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Filosofia Helenística e Direito comparado

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Aula – 09/03
Filosofia Helenística e Direito Comparado
- O período Helenístico foi um período de dominação dos Macedônios. Foi um período de grande diálogo intercultural entre os povos = influência das culturas orientais – troca de informações
- As cidades-Estado desapareceram e deram origem ao grande Império;
- Naquela época a filosofia política perdeu um pouco de espaço devido à construção do Império
- Há a constante busca pela ataraxia – paz de espírito
Teorias helenistas
Epicurismo:
- Fundada por Epicuro;
- Viver em função dos prazeres = esses prazeres devem ser simples. Ex.: beber água quando estiver com sede.
- Para satisfazer os prazeres deve-se pautar pela moderação.
Estoicismo (filosofia da coragem):
- Zenão de Cício;
- Deve-se desprezar os prazeres. O homem deve buscar a sabedoria;
- O homem não pertence a lugar nenhum, mas ao cosmo;
- Temos que entender que a vida tem o ciclo natural e não devemos nos chocar com isso, mas estarmos prontos para lidar com isso. Nós, indivíduos podemos mudar (ser melhores), as leis do universo não podem mudar.
Ceticismo
- Pirro de Élida;
- Não é possível saber o que é certo e errado, bom ou mal pois esses valores são relativos e variam de acordo com o lugar;
- “Uma mente plena não deve defender um ponto de vista” = não adianta se agarrar fortemente num ponto de vista, pois a verdade absoluta não existe
Cinismo
- Antístenes e Diógenes de Sínope;
- Viver a simplicidade. Viver uma vida simples, desconsiderando todas as convenções sociais. Homem se aproximar de sua natureza.
Direito comparado
O contato com várias civilizações diferentes também trouxe diferentes noções de leis/regras de comportamento > isso trouxe o Direito comparado
Direito comparado = estudo sistematizado de ordens jurídicas de diferentes locais > comparação > ele pode proporcionar o aperfeiçoamento do Direito interno
*Ordenamento jurídico = conjunto de normas/princípios que regem o país
- Diálogo com a Sociologia do Direito. O Direito é uma Ciência social aplicada. O Direito é criado em um contexto social. Fatos da sociedade influenciam na elaboração de leis. 
Sistemas jurídicos
- É a forma como é produzido o Direito
- Romano-germânico: Civil Law, baseado na codificação (tem como fonte principal a lei). Ex.: América Latina, Europa continental, Brasil 
A fonte primária do Direito no Brasil é a LEI > isso não quer dizer que a lei é a fonte exclusiva, mas é a lei principal
Fontes do Direito: jurisprudência, doutrina (estudiosos do Direito que interpretam a lei = igual quando tem livro comentado), costume 
- Anglo-saxão: Common Law, desenvolvido a partir das decisões dos Tribunais > a fonte principal é a jurisprudência e os costumes > as decisões do judiciário. Isso não quer dizer que não existam leis. Ex.: EUA, Reino Unido, Canadá. O juiz julga pelo o que ele acha melhor, mas lá eles prezam muito mais pela jurisprudência > a lei é uma das fontes, mas nesse caso não é a principal.
Supremo Tribunal Federal = guardião da constituição = ele interpreta a constituição 
Sentença = pronunciamento do juiz = decisão do juiz que põe fim ao processo
Acórdão = quando vc não concorda com o processo e entra em recurso = ação é resolvida em acórdão = decisão de um tribunal (não de apenas um juiz)
Súmula = o entendimento de um tribunal sobre uma matéria = quando há vários casos repetidos e o tribunal quer dar um entendimento só desse caso (mas ele não pode criar uma lei pois esse é papel do legislativo, então ele edita uma súmula)
Qual a diferença? Vc pede um pedido no INSS e ele negou mas vc busca o juiz para obrigar o inss a conceder o beneficio = o juiz decide a conceder = o inss recorre = acórdão 
Imagina que isso acontece várias vezes, com os mesmos motivos = o tribunal edital uma súmula = a partir daquele dia, todos os juízes vao seguir essa súmula > o juiz julga em cima disso > cria uma regra que faz com que os juízes julguem de uma forma 
PESQUISE UMA SÚMULA
NOVA SÚMULA EXIGE CONTRADITÓRIO PARA FIM DE PENSÃO ALIMENTÍCIA (fonte: www.stj.jus.br )
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou a Súmula n. 358 , que assegura ao filho o direito ao contraditório nos casos em que, por decorrência da idade, cessaria o direito de receber pensão alimentícia. De acordo com a Súmula, a exoneração da pensão não se opera automaticamente, quando o filho completa 18 anos. Isso depende de decisão judicial. Deve ser garantido o direito do filho de se manifestar sobre a possibilidade de prover o próprio sustento.
Os ministros da Segunda Seção editaram a súmula que estabelece que, com a maioridade, cessa o poder pátrio, mas não significa que o filho não vá depender do seu responsável. "Ás vezes, o filho continua dependendo do pai em razão do estudo, trabalho ou doença"

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