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PEDIATRIA GERAL As parasitoses intestinais determinam várias consequências; sua maior importância relaciona-se ao efeito nocivo sobre a nutrição das crianças, o crescimento e o desenvolvimento cognitivo Epidemiologia o As infecções são mais prevalentes nas áreas tropicais e subtropicais, sobretudo na África subsaariana, nas Américas, na China e no leste da Ásia, diretamente ligadas à falta de saneamento e baixas condições socioeconômicas, vinculadas à pobreza. o Acredita-se que 24% da população mundial seja acometida, sendo cerca de 880 milhões de crianças precisam de tratamento e intervenções preventivas para estes parasitas; o No brasil tendencia ao declínio ->11% dos pré escolares e escolares. A doença se estabelece quando há um desequilíbrio entre parasita e hospedeiro, isso vai afetar o metabolismo do hospedeiro. Isso é importante para entender que nem toda parasitose necessita de tratamento. Classificação Helmintos Seres pluricelulares visíveis ao olho nu, possuem sistemas nervoso e muscular rudimentares e se reproduzem por oviposição, ou de forma sexuada, por heterofecundação e auto-fecundação. Estão divididos em: 1. Platelmintos, vermes achatados, subdivididos em: ▪ Trematódeos (vermes chatos, não segmentados): Schistosoma mansoni; ▪ Cestódeos (vermes chatos, segmentados em forma de fita): Taenias solium e saginata e Hymenolepis nana; 2. Nematelmintos (vermes cilíndricos, não segmentados): ▪ Ascaris lumbricoides; Ancylostoma duodenale/ Necator americanos; Enterobius vermicularis; Strongyloides stercoralis; Trichuris trichiura. Protozoários Organismos unicelulares que têm cistos, oocistos e esporos como fontes de infecção e diagnóstico. A Giardia lamblia e o complexo Entamoeba histolytica/dispar são os de maior interesse na assistência a crianças imunocompetentes. Transmissão o Alimentar: água não tratada, frutas e hortaliças cruas, contaminadas por cistos de protozoários, e contaminação alimentar por manipuladores parasitados; o Ambiental: contato com solo contaminado, banhos em água parada, hábitos sanitários inadequados e vetores (poeira, baratas, besouros e moscas veiculam ovos infectantes) Manifestações clinicas A intensidade depende de vários fatores, individuais, parasitários e ambientais. São fatores associados a quadros clínicos mais graves: o Relacionados ao hospedeiro: desnutrição, comprometimento imunológico; o Parasitários: carga parasitária e virulência do parasita infectante; o Ambientais: habitação sem saneamento básico, hábitos higiênicos inadequados. Em um hospedeiro imunocompetente a manifestação clinica habitual é mais leve, ou assintomático. Sintomas mais comuns: o Sintomas gastrointestinais crônicos: diarreia, má absorção (giardíase, estrongiloidíase), náuseas, vômitos, dor abdominal e prurido anal; o Alterações hematológicas: eosinofilia periférica (helmintos) e anemia ferropriva, principalmente em crianças; o Sintomas respiratórios (Síndrome de Löeffler): relacionados aos parasitas que têm passagem pulmonar em seu ciclo biológico, podem fazer um quadro de pneumonite (Strongyloides stercoralis, A. duodenale/Necator americanus e A. lumbricoides); o Outros: perda ponderal, hepatoesplenomegalia, febre e dermatite perianal. A síndrome de Löffler, é uma forma da doença pulmonar eosinofílica. A maioria das parasitoses intestinais apresenta quadro clínico indistinguível, porém, possuem algumas particularidades em sua morbidade que as diferenciam: *HIV+ = infectado pelo vírus da imunodeficiência humana Diagnóstico É feito pelo quadro clínico, entretanto, a semelhança dos sintomas dificulta o diagnóstico. A confirmação do diagnostica pode ser feita pela visualização de helmintos eliminados ou positividade de algum método diagnóstico. Parasitoses intestinais Parasitológico de fezes Não tem uma boa acurácia, para aumentar a acurácia do exame são solicitadas 3 amostras em dias alternados de dejeção. É mais utilizado em caso de duvidas diagnósticas ou uma suspeita de falência no tratamento. Princípios e indicações dos principais exames parasitológicos de fezes Testes sorológicos Em situações em que amostras fecais não estão disponíveis, a sorologia pode ser uma opção. Existem duas categorias de testes sorológicos: detecção de antígenos e ensaios de detecção de anticorpos. As desvantagens associadas ao diagnóstico sorológico são: sua natureza mais invasiva; persistência dos anticorpos após o tratamento e, portanto, resultados positivos não serem necessariamente indicativos de infecção ativa. Hemograma Para pesquisar anemia e presença de eosinofilia (>600/mm3 ou > 6%) pode ser usada como marcador de possível infecção por helmintos. Além de hemoglobina de ≤ 5g/dL (60%) e baixa concentração de ferritina (33%) podem ser vistas em pacientes com infestação maciça por ancilóstomo. Teste de biologia molecular Estão disponíveis vários métodos diferentes de reação em cadeia da polimerase (PCR), tais como PCR convencional, PCR quantitativo (qPCR) e PCR multiplex (a mistura dos dois). Vantagem: detecção rápida, quantificação de ovos de helmintos. Desvantagens: são caros e tem pouca disponibilidade para o dia a dia. Escarro Pode ser solicitado, por exemplo, diante de uma tosse seca com dor abdominal. Na ascaridíase, cristais de Charcot- Leyden e eosinófilos podem ser encontrados no escarro. Tratamento O tratamento é feito sempre que apresentar sintomas, quando for assintomático é preciso fazer alguns questionamentos. Considerações prévias à escolha do antiparasitário: I. Há poliparasitismo? Prescrever um antiparasitário de amplo espectro ou começar pela espécie mais patogênica, caso necessite usar mais de um fármaco; o de primeira escolha é o Albendazol II. Qual a idade do paciente? A maioria dos fármacos tem contraindicação abaixo dos dois anos de idade, como invermectina, albendazol, mebendazol; Nitazoxanida é liberado em bula apartir de 1 ano; III. Qual o efeito desejado? Ovicida, larvicida e/ou vermicida ou vai fazer uma paralisação dos vermes; IV. A posologia e possíveis reações adversas podem comprometer a adesão ao tratamento? Preferir fármacos com menor reatogenicidade, posologia mais cômoda e menor duração de tratamento; V. Como prevenir reinfecção? Considerar tratar toda a família nas helmintíases, principalmente na enterobíase e orientar a família sobre medidas profiláticas; VI. Como fazer o controle de cura? Exames de controle nos 7°, 14º e 21º dias. Se não for possível, deverá repetir o tratamento; VII. O paciente tem terapia imunossupressiva programada? Investigar S. stercoralis ou usar esquema profilático. Em relação à quimioprofilaxia para pacientes assintomáticos que tenham exposição/risco é preciso avaliar a prevalência de infecção por helmintos, quando for acima de 50% usar o vermífero 2x por ano. Nas áreas urbanas, desde de 2016, a vermifugação não tem sido habitual. Quimioterapia preventiva para comunidade por categoria de risco (Brasil está em baixo risco) Vermifugação periódica: Albendzol – 400mg - dose única Mebedazol – 500 mg - dose única *para crianças menores de 2 anos é metade da dose Medicamentos Ligantes de beta-tubulina São os benzimidazólicos, incluindo mebendazol e albendazol. Ao se ligarem seletivamente à beta-tubulina dos nematoides, inibem a formação dos microtúbulos, causando a ruptura do citoesqueleto, bem como má captação intestinal de glicose, e determina então inanição do verme; Agentes espásticos paralisantes Incluem o palmoato de pirantel e o levamisol; Agente indutores de paralisia flácida A droga clássica é piperazina que bloqueia a transmissão neuromuscular no verme, sendo um agonista de GABA; NitazoxanidaÉ um novo composto de nitrotiazol benzamida. Tem ampla ação. no tratamento de várias infecções intestinais por protozoários e helmintos. o Albendazol: Impede captação de glicose pelo parasita e depleta o estoque de glicogênio e ATP; o Mebendazol: Impede captação de glicose pelo parasita e depleta o estoque de glicogênio e ATP, essenciais para sua reprodução e sobrevivência; ingerir fora da refeição; o Ivermectina: Age em receptores de membrana celular causando paralisia tônica da musculatura dos vermes; o Praziquantel: Aumenta a permeabilidade da membrana, causando contrações e paralisia da sua musculatura; o Tiabendazol: Impede captação de glicose pelo parasita e depleta o estoque de glicogênio e ATP. Todo parasita tem uma droga de primeira e de segunda linha, para os helmintos a medicação de 1ª escolha é o Albenedazol e Mebendazol. Na infecção por estrongiloidíase a droga de 1ª é a ivermectina e o albendazol (x ao dia por 14 dias) como 2ª. Ancilostomíase ou Necatoríase e toxocaríase tem o albendazol como 1ª escolha. A teníase e himenolepíase têm o praziquantel como droga de primeira escolha. Quando se trata de protozoários tem-se o efeito do albendazol somente para giárdia. Ameba tem um tratamento mais específico, principalmente com metronidazol (para forma Intestinal sintomática ou extra-intestinal), são usados também etofamida e teclosan para forma intestinal assintomática. A Forma intestinal ou extraintestinal sintomática após o tratamento com os nitrimidazólicos devem sempre ser seguidos da administração de Etofamida ou Teclosan. Para a giárdia o medicamento de primeira linha é o metronidazol (efeito colateral: dor abdominal intensa) mas também pode-se utilizar o albendazol por 5 dias. Albendazol e metronidazol muitas vezes são usados em associação possibilitando cobrir uma gama de parasitas do tipo helminto e protozoários. Prevenção Relaciona-se às formas de transmissão: evitar água e alimentos potencialmente contaminados, medidas de higiene. “Etiqueta do côco” para os lactentes em creche: não enviar a criança doente para a creche/escola, e ter higiene após o manejo de fraldas sujas. Indivíduos com diarreia por Giardia lamblia devem manter-se afastados de águas recreativas (piscinas, lagos e rios) por pelo menos duas semanas após a resolução dos sintomas. HELMINTÍASES Ascaridíase (Ascaris lumbricoides) o O helminto mais prevalente no mundo; o A manifestação clinica vai se diferenciar para cada fase do ciclo de verme: 1) Pelas larvas: A principal ação é no pulmão: pneumonite larvária, com febre, tosse, expectoração, dispneia, eosinofilia periférica moderada ou intensa (síndrome de Löeffler – duração de uma ou duas semanas); pode ocorrer migração de larvas para o parênquima hepático, com necrose focal e fibrose. 2) Vermes adultos: no intestino o quadro é assintomático, ou há sintomas inespecíficos. Nas grandes infecções, com infestação média de mais de 30 ou 100 vermes tem-se: a. Ação espoliadora: consumo dos macronutrientes e micronutrientes ingeridos pela criança o que leva à desnutrição proteico-energética, baixa estatura, desenvolvimento comprometido; b. Sub-oclusão ou obstrução intestinal: quadro grave, letal em muitos casos. O paciente, em geral desnutrido, apresenta cólicas, distensão abdominal, anorexia, vômitos biliosos, desidratação e às vezes diarreia no início do quadro. Os ruídos hidroaéreos podem desaparecer devido a parada do trânsito intestinal com uma parada da eliminação de flatos ou dejeções. No ultrassom, ou até mesmo na radiografia, é possível ver “um bolo” de verme. c. Migração do áscaris: pode causar quadros graves: como apendicite, por invasão do apêndice cecal; pancreatite hemorrágica; colestase e colangite; abcesso hepático; asfixia, por obstrução de vias aéreas ou cânula traqueal. Ancilostomíase Os sintomas vão depender do numero de vermes, da espécie ou das condições do hospedeiro, os mais prováveis são: 1) Dermatite Larvária: prurido, eritema, edema, erupção papulovesicular durante até duas semanas; mais frequente com a espécie N. americanus; 2) Pneumonite Larvária: menos intensa do que na infecção por áscaris; 3) Parasitismo Intestinal: na fase aguda pode ocorrer dor epigástrica, náuseas, vômitos, anorexia ou bulemia, flatulência ou diarreia; na fase crônica, pode ocorrer anemia hipocrômica e microcítica, que é mais grave na infestação por A. duodenale, anorexia, fraqueza, cefaleia, palpitações, sopro cardíaco, hipoproteinemia e edema por enteropatia perdedora de proteínas. Estrongiloidíase (Strongyloides stercoralis) Pode ser assintomática, oligossintomática ou com formas graves, que vão apresentar: dermatite larvária, pneumonite larvária, com dispneia, tosse, febre e eosinofilia. A infecção do intestino delgado proximal determina manifestações como anorexia, náuseas, vômitos, distensão abdominal, dor em cólica ou queimação, muitas vezes no epigástrio (síndrome pseudo-ulcerosa). O paciente pode apresentar síndrome de má absorção exuberante (diarreia secretora ou estatorreica e desnutrição proteico-energética). Himenolepíase (“Tênia anã”) Geralmente é assintomática, devido ao pequeno número de parasitas. Em crianças que sofrem grande contaminação e que são desnutridas ou imunodeficientes, a auto infestação se acelera e assim se dá a hiperinfestação. No local infectado ocorre processo inflamatório na mucosa e podem surgir sintomas gerais, associados a cólicas abdominais e diarreia crônica. Enterobíase ou oxiuríase O quadro clinico está relacionado com o ciclo biológico, a migração das fêmeas para deposição de ovos causa principalmente tenesmo e prurido anal intenso, sobretudo de noite. O parasita pode provocar inflamação na mucosa e alguns sintomas, como náusea, cólica abdominal, tenesmo e puxo. Nas meninas o verme pode migrar para a região genital provocando uma vaginite, pode ser encontrado na vulva, uretra, vagina e até na cavidade peritoneal. Teníase É muitas vezes assintomática. Porém, vários sintomas são atribuídos: fadiga, irritação, cefaleia, tontura, bulimia, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal (“dor de fome”), perda de peso, diarreia e/ou constipação, urticária, eosinofilia moderada ou intensa. Há inflamação no local de fixação do verme, no duodeno ou jejuno. É raro, mas pode ocorrer sub- oclusão intestinal, apendicite, colangite ou pancreatite. Todas estas manifestações são quase que exclusivas da teníase por T. saginata. O problema da T. solium é quando o homem se torna o hospedeiro intermediário gerando a neurocisticercose e suas complicações. Difilobotríase (“Tênia do peixe”) O hábito de ingerir peixe defumado ou cru (sushi, sashimi, ceviche) favorece a transmissão que é endêmica em certas regiões do Chile, Peru, América do Norte, Europa, Rússia e Japão. É o maior parasita intestinal humano e pode chegar a 10 metros de comprimento. Em alguns casos desencadeiam anemia perniciosa e anemia megaloblástica ou manifestações neurológicas podem ocorrer. Raramente provocam obstrução intestinal. O tratamento é feito com niclosamida ou praziquantel, associado à suplementação de vitamina B12 e ácido fólico. Trichiuríase ou tricocefalíase (Trichuris trichiura) O verme adulto adere à mucosa intestinal para se fixar, mas diariamente muda de lugar provocando erosões e ulcerações múltiplas. A intensidade do quadro clínico varia de acordo com a carga parasitária, geralmente é assintomática ou de manifestações leves, quando a criança possui poucos vermes no ceco. Em crianças com imunossupressão ou desnutridas pode se apresentar um quadro mais exuberante, com proliferação do verme (de 2 a 5mil) cada verme ingere até 0,005ml de sangue por dia. Em quase todos os casos ocorre distensão abdominal e cólicas, vômitos, disenteriacrônica com fezes mucossanguinolentas, tenesmo, anemia hipocrômica e microcítica e desnutrição. PROTOZOOSES Amebíase (Entamoeba histolytica) São duas espécies morfologicamente idênticas de protozoários: 1) E. histolytica propriamente dita, patogênica e invasiva, capaz de causar diversas síndromes clínicas graves, é responsável por milhares de mortes; 2) E. dispar, patógeno de baixa virulência e não invasivo, responsável por 90% dos casos de amebíase no mundo, especialmente as formas assintomáticas e a colite não disentérica. 3) E. nana, é comensal, mas a presença dela pode significar a presença de outros parasitas As manifestações clinicas são: a. Amebíase assintomática: a grande maioria dos portadores de amebíase b. Amebíase intestinal possui 4 manifestações: 1) colite não disentérica: cólicas abdominais, períodos de diarreia com fezes líquidas ou semi-líquidas, raramente com muco ou sangue; 2) colite disentérica (disenteria amebiana): quadro mais grave, disenteria com mais de 10 evacuações mucossanguinolentas por dia, tenesmo. Podem ocorrer distúrbios hidroeletrolíticos e desnutrição proteico- energética; 3) colite necrosante: invasão do protozoário para camadas mais profundas da parede do cólon, principalmente no hemi-cólon direito, ocorrendo úlceras profundas, isquemia, hemorragia, megacólon tóxico, colite fulminante e às vezes perfuração. 4) ameboma: é a formação de granuloma na mucosa no ceco, cólon ascendente ou anorretal, com edema e estreitamento do lúmen. As manifestações alternam momentos de diarréia e constipação intestinal; c. Amebíase extra-intestinal: ocorre mais nos adultos. Os trofozoítos de E. histolytica podem migrar através da veia mesentérica superior e chegar ao fígado, promovendo inflamação, degeneração celular e necrose formando o abscesso hepático amebiano, em geral no lobo direito. O paciente apresenta febre alta, dor intensa no hipocôndrio direito com irradiações típicas de cólica biliar e hepatomegalia muito dolorosa à palpação. A disseminação hematogênica do trofozoíto pode determinar localização da inflamação ou abscessos no pulmão, pericárdio, pele, aparelho geniturinário e cérebro. Giardíase (Giardia duodenalis, Giardia lamblia) A maioria das crianças infectadas não manifestam sintoma. Há indícios de que a giardíase sintomática é mais provável de ocorrer na primeira infecção por este protozoário, sendo assintomáticas as recidivas posteriores. O segundo ano de vida parece ser o mais vulnerável para as formas graves da giardíase. O quadro clínico pode variar desde uma diarreia aguda, com fezes líquidas, autolimitada, até um quadro de intensidade variável. A criança pode manifestar apenas sintomas dispépticos gerais, como náuseas, vômitos, distensão abdominal alta, dor abdominal difusa ou epigástrica, flatulência e anorexia, ou pode manifestar uma síndrome de má absorção muito semelhante à doença celíaca. Balantidíase (Balantidium coli) É uma infecção quase sempre assintomática. Quando causa sintomas, o quadro é semelhante ao da colite amebiana, com períodos de diarreia e normalidade intercalados. Pode eventualmente se tornar grave e letal. Criptosporidíase, Blastosmicose, Ciclosporose e Isosporíase tem importância na pediatria para pacientes desnutridos ou imunossupressores (infecção vertical por HIV), em pacientes imunocompetentes as infecções são assintomáticas.
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