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A agroindústria se refere ao conjunto de atividades que envolvem a transformação de matérias primas, possuindo o consumidor final como alvo principal. Nesse sentido, a agroindústria diverge em alguns aspectos com outros tipos de indústria, visto que a matéria prima é perecível. Já o agronegócio diz respeito às questões econômicas e se divide em três partes da “porteira”: dentro (produtores), pré (fornecedores de insumos) e pós (indústria e venda). As indústrias de alimentos estão inseridas em todos os setores do agronegócio e são classificadas em dois tipos: produtoras de commodities ou de alimentos com alto valor agregado. Esses produtos podem ser classificados de quatro tipos: tangível, genérico, esperado e ampliado. O atendimento de novas necessidades dos consumidores ou o aperfeiçoamento dos produtos existentes são de grande relevância, por isso é fundamental um planejamento para otimizar a forma de alcançar um objetivo de longo prazo. Para isso, é necessário um mapeamento dos principais riscos envolvidos não apenas antes, mas também depois dos resultados obtidos. Um projeto é parte do planejamento, e objetiva trazer segurança nas tomadas de decisão. Nele constam avaliações qualitativas e quantitativas de ordem econômica e processual. As principais etapas de um projeto são: realizar um estudo de mercado, definir aspectos técnicos (processo e tamanho), jurídicos e a viabilidade econômica. Para isso, a coleta e processamento de informações são primordiais, e o tempo dedicado é proporcional ao risco envolvido. Seis principais questões devem ser respondidas com relação ao que será produzido: o que, como, quando, quantidade, tempo e onde. O projeto do produto deve analisar as necessidades do cliente, requisitos do produto e as ações da concorrência. Por fim, o projeto do processo foca a análise das operações envolvidas na fabricação do produto, seguido pelo projeto das instalações da fábrica e pelos documentos de perfis industriais.
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