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MEDICAÇÃO PRÉ ANESTÉSICA E INDUÇÃO ANESTÉSICA ➢ MPA: 1. ANTICOLINÉRGICOS: a. taquicardia, taquirritmia, broncodilatação, reduz secreção pulmonar e salivação, midríase, evita vômito e diarréia, reduz motilidade intestinal (EVITAR EM EQUINOS) b. atropina, escopolamina e glicopirrolato c. antagonista: neostigmina 2. BENZODIAZEPÍNICOS: a. ansiolítico e anticonvulsivante, miorrelaxante, pouca alteração nos parâmetros, metabolização hepática e bradipnéia fetal b. midazolam e diazepam c. antagonista: flumazenil 3. FENOTIAZÍNICOS: a. tranquiliza, diminui os parâmetros (NÃO USAR EM GARANHÕES E BRAQUICEFÁLICOS) b. acepromazina/acepran, clorpromazina, levomepromazina, prometazina (fenergan - anti histamínico) 4. AGONISTAS α-2 ADRENÉRGICOS: a. bradicardia, vasodilatação, miorrelaxamento, analgésico, usado na anestesia geral b. medetomidina, xilazina, clonidina, dexmedetomidina c. antagonista: ioimbina, atipamezol 5. OPIÁCEOS: a. analgésico, bradicardia, estimula vômito e diminui peristaltismo intestinal b. meperidina/petidina: libera histamina, miose, reduz secreções, vasodilatação periférica. Potência analgésica: 0,125 c. fentanil: analgésico, pouca bradicardia, causa relaxamento do esfíncter e IV causa estímulo vagal (dura 30 minutos e tem morfina como antagonista). Potência analgésica: 50 d. tramadol: queda da PA, latência de 30 minutos, é eliminado no leite. Potência analgésica: 0,2 e. butorfanol: mais usado em equinos, antitussígeno, não libera histamina, eficiente em cólicas e não altera peristaltismo intestinal, age por 3 a 5 horas. Potência analgésica: 5 a 7 f. metadona: causa náusea e vômitos, ptialismo e defecação. Potência analgésica: 2 ➢ INDUÇÃO: 1. efeitos: sono, analgesia, corte de reflexos de defesa ( oculopalpebrais, faringe e língua) 2. etomidatos: potencializa fenotiazínicos e benzodiazepínicos; ação curta e hipnótica, com poucas alterações nos parâmetros 3. propofol: tem biotransformação hepática, plasmática e renal; é hidrossolúvel e tem ação rápida, pode causar apnéia transitória, diminui DC e pressão venosa central, causa depressão cerebral. Potencializa arritmia, bradipnéia e hipotermia ANESTESIA INALATÓRIA ❖ características: ➢ manter a manutenção de oxigênio nas vias de administração ➢ rápida indução e recuperação ➢ taxa de biotransformação menor que IV (de forma hepática) ➢ excreção pulmonar ➢ maior facilidade dos planos anestésicos (muito profundo) ❖ CAM: ➢ concentração alveolar mínima ➢ quantidade mínima necessária para fazer efeito ➢ quanto menor, melhor e mais potente (em porcentagem) ➢ na cirurgia, é necessário ao menos 1,5 ❖ ativação dos parâmetros: ➢ cardíaco: ■ arritmia, complexo ventricular (halotano e NO3) ■ sensibilização do miocárdio às catecolaminas ➢ respiratório: ■ isoflurano: diminui frequência e amplitude, irritação das vias aéreas ➢ miorrelaxamento ➢ potencializa bloqueadores neuromusculares ➢ hipertermia maligna: (halotano) ❖ principais agentes: ➢ óxido nitroso - NO3 (não halogenado): ■ CAM: 0,87% ■ reduz PAS e DC, maior efeito no coração ■ diminui metabolismo hepático e renal, depressão generalizada no SNC, vasodilatação, aumento da PIC, pode causar hipertermia maligna em suínos ➢ isoflurano (halogenado): ■ CAM: 1,3% ■ menor alteração fisiológica ■ depressão respiratória maior em relação ao halotano ■ SNC deprimido, com pouca alteração na PIC ➢ sevoflurano (halogenado): ■ CAM 2,36% ■ pouco efeito cardiovascular, com moderada depressão respiratória, com aumento PIC ■ recuperação rápida ■ pode causar hipertermia maligna ➢ sevoflurano (halogenado): ■ precisa de aparelho calibrado ■ irrita as mucosas ■ causa hipotensão, depressão respiratória e do SNC ■ não causa convulsão, não produz lesão renal ou hepática ❖ aparelho de anestesia inalatória: ➢ ciclo: oxigênio → mangueira de entrada comum dos gases → fluxômetro → vaporizador → válvula inspiratória → traquéia → válvula expiratória → POP OF → canister → balão de reinalação → válvula inspiratória ANESTESIA DISSOCIATIVA É utilizada no lugar da anestesia geral, promove depressão do tálamo e excita o sistema límbico > não há perda de consciência ● Como atua: antagonista não competitivo dos receptores NMDA (analgesia), estimula receptor opioide e monoaminérgico (analgesia), inibe receptor muscarínico e gabaérgico ● Farmacodinâmica nervosa: maior fluxo sanguíneo cerebral, metabolismo celular, consumo de O2, vasodilatação cerebral, pressão intracraniana (PIC), pressão do líquido cefalorraquidiano (LCR), possibilidade de convulsão, analgesia, atua nos receptores NMDA, AMPA, e opioides, serve como adjuvante em dor crônica ● Farmacodinâmica cardíaca: estimulação simpática, inibe recaptação das catecolaminas (aumenta a PA e FC), taquicardia, aumenta consumo de O2, hipertensão, vasopressão, regula a produção de citocinas pró inflamatórias ● Farmacodinâmica geral: mantém reflexo óculo palpebral auditivo e olfativo, pressão intra-ocular (PIO), aumenta tônus da musculatura extra ocular, em felinos 90% é excretado via renal ● Quando usar: contenção química, exames de imagem, suturas, procedimentos minimamente invasivos ● Representantes: cetamina, tiletamina, clonidina ● Associações: analgesia em dor crônica ou no pós operatório em infusão, sedação com alfa2 agonista e benzodiazepínicos (nunca usar sozinho), indução, é um dos 5 pilares da anestesia ○ opióides ○ dissociativos ○ sulfato de magnésio ○ benzodiazepínicos ○ alfa2 agonistas
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