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Diagnóstico de Imagem em Tórax

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Diagnóstico de Imagem em Tórax
Técnicas de exame:
Incidência póstero-anterior (PA):
· Como na imagem vemos um RX totalmente inspirado, cerca de 10 a 11 arcos costais e muita nitidez; 
· Trás para frente (o raio-x entra pelo dorso do paciente e o tórax fica encostado na placa/parede);
· Posição ortostática (em pé);
· Inspiração máxima (podemos fazer um movimento que retira a escápula da frente do raio, lateralizando-a e outra é a inspiração profunda, isso melhora a visualização do pulmão);
· Distância de 1,8m da emissão dos raios (essa distância deixa mais nítido);
· Melhorar a nitidez;
· Logo, possibilita imagens mais nítidas e inspiração mais profunda; 
Inspirado x Expirado
· Podemos ver a diferença de altura do diafragma expirado (ficando mais elevado) do inspirado, além do coração ficar com aspecto maior no expirado, passando a impressão de estar maior do que realmente é; 
· Conseguimos contar de 10 a 11 arcos costais num RX totalmente inspirado, o que é ótimo para visualização; 
Qual a diferença entre PA e AP?
· PA paciente em posição ortostática, vemos a área cardíaca e trama vascular (imagem da esquerda);
· AP paciente deitado, dando impressão que a área cardíaca está maior e parecendo que está com maior congestão; 
· É um RX do mesmo paciente!
Incidência – anteroposterior (AP):
· O raio entra de frente e a placa fica no dorso do paciente (ao contrário da outra incidencia), aqui vemos AP, que é feito por raio-x portátil, em pacientes graves muitas vezes e até mesmo crianças (sem altura miníma). Muitas vezes a nitidez não fica tão boa por conta da potência da máquina e da posição que o paciente se encontra. 
· Tem-se o fato de muitas vezes desses pacientes acamados estarem condições críticas ou serem idosos e isso impedir deles puxarem o ar de forma adequada, numa inspiração profunda, o que pode ser outro fator de qualidade técnica inadequada;
· Quanto a ar e líquidos Quando o paciente está em pé, pela ação da gravidade,o derrame pleural fica próximo ao diafragma e conforme ele aumenta, vai ascendendo o apagamento do seio costo frênico. Em contrapartida, quando o paciente se encontra deitado, o derrame escorre para o dorso do paciente, não tendo a imagem tão nitida em relação aquele apagamento. 
Incidência – Perfil:
· Lado esquerdo no chassi que fica encostado e os braços ficam levantados; 
· Sempre é pedido PA + perfil em pacientes que estão aptos, pois é nessa incidência que conseguimos ter noção de profundida, vendo o que está atrás do coração;
· Distância de 1,8m;
· Lesão atrás do coração, mediastino; 
O seio costo frênico está cortando dos dois lados nessa imagem de PA acima, vemos arcabouço ósseo do paciente, vemos cateter (está seguindo a anatomia da veia subclávia direita) o qual está até o AD, radiotransparencia normal, vemos parenquima até a periferia do tórax, hilo normal sem grandes alterações. Porém quando fazemos PERFIL desse mesmo paciente, observamos uma estrutura metálica que faz parte da roupa do paciente (isso não dava para ser visto em PA);
Incidência – Lateral:
· É feita com o paciente deitado, porém depende do que se estará querendo avaliar; 
· Usada para ver derrame pleural (quando está na dúvida) e para pneumotórax;
· Vemos na imagem acima o seio costofrênico direito e esquerdo, porém parece que o esquerdo está mais elevado (sendo que normalmente é ao contrário), logo, se está apagando nos diz que algum líquido pode estar prenchendo esse espaço. Será que é um derrame? Qual diagnóstico diferencial? Paralisia diafragmática é um dos diferenciais. Logo, faz-se uma incidencia lateral para tirar essa dúvida. Como na foto abaixo vemos:
· A confirmação de que realmente é um derrame, pois ele está escorrendo e preenchendo toda a região. Costuma fazer isso em derrames pequenos e na dúvida. 
· Logo, quando tem derrame lateral a esquerda pede-se decúbito lateral esquerda (paciente deita do lado do derrame) para que ele escorra na extremidade da caixa torácica. A mesma coisa que se for a direita o derrame, pede-se um decúbito lateral a direita. 
· Na imagem acima vemos uma imagem do paciente em pé.
· Vemos o pulmão (seta mostrando) e região preenchida de ar parece um pneumotórax. Logo, faz-se lateral para ajudar. Como na imagem abaixo:
· Logo, por essa imagem LATERAL o ar subiu, ficando mais evidente ainda a região de pneumotórax;
· Quando é pneumotórax acaba sendo diferente do derrame, pois se o pneumotórax for a esquerda, pede-se para o paciente fazer decúbito lateral a direita (é ao contrário); 
Congestão ou Técnica errada?
· É um grande erro que muitas pessoas acabam cometendo. Nessa imagem da esquerda temos a visão de uma técnica errada de exame! A distância entre os arcos costais estão reduzidas (mostra que o RX está mais expirado), imagem que parece mais congesta (branca). Diferente da imagem da direita, que está mais espassado, área mais radiotransparente (preta), logo, vemos que está mais inspirado. Além disso vemos em relação a área cardiaca, pois na esquerda parece que ele está com cardiomegalia, diferente do da direta. 
Incidência – Expirado:
· Tem-se ocasião que se pede para o paciente fazer com a técnica expirada, porém é muito raro, mas pode ajudar na identificação de pneumotórax pequeno (isso é mais teórico do que prático); 
· Aprisionamento focal de ar;
· Vemos na imagem da esquerda uma área com maior radiotransparência (preta) na base direita pode pedir para avaliar DPOC, pois o ar pode ficar aprisionado e mostrar uma área focal de ar; 
PRETO/BRANCO/CINZA
· Depende da penetração dos fótons do RX e do nível de absorção; 
· Radiopaco (branco) 
· Radiotransparente (mais preto) depende da carga do raio, quanto maior a carga, mais preto fica, quanto menor, mais branco. Por exemplo se eu estou vendo corpos vertebrais atrás do coração, isso diz-se que a carga foi muito alta, penetrou muito. Como na imagem abaixo, vemos que abusou muito da carga:
Imagens seccionais:
· TC (corte axial), USG e RNM (corte coronal) – “Fatiam”, “olhar por dentro”, não tem sobreposição de imagem;
· RX – só temos imagens sobrepostas;
· Axial é a mais utilizada. Perpendicular ao eixo longo do paciente. É como se estivesse “serrado” o paciente ao meio e olhamos da região dos pés a cabeça, assim vemos essa estrutura abaixo:
 
· Coronal paralela ao plano frontal. Vemos o corte como a imagem abaixo, a qual está mostrando a parte mais superior do tórax. Vemos a traqueia, os brônquios: 
· Sagital paralela ao plano lateral. Como se estivesse “partindo o paciente ao mesmo” das cabeças aos pés. Parece que estamos olhando de lado para o paciente, como na figura abaixo, a qual vemos a traqueia, corpos vertebrais e região do esterno: 
Tomografia de tórax:
· Boa para avaliar o mediastino e o parenquima pulmar; 
· Boa para ver tumores, por exemplo; 
· Vemos que a coloração delas está diferente, com filtro diferente para cada estrutura. O filtro de pulmão avalia o parenquima pulmonar, enquanto o de mediastino dá mais enfâse para as estruturas como região de aorta, tronco pulmonar, arteria pulmonar direita e esquerda; 
· Hipodenso região mais clara;
· Hiperdenso região mais escura; 
Ressonância magnética:
· É limitada para o pulmão, sendo a TC preferível; 
· E de grande utilidade para estruturas que contenham líquidos (coração e vasos) e para estruturas sólidas (como coluna vertebras torácicas);
· Avalia processos dinâmicos; 
· Vemos VD mais fino que o VE, pois é o que funciona a volume e não a pressão. Temos a valva aórtida, via de saída do VE. Temos AE e AD, além de vasos coronarianos. Além disso a ressonancia permite avaliar o coração em movimento, o que permite analisar abertura da valva mitral, aórtica, etc. Podemos avaliar áreas de fibrose também (como em miocardite prévias), etc. 
Ultrassom:
· USG de tórax podemos avaliar congestão (apresenta essas linhas mais claras, conhecidas como “linhas B de Kerley” as quais representam congestão, como mostrado na figura 1 do USG abaixo com 3 ou mais linhas, que é característico), presença de pneumotórax e etc temboa sensibilidade; 
· Temos também o ECOCARDIOGRAMA que também avalia especificamente o coração, tendo vários tipos de incidência e janelas; 
 
Estruturas:
· Técnica sistemática;
· Cada vez menos deixará de observar alterações importantes
· Revisão da anatomia normal temos em PA e em perfil. Cada letra representa uma estrutura, sendo que no PA temos:
A seio costofrênico; 
B diafragma;
C coração;
D botão aórtico;
E traqueia;
F hilo pulmonar.
G carina;
H bolha gástrica; 
J aorta ascendente; 
· Já no perfil podemos observar:
A seio costofrênico posteiror denotando o diafragma mais alto, que no caso é o diafragma direito (que é o mais elevado);
B diafragma esquerdo (menos elevado);
C coração;
D aorta ascedente;
E traqueia;
F hilo;
H bolha gástrica;
J aorta ascendente;
· Agora observando em um RX as estruturas:
· Na incidência PA:
I traqueia;
II carina traqueal;
III aorta;
IV veia cava superior; 
V região dos corpos vertebrais (região mais branca/radiopaca, junto disso temos a aorta descendente);
VI coração;
VII região do hilo pulmonar direito;
VIII seio costofrênico direito;
IX diafragma;
· Agora na incidência de perfil:
I traqueia;
II bifurcação;
III aorta;
V aorta;
VI corpos vertebrais junto com o X;
VIII seio costofrênico posteior;
Agora na tomografia...
A arco da aorta;
B carina traqueal;
C veia cava;
D tronco pulmonar
E artéria pulmonar direita; 
F aorta descendente;
F aorta descendente;
Como olhar um RX?
· Comece pelas áreas de menor interesse;
· Passa para áreas mais importantes;
· Menor chance de passar alterações;
Aqui tem muitas patologias pulmonares
1 – Abdome:
· Comece pelo seio costofrênico, pela ponta, e vai olhando de cima a baixo nessa região do diafragma. Vemos a altura do diafragma direito com relação ao esquerdo (sabemos que o diafragma direito é mais elevado em relação ao esquerdo por conta do fígado), sabemos que na região abdominal da direita não temos a presença de gases, bolhas (radiotransparencia), diferente do lado esquerdo, a qual tem o estomago que é uma víscera oca preenchida por gás e fica aparente no RX (a bolha gástrica). Além disso, sabe-se que a pessoa quando faz o RX em pé evidencia essa bolha gástrica; 
· Porque por exemplo, nessa imagem, vemos que quando olhamos a região abdominal, temos o seio costofrênico, mas parece que tem outro seio costofrênico e isso é representado por ar, o qual separa o diafragma do fígado. Quando temos ar no nosso abdome é chamado de pneumoperitônio, logo, é isso que vemos no RX. 
2 – Caixa torácica:
· Avaliamos as estruturas ósseas que compoem a caixa torácica, da direita para esquerda, em zigue-zague até a base do pulmão. Vemos os arcos costais, costelas, escápula, clavícula. 
· Começando pelo abdome, vemos a bulha gástrica, depois para caixa tóracica, na base pulmonar até ascender, vemos escápula, clavícula, até chegar a um local que tem perda da continuidade óssea, representado por uma fratura de costela; 
3 – Mediastino:
· Vemos o mediastino, começando da parte superior, zigue-zagueando até chegar ao coração. Vemos traqueia, carina, bronquio fonte direito e esquerdo, bifurcação, ve se não tem massa na regiao do mediastino, se não tem desvio da traqueia, se não tem estreitamento da mesma. 
· Vemos um alargamento do mediastino. Isso pode ser por conta de aneurima de aorta, tumor, etc, porém se precisa confirmar com TC o que é. 
4 – Pulmão:
· Vemos de forma unilateral, cada um e depois comparamos os lados; 
· Vemos região de parênquima pulmonar de um lado e depois o outro. Ambos os pulmões estão um pouco congesto nesse caso. 
5 – Perfil:
· Começa por baixo no abdome, pelo diafragma, depois vai ascendendo ziguezagueando, depois corpos vertebrais (tamanho, patologias). Após isso desce na regiao anterior do tórax, do esterno. Depois volta e avalia região do mediastino, vê se tem alterações ou não e passa para o coração. Por último avalia parenquima pulmonar, por toda extensão, de cima para baixo. 
Qual a alteração?
· Começamos pelo abdome, vemos a bolha gástrica porém parece que tem outra estrutura, ar. Do outros lado parece que tem dois seios costofrênicos, vemos estrutura mais preta (ar), porém do lado E vemos também que tem algo fora do estomago pneumoperitônio. 
· Agora avalia toda a parte óssea depois mediastino pulmão em seguida por último o perfil; 
Anatomia lobar:
· Quando olhamos o RX de PA, vemos que o pulmão direito se divide em lobo superior, médio e inferior. Diferente do esquerdo, que tem duas divisões, superior e inferior; 
· Em perfil, o lobo direito é dividido em anterior, médio e posterior; 
· Lobo superior direito (RUL); 
· Lobo superior esquerdo (LUL); 
· Lobo médio direito (RML); 
· Lobo inferior direito (RLL);
· Lobo inferior esquerdo (LLL);
· Perfil fala com maior certeza o lobo e lado acometido!!!
Sinal da silhueta:
4 densidades radiológicas básicas:
· Ar preto radiotransparente;
· Gordura sombra da mama (vemos que é mulher por isso) e uma mulher magra. Diferente da imagem 2, abaixo, onde é de uma mulher mais obesa, com grandes mamas e vemos na região de axila também que tem bastante tecido adiposo;
· Partes moles coração, diafragma cinza mais claro;
· Cálcio osso; 
· Borramento de alguma estrutura torácica por alguma alteração específica. Nesse 1º RX da esquerda, vemos a regiao do abdomen sem definição do seio costofrêninco do lado direito, está apagado, vemos um derrame pleural importante.
· Logo, define-se sinal da silhueta por qualquer alteração de estrutura anatômica provocada por derrame, alteração em parenquima ou mediastino. Ou seja, perde a conformação anatômica normal, borrando-a, por líquido, por procesos infeccioso ou massa pulmonar/mediastinal crescendo; 
· Já na imagem 2 vemos o sinal da silhueta na regiao de hemitórax esquerdo, apagando o seio costofrênico E, com radiopacidade maior até a regiao média do tórax. 
· Já no último, mostrando o hemitórax E, vemos que a area cardíaca está borrada por alguma coisa no parênquima pulmonar (processo infeccioso provavelmente) que está se sobressaindo por essa margem superior cardíaca, borrando-a. Logo, temos o sinal da silhueta aqui também; 
Sinal do Broncograma aéreo:
· Traqueia e brônquios proximais – circuncidados por partes moles, logo, por musculatura;
· Trama é representada basicamente por vasos sanguíneos;
· Brônquios paredes finas, contém ar e circuncidados por alvéolos – não visíveis; 
Na 1ª imagem vemos os bronquios acometidos por inflamação. As paredes deles estão mais espessadas tem-se um bronquiograma áereo;
Outra condição é na consolidação pulmonar, onde tem todo o parenquima pulmonar congesto, preenchido por exsudato, assim, desenhamos o bronquio, vemos que na porção terminal estão todos congestos preenchidos por exsudato, e com isso a estrutura que envolve acaba delimitando o bronquio caracterizando o bronquiograma aéreo; 
No RAIO-X...
No ápice pulmonar do hemitórax D, temos o acometimento do lobo superior D por uma consolidação. Logo, a área que era pra ser radiotransparente (preta) está radiopaca (branca) pelo contato do exsudato preenchendo os alveolos. E os bronquios, preenchidos por ar, acabam formando o bronquiograma aéreo (desenho dos bronquios numa estrutura pulmonar congesta);
Na imagem da direita vemos um pulmão totalmente tomado por congestão Pulmão de SARA. 
Atelectasia:
· É quando tem colabamento do parenquima pulmonar, deixando-o expandido, pela presença de ar dentro dos alveólos deixando-o expandido. Porém em determinadas situações esse ar pode sair e deixar o parenquima todo colabado; 
· Perda de volume pulmonar;
· Reabsorção – câncer câncer que obstrui o bronquio fonte direito, logo, todo ar é reabsorvido, não entrando ar e colabando o pulmão; 
· Relaxamento – hemotórax comprime o pulmão em determinadas areas e faz com que aquela regiao não consiga relaxar de uma maneira adequada pro ar entrar, logo, colabando-o por aumento de pressao externa;
· Cicatrização – fibrose pós-radio;
· Aderência – SARA; 
· Tem uma área do hemitórax direitomais superior que está mais radiopaca, logo, temos atelectasia pois no TC vemos que o bronquio está obstruido, provavelmente por alguma massa (tumor). Outra coisa que chama atencao é o desvio de estruturas para o lado da atelectasia.
· Nessa figura acima vemos um atelectasia total de pulmão esquerdo. Provavelmente foi um tumor que obstruiu o bronquio fonte E e fechou todo o pulmao. Ou algum corpo estranho que parou nesse bronquio fonte E. 
· Como diferenciar atelectasia do derrame pleural? Na atelectasia tem redução dos espaços intercostais, além de como o espaço fica pouco, tem-se como se fosse um vacuo que puxa as estruturas para o lado acometido, nem dá para ver o coração, o VD, pois ele foi tracionado para o hemitórax direito, assim como a traqueia que também foi puxada. 
· Pode ter atelectasia de estruturas posteriores ocorre em pacientes entubados, sobre ventilação mecânica. Podemos ver no RX de perfil, o qual acometeu uma região.
· Diferença de volume em regiao de apice atelectasia de apice pulmonar direito devido a sequela/fibrose de TB. 
Padrões de doença pulmonar:
· Maioria resulta em aumento de radiodensidade pulmonar;
Doenças intersticiais x alveolares;
· Intersticial – trama vascular vísivel, pulmão aerado, broncograma raramente visível. Está mais relacionado a áreas de fibrose, doenças pulmonares mais crônicas. A região parece que tem “favo de mel – padrao em doenças por silicose”, doenças ocupacionais, logo, isso faz desenvolver depois de ano de exposição essa fibrose. Como na imagem abaixo:
· Alveolar – trama vascular não é visível, pulmão não aerado, broncograma pode ser observado. Pode ser um acometimento difuso, como no pulmão de SARA ou mais localizado, como numa pneumonia lobar ou ainda presença de nodulação (3ª e 4ª imagens abaixo). Como nas figuras abaixo:
Mediastino:
· Área entre pulmão direito e esquerdo;
· As doenças podem ser de difícil identificação;
· Mesma densidade de partes moles;
· A maioria das massas provoca alargamento focal;
· Hemorragia, infecção e tumor – alargamento difuso;
Raio – X normal do mediastino:
Na imagem abaixo vemos um aumento mais focal no pulmão D, alargando o mediastino mais na parte superior, denotando um tumor. Já na segunda imagem esta maisdifuso bilateral, pode ser um aneurisma de aorta ou sangramento: 
Nas imagens abaixo vemos o mediastino mais alargado difusamente um pouco. A alteração está um pouco discreta, não dá para determinar onde está começando e terminar, precisa de uma TC. Parece que tem algo empurrando a traqueia para lateral (iamgem 1). Na segunda imagem vemos que a traqueia está afilada, algo está comprimindo extrinsicamente, pode ser um tumor acometendo essa região:
Divisão do mediastino em anterior, médio e posterior:
Anterior:
· Temos o coração;
· 5 Ts – tireoide, timo, teratoma, aorta torácica e terrível linfoma;
· Na imagem abaixo vemos uma massa preenchendo o mediastino anterior:
Médio:
· Linfonodo
Posterior:
· Conseguimos avaliar região de corpos vertebrais;
· Na seta da foto abaixo temos um desabamento de um corpo vertebral;
Espaço pleural:
· Derrame pleural e pneumotórax; 
· Ângulo costofrênico lateral e posterior;
· Quantidade de líquido necessária para ser visualizada?
· PA – 175 ml
· Perfil – 75 ml
· Lateral – 5ml
· Dorsal - ??? pois o líquido escorre;
· Hemitórax branco sem desvio o que aconteceu? Tem tanto derrame pleural como uma atelectasia, logo, acaba não tendo desvio do mesmo lado ou para o lado contralateral; 
· No derrame pleural volumoso o líquido empurra para o lado contralateral;
Derrame pleural:
Seio costofrênico totalmente livre. Na 2ª imagem se perdeu o seio, apagando essa estrutura, já na 3ª é um derrame muito mais volumoso;
Seio costofrênico livre na 1ª com um pouco de derrame atrás, na 2ª região preenchida por líquido e na 3ª mostra até o Sinal de Sisurite, o líquido subiu muito, deixando as sisuras visiveis no RX. 
Paciente entubado, o derrame pleural escorre deixando o tórax todo velado;
Derrame pleural com desvio importante do mediastino contralateral (2ª) já na 1 ª vemos o equilibrio entre atelectasia e derrame;
Derrame pleural mais localizado, não respeitando a gravidade isso ocorre em pacientes que já tiveram processos infecciosos ou inflamatórios que formaram essa fibrose em regiao de pleural, formando essa aderencia, não deixando o líquido escorrer para baixo. 
Nesse RX vemos um pneumotórax, não vemos parenquima pulmonar e sim uma linha que delimita o pulmão, que está preenchido por ar, em ambos os RX; 
Doenças cardiovasculares:
· A principal vista é a cardiomegalia medida pelo índice cardiotorácico;
· Relação 12/28=0,42 (normal é até 0,5), logo, RX abaixo está normal; 
Avaliar toda extensão cardíaca, borda do coração (normalmente ele desce retinho) diferente do RX abaixo que parece que tem um abaulamento nessa descida, deve-se pensar em patologia valvar (estenose mitral, Insuficiencia mitral), logo, observa-se margens. 
Cardiomegalia associado a congestão IC importante:
Avaliar alteração de aorta, tamanho do mediastino, do coração; 
Aumento difuso do coração, chamando atenção do lado direito, um aumento difuso dessa parte direita, deve-se pensar em derrame pericardico! Como na imagem abaixo:
Vemos bem na TC o líquido preenchendo o espaço pericardico:
Dispositivos: 
· Monitorização, eletrodos, tubo orotraqueal. 
· Na 2ª imagem vemos uma sonda nasoenteral, a qual está colocada de forma incorreta, pois está no pulmão D do paciente não se deve liberar dieta para esse paciente pois pode evoluir para uma pneumonia se isso ocorrer. 
Já nessa imagem vemos que a sonda esta bem localizada no estomago e intestino na posição correta:
Vemos sonda enteral em região abdominal. N asegunda foto vemos o paciente com tubo na traqueia, com cateter venoso central em veia jugular interna direita:
Repetiu-se o RX desse mesmo paciente, pois ele estava desconfortável e foi visto que ele estava com um enorme pneuotórax, pois o pulmao está bem delimitado e com o espaço sendo preenchido por ar fora do pulmao alem de desvio do mediastino para o outro lado, gerando um pneumotórax hipertensivo:
CASOS CLÍNICOS
Caso 1:
Caso 2:
Nodulação em região pulmonar direita; 
Caso clínico 3:
-Homem, epilétice, febre arrastada há 2 meses:
Abscesso!
Caso clínico 4:
Homem, dispneo ao repouso há 3 dias;
 
Congestão pulmonar difusa com aumento da área cardíaca;
Diagnóstico de Imagem em Tórax
 
 
Técnicas de exame:
 
Incidência póstero
-
anterior (PA):
 
 
·
 
Como na imagem vemos um RX totalmente inspirado
, cerca de 10 a 11 arcos costais e muita nitidez; 
 
·
 
Trás para frente (o raio
-
x 
entra pelo dorso do paciente e o tórax fica
 
encostado na placa
/parede
);
 
·
 
Posição ortostática (em pé);
 
·
 
Inspiração máxima
 
(podemos fazer um movimento que retira a escápula da frente do raio, lateralizando
-
a e 
outra é a inspiração profunda, isso melhora a visualização do pulmão)
;
 
·
 
Distância de 1,8m da e
missão dos raios
 
(essa distância deixa mais nítido)
;
 
·
 
Melhorar a nitidez;
 
·
 
Logo, possibilita imagens mais nítidas e i
nspiração mais profunda
; 
 
 
 
Inspirado x Expirado
 
 
·
 
Podemos
 
ver a diferença de altura do diafragma expirado (ficando mais elevado) do inspirado, além do 
coração ficar com aspecto maior no expirado, passando a impressão de estar maior do que realmente é; 
 
 
 
·
 
Conseguimos contar de 10 a 11 arcos costais num RX totalme
nte inspirado, o que é ótimo para visualização; 
 
 
Qual a diferença entre PA e AP?
 
 
Diagnóstico de Imagem em Tórax 
 
Técnicas de exame: 
Incidência póstero-anterior (PA): 
 
 Como na imagem vemos um RX totalmente inspirado, cerca de 10 a 11 arcos costais e muita nitidez; 
 Trás para frente (o raio-x entra pelo dorso do paciente e o tórax fica encostado na placa/parede); 
 Posição ortostática (em pé); 
 Inspiração máxima (podemos fazer um movimento que retira a escápula da frente do raio, lateralizando-a e 
outra é a inspiraçãoprofunda, isso melhora a visualização do pulmão); 
 Distância de 1,8m da emissão dos raios (essa distância deixa mais nítido); 
 Melhorar a nitidez; 
 Logo, possibilita imagens mais nítidas e inspiração mais profunda; 
 
 
Inspirado x Expirado 
 
 Podemos ver a diferença de altura do diafragma expirado (ficando mais elevado) do inspirado, além do 
coração ficar com aspecto maior no expirado, passando a impressão de estar maior do que realmente é; 
 
 
 Conseguimos contar de 10 a 11 arcos costais num RX totalmente inspirado, o que é ótimo para visualização; 
 
Qual a diferença entre PA e AP?

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