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Controle interno - Casos

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Faculdade Unifuturo 
Disciplina: Controladoria
Docente: Profa. Mestranda Dayene Paulino
Discente: _FERNANDO AUGUSTO PAULINO DA SILVA Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
Matrícula: _18262039	Turno: _MANHÃ_Turma ___P2__________
Como evitar roubos por funcionários?
Cerca de 70% das empresas brasileiras enfrentaram nos últimos dois anos problemas com furtos e fraudes. Seu negócio está realmente seguro? Saiba se prevenir
Por Sérgio Tauhata
Ao passar as compras, o operador de caixa em uma loja de roupas finge registrar as mercadorias mais valiosas e entrega as peças para um cliente-cúmplice. Enquanto isso, em uma rede de autosserviço, um empregado danifica de propósito embalagens de produtos para justificar o descarte e levá-los para casa. Outro estabelecimento, uma concessionária de veículos, perde dinheiro com notas frias trazidas por integrantes da equipe, que recebem reembolsos de gastos inexistentes. Os golpes descritos ocorrem diariamente no país. São casos reais, relatados por consultores de segurança e empresas que preferem manter-se no anonimato. Os furtos e fraudes realizados por funcionários causam um prejuízo anual de R$ 2,2 bilhões ao varejo brasileiro, ou seja, R$ 70 a cada segundo, de acordo com o mais recente relatório do Instituto Provar/FIA (Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração) e Felisoni Consultores Associados sobre Perdas no Varejo.
A oportunidade, associada à falta de controles, cria um ambiente fértil para roubos internos. A drogaria Araújo, rede com cem lojas em Belo Horizonte e cidades próximas, teria perdido R$ 18 milhões nos últimos quatro anos, se não tivesse implantado um departamento específico para evitar furtos e danos às mercadorias. De acordo com a gerente de Prevenção de Perdas do grupo, Cristiana Araújo, antes do programa alguns produtos mais visados chegavam a faltar no ponto de venda. "Tínhamos uma perda altíssima de lâminas de barbear, que têm um mercado clandestino forte. Era um item tão furtado que o cliente chegava para comprar e não tinha disponível na loja", conta.
Para inibir os ladrões, a empresa passou a proteger os itens de maior valor agregado com caixas acrílicas e etiquetas eletrônicas. "Cerca de 40% dos furtos nas lojas são praticados por funcionários", diz Cristiana. Como resultado, houve um aumento de 73% nas vendas de lâminas devido à maior quantidade de unidades disponíveis. "As perdas na rede como um todo caíram pela metade desde 2005, quando implantamos a política de evitar perdas, que inclui treinamento e até participação nos resultados com base em metas de prevenção."
Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios – Maio/2013. Disponível em: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI131064-17157,00 COMO+EVITAR+ROUBOS+POR+FUNCIONARIOS.html
ESTUDO DE CASO - (CONTROLES INTERNOS)
O CINEMA LEO’S FOUR-PLEX (A PROPOSTA)
O Cinema Leo’s Four-Plex era composto de quatro salas e estava localizado em uma pequena cidade do oeste do Texas. Léo Antonelli comprou o cinema há um ano e contratou Bill Reilly, o seu sobrinho, para administrá-lo. Léo estava preocupado, no entanto, porque o cinema não estava tão lucrativo como ele havia pensado que seria. Ele suspeitava que o cinema possuía alguns problemas de controle e pediu a Park Cockerill, um professor de Contabilidade em uma universidade na cidade adjacente, para estudar a situação e fornecer algumas sugestões.
Park Cockerill encontrou o seguinte:
1. Clientes compravam seus ingressos em duas bilheterias localizados na frente do cinema. O cinema utilizava os bilhetes de uma forma geral, não atribuindo assentos. Os bilhetes foram codificados por cor para indicar qual o filme que o cliente queria ver. Os bilhetes também eram datados e carimbados "para o dia do filme". Os ingressos com cada preço (adulto, criança, matinê, noite) eram renumerados em série, de modo que o número de bilhetes vendidos por dia, para cada filme, poderia ser determinado pela
subtração do número de bilhetes vendidos da primeira codificação da série pela última.
2. As quantias de dinheiro recolhidas diariamente eram contadas e comparadas com o valor total de bilhetes vendidos. O dinheiro contado revelava, quase invariavelmente, menos dinheiro do que os montantes que deveriam ter sido coletados. As discrepâncias geralmente eram pequenas, inferiores a US$ 10 por caixa. No entanto, em um dia, duas semanas antes de Park realizar o estudo, a diferença no caixa
era de quase US$ 100.
3. Nas portas da frente do cinema foi colocado refresco à venda. Park observou as operações durante certo tempo. Ele observou que a maioria das pessoas que estavam atendendo eram jovens, provavelmente da universidade ou das escolas. Eles pareciam conhecer grande parte dos clientes, a maioria dos quais possuíam as mesmas idades, o que não era surpresa, dado ser um cinema de uma pequena cidade. Mas Park observou também que a principal causa da não lucratividade era porque em várias ocasiões os atendentes não conseguiam recolher o dinheiro dos clientes ou porque eram muita gente
comprando ao mesmo tempo, ou ainda, a caixa registradora falhava.
4. Os clientes entravam nas salas passando em uma roleta e entregavam o bilhete a um recepcionista e ele colocava esse bilhete em uma "caixa". O teste de contagem dos clientes que entravam e saíam do cinema não batia com o número de ingressos à venda ou que estavam na "caixa".
5. Park encontrou provas de dois problemas específicos. Primeiro, ele encontrou alguns bilhetes da cor errada ou com as datas erradas na caixa. E, em segundo lugar, às vezes ele encontrava um número significativo de bilhetes “cinema grátis” assinados por Bill Reilly. Estas observações foram feitas para alguns clientes. Park suspeitava que os “bilheteiros” também poderiam ter deixado entrar de graça seus amigos, que não tinham bilhetes comprados, embora suas observações fornecidas não constatassem nenhuma prova direta da presente afirmação. Quando seu estudo foi concluído, Park perguntou se ele poderia dar a Léo sugestões que iriam resolver todos os problemas reais e potenciais, ainda que de forma demasiadamente dispendiosa.
AS ANÁLISES
1. Onde o sistema de controle do cinema está apresentando falhas? Os controles em si é que são fracos ou incompletos, ou os problemas do cinema são causados primariamente por falta de disciplina no uso dos controles existentes pela equipe de gestão?
Está apresentando falhas na verificação dos ingressos na entrada do cinema. Os atendentes da catraca não verificam os ingressos com o devido cuidado, pois os ingressos com datas e cores erradas vão para as caixas de canhotos erradas.
POR falta de disciplina, o gerente, distribui um número significativo de ingressos grátis com sua assinatura. Devido à falta de controle interno, os funcionários, podem estar dando entradas gratuitas para amigos / clientes conhecidos.
2. O que você sugere para melhorar o sistema de controle do Cinema Leo’s Four-Plex? 
Primeiramente o proprietário de passar melhores recomendações para seu gerente para assim evitar a grande quantidade de entrada grátis, evitando a desorganização do seu estabelecimento, segundo dá um treinamento adequado aos seus funcionários, terceiro implantar sistema de segurança para evitar essas práticas de inadequada.

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