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Estrongiloidíase

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 Filo: Nematoda; 
 Classe: Secernentea; 
 Família: Strongyloididae; 
 Nome cientifico: Strongyloides 
stercoralis. 
 Nematódeo que se reproduz no 
hospedeiro, o que produz infecção 
crônica; 
 Comum nas áreas rurais e em 
áreas sem saneamento básico; 
 Ao contrário de outras infecções 
parasitárias intestinais, a 
estrongiloidíase pode ter longo tempo 
de evolução; 
 A infecção é frequentemente 
assintomática (eosinofilia); 
 Manifestações potencialmente 
fatais; 
Co-infecção por HTLV, uso de 
corticosteroides, alcoolismo são 
fatores de risco associados à 
hiperinfecção e complicações; 
 O diagnóstico é fundamental, pois 
a imunossupressão em infectados 
crônicos pode precipitar uma 
síndrome de hiperinfecção, 
potencialmente fatal; 
 O exame parasitológico de fezes 
tem baixa sensibilidade, sendo a 
sorologia considerada ferramenta 
diagnóstica mais eficaz. 
 
 Ampla distribuição mundial e 
prevalente em países tropicais e 
subtropicais; 
 Cerca de trinta a cem milhões de 
pessoas infectadas; 
 Uma das causas de diarreia 
persistente e não esclarecida em 
viajantes. 
 
 Populações vulneráveis: embora 
considerada DTN, existem áreas de 
transmissão na Austrália e Japão, 
em populações residentes no 
sudoeste dos Estados Unidos e em 
 
 
partes do sul da Europa (Espanha e 
Itália). 
 Heteroinfecção: 
 Penetração de larvas filarióides 
pela pele com ciclo pulmonar; 
 Ingestão das larvas filarióides sem 
ciclo pulmonar. 
 Auto-infecção externa: 
 Maus hábitos de higiene. 
 Auto-infecção interna: 
 Metabólitos de corticosteróides 
semelhante à hidroxiecdisona. 
 A estrongiloidíase também pode 
ser transmitida sexualmente através 
do contato oro-anal. 
 
 Intestino delgado (duodeno e 
jejuno) é o habitat final das fêmeas 
adultas partenogenéticas, ovos e 
larvas. 
 
 A estrongiloidíase pode causar 
sintomas cutâneos ou 
gastrointestinais, mas é 
assintomática em mais de 60% dos 
casos, indicada apenas por uma 
contagem elevada de eosinófilos no 
sangue. 
 Larvas: síndromes cutânea e 
pulmonar; 
 Fêmeas e larvas: manifestações 
intestinal; 
 Assintomáticos e formas brandas: 
 30 – 50% de infectados 
imunocompetentes são 
assintomáticos (identificados 
somente pela presença de 
eosinofilia); 
 Compreende as formas cutânea, 
pulmonar e intestinal; 
 Enterite catarral / edematosa ou 
leve (anorexia, náusea, constipação 
intestinal ou diarreia em surtos, ou 
síndrome disentérica com 
 
 
esteatorreia, acompanhados de 
anemia hipocrômica e eosinofilia); 
 Ausência de auto-infecção. 
 
 Formas graves ou complicadas – 
alta letalidade: 
 Alta carga parasitária – elevado 
número de larvas nas fezes ou 
escarro; 
 Uso contínuo de glicocorticoides: 
metabólitos derivados similares à 
ecdisona e apoptose de células Th2 
(aumento de larvas filarióides com 
auto infecção interna); 
 Co-infecção por HTL-V: aumento 
na produção de IFNγ; 
 Pacientes HIV que desenvolvem 
síndrome inflamatória de 
reconstituição imunológica; 
 Indivíduos desnutridos; 
 Alcoolismo crônico: aumento de 
corticosteroides endógenos; 
 Auto infecção externa (maus 
hábitos de higiene). 
 Enterite ulcerativa (síndrome de 
mal absorção); 
 Síndrome de Loeffer e edema 
pulmonar (tosse, dispneia e sibilos, as 
vezes acompanhados de pneumonia 
bacteriana secundária ou síndrome 
da angústia respiratória do adulto); 
 Síndrome de hiperinfecção ou 
disseminação (disseminação de 
larvas para sítios extraintestinais, 
como sistema nervoso central, 
infecções bacterianas ou fúngicas – 
sepse). 
 Clínico: muito difícil e inespecífico; 
 Radiológico: inespecífico; 
 Laboratorial: exame 
parasitológico de fezes (Baermann 
Moares, Paratest) e sorologia. qPCR 
como método mais promissor (alta 
sensibilidade, mas de alto custo para 
o uso na rotina). 
Pesquisa de larvas em fezes, 
secreções e outros líquidos orgânicos 
(material recém coletado). 
 Paretest ou coprotest: 
 Permite o diagnóstico otimizado de 
todas as espécies; 
 Os ovos, larvas e cistos de todas as 
espécies são concentrados; 
 Exame microscópico é muito 
facilitado, porque o sedimento fica 
ainda mais limpo e isento de 
inúmeros detritos. 
 
 
 
 Sorologia: 
 Pesquisa de anticorpos IgG por 
Elisa; 
 Rastreamento de assintomáticos 
com risco de desenvolver 
hiperinfecção e forma disseminada: 
aqueles que farão uso de 
corticosteróides sistêmicos; 
 Alta especificidade (97%) e alta 
sensibilidade (83%); 
 Alto valor preditivo negativo 
(proporção de verdadeiros negativos 
entre todos os indivíduos com teste 
negativo); 
 A sensibilidade é mais baixa em 
pacientes com neoplasias 
hematológicas, infecção pelo vírus 
HTLV, dentre outras situações. 
 Pacientes com constipação 
intestinal devem receber, além da 
terapêutica, um laxativo para 
restabelecer o funcionamento 
intestinal, com a finalidade de 
diminuir o risco de auto-infecção 
interna; 
 Já nos indivíduos com a forma 
grave e com a forma disseminada, 
recomenda-se, além do balanço 
eletrolítico, o tratamento 
concomitante com antibióticos. 
Apesar dessas medidas, 
normalmente evoluem para o óbito. 
 Presença de larvas infectantes 
originárias dos ciclos direto e de vida 
livre, no solo; 
 Solo arenoso ou areno-argiloso, 
úmido, com ausência de luz solar 
direta; 
 Temperatura entre 25°C e 30°C; 
 Condições sanitárias 
inadequadas; 
 Hábitos higiênicos inadequados. 
 Diagnosticar e tratar 
precocemente todos os casos para 
evitar o desenvolvimento de formas 
graves; 
 Redução da fonte de infecção com 
tratamento sanitário adequado das 
fezes e uso de calçados; 
 Quimioterapia em massa em 
comunidades com alta 
endemicidade.

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