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Radioterapia aula1

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Radioterapia
Ementa
Viabiliza o conhecimento dos exames realizados em estudos por Medicina Nuclear e Radioterapia, tendências tecnológicas das aplicações de radioisótopos como meio de diagnóstico e terapia médica. Proporciona o conhecimento das técnicas em PET e sua evolução bem como técnicas avançadas nos tratamentos de Teleterapia (Radioterapia por Aceleradores Lineares e de partícula) e Braquiterapia, Alta taxa de dose (BATD) e Baixa taxa de dose (BBTD).
A disciplina propõe a compreensão dos mecanismos de tratamento radioterapêutico e dos testes de controle de qualidade.
Objetivos gerais
Habilitar o aluno ao manuseio, aplicação e responsabilidade nos serviços envolvam exames de Medicina Nuclear e Radioterapia. 
Desenvolver habilidades na realização de protocolos de exames desta modalidade.
Capacitar os alunos a identificar os principais protocolos Medicina Nuclear, seus radiofármacos e em Radioterapia os principais fatores da Radiobiologia. Desenvolver a capacidade de identificar protocolos de Medicina Nuclear para estudos de Morfologia, Fisiologia e Patologia para pesquisa de corpo Inteiro.
Objetivos gerais
Desenvolver a capacidade de identificar protocolos em radioterapia nos subgrupo: Teleterapia por Co60 e aceleradores Lineares; Braquiterapia por BATD e BBTD. 
Os possíveis impactos ambientais na implantação de setores de radiologia.
A observação dos direitos humanos, ética e profissionalismo no setor de radiologia.
Entender o funcionamento do SUS e a segurança dos usuário do SUS nos serviços de Medicina Nuclear e Radioterapia.
Indicadores de saúde e doenças da comunidade loco-regional que podem ser diagnosticadas pela Medicina Nuclear ou tratadas pela Radioterapia.
Atendimento igualitário e direitos humanos em Medicina Nuclear e Radioterapia.
Objetivos específicos
Capacitar os alunos para o conhecimento e manipulação de radiofármacos utilizados em de Medicina Nuclear.
Habilitar os alunos ao trabalho de processamento das imagens para os planejamentos de tratamentos e diagnóstico através de reformatações e reconstruções direcionadas, tridimensionais e especiais, por meio dos recursos gráficos computacionais disponíveis.
Compreender os controles de qualidade realizados nos vários equipamentos utilizados nos tratamentos com Radioterapia, bem como os que devem ser feitos antes do início de tratamento, quando se utiliza técnicas especiais, como: Radioterapia Conformacional (CRT), Radioterapia com Intensidade Modulada (IMRT), radiocirurgia, irradiação de corpo todo (TBI), irradiação de toda pele (TSI).
 Bibliografia
SCAFF, L. Física na Radioterapia. A base analógica de uma era digital. São Paulo: Projeto Saber, 2010.
HIRATA, M.H.; MANCINI FILHO, J. Manual de Biossegurança. São Paulo: Manole, 2002/2008.
SALVAJOLI, J.V.; SOUHAN, L: FARIA, S.L. Radioterapia em oncologia. São Paulo: Atheneu 2013.
História
 Henry Becquerel
Foi um dos colaboradores para a descoberta da radioatividade. Seu trabalho envolveu a radiação do Urânio emitida em filmes fotográficos.
Em 1896 descobria que sais de urânio emitiam raios semelhantes os raios-x que também penetravam a matéria.
História
 Marie e Pierre Curie
Descobriram que o tório e seus componentes tinham a mesma propriedade do urânio Com base em estudos o resultado foi que a atividade do urânio só dependia da quantidade existente.
Sua grande descoberta foi provar que a radiação não era consequência nem da interação entre as moléculas, formação de novas moléculas ou da reorganização destas e sim dos átomos propriamente ditos.
História
Marie e Pierre Curie
Entre as substâncias manipuladas por Marie estavam a pechblenda e a chacolita que continham grandes porções de urânio. Notou que nessas substâncias existia na verdade pequenas quantidades de outra substância até então desconhecida e consideravelmente mais ativa que o próprio urânio.
Marie pegou uma solução de nitrato de bismuto e misturou-a a sulfato de hidrogênio. Depois, recolheu o sólido precipitado. O resultado foi algo 150x mais ativo que o urânio.
No mesmo dia, depois de colocar sulfato de bismuto numa proveta e aquecê-lo a 300 graus, Pierre percebeu que um fino pó negro se depositara no vidro. Em dado momento, a proveta estourou, mas a atividade do pó negro foi medida: 330 vezes superior à do urânio. Quanto mais purificavam a substância, mais ela se revelava radioativa. 
História
Marie e Pierre Curie
Com isso eles estavam diante de um novo elemento que em homenagem ao país natal de Marie foi batizado de polonium (polônio).
Depois de meses de descanso devido a falta de saúde o casal voltou ao laboratório e obtiveram uma substância 900x mais radioativa que o urânio e a esse novo elemento deram o nome de radium (rádio).
Só faltava provar que o rádio era um elemento presente na natureza, e não uma substância produzida em laboratório. Foi a isso que, entre 1899 a 1902, o casal se dedicou. Pierre mergulhou no estudo das propriedades da radiação, enquanto Marie tentava isolar a substância e obter um frasco de sal de rádio. Para consegui-lo, ela se debruçou sobre toneladas de resíduos de pechblenda.
 História
Marie e Pierre Curie
Em março de 1902, Marie escreve: “Ra = 225,92”. Ou seja, ela havia chegado ao peso de um átomo de rádio. As experiências sobre as propriedades do rádio pareciam indicar que ele poderia ser útil no combate ao câncer.
Em dezembro de 1903, enfim, a Academia Sueca concedeu o Prêmio Nobel de Física ao casal Curie e a Antoine-Henri Becquerel.
Em 1914, a Primeira Guerra Mundial mobiliza as energias da cientista. Ela cria uma rede de máquinas de raios X em todo o front francês para melhorar o atendimento médico. No fim da guerra, retoma suas pesquisas: passa os dias trabalhando 12 ou 14 horas no laboratório. Em 1921, um giro de conferências a leva a vários países, entre eles o Brasil. Nos Estados Unidos teve uma acolhida triunfal—as mulheres se cotizaram para doar-lhe um grama de rádio, que ela utilizaria nas pesquisas sobre aplicações da radioatividade em Medicina.
 História
A Radioterapia surgiu no final do século XIX na sequência da descoberta dos raios X por Roentgen em 1895, e do rádio, por Marie e Pierre Curie em 1898.
A radiação foi uma das primeiras vias de tratamento do câncer, tendo sido realizado o primeiro tratamento com sucesso em 1898.
Nessa época utilizavam-se doses elevadas num único tratamento, o que acabou por provocar muitas complicações.
Entre 1920 e 1940, os estudos realizados procuraram avaliar os efeitos da radiação nos tecidos e iniciou-se o fraccionamento de dose (dividindo a dose total de tratamento em várias fracções).
Em 1952, realizou-se o primeiro tratamento com uma unidade de cobalto-60 e em meados dos anos 50 desenvolveram-se aceleradores lineares para tratamento dos tecidos mais profundos e menos dispersão de radiação para os tecidos normais.
 História
1895- Primeira tentativa de tratar uma recidiva local de um carcinoma de mama em Chicago (1h de exposição por 18 dias).
1896- Primeiro uso dos raios-x para câncer no estômago na França.
1896-Irradiação de um tumor de pele em uma criança de 4 anos em Viena-Áustria.
1898- Marie e Pierre Curie descobrem o rádio e o polônio.
1900- Primeiro uso terapêutico do radio para braquiterapia de pele em Paris.
1903- Graham Bell escreveu “Não há razão pela qual uma pequena quantidade de radio, selada em um tubo fino de vidro não pode ser inserida bem no interior de um tumor maligno, agindo assim diretamente sobre a lesão. Não valeria a pena fazer experimentos ao longo dessa linha de pensamento?”
1903- Primeira descrição cientifica do efeito da radioterapia nos linfonodos.
1906- É relacionado o tempo de exposição com a miliamperagem gerando padronização do tratamento.
 História
1910- Usou-se o radio intrauretral para um tratamento de câncer de próstata com resultados encorajadores.
Década de 30
Progressos da física permitiram quantificar as doses de radiação e estabelecer uma relação
entre quantidade e efeito biológico.
Marie Curie morre de câncer radioinduzido(1934).
Passou-se a utilizar filtração no feixe de raios-x, no sentido de aumentar seu alcance (melhorando a qualidade do feixe), sendo possível iniciar a radioterapia em doses fracionadas.
Anos 40
Principais avanços da radioterapia: Aparelhos mais potentes, produção de novos radionuclídeos (ex: 60Co), desenvolvimento dos aceleradores lineares.
 História
Década de 50
“Bombas de Co60 e Cs137. Desenvolvimento clínico e radiobiológico (Manchester, Paris, Estocolmo e Nova York).
Primeiro equipamento de cobalto (Londres e Canadá) em 1951.
Primeiro Acelerador linear (Califórnia) 1952.
Após a segunda guerra mundial tecnologia e ideia de acelerar elétrons com a utilização de microondas para obtenção de altos níveis de energia. Surge então os raios-x de alta energia que logo foi colocada em prática na medicina.
 História
Década de 80
Devido ao medo que surgiu nos anos 60 e 70 da radioterapia devido a falta de treinamento e informação. Na década de 80 surgiram novos radioisótopos e uma dosimetria refinada com uma melhor distribuição de dose
Começou a utilização de computadores e da tomografia computadorizada e ressonância magnética assim fazendo com que o tratamento fosse mais exato e pudessem ser feitos melhores delimitações dos tecidos normais e neoplásicos. 
 Radioterapia
O que é a Radioterapia?
“Área da medicina que usa a radiação ionizante para o tratamento de diversos tipos de cânceres e algumas doenças benignas”.
Para que serve?
Tem como principal objetivo curar uma enfermidade que esteja presente ou evitar o seu reaparecimento após a quimioterapia ou cirurgia. Além disso, ela pode ser utilizada para controlar sintomas, como, sangramento, dores, ou outros causados pela presença de doença.
 Câncer
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.
Radioterapia
A radioterapia pode ser classificada em 3 modalidades:
TELETERAPIA: Que é quando a fonte emissora de radiação fica longe do paciente.
BRAQUITERAPIA: Quando a fonte emissora de radiação fica próxima ou em contato com o paciente.
BETATERAPIA: Uso de uma fonte de radiação em contato com o paciente, com menor energia e somente para tratamentos superficiais.
Radioterapia
TELETERAPIA
Radiação emitida por um equipamento para a região a ser tratada, com o paciente deitado e afastado do cabeçote do equipamento. As aplicações são diárias e o tempo é estipulado pelo médico oncologista e físico médico.
Os equipamentos de teleterapia fazem o uso de 60Co (já foi usado o 137Cs) ou são os Aceleradores lineares (Raios-X de alta potência).
“Bomba” de 60Co
Aceleradores Lineares
Radioterapia
 Braquiterapia
Aplicadores são colocados pelos médicos ou operadores/dosimetristas, próximos ou em contato com o tumor e área a ser tratada.
Radioterapia
 Betaterapia
Fonte de radiação em contato superficial com o local a ser tratado. 
Questionário
Qual foi a contribuição de Becquerel para a descoberta da radioatividade?
Quais foram os elementos descobertos por Marie e Pierre Curie?
O que é a Radioterapia?
O que faz a Radioterapia?
Explique Teleterapia.
Explique Braquiterapia.
Explique Betaterapia.
Qual é a diferença entre os Al’s e a bomba de cobalto?

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