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Leishmaniose Visceral ❖ Agente etiológico: Leishmania sp. ❖ Espécies: ❖ Complexo Leishmania donovani • Leishmania donovani • Leishmania infantum ou Leishmania chagasi Também chamado de: Leishmania chagasi Leishmania infantum Leishmania infantum (infantum) Leishmania infantum (chagasi) ❖ Hospedeiros invertebrados • Vetores: Insetos da subfamília Phlebotominae Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi (Mato Grosso do Sul). ❖ Hospedeiros vertebrados ✓ Reservatórios: • Cão (Canis familiaris), • Raposas e marsupiais (ambiente silvestre ❖ Modo de transmissão • Através da picada dos vetores infectados • Transmissão entre a população canina: mordeduras, cópula, ingestão de vísceras contaminadas. • Não ocorre a transmissão direta de LV de pessoa a pessoa. ❖ Período de incubação: • Homem: 10 dias a 24 meses, com média entre 2 a 6 meses. • Cão: de 3 meses a vários anos com média de 3 a 7 meses. Ciclo Biológico Fêmea infectada realiza novo repasto sanguíneo e regurgita formas promastigotas metacíclicas na pele do mamífero. Formas promastigotas são fagocitadas por macrófagos da pele, alojando-se no interior dos vacúolos parasitóforos. Transformam-se em amastigotas e sofrem divisão binária. Liberação das formas amastigotas no meio extracelular. Epidemiologia • Ampla distribuição ocorrendo: Ásia, Europa, Oriente Médio, África e Américas. • América Latina: • Descrita em 12 países • 90% dos casos ocorrem no Brasil – especialmente na região Nordeste. • Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí. Formas clínicas Sintomas clínicos (cão) ❖ Cães assintomáticos: • Ausência de sinais clínicos sugestivos da infecção por Leishmania. ❖ Cães oligossintomáticos: • Presença de adenopatia linfoide • Pequena perda de peso • Pêlo opaco ❖ Cães sintomáticos: • Alterações cutâneas Alopecia [queda de pêlo] Eczema furfuráceo [feridas] Úlceras [lesões abertas semelhantes a leishmania tegumentar] Davillanne Valentim - Med Veterinária Hiperqueratose [produção excessiva de queratina, deixando a pele ressecada] • Onicogrifose [crescimento anormal da unha] • Emagrecimento progressivo • Ceratoconjuntivite [olhos vermelhos e com secreção] • Paresia dos membros posteriores. • Hepatoesplenomegalia [aumento do fígado e baço] • No gato geralemente, são alterações cutâneas, como eczema furfuráceo, úlceras. dificultando o diagnóstico. Sintomas clínicos (Homem) • Febre, • Hepatoesplenomegalia • emagrecimento progressivo • hemorragia Diagnóstico Laboratorial ❖ Diagnóstico parasitológico: • Punção aspirativa esplênica (90 a 95%) de sensibilidade • Aspirado de medula óssea • Biópsia hepática • Aspiração de linfonodos. ❖ Exame direto: • Encontro de formas amastigotas • 200 campos devem ser examinados antes de se considerar uma lâmina como negativa [toda lamina deve ser percorrida] Visualização microscópica do parasito [amastigota] Diagnóstico Sorológico e Molecular ❖ Imunofluorescência indireta (IFI) ❖ Teste imunoenzimático (ELISA) ❖ PCR [detecção do DNA do protozoário, presente nas amastigotas] [Indicado para ver o curso da infecção] Profilaxia e tratamento ❖ Tratamento • Milteforan • Humanos: glucantime • Cães: alopurinol + miltefosina [Há quatro/cincos anos, não era permitido, mas hoje pode ser utilizado] ❖ Controle • Uso de inseticidas e dedetização • Construção de casas à uma distância mínima de 500 m da mata • Utilização de repelentes e mosquiteiros • Controle dos animais reservatórios Davillanne Valentim - Med Veterinária http://1.bp.blogspot.com/-0M45pdG_EuM/T0J4C78q5sI/AAAAAAAAA7A/cnnvU1am6JQ/s1600/Leishmania_infantum_in_dog.png
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