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Resumo Capítulo Divisão do poder de Lijphart

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Resumo – Capítulo “Divisão do poder” de Lijphart
No capítulo 10 do livro “Modelos de democracia: desempenho e padrões de governo em 36 países”, Arend Lijphart aborda a questão do Federalismo, inicialmente trazendo à tona as possibilidades de definição do termo e suas características, para depois apresentar um indicador que o meça em regimes democráticos.
Há um consenso que Federalismo refere-se a um governo não unicamente central, mas que dispõe de divisões em regiões. Aqui, Lijphart traz as definições de William Riker e Daniel Elazar, em que ambas convergem no sentido da divisão de poderes. Outro ponto é que não há uma delimitação quantitativa acerca dos poderes de cada parte.
Além dessas duas básicas, o autor nos apresenta o que seriam as características secundárias do modo federalista: um sistema legislativo bicameral; garantias constitucionais; e um judiciário que a resguarde. Para Duchacek, elas são importantes para garanti-lo. Segundo Elazar, conforme citação presente no texto, 
“O primeiro teste da existência do federalismo é o desejo ou a vontade de ser federalista por parte dos sistemas políticos envolvidos. A adoção e a manutenção de uma constituição federal é (...) o primeiro e mais importante meio de expressar essa vontade”(ELAZAR, 1987).
	Segue-se com uma tabela de classificação de trinta e seis democracias como “federal e descentralizada”, “federal e centralizada”, “semifederal”, unitária e descentralizada” ou “unitária e centralizada”, sendo a primeira o índice cinco de federalismo e a última, o um. Aqui, cabe a observação de que os federais e descentralizados, tendo chegado a seis (com a Bélgica após 1993), são poucos comparados aos 18 que entraram como unitários e centralizados. 
	Na sequência, outros indicadores são apresentados, como a arrecadação e a autonomia institucional, e por fim se discorre acerca do federalismo a autonomia étnica.

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