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Materiais de Construção 1° Estágio

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Seleção dos Materiais
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Estudo dos Materiais
Seleção dos materiais
Quais os critérios que um arquiteto ou engenheiro
deve adotar para selecionar um material entre
tantos outros?
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Aula 2
• Especificações Técnicas
• Como especificar materiais
• Normatização
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Especificações Técnicas
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Memorial x Especificação
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Especificações Técnicas
As especificações técnicas (ET) descrevem, de forma 
precisa, completa e ordenada, os materiais e os 
procedimentos de execução a serem adotados na 
construção. Têm como finalidade complementar a 
parte gráfica do projeto. 
Partes das ET 
• Generalidades
• Especificação dos materiais
• Discriminação de serviços
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Partes das ET
a) Generalidades 
- incluem o objetivo, identificação da obra, regime 
de execução da obra, fiscalização, recebimento da 
obra, modificações de projeto, classificação dos 
serviços (item c). Havendo caderno de encargos, 
este englobará quase todos estes aspectos. 
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Partes das ET
b) Especificação dos materiais 
- pode ser escrito de duas formas: genérica 
(aplicável a qualquer obra) ou específica 
(relacionando apenas os materiais a serem usados 
na obra em questão). 
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Partes das ET
c) Discriminação dos serviços 
- especifica como devem ser executados os 
serviços, indicando traços de argamassa, método 
de assentamento, forma de corte de peças, etc.
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Memorial descritivo
O memorial descritivo é outro tipo de resumo das
especificações técnicas.
Há memoriais descritivos para finalidades
específicas, tais como venda, propaganda, registro
de imóveis ou aprovação de projetos na
municipalidade.
Deve ser ajustado ao orçamento, seguindo a
mesma ordem deste (ordenamento e nome dos
serviços ou atividades).
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Normatização
Normatizar é padronizar atividades específicas e 
repetitivas. 
É uma maneira de organizar as atividades por meio da 
criação e utilização de regras ou normas. 
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Normatização
CONCEITO
Atividade que estabelece, em relação a problemas 
existentes ou em potenciais, prescrições 
destinadas à utilização comum e repetitiva, com 
vistas à obtenção do grau ótimo de ordem.
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Normatização
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Normatização - objetivos
COMUNICAÇÃO
Proporciona os meios necessários para a troca 
adequada de informações entre clientes e 
fornecedores, com vista a assegurar a confiança e um 
entendimento comum nas relações comerciais.
SIMPLIFICAÇÃO
Reduz as variedades de produtos e de procedimentos, 
de modo a simplificar o relacionamento entre produtor 
e consumidor.
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Normatização - objetivos
PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR
Define os requisitos que permitam aferir a qualidade 
dos produtos e serviços.
SEGURANÇA
Estabelece requisitos técnicos destinados a assegurar 
a proteção da vida humana, da saúde e do meio 
ambiente;
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Normatização - objetivos
ECONOMIA
Diminui o custo de produtos e serviços mediante a 
sistematização, racionalização e ordenação dos 
processos e das atividades produtivas, com a 
consequentemente economia para fornecedores e 
clientes.
ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS
Evita a existência de regulamentos conflitantes, sobre 
produtos e serviços, em diferentes países, de forma a 
facilitar o intermédio comercial.
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Norma
Norma é o documento estabelecido por consenso e
aprovado por um organismo reconhecido, que
fornece regras, diretrizes ou características mínimas
para atividades ou para seus resultados, visando à
obtenção de um grau ótimo de ordenação em um
dado contexto.
A norma é, por princípio, de uso voluntário, mas
quase sempre é usada por representar o consenso
sobre o estado da arte de determinado assunto,
obtido entre especialistas das partes interessadas.
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Vantagens
• Tornam o desenvolvimento, a fabricação e o 
fornecimento de produtos e serviços mais eficientes, 
mais seguros e mais limpos;
• Facilitam o comércio entre países tornando‐o mais 
justo;
• Fornecem aos governos uma base técnica para saúde, 
segurança e legislação ambiental, e avaliação da 
conformidade;
• Compartilham os avanços tecnológicos e a boa prática 
de gestão;
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Vantagens
• Disseminam a inovação;
• Protegem os consumidores e usuários em 
geral, de produtos e serviços; e
• Tornam a vida mais simples provendo soluções 
para problemas comuns.
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Conceitos
Normas Técnicas: documentos aprovados por uma
instituição reconhecida, que prevê, para um uso comum e
repetitivo, regras, diretrizes ou características para os
produtos ou processos e métodos de produção conexos, cuja
observância não é obrigatória, a não ser quando explicitadas
em um instrumento do Poder Público (lei, decreto, portaria,
normativa, etc.) ou quando citadas em contratos.
Normas Regulamentadoras (NR): documentos aprovados
por órgãos governamentais em que se estabelecem as
características de um produto ou dos processos e métodos de
produção com eles relacionados, com inclusão das disposições
administrativas aplicáveis e cuja observância é obrigatória.
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Obrigatoriedade
Código de Defesa do Consumidor 
(11/03/1991)
Vedado colocar, no mercado de consumo, qualquer
produto ou serviço em desacordo com as normas
expedidas pelos órgãos competentes ou, se
normas específicas não existirem, pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade
credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO.
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Obrigatoriedade
Código de Ética Profissional
Resolução 205/71 Art. 6º:
Atuar dentro da melhor técnica e do mais elevado
espírito público..........
Resolução 1002/02 Art. 9º:
Adequar sua forma de expressão técnica às
necessidades do cliente e às normas vigentes
aplicáveis.
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Níveis de Normatização
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Normas empresariais e de associação
Normas Empresariais – são as normas elaboradas e 
aprovadas visando à padronização de serviços em uma 
empresa ou em um grupo de empresas; 
Normas de Associação – são as normas elaboradas e 
publicadas por uma associação representante de um 
determinado setor, a fim de estabelecer parâmetros a 
serem seguidos por todas as empresas a ela 
associadas. São as normas editadas por uma 
organização nacional de normas. 
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Normas nacionais 
No Brasil, as normas brasileiras são os
documentos elaborados segundo procedimentos
definidos pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas), Fórum Nacional de
Normalização Voluntária.
As normas brasileiras são identificadas pela
ABNT com a sigla NBR número/ano e são
reconhecidas no território nacional.
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Normas Regionais
São estabelecidas por um organismo regional de
normalização, para aplicação em um conjunto de
países.
São normas regionais: Normas do Mercosul –
desenvolvidas pela AMN (Associação Mercosul de
Normalização), elaboradas através dos CSM
(Comitês Setoriais Mercosul).
Normas COPANT (Comissão Pan-Americana de
Normas Técnicas) – elaboradas nos seus comitês
técnicos, por meio dos ABNT/CB.
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Normas internacionais 
São normas técnicas estabelecidas por um
organismo internacional de normalização,
resultantes da cooperação e de acordos entre
grande número de nações independentes, com
interesses comuns
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Normas ISO
São aquelas elaboradas e editadas pela
Organização Internacionalde Padronização
(Internacional Organization for Standardization).
Fazem parte da ISO institutos de normalizações
nacionais de mais de cem países do mundo, entre
eles o Brasil, representado pela ABNT.
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Série de normas ISO 9000
A série ISO 9000 é formada pelas seguintes
normas:
NBR ISO 9000 – descreve os fundamentos de
sistemas de gestão da qualidade e estabelece a
terminologia para esses sistemas;
NBR ISO 9001 – especifica requisitos para um sistema
de gestão da qualidade;
NBR ISO 9004 – fornece diretrizes que consideram
tanto a eficácia, como a eficiência de sistemas de
gestão da qualidade.
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Série de normas ISO 14000
Além da ISO 9000, existe a série ISO 14000, voltada
para o meio ambiente.
Essa norma é de grande importância no momento em
que a humanidade passa por alterações climáticas
devido ao descaso para com os aspectos ambientais.
A série 14000 é formada por três normas:
NBR ISO 14000 – descreve os fundamentos de sistemas de
gestão ambiental e estabelece a terminologia para esses
sistemas;
NBR ISO 14001 – especifica requisitos para um sistema de
gestão ambiental;
NBR ISO 14004 – fornece diretrizes que consideram tanto a
eficácia, como a eficiência de sistemas de gestão ambiental.
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Outras ISO’s
ISO 26000 – Responsabilidade social
A ISO 26000 providencia uma orientação de como os negócios
e as organizações podem operar de forma socialmente
responsável. Isso significa agir de forma ética e transparente,
contribuindo assim para a saúde e bem estar da sociedade.
ISO 20121 – Eventos Sustentáveis
A ISO 20121:2012 especifica os requisitos para um evento do
sistema de gestão de sustentabilidade para todo tipo de
evento ou de atividades relacionadas a eventos, além de
providenciar uma orientação na conformidade desses
requisitos
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Quem é a ABNT
• Entidade privada, sem fins lucrativos, de utilidade pública,
fundada em 1940
• Oficialmente reconhecida pelo governo brasileiro como único
foro nacional de normalização (Resolução nº 07 do
CONMETRO, de 24.08.1992)
• Membro fundador da ISO (International Organization for
Standardization), COPANT (Comisión Panamericana de
Normas Técnicas) e AMN (Asociación Mercosur de
Normalización)
• Membro da IEC (International Eletrotechnical Comission)
desde a criação da ABNT
• Signatária do código de boas práticas em normalização da
OMC
• Certificadora de produtos, serviços, sistemas e pessoas
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Objetivos da ABNT
• Realizar a gestão do processo de elaboração de 
Normas Brasileiras 
• Adotar e difundir o uso das normas 
• Incentivar o movimento de normalização no país 
• Representar o Brasil junto aos fóruns internacionais 
e regionais de normalização 
• Realizar o intercâmbio com outros fóruns 
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Modelo de NBR
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Tipos de normas da ABNT
A ABNT possui os seguintes tipos de Normas. 
NB - (Norma Brasileira) - Condições e exigências para execução de 
obras 
EB - (Especificação Brasileira) - Estabelecem prescrições para os 
materiais. 
MB - (Método Brasileiro) - Ensaios. Processos para formação e exame 
de amostras. 
PB - (Padronizações Bras.) - Estabelecem dimensões para os materiais. 
TB - (Terminologias Bras.) - Regularizam a nomenclatura técnica. 
SB - (Simbologias Bras.) - Estabelecem convenções para desenhos. 
CB - (Classificações Bras.) - Dividem e ordenam materiais por 
propriedades características. Ex.: Concreto por grupos de resistência
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Tipos de Normas
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Exemplos de Normas
Conceito 
Ex: NBR 11172:1990 – Aglomerantes de origem animal - Terminologia 
Produtos 
Ex: NBR 11578:1991 – Cimento Portland composto – Especificações 
Procedimentos 
Ex: NBR 12655:2006 – Concreto de Cimento Portland – Preparo, 
controle e recebimento - Procedimento 
Métodos de ensaios 
Ex: NBR 6467:2003 – Determinação do inchamento do agregado miúdo 
– Método de ensaio 
Símbolos 
Ex: NBR 5730:1982 – Símbolos gráficos empregados na coordenação 
modular da construção 
Mineral
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Diferença entre ABNT NBR e NR
ABNT NBR é a sigla de Norma Brasileira aprovada pela
ABNT, de caráter voluntário, e fundamentada no consenso
da sociedade. Torna-se obrigatória quando essa condição é
estabelecida pelo poder público.
NR é a sigla de Norma Regulamentadora estabelecida pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, com caráter obrigatório.
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ABNT NA CONSTRUÇÃO CIVIL
CB – Comitê Brasileiro – Responsáveis por 
tratarem de determinados assuntos.
ABNT/CB-02 Construção Civil
ABNT/CB-03 Eletricidade
ABNT/CB-18 Cimento, Concreto e Agregados
ABNT/CB-22 Impermabilização
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ABNT NA CONSTRUÇÃO CIVIL
CB-02 - elaboração das normas técnicas de
componentes, elementos, produtos ou serviços utilizados
na construção civil (planejamento, projeto, execução,
métodos de ensaio, armazenamento, transporte,
operação, uso e manutenção e necessidades do usuário,
subdivididas setorialmente);
CB-18 - normalização no setor de cimento, concreto e
agregados, compreendendo dosagem de concreto,
pastas e argamassas; aditivos, adesivos, águas e
elastômeros (terminologia, requisitos, métodos de ensaio
e generalidades).
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Exemplo
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Processo de Normalização
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Registro de normas
1. Todas elas são registradas no INMETRO - (Instituto Nacional de 
Metrologia) sob o prefixo NBR.
Exemplos: a NB-1 é registrada no INMETRO sob o n° NBR 6118
o MB-1 é registrado no INMETRO sob o n° NBR 7215
a EB-1 é registrada no INMETRO sob o n° NBR 5732
Atualmente há também a divulgação das Normas do Mercosul (NM), 
assim uma NBR pode ter sua identificação ampliada para ABNT NBR 
NM xy.
2. Embora interessante, essa forma de identificação das normas pelas 
duas letras indicativas iniciais está sendo abandonada, ficando só 
aquelas com o prefixo NBR.
3. Para pesquisa no site www.abnt.org.br só se usa a forma NBR 
(ou NBR NM) ou por palavras-chave.
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Como especificar os materiais
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Como especificar materiais
1. Usar da maior exatidão possível, definindo
todos os elementos que possam variar de
procedência.
2. Citar sempre os dados técnicos do material
desejado. Mesmo que eles pareçam
evidentes ao projetista, podem não o ser
para o construtor (podem aproveitar-se de
uma omissão para agir de má fé).
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Como especificar materiais
3. Não se deve somente nomear o material,
mas a classificação, o tipo, a dimensão
desejada e, eventualmente, a marca
(procedência).
4. Não esquecer nenhum material, nem os de
menor custo ou volume, pois são
justamente em relação a estes que surgem
as maiores dúvidas de interpretação.
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Escolha do material
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Lembre-se:
1. Uma das ações mais importantes do seu 
projeto é a “especificação técnica” deste.
2. Especifique os serviços e os materiais que 
serão usados nos vários locais de sua obra.
3. Nunca esqueça de especificar qualquer 
material, pois você será lembrado como o 
engenheiro/arquiteto que esqueceu do 
material de boa qualidade.
4. Especifique os serviços necessários à obra e 
os materiais sempre de boa qualidade
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Lembre-se:
”O desenvolvimento da normalização pode ser 
considerada a medida do desenvolvimento 
industrial de um povo.” 
Bauer, 2011 
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Classificação dos materiais
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Classificação dos Materiais de Construção
Quanto a origem ou 
modo de obtenção
Estrutura dos Materiais
Naturais
Artificiais
Combinados
Quanto a função onde 
serão empregados
Vedação
Proteção
Estruturais
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Classificação dos Materiais de Construção
Quanto a origem ou modo de obtenção
Estrutura dos Materiais
Naturais: 
são aqueles encontrados na natureza, prontos para serem 
utilizados. Em alguns casos precisam de tratamentos 
simplificados como uma lavagem ou uma redução de tamanho 
para serem utilizados. Como exemplo desse tipo de material, 
temos a areia, a pedra e a madeira.www.company.com
Quanto a origem ou modo de obtenção
Estrutura dos Materiais
Artificiais: 
são os materiais obtidos por processos industriais. 
Como exemplo, pode-se citar os tijolos, as telhas e o aço.
Classificação dos Materiais de Construção
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Quanto a origem ou modo de obtenção
Estrutura dos Materiais
Combinados: 
são os materiais obtidos pela combinação entre materiais 
naturais e artificiais. 
Concretos e argamassas são exemplos desse tipo de material.
Classificação dos Materiais de Construção
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Quanto a função onde serão empregados
Estrutura dos Materiais
Materiais de vedação: 
são aqueles que não têm função estrutural, servindo para isolar 
e fechar os ambientes nos quais são empregados, como os 
tijolos de vedação e os vidros.
Classificação dos Materiais de Construção
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Quanto a função onde serão empregados
Estrutura dos Materiais
Materiais de proteção: 
são utilizados para proteger e aumentar a durabilidade e a vida 
útil da edificação. Nessa categoria podemos citar as tintas e os 
produtos de impermeabilização.
Classificação dos Materiais de Construção
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Quanto a função onde serão empregados
Estrutura dos Materiais
Materiais com função estrutural: 
são aqueles que suportam as cargas e demais esforços 
atuantes na estrutura. A madeira, o aço e o concreto são 
exemplos de materiais utilizados para esse fim.
Classificação dos Materiais de Construção
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Estrutura dos materiais
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 Propriedades gerais da matéria
 Propriedades dos corpos sólidos
 Peso Específico, Massa Específica e 
Densidade
 Esforços Mecânicos
Estrutura dos materiais
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Estrutura dos Materiais
Conceitos de Matéria
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Estrutura dos Materiais
Conceitos de Matéria
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Estrutura dos Materiais
Conceitos de Matéria
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Estrutura dos Materiais
Estados físicos da Matéria
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Estrutura dos Materiais
Mudanças de estado físico da Matéria
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Propriedades
Relembrando...
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Propriedades dos corpos sólidos
Estrutura dos Materiais
Propriedades da Matéria
PROPRIEDADES GERAIS PROPRIEDADES ESPECÍFICAS
São propriedades comuns a todos
os tipos de materiais.
São propriedades que variam de
acordo com os materiais.
EXTENSÃO
INÉRCIA
MASSA
IMPENETRABILIDADE
DIVISIBILIDADE
COMPRESSIBILIDADE
INDESTRUTIBILIDADE
ELASTICIDADE
COR
POROSIDADE
DUREZA
DENSIDADE
TENACIDADE
MALEABILIDADE
DUCTILIDADE
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Propriedades Gerais 
da Matéria
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Estrutura dos Materiais
Propriedades Gerais da Matéria
EXTENSÃO
Propriedade que a matéria tem de ocupar um lugar no espaço. 
O volume mede a extensão de um corpo.
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Propriedades dos corpos sólidos
Estrutura dos Materiais
Propriedades Gerais da Matéria
INÉRCIA
Propriedade que a matéria tem em permanecer na situação em que se 
encontra, seja em movimento, seja em repouso. 
Quanto maior for a massa de um corpo, mais difícil alterar seu movimento, 
e maior a inércia. 
A massa mede a inércia de um corpo.
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Propriedades dos corpos sólidos
Estrutura dos Materiais
Propriedades Gerais da Matéria
MASSA
É uma propriedade relacionada com a 
quantidade de matéria e é medida 
geralmente em quilogramas. 
A massa é a medida da inércia. 
Massa e peso são duas coisas diferentes. A 
massa de um corpo pode ser medida em uma 
balança. O peso é uma força medida pelos 
dinamômetros.
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Propriedades dos corpos sólidos
Estrutura dos Materiais
Propriedades Gerais da Matéria
IMPENETRABILIDADE
É a propriedade que explica porque dois corpos não podem 
ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.
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Propriedades dos corpos sólidos
Estrutura dos Materiais
Propriedades Gerais da Matéria
DIVISIBILIDADE
É a propriedade que afirma a possibilidade que a matéria tem de ser 
dividida, até certo limite, sem que suas propriedades se alterem.
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Propriedades dos corpos sólidos
Estrutura dos Materiais
Propriedades Gerais da Matéria
COMPRESSIBILIDADE
É a propriedade que afirma a capacidade que a matéria tem de 
diminuir de volume, até certo ponto, sob a ação de uma força.
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Propriedades dos corpos sólidos
Estrutura dos Materiais
Propriedades Gerais da Matéria
ELASTICIDADE
É uma propriedade da matéria que causa o seu retorno à posição 
de repouso após ter sido deformada por alguma força externa.
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Propriedades dos corpos sólidos
Estrutura dos Materiais
Propriedades Gerais da Matéria
INDESTRUTIBILIDADE
A matéria não pode ser criada nem destruída, apenas transformada.
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Propriedades Específicas
da Matéria
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Propriedades dos corpos sólidos
Estrutura dos Materiais
São as qualidades exteriores que caracterizam e
distinguem os materiais.
Um determinado material é conhecido e identificado por
suas propriedades e por seu comportamento perante
agentes exteriores.
As propriedades variam de material para material.
É importante para o engenheiro ou arquiteto ter um 
conhecimento básico de cada material, a fim de poder deduzir 
o seu comportamento na prática.
Propriedades dos corpos sólidos
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Propriedades Gerais
Estrutura dos Materiais
COR:
Diferentes materiais presentam diferentes cores.
Propriedades dos corpos sólidos
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Propriedades Gerais
Estrutura dos Materiais
POROSIDADE: a propriedade que tem a matéria de 
não ser contínua, havendo espaços entre as massas. 
Propriedades dos corpos sólidos
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Propriedades Gerais
Estrutura dos Materiais
DUREZA: 
A resistência que os corpos 
oferecem a deformação 
permanente, a penetração ou ao 
risco.
Propriedades dos corpos sólidos
TENACIDADE:
A resistência que os materiais opõem ao 
choque ou vibrações. Quantidade de 
energia que o material absorve sem fraturar
O vidro tem elevada dureza e pequena tenacidade
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Propriedades Gerais
Estrutura dos Materiais
MALEABILIDADE 
a capacidade que têm os corpos 
de se adelgaçarem até formarem 
lâminas sem se romperem. 
DUCTIBILIDADE:
a capacidade que têm os 
corpos de se reduzirem a 
fios sem se romperem. 
A argila tem boa maleabilidade e pequena ductibilidade
Propriedades dos corpos sólidos
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Propriedades Gerais
Estrutura dos Materiais
DURABILIDADE:
a capacidade dos corpos de 
permanecerem inalterados com o 
tempo.
Propriedades dos corpos sólidos
DESGASTE: 
a perda de qualidades ou de 
dimensões com o uso contínuo.
Desgaste não é, necessariamente, o oposto de durabilidade
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Propriedades Gerais
Estrutura dos Materiais
Propriedades dos corpos sólidos
RESISTÊNCIA: 
é a resistência à ação de determinados tipos de esforços, como a 
tração e a compressão. 
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Peso específico, 
massa específica e densidade
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Propriedades Gerais
Estrutura dos Materiais
• Peso:
definido como a força com 
que a massa é atraída 
para o centro da Terra 
varia de local para local.
• Massa:
a quantidade de matéria e é 
constante para o mesmo 
corpo, esteja onde estiver. 
Propriedades dos corpos sólidosPeso Específico, Massa Específica e Densidade
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Propriedades Gerais
Estrutura dos Materiais
• Massa específica:
a relação entre sua massa e 
seu volume. 
• Peso específico:
a relação entre seu peso e 
seu volume. 
//
/ / 
Propriedades dos corpos sólidosPeso Específico, Massa Específica e Densidade
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Propriedades Gerais
Estrutura dos Materiais
• Volume:
o espaço que ocupa determinada 
quantidade de matéria.
Propriedades dos corpos sólidosPeso Específico, Massa Específica e Densidade
Densidade: 
a relação entre sua massa e a massa do 
mesmo volume de água destilada a 4ºC. 
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Propriedades Gerais
Estruturados Materiais
Propriedades dos corpos sólidosPeso Específico, Massa Específica e Densidade
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Propriedades Gerais
Estrutura dos Materiais
• Massa específica:
a relação entre sua massa e 
seu volume. 
• Peso específico:
a relação entre seu peso e 
seu volume. 
Propriedades dos corpos sólidosPeso Específico, Massa Específica e Densidade
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Estrutura dos Materiais
Peso Específico, Massa Específica e Densidade
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Estrutura dos Materiais
Peso Específico, Massa Específica e Densidade
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Propriedades Gerais
Estrutura dos Materiais
Propriedades
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Estrutura dos Materiais
Propriedades
Correlacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
1) Massa
2) Volume
3) Impenetrabilidade
4) Compressibilidade
5) Elasticidade
6) Divisibilidade
7) Dureza
8) Densidade
( ) Dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar 
no espaço ao mesmo tempo
( ) Possibilidade de divisão em partes menores
( ) Quantidade de matéria presente em um corpo
( ) Diminuição de volume devido a ação de uma 
força.
( ) Retorno ao volume inicial após cessar a força 
de compressão
( ) é o espaço ocupado por um corpo
( ) É a resistência que a superfície de um corpo 
possui ao ser riscada.
( ) é a relação existente entre a quantidade de 
massa de um corpo e o espaço ocupado por 
esse mesmo corpo.
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Esforços Mecânicos
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Esforços Mecânicos
Estrutura dos Materiais
Os esforços mecânicos ou solicitações simples a que
um corpo pode ser submetido são:
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Esforços Mecânicos
Estrutura dos Materiais
• Compressão: esforço aplicado na mesma direção e sentido
contrário que leva a um “encurtamento” do objeto na direção
em que está aplicado.
• Tração: esforço aplicado na mesma direção e sentido contrário
que leva o objeto a sofrer um alongamento na direção em que o
esforço é aplicado.
• Flexão: esforço que provoca uma deformação na direção
perpendicular ao qual e aplicado.
• Torção: esforço aplicado no sentido da rotação do material.
• Cisalhamento: esforço que provoca a ruptura por
cisalhamento.
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Ensaio de Flexão em Concreto
Estrutura dos Materiais
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Esforços Mecânicos
Como determinar?
• A determinação das propriedades mecânicas é feita através de 
ensaios mecânicos.
• Utiliza-se normalmente corpos de prova (amostra representativa 
do material) para o ensaio mecânico, já que por razões técnicas e 
econômicas não é praticável realizar o ensaio na própria peça, 
que seria o ideal.
• Geralmente, usa-se normas técnicas para o procedimento das 
medidas e confecção do corpo de prova para garantir que os 
resultados sejam comparáveis.
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Tensão
Tensão nominal ou de engenharia
Determina-se pela relação entre a carga aplicada F pela área 
da seção transversal inicial do corpo de prova A0.
 = F/Ao Kgf/cm
2 ou Kgf/mm2 ou N/ mm2
Força ou carga
Área inicial da seção reta transversal
Exemplo: Qual a tensão numa barra de aço de 
10cm2, submetida a uma força de 3000kgf? 
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Tensão
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Deformação
Deformação nominal ou de engenharia
Determina-se pela razão da variação no comprimento de
referência do corpo de prova, ΔL , pelo comprimento de 
referência original do corpo de prova,L0.
Como efeito da aplicação de uma tensão tem-se a deformação
(variação dimensional)
A deformação pode ser expressa: em mm ou %
Deformação()= L-L0/L0= L/L0 L0= comprimento inicial
L= comprimento final
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Deformação
Deformação de um corpo elástico:
 
 
““EXTENSIONALEXTENSIONAL”” CISALHAMENTOCISALHAMENTO COMPRESSÃOCOMPRESSÃO
L0 dL
L0 dL
h h
dL
dh
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Módulo de Elasticidade ou de Young
Lei de Hooke
E= / / 
• É o quociente entre a tensão
aplicada e a deformação elástica
resultante.
• Está relacionado com a rigidez do 
material ou à resistência à 
deformação
 = E 
P A lei de Hooke só é válida 
até este ponto
tg  = E

Exemplo: Qual o módulo de elasticidade de um fio de 1cm de diâmetro que, 
submetido a uma tração de 500 Kgf, passa do comprimento de 3m para 3,02 m? 
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Módulo e Rigidez
Módulo de Young 
Materiais flexíveis ou rígidos
• Quanto maior o módulo, mais rígido o material
• Borrachas, polímeros e “espumas” menores módulos
• Cerâmicos são os materiais mais rígidos conhecidos
RIGIDEZ indica quanto o material pode defletir 
sob determinada carga.
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• É de obrigação dos engenheiros e arquitetos 
compreenderem como as várias propriedades 
mecânicas são medidas e o que essas propriedades 
representam.
• Elas podem ser necessárias para o projeto de 
estruturas/componentes materiais predeterminados, a 
fim de que não ocorram níveis inaceitáveis de 
deformação e/ou falhas.
Propriedades Mecânicas
Por que estudar?
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• O comportamento mecânico de um material reflete 
a relação entre sua resposta ou deformação a uma 
carga ou força que esteja sendo aplicada.
• Algumas propriedades mecânicas importantes são a 
resistência, a dureza, a ductilidade e a rigidez.
Propriedades Mecânicas
Por que estudar?
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• Dentre os fatores a serem considerados incluem-se a 
natureza da carga aplicada e a duração da sua 
aplicação, bem como as condições ambientais.
• A carga pode ser de tração, compressiva, ou de 
cisalhamento, e a sua magnitude pode ser constante 
ao longo do tempo ou então flutuar continuamente.
Propriedades Mecânicas
Por que estudar?
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Propriedades Mecânicas
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Propriedades mecânicas
Como determinar?
• A determinação das propriedades mecânicas é feita 
através de ensaios mecânicos.
• Utiliza-se normalmente corpos de prova (amostra 
representativa do material) para o ensaio mecânico, 
já que por razões técnicas e econômicas não é 
praticável realizar o ensaio na própria peça, que seria 
o ideal.
• Geralmente, usa-se normas técnicas para o 
procedimento das medidas e confecção do corpo de 
prova para garantir que os resultados sejam 
comparáveis.
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Propriedades Mecânicas
As normas técnicas mais comuns são elaboradas pelas:
ASTM (American Society for Testing and Materials)
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
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Conceito de Tensão
Tensão nominal ou de engenharia
Determina-se pela relação entre a carga aplicada F pela área 
da seção transversal inicial do corpo de prova A0.
 = F/Ao Kgf/cm
2 ou Kgf/mm2 ou N/ mm2
Força ou carga
Área inicial da seção reta transversal
Exemplo: Qual a tensão numa barra de aço de 
10cm2, submetida a uma força de 3000kgf? 
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Tensão
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Conceito de Deformação
Deformação nominal ou de engenharia
Determina-se pela razão da variação no comprimento de
referência do corpo de prova, ΔL , pelo comprimento de 
referência original do corpo de prova,L0.
Como efeito da aplicação de uma tensão tem-se a 
deformação (variação dimensional)
A deformação pode ser expressa: em mm ou %
Deformação()= L-L0/L0= L/L0 L0= comprimento inicial
L= comprimento final
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Deformação
Deformação de um corpo elástico:
 
 
““EXTENSIONALEXTENSIONAL”” CISALHAMENTOCISALHAMENTO COMPRESSÃOCOMPRESSÃO
L0 dL
L0 dL
h h
dL
dh
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Cisalhamento Simples
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Tipos de Deformação
ELÁSTICA
• Prescede à deformação plástica
• É reversível
• Desaparece quando a tensão é 
removida
• É praticamente proporcional à 
tensão aplicada (obedece a lei 
de Hooke)
PLÁSTICA
• É provocada por tensões que
ultrapassam o limite de 
elasticidade
• É irreversível porque é resultado
do deslocamento permanente
dos átomos e portanto não
desaparece quando a tensão é 
removida
Elástica Plástica
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Comportamento Elástico
R. Hooke(1678),“True Theory of Elasticity”
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Diagrama Tensão X Deformação
Limite elástico:
O ponto marcado no final da parte
reta do gráfico da Figura representao
limite elástico. Se o ensaio for
interrompido antes deste ponto e a
força de tração for retirada, o corpo
volta à sua forma original, como faz
um elástico.
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Diagrama Tensão X Deformação
Limite de proporcionalidade
A lei de Hooke só vale até um
determinado valor de tensão, denomi-
nado limite de proporcionalidade, a
partir do qual a deformação deixa de ser
proporcional à carga aplicada. Na práti-
ca, considera-se que o limite de propor-
cionalidade e o limite de elasticidade
são coincidentes.
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Diagrama Tensão X Deformação
Escoamento
No início da fase plástica ocorre um
fenômeno chamado escoamento.
Caracteriza-se por uma deformação
permanente do material sem que haja
aumento de carga, mas com aumento da
velocidade de deformação. Durante o
escoamento a carga oscila entre valores
muito próximos uns dos outros.
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Diagrama Tensão X Deformação
Limite de resistência
Após o escoamento ocorre o
encruamento, que é um
endurecimento causado pela quebra
dos grãos que compõem o material
quando deformados a frio.
O material resiste cada vez mais à
tração externa, exigindo uma tensão
cada vez maior para se deformar.
Nessa fase, a tensão recomeça a
subir, até atingir um valor máximo
num ponto chamado de limite de
resistência.
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Diagrama Tensão X Deformação
Limite de ruptura
Continuando a tração, chega-se à
ruptura do material, que ocorre
num ponto chamado limite de
ruptura. Note que a tensão no
limite de ruptura é menor que no
limite de resistência, devido à
diminuição da área que ocorre no
corpo de prova depois que se
atinge a carga máxima.
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Diagrama Tensão X Deformação
Estricção
É a redução percentual da área da
seção transversal do corpo de prova
na região onde vai se localizar a
ruptura.
A estricção determina a ductilidade
do material.
Quanto maior for a porcentagem de
estricção, mais dúctil será o
material.
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Tensão X Deformação - Cerâmicas
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Tensão X Deformação - Polímeros
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Módulo de Elasticidade ou de Young
Lei de Hooke
E= / / 
• É o quociente entre a tensão
aplicada e a deformação elástica
resultante.
• Está relacionado com a rigidez do 
material ou à resistência à 
deformação
 = E 
P A lei de Hooke só é válida 
até este ponto
tg  = E

Exemplo: Qual o módulo de elasticidade de um fio de 1cm de diâmetro que, 
submetido a uma tração de 500 Kgf, passa do comprimento de 3m para 3,02 m? 
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Módulo e Rigidez
Módulo de Young 
Materiais flexíveis ou rígidos
• Quanto maior o módulo, mais rígido o 
material
• Borrachas, polímeros e “espumas” 
menores módulos
• Cerâmicos são os materiais mais rígidos 
conhecidos
RIGIDEZ indica quanto o material pode 
defletir sob determinada carga.
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Rigidez X Resistência
Elasticidade – Módulos e deformação elásticos
RIGIDEZ
• Quanto o material é capaz de resistir sem 
deformar 
• Relaciona-se ao Módulo de Young 
• A carga atuante não produz deformação 
• Comportamento Elástico
RESISTÊNCIA 
• Quanto o material é capaz de suportar, 
mesmo deformando, sem entrar em colapso 
• A carga atuante produz deformação 
• Comportamento Plástico
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Fatores que influenciam o Módulo
Elasticidade – Módulos e deformação elásticos
Forças de ligação atômicas
• Quanto maior a força de 
ligação entre os átomos, 
maior será o Módulo.
• Ligações mais fortes, a 
deformação elástica é 
favorecida, ocorrendo 
apenas pequenas mudanças 
no espaçamento atômico ou 
estiramento das ligações.
• Cerâmicos > Metais > 
Polímeros
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Fatores que influenciam o Módulo
Elasticidade – Módulos e deformação elásticos
Temperatura
↑Temperatura - ↓ Módulo
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Fatores que influenciam o Módulo
Elasticidade – Módulos e deformação elásticos
Temperatura
↑Temperatura - ↓ Módulo
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Escoamento
Um pequeno aumento na tensão
acima do limite de elasticidade
resultará no colapso do material e
fará com que ele se deforme
permanentemente.
Isto é, o início da deformação
plástica do material
Deformação Plástica
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Tensão de Escoamento (σe)
Deformação Plástica
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Tensão de Escoamento
Deformação Plástica
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Tensão de Escoamento
Deformação Plástica
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Endurecimento por deformação
Quando o escoamento tiver
terminado, pode-se aplicar uma
carga adicional ao corpo de
prova, o que resulta em uma
curva que cresce continuamente,
mas torna-se mais achatada até
atingir uma tensão máxima
denominada limite de
resistência.
Deformação Plástica
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Estricção
No limite de resistência, a área
da seção transversal começa a
diminuir em uma região localizada
do corpo de prova.
O corpo de prova quebra quando
atinge a tensão de ruptura.
Mecanismo de Deformação Plástica
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Energia de Deformação
Quando um material é deformado por uma carga externa, 
tende a armazenar energia internamente em todo o seu 
volume.
Essa energia está relacionada com as deformações no 
material, e é denominada energia de deformação.
Quando a tensão atinge o limite
de proporcionalidade elástico, a
densidade da energia de
deformação é denominada
módulo de resiliência, ur.
Deformação Plástica
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Resiliência
A propriedade de alguns 
materiais de acumular energia, 
quando exigidos ou submetidos 
a estresse sem ocorrer ruptura.
Esses materiais, logo após um 
momento de tensão, podem ou 
não ser danificado, e caso seja, 
se ele terá a capacidade de 
voltar ao normal.
Deformação Plástica
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Resiliência
Deformação Plástica
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Resiliência
É a área sob a curva tensão-deformação de engenharia até o 
escoamento. 
Deformação Plástica
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Energia de Deformação
Módulo de tenacidade, ut, representa a área inteira sob o 
diagrama tensão-deformação.
Indica a densidade de energia de deformação do material
um pouco antes da ruptura.
Deformação Plástica
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Tenacidade
• Tenacidade é a energia mecânica, ou seja, o impacto 
necessário para levar um material à ruptura. Tenacidade é 
uma medida de quantidade de energia que um material pode 
absorver antes de fraturar. Os materiais cerâmicos, por 
exemplo, têm uma baixa tenacidade.
• É representado pela área sob a curva tensão-deformação até 
o ponto da fratura.
• Sua unidade é a mesma de resiliência (energia por unidade 
de volume do material).
Deformação Plástica
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Tenacidade
Tal energia pode ser calculada através da área num gráfico 
Tensão - Deformação do material, portanto basta integrar a 
curva que define o material, da origem até a ruptura.
T=
Deformação Plástica
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Tenacidade
Deformação Plástica
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Frágil x Dúctil
Materiais dúcteis
Material que possa ser submetido a grandes 
deformações antes de sofrer ruptura é denominado 
material dúctil.
Materiais frágeis
Materiais que exibem pouco ou nenhum escoamento
antes da falha são denominados materiais frágeis.
Deformação Plástica
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Ductilidade
Mecanismo de Deformação Plástica
Estricção
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Ductilidade
Mecanismo de Deformação Plástica
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Ductilidade
Mecanismo de Deformação Plástica

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