáveis 
 →Luvas antiderrapantes de cano longo 
 → Óculos de proteção 
 → Mascaras 
• Detergente (enzimático) 
• Escovas 
• Jatos de água 
• Água quente 
 
 
 
 
 
 
• Equipamentos específicos (lavadoras) 
• Detergente enzimático 
• Temperatura 
12
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desinfecção 
• Procedimentos físicos ou químicos 
 
• Pasteurização 
 → Alto nível – água a 75°C por 30 minutos 
 → Artigos de terapia respiratória 
 → Secagem 
 
• Termo desinfetadora 
 → Alto nível – água a 95°C por 60 minutos 
 → Artigos de terapia respiratória, acessórios 
de respiradores 
 → Comadres 
 → Papagaios 
 → Cubas 
*Opcional para artigos não críticos 
• Maior resistência: esporos bacterianos e 
micobacterias 
 → Soluções de alto nível: Aldeído e ácido 
peracetico 
• Resistencia media: vírus pequenos ou não 
lipídicos e fungos 
 → Soluções de nível intermediário: álcool 
70%, hipoclorito de sódio 1%, cloro orgânico, 
fenol sintético 
• Baixa resistência: bactérias vegetativas, vírus 
médicos ou lipídicos 
 → Soluções de baixo nível: quaternário de 
amônio e hipoclorito de sódio 0,02% 
 
Produtos saneantes 
• Padronizados para limpeza 
• Efetivo poder de limpeza 
 → Surfactante 
• Função de remover sujeiras hidrossolúveis 
e não solúveis 
 
 
• Características: 
 → Bactericida 
 → Virucida 
 → Fungicida 
 → Tuberculicida 
 → Fungicida 
• Fácil aplicação e efeito imediato 
• Mobiliário em geral 
• Desnaturação de proteínas 
• Desvantagens: 
 → Inflamável 
 → Volátil 
 → Opacifica acrílico 
 → Resseca plásticos e borrachas 
13
 
• Características: 
 → Bactericida 
 → Virucida 
 → Tuberculicida 
 → Fungicida 
 → Esporicida 
• Ação rápida e baixo custo 
• Desinfecção de superfícies fixas 
• Desvantagens: 
 → Instável (Luz solar, pH acido e 
temperaturas > 25° C) 
 → Inativo em matéria orgânica 
 → Corrosivo para metais 
 → Odor desagradável 
 → Pode causar irritabilidade nos olhos e 
mucosas 
 
• Características: 
 → Biocida 
  Micobacterias, vírus não lipídicos e 
esporos 
• Desinfecção de superfícies fixas 
 → Pode ser aplicado em áreas de nutrição e 
neonatologia 
• Enxague com água para eliminação do 
produto 
• Inativação de enzimas produtoras de 
energia 
• Quebra da membrana celular 
• Desvantagens: 
 → Inativado na presença de matéria 
orgânica, por sabões e tensoativos aniônicos 
 
• Em desuso por conta de sua alta toxicidade 
• Característica: 
 → Bactericida 
 → Virucida 
 → Micobactericida 
 → Fungicida 
• Superfícies fixas e mobiliários 
• Rompe as paredes das células 
• Inativam enzimas 
• Desvantagens: 
 → Despigmentação da pele 
 → Hiperbilirrubinemia neonatal 
 → Poluente 
 → Toxicidade 
 
• Características: 
 → Esporicida (0,01 a 0,2%) 
 → Efetivo em matéria orgânica 
 → Baixa toxicidade 
• Superfícies fixas 
14
• Desnaturação das proteínas 
• Desvantagens: 
 → É instável quando diluído 
 → Corrosivo para metais 
 → Atividade reduzida pela modificação do 
pH 
 → Irritação nos olhos e no trato respiratório 
 
Fatores para escolher um 
saneante 
• Toxicidade 
• Odor 
• Tempo de exposição 
• Custo x beneficio 
• Concentração 
• Corrosão 
• Ambiente ou objeto a ser desinfectado 
 
15
Esterilização 
• Operações que removem todas as formas 
de vida 
→ Incluindo esporos bacterianos 
• A esterilização garante: 
→ Segurança para pacientes e profissionais 
→ Obediência às normas legais 
estabelecidas pela Anvisa 
→ Maior vida útil aos materiais médicos 
→ Economia e otimização de recursos 
 
Métodos 
• Artigos críticos e termossensíveis 
• Produtos utilizados tanto para desinfecção 
quanto para esterilização: 
→ Compostos fenólicos 
→ Álcoois 
→ Peróxidos 
→ Oxido de etileno 
→ Formaldeídos 
→ Glutaraldeído 
→ Ácido peracetico 
• Não forma produtos tóxicos, é seguro e de 
baixo custo 
• Calor úmido 
→ Auto clave 
• Calor seco 
→ Estufa 
• Radiação ionizante 
→ Uso industrial 
 
Tipos 
• Autoclaves gravitacionais 
• Auto clave a alto vácuo 
→ Ciclo: Drenagem do ar 
 Admissão do vapor 
 Exaustão do vapor 
 Secagem da carga 
→ Os microrganismos são destruídos pela 
ação combinada do calor, da pressão e da 
umidade 
→ Termocoagulação 
→ Desnaturação das proteínas da estrutura 
genética celular 
→ Não pode ser utilizado em materiais 
termossensiveis 
 
• Estufa 
• Oxidação das células dos microrganismos 
→ Desidratação do núcleo 
• Tempo de temperatura não é uniforme 
• Recomendações: 
→ Não utilizar o centro 
→ Carga pequena 
→ Não abrir a estufa durante o ciclo 
→ Recipientes de alumínio 
→ Carregar a estufa antes de ligar 
• Mais lento que o calor úmido 
→ Temperaturas mais elevadas e tempos 
mais longos 
• Não pode ser utilizado em materiais 
termossensiveis 
16
 
 
Embalagem 
• Todo artigo a ser esterilizado, armazenado 
e transportado deverá ser acondicionado 
em uma embalagem 
• Reutilizáveis 
→ Tecido de algodão 
→ Estojo metálico 
→ Vidro refratário 
→ Container rígido 
• Descartáveis 
→ Papel kraft 
→ Papel grau cirúrgico 
→ Papel crepado 
→ SMS 
→ Tyvek (termoseladora) 
 
 
 
 
• Isenta de furos, rasgos ou orifícios 
• Isenta de manchas 
• Própria para impressão (tintas atóxicas) 
• Barreira microbiológica 
• Selagens resistentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17
Monitoramento de esterilização 
• Conferir a segurança do processo de 
esterilização 
• Reduzir as taxas de infecção 
• Agregar credibilidade à Instituição 
• Indicadores físicos, químicos e biológicos 
 
Indicadores físicos 
• Verificar se o equipamento atinge os 
parâmetros físicos 
→ Tempo, temperatura e pressão 
• Antes de cada ciclo 
→ De acordo com o modelo e o manual 
de instruções 
• Registo manual ou por impressora ligada ao 
equipamento 
 
 
 
 
 
 
Indicadores químicos 
• Indicador de processo 
• Diferenciam os processados dos não 
processados 
• Externos ao pacote 
• Obrigatório a todos os pacotes 
• Substrato que reage a uma determinada 
temperatura 
 
• Etiquetadora 
→ Linhas de impressão e tinta indicativa de 
processo para esterilização a vapor 
→ Permite arquivar no prontuário do 
paciente de modo seguro 
→ Rastreabilidade de materiais 
 
 
 
 
 
 
 
• Teste de Bowie e Dick 
• Uso em ensaios específicos 
• Eficácia do sistema de vácuo da autoclave 
pré-vácuo 
• Uso diário no 1° ciclo, sem carga 
• 134 °C por 3,5 a 4 minutos 
• Sem secagem 
• Pacote teste sobre o dreno 
• Não recomendável para autoclave 
gravitacional 
18
• Se o resultado apresentar falhas: 
→ Repetir o teste 
→ Se persistir, parar o equipamento 
→ Acionar a manutenção 
→ Realizar novos testes 
 
 
 
 
 
• Indicadores de uma variável 
→ Controla um parâmetro: a temperatura 
pré estabelecida 
→ No centro dos pacotes 
• Raramente utilizados 
 
• Indicador multiparamétrico 
→ Controla a temperatura e o tempo 
necessários para o processo 
• Dentro do pacote 
 
19
• Integrador 
• Controla temperatura, tempo e qualidade do 
vapor 
• Armazenamento em folha de registro do 
paciente 
 
• Mais preciso que a classe 5 
• Reage quando 95% do ciclo é concluído 
 
• Recusar a carga 
• Recusar o pacote 
• Retornar para o CME 
• Indicador químico classe 4 em cada pacote 
• Indicador químico classe5 ou 6 em cada 
carga 
• Indicador químico classe 5 em cada pacote 
cirúrgico 
• Indicadores químicos classe 5 pelo menos 
no primeiro ciclo 
 
Indicadores biológicos 
• Asseguram que todas as condições estão 
adequadas 
→ Os microrganismos são diretamente 
testados quanto ao seu crescimento ou não 
• Não testa os itens individualmente 
• Utiliza-se esporos bacterianos resistentes ao 
calor, que ficam separados do meio de 
cultura pela ampola de vidro 
• Rotina diária 
• Uso em todas as cargas que contenham 
implantes e instrumentais utilizados para 
transplantes de órgãos 
• Manutenção preventiva e corretiva 
 
• Pacote teste desafio 
→ Manual padrão AAMI ou já pronto 
• Posição do pacote: horizontal e próximo ao 
dreno 
 
20
• Antes de 1970 
• Tiras de papel inoculadas com esporos 
• Acondicionado em envelopes de papel 
• 7 dias para a leitura 
 
• Tiras de papel inoculadas com esporos 
• Auto contidas com meio de cultua 
• 24 a 48 horas a 56°C para a leitura 
• Reação química com a mudança de cor 
• Leitura visual 
 
 
 
 
• Tiras de papel inoculadas com esporos 
• Auto contidas com meio de cultura 
• Para processos de esterilização pelo vapor 
• Identificação de enzimas 
• 1 a 3 horas, a 56°C 
• Exposto a luz ultravioleta 
• Ausência de fluorescência = esterilização 
aprovada 
• Reação enzimática com a emissão de 
fluorescência 
• Leitura automática 
 
 
 
 
 
21
• Autoclave: 
→ AORN: diária ou semanal 
→ DIN: 1/250 ciclos 
• Estufa 
→ Diária ou semanal 
*Sempre após manutenção suspeita de mal 
funcionamento ou na esterilização de materiais 
de implantes 
22
Níveis de biossegurança 
Agentes patogênicos 
• A classe de risco na qual um agente é 
classificado está relacionada ao nível de 
biossegurança correspondente 
• Avaliação de risco 
→ Estimativa de risco 
→ Dimensionamento da estrutura para a 
contenção 
→ Gerenciamento de riscos 
• Virulência: taxa de fatalidade 
• Modo de transmissão 
• Estabilidade: sobrevivência do agente no 
meio ambiente, levando em conta vários 
fatores (luz, temperatura, etc.) 
• Concentração e volume: o numero de 
agentes por unidade de volume 
• Origem: localização e origem do hospedeiro 
do agente (humano ou animal, infectado ou 
não.…) 
• Medidas profiláticas eficazes: medidas 
tomadas para evitar a disseminação e 
contaminação, quando estão disponíveis o 
risco é reduzido 
• Tratamento eficaz: cura ou contenção do 
agravamento de doenças, quando 
disponíveis o risco é reduzido 
• Dose infectante 
• Tipo de ensaio 
• Fatores referentes ao trabalhador: idade, 
peso, experiencia, etc. 
Classificação dos riscos 
• Os agentes biológicos são divididos em 
classes de risco 
• Baixo ou ausente risco individual e para a 
comunidade 
• Agentes que não causam doenças 
Ex. Bacillus subtilis 
• Moderado risco individual e limitado/baixo 
para a comunidade 
• Provocam infecções 
• Existem medidas terapêuticas e profiláticas 
Ex. Schistosoma mansoni 
• Alto risco individual e baixo/moderado risco 
para a comunidade 
• Propaga de individuo para individuo 
• Patologias humanas ou animais, letais 
• Existem medidas de tratamento e/ou 
prevenção 
Ex. Vírus da Encefalite equina 
• Alto risco individual e para a comunidade 
• Grande poder de transmissibilidade 
• Até o momento não há nenhuma medida 
profilática ou terapêutica 
• Doenças de alta gravidade 
• Principalmente os vírus 
Ex. Vírus da Ebola 
• Alto risco de causar doença animal grave 
• Alta disseminação no meio ambiente 
• Não são patógenos de importância para o 
homem 
• Podem gerar graves perdas econômicas 
e/ou na produção de alimentos 
 
 
23
Classificação dos níveis 
• Representam as condições nas quais os 
microrganismos podem ser manuseados 
com segurança 
• Diretor do laboratório: responsável pela 
avaliação dos riscos e pela aplicação 
adequada dos níveis 
• Nível básico de contenção 
• Nenhuma característica de desenho 
• Bom planejamento espacial 
• Boas práticas laboratoriais 
• Treinamento educacional secundário ou 
para o treinamento de técnicos, professores 
e de técnicas laboratoriais 
• Classe de risco 1 
• Práticas: 
→ Reduzir derramamentos e aerossóis 
→ Descontaminação diária 
→ Descontaminação do lixo 
→ Manter programa de controle de 
insetos/roedores 
• Barreiras secundárias: 
→ Laboratório com porta 
→ Pias para lavar as mãos 
→ Superfícies fáceis de limpar 
→ Bancos impermeáveis à água 
→ Mobiliário resistente 
→ Janelas fechadas e com telas protetoras 
→ Construção normal, sem ventilação 
especial 
 
 
 
• Exposições laboratoriais podem causar 
infecção 
• Classe de risco 2 
• Laboratórios clinico ou hospitalares de níveis 
primários de diagnostico 
• Laboratórios escolares 
• Adoção das boas práticas laboratoriais 
• Barreiras físicas primárias: 
→ Cabine de segurança biológica e EPIs 
• Barreiras físicas secundárias: 
→ Desenho e organização do laboratório 
• Trabalhos que envolvam sangue, líquidos 
corporais, tecidos ou linhas de células 
humanas primárias 
→ Presença de agente infecciosos 
desconhecido 
• Riscos primários: Acidentes percutâneos, 
exposições da membrana mucosa e 
ingestão de materiais infecciosos 
• Mesmas barreiras exigidas para o NB1 
• Necessário adotar: 
→ Cabine de segurança instalada 
→ Iluminação adequada 
24
→ Lava-olhos disponível 
→ Acesso restrito durante o trabalho 
→ Disponibilidade de autoclave 
→ Localização separada de áreas publicas 
→ Ventilação bidirecional 
 
 
 
 
• Todas as manipulações deverão ser 
realizadas em uma cabine de segurança 
biológica ou em outro equipamento de 
contenção 
• Classe de risco 3 
• Riscos primários: auto inoculação, ingestão e 
exposição a aerossóis infecciosos 
• Contem os itens referidos no NB2 
• Desenho e construção laboratoriais 
especiais: 
→ Prédio separado ou em uma zona 
isolada 
→ Dupla porta de entrada 
→ Escoamento do ar interno direcionado 
→ Passagem única de ar 
→ 10 a 12 trocas de ar por hora 
• Barreiras secundárias: 
→ Acesso controlado ao laboratório 
→ Proteger equipamentos geradores de 
aerossol 
→ Antessala do laboratório, fechada 
→ Paredes, pisos e tetos resistentes à água 
e de fácil descontaminação 
→ Todo material trabalhado é colocado 
dentro da capela de segurança 
→ Tubos de aspiração a vácuo protegidos 
com desinfetante liquido ou filtro 
 
25
 
• Contenção máxima 
• Controle direto das autoridades sanitárias 
• A equipe do laboratório devera ter um 
treinamento especifico e completo 
• Classe de risco 4 
• Riscos primários: exposição respiratória aos 
aerossóis infecciosos, exposição da 
membrana mucosa e/ou da pele e a auto 
inoculação 
• Manipulação de materiais de diagnostico 
infecciosos, substancias isoladas e animais 
infectados 
• Elaboração de um manual de trabalho 
detalhado 
• Supervisão dos trabalhadores por 
profissionais competentes, com vasta 
experiencia e treinados 
• Procedimento de segurança específicos 
• Completo isolamento dos trabalhadores do 
laboratório em relação aos materiais 
infecciosos 
→ Cabines de segurança biológica III 
→ Macacão individual com pressão de ar 
positivo 
• É obrigatória a descontaminação de todo 
liquido e resíduos sólidos 
• Gerenciamento minucioso do lixo gerado 
• Barreiras secundárias: 
→ Prédio separado ou em uma zona 
isolada 
→ Escoamento interno do ar unidirecional 
→ Dupla porta de entrada 
→ Sistemas de aperfeiçoamento para o 
suprimento, exaustão de ar, formação de 
vácuo e descontaminação 
→ Equipamentos geradores de aerossóis 
fechad0os hermeticamente 
→ Autoclave de dupla porta 
→ Antessala de entrada fechada 
→ Abertura e fechamento de portas 
eletronicamente programado 
→ Sistema seguro de comunicação no 
laboratório 
→ Manter ligados a geradores, os 
equipamentos responsáveis pelo insuflamento 
de ar e abertura de portas 
 
 
 
 
 
26
Gerenciamento de ResíduosSólidos 
• Lei n° 12.305/10 
→ Instituiu a Politica Nacional de Resíduos 
Sólidos (LNRS) 
• Lei n° 7.404/10 
→ Regulamenta a LNRS 
• Desenvolvimento Ambiental Sustentável 
 
 
Embasamento 
• 21 anos para ser promulgada 
→ Neste período, 55% do descarte foi 
irregular 
• Instituir a PNRS 
• Dispor sobre seus princípios e objetivos 
• Diretrizes relativas à gestãoi e ao 
gerenciamento de resíduos solidos 
• Responsabilização dos geradores e dos 
protetores 
• Ratificar as normas do Sinama, do SNVS, do 
SUASA e SINMETRO 
 
 Objetivos 
• Eliminação 
• Redução 
• Reutilização 
• Reciclagem e compostagem 
• Tratamento 
• Recuperação energética 
 
Gerenciamento dos resíduos 
sólidos nos serviços da saúde 
• Resolução 306/04 ANVISA 
 
• Resolução 358/05 CONAMA 
 
• Hospitais 
• Farmácias/ drogarias 
• Lab. Analises clinicas 
• Consultórios 
• Clinicas veterinárias 
• Entre outros 
27
 
• Quem manipula 
• Os pacientes 
• O meio ambiente 
• Minimização dos riscos 
• Proteger a saúde do trabalhador e da 
população 
• Estimular a minimização da geração de 
resíduos 
• Permite reduzir o volume de resíduos que 
necessitam de manejo diferenciado 
• Prevenção > correção 
 
• Classificação 
→ Grupo A – Resíduo infectante 
→ Grupo B – Resíduo químico 
→ Grupo C – Resíduo radioativo 
→ Grupo D – Resíduo comum 
→ Grupo E – Resíduo perfurocortante 
 
Grupo A 
 
• Risco de infecção 
• Presença de agentes biológicos 
• Não podem deixar a unidade geradora sem 
tratamento 
→ Processos para a redução ou eliminação 
da carga microbiana (limpeza, desinfecção e 
esterilização) 
• A1 Amostras de sangue, liquido amniótico, 
meios de cultura (classe 1, 2 e 3). Também 
os instrumentos utilizados para acondicionar 
ou manipular tais resíduos 
 
• A2 Resíduos de animais submetidos a 
experimentações e os cadáveres 
 
• A3 Membros do ser humano e fetos 
(menor de 20 semanas) 
 
28
• A4 Materiais relacionados com resíduos 
médico-hospitalares 
 
• A5 Materiais resultantes da atenção à saúde 
de indivíduos ou animais (suspeita ou 
certeza de contaminação); órgãos, tecidos e 
fluidos 
 
 
Grupo B 
 
• Substancias químicas que podem apresentar 
risco à saúde ou ao meio ambiente 
• Produtos hormonais e antibióticos; 
medicamentos 
• Resíduos de saneantes, desinfetantes, 
reagentes de laboratório, metais pesados 
• Reveladores de fixadores 
• Podem ser submetidos a reutilização, 
recuperação ou reciclagem 
→ Quando não forem: devem ser 
submetidos a tratamento ou disposição final 
específicos 
• Representado por um pictograma de 
caveira 
 
 
Grupo C 
 
• Materiais radioativos ou contaminados 
• Quantidades superiores aos limites de 
eliminação e que a reutilização seja 
imprópria 
 
 
Grupo D 
 
• Lixo comum 
• Resíduos domiciliares 
• Não apresentam risco biológico, químico ou 
radiológico 
• Orgânico, Papel, Vidro, Plástico, Metal, Não 
recicláveis 
 
GRUPO 
C 
GRUPO 
D 
29
Grupo D 
 
• Objetos e instrumentos contendo cantos, 
bordas ou pontas capazes de cortar ou 
perfurar 
• Agulhas, ampolas de vidro, lancetas, lâminas 
de bisturi, etc. 
• Devem ser acondicionados no local de sua 
geração em embalagens estanques 
 
Plano de gerenciamento de 
resíduos no serviço de saúde 
• PGRSS 
 
 
 
 
 
 
 
• Consiste na separação dos resíduos no 
momento e local de sua geração, de acordo 
com as características físicas, químicas, 
biológicas, o seu estado físico e os riscos 
envolvidos 
• Reduz ou elimina o risco de contaminação 
ou de danos ao meio ambiente 
• Ocorre no próprio estabelecimento 
→ Autoclavagem 
→ Tratamento químico 
→ Irradiação 
→ Micro-ondas 
→ Limpeza 
• A1 e A2 são obrigatoriamente submetidos 
• Consiste no ato de embalar os resíduos 
segregados, em sacos ou recipientes que 
evitem vazamentos e resistam às ações de 
punctura e ruptura 
Grupo A: Sacos brancos ou vermelhos; lixeira 
branca 
 
Grupo B: Materiais sólidos em sacos laranjas 
(com identificação) ou brancos (sem 
identificação); recipientes com tampas; os 
materiais líquidos em galões identificados 
 
Grupo C: Caixas blindadas 
 
30
Grupo D: Lixeiras comuns, em sacos pretos ou 
azuis 
 
Grupo E: Embalagens especificas para esse tipo 
de resíduo (descarpack); não deve-se enche-la 
 
 
 
 
 
• Permite o reconhecimento dos resíduos 
contidos nos sacos e recipientes, 
fornecendo informações ao correto manejo 
dos RSS 
• Reconhecidos pelos símbolos ou rótulos 
 
• Transferência dos resíduos do ponto de 
geração até o local de armazenamento 
temporário 
• Separadamente para cada grupo de 
resíduos 
• Em horários definidos 
→ Quando não há grande fluxo de pessoas 
 
• Sala de resíduos 
→ Pisos e paredes lisas, laváveis e 
resistentes ao processo de 
descontaminação utilizado 
• Guarda temporária dos resíduos já 
acondicionados 
• Próximo ao ponto de geração 
• No mínimo com 2 m² 
• Obrigatória a conservação dos sacos em 
recipientes de acondicionamento 
• pode ser dispensado nos casos em que a 
distância entre o ponto de geração e o 
armazenamento externo justifiquem 
• Os resíduos de fácil putrefação devem ser 
conservados sob refrigeração 
 
• Acondicionamento dos recipientes até a 
coleta externa 
• Abrigo de resíduos 
• Os sacos devem permanecer nos 
contêineres 
• Acesso facilitado para os veículos coletores 
 
 
 
 
31
• Remoção dos RSS do abrigo de resíduos 
(armazenamento externo) até a unidade de 
tratamento ou disposição final 
• De acordo com as orientações dos órgãos 
de limpeza urbana 
 
• Empresas terceirizadas 
• Se necessário 
• Tratamento térmico 
→ 800°C a 1.200°C 
→ Incinerador 
→ Tocha de plasma 
→ Queimador elétrico 
• Alto custo 
• Os resíduos incinerados produzem cinzas 
contaminantes (metais pesados). Algumas 
empresas as transformam em energia 
 
• No solo ou em locais previamente 
preparados 
→ Normas técnicas de construção 
→ Licenciado pelo órgão ambiental 
• Aterro sanitário; aterro de resíduos 
perigosos; valas sépticas; aterro controlado; 
lixão ou vazadouro 
 
• Os funcionários de cada etapa devem ser 
adequadamente treinados e 
obrigatoriamente utilizar os EPIs 
 
32
Resistencia bacteriana e infecção hospitalar 
Introdução 
• Bactérias são organismos presentes no 
meio ambiente 
→ Estão na pele e nas mucosas dos 
humanos e dos animais 
• Muitas bactérias não oferecem riscos à 
saúde 
→ Para evitar a ação dos antibióticos, 
algumas bactérias utilizam de várias 
estratégias 
→ Tornando-se resistentes 
• Essa resistência tornou-se um grande 
problema para a saúde mundial 
→ Consequências do uso indiscriminado de 
antibióticos 
 
 
Resistencia bacteriana 
• Habilidade da população bacteriana de se 
adaptar 
• Utilização indiscriminada de antibióticos 
• Uso racional de medicamentos 
• Educação em saúde 
• Boas práticas laboratoriais 
• Higienização das mãos 
• Uso de EPIs 
• Controle de infecção hospitalar 
 
Infecção hospitalar 
• Adquirida durante a internação ou após a 
alta 
→ Ligada a procedimentos hospitalares 
• Terapia intensiva, centro cirúrgicos e 
unidade neonatal 
→ “Habitat natural” para as bactérias 
• Infecção comunitária 
→ Constatada no momento da internação 
ou admissão 
• Tempo de incubação 
→ Intervalo entre a exposição até a 
aparição dos sintomas 
• Quanto mais tempo passar no hospital, 
maior as chances de adquirir uma infecção 
hospitalar 
• Condições físicas e estruturais do hospital 
→ Limpeza e higiene más administradas 
→ Gerenciamento de resíduos inadequado 
• Condições do paciente 
→ Idade 
→ Estresse físico e emocional 
→ Mau uso de medicamentos 
→ Peso 
• Condições dos profissionais 
→ Falta de conhecimento e ética 
→ Má preparação 
• Pneumonias 
• Infecções urinarias 
• Infecções sanguíneas 
• Sepse 
• Sítio cirúrgico 
Cerca de 30% a 50% de todas as infecções 
hospitalares são evitáveis33
• Diagnostico e tratamento do paciente que 
adquiriu a infecção 
É 3 vezes maior do que outros pacientes 
 
• Demanda de leitos 
• Gastos com processos jurídicos 
• Dor, sofrimento, diminuição da capacidade 
produtiva 
• A transferência de microrganismos de uma 
pessoa (ou objeto) para outra 
→ Resultando em uma infecção 
• Visitantes 
• Constante capacitação 
• Conscientização dos profissionais 
→ Prevenção e controle de infecções 
• Ética 
• Direta 
→ Contato (com pele e mucosa) 
→ Transmissão respiratória (gotículas e 
aerossóis) 
→ Exposição a sangue e outros líquidos 
corpóreos 
• Indireta 
→ Veículo inanimado (superfícies, artigos e 
equipamentos). Depende da sobrevida do 
microrganismo 
→ Vetor 
 
Medidas de precaução 
• Quando existir o risco de contato com: 
sangue, todos os líquidos corpóreos, 
secreções e excreções, pele não íntegra e 
mucosas. 
• Aplicadas no atendimento de todos os 
pacientes, independente de suspeita de 
infecção. Na manipulação de equipamentos 
e artigos contaminados ou sob suspeita de 
contaminação. 
• A higienização das mãos deve ser realizada 
antes e após contato com paciente 
• Uso de luvas, caso haja contato com sangue 
ou líquidos potencialmente infectantes 
• Deve haver educação quanto ao uso e 
descarte de materiais perfurocortantes 
• Uso de avental, caso haja possibilidade de 
contato com sangue ou líquidos 
potencialmente infectantes. 
• Uso de máscara e óculos ou protetor facial, 
caso haja possibilidade de respingos de 
sangue ou líquidos potencialmente 
infectantes 
• Descontaminação de superfícies 
 
 
• Os microrganismos podem ser transmitidos 
de uma pessoa a outra através do contato 
com a pele ou mucosa. Podemos classificar 
este modo de transmissão em duas 
categorias: 
→ Contato direto: ocorre quando um 
microrganismo é transmitido de um 
paciente a outro 
→ Contato indireto: a transmissão ocorre 
pelo contato da pele e mucosas com 
superfícies e nos artigos e equipamentos de 
cuidados aos pacientes contaminados 
• Uso de luvas e avental durante toda 
manipulação do paciente (precisa ser 
descartado logo após o uso) 
34
• Indicações: Conjuntivite viral aguda, 
Bronquiolite, Hepatite A, Pediculose, Difteria 
cutânea 
• Equipamentos como termômetro e 
estetoscópio devem ser de uso exclusivo 
do paciente. 
• O objetivo principal dessa medida é evitar a 
disseminação de bactérias resistentes. 
 
 
• Ocorre através do contato com o paciente, 
por gotículas eliminadas pela fala, tosse, 
espirros e realização de procedimentos 
como a aspiração de secreções 
• O paciente deve ser internado em um 
quarto privativo 
• O transporte do paciente deve ser evitado, 
mas, quando necessário, ele deverá usar 
máscara cirúrgica durante toda sua 
permanência fora do quarto. 
• A porta do quarto deve permanecer 
sempre fechada 
• Caso o paciente precise sair do quarto, 
deverá usar a máscara cirúrgica todo o 
tempo que estiver fora 
• Indicações: Doença meningocócica, Gripe, 
Coqueluche, Difteria, Caxumba e Rubéola 
 
 
• Ocorre por partículas eliminadas durante a 
respiração, fala, tosse ou espirro que 
quando ressecados permanecem suspensos 
no ar 
• O paciente deve ser internado em um 
quarto privativo 
• Obrigatório o uso de máscara de tipo N95 
ou PPF -22 para todo profissional que 
entrar no quarto 
• Indicações: M.tuberculosis, Sarampo, Varicela, 
Herpes Zoster, SARS 
• O transporte do paciente deve ser evitado, 
mas quando necessário o paciente deverá 
usar máscara cirúrgica durante toda sua 
permanência fora do quarto. 
• Precaução padrão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35
Normas regulamentadoras 
Introdução 
• Portaria n° 3.124/78 
• A elaboração das Normas é de 
responsabilidade de um Grupo Tripartite 
 → Governo: Ministério do trabalho, 
Agência Nacional do Petróleo, Fundacentro, 
Bombeiros, etc. 
 → Dos empregadores: Confederação 
Nacional do Comércio, da Indústria, da 
Agricultura, etc. 
 → Dos Trabalhadores: A Força Sindical, 
a CUT, a União Geral dos Trabalhadores., 
etc. 
• Regulamenta administrativamente e 
tecnicamente, a matéria em Segurança e 
Medicina do Trabalho 
 
• Apresentação das NRs 
• Como está organizada a legislação 
• Define as atuações das Delegacias Regionais 
do Trabalho 
• Obrigações e deveres à empregados e 
empregadores 
“Cabe ao empregador: cumprir e fazer cumprir 
as disposições legais e regulamentares, sobre 
segurança e medicina do trabalho.” 
Atualização em 2019: 
• A obrigação do empregador de 
implementar medidas de prevenção de 
acordo com a hierarquia correta 
• Observação que o direito de recusa é válido 
para “todas as NR” 
• Estabelece que todo estabelecimento novo, 
antes de iniciar suas atividades, ou após 
modificações substanciais nas instalações 
e/ou equipamentos, deverá comunicar e 
solicitar aprovação de suas instalações ao 
Ministério do Trabalho e Emprego 
• A aprovação poderá ser a partir de 
inspeção prévia realizada pelos órgãos 
regionais do MTE ou a partir de declaração 
de instalações do estabelecimento 
• Revogada em 2019 
• Estabelece medidas de urgência, adotadas a 
partir de constatação de situação de 
trabalho que caracterize risco grave e 
iminente ao trabalhador 
 → Acidente ou doença relacionada ao 
trabalho, com lesão grave à integridade 
física do trabalhador 
• Não é uma medida para punir a empresa, 
mas, sim para garantir a segurança e saúde 
dos trabalhadores 
• Atualizada em 2019 
• Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho 
• Obrigatoriedade de as empresas 
organizarem e manterem em 
funcionamento o SESMT (equipes 
multidisciplinares) 
• Proteger a saúde e a integridade física dos 
trabalhadores 
• Define o número de integrantes do SESMT 
e suas especialidades 
36
 → O técnico de segurança do trabalho, 
o engenheiro de segurança do trabalho, 
o auxiliar de enfermagem do trabalho, 
o enfermeiro do trabalho e o médico do 
trabalho 
Nem sempre é necessário que todas 
especialidades façam parte da equipe do 
SESMT da empresa. 
• Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes 
• Obrigatoriedade nas empresas organizarem 
e manterem em funcionamento, uma 
comissão constituída exclusivamente por 
representantes dos empregados e 
empregadores 
 → Evitar acidentes e doenças 
decorrentes do trabalho 
• Algumas mudanças em 2019 
• Define e estabelece os EPIs que as 
empresas são obrigadas a fornecer a seus 
empregados 
 → Objetivando resguardar a saúde e a 
integridade física dos trabalhadores 
• Define as responsabilidades para o 
empregador e empregados 
O empregador deve, além de fornecer o EPI e 
o treinamento para o seu uso correto, fiscalizar 
se os colaboradores estão usando o 
equipamento e se de forma correta 
• Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional 
• Obrigatoriedade de todas as empresas 
elaborarem e implementarem o PCMSO 
 → Garantir a saúde de seus 
trabalhadores 
• Define os parâmetros mínimos e as 
diretrizes gerais a serem observadas na 
execução 
• O que é o PCSMO? 
 → Tem caráter de prevenção, 
rastreamento e diagnóstico precoce dos 
agravos à saúde relacionados ao trabalho 
 → Exames admissionais, exames 
periódicos, mudança de função, exame 
demissional 
• Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais 
• Obrigatoriedade de a empresa elaborar e 
implementar o PPRA 
• Antecipação e reconhecimento, avaliação e 
consequente controle da ocorrência de 
riscos ambientais existentes ou que venham 
a existir no ambiente de trabalho 
• Consideram–se riscos ambientais os agentes 
físicos, químicos e biológicos existentes no 
ambiente de trabalho 
• Os riscos ergonômicos e mecânicos não se 
enquadram em risco ambiental 
• Define as atividades, operações, agentes 
insalubres 
 → São todas aquelas que ultrapassem o 
limite de tolerância dos agentes físicos, 
químicos e biológicos que possamdesencadear doenças laborais nos 
trabalhadores 
• Estabelece os limites de tolerância dessas 
atividades 
• Prevê medidas preventivas 
• 10/20/40% sobre o salário mínimo 
• Assegura ao trabalhador que exerça suas 
atividades em condições de periculosidade o 
adicional de 30% 
• As atividades perigosas, incluem as 
manipulações com explosivos e inflamáveis 
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• Estabelece medidas preventivas, a serem 
adotadas pelas empresas 
• Condições de trabalho adaptadas às 
características psicofisiológicas dos 
trabalhadores, proporcionando-lhes conforto, 
segurança e desempenho eficiente 
• Não diz respeito apenas a questões 
posturais, de posto de trabalho, de 
movimentos e equipamentos para 
execução das tarefas 
• Pressão psicológica, estresse, pressão por 
resultado 
• Diretrizes básicas para a implementação de 
medidas de proteção à segurança e à 
saúde dos trabalhadores em 
estabelecimentos de assistência à saúde 
• O empregador deve vedar: 
a) a utilização de pias de trabalho para fins 
diversos dos previstos; 
b) o ato de fumar, o uso de adornos e o 
manuseio de lentes de contato nos postos de 
trabalho; 
c) o consumo de alimentos e bebidas nos 
postos de trabalho; 
d) a guarda de alimentos em locais não 
destinados para este fim; 
e) o uso de calçados abertos 
• Os trabalhadores não devem deixar o local 
de trabalho com os equipamentos de 
proteção individual e as vestimentas 
utilizadas 
• Em algumas situações a higienização das 
vestimentas deve ser de responsabilidade 
do empregador 
• Os EPIs deverão estar à disposição em 
número suficiente, de forma que seja 
garantido o imediato fornecimento ou 
reposição 
• A todo trabalhador dos serviços de saúde 
deve ser fornecido, gratuitamente, 
programa de imunização ativa contra 
tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos 
no PCMSO 
• Sempre que houver vacinas eficazes contra 
outros agentes biológicos a que os 
trabalhadores estão, ou poderão estar, 
expostos, o empregador deve fornecê-las 
gratuitamente 
• Capacitação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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