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atividade 01 Gestão da Produção

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Alequessandro de Jesus Fernandes
Disciplina: Gestão da Produção
A Administração Científica, de Taylor, e Fordismo foram os primeiros sistemas de gestão da produção que se destacaram e que servem como aprendizado e referência para os demais sistemas de produção que surgiram desde então. 
Muitas indústrias no mundo todo adotaram o sistema Fordista para direcionar sua forma de produção até meados da década de 1970 e início dos anos 80 quando as indústrias automobilísticas americanas e europeias entraram numa crise sem precedentes e os carros japonese começaram a invadir estes mercados e em 2010 a Toyota se tornou a maior montadora do mundo.  
Para WOMACK, JONES e ROOS (1992:71) “No final de 1986, estava claro para nós que a Toyota havia realmente revolucionado a fabricação, que as velhas fábricas de produção em massa não conseguiriam competir, e que a nova e melhor maneira - a produção enxuta poderia ser transplantada com sucesso para novos ambientes”. 
Análise porque o sistema de produção baseado em Taylor/Ford foi superado pelo sistema Toyota e não é mais tão adequado para os dias de hoje. 
WOMACK, J. P., D. T. JONES, e D ROOS. A Máquina que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Campus, 1992 
Apesar do objetivo ser o mesmo - fabricar ao menor custo - eles têm diferenças quanto ao processo de produção, ritmo de trabalho, papel do funcionário, objetivos, entre outros.
O Taylorismo e o Fordismo enfatizaram basicamente os princípios de fabricação. O primeiro iniciou o estudo da mão de obra na produção industrial, organizando o trabalho de modo a obter grande produtividade com menor custo.
Por sua parte, o Fordismo manteve o mecanismo de produção e organização semelhante ao taylorismo, porém adicionou a esteira rolante, ditando um novo ritmo de trabalho.
O Toyotismo, por sua vez, se concentrou no aspecto da cultura organizacional e de sua importância para a competitividade de uma empresa.
O Fordismo, criado por Henry Ford, tem como foco a produção em massa, por meio do uso e auxílio das máquinas. Além disso, dentro dele a lei é cultivar estoques, de modo a ter todo o produto a pronta entrega.
Outro ponto fundamental que precisa ser ressaltado é que a produção em larga escala também visa diminuir os custos para o produtor.
No entanto, isso implica diretamente na qualidade do produto, que é reduzida conforme a escolha da matéria-prima mais barata. Sendo assim, [footnoteRef:1]torna-se evidente que o foco proposto pelo método é a quantidade e não a qualidade. [1: Alequessandro de Jesus Fernandes Gestão da Produção Industrial
] 
O Toyotismo, por sua vez, trabalha de maneira diferente. A produção só começa a partir da demanda do cliente, o que evita os estoques e o desperdício de dinheiro. 
Ademais, outro ponto divergente é que, ao contrário do Fordismo, que foca em um processo por colaborador, no Toyotismo visa-se o conhecimento geral de todos os procedimentos. 
Ou seja, enquanto no Fordismo o trabalhador conhece apenas uma função, no Toyotismo ele tem que saber de todo o processo do produto.
Desse modo, os funcionários possuem funções menos específicas, trabalhando naquilo que tiver maior demanda no momento. 
O lema “Just In Time” se aplica à produção daquilo que é necessário, “apenas no tempo certo”, visando a qualidade do produto acima de tudo, bem como a maior satisfação dos clientes.
Além disso, a Toyota utilizou o método 5S para contribuir com a organização e produtividade desses processos de produção. 
Sabendo das diferenças entre Fordismo e Toyotismo, fica evidente que o segundo possui uma linha de pensamento mais adequada com as condições atuais e com a Globalização. 
Dentre tanta concorrência no mercado, não oferecer produtos de qualidade pode ser sinônimo de nunca ser o escolhido e ver o lucro da empresa cair.
Além disso, o modelo de trabalho do Fordismo pode gerar sérios prejuízos para a empresa. Os estoques, por exemplo, se trata de investimento parado e sem previsão de retorno. Caso ocorra qualquer imprevisto, todo o valor investido na matéria-prima e na produção é completamente desperdiçado.
Ademais, o fato da escassa verificação de qualidade durante os processos é um grande problema encontrado no modelo.
Quando a checagem é realizada apenas no produto final, o risco de descobrir erros incorrigíveis cresce consideravelmente. Desse modo, é preciso que o item seja descartado e produzido novamente, gerando retrabalho e ainda mais desperdício financeiro.
Referências Bibliográficas trechos retirados de :
https://caetreinamentos.com.br/blog/processos/fordismo-toyotismo/#:~:text=Ou%20seja%2C%20enquanto%20no%20Fordismo,tiver%20maior%20demanda%20no%20momento.
https://www.diferenca.com/taylorismo-fordismo-e-toyotismo/

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