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 II'DOÌIRIPIA NÃODIRTTIVA
3ÌIInOôES E llXIlCtpÂNnA
3. Â lda d,! BltDquadod e oa àôtrrldr $A!ddo, 
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6. Itrü làttr.ilqoto hdf!!to: Or p.l! (o{ prs âdo{vor) ... .. st
IBCEBA PARTB
C EIlSCtlt(x T'A LÚtX}rrRArr NÃ(}DIBETTVA
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381
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t- Á..itedo . CïEç. C@t t eaote .
to EstrbÍl€.ÉDdo uDl s€ntimeôto al€ BeÌEissieidâde . . . . . . -.. l0:l
U. B€coDhectmento ê ReÍtêrÁo dos S€ntiôèDtos ... ... ... ... 100
12 !Í"úerd. o Rê-spêito pere cíâD!â ._. ... _.. ... ... u?
r3- A Clis!Ìçu Ìlrlics o CalniDlo 128
ta. Á TeEpi! Não Poale S€r Alrlc6srda .,. ... ,.. ... .-, ... 134
15- O vÀlor dos üDit€B .................. lfl
QUÀBTA PÂBTE
IMrITCAçOES N ErrUCâçÍO
16. Àpli.afão P!áticl Da SaladÈÁula ... -.. .. ln
u. Aticaaão Do neh4ioôaEe[to P|ib-ProÍê$oter ... .... -.. ldI
tt Âdta.{ioD6lÈfactosm€ôto6entteProlcaÊores€Ditcção,.. lta
QI'IIIIÁ, PÀBTE
Àl('ÍaFgEaÍrrüla
l! 'rï!.b tI lÍo.ls AoüI! tìitq'l. Iditbr .,. ,. . . - - . . lTl
t tr.üdGErÊúrbEaõ('q.-.- --- --- ú
21- Ecltüo Õorql.lo G l'ln Ê è úal'Ú.ú fut . - ãa
n. C@W è 1ËrTà ldru. Ô GílEo --- .- ... zllE
23. ttús Pmlessorr lttqE|'b Âiú @. A@ ffi .. 3:ì8
PSEFÁCIO À EDIÇÀO BBÃSILEIRÃ
.vuitâs pessoas intôrêssaalas ôm Psicot6rapla ceoiradE na C!ìançâ
se quelxam d0 néo encontrar llvro! quê eboldsm o assunto de ms,n€l!8 b€m
compl€lÂ, e que selaãr €scrltos em portwu&.
tste livro de Vlnginla Mae .{tllrÈ, qu€ l€vs o tltulo èm su9, ediçÀo
brasilolrâ de LndoterrlrtN, vom p!€enchsÍ têI vazlo. TrÂl3.le de lrrn lêxlo
bÀstante complêto, escÍlüo numà Ìlngua$ r sttnples ô diÌeta,
O lêltor podêrd enconller, n€le, ori6ntsçáô pÀr prohlêmas bom vE-
liâdos, que vào desdê as côrect€ístic3,lr da sêlÊ de blinquedos, onde sê
desenvolvê a t€mpia, sté o dtudo do processo qu€ se desenrola nà crlançÊ
que vlve a sxpeÌiènclB dessa te!âpls.
Po! isso meÊmo, o livro de Vlrgirue M. Axllnô ló se tornou um cláe
sico, s€rvjndo de ponto de paftlfu pÂra o $tudo ô dss6nvoÌvlmenlo de
muitos t€Ìapêutas. lncÌusive de outÌrs corr,entcs de Pslcologii,
PÂÌa o leltor qus des€Js sab€r a €ssênph al abordsgern contlds ns8.
ie livro, eu dlris que a auioÌa d€scrcve ìrmê têrapia calacteÌ&aala por runa
pÌofu.ndâ aceitâçÉo cla criançê, sejam quais forem os sentlmêntos ê n€ces.
sjdsdês po! e]l eplesêntaalos, Allsdo Ê lrso está prêsente tamÌúrn um
grande respeito 
- 
misto de Íé e confiança 
- 
pare côm a capacldôd8 de
. .;ançs cte se desenvolver !úr si m€sma, som ajuda dtrêta
É .nr€Ìessânfe nolaÌ que, parriDdo dâ suâ própriâ exp€rÌêncìa clinìca.
â âulora rel&ionê com muiLa objetivialade os plincipios brtuicos dâ psj.
coteiapia Cenlrada na Criança. E, ao fazêlo. ets se anrecipa às foÌúulâ
ções :nsis precises de carl R. Ebgers sobre âs condiçóes nêcessónâs e
súicjentes pâra que ocorra o proc€sso krâpèuiico descr,ro nâ PsicoterÂ.
P:a Cen,rada no Cliente.
Por tudo i6so, slnto-mê po. demals honrâda om t2r sido escolhida
pelâ IniÊrlilÌos, paÌa pÌ€ÍacisÌ um ttvro ráo signiticarivo ccmo esre
Aprovêito o ens€jo para rêcomendar suâ leilüra ráo só ãos €sludân-
t.s d€ PsicoÌogìa ê ludoteÌapeutas, como também a todas as pessoas qNe
ìidÂm com cÌiançÊs. Pa*icularmente àquelas que rlabãl:lan 4omo pio,
fessorâs, olientadoras êdu€cionajs, educadoÌâs. p€dagagas diretoras de
gn:pos, escoÌâs e d€ ouirÂs escolas inJâÍrris e en!€rmeiÌâs de hospitâis psi
qlìiátricos psra cdâôças.
Tenho certezâ quê, È cadâ uma deì3s, os ensinsmenros coniidos nes-
te livro trêráo novas persp€ctivas, aLsrgândo os holizonies e taciÌitando
a tgrefâ de propoÌcionÈr às nossâs crjâ:lças o melhoÌ que elâs possm
obtêr € alcÃ:4ar, em teÌmos de amaduÌecihento e reaÌjz:ções pessoâis
B€lo I{olizonte, nov€mbro de l9?2
IIEI.OÍSÁ DE R,ESENDE PIRES MÍRLT'DA
Psic$logÈ Jo Instituto de Âconselhâmento e
Psicoterapiá 
- 
INÂ@P
10
1
I
1
PBEFÃCIO
For ui, !rrn::eg:o para â aulorâ estudar com o D!. Carl R, Rog€Ìs
? :.3:a:i:: r.:1 e.e Ì1â pêsquisa e desenvolvjmenio das imensas possibil,i-
íìries da té.rr.a:errìp!úUca não,d1ÌeNiva 
- 
ou téc!üc4 RoSpli.ns como
ó comumênte c:amadê entrê os que tÍabalham com o Dr, Rôgers.
O DÌ RogeÌs é Ì:m proÍesso! que nôs entusiasmsi e ê âutoÌa ôchr-se
e.n déb::: pe:â cc:]1 ele pm bavêìa enco!âlado a expÌoÌar ÌÌlats protui.
damenle âs pôss:bilicìêJes da tecnicâ não,dirstlva e a publicsr os resultÂ.
íos do trabalh. .x!-.fjÌnêniâl que foi lealizedo sob sua supeÌvisáo,
.{ â..ltora des..ja exp.essar Âqìri sua gratidáo e reconÌÌeclÌneoto êo
Dr. Aogers, .rr!Ìa vez que foi dêvialo è sua lej.urâ paciênt€ do man[scrito
e às suas cÌiÌ:cas conslrutivas qu€ esre livro sìrrgìu como uma apresen-
Tâ(áo das iÌrlll.a!ões do processo nao,dirctivo na tudoierÂpia e no campo
À aurora esten.ìe &inda seu reconhecimerto aos nédlcos, paig, dire
ioÌer e iun.ionáios das escolas, cujâ coo!€raçãô !ôrnou possÍvel a lartl
,:Lpâção d;ìs c:'anças cujos casos são relatados aqui
Finalncrte, a ârtora dêselâ expressar suâ graudáo às crjançÂs, quo
acêitâÉm À experiôncia lerapèutlca conìo Ìr]n desafio, e dêÌa s€ aplovet-
laÌam tí0 pÌenâmente.
lÌÌRGINIÂ MA!] ,{XLINE
!-n:.;ersidÂ.le Ce Chicaqô
1l
INTAODUçÃO
VlÍ81Ìúa Meo AxliD€ €sc!êvâu um liÌro p€nelranÌ€ e útiì sobre as
pcsslbllld,aalês terapâutlcas dos loSos e Btlvi.tÂcÌ€s cle grÌrpo. Est€ livro
dêrtha-se plinclpêÌmênte s prolêssoras ê orienrsdo!ês escolâlesi 6!!trêtan-
to, Dalcólogo!, pdqúatla , iêrspêuteq que tÌsbellÌam com 3rupos ou cssos
indlviduei6 te!Éo muito è gen])Er com ìrm estudo pÌofuôdo dos princÍpÌoç
e técnics3 qu€ els cletendo
8ão ú}los or nlwl! êm que estê Ìlvro pode s!Ì snalisâdo SÌrp€rÍiciâl-
ment€, ó o laÌato de como urn proteslo! vêro è Âtua! como t€rspeutâ com
o intuilo dê lib€rtaÌ as to!ças terepêuticss que extst€m sln ceals pessoe
Contê como, atrêvés dê ludot€rqpia e t€Ìapia de grupo bêm oÍlêntadss,
Jovens dêlorEradoa ê desajustâdo! tornam-s€ cepszes dê olhsr hon*tâmente
pa!â d p!ópÌjos, aÌe se acalia?em ê de elôborsÍem um ÀjustEmeÍrto constÌu-
tivo à dlíctl !êaÌldaalê nã quBl vllem Mostra como bonecas, tantochêç,
mÊma!€lrss de blinqu€do, Ìevólvêres mãssa dë modelâgem. tlntâs € áeua
podem loÍlaÌ-se pârllcipantes âlivos iessê dÌama do c.escimento
Tmìa.sê de um livro essen€ialm€ntê pÌái:co. nunca se contentando
com allrmÀçóês eBnéÌica3, folnecêEdo sêmpre exempÌos e ilustrâ4ões es-
Fclllcos do modc como atjhrdes e princÍpios podem ser postos em prá,
tlca duÌBntê as s8sões dê bdoterâpiâ O protissional q_de desêJs sabeÌ
"Colro vocô !Â! jsto?", encontÍârá nestâs páginas grande qúantldrd€ de
nìste aÌ quê r6sponde â esta pergunta
Contudo, o )lvro val Ìnúto slán, é nluito meis do oue uma anÁtiseÍllo de urn p!oc€!!o terãÉutlco, muito majs aìo que um conjunto d€ sugês.
12
I
1
l
tó€s pútics8, À mocljdê que o Ìeitor Íor coÌrhecendo tìnô, Tom, pÌDest e
os dernrjs Jovet1s leais que hêbltsm ssüê llvú, iró clescendo sm 9üa mente
a suspe:ts dê quê encontlou a po.ts de ónttads Ds!À o mundo lnt€Ìlor alr
inÍômcia, sobÌê o quâÌ tanto iem s:do êsêrito, rnÀs qìle raramentc é .!6e
v€ndado. Aqú âs cnantâs são lisias do dl€ntlo, s6us temoÌes, sus! neces.
sloudes mais protundÀs, seus úlios mars smsryo!, 6uas emoçõ€s rnsLs re-
mofÂs, !êu desêjo de cresceÌ em esphÍo tânto quanto ÍÍ) tlaico 
- 
aqú
êrÌconlÌamos crranças como elas sâo. A impÌess& prepondÉÌante qu€ suÌ-
gc da l€ituÍa da grÂnde varjêdade de casos literaitnente trlnscÌitos, é qu€
aqú é des?endado, vagalosame'1te em slguìs casos, msis lepldâmsnte enì
outÌos, o eu Ì41 dâ cljaDça. s€ o Ìeiior lo! csprrz de ler todo este ílâlerìal
seD sen:ir !o! reés, um eslrarü3 nó na gêÌgsnta: é loÌque el€nã,o ÍorÍeiio da mesmÀ ars,lê que o euto! dests lrtioduçÁo. À loÌtaleza üaniê dâ5(ltt'cuìdãdes, a boneslldÂde Bo olhâ! pala si p!óprios, o desejo \,lbl de
a caaçaÌ a rÌÌatu!-dad€ que €stas "cÌjanças-problsma" demonsitarn, repr€-
s::1:ã := 
"esaÍ:o pa!â Ìodos nós.
D3çe.se obseÌaâÍ que o obJêttvo bdsico da auiora náo é rcvelÂr, dêsia
:.rÍa a d:nã,rnica lnteÌna da infâncja, ou a djnômicê cla vlda, âdulla que
:Â:11Í: Íica evrdencjada. E é JustaÍÌrente po(lue surge como sübproaluro,
.:rÈ :s!; sâ ro!:1i mâjs convincenie. Embora o livro s€js êscrito em !Ìna
|ng'ragèm s:Ìnples ondê vários tr€chos constitueü! cltaçáo llterat alas pró
:r.âs c:ia:ças, embora aind os termos técnicos sejam agradÈveLn€nte
!.:::r,ì : :::: d.el:cioso seÍLso de humoÍ impregne ioclo o livro, ele é, não
cb:ra::ê .i- l:r.o prot\rrdo Fará o leitor meditar 6€riamênt€, levantaüdo
perïr:as perturbedorâs ê gÍeves. Po! que nossÈ €dücaçâo é tão êmbr,l-
ie.êd..: e .eÀa, se nossas crianças sáo tão ricas? Por quo ã huÍnantdâdè
te-:::::o a esponÌtureidade, s€ a atitudê espontâneÀ conaluz ião rspidâ-
rnÉ::É :r .:es.iÍ-ento responÉvêl? como se pode ajudar pÌoJ€ssoras e
lirj: a !::...3.em os dotes de peÌsonalldÂd€ qÌre existem em cada crlançat
P.: ir. :is ja-tã conÍiânçâ no frúuro. se loÌças sociais :nlensâs e cons-
-::J:-r..r pri::: s:Ì ìtbeladas no indivlduo âtÌavés dê aceitàção ale sl8uns
i.:c:j :r:::.::!:os bósjcos? Essês são alglns dos ltenÊ quê o leitoÌ stento
s. !Ê:á :?13i3 ã considerar
-:---: i-s :e.ào esle Ì:vÌo e dirão: "Náó pode ser verdrda. Âs criânças
:i,J ::,r :sr:s. crlanças nlas nao têm dentro de si as Ío!çâs posiiivÈs que
:-:.:!..-.?::s â(Ì-Ìi E mlito bom paÍâ seÍ v€rdadel" A estes cëlicoe
;::_.: :!:::j :És!ônder que os lesültados descritos neste livfo lealmenrè
-i-'ô::- ..:a-.io os prlncipios êqui eJeostos são ÍieÌmenie seSuidos Pcssc
..ir::.;:: ràc apenas que Virginià trIae Áxline obteve tâjs lesültâdos mâs
n.:. ::r:os.;tÌos. mesmo sem ianta toÌêrância natural e sem tânta com.
-:.3.::!ãr ::::ú:iïa. podem também alcênqálos. Sugüo teÌÍrbém o iesÌe
ir:a,: È .cicl.silo 
- 
quê o nosso cético tênte. ele mesmo, coloca! elÌÌ !ú
13
tìca este- principros e obsêrve atentanrênra terap'â revada a;r;iil;;"ilffi::;:" os 'esuì!àdos Mesmo sóaô
€sp€rar experjéncias 
",';;;;,;;;il;;.:et 
ido âo cetrcrsmo podFm sí
_ _ 
- 
l escola se tornâri uma insriÍuição muÍo drferentr, corn Ìün eÍei:o
:r_d':a 'ÌìenÌe dlverso sobre a criança s; peìo menos ats:uas p-r*i",* r"oíc clrssem a rida! com os jouun. ao nì.ã,sèÈuem. ) d€scrito nos capÍtuÌos que se
CrâÌt B Rogers
Universiòde de Chjcago
14
Ptimeir<r parte
INTRODUÇrq,O
I. Algumag Cricrnços sõo sgsim
"É Brigc, Brigrq, Bsigc 
- 
o Dic Inteiro"
À professora pêrruÌbada descla rapiòÌneí!Ìê pârs o gablnete de d:.
rÈtoÌia, ÂÌguns lassos À fr€nt€ de Tom que â seguia com obstlnado rès"
"Espere êi Íora", disselhô rlspldamenlê €nquanto êhtravâ, valendo.se
de sua prioridade de prolesoÌÀ, para apresèntâÍ a queixa ao dlrelor
Esse menino de doze anos, plovocador e d6sobeclientÉ, e3!âva Ìevarr
do-a ao desespero. Ele tÍrântinhâ a classe êm coútante estqdo de tumuÌto.
Esiava continusm€ntç ÌêmbÌBndo.È de qu8 ela era "sp6nÂs umA protessor8
subsfilÌrta" e lns'stindo que "ÌIrnguém podia controlóìo".
Tom era intolig€nt€ bÈstârlte pera Íezer sstlstatoÍlamento o trabaÌho
escoÌar, mÀs !€cusavs.s€ a !Èzêr os deÌer€! rnsrcados. S€ JÌzessê como a,lue.Ìia, Íica  lendo o tempo todo. Náo âcsitêvÀ clltlcas. TrÂtava hostjlmente
âs outrâB crlaneÀs, queixanclo-le dê que ílas "amolâvam.no",
E agora a turmô tinha voltsdo ato lnteÌvalo e houvêra outra briga
Tom sfilmava que os mênlÍros o haÌiam etacado em !ü!ma; ê os m€ni
nos diziâm que Tom havis cuspido na bancleira ameÌlcâna.
Quando voÌtÊram psra a sala dê ãula, ele moslrava slnils dè üeÍ
sido sevê!êÌnentê sìpôncaalo pêla tuÍma e 6 proí63sors ÍêpÌ€enClêu-os Iúr
brigârcm no pátio. Oi outros menlnos pedlrâm desculpar e coDlaÌam o
episódio da bandel!Ê. Mas Tom olhou.a tlxamentô, com plovoca{ão, Ethou
seu livro Íom dâ. coÌtelra, num gesto dê despÍezô e rrlva, e dlss€: "Eu
1?
'Quer dizer que yocô sstó indo p<rrc ccecr?,,
 diletora do Jrrdim de h.!âncja parou no porüÀo lateral de urn4das dependênciâs do alojâmenlo e observou Ema e ss ouiÌês cÌrançss, pa-Ì.das no pátio Ena estava vestjJa pala ateixÂÌ o tugar. guâ malhh;,_l{ip.orta, estava esp€.ando no poÌtão. Ás outles crjançes estavÀm sêpersdas
.1eÌa Faziamìhe caretÀs e ela lazia cs!êras pari elas. Hovia uma. tênúo,!mâ âlrtude quase ausrèra nela, enquênto esporara Seu lenqo. de ião tôF
cido, tirü vimdo urn cordão. Eta se Ín.rnavè, ola num pé, o!À no ortro,
''Othe p€ssoÀ1, Ema acha quê é esperta só porque tli indo enlboraÌÊrjrou un1 dos meninos, com voz de provocaçáo.
''Feche a matraca, seu sÀto pelado',, CrÍa EÌna ,,Seu rs.to sulo, im-
'Náo me xingue", grjtâ rÀilossment6 â pltmêiÌa cÌjar4e
Ema se vottâ paú os meninos que a Àtormenta:n.
.Eu cuspo nocês, viu?" E o fâz
"CriâÌlçasl CriançÂsl" chÂma â direrora. Todos sê sêps.|â,ln. ErruL
atira a cabeça para lrás desafiâdorameot€. olha s es!Ìêdâ, Ânsiosa ÌÌs
chegada de um carro Sue màe tinhâ plometjdo buscÍiìa e tesáì., pars \rm
Uma ports do alojamento s6 able ê sai ourÌa da,s rhreroras. As dua
muÌheres conversam lor uni minulos. em segridâ. À prjmeirâ toma a mt
lir,\â de Ema ê a châmÊ.
"Emâ. Erna, querida. Sua mãe teÌefonou. EÌâ não podèÍi vir poro
este Íim de sêmÊnã ',
Ema virã-se parâ a diÌêtora como se iivesse levado um choque Sêur
olhos lerdes parecêm se tncendiÀr Eta olha fixâmente parâ ê direloÌa
''VenÌ)a, Eroa. Tire a roupa nov:l."
^s 
ourrÂs cflãnçÃs gritam com a egria
"Âhl Áhl Esperta! QuêÍ dizer quê \,ocê estd indo pâÌo câsa nó?
"Criãn(ârl CÌrançasl" grrram s( duas sFnÌÌorâs
Emâ virâ.se e com a Ìapjdêz de um gâtjnho corre âtravé. dos csm-
pos ató ch€gar a um lugar isolado. AtiÌa-se no cháo, e âli iicÂ, tensa e si.Ìe closa. A diretora a enconlrâ lá. finÂtmentê. a â leva cnrj hosaìnent.
lsso tudo \'em âcontecendo hd muji,o, muito tempo A mir|) promora
-'i,ir e tevar Ema.EÌâ dasapontâ ÍÌ cÌiãnça ! nuncâ cuinpre su4 promes-a.
't9
Dlrpolr dalta, aco aobêntoa, Ema úo @ú.gu€ c!mêr, nõo do!.ÌÌrc, nlo conraaìra nem m!ütto cho!s!, Ado€ce 6 vsi pÂrÀ â ênÍelmaris
QulÌralo 3c rôc:rrDêlt 
- 
o qu€ !ê allí loto 
- 
a voltâ pars Jurio dâs
: out!À! crld$$. 
€atÁ rBleoat, D6lqulJüt ê lnaoclívGl Els, tsmbém, é uIna
' crlrnt&DrobL(na.
"Eta. B.dBo !Êo pr.dts d. r.Eódlo"
TìmlnJ e Eobby DIo tlrüem o cblo íinrD lob 6êus pés desde que
3êut pÀ16 6€ !ôprlrlsln e a! cllaô9ss lorsm poliâa nums côss ãdolivs
Qurtldo rua mÁê YaIo lôytlo Inrr cÉs, prl. urDr paqu€Da !-sit!,
T.ürrny r€lutou em l!, maa êlr indstlu. Tornnry $tava tendo pÍobÌemsì
d.€ alatltg € nÀo cotls6gúB ret€! o qua comiaì Nto perêcla nsiu.rsl ?srÂ
um Ìnaíiro d6 olto ano! 6!lar sêrn Àpctlt€.e sê! tão tnls$tu. ChorÊvs com
laclÌlalÂde era dlllclÌ o lelt4ionemeüìo com ela. bÍtaav com Bobby, sau
ItmÂo mal! Ípvo. Parecla tanlo e D€rv@o.
gua mãô lcvou-o ao Búd1co e €!t6 cuognoallaoü cômo "urn& do€n9À
d6 nrrvo3'. Ttmtny lola luÀs unba3 aoquaÍto s mÃe dsruiis com o mé,
d.co. Brtáô, €úl um 
'Iromênto 
d€ dLnclo, Tinuay tatou ÌapLbrnente, cm
voz alte c êatrlaLnte: "Eìr ú o peps! ontèm. EÌr Íol ló em cs!a. E.es vlo
3€ allvorclBr. EIat não vlo Ìlver maja Jurto!, !úau pôl náo Sosts dê rnt
nha ltlla ê hínlra Í!á6 DÃo íolts dê oau Del 6 tdvar €te calo outra vê, ê
nahla dblo quc róa quqtê nãô v&moa 9e! eÌê, Dorqü! éb dl$e que nloli aldra! elg llcaÌ coDlSo Daln com Bobbt e GL dt!!ê que l,. tnostrsr prs
"gupodlo quô ia3o lot dlrcuttdo nl í!êÂtc da tlmmSr, nlo a mêEmo?"
pcrfDtou o rrddlco.
"Bem", culle À m!4, delêülvarn€nlo; {êlâ ta!ú que sabcr ale tudo
Ìnal3 cêdo ou tíel! talde ú m€lbor lsbeÍ sgorÊ1,
"Bobby a 6u €atârnor rrols$do cm .,........ Nltorr" dtrle lìmíy.fìc cltava Irlttndo com o madlco. "Nda tnontnoa com Íurüóe t. Nó!gortlltlo.d. úl'
"O ranhor pode mc dgr uÍrs !€caita ou quslqUe! out!â Col!â?", dllac
a meo dô Torüny "Eã nlo do!Íüe bqn à rDtte Vohlte q.uÀr€ túdo qüe
come  mulhê! quê torn| conta del€ flt, que e:ê catá nervolo e compor-
tando'lc vlolentanPntê, "
20
"Vou lhe dar uma leceits', Ìesponat€ o Ìôédlco, "Íres êsse m€nit|o
nÃo pÈclsê de Ì€lnédlo, "
DesaÌúrnsdo, o mâlco pÌ$c!6vou s !êcêltr e scÌsscentou r€camen-
te, ao 6tendêÌa è mãq "Elê plecl8a ale um laÌ a aL psis êqrdllbrâdo!
mais do qÌre de um sedÀiivo. "
Tirnmy voliou psÌâ s cssa adotiva, Elê plocìllolt po! BobÌry: "Ma.
móe e pêpai vão s€ divorcla! ê €ìs dlsÊe quÊ eÌe nôo tlcaÌia conosco se
êlâ pudesse êvi aÌ isto ê,,.'
TiÍnmy e Bobby úo crianç$-pÌoblema,
Tom, ErÌ)a, TirnÍny e BoÌ'by úo descritoÊ todos eles coúo crÌrBnç6s-
pmblems. Sóo crisnçÀs t€nsas, lnteliz€s e complêlamênLe d€sajustsdas,
que às vezes sch|m süas Ílalss auÍÍcak dêrnaF tle Buporiar. ÀqueÌes qus es-
tão iÌÌtêr6ssdos no ejrsEmento p€ssoÀl de tsjs criançgs, olharn-rÌas com
preocupeçãô autêÌrtlca, Â3 Íor$s ambientak !ão dôslÈvoróv€lÉ, quasê tr€-
nlluma aJudia pods ser esp€lada alos pab ou outlas pê!6oas reE)onúvek po!
eìâs. O que é qus pods se! Íetto, s€ é qus há slguna colsB que !€ pode Iazer.
Pâra ajudá-las a se ÀJudalem?
lIá üÌn método de ajudâr t3is cltônçês a vêncer au4s dtllculdâdê3 
-
um méiodo que toi b€m sucêdido com Tom, Etna, Ttrnmy e Bobby e com
muitee outBs crlanç4s tssai6 & êÌss. astÈ trdtodo ó clstlrdo ludotenpL.
 finaüdade destg llvro é eÌpllca! exatamoÀte o que é a Ìualotereplô
e sp!êseÌìtsr a estrntuÌa d teo!Ìs d peÌsonârt&& sobÌs a quâÌ elÀ é ìâ-
seada; descÌsrcr dêtâìhâdsmsnto.o ploceaso al4 ludotêraplo 6 os que dsÌe
pâÌtlcipsm; !ar, EpÌesentat 03 pÌlacÍplo! lunddÌ[entab p8!a que eìa selê con.
duzrda coJn êuc€sso; Ìelatar casos do trossoa srqúvos que ÍnostÌsm sua
eticácla !ìa slude L9 s3slm úamadas c!1ançe9-problêmg, êuxiÌi6ndo.È3 .
constnrh s€u Âjustaúento p€ssoÂl e, flnohnênt€ spoÌliâ! 6s lmpücêçóos d6
Ìudote!âpiÀ na êducsco.
21
2. Ludotercrpitr
Um método de oiudcr <ts cli(tnçqa c ee ciudcrem
 ludoiê!âpia é bas€adâ no JâLo d. que o jogo é o mêiô natumt de
auro-er.pressão da criânça É lma oportlÌÌìidade dÂda à üiânça dê se l;-
b.úar de sels sentimentos e pioìrlemas auâvés do blinquedo. da nesüà
fr,raa que, em c€ltâs forÌÌlâs de ierapjâ pâÌâ adultos, o indivicìuo resolrr
suãs dúiculdades fâlando.
 ludôierapia. quânio à sua forn1a, pode seÍ diretivâ 
-:sÌo é. o te!a.peuta podê assuhir à responsabilidad€ dê oÌientaçáo e de interpreta!ão ou
neo-diretiva: â lespônsabiUdâCe e â djreção sëô delxadâs às c.iânças coI
esse último tipo de 1eÌâp!a é qDe ros r!€ocupanros
No 
€ntanto. antes de prosseguir com a dêscriçãô reâl dâ hdoterÂpia
devemos formular o ponio de vista de câdâ ind:vid o observando os po
rercrais de csdâ um: irto é a teoria dâ ceiruturâ dâ personâLid..cìe sobrê
â quãl ela está bâseada
Ìtá mujtas fontes de informâção a respeito dâ estrlhìl1ì b.jsi.r dr
peÌsonaii.l3de do ln.ÌrìiÍduo. porque este é um d.s nrâ,s jrrÌigrntc<. seni.
desconceltantes as!êctos do scr humano Muitâ; teoriìs dr p.,:..ì.'d1l-
fo.am desenloÌvidãs. abândónâdas re-eaâmiÌradas. slt.râ.trs ê ecildanrr
da noïo Tentxti!a: forârì fejtàs par:! 'têstar". 'prcÍe! rÌ..oc " "-ilir.i
a eslrutüra dã Dersonalidade. No entalto todo o alsunto aiÌrd:r esti üD
âherio. e as teorjâs que foram desenroÌvidâs ate âlrora riì^ Durecêm in
Í.: rirrerle adeqüâdâs par êxpli.âr sâtisfâtoliÀmente tüdo o qÌl. íoi obse!
'radô a resFeiio dâ dinimicâ jnterioÌ do itdi!Íduo
PoÌ illo, Dsra oÌ8an&aÌ ür quadÌo at6 raí€rtuclÂr dontrc do qual
Dro3çgìrir, a leguint€ erpÌâtraçãô ale têoria da pêftonalLtadê ó d€s€nvolvl"
ala, como ur[s tentrtlva ds teori& abert3 à c!Ítlca ó avallacão, tÍlis Èa!sc.
dr na obsgrvoção 9 êrludo drè cd&rçaa ê edultoÊ duranto ê depob da umr
€rp€riôrúL t€lsp.u[ca !ã4aliÌetiva.
à Loüta da EtÈutrrrq dc PrrsoqallÈ<de robro c qucrl re
bcdo c LudotÍÈqdq Nôo-Dlrcüvc
Ps!@ hsv€r ums lorçs podÁtoss dêdtro dle c{da tülvÍah.ro $tô hrts
coúi;nNn.ntô tnls ìÍÌìs oo[tplet autcÌ€alüâ4âo, E e íoÌçÊ todb 3€t :&Ìl.ctelizrallr colro uíI corÌia! pôra a aÌatuÌldad!, lideDêúil€úciq 6 ürio.
dircçáo. Td corrtals vst inÊtoÌagêIrrlsttt€ alcerçsr 3 contuÍlâ4ão, 5ra D€c€6'
llt3 de boÌa'têrlêno- pôrs que se d€s.Àvolva utnr 4ttuturs !€ÍlI €qulibÉ'
da. Como ì'Ins plants plecisa d€ 3ol, ohtlvâ ê tetÌ€do íco € bom paü ailn'
giÌ sêu cÌ€rcbeÍrto útldDo, sssl!Í! tsmhóú o indlvÍduo, palã, atin€lr À 3â-
!i6tâçÃo diÌet5 dê!.ê hPulso ds c!€scÍ,ísr.to. Íìec€âsits d! pemrhsivlôrdP
esls s€Í slo mesnoì alu coÌtÌplêts CqiE4éqdê 3l 
-- 
6fo Dorife mesmo
i,4lto p.t9! o"t*" 
- 
u etütda s- disrúdsdo. dr'Étto Dstqal€ todo sPr
hutrrno.
Crescimêoto é üm plocesEo d€ úrudsnçê êúr êsplÌal 
- 
Ìelativo ê
,itrtílco. Èpêr1€oclas mualÂIn s p€asp€ctlva e o Íoco do lndrvÍduo. Tu'
d.' estó constantemerrte mudaado, d€senÌolv€ndo_s€, inter?,alnblsnalo_30' P
â-oium:naìo vÉl.ios gÍsus aÌe impo ãnclâ Pãla o iÌrallvÍduo à lu, ala !ê('!96_
rÍrsçso s int4grôção de suss atitud€s, Penramêoio8 e s€ntÍtnorÌtos.
O lmpacto aìÊ-s lo!ças da vid,u, a iutrla!ão dos lndlvíduos è s p!ó'
prFt nshrrezâ do Êêr huÍÌano põern em pautâ essr lntegreçáo constante'
nrente mutóvel que sê Processâ dentro do lndivíôlo. lìrdo á rêlativo, e o
FâdÌão é ümã €spécie clê coisa cÊmbiáYêI, reolgbnizÁv€l - como o de_
*nrro qu" 
"u 
vè ;um csridoscópro' tlÍl tuìo peìo quÂl 3e olhs, stÌavés
de um úrsquinlo, pâ!ã pedrclnhos ale vldÌo coloÌidos dê Íorms varlsdo;
qüsndo se Cirs o tubo, o ttesêdho ss desmsnchd e leo!€lanüa's€ de ms'
nêira bêstsnte diÍer€ntê. Quando ss diverâÀs partes do desenho se tocam'ÍoÍrÌâú üma no\'d coníicuÌâção Náo importa d€ qus mêIÉ1rs se ghe o tu_
bo. o !ìesenho msntán eTÍllbllo, €stanato a: aliÍerênçâ no p!ópÌio dê_
senìo que, à3 vez4s, é compaclo e 
-lnallca Íorgs e' às v€zê3 €spalht'se e é
âpâleBtêú€ntê frÁgil e nÁo muito âncorpâdo. N6 rdnpr€ Ìltmo e hsrmo_
n_&.lto aeserüo. C1âalâ modelo é aliíetente ato outÌo e a ditelençr é cau-
sa.trÈ pela mon€im p€la qual a lüz o st€ve$s e pslÀ llrmezs da tnão qüâ
segum o câttdoscdpio, assim como pelas Fosiçóss inteÌcambtfue's dos pe'
atsços ds üdlo coloÌiato.
_ 
Àssim, so qüe psÌeca, é s pêÌsonolidâdg, O organjsÍlo vivo temdentrc cle si os "pêdeços ct€ viallo coÌorido" e a peHonâlidaale é estlutu-
rrda pela organizsção desaes ,.pedôaos',
 diüômica de viaÌa é tsl, que qu.sÌtu6r exp€riêncü, ârihrcte ou pensa,
samênto cle todo individuo estó conetsnteÌlente mudândo em lelâçÀo àiÌJêlaçÃo dÂs ioÌçs! pêtcotógicss e ambieÍl!âis soble todos 
€ côda üm dosindividuos d€ mÂneira que o quê âcont€ceu ontem náo rerüa pâro ete o
mesmo sentido qüe tirÌla quondo sucedèu, poÌ causs do impacto cÌas tor-çar dâ vjdà e dr int€ração dos ind:vjduos; dã mesrnê ÍoÌma. rrÍÌaÍìÌrã ,r
experiênci s.ró jntêgrsda diÍeÌertemenh.
Essâ calac:ertsiicÊ de nìuÍtanç. Lptica.se tjimbém às respostâs ctè
c()mportamcÌrto. R€spostss que paÌecem bsstant€ semelhantes aLis a!ú!dia, s1o às v€zês descritss comô háb1os, mes os hêhitos parecem d;sa-p$ecêr subitamente quando o indivíduo nÁo mais sente â necessialadèdcles, ou quando um tipo |rÌaE sstisÍstório de comporlMento é encon-
Fo: ess ÍleLjutidEq obs€reóvel n persoÌIât:clÀcle e no comportÂ-
mento, qrâ abriú-a portl Ìarâ quì s., sdmj isse o e:emenÌo de espennçâ
e urna maneira positiva de coDsideÌâ. os indivÍatuos que desd€ o lnicjopâÌeciam derrotâdos. Qus!Ìdo o indiúdÌro tomÀ cdmciéncra do pspet quepode d€sempenhÂ! na direção de slla pópÌlr vida, e quanato 
"*ld a ;_ponsabllialade que acompanhr ê tibeldãdè a!Ê]*3a Ãutondsalê _ é ât que
eltá capo.itado è lixsr !êu cu$o d€ açio ccm rÍìêis pêrteiçAo.
Po! que tlÌnã ê3pêrs, espers semlre Àpesaf alâs conínuÂs ctêsjtu
sões e deraponiarn€ntos? O que alirneütâ suâ fé e a üriÌra âpós caits ex.pn êÍcio clìocântê? Seris o rcúmulo dentro deÌa d€ "sabeatoria, e "€*-p. êDcrê', mais uÍna c!6scentecons.iê.ncre de sua capac,.tsde de enfH.tar essa sltuação? Estslll elr gsnlìando co!ÍiaDçs êm sêu poa!ÊÌ aÌê !rÍpoÌ_t6,r desãpontsmentos 
€ rtlant€i-se no3 prdpúos pés? EstaÌá constru;dc
uma 6cê1teçáo de 6ua rráe. que lhe pGsibflite conttnua, eneoDtraftto.$ô
cúm ela ceda vez qu€ a chrm€, atBvés ds Íolte íé na huÍr6nj.t .lê2
ümo cÌlÂnça gerstmeote peldoâ dcprwss ê esquece ès expriêndas
negaüivas. À mãros que ss condições sejÈn 
€r.treÍn rnente rrìins. êtà ,et-t:l a vlalâ como a encontrr, tanto quânto às pessoâs com qu€ín vjve.IÍânltêstã por todâs as mrnètrss, rünê svictez, uma cuÉosdade; um gÌân-di' ârnor p€la vida que Ê exclta e encsnta nos sêus mais simptes prazë.Ìe!, Normalmentê, uma cllançâ gosta de crescêr e Ìuta, por isso cons_tantemente 
- 
âlgürnss vêzês, mesmo, ultrepaçsendo-s€ em iua svjde! ú
2,1
Ì>
ao meaÌÍro tempo humitde o olgulhoss, coroloss e ismeloss, dorülnsdors
e aubmis6a, oìuiosa e sêUsteit8, óilda e irdite!€Ât€. ÁrÌrs ê odei.s, luts s
lau a p&, Íica €ncantadorsmênte lellz e de6êsperaa!âmente triste. Fo! qu€?Álgüls p8iólogo! poddm gxpüca! sssas les{ões como elsmplos als nãs-
!'ost€s a estírnulos dados, Á &utols p!êtele €r4)ücá-lss como les!ões do
ìüns criânçâ que esté crescêllal,o, Èescendo, cÌescondo ern sxp€rlôÌrcL,
crescêÌrdo em con}l)reenEão, c!€scendo rÌa Ãceitaçãô dê sl m€smâ e dô se!
mundo. Está assirúrsndo todos os iD€redielt€s qre sè int€g?am ne con-
Íjaura4eo, exchrivânente sus, a qu€ $ alé o lomê de DeÉoíâlrlrab.
JÁ loi dito louitas Yezês qle hll ceÌtas nêcelliidôdês bll$c8s d€ntlo
cte csrtê inalivüiuo e que o olsso8mo eslu lut3rÌdo corBtrn!€Eente p;Ìs
as sstisÍazêÌ. Quando há ìr.nÌa sstisreçáo relativanÌ€Ãte dlÌete, di?sê que
o lrdivlduo é üeÍlr êlu,st3do Qun)do o âsiorço tte bulce de sÃttsíâçáo dat
Dec€ssi(lades é bloquêado, toirÌârn-se camiÌüos toltuosos tsÌa se cbee8Ì
a esta sâttstaçáo. Nest€ cÈso, o lndiúduo é consialarÊdo dssaluitôdo. Essa
é un à(pÌicação muito sup€Ìliciâl de âjusFrmeDto e dê desdultâm€Ílto.
Náo pÀlece adequâdo aleter-nos em erQli.Àqões dÀs comlleeõ ati-
vrdsaÌes do oryanlÁi'Ìo hurnano. @Ìtâment€ {oi dito pouco a rêspeito alo
ccmportâmenÌo ÌruÌrÌÂno, nesta e&ricaçáo, parB JüstüicâÌ âs e4)rêssóes
"respeito pelo indtvlduo" e "a di8Ìúalade que é um direito nato alo home ".
De fâio, ìnclinamenos â saudür o "tipo dê comportÀmento dDsajìr5tado"
porque paÌêce msts comple'.o, nì.a,is elgeÌúoso e !Ìab seìetivo do qüê
aquele que- é bas€ado na satisiaçáo dlr6ia dâs necessidaales.
rt personalidlsde parece al€ssÍia! È clÂssillcaçÁo, ê est€reorlp:a e os
ccmpdt!ÍEtrtos estsnqües. Um ildieÍduo que é fgido â t€nìetoso €rn
ums deteÌmirìada slluaçáo, ou com uma detêÍmlnâda pessoa, lreqü6nt€-
mêntê Ìeage de rnÂneiÌs muito auÍêÌênte sob outms clÌcunst&lcirs e em /Ì.2
ourros relaf,ioru"ÍÌenlos. o compoÉsrn€nto do i.ndivÍduo paÌecc ser s€ün 'K
pre cauBado po. um objeuvo: p€Ìã compreta .a!Lo-!êali4çáo, Quando e3-
!+ ôÌrjsÌ,ilrq é loqueâdo po! ptsssõêe €Ìt6rlot€s, s sua bu3cs nãô péIô,
mas contjnuÈ com seu momerúüm jntenÊlÍicadQ_!ql_!31!t4 ila Íorca gpra_
dors de teÂsõ€s, qle é cliâdã pelÉ-Imstiâa&s.
Quando üm indivÍduo encofÌtrs ulno La4etlq què tolna ntalâ aliícll
pÂÌs ele cor!3eguir a comp:ela realizâção de si ríIesmo, ó lornada ürì!q-!Igt
-de Ì€sislêÈiã--ïÉÌo e tenúo o anseio peÌa autGÌsalizãçáo contlnuÊ e o
comporiâm€ÍÌto alo inaüvÍduo dênÌonstrâ quê ele estlt latisíazendo Eua as-
pimçáo idterior stÌavés de lutâ ext€rtor paÌe estâbelecêr sêu concejto
próp o no mundo da realidsde, ou qur ele o está satidazêndo dê foÌma
25
ìartiÍicios4 cotúürâÍrdo-o €m sou mundjo inteüoÌ, onale poate corÌstrui-Ìo
Jcom m€ooÌ ê3toÌ!o, euÂoto mâis se volh psts o irteÌlot rnâG peligosô
J sã t.orDl; ê qüelrt. [lais ele s€ se!}uÌs do mutrdo da realldsale, úais diíícil
I e ouar.o.
Áa lltrDiÍestâções ato codlottaÍlelto efteÌioÌ atepenalêD da iategra_
9ão ôs tod$ .s erlrertências passadss e pre!€ôt€s, conallçõês e relaclone-
môâtos, ê se pr€rtem È leslizsção drè6sa sspiÌsção iÃt€úor, qüê contitruâ
eiquâDto hqrr.r yida. possivetrlenÌ€, a düereoçs êntÌe o clmportsnreÍrto
alustaato e o desqjustado podê ser expücaala â,ssim: qìrândo ã :.aiUa"o
ateseúmlvê co!úança suficient€ €m si pela ar:rarrcs! o concêito qÌre t€m ale
si p!óIrrlo da têlta alss soEbras ê lerílo até a Ììrz alo sol, e, aiÌìds co-.cjênt€
e obietiyaÌo€lrte dirigir seu coúDortam€úto atlav& ds aialia{áo, seÌe@o
e apllca{áô, a tlm ale alcar&sr sÌÌa Eetr deliÃtuvâ ns viata _ r|ms conr-pleta auto-rcal&ação 
- 
entáo parece es!Ì alustldo.
FoÌ oriao lado, quando Ísltâ 
€ss ccnÍirúça ao iÃdi!Íatuo !âla qu€êlo I,ôBsa dirlalÌ abertamente o seu pÌ.sno dê scão, quândo ete lrâÌece con_têotar-se etÌr clescêr tortuosament€, em vez alê djr€!€men!ê, em aütGÌes_n.tiúção, e far poucô ôü nads peÌa que seus arueio! selsm c.Iraltzados eírdlÌêcõêt mals coDslnrtivas e plodutivss, diz-sê eatão qìre é üd desâjustado
Os válic tipo3 ate coÌÌÌpoÌtarDento desatustsrto. tat! côso deesneto,ÍuAâ, compenlação. ,dênflficsçáo, pÌojeçÃo, Ì€AÌ€sgão; rlpÌessão _ 
€ to-)." dos 03 ouh!! mêcalúsmos dêlr€rigoMalos por €ste UDo at€ coEpoÌtsJnen_' t lo 
- 
paiec€f,a ser üns prova alÂs t€nta.fvâs iat€rtor€s do LodivÍduo deI + J aDmdnÌÂ!-s€ d. urir !ÊÂÌ!zsção comptetâ alo corÌc€it <iê si pÌópÌ:o_ !{as
..\. essE Ì€elirÂdo é ârcânçâdâ cte maneiÉ "distorctds'_ O oàórtamento
" t do ttìdjvíatuo DlO eltá de âcorrlo cdn o cecêlto interror ds st !trêsmo ou€
.. ele criou em suâ t€otstiva aìe atcançâ!, coÌdptëta sll!ôÌ€aüâçãã. euâÃ.
, 
.- 
rJ J.b ÍÌÌals sepaÌado3 estlio o crmportameÍrto e o co@ito, tDâjor é o gÌaudê de!âlugam.Dto Quando o comportaÍredo e o cow-lro Eê €qüirâlúÌ
- ê estê quê s€ coDstrói dairtro do trìdivldüo, enconttt 
€qlre3slo €xte!,or
âaì€qrada, então se atÈ qlr€ o iadvfduo é ajüstâdo. Xiao bá mâis ìrm Ío,
co distorcialo. N_âo há dÂÈ contuto ir\teriôr
Por ex€rnplo, Elna quer se? üm iôdiÌ,Íduo Ì€spêltado e !€conh:cr-do como slgurtm alê impoÌtâícia etrêr s€lrtir cnre é uma Dessoa arnaalaútil e cãpâz Ss'rr mcio amÌ,iente cY)!êcâ.s Íumã situâcáo em dr !hê sáô
neSâalâs ss condiçõer ne ps.érrâs prrâ dernoo.t.ar ex+eriorm.n.e 
-"eus an.
se'os int€rtor€s pa!â âfjÌmâÌ,se a si rnes,na ou à suâ personaliCâale cons-
cieÌrtê Por lsso, tenra ãdquirir isto alê manê,rs rortuosa. Elâ mênte. lu_ta e s€ re.olbe ao :nund, de se,rs .oaios onde poate rêaÌjzar s€ü âuto,
. 
O mesmo acontece com ToDt ,IiÌnmy e Bobby, Ià!€ce que .stas 
,crianças- como quâÌquê! ourm _ p!6cisam tsr o sen oêrto ì" *,r^_ &eòlie3. Esse Bemim€ôüo é alguíÍr!-s v€rês *lafiicri.;i-!""ã;iË
conaciêÌr4iâ de que peü€ncé a aleuéla; Ers, 
"*;;;;-"l-ï_ï,e: ït provas, psrs a criânça, .t€ que esiá seDdo acetrs coEo;u@rÌouo ce valor, em vez cle apen€s cstisÍazer a sua necess:daOe de
+S=serya!q1.. Âs. crjanças, cujos casos sào descriros nesrs riylo, Dá;suêìnaloria. Ìelacionâmêntos quê Ihes Íomêç.ârn aroor, É€,gìrEnça e o sentiÌnerto .te pêÌte!ìcsrem a alguáE. No edta;to, aiÌavá ãpÌocesso tempêuitco, adquirirêm o ÌÌscessliío seaarn€sto d. áo; p;;;-,o seltimênto de serem capaz€s de dtigiÌ a 6i Ì!€sma& ürns coúciitrÌcta
cresceÈt€ d€ que tintÌêm d€nfto atê si â capacidla.lô ato sè mante$m soUrsseus !úplios pé6, de sê acetraÌêrn e (!3 aÂ!ÌrrnlÌem s resX,oDsabUidriato at6suas p€rsonalidsates coD€cient€s. Ásstm lazen lo, tor_frres lossfva sincront_3Ì is duâs pÌojeções at6 süss pelonsltclâctes _ o quâ o -indivÍduo é d;tro ah sl e de que rÌìaneiÌa marìifesta ert€Ìiormênte 
€6sa eu_interioÌ.
. 
O lnctividuo resge desse loodo poÌ cÀusa al coÌúlgüÌação toüal dê
l?1Ì: T =1ï .ïp'....tlj:ies . srs nscão é Àlso de!6o . 
"",,pr*i., s; p"dãc aÌirìca€o, objetivtdade. s.€it ção e à Ìesponsshtldsde de tazei atg!-Ína
Torcr)ia Nõo"Dlloüyc
A telapia !óoìiÌe6ya é bssqd.s Do prgssulro6to ale Ore o hallvíduotem dentÌo ate st E@ Dão só s câpa.ldÀalê ale ,e"ofver o" 
"e,r" 
proUterr!ã
seflsfatodrmeÀte- !r.Ê! ts.úbéIll esse jü4rrtso de cresciE€üto quê i* ; ;;poÍamento üadurrr ú4i!sâtj!õtótio do qüê o cúnpoltsm€nto ltnstìrÌo,
_ 
- 
ry* bp" ds têrrps comqa Do podto em qus o irìdivlaluo está eâ, bessia seu prccls€o, pêroltindo mudãnças cte 
-i"to u .i*to Jurr*te o corìtato tênp{tico; a vetocidÈde de ÌeoÌgsnizeçáo OepenCe Oas en-r'€Iqë4!4é_!q!3Eentos e seÀrimênLos que pÌovocam o inslshr.o qual é urÌ! p!árcquisito paÌa uma rerâpiâ b€ì-síóòdã --
vÍduo ser ele mesÌno, âc€i-tllig qPg44lqqseln a"'tiaçao ou p'essìã pera- oJ€.
.1iË:.escrffi ,ú;-""ã;;"-ó;;;Ëi"-#;:r:ïïïï*;
ì cliente €ipr€s€ou; é por essê proc€sso de t€Ìapia que se orerece ao'inOi{ vìduo a oportuD.ctade de ser ele mesmo, de aprênatêÍ â se conheceÌ, cteìraçaÌ seìr prdprio cüÌso abêrram€nre e às claras _ de roaar o catâos.cdpiq poÌ assim direr, de maneira que elo fofte um atesenbc mâls sa-ttsfatódo paÌa sua viata.
27
qluando alguém coDrldet o Drobtême de Tom, Ema, Timmy e Bob-
by e as pÌovss eviclentes de qu€ essas clia!çÂs estáo desênvotvê lo pè!so_
Estrdadoa qdefoÌrnsdss", e€sê âtguâo é desâÍiâdo Ê lazêr âlgp paro aJualãi
a cÂala umB delas a se entênder, a se Ìlbe ôr aÌê suss tensões ê frustrâções
e e se conscientizar das poderosss Íorças qu€ t€Ín dentÌo dê si e que estão
Ìutanalo contilrúamênte p6râ seu cresc;rD€Dto, matulidâde e reaÌizâçáo
Ludot laptq
h tudoteropia nãcdúêtrva. como Íoi dito snles, Po€le ser des.ÍtÌi
\ como uôa oponuddÂaüe que se ofeÌ€ce à cr,Àbçs de podeÍ cresceÌ sob
.1 melhore3 @!dlg*a. S€ndo o briÂquedo $u rÂeio nalural de âutle).Pr€s.
' slõ-Ure-6 dads s oloftonidsde dê. büncaDdio, €*panctir seus s€nümenlos
acumü.lados de tensáo, Fustragão, iúegunnçs, ag?ê$iúalade. medo espan_
Ilbe cndo-se dess€s seDtiment$ atrav& do bÍúquealo, ela se cons-
cientlzr delês, esclÊrecèos, eltrent6-os, âprendê â contÌdlé-]os, o:l os êsqüe-
fce. AuêÍdo el4 aljnge uma celts esüsbiudâdê emocional. peÌceb€ suâ câ'
\ pêclaìâde para ss Ìealizâr como um :ndividuo p€nsar Por si mesmÂ. toÍnâr
I suas próples aleckões, tornsr'se pslcologicÂmèrúe mais msduÌa e. assi:Ì'
LÊeDdo, lom.r-s. p€ásor.
A sala dle ludotêr3pla, ó um borì luga! dê cÍÉcim€Írto. Na s€gìr-Ìarys desEa salê, onale È "c!tança" é a p€lsoa lnais iúpoÉânte, ond€ €lâ
' 
€$lá ao comsndo ds sihrãçio e cto si ílesm8, onde Eilg!éB lhe diz o que
deve lâzer Dinguéú cÍtlcs o qus Ía:. n$suém a importurq, Íe $rgestõ€s.
.. esttÍnrlÂ-s ou intromeie-s€ em seu mru&ò peÌticulâr. subibm€Dt€ elr sên-
, 
te qüe pod€ ebrir suâs s3as, pode olhar diretarueEt€ tr)ôrc dê.ntro ale 5i
/ mesDa, pois é scêita completetn€ot€. I,ods pô! à pmga suâs !d,éiâs; pod€
\-€4!9-9.!9 !9!ep&!ê4!!!". poÈ esse é seu munalo e não t€d quê compê'tir rnsis co6 outrâs forças, tsis coao r aütoídEalê àdults Ìivais contem_
po!ân€os ou situâç5€-q ond: 
€ra é u-n pênrìor huÍnâDo no joso €ntte pais
conteldorês ou onale é o rrvo das ÍÌustra@s ê .gÌ€ssó3s de ou:ras pes'
soâs. Ela é um indirlahro d€nlro Sg_!€u prq!!S_4ilqP. É lEiadâ conr
C-C!ú@Ê f ryspe to Podê dize! qualquer cois que sintâ dâ mâneiB quc
quise! 
- 
e é ditâ compl€t3lneltê. Podê briÃcaÌ com os brinqüêdos do
modô 4le sostâr 
- 
e é â.eitâ comple'-aln€ntê Pôde odiâr e âmâr e sêr
táo indiÍeÌente quanto ulnâ êststu 
- 
e ainatâ é âceila completâmente
PoaÌe sêr !épiala como utn furâcão or lenta como ümâ târtarugâ 
- 
e nãô
é nêm contida nern apÌessada.
É um expeíência única para a criançâ descobrir dê .epeDte qu.
as sugêstões, ordens, rêcÌimjnâçõês, ÌestÌ:qõês, cÌiticâs, desaprovâçõ.s, íÌjr'
2a
das e intnrsôes alos adultos desâpaÌêcetsm. Tudo i3lo é subsijtúdo pêlaac-eitação conìplera ê peÌa situÂçáo p€lEissivs quê Ur. po*.lb it" ã-"iì
N.o é de sp esLrenlÌar que s criança, duÌsntê seu pÌunefo coniatotrrapéulco. 
.treqúeolemenre denÌonsrr€ eépanto. o que ;"- 
" ".;-i;;.sa otroruLada e curtosa. Dulant€ to.ls a su& vtda, sêmpÍê houve;.suém para ajualá-ra a viver. É posstver que hôuv$s€ ate.quem dveÃdr t€rminâdo vrver a sua vidâ poÍ elâ. fìe rep€nte, essa intêí3réÌrci6 cte.
::o::ï":.: :,i..:u:-"": msis à sombra.rê ar8ür," q"" a or"c."."çs veã,as unrcas $mhras são â! que els prdpria quer
. 
É ìrm desaÍlo E atgo proÍuìctâmcnta enrairsdo n cliança rcspon,f ,';ïf *Ìf ïifl ',i"ffi 
"i*,".,"n'""tr-";fr:*fr
_-,."]"il:. rï:.".- pÌimeiramente cre mâneira rresusnre _ depojs, èItIPooa quê sênle Ub"rdade ê seeuÌaÌr.â na sitÌrsçãô t€"apèuÌUa.--s;;;
.um mas Íumea nâ àrploração oas poisio:rioaaes a"** 
"il.,ierci.-.1ãesLi-r@s bìoqueâdâ por torças er<teriores É o hpuÌso deÍrtro cìe si 
'lres_
mã para crescer não tem baÌreilrs â cont(que anrerjormenrc 
""";;;';;;;;;:mâr' 
Á resistência psicoróalca
,Álpm disso, pará âjudâr â criânça a ooter uma me,hor coinDrêeb-
...:.,1r.. 
s..mtrT a,,aret do Ìenexo d; suâs âurudês 
";il,_, ï;:;;p€ura rambèm ìhe proporciona o sÊntilnênt:ï ïi
À pre!e4ç,.c !- c-!^alê @+1qj_u9qgs dle ì,.*a Ìèrapeuta comlleensiyâe arrusávpr. eue, ã""i t", úu*-;:; ;;ü",i-!rff;;g;;g;qFP:o Deouènô mìh., ;^ r-.*--_ 
-*"-"-"*;",õ11;;4.'Ëerffi ffi í**ffi 1ï; j*T j?:.,,:::j.*i,'"r*ç"'È-*ìiffi*e;.ãffi ãffiïÁ terâpeutâ é sênsivel ao
c'ú;FÌe"rè *ffi essas atitude6 €mo.erpresaas_ oe tã-mânôira-dre a ajuae I'coqnlreenaor-se me-ll:; i: :ïïl':j"::i*ç, ""1 *p""iàia-al';,il*';ï,:ïlï ff.:":::*,"-:::^:ït::"; j"d,,íd;;;;;ffiïf"ÃïLï,ï**,,ié dadâ umâ oporrunidaC" p*u i"ì
.Ìrúca. a,êmprâ é rÊslÌnenrê um deqâfio a êste imDut<ô. eror qÌ,ê rÌrr:ìido pô.a 
."",,;""ì;";."ï.;;iï:
29
nunc. toi iSDoÌedo Ds 6Íp€riaacis ds ar,rtoÌa cor! círrrrcas. A velôcrdsdecrrE qu! elsa utüjrün 
€&ss qporturúdrâats vaüs at€ D€sêos pa.8 Dêssoi.mas o lato cì€ que cssa veÌi!ção nos staus de cÉ3cìm€nto ,; ; ;;*; ."du!ênt€ a erpêÌjârêic de ÌudoteraDia, já foi demonstrado 
-úi." i;".-
-. 
Pa:a_ a t€.apeuta, é üna opoÌhrnidâalê de testsÌ ê hipótese ate qüe,se lhe é dsaLa um.ã chsDce, a cliâtrça pode e Ì€Êtmente toma-se maarira,nìais positlla eúÌ suãE atìtud€s, ê trlali coDstÌutivs ," **e; p"r" S*icxpÌìessã essê iÌlpulso inteÌior.
A auioê ac!êdtta que é €3ss m€€mr follgjqtgrioll4ra a aüto_!êa-
ti?ç!g, trÌqls4dsdÈê bqç!Érdqnçia q"e c'Ìã@iÉ-n ;ãìG=;;;,:o que. chârnâmos alessjusi€rn€ôto, que paierá ér ú ü; o"tÉü"G;l
agÌesgiya da pâÌte ds crisnçÀ pars s€r ela mesa. 6êi6 de oü; ;odo ;
ou uma gÌüÍle red8réDciq ao bloqueto dê sus coEplet suto_€rDrêsEáo po;
eyemplo, qusndo ToDr è !èpl€q(Ë.tat Doi !€ils úii, p;ofesa";; ;;C"ípoftlue 3u.c atitudê e colrportameoLo tornÂrsl]]_Ão t 
""" 
ur"f J*" 
"ì".-entõo €te tetrna eta cons€resÌ.Êê assto, êDbora .r* . ,r.q""á. i"újcontla oles. lìcad embuÍado. ãá dê dâsújérú. fi"Ct* ,ü *ril;;baôdeitz. t, ê!r slls co@Ìsts ÍnrstÌsção 6 confUto, ã.rerC ae"ár*Ã-do . Isao rnr€c€ rer tsmbém yêldrdliÌo quloio i" *tr"" *i**i-'"ii'-
c:onadlr nêstê llvlo.
_ 
f_) fbtio htdrdo pele hrhrrideda Ff. ild€lcad€ddr € pelo dit€ito de
aêÌ€úr elü ÍÌe€ltlrs,
-:
8è. o Ìêitor êÍaÍúl!s! tôdo o r! lêrLl ih8trativo dêste liyro, t€odoêrn.mêDte ueÂ- pc!3rrtrts 
- 
Ns r€alidra!ê, qus úotr!€càI s eels cli8Eçs ahr-rlntê r hoÈ d6 t€Ìpid 
- 
r tÊ Do$r Fr* !s,lta! (ti.sde dFle. õe,.}.!€â cr:ânçê a opoÌâbidlrta cle orn.tiã, a|sse ar€sct'E ato ilteFlor pars u.Errnodo dê yüâ loatdvo ê c@stÌ| ti!o. Es !€ âgÈrqa âvidâÍn€Dtê , essaoportuntdldê, e é cry5 at€ ÌE!ôlve! sa$.6 póprios ploblemÀs, ale íazêrsuls lróprrqs €ccolbs, (te ss,süúi! !6porÌseb idâales pelo que Jâz mujtornâis do que Ìhê é ulurlln€úte pertniudo
C:tsçõês do que às crjÂnças alisseram so al€scÌeverem â expeÌien-
cia de ludot€rspi.s, tevBndo-se erD cont3 que Íorâm observâ4óes teiiÀs 
€s-
sãô hsi! conclusilas daquilo que essa experiêncjs !ep!€-
sentâ pâÌa elas do quê quÂlquet cojsã que a terâpurs possâ dizeÌ.
Três rnêninos de oito anos estâvârn terdo sessões de Ìuatote!âD,â aÌeglupo, DuÌãnre a oitava ênrrevijlÀ, HeÌby. d€ Ìeperrê, perguntou à ter;
30
il
pelta: "Você Lltr ate tere! isso? Ou você toír dê laréÍ iso?" E sclascen-
::t_ :Er"ry ssberla cdo teêlo. - BoaDy ÍrolgürÌtor Lquê qu6Ì dilorcom isso? É só b,tb._ar, e pronüo. sóbÌinc5r.." Ë e* ã*;ã";irr.oruv. "clsÌo quê sün.- Mas rlerby coorirrrrql e, dt"crrtt,-:d;- dË;que ÍnLo sab€ri rarer como eÌr ilz Ner!e.e.nÃo frzê! 
",," 
só õãïn;Ë,ffiJ ffif 
-ff.Ët:Ì l"T . tf* laÌsin€nle os brr4os).l.soo x..ry, rlr61ú,"1a 
" 
ftõ,
:,.um^ 
drabo " {Ri 
€ brt€ no pêlto). "Sou uD 8Ìs,D.lô gjgãJ}t€ e uú lì€-Ìói Sou rmravilhosô e têrrÍvêi. Sou bôh
'Ìo sêis o*o. o* o;;;;;;;;J,ãlï.""ffiTff;ï o*'*
Terìlfr€dí.: -Você é várie6 p€ssoss n|I'na só -
RírúrV: "E yocê !€ate tamhénÌ. "
*_. ",t*On 
(lrnçrndo om olhâr a RoaNÌ: ..Sê 
€ü,€ato vocè,êrle i.abr-
rrsÌaíltoso e teÌd1'êt, bObO e ôspeltsthão_.. "
.,_ 
H*9 (tnaeïonFndo.s, cÍltlrDte l: -Sou b('n e nrjm s stDde cG.Ìrnuo s€nato }Ierby. Estou lbês dizêndo.quarqt"r colsr quã quirerl -* *'* 'rue rõlr maÌavllhoso Fo€so 
'ê:
ÂpaÌêDternênt€. Herby sêrÌtiu oue ò
expri'n r ÌivÌ€'Ìrênte ,"o"" '*'-;;;;:'"-'*F Ê. hors de terspls poúsp!€ssão 
.,e sua *,--;; -J;ïï.'#ïffiff*ï"H,tr ;J;Ihe pênnúlarn ser elê mesmo pâreceu Ì€@rÌhec?r o poa", a" 
"uioïr"àìoj.re tinhâ dentlo at? !i
. 
.truiio Ìnenino de doz€ anos coÌnentou aluÌ'rttê a prt rejÌs sôs!ão dererapi8: "Ë rudo tãô estrsnho. Tão diÍerc|rte. Aqü 
".J dj"-;;;;;:"-TL_l q': * qr.riser. Neo m€ diz o que .rwo Ísz€Ì. po63o rì.*, 
"Á-t_Ì€qurìrìo d. are.jla com ã cara de mi!ìa pÌoi€lson .re ,*;ú;--;r;;
!"."".ì,,ï" *" 
jâcaré comer. Riu "posso Íazêr quarquer *i"*. -Ãã
_,-,"tlll _1".::T *"s de idacrê. semple se rplci.ra a si prí,prro ne se-têr.eim pessoa. euando queÌi6 ra"er argumà il;,õIi;por er@mplo, sre drriâ: .,você 
""t tÉ_;u-;;.", ï;i-.Ìés de "vou tiÌãr meu câ,.âco., Ou,.Voce vâi pintar", ern;;;"";;
:11
phtai,' Gldd.Etlramente, duÌaôtê rÊ sê6aõês d6 teÌrpia, Billy toroou-sê 'êu"
e, no Íim de uma sessão, disse: "Eu achei a sreiâ int€ressantê boje." IÌr-
rãnt€ o *:rto contÊto, fiÌrâlmente, etrtrou na cri& ale âreÍa, ÀÍrtou-s€ e
cctrau or dedos p€lo aretÊ hÌanc e limpa. e aüss€ corn udâ ÌDtÀ ate en-
centamerÌto rìâ voz: "Hoje, err entrei nÊ caÍtâ ale aÌeìa. rlos poucos eu
Eú È€ír vêrdade. Sema!4 após sefiana, ,ora chêgando câda v€z
nrâ,:s perto dã ãreia, ant que, cott1o diss€ra: "Eoje, eu eútrei ns cÂi:r ce
Descobrt! seu camlnlìo, têstâr a si pÌóplio, atêüar ÌevetaÌ süâ per-
sonÊllaLadê, toÌnÂì a rcspoDsab[idade poÍ seüs própÌios ato€ 
- 
lsto é oque acodece du!ânte a têÌapia.
&:izles dê exemplos semêlhântês podcnâm seÌ citados_ Câdâ expe-Ìiência t€rÀpêutica demonstrÀ êssâ manifest3çáo tipica: â cÌiânçs adquiÌe
a coragEm de seguir em frente e a!è se toÌnaÌ um indivíduo maÈ maduro
'Dês{te que o elemênto rte compteta aceitâçêo da criâÍ)çs peÌ€ce se!
dê lão !'ltal lmpoúânci8, valê a p€na um estudo majs plofürCo. Àceitã-
ção dê quê? 
^ 
Ì€sposta par€ce se! 
-
d.ã cliauça e a firrnê cr€o-
de que çltq seja capâz ate au
!ücld3de d€ to!trâ!-sê 1lÌlr se! h o .
A ãce;taçAo paÉce lambém impllcar numâ comprêeÍËóo a!es6€ mo-
dmãrto intdternrpto em di*ção à complêb aüto-rcatização, coioo um
indlúduo pÊlcoÌogica.Ìnentê livre e que, poÌânto, pod€ Íunciobâ! com su.a
cêpacidadê máxlBa. u-Il1 S9sso_a_=CjE!4a_ é _êqC9lc__s!9__!!q-s ,
eÍcesso de obstácülo! em seu cr.mjnho 
- 
e a quem se ateu a oportuni-dâ@nâ derl 
^ 
desajustâdâ
é âquêÌâ a quêm, de uma maneüa ou ate outra, negdu-s€ o atiÌetto de con-
segniÌ tudo lsso sêm têr de lutâr üm elaÌne dê nossos alqu:eos demonì-tão re!€tldamenfê. Às vez€s o indivíduo é rêjeitacto 
€ 
posto dê lâdo.Às vez€s, é sufocado por cuialados que, eo mêsho tempo que o rmpaÌam.
totn6Ìn !naj! difÍcil parã ele Ìomper as tãrreiras. 06 iDdivÍatuos náo mâ,
nlfêstariom os siniomas de ser comportamento, a Ìn€Ìros que estivess€m
lütÀndo para csnse$tiÌ um sta.tus indivtdual. Os câmrúôs quê DuscãmpaÌa isro são rDütos e vadâdos. mâs têm en coiÌÌunr â Ìes:stênciâ dojndivÍduq contrÀ o bloqueio dê $â matÌfidade e iÌdêpenatÉicia Mesmoâ cr:âdça dominaatre, que se torna igidâmente aÌep€ndente, consegue tn"
C('pênd3ncia deste modo. Â cÌiaÌWa rnimada, que se Ecusâ a aprênater â
32
maturida.t€. Esi€ poderiÀ seÍ o c!d;;
manreÌ s€ no 
"."ÁÃ; .*ü;ïóï"ru""'ffi tr",ffSï"ï,ïJà que iÁ$ erpÌessÀ !.u lorler Oe airt
."_.y* àiryr*"- 
"*,.*- 
;;;'ã,ïS'ï","*ff,#1ffffi *'-ï
tnÈerp!€tsç5o cle obervâgecs prihúÌiss Íeitg! 
"_ 
*r",0-i* o" ï,Lffpla: o cre*im€ato iDteíoÌ cto indivitu.
t:ç"j,"_ry _*.*,""_"ïËËH.,tr?$ffi"ruil""ïcm gÌrLu EÌaioÌ ou Dêror
*_^_ 
yy* caÂos cornpFova.Dr que s ünica D€cêssidsale do úUauo e
:l:l.T *'*.* s€r ub€rtâ{ro e podsr €ry!.ndi!-sê 
"".pr"t"_"o,1ì.
*ffï"q**+Ë':#Jiïnff ffi ffi#.Ã#"ïrï:ïTol 
-sy o- yio do muÌrdo cê!66 de existj! psrs 
"r". 
gglrr,* n*ï"a-rp'ÌÀ à ubelt!Àde d€ !êalizar Dsru!Êünents 
€s!ê impütso .Ë"i"i""ã.üsera- aêc€ssério Íazêr dissô o objeheo c€orEl o. 
"i" ,ra", 
."..ii"0ì.._ìï-
i3'ji*.ï.** eneÌaias parâ 
'mr Ìuüs contls ú-"i:"-Ë;"trsua rÌraturidÂde e qüe tomaÌn sua âtlDci
-ao voltaalr pãla o interio. atê st
.- 
q"r.a. esse impuÌso üt€Ìtor é sstjsÍeilo lstural e consÌan!êmen.r€ 
- 
desde qÌr€ cÌeac!Ì!ênto é um Dloce
.ra 
- 
isso é *""r*". õ- ."ìã.J Ji" c'ontlnuo rsnto qr''nto à vr'adquiÌir ÌÍr.a6ri.rarre 
"'-'"oj:'Ë Ëïiilï:Ïff#c. e pr€cissÁssim coÌÌÌo o i[dieÍduo utiliz $t
rïjãïtri:LïËi#ffi ï'#if"{qtr".xffi
. 
 cÌjâr4â que sal)ê .!rreÌ, âtrda hâj3 .i*tT*" ; *" ;n;;; ;ï"r"'4rs d€presse cÌo que a que só sa-i.,u u mars enÈâz do que a que ,* -* comudcaÌ-se alê mdêiÌr?::e ïêm o cÌesciÌ!€nto a" ,iiì"ãi. ï,Ìt baÌbuciâr. com a msrur!
'm que lhe n o"*t"" i"-.*üi"-* !óra abarcâ' o mundo, na rneclidâ
ij.il: ..""tu* j 
""#dïjï,Ëtr{ïÍ:" ï,1*; "ï,ïi.u.^ as sÌì4s eDêrsiÀs nu,na o.-* ,""",'f?ï:.19. que outÌâ que sasraa:ins r o s4 sra,us .omo .;t;;;* """" ê Ìrustênte p.Ìa se liberta. e
*:ri:#:*H#i."*ï",,Ê1rr;*;#ïï:',""m:{#ï
t€ntr cìocs! on outnrE com seü coÌlportaioento, os ProÍessores d,z€mÃútsr vG, qurDdo têntsm "rÍÌsrobrsr" uba dêssâs exibiçpes; "Déem_
tbê clSurrra rêE)orlsabtlldsde deütro da salÊ!" 
- 
e iêm ürado outrôs aii:
Ííclos .dnêlhsntes, teÃtanalo vi! ao ênconiro da necessictaaÌe da ìiiúç dc
ser leconbectds @rno uús pessoa aÌs valor- simtlârmenie, duranle a lu-
alotereDirÂ, d6se à cliança a possibilidâdê dê Ì€aÌirar êsse poder que tem,
dentro alê 3l de toúar-E€ ela mêsma.
Os bÌlquedos aú:iliârn o procesto poÌque sáo o meio natì.üal de
auto-explessáo da criar^ça. É o material geÌâÌmente concedido à criança
como propri€dade sua. Brincar ÌivÌemente é pâra ela urna erpÌessão do
qüs qner fr?ê!, Ela pode oriorrtâr o seu mlrndo- É essâ ê râzão pela qÌ,ral
o t€lapeut3 n6o d8ve dirigir o búr,quedo de hraneirÊ aìgúma, Ele cclocâ
nês mãos da. crlsnçÀ o quê lhe pertence 
- 
ness€ caso, os b!úqu€<los e o
seu uso não-dirí€ldo. Quando eÌa brinca livrumente e sem seÌ diligida, es-
tá eÍpreessndo a sua pelsorâÌidadê Esüi expeÌimènbnílo um peíodo ale
penssE!6irto e .çáo jndependente!. Está lihêrando os seniinÌentos e âtitude!
aJr( derde hó algum tempo vêm lutando pare sai! em câmpo âbeÌto.
Por tsso é qüê não parece necessório daÌ à criarìça a consciéncia de
que áli tem üm pÌoblemô pÊIa que êìâ pos3s u$fnrir dâ5 vântâg€É tlr
r6síro do telapls. Muitts cÌianças utllizsÌÊrn a experiënciâ teÌapêutica e
emerglram rlê:ê com slnÀis visívêis dê âlifirdes mâis mâdutas q mesmo
ssslm. tlüncs cheesmm É tomar consciéncis alê qu€ isso erâ mais alo qüê
urn peíodo aìe bÌioquedo lìvre
A lüatotelsDis não-diretiva não pl€t€aìale sêr um meio de suÌctituil
um tipo de coeportamento 'pouco d$eiável', por outro quê é considè'
lsdo mals ate€eJltvel p€los padÌões adulto3. ljlã'o é üma tentat'vt dê rmp.:
à crlançÉ e vor ats autoridade quê diz:'Vooê tem um prcblemâ, E! qrÉ-Ìo qüe você o corrijÊ " QuaDdo isso aconte3e a cÌisnçâ o lecebe com ÌÈ
dBtêrrls 
- 
selâ els ativs ou pâssitâ. tlâ nõo quer ser manipulâdâ Ac_
m it6 ludo Ìutâ pam ser êlâ mesma Pâdrões ate cornpoÌtamênto q'-re não
íorem escôthidos poÌ era sáo coisas inconslstent€s que não va:em â !êna
o temDo€ o esÍoÌco requerjdos pata forqar suâ âsslmilâção.
O tipo de terapia que estâÌnos dêscÌevêndo é bâseado nìrmã teoria
posltlva das capa.idadês individuaìs Não estú Ìimitâdo a nenhü'n ciescr
meDto do indjvtduo. É ânt€s de tudt um ponto dê partidâ Colneca on
de o tndlvÍahro estó € deixa-o i! tão longê quanto eÌe é capaz de ìr Por is-
so é qüe não hó entrevlstas de drâgFós'tco antes da ludotêrapiâ Sãn levâr
em conrâ o comboÌtâmento sintomát'co o ind'!'l.lüo é êÌìnorltradô oeìo te'
,rte,rta no ponto em que está É essa a Ìazão por que a ini€r9reta.ão d._
34
:: 
*,r. 
":llo. o Ãrar! posslïel O que acort€cêu nD Ds!!âdo, é Í.!o Da&a-:u Ja que â dlIlàmicâ cla victã êstá cor|t!ânt€!1eÌr.e rtruaendo s. 16ãr-qêoe das coisas, ut!ê c.xperièDcis DâssÂ
vidâ_€ ês,á rarn;m ;;ffiffi ffiìffi"j"-iïf 
"i,ï*iTff*";crescrmento do hdivÍduo e urÌa êxbêrii11.:,"* o"o*o. .*; ";;#ilil"ã ifàffiffiJf*H.^:-f, e. coaseqü€i:eÌbênre, o pâlsâ.to não *. n"i" ;;;oï;
:ï:::"" ::1:"1,=._"ler leTuntas o" *,o,*ã-"* üi.Ëïuïi.
..";;-;;;;;ïï;"d"-#1"J" srrecioua'á âs coi.ss que. paÌa erê.
d; ;;ï #il #"*:"ffi'*'ïflLï't i#iïquer oÌzêÌ jsso, poÌque, I'âÌã êl€. o ctiênrrigo o crescimeaìo d; ãü ;;r" r;;:'" é â roniê dÊ poder vtvo quê cli-
," , .3:*,: uina e'P€íêÃcr de ludor€rãptô, eÊ6o ãpo {rê relrarh-,,-ô.ru e retto entre o le!Àpeut4 e a crifrâ
s€!_ veÌdâcrerm 
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_ :;;;;;r;.;ï1. o qu pon ite I útiEs Ì€verr!
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'qrere. Â ,sÌejs que soü;Ë ü;':j',13T: 'oÌrìa rá s rsÈJs, o
;-::: :ï :i"*.ii ffi :tr tr".Ë"*àïiliyffJ fr
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35
"Drqú .qúlo .ll Dúec€ .oordê Drr ioé" dtsselbÊ a teÌapeülâr
tlrnqui!.ra.ot€.
'É eerdrde. Gr.õdão. Müito tÌslalÃo'
'Tìrdo !a!È6 8taütl., @lto 3Ì3trôe", dl$€ . terrpeota-
Dibr !.t al8 Jrnélr. Elê ButPirs. 'ìÍ13 DiDs Dóo", disse €le. 'Dibs nÃo
é do tâI'laÍúo da t3rrja."
IIÁ ritúo, poeats € a8ld€as Delss oDaewâ{ão. os adrlt s €stÃo às
9€ra3 tlo ãI)!e!!saro3, qrô não t!ú taopo porr rPlEciaÌ Ês cÌiâ!çês. o
msninürho dê clrco snos que Íe, ês3â obs€lvâção, tÌês meses ml,ês ÍoÌi
clssstÍiardo corno 'crtrsDòo, Ìe'Irio, lÌtcspit ch comunicâçà{t coÌtr os CuiÌos,l 
, 
.
Nolrô cuÌtun lmÉr r dq'allltâÃci3 ns crtrDcs 
- 
fia! elâ'èontinqí
s ctêsce! irÌdEp€ndente €lrr seu mrmdo bterio!. NÀ hor! drÀ terapia.- umâ
vêz quê a cÌlÀíç3 t€obs sdSulído cooli4rìça !ô terspeutâ e o teÌúa âc€i
tado tanto quãIlto €16 a eEêltou 
- 
lbssa s compaltilhat com ele seu mun'
do intsrior e, âtrslvér d6!s p.Ìticipsção, slaltrrn os hoÌ2ont€s atê seu:
f.xrpla Núo-Dis.[vc cD GiÍut o
nde'tror âió e3prs, êm ÍDass clisculsãô. somêíric rfg i€rapn inOvi:
duel ÀtusllnêI)tê as técÍricas ate llrdotelsliã niôiltEtiv. podetD sê! âpjii
cãdÀs tsmbéÍn ed grupo. -t telapis de gxupo é únê €4€ri€ocia tcratÉq!
tics rúodir€ti{a sc!êsciala dos elemartos da svâliâ@ siEultâú€s alo con!_
portsÍnento e das Ìeações dss p€rsonâlidÀdes umas solrre ss outras À ex:
p€déÍÌcia em gnrpo inssr€ nâ teÌapiÊ ü]n elemlrrto bast4ni€ !€âlista' por
que a cÌia[ça convive com outÌas criançâs, tendo, ports[to, que toFci
riera! âs r€açõês dels! ê ale6!Ììvolver um t€sleito aos seutimentos aLê câdd
ulns. EÌrtretanto, o gÌupo qìrê DôtticipB da teBPia Dão{rr€tiva náo é co
lno um "ctube", uú "Cilupo reclestivo" ou "gFupo educacional"; nem é
..rsialeredô como subltituto Da!â ums "situâç.Ãô ÍaÌniliar' " i
Í óÈvio que ern cÈlos onde o. Problemas dâs criânças sao ccntry,a-
.,\ lizidos em tomo do a]]lstamento socier, ã te!âpia e!1 g!ìr!o pode sel' mei/ lüô! 3l.lrêdids oue o tratsmcnto indtvidusl. PoÌ oulto lâdo. Pm ctsos Óh
de-;ììó-Lleíms siram em tomo dê uma giticulclaale emoc:onal proÍun
drúrat€ locslizâda, e terapia indlüduÊl nt'êce eÍ melhoÌ DãrF â criãr
36
- 
çq YDú ysz qu6 JÌeqii€ateúsnie é impols,ivel (btelulrtrr €s!.útr4n!c oque é o elernento ÍuÃdârneDtal dor DrobIëãas ds cliiq, tâ19ê, sêlr;m€ihor poiihca lhe oÍercer smbos os conbros _ t ot"rdl"r 
" 
áãlpo 
- 
quâDdô t4l ur!8njo é possii€I.
Os ploblemês de t€Ìspls em Srupo são trrcllro! clilcrrtido3 ns blcel-Ia pâlie, oDde â apücâ(ão dos prlIrc$los aão-diretivos ó di!êüüds d6ts_lÌtadment€; taEbéln ÌD cspítu.to 18, onalo uD Ìêglsr!ô 
--pi"td"-;rapia 
€m grupo é aprêsentsdo e aestisato ê, Ìro cspÍtulo ls; 
"; sú Ispresenqdo o cgso de &rs, em que sê Í€z ìrÍr. comll!!(ão aos aãi3 u-
Setlolh(mçqt coE o Ãso!.olhqDrDlo Ì{óo-D&aüro
Os princÍpios dê ludotêÌapis Íúôdireüvs, qus 
.ãô d&cudatos ôë,têlivro, sâo baseados rìê técnics dê âroÍEêtharÌrento rúodhêU"o, 
" 
q*ì ioidesenvoÌvjda lelo DÌ. CaÌÌ R,. RogËÌs, e é €r.pucÈds detsr.t sitan;; ;;
seu iiÌro Coúseling ârd lrsychotheÌrprr.
O ,ns€lhamênto nÁo-dir€itvo é, eÍn vêÍtsdq msi! qìÌe uÍrs técnlcs,E mâ f'Ìosofia atâs poter.iÊìidaaÌês humsna.s qüe leslçs s câprcialad€ tn-i-.. r de cada 
'ndividuo se audgir. É üma elapedêrÌct& que ênvolrc du.aspe:- ìs e que dé úidadê de pror,ósito àquêla quê êstá pÌocursrÌdo sju-da 
- 
toma. consciência da marÌêiÌ, mêls comptètB possÍv€l do coaceìtoque têm de si mesma, erÌrêfgir rnjm todo iôt€€Ìsdo !êm coÍrcsttoa cor}ljtantes eDtre o .,eu" e o "Ìaim", ou sèjè, €nt!6 o auto-coDcettô, lDt€rtôr eo compo.tamhto eite!ÍoÌ
ConsideÌsndo-se s ènlâ!ê tuÌlalsrìrsirtrlmênte locôllrâd! Ds püttctpÈ-
cáô ativã do indlvldüo nesta 
€*?êliência evolutivê, o telmo -nãodtrltilo"pare.ê não ser âdêquado Enquanto esse termo alescr?!€ aculaaÌr,mentê op,apeÌ do rcr).serheiÌo o quÂl é mantido por sútctêlrê ÀutccÌiãc,tptins psÍs
'-'- oualquè. irnpulEo que posss ttrar B rêspoÌÌ€êbiliatâde ao-cUenè, ece.tamênte inâdequâdo quando sê Ìeferê o pâpeì ato cllênte. Ao inÍésdene,, o termo ,'teÌÊpia autdÌlir€tivâ" psÈce dÀr üm.s d63cÌfção m;;hôneqrâ ê â.uBds
, 
() relacionanento ejtâbetecìdo eotÌ6 o conselheiro e o cÌient€, D€ltet!@ dê teÌapir, é utn Ì6ultrdo atrs aütud6 b&tca3 do tsrsf€uts, ; qus;
: 
- 
aorr6 H@ahr6 Milítin CoBpãny, 1942
37
lhc lomrun !)oÉslveÌ sceitsÌ, sêm leseÌvas, oa dlÌ€itos inatlenÉveis cle o rn-
dLvlduo s€ autodldgü. O conselbêiro não põê ou tira estas Èhtudes cgmo
um paletói elas sÀo püte mlegrãrLê de sla personaÌiclacle.
. Basêada nêstss âtitudes do ierspeuia, ó estrutura ata teÌapia Êuto-di,
@ e permissividlâde
Para que sste us€ a hora de acons€lhamenio da meneirs ìu3-eÌEr-tltro'
pria4a. El€ é qu€m iÌdjca o cstttnbo que a eôtlevista deve seguiÌ. S€le-
\ cioÍr o qÌrê )he é impoÌrante. Ássume a responsabili&al€ cl€ I'omâr de-
I c,tò€! lhz as !:reÍpÌetaçóes. E EupeÌs seu problêÌnâ na aÈro€Íera dci múqro rostEito que câructcnza este relâcjonsmento. Trâçs o 6eu cursoI de ação um culso positrvo qlrê corlesponde so seu lÌlpulso int€Ìno em
\direçãír è mrtuÌidade.
Embota tenh3rnor eDlaìtzado bastúle a part€ do cÌiente, o consÈ-
lhe.ro rlèo é urn â8ente passlvo nesta €xperiência. De ceÌta iorÍrÌâ e1e é o
de8a,uc'adcadoÌ dâ Ìeâção, que babüta o client€ a discernl! sü-ss atihrd€s
cmoclouab e Delã avstiaçãô intêlectual debs, o lÈ' âceiiá.Iâ.! ou náo na
reorletrtsçáo ale slÚl pontos aÌe vrs!â
O CoDselheiÍo obtém êste resultado pelo desenvolvi.meÌìto de umâ com-
prorDsão d,e setr clientê, s qü.sl o sensibilizô pôra as 6tiiudes snociorìâis
qus váo senclo explessâs por êle. Âtravés de claliJicÂ9ões acurÂaLas e se-
lêflva3 d€EÊas atitüdss expÌes€as,o teiapeutâ ss isoÌâ da torrentê de êmo-
çóêa d€ Ío!m5 que o cliêntê pôssa ideÍrtúictlÈs e corüecé-las pelo que
aáo: q coD!€qüontemênl€, constÌól um consistente oódigo de valores 4rêÌhc dó Íorçs e êstabilidâde para mantêÌ um honesto Ìêiacionêmento coú
o3 0utn03,
O conselheiro é lnodesto êm sus coÌrduta e, em momenlo algum
precêale !€u cÌiênte, uma vez quê sabe quê estê é o seu pÌópüo condutor,
quê "6:e", não o terspêuta, é o tatoÍ determinsnte de seu comtrrÌtamento.
No cállüO e smigável ÌelacionÂmento que o consLlheiÌo esÌahelece,
o cÌiente é copacltedo a se enfÌentar honestomênte. â s€nti!-se seeuró n€s-
te rê)êcionaÌnêdo genuinamentê cooperativo e â exp€ÌiÌn€nta! Ìrmã abso-
lura conlunção trêltê êtotlo ate obtêÌ um completo auto-conh€c meÍto e
âtttoaceltação Como resuÌtsdo d. ürì bêm sl,c.dido âconsDlhaÌnento
nlo-allrctlgo, o cllente parêcê adqulli! urls sóIidd lilosoüa de vjdâ, ê quri
d resutnlde no! segúntes temôs: eìe iarüâ respeito por si mêcmo como
uÌn lndleÍduo ale vslor. apr€nde â aceitar.se, concêdê a si mes:mo s per
rnts!:Vldrdr pare utiljraÌ toalas âs Euss capacidades, ãssume rêsponsabiìi-
"dedê! po! si mesmo AléÌn dBso aplicâ est: Íilosotia no seu relacionâmêÌr
3A
t:j:''.:: *,'u" 
.. 
r! que erc rerìì o vcntÀ.lerro !.spcrro c 4e.uçËo dcrcs
pernnssiridade pârê uLrluarenlse a.r"r. a"ir,"noo.o" *",í*i" lii";;;ï:r' spo^sabrl'Jãdej e româr \uar prJpr)âs uecrsoer
. 
Quando âs r(tnjcâs náo ciiÍetilos ou auto-diì€iivÈs !úo apucodâs o!
i::".1":ll'-:. i:,. ",liil:s ,.us ,.surrados sno srardemcni€ ,rs."rÍ,"",r""irelcrrâ,a, r.ìseguB, sem nor. sem sucessot sem qrrat.que. snfimento de posse, êncoÌrtrâ osre dessfio p"o 
""rft*, p,"""_-""i"::-*:: Ti'" ,nrimos porencia.s. pode opor.se à.9 rsnommiosas hum bÂ.
ì.:;..::: :"i::1," " Ì":,*" sinars posrhvos de um compoÌrâmonro rns:sSe rsso â.ontece. enrão os 
€ducãdlorês 
€ s.ss,s!en.
l:" "*"1. " 'ldusrriais creverianì côrsiclerar vsÌioso 
"**_;"-"";;;;empresads suas contliÌÌuições pola o aLes€rvolviment. a" Larria".lr€cüúècer a capacicrade porencial cle cÀdâ r,m, 
"o*,iu"r"aã-p."irÀïJlhor ìetaciôna.ne!ì(o hurnâno Áqu_, tâmbém, s r€qroÃjÊbü"-"ai a" -niì-v,.luo pam mnÌ os outÌos est2 nã raÃiô criÌera Aa quârl aâde ae lib€ì;-cle que ìhe é côníirdc
a Quando ã pessoâ apre.aìe a se coÌÌhecer cornptetamente, êntõo toÌ-oâ se seu próprio guia e é um hoeem ver.ìa.reinrn nte lt,;.,tu-;-"c;.se:hâmento 
- 
ou psicoterepiâ (chame,o coDo quts€r) _ náo-aÌ,reüvo é
:1.:'j:': ": ÌibeÌração nìdividÌBl q.rc pode toma! o tltdrvjdu;-mt;;;!:.onÌêneo *rador e Íeriz, entóô é necessário 
-"." 
".r"ã;;-;;;ï;d;. em maior escãla
-- 
Se 
.istó pârece ser um meio alê oterec€r hospitsìidÂde êmocional Fr,
:;,::r**"*. âtribüidãs ê corrusâs. êntão p"*.i, _rìt"-i",'õ-ã.i"ãi"
.{gord q rê ra ,n,ro{iuçâo sêrat à ìuclorcrâDra ân,". d,,.!ns ded,Íìuemor â um ês,udo 
-"i. o"t"ü,"a.ì"'.i-ü;;ï;,;ii,;ìJ.oos pflncjpios que qoverÌ,âm çuâ condúr
:i.ïl ""-. a rudo,€râpia ;io.;Ìe,i;;-,;"",:,f*ïJ":'T" 
",;X ï:";i;ãoüejâ -nânc. o,obìeÌnâ que enconrrlmoa llo câpituto I
Como Funcionq c Ludotercpic?
o cAs{) DE T0\{
Jon Ì;Dha 12 ano-s. inreìisêncjâ â.ir
:ri énaÌnente a*":".i"a"'ì," àiï-"ï;i"i1"-íiï,3"ï".ïi"ï:,,";"ü:;
') rlslâra mâr T.nha.,m D,aC.?.ro ê..mâ Ìêiâ.rrm6 Ì)1,,,."in"" 
-,".lr.
ll9
Dolqrb el! r.aü-!odol, l'8tctslvo ê rê dÉcrrlpova alkên(b $ra lo(b Eroalo
eÉ a p!€Íctiab dr. ttolll, .
Pas!âla s maior l)o'rtc da sus vLla coú a rÍó úitetrA mrs, ôda
aúr ÈDtas al€ ter dalo lêvado ì fudot Ìapi., suè Ìlrâe o bâvia trarido InÌr
rtlorlt oola ola, o pldÌllto e a Írel&i!mÉ. Tom não se atelr b€rn corÌr êl€s.
l{€Ítr com ss outÌa! c!únçaa rÌs ê6cols, porÍtuD luncs ürô hsviam peÌm.-
tldo bd[car @D outrs criârlcas stó aqu€L ialsalê, têdo, portslÌto, t)rç
blsnr8 alê èlültaÌnento à íldÀ eD corn m.
N63!ê câso o taútor aotsíl coúro o m€n1Jìo rópiats G niudrôúeÍìt€ €r-pímlu leus problcEâs, principslmsÀtã rtlavê do uso ale daÍÌtocihB e+
mo lraúo ale 
€*!|t\63aão. Í lntdsssntè notâr coDo &3 shraçõ€É aÌos târrto-
ches r.êpr€s€írtaram s€us r€bôioúâo€Írtos- O l)si e o di!€tor dâ êscolu $.prsÊênt5€in uEts .utoÈalsde dttstôlist paÌs ele. Sêus sêltig&nllis 
-srD*.
valente6 em t€lsçõo so psi hostrayarn-se sü!ãvés aüã dois pgús üe_dt
com seus sêntilnetrtoa, Àtitualês 
€ 
pÌoblema!.
PBIüEIRÕ ü)NIÀ!O
têa, ÌopÌesentsdos peÌos tâatocüesr primeim eìe btia rlô -psi" ; tiléi
datenalia-o. À brincadêiÍr ds cliançs êstsla dêÍinitilsrnente Ìdeéiona{ta
Tom vêio Dara s sala de bÌtnquêdos dê peletó e chlpár e assdqÌou-
aê à m€ss, Tlnlr.s nâs mÁos um opito de õêtal e ticoü mercndo com ;le
o têhpo todo em que estevê s€dtâdo. ErvitÊea os olhos ds 
"**"ti. . .Tm: Bêrn, aqú êstou eu. ViÍr Justsmente polque. , . poi curiosi.dade. tu DÉo coÌÉê8ús antêl1d€r o que mintìs mãê estâvo ÍalaÌrdÕ. tlâ
ms aìis!€ qüe você tg mè ajüdaÌ cora meus pÌoblemes, rnâs êu neo tenÌìo
nenàum Dmbl€rna
TeÉp€ot3: Vocë .cha que não rem nênhum probtêDs, mas sus cuto-
.ldsd€ Íaz você qr:€ÌeÌ e,:.stninar isto.
Tbn: Ohl Sim! Eü sou curioso. s€mple meto mêu naÌiz êm rudo.Áchêi que aLeveria vir e vê!.
40
r-nm::u"ggffiffin$tr#"#;
TeÌaIEub: você e seu pai rôo cons€güem Íjcar junios,
Ibm: meu l,.dn to.
TeÌaË0ts: Aeu pâdtrsto
Tom: Mas 
€u não ter.bo nêírbum problema,
TeraD€rrt*: Vocè s€hs qu€ o Íêto drem rar-:unús ;; ;;; il #;;#o vocé e lsu pedr&to nÃo pod€-
Tom: Não, iÁso mêsmo. ToclÕs os r
::"yT_:: ,"'l' r'-,,..i'ì"- 
"ïj"ïì."iïff",ï"f:ffii #ï treu ìa ralâr soòrê meus probt€ÌÌrãs, nras eu DÁo t""rro,r*fn_] _-* .-.
TeÌapeitÍ.: Vamos es,.rueceÌ o auê squâlqÌter 
.ots6 s". 
"o"a 
q*1-1, fifr."ua mãe d&sê vemos lalBr sobr€vor: Frefere conveÌrar lobÌe colse al8ume, sê
:l,:r'F#ï'"rri'"l;fïËi;i,ii+Iru:":ïïsïï,ïïï;
iiã ï H#f ":;:ì:U",t*J,".;,i.m ffi"ïiï:ïX,f Hl
I'crrpclrrr: Vocé queÌira enturec&jos e na vêrctadê o fez.
i;*ilq#Jü4iüsï:ïidffi "rï,ï"#
""Ìn" Hï*, 
você rúo coh!€eìr€ entenatêr por quê às vezes ,s, coises
."*ffi;ï,i"-" quo qr brtao Às v€ros. Di só. . . mas êu nÃo rênho
IbrrDdrr: Vccê não 8o6te dè sdlrlur que têm probìeni
ToE trlralo): DoDeoale do iârtla,rlo cteÌe. Eu tenho coisss maior€s ..$E DÌobhms3. MÊu pai adotiïo. Nosss Dlotesso8 $üstitutq csrlmbs,
oÌr é ül1Âda- E luÌrguém aosÌa de mtm. NÁo lei por que. Eu acho qus náosút! D€ohurDa pessos que nÀo te!,hâ probÌsn:s.
Tsf|trlêüa& vocé acledits que todo mundo têm plobt€Dss quê nâ
venbd. .l'ocô Dào é diteÌente dê nin€uáÃ.
'fotlr: SorüeÍlte eu é que tenho que êttmitft quê t€nho plobÌemss,
!tr&i os outro3 nÁ0.
.. 
Torqr€ut* Vocé êstá pÍonto pors começar s adÌniti! que tem pro.
Tom: Minàs vidr nÀo é nenhum piquêniquo.
TênDauta: você náo é muito íeliz.
. _T_T"'- âqÌn- rìBi Íicar ssÈ€trdo o que eu ctrgo? !Ísmãê ou sliuáúmÊts? vocâ ôstrl ê€cravmalo o que 3u esiou d,essbstanalo?
. . 
ft*Ì*i* Eltou torn&do slguÌnas notâ!. luÀr a quslquar p€ssor,
JsÍnâl! lorá difo quslquer colre que você dtss€Ì aqui.
ToD (nun $r8plro üoturdo): Voé ssbe que isto
bastant€ esiÌsnlrs, você ê6t4 êscrêvcnato tualo?
TeEirêuta: Só um pouco.
é úna situação,.
' ''ri i:
SomErìte pala minbâ própriÀ orienlaqã.
eu... náo há nÈda que reslmente me jhcâ-
Não vou mê impoÌtsr coÌÌr isto
Tom: Eetá b€m. (Lontr pruss. )
Tom: As prolessorss não lmpoÍtsm com o que s{rnt€ce. NingÌrémlom{ conheclmento do que está se p*sândo
Já é d6pols ds auts e você nem mesmo é miDlr proÍesso!ê. Eú náo ;ou!c incomoalar. Não vou te êsqüentâr a cabeqâ. E tâmhém,., (Sacod€ os
Terapcrrt.: Você náo acho quê os outro! s€ lmportam bâstante como quo Àcontêc€ ! um "c!Ìs" ê teÍrltÉm..
Tom: Eu eslrva cuÌtos.
T.üpcütr: Você eltava cudoso.
Tonu Da cütol Bêm.
m(xì6- Não m.6mo, eu s.ho
12
TeÌqÈlltl: você âêhr quê ôrtlÍ tudo bêr& gob aìonLlole.
Tú: BeÍn... Á.h., . êotültô êrt.üz€! Ilráo t€Ìüo lsatr s atirer eu não coDlEO Daollt Últl Dsa
- " 
ftopo.rt , S€ vocè não t€In Dads s djreÌ, entÉO Áão Ì6!1 qÌr€ d.retnada. (p.uar.) Se vocêquiseÌ volrâr ú3qú. Be Ì!Ão ,i","", üü;;;'"ïr,ï o"* qurnrâ.rerÍE, 6u êltsfeÍquuÍ€'rerÌa às tlês hoÌs!. que me dil!€€se l3lo na p!óÍlmê
Tdrl: Sim. Té cêFto
TelrD€lÍt: S€ vocé quiser ir eÌtrÈo!I'A:j;ilft; ffi "ffi: ;trüi ffii",# tr1i:" ï"".ii
iorÌI: Sim (rïr.ndo o Dc,tcró G o càrlÉll..) tu não .!tou com pl.ès3..
TêlaÌroür: Vocé schs qÌre I)Oaü6 Ítcgr ìlrt DOucO r!Ât!.
n"r.r.lË' Si- Eu quero dsÍ ums othsdri rússô por squt. Você não ,Ìn.
T€Ìâpeut!: Olhe o qìrê qrdsar.
_^_.^11",. (oPrrrd" hdo o s[c hó !. !.b): Eìr spo.rô que ss cí.nctnhr.gograrn é de Dinêr..
tll:lFÍr: Vocë aclÌs t3to?
o, ^'Tom: 
Eu.!âmbéÍn gosto lllÍè! ró ns minhâ lal3 d€ euls,.. Dtrú.,.
:_"_-q"j .y .jrü" ssÌâ de suÌe . . Orbr. se su :c u* 
"rn 
rn ìiOi"il, iï""Lïffiï:i""J*'*ï" i h,ffi:: qu" * er. te ie""o wú--Ãi,i
Telr.DI!f.: Vooè nõo Ststa cla subsütutô.
_. - ,. ry: ^i"e bern que você ênÌencler . ( ErrrrlnÀ , üt.lr.. I Icto rê.r'.a .llverticto rambém (p.fi 6 hrto.rEoe peçes êDgÌa€s só corn *s ernbiultrrda) Ex tlodêrts ÍaÈôr utlr putúe.lolobiosnÍia dá prs a:ÌroÌsr e'ü que me Ìne'ô Íllqnhr 6u'
T.rapdh: Vooê acha que sua vjals é trlrtê.
ToEr: B€-rD êu aclro que elâ é chelÈ de cojsrs. Estou aêmDle êm .-ôn.
€
lüsão. ((bfooa o l&tüocà. lls ülô.,) âgors olbs aqú. Eh vou te rnr!Âr
se tocê ÌÉO tlzêr cOmo eu estou Í6üana!a, t6 Íeüjo? (A got é eomlúetsnr.n.
úc nül!ì- 
- 
brlxr, pÌofirrdrr sm€sçtdo!!. )
TeÌ4lêülr: Ele s€nt€ como aê ê3tieèssê mstancto sÌguém.
Tún: Eu laínbán, às ïezea. Só que eü não Íaço do ?e!dade. (RtDdo)
eaDeitô pêla Ìel e iudo o rnai.!, você sslì€, não é? tìr vou te contsr o quê.
Da próxirÌr3 veã qL!ê eu vlel eu vou frzêr um t€3tÌinho, Âto I: Muüs vida
ê meus pnoblamas,
têIqÉulr: CombinÂdo. Ds p!óxime eeã que você vieÌ você vst !€-
pr6sêtrtg! $ra vida ê sêÌrs probletnâs.
Têrll:ãrir: Vocé Àcha que é cBpa,u dê ÍabÌlcÂr Íantoch€s. (Ele cotrtt.
ta!êr um dü!as.
T.rlIleüI : Vocé .cha que é capaz dê fabricar Íânioches. {Elê conti
nu. . bÌlncaÌ cú cl€...) S€u témpo po! hojê a4Àbou-se, Tom.
Iomt Bêtn, uté lo!o. Volto arnaohi.
Deldê o Írúcio Tom u!ôu os lentoclre6 durantê s maio! psrtê de ser
taÌDo ra 6aÌa dê brhquedos. Ele alramÀilaou rãris pmblêmas femiÌiaÌ€s €
extêr:oou 36rrs sêlrlitEelto6 agÌelsivoB didgìdos ao pal, llmÉ e €scola,
TDPCIIO IX) SDGIJND9 (x)NIAIo
Tom Ch6tB e t3z a montÈg€ÍD de um testlinho de Íantoches. Pegâ
uÍn lantochêÍrênlno.
TÚr (ilt!!.ttdo o lsdosh.) :Este é Ronny, o mâÌl menino Rapaz!
tle é mau ,tlê rgola está em c6sa ê ne cama. Sêu prl esté no andar de-
balro Ele quê! que o pai suba. O pai dê Ronny está sempr€ mândando
nêle. (R1..) Ma! ele ÌÉo vâi muito longe com Ronìy náo, conÍormê vocè
Tom dirtse este tala Íricjal à têIapeuta. Du!ânte â "peça' eìê mã
nipula todos os Íantochês e müda compl€tamêrìtê seu tom de voz. cadâ
ver que um percor:e8em diÍeÌ€Írtê íala
Prl: (nwn honÍvet toú de vor): "nonny, sais da ca:na."
Ilonrv ( !o!)olêÍio)r "Não quero"
11
Pli (nnnr honiv.t loln dt voz): ..trorDJ, sdr dâ &llüa -
rìonrv: ou ,ü o que?,,
p|t: ..Ou eu subo ai e te Íaço ssú.-
lloru\!.: '.Nlo pÌrris4 Í{rcr cstt, esciándaìo lodo -
pâi: 
-S€ spÌontê e vâi pals s escolÂ. "
.*_ 
yy' Eìr não qu€ro rr para â escots. Er íüio sosto cla es.olâãaem Qsso eu eu .. estoü corn dor cte bsrrisâ.,,
pât: "Dor de barrigâ? vooÈ edpríuih nada ru es.{la - lun mentiroso vocé c bu'Ìo Nao
EonÌr: .poÌ que é quê err não âp!endo?-
P.i: _porqne Íocê é Lurrc. \,ocê é o bmnco mais buro que eu já vi._
Ron4r -Eìr nâo soü ÌrurÌo. Eu vou te ÌnostÌra. Eìr vou . Eu vou..
Eu !.ou.. Bem. eu Ìou..." íO p.t.Sânc. trlortry )
Rontt: ..Ái. ai Você é esgrâçado. homem nìiseráveÌ ,,
P.l: -Âgors socê Íaz o qu€. êlr drssê "
.n-..r**'_EU vdu tugir (le casâ. Èìr vou." (o ísníoche é t l!.ato ao
. FaJ: "pôr q e. seu echorÌjhho,
"^p:+re o 
-ú;;;;;ili;.lÈì' voü at'ás cte vocè - ío pâr .ì..
PaIh4: 'rNô Áonde você êsrá iDdo? Eir sou Dopey. o p&lhaço ,.
. 
Ronrv: -Ftu sou Ronny, o l{enino Maü. E tou lugincto de câsâ -
Prlàrço: "Ôh! !ênha comirô vq
ï"#.,,J ;[ï:$;,;;;ï,.'ff:;-ïruffi ;fi ï.:Ti::t
ì[Èrhr: "Iu qu€lo miDhâ maÌn!ê Eìl pêrdi minna mâmãe.,,
noEv: "Vst embola tu nlo golto ale ptlÌathbs,.
Itl€üÍ.: .Eir peÌtti minhe Ìnamãc.-
15
noEry: "Isto ó Eêaúo mrul Irto ó uer cal4düdad€. " (A mdrhür
!!itr lndr rlto qu! aíter. ) "Aond€ você morr?"
ì{elart "8.r. . , Ér, , . Eu. . . &r Dlo set, "
Ronny: lcomo é Sue süa màe còa!ds?"
Menirr: "Mamóe,"
&Pflry: "O primêiro nomê?"
M4ú:úr: ",Uamã!. "
Ronnyr 'O nom€ do meto?"
MeniDs: "MarnÀe."
RoÍÍy: "O últlmo nome?"
ü.úh.: "ìtr8rÍlãê. "
Rafi\y: "Agora êu queÌo saber quêm é o bulno,' (À merlnr cìoÌr
€ tÌlÍr, Ronny lã.t de c.ns c enlrr o pr, 
'Prft "O que houvê? O qua acontêceu?''
Menlna: "Aquel! mcnlno mê bBt.u," (A riêni!.r dr$prrlcc G noÍnt
retomr à càa.)
nôDny: "Não fut eu nto. Ì{Áo ful eu. Er Ìra',! quê qu€ra mss não
tlnha leito isto slnala. "
Prl: "Qüel é o !êu nomê?"
ldlÍ "nonny."
Prì: 'Rôrrny d€ quê?i
B.onÍy: "Rônny Goosêtrerry .
Prl: "voc-ê é rlm €speÌtdhÁo. "
Roürv: "Eu sou um espeí&llrão? Ex odêlo a mim inelmo por ser um
Pldt nE!cutê!"
Ronnr: "Escüfe vúcô.,
46
Pni: -PoÌqúe eu vou te ÍlÂtrr .,
^.,"'ïi;"#ï;ï i;"'m;J" * G Ro"'r r. .otcnú!,r
pai: ,Eìr vou mqnda! meu Íilho r€ barer. "(aonhr" ctesapârecc e Éro.trr. 
.lcsl
.onny: "Esrá p""ri"unoo o. n im, ï'z 
ldrnltlc..Ìdo o ?l,o )
".,," 
Hì.;"#"5,ffff;:"#i:i"H"*ff.1'#,p ".o D.t a, d!
(DâB o !rEto): "Eu vou r
ii"üj:"ï; .,,"*" .""*-,;*ï;i*dffi'"H,:'.m ."f**
* o 
tf.,1t9" 
r*n" 
à cena. aon v òrtc hGrô. a Frgrr Frr! ê deàp.nc
pat: ,.41ô séu vèihÊco. Se vocé bÃror
Rorny: ..Áposto que você náo *J;:.:" '*" 
* *' ie esp"'Eer -
pâi: ..euer 
ver?,,
(O p3i b.!ê ncle. Bonny adb.. O Ibt d€..tr!Gcc. )
'"*" 
lfi;;ï fiff"?;lï""ffiãï" rsrou corÌÌ'ohe r,," às
p.thâço: ..Sânctuiche6! SaÍjduícheJ De! centÂvos! Ssnatuichêe!,,
RonDy: ,Fìr só Ìerúo um níquel."
n,ouurï'n*t "E! vou Ì€nctêt um pât. vocë pelo p,"çô crmalsars cre uh
(Tom apar! c aüÌttahente ê ln..r!
"".dï. *il,*" ï. ïffi.:"#Ë5,ffiíi""tr".ru1
-.'".*ff;;ï;ï l""l."lï:,"iïï iiïï"lf"rl Meu psi, ê,e vsi mê
Prrhlçô: ..Sanduichêst D€z centwo6. "Ìery: 
"Aqüi. mè dó um.,
17
Prfhço (r!itr): "Por que vocc s€u ÍslsificsdoÌ! Eìr quers diÌÈeiÌo de veralsd€." (nonÌy b€lê no P.ürço..foh, você mê deu um soco no
nrrir. ìiteu lindo nsrit. " (rdú. )
AonÀy: "Isto é muito erìgraçado." (Ronrv dcsr'prr€È )
(Nos bÉttdor€., soÉ de dtrÍÍ'tes e rÍogrmcnír6 )
npüV: 'Tocou ê súêne da escoÌs Eu só quero sêb€r !e ou vou
Prt: "RonnY!"
(Tom t.3PrÌoc.. )
Tom: Este lsntoclre sgols trÀl 3ê! o allÌiÊto! ala e6coÌe
Ronny: "Sim, Senho!!"
DirúoÌ: "Ao re vocé sst€vê hoje dG rÌlaÍìhõ?"
Ronrv: "E.. E.. E... E.. Êr. - tive dot de Drrltga hoje de
msnhã. "
IÌÍ.ior: 'I.!ein? com o que voé sdo€ceu? vocô tiÌoü ãqu€ìas mÈ
cõs aio melt porÌrsÌ?"
nonrv: "O seÍüor pod€ proYsr qüe eu Íi! isto?"
IìÍtaoÌ;'N:o.'
Rônny: "E-ntão não permito que me scüs€.'
IìÌetoÌ: "Eìr vou aìsr uírìs sürra em Íocê.'
RoDrV: "vat?'
tìldor: 'Pot ls'te vocâ rúo vsi Dsrâ c&ç?"
Rolry: "Folque Áão quêÌo ir''
Inr€6Ì: "Seria úêÌhoÌ quê vocè lo3le."
Ror"V: "tìr nÃo v('r lá hoJe. Eìt voü ÍrataÍ eule "
Ixrator: "Você náo devê ítzer iato.'
Toú: FoÌâl (Or tâtrta.bcl a...prrectm..)
(hÌl d. c.nl, Tom líío è Ct nê.)
1A
"o.-,)* 
too de cqir: "orÌ! eu c.í no hgo. oh! socorÌo! socoÌro! so_
{O !ât e Aotrtll 
.prÌGem. )
eoqr 
"ÁIô !ât-,
Pti: "o que â.ontí€eu?,, (RoDqy ,fÈrubr_o c.oín ünr InDc.dÂ. )
To[tr (ÌespaÈcêndo nova&€ute): Áà! eÌ€ caiu dtÌ€to ld enì bÀixÒpai 
l€cDÌ-.ndo e rosstqlo): "Foguei Ìre Ì€!úrjsdo! Ffqu€t do€Dtô!ohl (O prt dèsapar€c€. )
RoruV: ,,Ra, ra, m ,,
(A ÌndriÌìa volta à cêÍa_.)
Ìtleflin : ,,8Ìr qÌ.Iero miÌürs ÌnsrDãê.-
Ro!ry/: .Você ate Dovo?" (DeÌn|ò..
,-" 
"T:p 
(sÌitabdo),,rspera,- :ïJ,:;ïï; 
".
Ronny; ..Eu não porso gspsrar. 
"
Tom (Ì€.rraÌ€c!ndo): Bem. isto é rudo.vÈi oort nusr atnãn}le!
TERCEIRO Ool\ÍfÂllo INDTqDÌ]AL
fr,*ïx*ï."t"".rafiïu##m
".,. 
:tr ã?iffi## bÌrnqued* d4*sês Dere ãs cria,,críhes?
Ter.fl€xb: Se você qurreÌ, podo.
Tot|r: Isto i agÌadr-Ias.
?l?rÌlqr.: yocê quer fazer ÀÌgtrEta íoi_9'a pôÌas cúancinhÀ.
",,"..ffi ";*.anl"ffi ËËrH"*res eu châho ête dê Rozy. íl&È
19
tllêÍ. r con3astrl ea rodra (!e üm caÍtDho. ) Eu laço isto só Darâ cbât€a!
meìrs pais. Eu chateio eles só pelo plazeÌ ale fazer isto.
Ter{l€utâ: Voce châaeia os. - .
Iìortt (irteromp:ndo): Sabe o que é? Eu acho que fú passado prâ
trás- ldorei com mmÌìâ aeó dulante muito têmpo Não soìr ac€tullrdo
com meu padrâsto. Nem ele é a3osiuiado comigo. Nós nunca cojrcoÌ-
dânos Quando diso que é sêis, ète dtz que é mêiadìi,ú- ls aêdês perìso
que s€ tivesse ficado com meu padraato desde o começo. NÁo s€i.
Tet{lclúl: Você schâ que âs colsas êntlé vocé e sêu pâdrâsto fica-
ütn tllaÌ porque vocé náo nrololr corÍl €le alês.ìe o começo.
Toúr: Voeó nÌe estÉgou. Ela sempre me de:xâvâ Íãzer o que eu que-
ria Eu cÌesci müto esoÍsta.
Tcfrp€üL: você p€nsi que tsto te tez tíc^r egoistâ: f,4r sempre
o qus qìreriu.
Tom: CeÌto. (Elc cobs€rro! o cârr;íüo- t Aqú, t ma. 
", "on".rta-do- Vsmos vêr daqul pÌa ÍÌentê. Tá fi!6ê ôgorê. (CrtÌtrlo rté. úã.
cle trabâlbos ê âjusta.o com o mâ!têlo.. grbe. eü t€Dho peÊâdô- Vocô
acba qu€ o t€atriÌüo foi múto pêssdo pate os metìiÍ{nÌrôs outio atia?
Tcrrp.uta: qre é qüe eocô quêr aìizer?
aom: qrt.lalo o lei foi Jo8âdo no despêrúEiÜèiÌo e mo8 . PaÌê
cBm €sis! gostÃndo úuilo quando Rormy jogou o pai Aele tá ern tai:o
Mâs, mats tÀrde. fiquêi matutâ.ndo sobre Áquilo.
T€ÍrtËrta: Você ãchâ quê Íoi uÍn pouco Íorte.
T(n: Bêír. eu não havêris dó queÌ€Ì que etes vottaçsem pa; cgsa
ê lizesseÌn o tnesmo com os pâis dêÌes
abr.p€ítr: Você scha que eìes poderiaÍn tentaÌ fâzer o mè.mo q:"
Ronny fez?
lbm: Mâs o que nÌâis me surpr€mdêu. -. 8êm. eu penser 1ne erd
o ìjnico que sê sentia assim a respeito do !ai, ponÌüe o neu tí pdrasto
rúls os deÌes são pais de verdade e eles Dareciâm cont€ntas côm sua m.rte
tenpeutr: Você Íicou mesmo sülpÌeso âo pensaÌ que .s outÌâs .Ìi
anCss tâmbém Fdiâm sentir se a$i,n como vocè sê scnre erì reÌa.to ..
seu padrasto.
Torr: É s€i lá Sabe, qrando rcÌtêi pa!â ô mê.u quârto aqììele dia.
50
ffiilË"ffi"fr:"'"ff#?3* * dê vordarr€. Ers ottó Dsffiffitr*r-;-r?ïHïffiF#*qFr
Tèr:lpqrast Vo..) ticou pêrtuÌbâd.âchsvã que s€u pÌópÌro prr qu*êlsê Jr"ïffi,"i rntê dilr€ quo 'âo
ToE: E quê ele tiÌrh& out!ô Íilho.
TerrIEúr: Você não qüe!ü qu6 sl6 tivcNsê outlo tlho.
-_ 
.-T*...* üÁo aêredto !ela. Ácbo qüê ê!s só Étá tstsrìdo d hojpm t6ra. (l-onrs Duls CoDleÌb !m hurn mÂpa mas pefttt êrê tÍ4uêdo ) sÊbe? EÌ 
".mpÌê tinha
Teúpdrír: p€.aü?u.
Ilro: El€Á m3 tomsram eÌê Mc
suro: s€Ìr',rs 
-" 0*ã^-"ï1"ïi*ãl ï:ïïïï'ff"***ïi #ffco êtlasârto e deir,,et escspsr. auìr,ls itE
aso Ìns |rrDorto, iì,rese! e p€Ídt ma| mq]a. !Ís! €ú
... _, 
bT*qt. 
"to te d€4oj?rgã do ct lco dótsÌss Irorttu€ !oc6 o6tr-ï"!'ffit:""Âm*apar uni rrçeueses o r.cê Íicou ;.';;;. ïÃ;
. . 
Ttrh: siín. (I,onsE p$qa..) É o quc 6ü digo. ÌÉo rne dêiÌou Íuloda vidâ, Ììtas poÌ mâts que êu ,hê lmDo;a iorcr t6. rúo diso paÌB não dâr o Ìrôçô
- 
Ibtrpaía: Voçé rúo quê. que oa qrtrot r€,fDa6 cúro r€.lE ato você 3e s€nte com a! côlús
__ ,TtÍn: Sim Eì.r rËo queno dEr s êÌe! nÂds gu6 po!3sm ürú rânts-
TeÌ.Futü Você âcha que os ôut?ôr
=" 
oq à"i*i*" 
""t"i-ã qi;fr]!;#:'* podeÌlqü tê apÌovelt{r ds mc''
Ton: Ctaro Eu sêi cusso. É o qu€ ete! Í6!iam
?eBpr'las: Voc-Ê acha que leria âssim.
Tom: É assh quê é
tlrap€[tÀ: Você aaba qu€ é âssjm.
51
T@: B€m, hó algüma dlteleltçs entÍê o quê você leDc que é e o
qu€ ïooé D.na que é? IÍum... Por certo. (Lrgo dlêndo. Elê col'irur
h.b.ltrüdo rbnf.nontc..) O Eurdo é assim.
Tet.tlèutr: Hurl?
Tom: Eu dlss€ que é dessê jêito que o mundo vei.
T?ÌilÈrtrr De que jeito?
IoÌll: Oih! Neo sei. tu e3tava só pensâlldo. (TermÍ. outm cons.r-
io.) Agora lou guaralar estas IeÌÌamentaa. (lbi da 3c. Irr!. gtlrrdrr aslGrl|õotrí (lD re|t. BrtoEr. ) Nós vamoa àxcontraÌ de ôovo am!rúá.
g€!Á que t€m lmpoltância eu tlazeÌ âlguns mediniúos comigo?
lel'.rlEúrr: você âdhaÌia rnelhor se tfouÌEsse algunc d,e sêus aBrigps
Tom: BeÍn, eu não dìg! que vt trqter aìgìltls amigos. Dlgamos al'
gulrs do3 csbequdos lá al rniDhÊ saÌ8,
IêrqEtli Você náo tem cêrt€@ de teÌ smigos- BeÌn, se vocè qú'
ser tÌarêr slguns do3 celr€çudo! ltt dâ $rs !ela, não hó pÌoblemâ. Tente
Í3ro! uh grupo al€, no trlrkimo, seta menino!.
T(In: Pode seÌ três m€riJos e t!ës meDiEs?
TcBIHrtr: De,Ìsrat a declÊãô r€t sua.
Toür: Voü corrvialar o Joe. tle é legal. Talvez êÌe tenÌE uÍnâ boâ
lnlluênciâ, VoLt coDvialrr o Tomfny tâIrrbéÍt\ poi que ele é pio! do que eu.
Você vê, nÂo quêlo ser o pior caÌa daqú.
T€rrt)súar Está cefto, Ttaga.os dÀ púrima vez, s€ quise!.
Toan: Seb€ de umâ coiss? Eu acho qu€ os meniniÌüos gostarn dê
mtn.
T€rrIEúL: você sch! que os mêúinìrúos Sostam de você
Tonr: Sim Isto é ulrìâ expeíência nova paÌa mim. Ás pesEoas' enì
g€!sl, nÁo gostam de Íüm
Tcra,peutr: Vo.ê acha qüe as p€sloâs não gosism de vocè
Tom: Não Pelo menos não paÌ€e Mâs os Ìnênininhos vêm pârâ
p?Ìto de mjm no pátjo, convêrssm comigo e paÌecem licaÌ aÌegres ao me
ve!. ELes psÌecem gostar do meu teâtro de fentoches também
T€Ìaprutã: O !âto dos outÌos Ínenino! o procurârem laz você sen
tir-sê ì€m.
fbm: EÌl acho B€m, minhe hora terminou Eu emontÚ você aina
nhã
52
Esìe ueciro itusLÈ váÌios lâtorcs Ìer.speulicamenüe vdiosos llo ca-so de Tom. O t€.tor nobrá como Íor íeÉvel s hora dc terapra. UÌtitorsTor perqu.'recess€ ns sêls e rivessô se ocupaao em con:erÀi;; ;ú;:
l:ïsueb!.do" ere neo os u.'ouumâ etìrreÌiÂrs excÌüsivÈnenie d€ lconselbsEl€Dlo
. 
Tom tirüa Ì€pres€ntâdo 6êu Lsaiúüo als tsnioche6 psls um Srulo
:: cÌiÀn:Ì 
-de seis aÍros ê tmprè€s,onârs_se com suss mâniíe.lsqrt€s atcpÌÂu€,r EvidenieDenre ele presunìiu que elas ictentüicavâr)r . lrri .ì; ;;
::-::^:*_j:ol"':: pârs .ronì apoÌì,a. ussrm Ìrlr dos 
""r",=" 
a, *p"rrdE'a.m srupo, quÀndo drz ter se surpreèn uclo ao ocscotrrr que úutras cÌi3nçÀ9 âpsrentement€ conÌ Ìncnos Ìazao para lazêto, Ì€a.81Ìam tÃo
:"-:::".]":iT" ò surrs do pai. s€nrjr que sêu probÌerna nõo ere o únlcopaleclÀ diÂsjI8Ì sentÌ,Íentos cÌe culos èô r",o o. p.iir,iü i*,ï;;'#"ã ;"ï':11'",",ffi ffii,j,Hli"
_^ simpêtis quê os mÉÍÌlnos d6 s€is snos at€ ialade clemonstramnlpor Tom consrruiu su Ãuro_estilns. Ìornen.lô.o mêts ott",tuo n" ."iu".çào dp sêus probleÌnÂs O que conüou a !ê6petto cle sua tentartvs de reo,tar" reÌÊçoes com s€u par verdadeiro raÉs 
" 
rep.csmìaçaã';;;;;;o bor€côpai'. bem como a reacão cre sus _a" ,..sonAo 
"r"r, 
poa"ii"'"àïuma-possllel causa do sêu comporÌâììenÌo t tentem s,gnfrìcarfv; seupeòdo cÌe lrazer âlguns amigos , "Er náo cligo que vt tra:e-r #;;;. ;;gamos alguns cab€çudos lé da sale ,,) ToÌn Unrrs slao ste então u;acrlança, solitána, djsposta a cont.nuÂÌ vivendo sortnrre . Ìú ;"õ;-;cqtrÌpsnhia de outrãs crianças jndica umâ moatj!ÌceçÁo po"itiua no seu-es-iâr dê êspÍÌito.
.. 
."-Y O: scpÌrint€. ele rÌou€ consi8D quase roda  rurmo íte se:s ânos
::-':i" 
-Ti": :::"am psÍti'ipor 
'ro 
srüpo coÍno tÌh" q;"-;;oì;;;
cnâ5.as. es.orhqÌ trs menjnos e três menines Tombán
1," q"" p"*". s€ü crlrério na sêteção dcr meninos: ÌÌm. por lua bo! jnrÌr'Íencià: oui.o. por ser pior do que etê
.. 
Dpxâ- â .nancâ e..o,h-r ("rr orôDr o grÌlpo. aÕ invrq de tazèìô pnra ela a uma a,rtu,'e ratlôsa Fçtânatr .
c sm o êsco,hido por rom t€m 
-"'. 
";,i,:ï:'ï;'I"1,ï:l#J"'ïï.::]l:::::T :1.^-l:" isto daÌ,â a. imprêssão d" q," há u-,-;;i;;ç" 
".as .urra( sjô châmâ.Ì.. pâra .tiverti.ta {Á.ndâ qu", u or,n
.r:it is.o s-êiâ rerdâde ) No câso dê 1.r
: :-":.,, ". "",* "., ; , ;""i"' ,;:ii :;Tï; ïï:ï:,,:ï"ïilc ôrFo êÌe 3 bêdi! :â.so.r mair jmpo;.,ìnre
_- 
4r .rian.r. -oìr:Câdas !r.
lrtna dcâr Fo, mârs srgnjlicâtivô.no mo,ro ae r"n.
53
sar cla telâpeuta, tsl escolhê rer sido I€Ía peÌo !!óprio Tom. Natut8l-
merÌte, como d€€.orÌència de todos estês &ïpctos, Tom consêguiÌr ô llb€Ì-
tação de s€ü sentimerÌtos, êtmvés ale s€us britqu€dos ê conrêrss!,
PEIMEIRO CONTAN{) EM GXIIJFO
Eis aqut a pÌimelra 
€rperiéncts qm Srupo rie lbcÌ, com leus s€is
Iotrr: Irro v8t s€! ümr es9écle d,e clubê prs iElrt€. ÌìÍda vsrnos sc!âtores ale fantodh€s.
at d.: Tá. Nós vâmo! àsseDtsr aqüi? Olha! ÂÌelts!
,c.n: Eu Dunca bÌmquei com aÌ8üs.
MÂltha: O quê é que nós ramos fe!€!?
'Iortr: D.. Â., você toma .onta dâs mênio$ Eìr cuido alos mêninos.
{ple. rtÊl|f. }
JoG: Nós é que vamos tornar coìb de voé.
Too (c.ütarobído): Ertáo nó3 vdDos ísreÌ tudo juntos D'. À você
fâla o que a t€nt€ t€m qüe lârer.
lÌralEtü Supon}râmor quc vsrnor íãr€l asrjm. Vocà podêm eiÌ
aqui tod&3 3r q'rint-eíei$s de 3:tS às { tÌoÌ&r. podêÌô ernplegaÌ êste tem-po dO taodo que rocës quiserern 
€ üllaÌ quslquê! coisà que esteja a4ri
dmlro
Tod: Tá cê!io. Até que eÍ{im o lit}erdrite!
TeFqËüaar Você gosta atâ idéla de ÍazeÌ suss Drópriâs €scothâs.
Tor: Eu auía que gosto sün.
(Â! úËliú sentarrm-rc à m.!b e com.çsÌ.m r brlEÌ .rm aÌdrN. )
Maíb* B€m, o Tom Íâlou qüe â gente is, Íarpt en teatrinho de
lantoches. Eìr acho que a gent€ deyia seguiÌ o ptano. Vircê enstnâ pla gent€.
Tera!.it : Você quer qüe eu ênsiÍlê a você o quê faz€r.
ItaÍthâ: Bem. você qüe é a prolessola.
lbrâpeús: Esquêçâ Sue eu so'r â professoÌâ E agom, você âin(taquer que eu tale a você o que f!r€r?
54
MâÍtha: Bem, Tom fatou que a gent€ viÌÌhê êra taz€r tealrt úo.
Tom: RêâlnìeDle, ÍaÌei que is se! r€atro mas ela lalou quê é pâra
vocês usârem suas próp!,dr csbcça-s. pra quê é que vocés tëm csbeú
M.rtlrar B€m, eü gosto de Jâar aqúto qu€ scham que eu devo.
Teraprul4: Ê imporranre pda vôcé Íaz€r sqülo quê vocé âchs qus
os outros quêÍem que você faça.
Ì,Írrtha: Bem é isso. Eu s.ho isso impo ântê. Os outros não gos-
t8rn da gente sd â gente náo faz assim.
Tom: E você quer que os outÌos gostem de você. Bsh! {pegardo .l!üillr de bonccâs- ) OÌha! Elas podem selvÍr como Íantoches, taúbém
Olhal {Pê4n r bonecr.m€ntnâ € .lBnca sê6 csh€Ios. ) Oht Eu vou consê!,târ. Só tãva melo pleso. Eu não Ìesirti à tentação. eualque! Ìün pode ve!que eb é um pirrelho. (Rt..)
Terap€ulr: Você náo gostâ de piÌlaÌhos.
Ton: EstÀ é a verdade, (Ot Írelìos 6e Nceriâ[r e ollrrrn ls hon+
cÀç lom p€ga o hom3o.psi. ) Dstou Íetlz êm comuntcsr qÌre está fãÌtanaÌo
uma perne no pai. Porém eu vou conseúáìo ps!s, Às cliançrs,
TeÌapeüb: Meamo !ìensãndo ô!3im, não sê tÌÃpoÌtsndo que ttlte um8peÌÍ.ê no pai, você vâi cons€Ìtá-lo parâ a! cÌiarÌças.
lom: Sim. (Cans€rtâ o boÍtêco. ) Eì., não sêrla csp6z ale Í:ca! squl
muito mais tempo. Vou tomâÌ um solvête agols.
Joe: Á no:e passada quase que ele foi moÍto. Um cala ló em bslro
qüase atÌopelou Tom tle Íez isto de propó€ito.
Terrlrcrlac: Você ach.e que e]ê tentou atropeláìo com o carro.
Toir: Sim Mas a culpa íoi Írunha
Joê: Sua crlpa! Por qüe, s€ hole mesmo, Ìá em cima, você attsse que
a cuÌpa ío, dêÌe? E asoÌa eocê diz
lonr: Sin, foi cuÌpa minhâ. Er plo!.oquêi ête â ÍúzeÌ lsto.
I)Ëy: ìras. você latou na aüa hojo_ . .
Tbd: Áqur pu solr honêcto. v,u? It{ culp. mtrüa Eu é oxr cÂusa
a mâioÌ pa e de meus problemas
55
ftrt!ota! voaê é ceDa! da adoittr, r{ü, qüê talv€r yoc6 aâlle I
tiralor llarL dê a€ul problglaa?
Iú: Nlo prlclaa ae lncomodaÌ. Eu nlo clio Ìnsb tsnto c5!o.
(ita 6lua lrraür colrbnlór.Ior |.ÈÊ. oa tantoche€, )
llaÌl.hr: Quê ó trso?
Tdni É ÍÌeu Íantochô pêÌg o testao.
Joc: Áhl e8!a é boa.
Tonr Bêm, É üeu € ds ôscolr.
TEÌrl\y: Não é nêm cla escola ôêm !ru.
lb|lr: Entáo ó d6 D.s A... e Ín{nr
Joor T{ êlquentando a auscusaóo,
Tnmmy: É ale D,r 4... 6 não s€u.
Tom: É mcu ('ln pâria, polque ou uso 6le, Eu tsço o teatrinÌro squi,
cu Ílou ol ísrtocÌrê! e 6lar 8lo êu,
Íoütnv: Ol
(Lntr Irú!.. )
Tomi tu nÁo vlln aqú trlnart com o3 trÍrto<ihea rt& àole Daú
Olrleln,
Totrü[y: Por quê rúo?
Tdat Ohl Eu náo tirihg nadla parr ehcênar com €les. vêja vo.ê, eu
ió vou lalandlo do lmprcvlao, ú o quê !ê e3tá DalsEdo (rm:go. Ds hoft
Niio tenho plano nêrn engtno, í€6 ênsalo. âl é qÌre está o bom alo negó
cio. É só pê8b! o Íantochê ê lr íalàtalo.
Jo.r Co6o?
Tobr Vocé !ê dcjra Ìr.33Ì c D tri!!ÍGDa Do ?sütochê,
tbrinryr Fer !ô Fata,
ílbrn D.lt ca l-Dlocì-.. 5. rü rEtb co[pLt.@rÍc. ]
loür. -Agôre olha aqrll. 8ünê. EÌ !oü Êõny, o mênltlo maü.'
Goolúr "Âlô Âondê yocê p€í]3a quê val?"
Roültt 'Ah. . . Ah . . Án. . ' (Iltr Goo{b. dc âr. r
58
Coolus (rgrtÊce só cod r clbcar 
- 
eL é dêúmtórclt: 'Ordé nt6u
coÌPoÌ Cêtüô meu colpo?
loD[y: "Eu lirer ele ats ciÌcuÌaçáo." (Oô liülooüd bÌtrd. ) "Olh.
ggntel Estâ ó a esp€cte dê úeolno qüe êu aou, E or Írdìitúrboa godtaú
€xstaroêot€ di5to, Qu.snt! Íüait bdaa e Dancsal4rir tlveÌ, Eai6 6Ìea go9
(Â boE*lú.nln {rr!€.G.. Sr,r voz é ír&Yo c docê )
RoÍw: "Vocó quer sua mÀmãs !Íâ3 !3be o qus iai altrnla! enr
luSa! drela? E€ln, lstol"
(úrr teÍriyer brlgr, dr qü.l Botrry lcl rttoÌloto- )
Torn: BerE: meu tempo acabou sgora. Ê,r t€Dho que ir emlola ago.
!s, qr entáo rlão vou pode! pega! o tÈm. E! qüèlo Íar€r lsto bêm felto,
TelatrEltt : Vocé qu€! !êâIÌÌrente tâsêr isto beÌn Íeito e qu€! sêgrri!
Tom: Até logo. Elu veÌei você srnsrihii 6, êslrecisÌmé!ìe, na póÍmr
quinta-Íeira.
(Tom saüi o{ oüúres ttEÌrtüx alcrrl Drlncodo com . &!ítt tt toè
3s en qüs eitão ne m.'rlrar. com€ç.ú s rroiurr cND.9.3. )
lìkÌttÂ: Er€ Já não estó tlall ião chato lra elcols.
Jeaü É mesmo,
IÌr€dÂ: Sim, é velalade, ele anaìa cantÂroÌando o alie lnteiro.
TodEny: Ue delro a pro!€ssoÌa louca. Quando ela pengutou pall
eÌe o que estsva aco[teceÌrdo, ele disse qu€ ê6tavâ ÍeÌlz, qìre estãì,ã
cont€nte lor sêÍ quirúa-Íefua, e pêÌcrmtou & hâvla Ìet qug pÍoiblsse s€rÍelü. (Âs crlÁnçss ÌiÌanì- ) Tom é assjm. semple di! o que p€n!a.
Joê: Ee é que âÌranjs suas púpíBs contirsõ€s.
lll€dr: É. Elo sabe disso taÍnum.
Joe: $e é sabialo dernalr. Áquilo ó que loi gpzplÌ4.
iú'úo ilu.6trâ a alinàÌnjcê dos $laciorìam€ntos em gtupo- ìlLrib !È
vels sentlÌÌle 03 ds lrlssgrrrançè. 
^ 
terap€üta tenta letlêti! seus sslrtl.
meÌìtos de modo quê êla possa auto-conh€ce!-s€. IÌeqüentemênte, o tlÍxt
oâ compoÌtsmenio exibido por Ma.lihB é diÍerent€ do de Tom, Bté onde
podê se!: no entmto, amÌme Ìeceb€m a.jude do mêsmo grupo. Os glupos
escoìhrdos !oÌ uma cÌisnçs !.ers'lrrente Jncluêm meninos ttmÌdos e lnse€u-
57
!6, qur Dald tcúDrr 3lo l6vado3 à lüdotertpla, poÌ Dío sêreÍr cooaidê!â-
alo! crLDga!{troblema. Os clténos pala oê compofismeütos de64ustsdo6
ódrattr d6 hdo, àa v€zê!, s cüdÌrçâ $rê não causa tÍÌsiores tlanstolnosparâ Or 8dulto3. Isto stgniticE quê coocoÌdârrciÊ com as normas socisl-!!!ato 34tlt$ t!ão é n€es!üiameÍÌte uma tndl.a4ão {tê-rjrlst3EenÌo. À
telapia om SnrDo gerrlrÍÌentê ievrila est6 fstores, ê cllanqâs tlrrÌialãs, quê
bulcanì umã ButoafiÍGçÁo, quêse sempÌe conleglem uma oportünialsd€
dc euto€stlnsr-se, por compersçeo coÌ! oütnos EremDros do grupo, âÌgo
que &mpre 63 4ült.
rt identiÍicaçÉo ale Tom com os í8Írioches é interessant€; sÌra expli-
cação ds como ele usa um fantoche ê suB êÍprcssão "s{i íalo de improyi-
ro' rão bÈstanto su363tivas. O modo dÊle blinca. com a bon*a c€lttrê-
Ura, logo de irúcio, no s€'u problems ale âgÌessivjalâale eo-tada parâ â irmã
msror. A slrqrless quê eÌ€ mâniÍestou com o p!ãze! dâs crieçss pêla lu-
ta dos Íantoqhes contlnuou a reduçáo de selLs seniimêntos ale cuÌpa .,
na op!úÍo ah autors, deü-lhê coragsm psra tr'âz€r à torlÊ sentÍrrêntos
altralÈ malr prolurdos. Ele sente a aceitâqão e a permi$ivldade alâ situaçáo
t6lapàrtlca.
É lntelessarte que Tom djf€ren:ie entre r situação da sala de oúla
6 e dg sÈlô dê tersple: "Aqüi eu sou honesto", dìz €Ìe. E quarìdo exâmlna
com tranquosa seu codtportaÌnento acrescenta: "E:ìr râlmente causo Í!
mâio! Pêlte dos meus plobleors, "
Qu€ ó a terapla,lenão uIIr €r.Âme e rêerâme de câala üa, im csÍor-
ço alê !êolgenüú seu3 Ìaore! ê at!5vé3 de uma hoDest3 tntrospêcç6o,
.,dqutri! ÍnslgÌrt dos modos dê sstirtâção cungidos pâra uÍra com ets
âuto-Í€EÌlr5çÁo ê aquisi@ alê Íorçs e coÌsgEm pâÌã se! êlê me6mo?
SEGIJNM (DN,rATo EM GBIIFO
Neltâ sê8undo contato em glupo loi Íeitâ a epleaentâção ale íânto-
chesi o glupo c{nÍecclonou cabêças dê lantoúes, íêits-" ale amimto. gnr-
de ê úEur.
tls um tÌeclÌo do contato:
Jcü (Dôr! abm): vocè é táo mesquinho!
ToÚl: É horn leb€r como é o Íìêgócio comigo
J€ür: Você nÃo toma providência nenhutns.
Tú: É boÌn ssbêÌ também se eu qúsesse thelholar eu podeÌia
JesÌr: Se locê mêÌhtralse voiê nlo êstâÌia serÌÌt:ê nê ialo em con
C,ootus (r!l.tÊce !ó co,n . orbcçr 
- 
êb é dôemtórcll: .Ctdê rÌr€u
corpoÌ caa!ê me\r coryo?,
noÍl!!4 "Eu tirer ele de circubçâõ, " (O3 Íialocàe! DdtiD,, "Olbs
g€Âtel Esta é s $pecis de Derino qus su sou. E os m€nld!àos 8ostae
€rÀt3méÌrt3 disto. Qua.nto Ìlai| bÌlgâ s DsÍÌcadsrh tiver úatE ol€s Sp!.
( Èos.-|rl!nf!r draÌ€cc., Sut vqz ó gl&vo ë dooc,'
Rô[ry: "Voc6 qu3r aue mÂÌnãs Mrl 3abc o que val cllalrar enl
lwar alela? B€m, htol"
(Um. têrÍíyÊl b.lSr, tb qual RonÌ!/ !.1 l.ttoúo3o. ì
Toú: Beú: meu têmpo scsbolr sgola, tu tedro quê iÍ êEborô ago'Ìa, ou então não vou poate! p€gsr o trcnr, Eu quero tâse! btô bèm telto.
TèÌ$le[b: Você queÌ ÌealÍ!€lte tâzer iato berÌl têlto e quer s€8rtÌ
Tom: Até logo. Eu veÌel vocé arDarihà ê, e3D€cÍaÌmeÃt€r ns pónmr
quinte-teira.
(ToD sadi od ouiro3 mênr'roa tlce brinc.trdo colt r arllL Dt bÈ
3. 
€ún qüc eÉ[ão âs múÌlrüú. comcç3D ! modctÈ cabcçÀ3. )
lÍa*iths: EÌe lú náô sstó Erdr tão chelo na eical&
Jean: É lrtêsmo,
Ihedõ: Sim, é verclade, êle anaìâ câÌrtâmlando o dis lntetro,
ToâÌüryt Ele deixa a p.o4essorÀ louca. GÌuando elÊ p€tgr,Ittou ptrs
ele o que estêva acont€ceÍdo, ele dlsc€ qu€ estêvs l€tiz, que eltr9s
corteÍrte !OÌ ser quittê-Íelra, e peÌCrmìou aê travla lei qus pÍoibk€ê se!
felü. (,ils criançaa lirrrì- ) Toú é assjú. Sem re di, o que penss.
Joe: Ae é qu€ âÌIanla suss p!óprias conÍusó?s,
Th€di: t. n6 sabê dissô tsÍrbém.
Jo:: Ere ó sabialo clemsis. Aquilo é que Íoi gorelrâ.
ìí;o iÌustÌa â atlnâÌÌrjca dos Ì€lacionamêÍrtos eÍn gnrpo. ÍÀltha re-
velu sêntlÌnento! d€ insegu!ânça, A tsÌal)euts tenta leÍlêtl! !êw sentl.
meÌtos dè Ìnodo quê êlâ possa auto-conbêccr-se. freqüêntemeÍlt€, o üpo
oâ 
.coãrpoÌtaÌnênto exibido por M6ltha é dlíeÌente do dê Tom, sté onde
podê sêÌ: no entsnto, ambog receb€m alud do m6smo gruÍ)o. Os gr1{tog
êscoìhidos po! uma cdaÌÌeã g€rÈÌÌrente rncÌu€m meniÍros ttnldos e lnsegü-
57
m**Wtç*.ryff*mnmr:#
Jcrì: Ilo nío tstou qus ,ot você.
T9ü: tls olhou u.t lm psrs miÌn, dêpots ó que olhon pÈra o vontoIrorÌlry: Eli olhou ps!Ã o vento.
Mtrfhl: Mâs às vez€s você ÍÀz mô3mo slSrDc cots, cleÊsê üDo,
,_ _.T-, *".o* fl é que sou Ìêpr€€Ddido Ì[.s, D€io qìr€ eu vi, únìsiï#*i',"m"{ïï"tr".ï;",t flt': . dr; d. ilú;;;õ;cssrko rsro ró n ;"*0n",; 
"";;;ï:? H*ïiil ï,ffi;.ïHl 
*
JoÈ Ela tê eÊquec€u.
TolE: .^ì! eueÌ dize! qu€ etB erÌtj,
me imporro so iru"r p.* .'J;; ;;"i esqueceu? rá bom Eìr úo
Jcrú: Tom disse que estâva tornando batüo d. Eot.
,. I.-. É. Estêva toÍìsÍÌdo ÌrDÌro ate sdl. pos€ar o alts tnteim dô css_tigo. Ì\cmei prejúzo com 
€stê nesócio de ficê! êducadtìhot
_- 
ltlríhr-: Não sei porque... sê vocé nào gosts Cle s€I Ì€pm€oalato,por que você viee ÍrEêndo coisÁ êrÌaala?
- " 
Th, + pr€cisâ cle slguém p3ra ringE!. Í 6rt3 a mtnhs 6steclôU-
:i:: 
-r9m sacglÈpàDcâdas íRi, paÌ€c€ êncÂhrado com , 
"r""çi"- ir.pêrsad: a !r|Â rrü.tdL. )
qüstqu6! p€$oa sal ata Bats, Torn alLz qus ela vel tomirsêu banhdinìo dc sôI
llütü.: Ete não tiga pÌa rlada.
- 
tb.rr: A úrt.! coisa qüe me irrcomodê é leíãr castrao por o€JÍ com
lbBDat : Vclcê Ì€slmênÌc D.'!o gostou de spr caÊttqaato, stncle matst€Ìdo a€ido eom êducâCão.
. 
T*,.9^ (s!ênclo ,s cri.q@!s trrbâthsn com anrtsnto..) sabêdê uma cotsa? Este negócio te.to tguâl camlça.
59
h: Sci lÁ. Eu lI!.5 ciheil€i crmiça.
ltE:Eú,éi$rdrblto.
Jaaô: Como é quê Yocè sabe?
To: Ett tnuAilo.
(Süa lo- Todo tnurdo fitrd€I. cú.rrs. )
!!oo: vou Ílr€r um Liüê!. lllim r gBntê pod€ pêgar ümà briia com
trrlb: (t!! nlo! Não tlr l{itÌêt D!o! Fat colsÀs bacârìas ê dêpois
d€la ebr bttsrür-
tonr: E'u dtlc lÍittrer.
llÍrtlàr: !Ías ss ôÌrtÌas crlÈtçâs 
- 
b€m, prrr ehs 
- 
êu Ìúo scho
c€Ìtô lsrcr r@ Hitlet c €ntão...
Tod; Nãô é c€llo ler€! u'tì qitler em primêilo lwar
ìí{íü.: ìtÀr eu não .cho.
T6: tu sêt o que nocé achr. Eu vou lÂrer üã IíiUe! e dêpols des-
tnúìo.
fÍarlbr: ÊltÃo Íst, tá? lbz seu velho Eltlet liÍas ro não rou Íaz.r
nÃô.
(s0anolo.)
Tínn: Olht â'oocâ dêle. É tods quadÌadiDbe. E:ste cara não !i nuncg.
t|.n: Í: ló8lco que neo Ele é üm carâ ailt6távêt
tr'ht: Ddrs ãr túÌsr os oÌÌfs alêlê. (VE .E olhoc dc EftÈt com
üü llDü. )
Toü: EÌo! você 6trãgüt êrê todo
ü.Ìtàr: Eìr quero Ìebeniut elê todo
tb : ìÍas âcontêce que este é Íeu
Íh.d..: (tomìando): -', Í. Íiu1
(Ttm !ob- ao íf,rdo do têâtro dc lrntoch.! c os pega Sua ioz mo-
atlf!c.!r' completâm€nte Tona sê dfa e Esâdr ì '
60
***"w**rffi
JÊ.Ì: Ala Àãô tslou que fol voc€.
Tom: Eta ollÌou prhdm pals mim, atêpots ó quo olÌrou psrs o vento
ToDrql| EI4 olhoìr lBrs o ventô,
M$tbr: IÍÀs às v€z€s você t&z rnôsÍro slaums cols, cl€sse ttDo.
,^ _.:.bo: S:rrpÌê an é que lou rcpr€€ndido Ìn&s, D€;o qìr€ eu vj, üüÌsiï#'j',"ffiffïï"Ë""jfl,"&[;,ff.11 . a'; a. i*'rg" ïipLï
c*srko rsro rÁ e lo,"úã, 
", 
,J'p"mïi:? H:"ïiil ïJi,ff"-,S: "
toê Els te oÊqueceu,
ToD: jì.1Ì! eueÌ dize! qu€ els entgô
me rmporro so õra"r p"o ;;,;ï. ;;".:i €squeceu? rá bom. Eu náo
J.or: Tom disse quo estsva tomaôdo bâJúo ds sot.
. 
Tcm: É Estava toíBndo bsnho cte soì. pa$a! o dts jntstro do ca!_tigo. Tomei prejuizo com este ncsócio cte ÍlcB! educadküot
Mríà.: Náo seÍ porque... sê vocè nàotrloÌ qüe você vive Íezê.ico coisâ er!á.tÂ, goste tle Ê€I Ìepr€endialO,
Tm: ga procisâ de alsuém D3Ìâ ia"o"-r"*s""JaoË,;;"ï;ì.'"ïJ"i";"ïf; 
""i_.f 
"**;tr":l]:pênsodr i &ta rEboldlr. )
. 
Joe: Quando qualqu6r p€sso3 sal ds salô, Tom dl, quê ela vâl tomiÌseu bânhoz,nho dc sôl
ü.rífB: tle não liga pÌa nacta.
- 
y*, 
^ 
úntcã coisa qüe me trÌcomo.tB ó ÌovÃr csstjgo por sdlr com
€ôc8ção.
TcBÌÌota: Você reslmênÌe nlo sostou de spr cÂs Eã.do, ah.ia maist€Ìldo agido coÌn êdücâcão.
. 
T*,. S^ íS[êncto Âs clía(Dâs iÌrbâthün com sdrt$rto..) Ssbêdê uma cotsa? tsie negócio Íe.lo tguâl camlçs.
5!t
, Ì"r"V, 'ÁgoÌs olhém ülut, qr vqr mrirr vo6i3 lôdos as a3 cotaasDão rÁlrem cüo eu qÌÌ€ro. Sìu lou urü bobáo. " (Ò outro! dcm d6lÈita.íìo3..) "E! vou eomeË! al8uEê cot5a. E\r ló vou lFall bôr dguer. "
Outro lôaboclrc: "É ssdItr? É rsslr|r? Aêu stÊo do vêÌrto. O qlrê t€ lavra pensar quo você loate enchê! qushüc! u.trì?.
RolrJr: "Delcutpal Você não trÊ ôot€rriír lr6ml Eu nlo qulr dL!6!isto. Por Íôvor, náo rne adênds d6cls ÌrÌsneÍ!a.,,
Scaütnto tr.ntochc: .8.!n." (E.!ê 6tó $lir.lo d. coÍ.r Fll o pÌnìr.{m, qu! io!ÌddrrlÍGnÉ, enc..re d€ai. G IE b{n . Uüdr ê ftttfl ta|nd5 ruts. )
PriD€tro tanto(à.: .,.agbrs trór rerdor. Irto ts arrslna s nãó iá h]
ter . bobo comigo,,'
(Torn JotB 03 t!Àtocts lar:i o r.! c aot do p.l€o. )
Tôm: Eìl vou Íâz€r slBrrmê coE ds arglts.
ìIríha: Eu também vou.
Torr: Eì vou Í32€r um cÀ!a€lGt6,
(Todos eÌes íâsenì cô53€ie{e3 (lle aÍ8llr, sê$r€.sê utlìs batslhr alttrìr-ìôda Toln golpelâ ô câbeqÈ dc Jesn: obvlsÍndrla nlD s mschuce, rnas ólas tê. )
J.ân: Estê é qlle é.sêu probl€mt. Vocé é nulto dcsgÌAcido.
T6[: Sim. eu Bou. nr €3tava ó brlncsÍrdo e r,ci dlslo,
.l.rn: É isso sim. Vocé Irão blinca dêlicaatrmontâ Vocô É tÊo nrl!ílque 6êÌnprê tem quê mâcìuc*! sÌ8uém,
ToÍllr !]u náo t3 mÀchuquej Vocè não Csiu decmslads,, cslu?
Jê!r: Você é algsgraçáato. É po! ijlao quô vocã srrs!ÌJs toalôs ol sêurproblemâs. Você é o cara msts desgÌaçsato qì.É èu Já vt.
Tom: "Bem, até que é intêlersantôsabêr o que ó quê cBurs.loalo3 ôr
meüs pÌob]êmas, Mas. frarlcâ.úente ê,1 s€mprt cllgo que 8rnt como.vocô
é que causa merls problemBs Voc6 veio blincar è Ìogo ouó Acont4cêìr ulnr
.oiqjilì vocé comêçou a qÌâJnar. De que á qúô você coí3€guê bíncâr s6
tem medo da pÌópria soDbrÀ?
(JerÀ bat nâ cìbaço dê lìom côÍr r^lt Í$rc.€!. d6 rÌrlÌr.,1
Tom (gorrüdo)t õr! lus colss Ìutmt lrto á qüc te coura toalôs ot
srus probemas. Vocé me tt'!Éüurorr. (À túr'Djnl roül Ërs elc,. Ionr aoril
61
a lota lola s c.h.ç. rte ruülr, ) venba todo munalo, todo úuDdo Pode
QusÍd ql€! bater em ltitleÌ?
(O Srupo ata.s Ê csbaçs dê ltitle! e €E ttoltco têmDo els é leduzidÂ
s Elgrlhs!. Qüabdo E terap€ute snmcia o tétmlno do temDo, as c!i.a_
çss deiïâÌtr os brinquedos. Tom, ao ssir, djt à têlsDants:'Bem, aìé logo.
Depok nos BncontÍâmor. ")
Neste contÈto B têrspeutr quare não dlêsê nadg. A pÌóDüô bÌinca-
d€lrã èntle s3 criânçss pêÌeceu eer o êlemênto qu€ cfsÌiJicoü os lsniüren'
tos de Tom
TFECITOS tx)s úI,TÌMOS OONAÂIOS
No contato individusÌ s6gninÌê. Tom comentou coÍa s t€!ap€ut5: qsa'
b6 rle rÍnâ colss? É 6ngrâçâdo, úas eu descobri qìr€ âs Dêssôâs Dáo me
€Íltendem".
TêrrlgútN: Você achr qre âs p€ssoâs não entãrdem voce
Tom: gim, €omo na últims quinta_tÊi!8. Eïa alisse que eu eslava sen_
do mru ê êu não esiava. SinceBÍnente eü só esiâ!â bÌincddo
T€Êprüt.: Ela úo êúendou que vocé est3es soutnte bírceDdo
P€ftou quê vocë s €stlvesse otendendo dêlihe!ÀaüÀmate.
Tom: Sim RêâlmFnte é isto que acont€cê a lnâiotla da. re!ès Eilr
taço sl$lma colsâ e âs pêssoâs não cor{treendem quê 3u olo qléÍo íên-lss
Ter.põnts: você tâz Âs coisâs que às vezes terem o; õütlos ê eles náo
êntendêm que você não quer teúlo.
Tomr Sim (|,ônAo stltnclo Âlnnda o qlaito cÍtr" !! núo1 ) É\ì
terho quê ahr uft Jelto nlsto.
TclrfEüt!: Você acha quê deverá dt! üm t€ito ntsto
toE: Slm Eìr vou t€! qur pênsaÌ betn sobÌê ilro (IF.ntD.e e ?!'
sr utt trnlorh.. ) rìrê fârct. Rormtt
Bo !l: "Você se tÌnpotta! Bet€ nelea bstê aêlê!!"
Tom: Você ê3tÉ mülto du!o; me dÈ o crue Lzê!
â2
Ronrvr "Dá um pontspé nos d€nte! abÌês "
Tom (Derrub. o Í rtoch€ nr m.sr I(u ue tato ele sou ã! .: NÁo ssrve. EÉelàomâucomo
" 
TerâFulr: Ele represen!â um a-specto seu Você acha quê Jevelinclar urn je[o lllslo, mãs êre que! que s€; I
arraves de brisa. modo cte codsssurÍ as co:Êss Êeja
Tonr: Srm Bem Eu tenho que ir egorâ (L€vrntâ.6e I Aré logo.
ÁpÂrent€menle a ultjm4 obselvscáô
,en,anc,o rorçar * 
";; ;;#;;ï;: i;"fïnï,i",'::Ji:ï,::ï;1ïpor terminada. mers horâ ânres do rempo normâr. Er.à""..,;;.;*-v'sta ind,c4 quë Tom usou â reêcáo d; eproprjo qjust;menro ;;;-";";';,ïi.5'ïï";:T Ji'"ffiïj*"" ï.i"ïÌamente O seu teâtro de !Àntocbes @mê
orrgã entre os rsntoches ÍoL .,de Âcrrcto .
r.as disto: m âs reg!as,,, Segìrem_se mos.
Ronny: ..Esta vai seÌ uma Ìuta limpa ,,
Pa.lhâço: .Sim. Nós quercmos que estâ s€js ìêgal.,,
L:9y (Soìs de lutr..): "É Ìuna luta alê boxe. ss!á al6 aèordo com esIlÍ-"* to. p.u'.ç" ros"..) "Des's,s de Íusir .. íL'rr ) ".re"*-",*ï üesiou censado atisto! "
F!Ìhâço: .,Olha. Eq vou tê esmâgar!"
^.. _.**t "Oh! Mêu naÌjzt Ìvreu Undo nBrlzt tì1teu l,ndlo nÂrigÃo. ÁgoÌaêu. nao vou podeÌ merêr ele nos negócios dos ouiros. Eu nÌio õ r"l"r"nu"a.luta ia ser rrmpart íLüír , -Isto é uma tuts clê boxe. 
"r. 
i"rË"Ë
E agora, um tÌecho alos últimos cortatos:
Ronny: "Er me.sinto como sê estivess€ briganato com stguém ,,
MeÌrin.: "Eu vou ü, acusãÌ!"
, . 
Xo_ lJ/: "Eu não vou I,ê machucar irme Vocé ainals é umâ cÌien_cidl Vocé não satF nadÂ. Eu me sinto como se esuvcsse bÌjgÂnalo _como uma questão dê honra _ de Êcordo com ês ÌegÌas.,
83
Prlh*o: "Vocé gorta dê mlrn?"
nonnyr "Voaé qu.r b grr?"
Prlh$,o: aEu adoÌo bÌjgar. "
RoDrV: íEntÁo lute, mú hrts bêÍn, lutr lknpo, !€grindô â3 ?egÌas,'
PrIh{.: "Tá cêrto. De aaoÌdo @rt slr r!g!ss. ' (Or tìrtoches lu.
trltl".)
Tom (l€vinltnalo.re c6 os fütoctêa): plonto, 8ent€, A tuta aca.
bou. A8o!E dâem-aô rs mãot. (O. t.lrúo.üe. !& lcrr.to! & cürq|.iEc rr.lê) Eltó b€m. D€ a@rdo com âa Ìôg!À!.
surìt^Rlo
Nos l'limclro! contatos Tom n6c€rsit4va do sÃodmãto dos lsnio-
ch63 pa!ô rÊvolg! t€us aentlmer*os, S€guro ao súêÍ qu€ não seÌia pu-
ddo p€lo quô o! tantoch6! dlr!êlsêrn, eÌa pôds penetÌlr Esls plotunde-
m^nte no compleao problê:ne d€ 1€r,r lelac:clìameato 
'|Eill.sr, mrntêndo aotnesmo tempo tu3 dtalüd6 € auto.!€3lratto. A t6rrIEiüs, Bt€ csso,
nlo tntotlompcu Toú Dela Ìellotlr qüalqurt do! E€otldlatos etp!êssospo! êIe P.Écli que êL havla escolbidìo o melo quê lh6 dÂís ttlâo! pÍo
le-.ão. Edava rgp!€&ntando umâ peça, Elê pÌópdo eatrye ÍorÊ dê loco.
Or ;éntlmêDto8 ílulam lir'!êmêDte. Ers umr !dd.a üll'a!a, !êgundô suâs
ob!êrvaç6or. Con6tlüúltr utnE llole(áô a ssu lsolrEento quelque! tÍtter.
nrpcão Dor pâns dB telaDeut3. A!ém do rêEpdto po! 6{s cs}recid.alê de
dtrlglr u pêqa po! sue prdpÍia conta, não câbôÌlaÍn t3ls inteFntpa?ões dê,
vldo às clrcuútârElBt- Isto par€cêu ld€quaCo prÌa s clsriÍlcação dos sen-
irm6ntor de Tom
À m6allala qu6 a tolapis pro8redls oo leetro de !Ãntoches toÌnavaÍr-
se rnals curt* e mêros fnêqtlente5 ss pêçâr, sH chêgÁlem s se ext n!ll:!.
Inciclenbl.ncnte, ô plÂtéla iol p€ldlendo o útsr€lsê qusndo s3 p€ças pâs-
!4farn o !6r odo acoralo coln as reg!&s,'
O úÌtlmo êncontÌo em grupo Íoi todo gasto côm a Bpresêntsçãro de
ouira pêçE de Íantochês. que nÃo Íol nsale mÂls qu€ uma dteêÌsão. Os
lnnloclres cÈntaram, derrçaÌam ê Tom Íerie o tundo musical com üm tsm-
bor 
€ outroÊ lEtlum€ntoB ÌÍtmicos. Ele lerolleu seu probléma dê êjua-
tem€nto, D€ acordo com u:na avaliÉção teltâ BêlB m€ses mats tarde, ela
6€ tomalo lün alultado e ìlalô! em lua 6aÌe dê aulâ.
€4
.. .- 
O tratamGrÍo ltc6bjdo to! aL Íot urhr comDla!çáô dê cgÌrtsro! |n-aütlrtud! â efir iirupo 
^ 
têtl qrt ttotdt!õt Ìr o ouhd€ à," .';;õï'"Ë;^,:ï'H,1ï.1"*ï:ii i$i:I T Cf.Dg r@ J.nsls tbh. cr.ro rcolto *-" -"iÃiãã ì.*!ï..ïfto.-,ro iórmtD do t€rap;s 
€l€ hsvh 6con!Ìado rcu rWar no Crupo,ïi-tdlôr..ro Eêthor; toÌÌrsra.s. lrD ü.re!. &nbors 
"re 
.raA" t"Ë à,rr"ì,i.
1d:l--T:tldt p* têr cor!ê8ürdo s suto€mDro€n.rlo 
".*""1J. p".T T-*r l.,, .tatur €rô t€lrçFo ro! cotcgu . pers lup€rs! s n6cê$lala_q, dr Elltar uì! coÌDportrd€nto dctaolivo, saü-soc,at.
65
Segundc Pcrte
A LUDOTERÀPIÃ NÃ,O-DIRTITVÀ
SITUã,çÃO E PÀRTICIPÃIrTES
& A sala de briaquedoa e
or msterlcis rugeridoe
Em rlossa (uscu8sâo sob!ê ludotêraDls 
€ ÌrcÉ !61Ètos d,os contiüo.
terÀpéu,r los de Tom, m€nctonsmos, Ír€qüefitêm6nto, s ssÌ4 do bínqus.dos e falamos !Âpldsmôntê sobÉ o Est€rÍBl ltdtco, N€.t€ cspÍirdo ;;!-
crever€mos as calact€Ìtsiicas desêlÁvêi! pâÌa ums sBl& als b Dquêclo! ediscul;rcmoE os msiellêis aplopriados à ludo!€lslrls nÃo.diro va.
Álnale que reJa d€sejdvol t€r ums 6ela mobiltsdg 6 tsolacls !â!6 aludoterapia, tol coisu não ó indbp€rúéyeÌ. ÁlgumB3 atâr serrOer tàapau.
tjcâs 
-dêscÍltas nssi€ lh'ro tiv€rsÌn lugsr 6|!t ultlâ lBle de lúdotêreDt; ca.p€clêlmente 
€qutpsde; outlss nurls llts dô su.ls d€ um :rupo eiootar;outÌaa, num csnto rúo u3salo d9 um b€!çódo, g talsp€ut€. tão""roo e-
uma maleta o rmt€lisÌ pars csdB r€rsgo, Isto ó lslt€ttedo Dars lÍrallcêras vastes posstblltdde8 dê ssrcm uíltrrites técnlcâ! d€ tudoi€Iopt compequ€no oÌçêmônto e ÍaltB de lug8r spropürdo,
Se bá atlnà€lm 6 e3!s@ dlqronÍvetr pers Erobjlts, ulna sela als :u-dotela,pi es seguint€s su8€stões são oíe!€ctds!: â salâ alêyerls !er, sêpo$ível, totêhe ts à plova aÌe som. Itasuirts u[rs pie corn á4ue cor.
rente. qrÌlnie ê ftia; as janel* seÌ Êm protegidas po! gtade oü tols, o chÁo
e o teto !êriarÌr pmt€gldos Do! nrat€rlalr íacÍlJlente lâvévêis, quê re!13.tam a égüo, argit8, ttlrts 6 pancadss íortê3. Sê s lsIB pucte! .€; proltdôdê gÌavsdor ds som ê âperoÌh&gsm ódca quo p€rnúta 3êrem tcltas obser.
vações s€m qu€ as c ânçês not3tn qus sstão !€ndo obselvads!. tanio nlê,lhor Ma! eÊte equiprrn6nro soírsnte poderts ler ulsdo pars estualo s trel.no de nogos tsÌap€utas. Á sutoE nlo clêÍênal6 s ldéÍB d€ quê oÊ Fg,!c
observêm os contatos têÌepéutlcoó ou $cut€rn ss tÌsvsçõês alo quê lor
auto ahltrút€ ss se6sõ€s,
69
- 
O. Estsrt!-s qu€ !ém sdo u.s€do., com CrÀus rsnóveis cle suces$
sâô: lrá,ú!d€ita3, r.híi'< de bonecsq câsribs àe bonecas 
-"bili.d"l;;ldadiDho! e eqúpânEnto Etlitsi, r-imer. d€ bÌ:üquedo, dìst€daÌ ;;'";;pftluenB cëa, inctuúdo Íresa, câd€üss, crsadèborEcas, fogão, Lrço, ra_b3, Dâíê1a8, buotúa, Ìoupss ale Ìroôêcss varãis, p*g"c"ro L ,úi, 
"Ãtos, ums bonêqüinàâ, uma boDêcs mâtoÌ, t:rltocbes, ün bjo_; pa;;tentoches, Ìápis als co!, âÌgila, pjniure ale dêdo, areia; ógua, ,""óÌr*, -;;gos, msleta de carpinteiro, bonecos de papel, carÌinhos, aviÕ€s. ì!Íì; ;è
sa e um caval€E dE plttura. uns mesâ esmÀltada para brincar com a.-8iÌ3 e ü&b3Ìhs! com pintu!â de aledo, teteÍonülbo, pãt r"ir"", t..i^; ,r",sorra, tÌÂpos, pâp3i de de:€nho, papel de piúuÌa, jornâis velhos e pa_IÉis ÈaÌatos_pals cortâr, Í:gur cìê p€ssoas, cassi, âdÍìais 
€ outros úe_tos, cêBtos dê ÍÌut5s ocâs. Fars s€rem quebrâdos. .togos ae dâma ou ie
udr€z tàE sido ussdos com sucêsso. mâs náô côBtiÌuem o melhor tipode mat€riâl que peÌmite expaÌìsões da criança. BÌinqueatos necànicos n;o
sÕo sìrgêrlalos Dorqu€ não p€Ìmitem crjâtiudâdê lúdicã
Se não é possjveÌ âssegurâr toaÌos os hât€Ìiais sugeridos, pode_se
começar equipardo-se a sBla com umâ tarnÍtia de bonecas, pequênas pe-
çss ale mobflia eÍI tâmârúo tÌorlÌìal corÌro
mâdeires, aÌgilâ, caixãs de trDtâs s€ não Íor possivel t€r mútâs sqü.aÌêlas; papel de desenho, Ìápis ale coÌ, revólyercs, soÌdâdi.ìos, caüú;s,Íântoches, bonecos de pano e um teÌefone Ecse! materiais podem sêÌ Ía-cih€nte irêzidos pêÌâ terapeuta em umâ rEleta.
Todos 
€sr€s bÌinquêdos sÃo dê colsrÌução simpÌes e fitueis cte nÌa.
nejâr, de máneira que ê crianç3 [Ão üque Ín stradâ ÍbÌ cârrsâ atê um
squt!'âíiento que náo consigâ mani! .1ã!. ÀtérE d!$o, devem s€r duÌá_
veis e- coìstruÍdos parâ resistir âo p€ooso uso Da satâ ite Ìu.loterapiâ. 
^cssa de bonécâs sêrja íeta de mâdeiÌa .ompenssalâ, co- repartiçO.s va-
riàdâs e lemovive;s; . mobflia cteee sêr tort" o siíiciete paìa resistir a
.ornbô; e alle!ìleslo!, permènece:tdo relàti!ãnent€ irÍeta À familia atebonêc*, se possiv€I, deve sêI tìqu€bÌávêl e provrala a!ê flrupas Émosi-
veis. I'àmíliâs Ce Èonêcâs, bastânte saEsfaróÌias. poat.m ser fe:tas coú
escovìnìas de limpar f!âscos, vestiÌÌdo a 6coea com lã pâIa fazer o corpo, Íiïando-a com fitâs âdesiva Â! cãb3çaì podeln ser fèitâs aÌe pomponsdê lã. des6es qüe são usa.os em ÌoÌrpâs. sêÌ;sm a mae, o pa,,;irmó oirmÁo, o bebè, e os âvós o quê foÌneriâ à criança toatos os simbolos
têrniliaÌês polsÍvejs Os fân,ocìês rod€rrl .eÌ f€jtos tâmbém ale roupas
ve'has. com cab€çÈr feitas de 1á e calreros dê algodão. Enrle os ÍântoÀs
seúâm incÌuldos. tamÌÉm. todos os stmbolos íaúil,âÌês possiveis.
Itrnâ gÌanate caixâ de ârêi& selve como lugâÌ iateal pa.â instalar a
casa e a fâmíljâ de boneaâs os .oldâdinhôs ,nimãis, carros e aviõ.s
70
FÈlrê Dtìovê! a crLtrla com üra avGrrtcl Ders Dtdtotlr !rrl! rourôlr; a6te
Dodc !êr totaGoldo tanto taÌo tãrDrtrta quaüto pê!o! trtr. A criança 5e$$tlró Ìlvre IrsÌe ulat or Ínstoltrb da lclma qu6 $r[ar, {ra!!t3 cotn aÃ
Doucal lltdtr4ôar artabaLotdr!, ratD o constraoatiiedto ôô lrtjrr .3 roultos.
72
4 Jl Cricnça
. 
Á sãla dê ludoterapia, com su protusão de brlnquedos e mateÌisls\idicos. ch€ga luÍrâ criôÌrçâ, à quâl s€ dis!.ensa roda  rtençÁo. eue ôspé.cie de c_riü)ça s€Ìá estq e como v€io parar aqui? ro,", S*n, ilmrny oBobby são exernplos üe criançss como 
€ls. Estão na 
"ara 
oe iuauteìupiapoÌque al€uns adultos que tinham que lidsr coÍn e:as chsmrvôm-nâs .,cÌi;n^
çaeploblema." Neste capltulo, d€screvêremos mÉis profundomentc estas cr!
nnçes e ÍâlâÌenìos sobre os vártos tipos de problema que etas apresentrm.
.. 
Tom, EÌnâ, TinÌnìy Bobby ê todal :r3 oÌltras sáo crlanças renis, mer-
P.-n1*:. adveÌsidades o ctis ìnteiÌo, pouco ísvorectdÈe, .nÍelizeE, qusnao tiver:ì:n n€m meEmo a mâis iníima migsllls cte smoÍ, 
"ugrrorrço " 
ì"_licidâde cteüalos a toda crionçs. Estôo lìÌta!ìaìo perc se sitirare; i;ii Ãun.do host Ì EÌbpenhsm-se em obter aÌgo ïslioso ô Eeus próprios otfros. femcolagem, perseverâÍrça e Íirtnezs. Inss sáo criançes-probl€ma.
Tom brlga, bligB bliSs o dis jnteilo. tms inferniss Ês pessoAs qua
:"11. .91: lm 3âs TimnÌy o BrbÌry chegam a adoeceÌ poÍ cau"a Oe sis"ieDsões lntlmEs. Onde.quer que estsJam. entrsm em ttissonâncls co;i-;meio Àtienam.se e rnRlginaltzam.se, êm alecoÌrênci cÌe suas próprins po.
sicõ€s d^Í.nsrva! Têm problamas e rlio sabem exatsmente como resot.r&los. ÁllgLsdr-sê de algumss de suas tensõês, aescerr.gondo.as atravã;de seu cofiportânentô âgressivo; mas isto só far cdarJfres ort"o. piolt"-ÍÌâs É a má oÌientÂção na consecução cte suas Íntimss .uto,reali;;ç;;;que paroce causarJhés desajustamêntoE É precjso que hajB uma cênsli.
zâção de sers ê-gÍo!ços, no sêntido ate u.ìt cnm!,ortamento rÌatr constüti.!o Estes são exemp)os de criançss,plolrtemas. freqüent6mente encsminha-
clâs à ludoterâpi3 por Dais professoles fiscats. mécticos or, oú"o .;"i-queÍ Ìesponsável .{s agrêssjves, pertu.badores, barulhentas sáo âs mais
73
lâ.llmentê ldêntüicôdas como c cnçs!-DrìoÈleÌlrr, poÌqìr étão @taÀte-
menl6 crbôdo ôoras alltlculdaales, não lomeúto ll'rs ala laóprtaa, Dta
t4mbám DalE or qu€ tên! coDtrto ôs|! DloloDSralo € ÍütlDo coE eli!.
Èiat€e outlss crianças 
- 
lúsirúênt a3 rÍÌai3 d€!6sFÌsdrr1eírtê€cllaitadas de auíllo 
- 
qus penÍrtê s€ü murdo dúlciÌ e LoltU rtvêm
ttl8lltÀrtâ, r€tlrídar, apart{(ls! aÌo cêlor humsno; e, porquê rgo qúl€t$ a
náo pro9oc5m dl3túb:os, 6ã0 dei'.'lq< sorinàss. !Áâ.s êssas cdsnças tÍ-
mtd$ nec€srlt-..Ín d,è têlap:e ê do! b€n€tlclos qu6 ets possa lbe3 pÌoDor.
clonaÍ,
Aão criaÍrçB qu. ,arêcêm naculs!-se a cr€sce! e se spegsm àE nr!-
neilas intantl!. Nervolas, rolm 13 rrnhas, iëm pêsadêlos, uÌiDsm ns c$Ìra
tê@ tiquêa nêrvo!o3, lìlculaln€ô â comê!. e m3nitestaín outros tlDo3 ó.
coÍllortam6nto quê Indicrm árlt€alrdê e tumultos int€mos. 
^ 
Ìudslêra-
Pia oÍereco a *saa crianças uma opoÌtunidâde de Ìêsôlver seìrs problcmas,
oPlendêÌ e codlecè]oa sceitáìos como sÁo e stÌÌâduÌecer ÀtrÀvés da er-
pôriència tôÍeÉutica.
Tambóm as cÌlançÀs com d€Íelio! Íllico! beneÍiciernÉ€ als eEêrl-
ência terapôutics, no caso do pnoblemÊ lÍslco drÌ orlS€m s $sfedade, d!-
túlblo6 ê coDlltlos êmocioiìrb. Nátè Uvlo citr-!€ o caso al6 utn Eadrc
cego que !o1 bârtantê auxiÌjrdo. Eá iambéú o caso dê tÌGq ue gtrob
com aleíeito íÍsico, cula recupêÌação toi bloquêed po! um distúÌbo @.
ciona, que ele lol cEpsz de !üp€!aÌ. ãá casos de crirnça3 eslÉrdcâs qu!
3Áo âJüdrEdas Ii€la ludot Ìapiã Esfsr ciatrfi! t€ô €m seu Íntlrro os Íres-
rros desejos e !éDLltnêotos de ulne c?iaD4a noÌmrl. Muitaa 
"eras, 
o de-
ícllo tÍslco Ílustla e bloqu.is de tsl íoÍnâ qu€ 8eÌa tensõ€s quÂs€ inÀrì-
lo.táyêis paÌa  crLançs. Ìlão ó raro eocontralrnos cli8Íìqss acometia!Às
de m3Ìes ÍÍslcôa ê d,è suâs .onsêqüência!, íreÍdo em umÊ cÀss êm qre
ÍrÃo tecêb€rí compt€ao5to ê odê Dão slo vôlorlzâdas corno mênecêrlr,
R€cd!ãr-!e a êncara! e!!es pmblêtnis iÁo o! Ìêsolve. T\rdo o qrê pualeÌ
lcr Íelto por cssts .flança! d"r! !.r lcl,o. ÁÌgìrns médicos estão iôtêlra-
mEnt€ dllpostô3 a tlabalbar coolrlativiEente coÍa e lüdoterâ9ia, tentm-
d ) dâr à crlançr toda a Brudâ nec€s!Ádrs s proptcìa!-the r.ür Íúxtío de
dr8támento,
Em g€raÌ, 3 ìudotêagpie lollrece 10 psicólogo e à prolessofs umII
tócnlcâ óè êDfcn(lkrebto e Èludâ àquelas cÌiênçe3, tiiô lÌeqltentêmente ta-
raalS dê cdrnçr3-!Éb!!mâ! e mèsmo àqüêIês qìr6 rpÌesêÍrtsn proble$ras
da cotnpoltaÍ:aúto dêtlclèaclÊs dE pÍoôilnciâ e Âté probleúrr loúódcoa,
qutndo !ão encomlnhrabs pelo !ìêico,
Os pÌoble c! de .omportÈÍnmto lncluem toalo! os tiDo! que Dodem
74
ff"Jï;ffiHn"ffi,Íoy' o" tuno" Ìlrrimi.ror 6 tÍÍüctos aié or dc
""-."ï,,,".:"j':ii,.:.J ï,"ï'*:.,ï::,:Ë",ii"ffillT".J,ï,ff.:'jBmorÌstrado eficsz.r peÌs resolver essos problemr:, ar"á" ï.ir.*ï"".ïtlr{:o€s dc explorsr s€us sentimonlo! ê autud€s, d€ * UU-.ri."-ã *ï6moçÕ.s rcprirÌüclss. Âo término da têÍ6pls, êlas .f"u"ç"rn ,rrr" 
"i-ofiiãps'corostca € urÍrs rnsturiclad€ iurici.nte ljgba pare ;Ë;;;;;;;;ïï
_.-_-$ lroglenl de Drohjncias, tâts como gasueirs, íÀle tnÍÂúll, ltn.cuagsrn rcp€tlvâ, Íals! offaalo, ttrnÌr&lldore!Àpis Âré 
-*-; . ;''iil;ï;"*,i:i$rï i""ËïS: :",ï,iida ludoierapis oÊ probrenÌss 
.te pronúnci *,"0"_ p"ri*rri Ão"'rììI
::: :^:,.5-:T9..," d crjrnçâ. òuando 
",""_'"_i",.ç""'"ïlï,ì,|áJ"lros s€niimentoa da criança. estcs se mÀnjÍestsm qr"*."*rp* 
_i*"ã"d€ diÍiculctades êm Íatar
PloblemÀs 
€om  leituÌê tambéhdo a !€raF.a 
"""i;;"i"ï';;*::ï:: 
d.emorutÌem.um nìeìho* quân'
ma, em mu,os casos ;;;üõ;;1ïï;#:_il: i:*ïïS_J[ïêEÌocionÂrs. De o,,rras vezes. o crisrúrbio é rr" p"q*"" õã-Ë"-.ã"ï."ïrldelsdo como um sërio eÌêmento nos problemas d" ,*"i*ràã ïi1."Ìe:rura s I tÌr.ioreÌRpiâ já têm revetad; casos de t€n!õ€s, Íred;;.a;;;d":des. que Íoratn supêrado6, depots que ss obreeê estsb taçáo. -- -. -.-.---'
. 
ÌIá gÌande nêcessidade cte mElorês eltuctos em toclas as áreas men.
:t:yd".. Â evidéncia .los cssos qu€ tdm respon tdo mujto bem a egrotratamento aponrs psÌa onde devem se, dtrisidos o. 
""ruao" 
,*i"-rnìãiìs'ros, e Íim.de quê teis áreâs selam estucr.dss .r* *rpi"..firãlìiicamênüe Até ss presen!6 noras, o csmpo o. ,"."pi" naolai"* àïïìo.tivameDte novo. Um t--rritório vircem ;
aa.ro a" .'"ori"uçã.ì ;;';;;*ï1*:r"lì,,ffi ft;ïï:*" "," **.
Náo hÉ nenhürns Justiticativa em
serian,ente aesr.usraoa- ;;;; ü':; ;ï,-ïi#;f,#""â Sïi"",":.ïl:
:ï:j::". jT" ::." h stene mênr$ pft\.entjes ns! 
",irre""iÉ..ã" j".:::.:.""" I a cnânçâ. mesmo que nào est€ja .€rtarlentô ats!âJì'l3tada ati_verte-se nÌutto com a exp€nência. Ilto pars els ó uma brincede,rc. bralo. da própris cr,ança sê ctirisir, fazenio o que ,r"r. d;;;;;ür;Ìestigio de m€do d sjrusçÃo teÌÀpèutica, d?sd€ o prtmeiro 
""r""ì;-.'_-'
^s 
criânças desconheaem o Íato de @nstituÍÌem pÌObleÍns. p€lo mê-
75
DÀr o talar.lrt3, alê loÌma n€ÌÈìrr6s, d€ixs isto tÍênsparec€t TbÍo la_
b Cuo C úeüa clreio a!ê a!ê!êsas s soziího coÀtla o müttdo' EDÂ D6o
c.os;8lrê ênlendêt o vazio que Êentê em seu cora4ão, Por causa 
'ta 
tèjei-
çEo que !€cêbê. TüÌnv e Bobbv seniern qìrs o úurldo Íuglu 5oò !€ìrs
;é*. T;drr 
"t olÂtÌo sáo crlaJlç3s soütáliÀr conttâ ruí úundo 
itìlsrstvel
ê iDs,Elstoso e lÍ€qilenlemeíê larsm sus po3ição DÍorar com s€u coú-
poltsÍnênto ltxì€cêJrdo Estáo pr€5sr ! um clrculo vicloso, gue Dode s€r
àuôblsdo .!êr9s peis tesÌirsçáo de 5uÂ3 D!ópdãs bÂbiudadê3 de â8iÌêm
como indinlaluoa com seus ptóprioó direltos ê al€ podelem eq'Ìeasar seus
sêntimêntd, de ÌnânelÌa malcsnte,ê dÍâmática em seus jogos e attvi'La'
des aÍÍstic43
É de se ver a lêacáo ala crlsnçâ que !€ liberts: se Ètt terit, èla o é
completsmenÌê. seus olhos bÍilhsm € .lÀrçam. seu aÌrdsr é leve e 
'!es_p""*op"ao. Seu Í:Eo é Ílsnco e veíI facilÍn€nte Orândo sê sente amadâ'
""gala"_" 
lt- sucêalidlâ, avÀn4a corajosâ.Ìnente Pars os ìegócios d vi'Lâ' e
vtler é umo avêntuÌa cìivêdidã, ao encontto .l qual ela se larçB aDsiosâ'
m€ntê, Está fottlíicâatÀ contÌâ os pêquenos attos e bÊl(os ql€ lazÉm ò
vicla jntelessânle Esté pÌeparada para viveÌ e é protegidâ poÌ relações
lamiÌiares seti,llatóriâl.
PoÍ ouiÌo ]âalo, quanalo umâ crlançs €slá triste e depdmi'la' sua
imâgem perate o brilho. seus mov mêntos .ão l€t*os e p€ssdos, seus olhos
renãte"r a inleticiaaae em que êstá mercl htds f, úÍeÌiz da cabeqe ao! Pés'
As cltânças rcsponalem rápials e slncêrâmênte a qualquêt tentativa
d. ertendê!ìhes ê mão e âjüdá_lãs Mesmo rç quê solÍetam cruéis prlvl-
gó€s, rêagém !ÊpiaLament€ a êstâ â<periência tiê sêÌem âc€itâs, que lhes
permitê libeÌtârcrn-se cle sêus sêntim€nto! e Ìhes abr€ as Pôrtâs pa!â s€u
a.ito.conheclnÌento, de tal forma que elas possâm ingres'<ar numã nova era
c. completâ âuto-ÍeÂIlza4ão
Nâ aêralad€, Tom Emâ. TimnÌy e tsoÌrby são cnanças comuns lb_
ïÌm encaminha(Ìas à luatoterapia e sê utilizaÌaÍn 
'ios 
ÍDêìos ofe!êcidos parâ
""p"tnr """" 
p.ôbleÌnas ale âiustâmento O cãlo de ca'LÀ ütrâ é lelatÀdoj.:êg!!lment€ n6ste llvm,
S O Tercrpculc
OG a ctiaÂça !r Beb, o tat$auta Dlo ó !d uB sqttrÍLor. iEú
r üD InqtÉer, F ua ! bltuto do6 Inlr. DacrtrotgDo! tlota os 16,quidt 3 de 6ua peÌsoúattòdr 
€ & sur rtuâ€âo Ìro rêlrlloDsErÀlo dt lu-
dot€rllrb ÃõodlÌouva.
I
O p6pel do têÌaDeut]a, mbors s6la ÍÉôd!€tiro, DÃo é dê modo sl-gum pÈ9sivo e sim de alert3, de setllibjìrdâ,r- ê dS cooltsDta aDrrcit{úô
daquilo que À criaDç€, está aliz€ndo oü tar€Ddo. gõô rÈ6sórlo3 ìrDa coE-
prc€nsão e Ìrm geNlno trÌteresss peÌê clirüçs. O tariDauts Glêvê a€! !êm-
_gC-Ì:iEisqrvg_9__!€9lCCgÌ. Est3s stitud6 rão b.rê.d!r ErDs Í[o.otts
d.o Íc.&iorÌem.nto hüÈno que ssUents a l-Íntrortiejs do lrdlvÍduô corÌlo
!gp4a e dgnô qq coDll4qça ao aasuInlr s Ì€st)oDsrbtllbitr &br..t l!ÉÍDo.
r coDÁdlmÀ'€D€oi3. o t&peutr rr.lD€ite s cí.nç.. frrt*c-cco lffiGas
e siE€ÌidÂds. N-aô tó Dü jrdtsçâo rEE €ra6ro dô do( n aE ár|! r!fh-
d,es aô litiÀ! corr ôL. ú ÍtEco 6 laoi+rô à r6tlde Dl lr!Ëaoçs éa crtatr{a.
. O terapeuta náo mrqds Do cr'le0a, Dlo s lttr-tô c !êrl' Dor tmD&
I cjèr,cÍa, tomê atitud6 fn€ctpttadrs qtre q trç.ú p€r!€be. quslqlrèr taltr
ìde côrúisDçâ €m su3 capacldeab alô r€Ì ÌesDo!áysl Dor it tEsnra. Nunca
t1 LiLiâ. Er com €Ir. às v€ze.; ÍÌss tur !ünctl
Tem uma pâciência eÊp€cisl ê um eltglo dê arDúüto qua rrÌa*t a
crtarçâ, coÌocâ-a à vontade, e a êncotatã a compoÉIlhrr coô aL r€{l DÍnúo
É üÌÌìâ pessoa mâdurs qú€ EcoDllco . EalirolabÍldâda tt.ltllfds
âo se pÌopoi traÌrâlhaÌ com uma crh,D{a, O tartDi,llta r'rrúl& ütlr ür.
tude proÍissioúÌ em seu trabalho e úo ÌovcÌa âs cooíiLôôlú dr cd6.
77
ça aÂ3 Dola, proÍessOÌet oü quqm quê! qìrc s€js que leriunte Eobte o qugeb Í.r ou dils€ duÌantê r sua hors cb telaDii, Á àors ds teÌsda é l€al.
mentê r ìora dr cdrlrs. e ErÂot€d-s€ total ob€slvlrcj4 ao priÃclpio alÊ que
rquilo que êl dú ou faz ó estritânats contideÍrciâI.
O l€Ìap.uts deve gostar clê crisnçB e coDbecèlus reÊtmeÍúe, É in-
t€Éssaale que terüìâ âlturÌrss 
€qlêÌjëüciâs p€ssoais cod crisÍlqes Íorâ da
sttüçÀo têlaÉutie, paÌr que ete ss coDheça e edenatâ coÍro s5o r€âÌÌnen-
te, 
€õ sêu mündJo ÍoÌs do consúl!ório.
A ldade ê apaÌtncir fÍsÉs ptrc€eDo s€Ì s€m iüDoltãrEia, Nem mee
mo o s€ro do têrap€ute pârecs rnÍlut. TeÌapeutss a!ê a.ürbo6 os s€Íos
têm ndo bistsnte sucr<qo nssê tlabrtho, O imDortsnt€ paÌecê ser a st!
tude básica pÀls com s cíaÍrço e â consciêncìa dô srla proÍi6são.
als criar!çts sÁo 
€xirernsEtente sêÃsÍveis à sjnceÌictade alos adultos.
Ápr€endrêm ÌspidsnÌente ss úconsis!ências nss stltudes e no compoÌtâÌnen-io deles. I'ortanto é sconEêlMeel o têr'lrpeüta obsewar seü pro@dim€nto
flAo teraneuts, ê pÌo6següir com honestidâde e Írrmeza em seu trsbalho.
Um bom t€rêp€uta é muitÀs vez€s como Ì!n proÍessor ÍavoÌito. Co-
mummtê o pÌolessor Íavorito cotBeluiü essa atistiréo eÌn dêcoüênciê atê
suas aíh,rdl€s bdltc&r Dêla com oc aliüìor 
- 
atitudes estas que usuêÌDêÌrte
!?velam habilldde- paci€ãcir, compÌ€ersão e BeÈnidâde, sonâdos à atjÊ-
cipÌiDe, o que e6tltnub a Ëspôo:ibiüdrdê e â coÌúiaDçs por pâÌte dos alu-
aG. O protessor orr tâlap€lltâ bem sucedldos podem sêr iovgos ou veÌhos.bútto! oo Íeror bem tr.jadG oü iÀditelEE 
''ì6te ftsüdos, mÂs srr atitu-de !m .€baão à .rl.q a s.üpr€ d,e Ì€qp.íro ê lcêitsção.
O t€Ìapãrtâ rão .odêrÁ .'lÌtütrr €slrli úinldês. EIàs devêr5o s€r
part€ intaÊÌr.út€ áe sr pêBcDaÌ:alrdê !íuìca" sntes aìr êlê t€Ì compÌ€en-
dido i rlgd.fica4ão ab qüe s cúplel! ,aêitâção ale oütrâ pêsiôa, ê de
teÌ erlÍd€dt! 
-r4 dr',itô d13 rr[l'rc.ó€! d€riè t€Írno. seÉ câpár de sêÌtão pelrrtlslio s ponto dê poGs{bfitar ì c"!iÊ!a s€! els Ín€snu, podeÌ êr-
pÌr6sai.ae Censrnaírte. e sêrá .ãÍrírr d€ aceltdlo s€m JulgsÌnento antec:Ds-do6. EmDora e âtjtüale não-dlretiçÀ do têrâpeute laÊcs sêr de rr'sstviatâdo.
isto estÁ Ímdto lons! dâ Ftdiaê Nio hé diltcipriìâ maii *ve?s do que a
de mÁnt€Ì s atituda ale ^íìrtÌpÌêL â"€'tâção dê-sbste€r-s. dë íazêr auatoueri insidrrç5^ N orreÍìtlcão ao hipruedo .ra c!isìÚ-fm;;êc€ì;;;;-;1ra
\ âDrêender ê ?eíêtir profimdsmeote sob4 os sentimanto. 
'gclqd^s nero( cll€rte êmjeu lltnoudo ou êB su! ry!çeì.sà rqD€f ümâ co'norêta -!Ìti-
Ì cióãõõ-ãuF:nte todt o 6nroo què-ãiiá t-s9*et aÍe lüdote!ãpiã(_ O süc€sso ds terrpie corÌrêça com o t6trlipc,utá Ele deire te! segÌr-
7a
Ìança em Euâ técrucâ. D€vo ter conÍiancs
::ï**:",':.: *Í:11sj+ËË,* _H i::Jffi 
"H"" ï.;:s,,j:_:i: j:ï""T'*i-o:eqen_1oãE"e=õË;;"ilïï""fffi "#.
extremos no Ìêlacionâmento uostrar erpoc,e Íâcümen,e 
"",iú;; ;,";;.'; "";;ïïï:."';l;,L*",11ï"JX',Ì:Tii " ' p-" de umâ sritude pÌor.etora é i*,u_""* 
"r.J af ú"'"crrança precjsâ sc âÍasrâr ânre6 qüe esrejâ .,Uberla_
:::":,,:-:9":?-*l:, 9,,r. " ",8.;ì;ã;ffi d,ïï3i:1"qìie sul pÌe6ençqìãpffi;Ë;:,;;* ' ""'" oe úsÌapÌâ arso môisêno, pa.a o sucosso ds terapia,
:::-^1^Tti'. conÍie no rerâp€urâ. r p"*i!"' làt""*-iJ.-ffi;ï:iJ
O tempêúâ não eslá prontô pam Ìeva! a criâDça à sata de telapj:s,|lto náo ttver desenvolvido suâ luüôlativ;ntinâ
Elg"onggd" d" "'""ç",- r oao ú ai".ipr- ta"seja:È dados o dtie to
:-.?-jï':'"11f" de susrênrar.s€ sobÌe seÌrs pÌóprios p:" 
" 
1..,lâ" *i"
haja selenidadê. sens
O têlapeutâ é um pmtissional so lidar com a cÌiança: respeitâ seu;
::31':Tï paÌê com êìs con lod a ponruã,icrâde ;_ q"; ." 
";;;.oeÌul ao tmtar .om adul,osi só ,arha sos compÌomlssos no caso disso serabsolìrlamente neces:Ár o: não ênceÌra os con!âlos Lnies de consÍalerar o,ìsentiÌnentos da cdânça, e sêm intoÌrríla ai*. *Ìn ."t"""Oa""rr, Ju-_"ãoqne ela não se siìta rcjeíacls
O teÌâpeuta nâo dêve je envolver emocionamente com a crtênçâ
::l:;,"n":1*-'i:: 1"9"t€ce.-a iempia a*,r,*";ã, ì' 
"'ïi-,ç à"iJff:1Íij:f"F-,::-yql:.dar circ'nsÈnoas. o envoÌvjõreÌÌto ;;;;"i;;._
iltÏ:":t-n,:t11l""un .se o 
-têrapeura asisimlou o{r prlnctpios e aruud€s
:ffj":::"11":_l^Isão.dos rirnites q;e exisri!ão. e *-jr-*r" .ïü:
* 
j-::"llbï''9"üiltï,iiff""i#":iif i;.,ï,ii"i.,i".i".;.ïÈtÀr 
'ezes 
ocorrer com suÍtcienre auto.conrian-r p.. 
.""" a"',"i"*ïi",
:.::r_"_.^-l-"""j*rque-êÌe se embarace. ca€o o cliênr.e se tome uma crrojj::,|:.y"d"* e cheia cte recuÌsos, e ienre envoÌvê.ìo corn lufis ârti_
.--:: 
----::rs: s:--!9s_rsÈ-!qi@úê a terâDia_ s. ptê s .,nrã 
-nÌeúâdo- e. sonorêírro au,"nt" o" 
"onru.o"lããËuït-ãilììn" "",ãïìü"oue não Ude com cÌianeâs.
versas que ocoÌÌem na sâla, devêni ler à mãô ôs materiat neces.:trto" pfÌâ tslo O reÌaDeuia 
.tcscobriÌá Fp umu evârtÂcãô cÌÍti.a .târ notÃ" Ís.ias
ea clda Éésio ral Ínêlbolar 3üa hrbtlidad. eE msrÊjsr 09 yáÌios pro
bl@s qué ocort€o tìa srfr de ludotêrspls, d€s€nvolvenalo Éuâ compre-
erÉão a !Ësl,êÍto do compoÌtalllênto dâ clian{a e torrÌaÍldo{ ÌÌlâis sus
ceilvel eos sentltndrtos ê atihral$ que ela expre€sa. Estss notas, e toatas
âs outlas obrewaçõês lettas duralte a s€53áo de luaìotelapie deverão se!
mentldôs em sí8JÌo, pol! sáo conlidenciais. E, $lsÍúo ÍoI n€ce$Ário die
crrtlhs por Ìarões prolllsiorÌaia, isto lÌêveré aer Jeito de rnodo a elcon
briÌ os ÍDmes o sutlcientê peÌa não pr€lualicêr quem qlrer qìre sêjâ.
lìldo o que Íoi dito no quê se reÍele âo teÌèpêuta pode s€r rÊsi.r-
mido dlzendo-sê que êle alerte s€r uÌna trrssoe capaz ale âceitaÌ, ale colpo
ê alm3, os oito plincÍpios básicos qu€ olientarn 3êus contâlos com as cÌi
ançss. Estes principio3 sa!ão enurDiados e abscutidos dêtÂlhâdãneÍìte nâ
tercêira palte. Antes de prosseflrilinos, poÌém, é int€re$ante Íalarmos
baevern€nts sobre r poslç5o de urn pattrcipaDtc inalil€to no proc€so de
rüdoi€r.I sr os pai!, ou csmo é bÈstatrt€ Í'rtqüctrrte Do caso de criançâs'
problema, os pâls aalotlvor.
a0
ô. Um pcrücipcnte indireto :
Os pais (Ou pcris cdoltvos)
Ëastaìos ape;as um psslar de oÌbos pelos cesoE rcl&tsdos nests livlo
pÂÌs enterdeÌ B palte êYircmsDi€Dte impoÌtaÍÌL qu6 os Dai3 
- 
ou o3 p&rl
substltutot ou aÌíâ3 
- 
tèm no curso alo plocesso t€!âpéutlco
EmboÌs o5 pais, ou subslitut$ dot pú, sslsÌn tÍeqüentement€ um
fator sgravsnte no caso ctrÀ criÂnça msl sjustada, € slnd& que posse o t6Ío'
pis pÌoêsêgúr mais ülLtÂmentê s€ os adútos Ìecebelem iâmbém algi\rÌÍe
ejuda teÌapôuticâ ou a:ons€lhamento, úo ó necessÁÍlo que tsfô Ncotrtcç8
parÀ a5b€g .aÌ o sucesso da iudotetrp!..
O le toi noíêÉ quê muitos dos casos d,ea:e livlo !êo dê crlanças que
sstsvâm em sltus.ções em qìiê náo havú Ìun mÍlr:mo dc lr8lght poÌ !À e
alos adultos qìle visasse e melhora! 3eu! pÌoblêmr! &n pouquftslmos o&
sos os adì.lltos rcc€beüÌn aìgum tÍâtsúento, maa elnda asslÌn os cÌianqag
se tomaÌa[ì aptes a se tortâlêaercm iÂtimsmente o bastanto paÉ Íeslsll'
rêm e conallções muito penosas, co:no se pslecesse que o itÌs ght e B ouio
comprcênsáo obi dos nôr est$ crtançâs dassa origem 3 modos Ínah ario
quâalos de lialer com â sitüBçeo. E, È môCids què ss tensões cesÊaÌam,1610'
poÌ sua Ìez, provoca e urna certa mudançÈ nos adütos Isso é o mêsmo
qüê ocolre com â expìansçáo alas Èaçõ€3 dlDÀmicÂ5 qus sstÁo constante
x1ênte mu4ânato, à luz dê tovas expeÌiènclâs gê s crlançe toms_s€ mâdu!â
e resDonsável, tamìém os adultos se irdta,m menos € senleú úênos n€cel-
!'daCe de entÌa! em choquê com ela.
Quando Tom paÌou ds bÌlgsÌ e dê tlcsr mal-hüInolado em casa' quaÌt-
ato se toÍìou spto s âeêitrr sttÈ mêia.lÌmn e qúqndo môstrou llnek d' coltr'
8l
poÌtarca Ílrcs Dr9dural'l€nt€ s€u paalmslo loi capa, de a.eitó-ìo. E, Lendlsê
acalmÂdo â3 a€laçôês Íarlrillares, a mãÊ chegou a cotrsideráìo de modo Ìnai!
sJetuoso e cor8tÌutivo. Eles tltlhalo pÌogr€dido arém do estágio em que
câds um bÌlgava l}eìa pÌóplia €stÍns e reconhesim€rto. ?om não rnaú s€
opÔs âo pÂi dotivo. O pár adotivo nÉo nBis ho-Liìizou Tom. A fouio cre
aiÌito alelepar€ceu. Qq$do os plob!èlras ê{n Íôtdlia s€ esc.aÌeceram, Tom
não s€ntiu necossidaaÌe atê bÌrsêsr c{mp€rÉâção com as outrâs cllsrÌçês na
escoh. A compleôrÉáo Bobrc s€u própÌio compoltarn€nto, .ÍeÌtâ durâÌrte a
€:porl&Eia telapêuüca, qludou o a modúca! seu mrdo d€ proceder, de tâl
lo!Íls quo cbegou a se! capâz de progrêdiÌ em seu relÂcionBmenlo com ài
outlrs cliunpas. Quanalo cons€guiu um slâtus aos orlos deÌas, quando esta::
mostralarn umâ sinc€!À coDsidcração por :Co;n como pessoa, quaÌìdo €le
toúou.se ums deÌas, êntiio ele dej*ou ale sêÌ uma 'criânçâ-problemâ".
Neste côso, como ern tcdos oÊ outros, nem os pais ale Tom nem seus
pÍotêssores tlvêlaÍn quâlqueÌ inJorma4ão sobre o que ele estiv€ra fazendo
duÌaÍrtê as sêssôes de ludot€rapia, Os pais ssb:ara q@ el€ esbva Ìece-o€ndo
âlgrÈna sluda mas a têrapeuta nuÍrca os encontrour ou mâtúeve com el€s
quslque! contato- Isto indica que não há nenhuma necess:aüadc de telapia
rlmultônsã em tsts c6sos. EníÌetanto, ela náo é se.-ÍÌ vaìor. Tiv€ssein a mã€
ou pai ale Tom vlndo para o aconseÌhâmeoto, seÌiâ possi?el tcr bavido ;u
c€6€ô msls ÌeDlalemente, e os p!óprÍos pâis têÌiam cons€Cu do una com
pr€ênsão que lliÈ elém dê s€,us problêmas cori Tom, ÌecebeDdo ajuds patê
6leg taeatoo8.
Isto tslnbéú puÌecê s€Ì vetdade quando é eIêtusdo de outÌâ maneira.
sle os palr recebsm studs terapêutlca e a cllança !áo, ftedtleiteíÌente a
complegnsão at€los ó súicientê paÌã stivar utnâ melhoÌa úo relaiona:nrnto
com a crlÍurQa, !6ullsndo disto üma'úudanÇa prsii va na: Ìeil53s ale tâ
DaI, poate se cotclüiÌ como seria úais simpl€s e eiiciente ã terÀpia d. pais
e Íirlro! lêvads a eleito s:multanêam€nte,
O cê3ô ale Emr d tÊmbém inteÌêssantê, nêsse ponto. À tn〠não eÌâ
sces3ív6l È telspls, nem quls âssumlt qualqueÌ responsab'üdâde ale pâruci
psçá.r no r?la4ionamênlo. Â terâpla não tevs nêrÈüm conbto com a máê
Dessâ folrüâ nsds fol lèito p€ra lactÌltaÍ À sihrâ{áo 
^s 
diÌetoÌes d ins
tituiçáo tinham atecidldo pôr Íim ao procedimenio absuÌdo dâ mãequando
estâ cÌiou um verdadciÌo distúÌbio tntlÌno na criaÌrçs, po! Dão cumplir suas
plomessas, Íus isso 55 Íot !€ito eÉs a terapie €6tÊr comp:etamente bêm
suceaÌÍds. Entrêtanto, Eúa cons€guJü adÊPtar'sê âo comportamênto de sua
!nãe, mesmo com a! dlfi4uldalês e dlssâtoras qu€ €st€ lhe trouxe. À tere'
peuta tembén nio 1evê contato com ã pfoÍes-ioÌa alê Emâ e, úesmo âsslm.
um reÌato de sua sÍtuâçáo escolar mostrava consial€É9el plogÌesso êm suas
a2
atitudê: e em seu comport&rneDto na escoÌs, ii:dlcBnalo to! êlÈ obüalo urÌr
alustÀmento sailslatórlo
O caso dê Tir[ÌÌy e Bobby é outro exempto d€ situaçÃo ônólogâ, D€
rato muttas das cri3nçÂs citad neste livro sáo vÍiimas als negltgônõiú ps.
telna, Ìejeiçâ,o, desconsidelaçÁo e rozlnhis elas ooÍrsogúÌsm superÊr estecproblêmÂí tão atüiceis quaÍrdo pode ser qüslqus! probÌêma pesÂoôI. Esta
ev^dênctâ é que tm!Ìes8ione e terâp€uía 
- 
a ÍoÌçe ínrlna do lnatividuo psÌâ
ìuiÀr contm seus p!obÌemâ!, sem sjuaLa do smbient€, tsto, porém, nÃo Èig-
n-Iicr que uma mudança do ambteírte cl€Dre de ser, às vez€s, atsselécel e
vaìisa. Indica ap€nas que s capacialaale intêrioÌ do hcltvtduo ale alurraÌ.
se às condiçô$ exteliôles, quê 6lê às vszês ü9m ôtÍculdade sm encôlar. é
muiio ma.;o! co qu€ wuâÌmente sê pen6â ser.
No caso dê criaÍÌçê com LqlgruaEÈqj-n4llfa, cnrÌeisnro, parece maisÊlicient€ hë€Ì uma airvs pslticipÀfêo dos patsJ)rlncipêtmonlo sê elo d men.
!êlmentÊ dêhclentc e e8lêi tém iúicurclad€ em aceitar'o ÍaLo. Àpesff dtsso,
nro e poJe Íoriar nirÌgvém a compreendêr. À meôôs que os pais ctcsêJ€nÌ
Frlrnerlê ÈÊsulür parrc ds responsabilldodê da resolì.rção do problems,
entiô mêDÌor sê.ls delxa! s cÌlsrÌça vôncèìo sozlaba. Muiio pouco terD s do
lêito o€ta área espêcilica, com o objetivo de alêi6!Íün6r a eticlênciâ d6
eiuda têrapéuticê pã,ra cdançÀs com cleliciênclas mentais.
EÍrst€D Doucos indlcloB nos ÌelÀtos deste Ìlvro que todiquem tere/n
os pais, on pais adotivos, cooperado volunta amenie. Algumas vezes lsto
trm 3tdo dô poucs valla. Parecê quo a rlnlca êElÉcie al€ sugê3tóes que são
seguida !õo âqudlâ3 com ô3 quaÈ o! pals, eveÃiüalmente, concordaln,
-l Ìudote!âpia tem lialo feits êrr escolas naè quals somente ã criÂnça
poatjc Dâ, e o3 !Êsu'tâdoa obtldos !áo multo compensâdôrès, não somênÌê no
lôc{úê aor Elaciolsm€ntoE escoÌaÍ€s, mas tembém âo3 domértlcos lslo
rcllaÍEaü úsÈ 'lm argürlotrto lmpoltaÌúe no t!ôlalnento dq cÌiaflgõ-ptô
it'3Ína a Qf,ae co6 b-ãstsnte clalezâ que os impulsos lnterloret alô crltnÇu,
rp t*ll è onì ab lerllnente pôdêlosor.
83
Tcrcoirs Pcrte
OS PRINCIPIOS DÀ
LT'DOTERAPI.Ã ÌIÂO - DINEÏIVÃ
7. Os oito principios búsicog
Os prineÍpios básicos que guiam o tefapeuta em todos os seus eonta.
tos não-diretivos são muito simpÌes, mas grandiosos ern suas possibilidades,
quando seguidos com si4çgr:!$qde, segurança e inteiigência
Os princÍpios são os sòguintes:
O terapeuta deve desenvolver um amistoso s cálido relaciona,
mento com a criança, de forma que logo se estabeleça o ,.rapporí".
O Terapeuta aceita a criança exatamente como ela é,
-.-","".-_*_ 
-_1--*-,--
O terapeuta estabelece uÌna sensáçao díle. rmi.Fsj-r, j.da-ebào reìa-
cionamento, cÌe ta1 modo qge a criança s€ sinta completamente
livre para expressar seus sentimentos.
O terapeuta está sdmpre alerta para identlfiear os senti!&ntoE *
que a ruianaa csrffip--;;;ãõììpara-iênãüfiõpara .r-r" d" ï;
forma clue ela adquira coirhecimento sõüìe-*seu-õrnpõÌãmento.
O terapeuta mântém profuncÌo respeito pela capacidade da ciian"
ça ern resolver seus próprios problemâs, danclo-llre oportunidacle
pafá isto. A responsabÌlidade de escolher e de fazer mudanças é
rÌeixad.a à criança.
O terapeuta não tcnta dirigir as ações ou conversas da criança de
forma algrma. Ela indica o ceminho e o terapeuta o segue.
O terapeuta não tenta abreviâr a duração da terapia. O processo
é gradativo e assim deve ser reconhecido por ele.
ó.
4.
a7
8. O telapcute e":tabelece some3te as timitaçóes necessárias para
firndamentar éi terapia no muDdo da realidade e fazer a criança
consciente de sua responsabilidade no relacionamento
O terapeuta compreende que a terapia nãOdiretiva não é uma "parra
cóia'. Admite que 
- 
cOmo todas aS coisas 
- 
ela também tem as suas Ìimi
tações, maS experiências divetsas indicam que suas implicações sáo um de
safio e uma inspiração às pessoas liga.das aos probiemas de ajustamento
Quando uma criança vem para a ludoterapia é normalmente porque
algum adulto a trouxe ou mandou-a ao consullório para tratamento. Eia
se lança nessa experiência singu"ar do mesmo nrodo que penetraria em
outras novas e:q)eriências 
- 
amedrontada, entusiasmada, cu-dadpsa, ou de
qualquer outra nnneira que lhe seja típiea em sua reaçáo ante siturçõe:
n6vas. O contato inicisl é de inoensa importância para o su6€sso da tera-
pia. É nesse primeiro contato que é estabelecido o cenário, que pos:;ib liilr-
rá o a,ndamentg pgsterior da terapia. Os princípios são demcnstrados ir
criança, náo somente por palavras, mas pelas relações que são estabeleei'las
entre terapeuta e cliente.
.,rl - A palavra eStnrturaçãO é USada neste cASO para represcntar o dcsen-
volvimento do relacionamento, de acordo co:n os princÍpios bá-sicoç ante
riormente citad6s, de forma clUe a cnança entenda A' natuteT,g dos cgntatos
terapêuticos e fique apta a usufmir deles plenamente. Â estruturaçáo. não
é uma coisa casual, mas um 
-modo crridadosamente planejado para ccndir
zir a criança a um meio de- gl!9-ergesslgi- gge traga o entendimentc ce
seúÁ -sintimenlos 9 o vatiosoãüto-conhõõimento. S-ã_o_.9.-q!!4-explanação sc'
-úente 
verbal, nÌas um estabêlecimento concreto de um relacionamento"
O relacionamento que é criado entre terapeuta e cliente é fator Ceci'
sivo para o fracasso ou Eucesso da terapia. Esse não é um relacionamento
Íácil de ser obtido. o terapeuta deve {e!g_on.israr. um empenho sincelg em
entendêr a criença e constantemente--eO-ntlolaI-as SiUAs-:r.es-pqstas que possanÌ
s.gr contrárias aos princÍpios básicos. Deve, ainda, j{*}!gl seu trabalho en:
cada caso, de Íorma que ele, também, gYglua em seu entendimento da dinâ
mica do comportamento humano
".':-', 
' , 
"!/-_ _.4r .,':--. -. ,1..
88
8. Estcbelecendo o "Rcrppotrt"
O Íerap€uÍa deye desenyolver um amlstoso e cálido relscionamento
cúm a criança, de {orma que logo so estaôerega o "rappgrf'. .
Uma terapeuta encontra a criança pela prlmelra vez Ela e;tó come-..
çando o j931-qâ!g;1!g:al. A estruturação c€meçou, O gue deve Íaaer? Um
sorriso e usüaimeiiïlür'ns indicaçãg de sqlqle*a-pÍU?gdê. Ás, primetras pal,a.
vras de sau-dáfàõ estsuãéCèlìd*ï-ì;p;ôit;'*sotao, 
" 
t.t"p*ta tria aré a
cr'ança e, sorrindo, lhe diria: "Boa tarde, Johnny. tstou fe'lz em ver você.
Você gosta daquele Mickey ali em c ma da nÌe-.a?" Neste momento, Johnny
corresponderia ao sorrlso e cÌlria: "Sim, ele é engraçado." E1e poderla
ter dito isto, mas o próprio Íato de ter sido encamlnhado à ludoterapla, in
dica que ele não vai agrr "de acordo com as regras'. Ele poder'a muito
provavelrnente ter voltado as costas para & terapeuta. E então? A busca do
entendimento rrnituo por parte dela não deve desvanecer tão facllmente.'Você
gostaria de vir para I sala de brinquedos comigo e ver todos os brlnquedos
ironitos que estão lá?" "Não." "Ora, venha Johnny, lá você val enco'ntrer
tint8s, argi'a e soldadinhos. Você gosta de soldEdinhos não é mèsÍno?'
"Não. Eu não quero ir!" diz Johnny.
 terapeuts deve, então, fazer uma pausa. De fato, ela cXever'E ter in
terrornp:do talvez até p.ntes. Eas:ôda em qual dos prtncÍplos bÉsicos ela
tenta convencer Johnny? Tenta estabelecer um reÌaelonamento cálido e ami.
sÍivel, slcrifieanCo, porém. algur,s clos outros princÍpios bástcos. Ela nÁo
está aceitando Johnny como ele é. Não está retletindo seus sentlrnentos.lQg*
..:lisse que não gueria ip ver os _b3'nqu-edog çqln e'ÌÊ. Aparcnte.menre,esta te"
:apeuta ainde não começou a permltir que a erianea assutlls, sua resoonsiì'
:iÌidade em fazer es,eotha. "Multas crianças vêm aqul e qostam da nossa
::.la de brlnquedos," ela dlz, oersistente. "Nós temos uma casa de brürue'
89
do e uma tamÍlla de bonecas. " Â terapeuta o oih; suplicante. Eie lhe dá
uma olhadela. Ela está tentando fez$lo agtr comr.r outras crianças. Ebtá
coagtndo-o. Está cállda e amigável mas, talvez, em e:rcesso. Johnny, que se
ïesaent€ cada vez nrals com tudo isso,.eomegtr e choramingar. "Mamãe, eu
náo guero." A mãe torna-se enérgica. "Ag:ora, Johnny, vá com a senhorita.
Ela tem multos bringuedos psra você brincar." Johnrly começÌa a chorar.
"Su n6o,quero. Ehr,quero ir para casa." "AnCa, Johnny", diz a mãe, "eu es-
tou,envergonheda de vocô. Âqui está uma linda moça oferecenCo a'rccê
uma sala de brÍnqusdo$ e voeê faz isso. Â moçâ, n6o vai gostar de você!" A
mã,e lnterferlrá na estruìuragão, se a terapeuta não se prevenlr contra isto.
"Â get*rorlta não va,l gostar d.e você", não é espeeificamente uma boa base
para se estabelecer um relaclonamento terapêutleo.
O qua a terapeuta deveria fazer? Pegar a eriança e le,vá-la nc colo para
a salo do brlnquedos e, qu&ndo cla grltasse seu
timentos
8Alè CtC Drlnqqectos. Erltr€tanto, nem toda
e n€m todas aE crlanças são "p€sos-leves".
as terapeutas são "arnazonts"
Talvoz fosse melhor lovar o menlno Fara a sala de brinquedos por suâs
próprtas Íorça$. Ela deverla dizer: "Alô Johnny. Eu estou feliz por ver você
Você goota, do Mlckey, em clma da mesa?" Johnny, vÍra.rfre as costas. "Oh!
vooê não gosta de conversBr comigo. V
dorre observar s€u tom de voz. Ele naffia reprovação.
Mag, ela nÉo pode ssqueoer a mãe. Esta deveria estar dlzendo: "Johnny,
olhe para B moga quando ele fala corn você." Johnrgr diria chorarningendo:4Elt não quero, Euquoro ir para casa.o Então a terapeuta dtrla: '5[ggln6q,
1r {tl€r nadB comígo. Você quer voltar para cesa.l! sala de brlnquedos está
-l-g---" *lï,õ*ffi quelra vê-la antes de se deeldir lr para casa." Fìa se
encamirürarla para lá. Â rnãe a seguiria. JoHnny lrla, relrrtante. Então a
terapouta podcrla t6r uma, Jnsptração 
.1'Á senhora tem que lr íalar com o
senhor X..., não ó D...?" "Sim, eu tenho.i "g"^'t, dirla a terapeuta, "se
Johrrny nã,o guiser flcar na sala comigo e brlnear, ele pode flcar aguarda,n-
d,o a sgnhora na sala dc egpera," "E Johnny", dlria a mãe, "você prefereÍlcer nE eala dE ospem? Eu volto dentro de uma hora, " "Eu quero ir com
a sgnlÌora" dlrla Johnny, choroso. "Voeê não pode ir eom ela, Johnny. Ela
tem quo conv€rsâr em particul&r com o senhor X. Você fica na sala de
esp€re ou na ãÊla de;brlnguedos. Você é quem sabe.'Ma's um poueo de
ehoro o .lohnny entra na sala de brlnquedos. IvÍetade da batalha está ganha.
 terapeuta deve estar pronta pâra o caso da mã,e que não é eoopera-
dora, o tambdm daquele que torna serr Johnny dependente. Elsta quererá
entrar na sala de brlnquedos eom ela. O que dever6 a teiapeuta fazer neste
caso? Levard. a mã,e congigo penrando que, a menos que faça esta eoneessão.
00
oõ contâtos terapêuücos Jomois s€ ree,lluer6ü? Els dlrÍ[ ,,Fó ss orinnçws oã,n
admilidas na sala de brinquedos, Johnny, $us m&o ÍÍcar6,esperand,o por
você. &lle nÍio vai embora doixando.o Ë,Eul,,,Mes Johr&y ãhors, ,,Johnny
nã,o quel lqlgar tln slgmÉe", tliz a terepeuta. "HlË 8stú, corn nrocÌo d6 iï s0"\ :,_:.1-ï:.:T*=:-..._.:.\ zirúo para a se}È*ge_*Ulltr-q1t"e$gü.." A mÉe s,corre, incentivaÌrdo. E Jóntrú-
-r se es,gueira para u, salá de brÍnquedos. A porta é fechada, Â rnÍls erpern forn,
U se a m6e sâ,o quise$se deixa,r Jolumy sofilnho? !{Bverlg, alrula ospe,
reneâ, nB terapia,? Tenr haviçlo ocasiÕes 8m rluë a rnã,o entra ns c&ls,, Ègãën
ta'sle durante a sessão e a própria cria,nçn pod,e clue ela se retlre, o qu€ d
consirlerad0 urn s,inal cle progresso.ÌI\[ã$, g Ë6 g, mfrs de Johnny irr*iste em
pürmiàneeer na sâla, qual cleverd, ger a gtiludr* da terapeuta? Pilrece quo
cst* dt*ve perrnÍtir lsto, se süguô s$ princÍpios brisicos" lls faio ela deve s€r
capaz cte clarificar muitos $sntimentos'€ntïs a, Íïïãü e J(úmny, íendoog cm.
bos na sala de terapia, mskl d urnn, teorin urinda nflo tsstada, m&s pã,rèe€
ofçrecer'1:ossibiiidade$, ï!? caso dç ser u único catnirdro" Á, tnfle, pelo nre.
ncs, pode conseguir a,lgum insighü s€ ü, terep{suts, contlwlt' habilmente
rr. siluaçãu, Johnny pode rlemon$tr&,r suâ cofitpletm deperrdêncln ern relação
à nliie, poï seus constantee pedidos de quo slô IhÕ fa.ç[r isto ou nqullo. A
l,rirâï)eutã, alprta às atitudes e ËentJ1ïêntÕs, pÕdÕ eprúvoilôr"sô cle *lgun,* de"
Ìes. "Jolrnny qu€r quü fi, m&rn&e llrm m$stre cÕtnÕ ï.,ririoâ,[ eom & bon*r:a,"
"Johnny quer que a mu,rnão lhe dÌgu o qrre farer â,gore.'l Hia podo ai$ rnç;"
mo cheEyal'a refiet.r alguns dos sentirnentos, dm mííe. Tnlvea Ëiã, etfit$J&, vü"
lunLariar,rente, oonduuindo .Iohnny. "N'ão f*ça ltlto, Jr:hruny, Erlnque clceou
rnodo.".4. terapeuta deve ajudar e mã,e u ohter &lguffi ínslght d,J,r,endo"lhtt;
o'V'oç& acha quo Johnrry nÉo pode faaer isto:por qi.g.1g""q-r$0. Vnaô güstús dú*ïffi 
" 
clue mu e r lt-ffiïïeï&nï{t;ïïiïÌi- tenteítv&x &ssím
nricr d ind,icacls aos torap€utas inexperient'es,
ïr: ir:Àteressante notar que e mâiÕr1a das erlançau ôntrã, proruterÍlicnt6
nir saïa de brinquedos, Isto toïn6,"se urnâ Íonte ds grandÕ #e$1'qfttç&,Õ Í)iiíy*
clns. Não h4 um sdr'lo probìemâ no estabeloalrnento de r:ms o6lldü ë &n1i"
grível relB,cionarnento conì ü criünça que vai sspc,ntü,nËü,nlentë e$1ï1 e tl$re'
peurta.
K burn 
-lernbrar que e tera,peut,m podo, de'unpereohielsrnonüs' ttgflulr de
rnrx,nrrire sutil no rel&cionamento, tìum üsforço pnrn, ohtgÏ um bÕnx $nüëmdl'
menbo. Fnr'exernplo, diaendo a unr ctlonte co$psrndori o'Õh, qu$ belo gnratn
vasê é! Voóê quer vlr para a, selâ de brinq,uedo$? Ld tsm argllü,, tinta' s
r:ruitns Ìrr:nquedos." Uma vcz dentro da sala, talvea cle coïn00ü n, plntü,r *
clÍga à terapeuta: "Eu nõo pints muito bsm," f,, ela rerponde: "ftu&l nü,du,
eu acho que est6 unn desenho ótimst ffi vocô Õ feu süüinhü, ffi vos6 nno ã,Ü}m
tue ele sstó assím tão bom " FinalmÕnie ela retiote n atltude 6xprô$Se Pqle
gt
criançâ, mas elte procedimento é bastante diminuÍdo em seu valor, pelo
è"empo que elÈ ga,sta em rodeios, o que não deveria ser feito.
E ainda há o caso de dois irmão3, um de quâtro e outro de cinco
anos, qJe estavam tcndo Sessão de iudoterapia. Um deles estava pintando
e, ocidentalmenlie, esp-rrou ti.nta. Pegando um pano, ele limpou tudo. A
tcrapeuts disse; "Bobby é cuidadoso. Ele limpou tudo que sujou." UÍas en'
táo, o contaLo passou a scr uma verdadeira exibição de quáo cuidadosos
era ambos, e os comentárlos eram sempre: "OÌhe, eu estou sendo cuida-
doso, viu? Estou sendo cuida:loso.' Núo intencionalmente, a terapeuta agiu
drretivÈmente quanto âo comportamento das crianças. Elogios feitos às
açôes praticsdas na sala não são condizentes com a terapia.
Uma terapeuta aintta sem muita experiência examinou o caso de Oscar'
um menino de seis anos. Ele Íoi trazido por sua mãe. O pai tinha sido as-
sassinado quando Oscar contava dois anos de idade" No dia em que o pai
foi morto, ele caiu doente com rün sério caso de sarampo. Â máe sofreu
trnr eJralo nervoso e ficou hospitalizada durante três meses. Finalmente,
quando ela recobrou a saúde o sufieiente para poder voltar a seu emprego
de secretória particular, troux€ Oscar de volta à casa e contratou uma alna
para cuidar dele. Esüa não foi satisÍaüórja e muitas outras se sucederan:
ern pêçluenos intervalos de tempo.
Oscrrr não tinha o menor sentimento de segurança. Algumas destas
empregadas o maltratavam. Tornou-se uma das crianças rnais desajusta-
dâs que se possa imaginar. Era agressivo, hostil, rregativiita, insegrro, de-
pend..tnte e petulante. Era o protótipo de sentimentos conflituosos. Sua
mãe, vacilante e nervosa, levouo à psicóloga. tis um trecho do contato
inicial,
lìtõe: Este é Oscar.Só Deus sabe o lue a serütora pode íazer por
ele. Mas ei-lo.
Terapanta: Você gostaria de vir à sala de brinquedos comigo?
Oscar: NÃO! (grita)
Mãe (fitendo tanbérn): Oscar! Seja polido. Pare corn esta faìla üc
educação.
Oscar (rneis slto que ante): Não! Não! Não!
lïfie: Ëerrr vocè estÉ insistindo por que você acÌra que eu o trouxe
aqui? Para passear?
(hcer (chorarntrunndo): tu não quero!
92
A terapeuta inexperÍente se pergunta: E agora? Âdulá_lo? ,,Nós te"
mos lindos brinquedos na saÌa. você é um lindo garoto. vem comigo que
eu te mostrarei o que temos lá para brincar. " rsto não é aceitar o menino
exatamente csmo ele é. He não quer entrar, Eia d.everia diâer, num tom
de tristeza: "sua rnãe te trouxe âqui e agora você não quer entr.ar na sala!"
Esta é uma reflexáo dos sentimentos mas também está, trânsmitind,o uma
certa condenaçáo. Fica lmplÍcito. "ora, você é um garoto ingrato e indeli-
cado!" Se a terapeuta quer somente refletir seus sentimentos, o que deve.
ria ela dizer? "Você não quer vir comigo." A terapeuta tenta isto.
Terapeuta Você não quer vir comigo.
Oscar: NÃO! (Faz caretas para a terapeuta e oerr& os puntros. ) Cala
a boca!
lVtãe: Se você não for, vou deixar voeê aqui para sempre.
Osqer (C,olocando-se à mãe e soluçando): Não me deixe. (fuluça hts.
teriae'ffrente. )
,, Terapeuta: Oscar está amedrontado porque sua mãe ameâgou detxÉ-lo
- 
-,11'*-*""*--aqur
Este é um recorürecimento do sentimento de Oscar, porém, inclul
urn:l condenaÇáo à mãe, que subitamente se inflama.
Mãe: Bem, eu tentei fazer alguma coisa; Deus é testemunhâ, Oscar,
que se você não caìar a boca e ìor com a senhorita eu vou deixar vocô,
Or dar você para os outros!
Oscar: .A senhora me esp€ra? (Com voz queixosa. ) A senhora estará
aqui quando eu voltar?
--*^l f Mãe: Claro que eu estarei, se você s,e comportar.
Oscar ( deixando s€u a"gsrrarrnento desesperado à blusa da mõe e
tlansferindo-o para a tr'u,1a da tsrapeuta): À senhora espera?
Terapeuta: Você quer que sua máe prometa que vai esperd,-lo.
0scar: A senhora promete?
Mã,e: Éu prometo!
(A teropeuta e ele entram n& 8&r& de brinquedos.. EIa começa a le
clurr a p0rta. )
93
Oscar (gritando): Náo fecha a porta. Ì.Ião Íeçha a porta (Lágrinras
roiairn sobr.e sôu r:osto. ) - .
-- Terapeuta: Você não quer que eu fecha a porta. Você te.:r medo tic
ficar coiaigo se nós fecharmos a porta.
Isto e um reconhecimento de seus sentimentos. Ele levanta os olhos,
surpreso, e concorda com a cabeça. E agora? Âpós o recorúrec.ilireorô
deste sentimento distrair-se-á e dirá: "Mas quarìdo a gente vem aqr.ii, a
gente fecha a porta" e convencese de que esta é uma Ìirnitação va:iosa
Fara que isto serviria? Para apontar o fato de que recoiútecemos o seil"
timento, nìas o ignoramos? Está ela aceitando Oscar exatamenle corÌìc
ele é, com seu medo de portas fechadps e tudo ma:s? Está ela íoos-
trando à criança que pretende deixá-lo escolher e tomar iniciativas? Esrá
estabeiecendo uma atmosÍera de permissivídade suficiente pa.ra que e a
expresse seus sentimentos verdadeiros? Está ela rnantendo utn profurlrio
respeito pela criança? Parece que ela está desprezando todos os pYincÌ
pios básicos, se fecha a porta. Entáo? Que deverá dizer?
Terapeuta: Você náo quer que ou feche a pcrta, \rocô tem ÌÌlecìo
rLe Íicar aqui comigo se eu fechá-la. Mnito bem. vou cleixar â poria
aberta e você vai fecháìa quando quiser.
(Ísto deixa a responsabilidade sobre a criança Compete a eìe ia-
zel a escolha. Oscar corre os olhos em torno da saÌa. I-ogo que pára cì:
chorar, torna-se agressivo.,
Oscar: Fu vou estourar tudo aqui.
0 que se pode dizer sobre as limitações? Se a terapeuta dissesse:
'Você pode brincar com todos os brinquedos que tem aqui, mas não pG
de quebrá-los", ou "As outras crianças us&m estes brlnquedos tamMm,
por isto você nã.o pode quebrá-los", não estaria respondendo ao s€ntimento
exDresso. E cairÍa na armadilha de responder apenas ao que a criança
diz e não ao que ela reaÌmente sente.
Terapeuta: Você agora está se sentindo valente,
Oacar (Fitando a terapeuta): Eu vou estourar você tambént.
Terapeuia: Você ain<ia está se sentindo valente.
Oscar; Eu vou (Ile tepente ri.) tu vou
e pega o telefone de brlirquedo.) O que é isto?
94
(Peranrbula pela sala
Este é outro desafÍo è üerapeuüe. Era d.irá .,você quer saber o quoé isto?" ou "rsto é um terefone'f . parece mais vantaJoro uì progresso des.ta sessão responder simplese,ente à pergunta e não e seu verdadeiro sen-tido.
Í'erapeuta: fsto é um teleÍone de brinquedo.
Osoar: Eu vou estourar ele também
Terapeuta: Você quer quebrar o telefqne tambem.
--,=.'.' Oscar (sorrindo como um ânjinho): Sim. Eu goslo de. quebrar as
coisas e machucar as pessoas.
Terapeuta: Você gosta de quebrar as coisas e machucar as p€ssoas.
Oscat (calnaarnente): Sim. Olha! Pratos! ]l,ar vou brincar de ca.si-
nha. ({ìouneç& a arrìuÌÌlair a rnssâ e poga o telefone.. Falautlo ao teleÍone.)Âlô, é você, Mary? Etr estou em casa, estou ceiando. (Dirigese à terapeu.
iÂ..) Eu estou ceiando, não estou?
lerapouta: Você está ceiando.
Oscar (de volta ao t.elefone): Sim. Estou ceiando. O que nós te-
l.rros? (() úorn da voz dá a entender 'que Mary pergunta. e ele repete a
pei'gunta. VoÌta.se novarnente para Ír terapeuta ) Quê que nós temos para
ceiar?
T"rapeuta' Você quer que eu Ìhe diga o que nós temos para ceiarl
Oscer: Sim. cliga depréssa
l)everia a terapeuta dar rapidamente o rnenu? Ou deveria diser:
''üe que vclcê gostar a?" Ou ainLla: "Você quer que eu diga para você,
niro é?" O nrenu pareceria trazer à brincadeira um pouco mais de viva-
eiclacle. .A teraperita rapidamente cita algumas comidas. Oscar as repe.
ie, paivra por ì:alavra, ao teìefone.
(lscar: Quei Você quer salrer se aqui nós temos uma casinha de
bonecas? {ltira,ndo.se para a úerapeuta..) Áqui tem?
(A casa de honecas está etm coürfrlÈüa evidônoia a,li.,)
'L'erapeuta: l.iós, temos uma casa de bonecas.
Oscar: Nos tÈmos solCa{iinÌlos de brinr;rrcdr-r?
{[tlz isso à terapeute, qu€ resïtonde: "Te.rnos sotcìadintros de brin.
quede ")
U4
Oscar prossegue nesta lista de todos os brinquedos que estão na
sala. A terapeuta responde a toCa pergunta que lhe é dirigida. O que
Oscar está tentando tazer? É lógico que ele sabe a Ìesposta das pergun-
tas. Ertão, por que contin;ia a pergun',ar? De que modo mais ele pode
ri:a estabelecer o contato con: a tcrapeuta? Parece que é rs*so clue eie es-
tá tentando fazer. ,Após es perguntas sobrê os objetots à vista, diz ao tê
lefone: "Quer saber se vou beijar a moça?', E para a terapeuta: "Vou te
beijar, moçla?"
A terapeuta lembra-se da prudência a ser tomada contra excessiva
exibição de ternura, que podc ser prejud;cial à terapia. Diria: "Você go*
taria de me beijar?", ou deveria ievar islo também adiante'Ì
Terapeuta: Você quer saber se poderia beijar a sen-horita.
Oscar (aproxlmando.se): Quero saber, sim
Vem, e muito gentilmente, beija a mão da terapeuta; e então, retor-
nando a seus velhos modos, lança-se sobre o martelo e começa a golpear
na bigorna. A porta ainda está aberta. Aqui está outro desaf,o para a te.
rapeuta. Que fazer a respeito da porta? O baruiho é insuportável. pode-
ria ela dirigir a atenção do menino para este fato e perguntar-lhe se ele
pensava em fechá.la? Deveria ela nada dizer à criança e esperar que 
-al-guórn, e;o ser incomoCado pelo barulho, viesse e pedisse para parar com
aquilo? Neste caso particular n.nguém Íoi incomodado, e não se tornou
necesúrio fechar a porta. Entretanto, se alguém tivesse vindo, teria si.
cio necessárlo à terapeuta informar a oscar que o banrlho estava incomo.
clando os outros e que, ou a porta deveria ser fechada, ou o ban-rlho in.
terrompido, permitindo a ele faczr a escolha e Íicando alerta para refle-tir todos os seniimentos e:{pressos até então. rsto contrbuir:a com uma
dose de realidade, o que criaria uma llmitaçã-o à permrssividadeda situa.
ção de terapia. Na semana seguinte, Oscar, voìuntariamente, Íechou a
porta, logo ao entrar na saÌa de brinquedos com a terapeuta. Não tivee
se ele Íeito isto a terapeuta dever'a esperar que ele decidisse por si
mesmo. sugerir isto teria sido uma tentativa de acelerar as coisas, o que
não se justifica. o espontâneo fechamento cla porta pode indrcar um certo
progresso no estabelecimento cle re'ações rsto pereee ser uÌna atitu-de de confiança na terapeuta. tanto quanto uma indicaçáo d.e evoluçáo,por parte de osear, em relaçáo à nova indepen.têrrcta e eapaeiclade de de-
cidir.
.{plicaçëo êtn ïercpicr de Grupo
Enrbora pareça que o relacionamento estabeleeido na terap:a de
grupo entre a criança e o terapeuta seja talvez menos intenso que o es-
tabelecido na terapia individual, a l:res€nça de outras crianças 
- 
que
g6
reÊgem de rnaneiras d.ferentes em situsções semsÌhantes 
- 
pôrecê ser
ventsjosa no desenvolvimento do contato. uma criançô um pouco meis
desenvolta entusiasma a turma. À criança tÍmida tem a vantagem de pórà prove a s€gurança da nova situação, observando alguénr que lhe abra
o cgmirúro. O desenvolvimento da auto.expressão parece ser alcançad,o
mais rapidamente, em.algumas crianças, nas sessões em grupo. Álém dis.
so, uma criença pode se valer da presença das demais, caso as cois&s es"
tejam muito penosas para ela.
Os prinreiros minul,os na sala de brinquedos, usualmente, parecem
ser constrangedores para as crianças, Esta é urna nova experiência e elas
reagem de várias maneiras, proporcionalrnerrte ao medo sentido; com lá-
grimas e até com crises proximas da histeria, aventurando-se ern atividades
erploratórias.
O terapeuta precÍsa ser pÌudeÌrte para evitrrr se consentrar numu
crrança, em detrin)ento d.as outras, I)eve ta.:zer unr esforQo paro integrar
r)o gnlpo todas as crianQas tÍmÍcias, :ì'Ìüs:'Ì'ro que elas estejanr apenas à
c-ìpeÌ'a cle unr sorriso amigável.
.{s crianças não cos,tumam se apresentar tão consc:entes tlurante o
primeÍro contato em grupo, como às vezes o Íazem quando o contato é
individ,ual, porque a presença de outras crianças na sala diminui, as ten"
s5es e cria uma maior naturalidade nas respostas destas ao terepeuta,
Âs crianças estão mais dispostas â aceitar ma:s rapidanìente o te.
rapeuta quando em grupo. PossiveÌmente elas sentem maior segursnçâ
ììe âg'oÌlteraqão. De qualqlrer matteÍra, a criança ern lrm gntpo pgrcee
cì.esenvoÌver um sentimento de confiânça no terapeuta bem mais cedo do
que quando o faz enr contatos individuais, Isto, é claro. vftris com o in
cl víduo, rnas há eviclências de que o grupo desenvolve mêÌhor o relsclona.
rnento desejável cntre o terapetlta e a criançâ.
97
9. Ãceltcrndo a Criançcr Completcmente
O Terapeuta aceita a criança exdtamente c'omo ela é
A completa aceitação da criança é evidenciada pela atitude do tera.
peuta, que mantém um relacionamento calmo, firme e amigável com ela.
Cuida em nunia mostrgr-se lmpaclente. Errita crÍtlcas ou reprimendar dl-
retas ou ÍmplÍcitas, asslm como evita elogÍá-la por atos ou palavras. Tudo
isto exige vigilânc.a de sua parte. lIÁ diversas armadiÌhas nas quais pode
cair um terapeuta desculdado. A crlança é um ser multo sensÍvel e per.
cebe quando é rejeitada, ainda que d-e uma forma vclada, po;: p:rric do
terapeuta.
Quando alguém se detém para considerâr que a criança foi trazida
à clínica porque seus pals querem modificá-la, pode concluir (e acertada-
mente. ao que parece) que os pais estão rejeitanrlo uma parte da crian-
ça, se não à rejeitam totalmente. Portanto, aceitação completa parece
ser de imoortância primária para o bom resultado da teÌapia. De que
maneira pode a criança adquirir a coragem de exprimir seus verdadeiros
sentimentos, se não é totatmente aceita pelo terapeuta? Como pode evltar
o sentimento de r:'llpa resrrltante das eoisas trtte faz, se não se sente acei'
ta, a despeito do que possa dizer ou fazer? A aceitação não implica na apro-
vaçã.o do que ela esteja fazen,lo, nunca seria demais insistir. A aprova-
ção de certos senti.ììentos negativos que â criança pode exprimir seria
mais um obstácüo do que um auxílio.
Jean foi trazida à elínica por sra mãe. Jean é uma menina rle doze
anos, lmpossível de ser controtada. Não respeita sua mãe, briga com os
irmã,oz'nhos menores, não quer conta'o com os orrtros menino: na eseo
98
l&. Depois das epresenDs4ôes, Jeen vâI psrs Ê ssl& ds brlnqued.os coma terapeuta, quo tenta estrutura: a sÍtuaçáo verÌralmente, "ü*i pode brin.car com quarquer dos brÍnquedos aqui. Hó tinte, argila, púur" de dêdo,bonecas." sorri para a menina que lhe devolve um qlhar enfadedo. Aterapeute espera alguns momenüos, JeBn senta.so e rnantórn seu slrên.cio de pedra, A terapeuta, ansiosa para pÕr as coisas em andgmgnto, 
.Ía.l& novamenbe; ,,Você não está sabendo por onde conreçor? Oh, Bli ng
cesinrra de honecas tem Ìuna ÍarnÍIir inteirirúra de horreõas, voçê gostade brincar de boneea?,
Jean balança negativaments a cabeça. A terftpeute continug: ,,voçô
nã,o gosta de brincar oom boneÇas, mas não haverá por aqui aigurna coi.
sa com a qual tivesse vontede de brincer? Fodô brincâr com qr.ralcluer coi.
sa, do jeito que quiser." Ainda um silênclo gelado. AÍ a leiapeuua ciü:
"Você não quer brincar. euer só ficar sontada,,' Â meninâ concorda,
"Muito bem", d,iz a terapeuta sentando-se ao lado dela; um silêncÍo mor"tal desce sobre as duas, mas a lerapeuta está tensa, ,,você quer baler uiupapo?" "Nã,o". A terapeuta bate com o lápis enÌ seu bloquinho do ano.
taçÕes, tamborila com os dedos irnpacientemonte, olha para Jean eom um
a| rle aborrecimento. o silêncio é enlouquecedor, Há entre as duas'üma
betaÌha silenc.osa, da {lual Jean esté plenamente conscien[e,
 terapeuta depois de urn longo silêncio, pergunta; ,,Jeatì, você sa.
be por que é que está aqui?" Jeen otha para ela, ',Sua m6e te trouxo aquipara que nós te ajudássemos nos problemas que você tem," JEan olhspera o outro lado. "Não tenho problema nenhum',, diz friamente, '.pols
bem, esta hora você poderá usar do Jeito que quiser", replica a tgrapeuta,
Jean es|á amuada. Â terapeuta está próxima de ficar amuada também.
Terapeuta: Você foi à escola hoJe? *:.......-.,i .,
Jean: l\ri
Terepeuúal Correu tudo bem?
.Iean: Sim. (Mals rilênclo.)
Trrapeuta: Sabe, Jean, estou aqui para te ajudar e quero que você
me eonsidere sua amlge. Beür que você podeila mç contôr o que estó te
omolando.
ütnn (ruËptrsn&): Não tem nada me amoÌBndo!
N6o há mais dúvldas; o terapia está bloqueada, O reÌocionnrnento
lirìd:l niro foÍ estabeleeido Je.nn tenr a agucìa consciência de que aqui,
gB
também, não é aceita e se ressente muito da tehtativa de sua mãe de mu-
dáìa o bastante para que isso a faça resistir até o fim. Eln tais circuns-
tâncias, que deve fazer a terapeuta? a
Às vezos esta pensa que é posrÍvel inspirar o dese;o de atrvidacia.
so pegar na argila e começar a enrolá-la de maneira convidativa, farendo
depois a pergunta: "Você também gostaria de fazer isso',? Ness€ caso, tal-
vez ela conseguisse uma participaçóo por polidez, mas é duvidoso que a
terapia evoluisse muito, além dessa participaçáo polida.
No caso e:q)osto, a terapeuta tenta controlar a a.oivid.ad,e da hora.
Parece-lhe importante ,que a menina faça alguma coisa, por isso é que dá
sugestões e tenta forçar as coisas. "Não sabe como começar?" implica
numa crÍtica à falta de participaçóo de Jean, A terapeuta reconlrece os
sentimentos de Jean quando lhe diz que ela não quer brincar, mas nãopode aceibar isso. "Prefere bater papo? Isso também não foi
aceito. E as batidas impacientes com o lápis e com os dedos! D€pois elâ
comete o erro imperdoável de introduzir um elemento d.e ameaça na si
tuação teraprâutica. "Sabe por que você está aqui?,'Etn outras palavras:
"É mel,hor ir trata,ndo de fazer alguma coisa por si mesma. Itrá muito de
errado corn você, do contrário não estaria aqui"" EIa insiste também,napa'avra "problema", o que Jean nega ter. ,Mas a terapeuta rrão aceita sua
rregação. E lhe diz que gostaria de ouvir a réspeito do que a preocupa.
i , Diz'lhe que aquela hora pode ser usada da maneira que bem entender.
' j A primeira neaçôo de Jean é usá-la para cBlar-se e resistir. A Nerapeuta
ine4:eriente tenta de novo, perguntando-lhe se foi à escola. .E de modo
ainda insistente e inoportuno: "Quero que você me considere sua amiga.-
De nada adiantou, pois a terapeuta não eslava send.o consistente, não a
estavâ aceitando, nenr estava tend.o uma atÍtude terapêutica.
 sugestáo alternativa de que a terapeuta deve levar a criança a
!3$fçtpar de-manei+a-.ma;s-sutil. !1gglig?, ,qa mesma forma, numa não-aceitaçáo. Se a menina está lutando por aceitaçáo íora d.a clÍnica, poÌ que
deveria continuar a taz&lo aqur dentro? se é óbvio que ela não quer brin-
car nem conversar, por que não ser compreensiva e permis.siva a ponto
:,/r'
de deixar que ela simpiesmente fique ali em silêncio? Depois de e:çlicar
@ 
-mGtrãnãõ:Ihe que--elã-FõõãTÍ1n"u, 
"o* 
qualquer
eoisa dentro da sala, ou usar aquela hora da forma que d.eseje, a terapeu-ta compreerrsiva pross,eguiria o jogo assim como foi determinado pela
crianeâ e se o silêncio fosse a ordem do dia, ela o observaria. seria bomque se incluÍsse, na explicação preliminar, que a menina, ali, tem o privi-
légio de brincar ou náo, de conversar ou não, como quiser; e depois que a
criança tenha feito a sua escolha, o papel da terapeuta é esperar po, 
"'Iuse a terapeuta achar que deve fazer alguma coisa, que.se ocupe rabiscan-
100
i:"r3:_ij*"111"111':11ïas,; rnas dev_e_ esüar alerr&, para receber qual.quer sentimento expresso pela menina, Um suspiro
Jalela, podem ser usados, Fror ele ïmigo. Talvez
insensível, a terapeulu
Isto coloca-nos uma questão: eruanto tempo deve a crlança perm&.necer na sala de briqquedos? Essa pergunta é discutida no capÍtulo 15;
"O Valor dos timites',.
A aceitação da criança vai nraÌs altírn <ro que o simples contato i'i.cial, ou do momento em que era é revacla a saia o. n,.inquãoos e conle.ça a brincar. Depois que a terapia tem inÍcio e vai se'guirüo normarmerr"te o seu c*rso, o terapeuta deve manter rrnra atitude cÌe aceitação em rern,.ção a todas as coisas que a criança Iara rsu {aa, o proccsso de terapranáo'diretiva tem seus princÍpios tão entreraçacros, que é difrcil direr onde um deles começa e onde o out'o acaba. ;trustapÕeÌr1"s€ e são interdependentes. Por cxempÌo, o terapeuta não pode ser compreensivo sern sÈr per-
missivo, e não pode ser permissivo sem ser conÌpreensivo, Não sçria q,a"paz de dar a uma criança a resporrsabilidade de fauer esccllhas, se gr0 ni\oa respeita o grau pelo quar ele é capaz de por eru prática cs,ses princí.pios parece afetar, em profunclidade, até onde pocre crregnr a ternpía
Quando a criança está expressando sentimentos violernto:r | 11,1.6,ss1v0s, 0terapeuta .deve ficar alerta para também aceÍtar esses sentimentos, o
silêncio, nurna hora dessas, porje ser um instrumento usado peÌa criança,indicando desaprovação e farta de aceitaçáo, o tonr cra voz, a expressãofacial, até os gestos usad.os pelo terapeuta aumentanì ou dinrirruom ,grau de ace:tação que se ostá cìando à situaçáo
"&ptriccrcõo em ïorcrpic do Gnrpo
Para apÌicar esse princÍpio numa situaçâo cie grupo, o rcriìpeuru d
continuamente obrigado a controlaÌ as Ìe.spostàs, c1e ruoüo que umu cri.
ança não sinta que esrá sendo compalada ou Jios'!â errì colìt.riï,itç coin o.J-tro membro do grupo. ïal s ntimento pode ser ciespertÍÌcfur de forma es.
pont'ânea, se o elenrento de elogio ou crÍtica, direto ou indireto, é ,nlro.duzido pelas respostas do terapeuta. uma afir,mat va rlo tipo ,,Johnny
sabe o que fazer, estão vendo, já es,tá todo ocupado" poeleria luuito f&cil
mente ser tomada como crÍtica por outros membros do grupo, se por 'ôra$o
estivessem gozando do encanto de uns poLlcos minutos de indorênc'a, çr.Fquanto siÌenciosamente avalianr a situação, ou quando n crianr;a enrr:la
uma bola tle 3rgì1s, pareeenclo que não sabe o que fazer clela, umit ptr.
101
gunta do tipo "Não está sabenclo o que fazer, EilI?' surge como uma crí-
trca à atividade indecisa da criança. Parece que os estÍmulos mais ve'
liosos do ponto de vlsta terapêtrtico são reílexos de sentimentos e atitudes
expFessos msis do que estímulog com um conterido determinado" O tom
de voz e a ma,nelra imparcial peta qual esses estünulos são distribuÍdos
contribuem multo para elimürar o sentimento, por llBrte da crlanç&, de
que está sendo crltlcada pelo terepeuta.
Farece claro gue o sentimento dc completa acettaçÉo pelo terapeu-
ta estabelecese mais íacilmsnte nos contatos terapêgtlcos indlviduais do
que nos contatos de gnrlro, porque o elemento de compgrsção ou de crÍ'
tica implíci.ta não entram na situeção.
í02
10. Estübelecendo um sêntimenlo
de Perrniseividsde
O terapeuta estabelece um sentimento de'perm,'ssivtdade no
sÊu ralacionamento com a criança, de torma que osfâ s€ sínÍa
llvre parc expressa/ por completo os seus senlimsnfôs.
A ürora da terapia é a hora da criança, para ser usada cOmO ela
quiser. Â proÍundidade de sentimento que ela demonstra, durante o tern.
po que pasra na sala de brinquedos, é tornada possÍvel pela permisslvi-
dade estabelecida pelo terapeuta. Numa certa mdldea, isso depende do
uma expressão verbal da permissividade por parte do terapeut&, mas vai
bem mais longe que isso. Quando s criança e o terapeuta entram na sa"
la de brlnquedo, este diz: "Pode_blincat-eem tudo isso aqui do jeito que 
,
."-,Se a crlança for tÍmida, ou tiver experiôn.
anteriores tão inexpressivas que não saiba como usar o material,
alguns terapeutas sentem que é uma boa medida demorar"se mais apon.
tando e e:rplicando o modo de usá-los, na primeira vez ,que vão à sala.
"As tintas nesta caixa Íoram feitas para pintar quadros. .Âqui esüá o pa-
peÌ, ali os tubos de tinta. Nesta jarra tem argila. Você pode trabalhar
com ela e Íazer um monte de coisas bonitas. Isto aqui é pintura de de-
dos. Molhe o papel assim, ponha um pouqúnho da tinta em cima dele
e espaÌha-a com as mãos. Aqui esbão os fantoches. Ponha-os na mão as-
sim. Pode Íalar como se fossem eles 
- 
dizer tudo o que você quer que
eles digam. Âqui é a casinhade bonecas. Esteé opal e esta é a mãe, este
é o filhinho. Agora pode brincar com tudo o que quiser, do jeito que
quiser. Você vai ter uma hora só para você."
103
Drrante a primeÍre lrora a crianga explora o mat€rial e Íica muito
atenta à atitude do terapeuta, Por isso é que só $alavras não são o bas'
íante. A permissividade estabelece-se também pela atitude do terapeuta
em relação à criança, pela sua oçressão facíal, pelo seu tom de voz e
seus gestos.
Se a criança deliberadamente derrama água rto sháo e o terapeu'
ta logo a enxuga, isso suprime, numa certa merlida, a exptessão orai cie
permlssividade.
Se o terapeuta, pensando que os problemas da criança provêm cle
relacionamento familiar, empurra-lhe a casinha de bonecas, dizendo: "Esta
vendo a famÍlia de bonecas? Não quer brincar com ela?", não está dando
Iiberdade de escolha a criança. Se esta pegã numa bola tte argila e co-
irleça a enrolá-la com mãOS indecisas, O melhgr a Íazer é evitar o conÌen-
tário: "Você náo sabe o que tazer," Tal observaçáo levaria a criança r
peÍ\sar que O terapeuta não está satisfeito por vê.ia rodar â argiÌa de ui11
tado para outro, sem nacia fazer. A permissividade implica numa escolha
de usar ou não usar o material, de acordo com os desejos da crlança
Pergunta-se sempre o que f.arnt da criança que vem para a saia
cheia de entusiasmo, e depois fica ali sentada, timidamente, sem dizeì' ou
fazer nada. Isto é produtivo para a terapia? Vem sempre a tentaçao de
encoraJar a crjença a usar o material. Às vezes o terapeuta acha que, se
começar a brincar com a criança, despertará nela algunra açáo. Nesse
cÊs,o, é eÌe quem escolhe o ceminho e tentafazer com que a criança o
acompânhe. Isso parece mais unra tecnica de auxíÌio, que nada tem a ver
com a terapia não.diretiva. Â criança continua a depender do terapeuta
s' Será, rnaig utrt biOqUeio a romper mals tarde, durante as sessões poste-
riores, Aí entáo, a mudança de técnica poderá causar confusáo na crian-
ça, deixá-la res,sentida e, conseqüentemente, provocar um afastamento
da participação ativa. Parece que a absoluta permissividade, construída
sobre absoluta ausêtrcia,de 
-s-Uggq!ões, É mais-pfeqqtiva parâ-a tem.p-+'-Se a terapeuta diz: "Pode brincar c-ímo õuÍser", e a criança não parecc
quereÌ brÍncar, a melhor soluçáô é deixá"ia ali sentacla, sem nada fazer.
Se O terApeutA se mostrar amigável para com a criança e aeeitar seu si'
têncio e indolência, está fazendo-lhe ver que realtnente pensava no que
disse e qge êlâ rêâlmente p6de fazer como quiser. Á criança vai tomando
conSclêngia de sUa responsabitidade para escoÌhâr. Governa-se a si mes
ma. É els quem decidirá o curso da ação que seguirá. Áqui não há nin'
guém para dizer.lhe O gue deva Íazer. Há segUrançà n0 relacionamento,
nas nÉo ajuda. Às vezes leva-se um certo tempo, até que a criança aceite
íì'se sentinÌento rle auto.sufieiênr:ia. Ela própria pode procurar algo que
r04
& tsjude Ê garú'"r independência e cepecid&dü de auto-dirigir"so, mag p in.
terËEr&nr:ia do terapeuta só retarda o processo de carrürürar para a obte*
çÍao disÈo.
Depois que tun cert,o tempo tenha passndo, o terapeutE pode, comproblerngs, diser com- voz tranqiiile e amistosa: "comecar d semDrê cìi. 
-
lig!-g-gldgião sebe bem o que gostaria du@
re-E*Fcar-ìent resrnunBa um&
resposta, pode ser até que diga sim e conüinue sentada. em silêncio, para
o terepeute, é mais vólido que ele Íique ali sentado ooln & criança, cln"
ranbe toda a hora, e demonstre a sinceridade do suas palavras: ,,pode brin-
car 
- 
ou não brincsr 
- 
como quiser", do que tenüa dirig^r o u6o gue
e criança ísni de su.a hora de teraBin.
-=> Desde a s€ssáo iniciel, o terépeute toma clêro para e crÍençÈ que
resireita sua capacidatle de tomar suas próprias clecisões e mantém f!r.
memente esse princÍpio,
Às vezes, esse é o período de testê por pa,rts da criança, No prtn"
cipo, eles encaÌarn ceticemente essa atitude permisslva. Testam.ne, A
criença que fica sentada sem nada dizor pode estar üesta.ndo o torêpsu"
ta, para ver se ele realmente terrciona fazer o que lhe disse. Uma ver
mais, essa indolência pode ser uma resistêncla passive, contra n mudan.
ça que aÌguérn parece querer lhe impor. A crlança resiste a iodos os Es.
forços pare mudá-la. Se a falta de particpação, durante n hora de ter1.
pia, expi"ime seu ressentimento contra as pres$ões exteriores, é melhor
permitirìhe que mostre esse ressentimento daquela maneira,
A pepm'ssividade no relacionamento vÊl bem a}ém clo contato lnl.
c:al. Contlnua em todos os encontros com a cri&nça,. É algo delicado de
se menejsr. Requer do terapeuia uÌÌÌa corÌstante atonção pero quo sg
mantenha uma atmosfera permissiva lIá muitas coisas que podem per-
iurbar o sentirnento de perm;ssividade 
- 
as vezes, sonr qttc o ternpeuta
tenha a menor intenção de faaê-lo Não se deve tentar guiar, cìe forma
---rÈ\Elguma, a conversa ou os atos da criança. Ïsso quer dizer que nenhurna
.+l
-lTpergunta, tenc:cnando esquadrinhar sua vida Íntima, deve the ser felta,
rl\
Por exemp o, ì,ta5', cle cinco anos de Ídade, que foi trnzicla h slÍnlca
por causà de uma experiência traumatizante no hosp'tal, está brlncanclo
eoll s. fâmília de boneeas Fega na bonequin}a, deÍta"a en: seu cerrinho
cìe bebê e empurra-â, peÌo assoaìho. À teÌ'apeuta. pensanrlo captar a ex=
pefiência crucial, pergunta: "A menininhâ esiá jndo para o hospital?" "Es
tá", diz a criança. "Está cam medo?" "Eslá, " "8 o que &contece?" Ai'
a criança, virando-lhe as eostas, vai para a janeÌa e Berflln1:a: "Al.ncln Ínl'
105
tiì, muito tempo? A hora aincia não acar)ou?" É assim que ela afastà a per-gunta ir:discreta, Â criança ainda náo está pronta para e:<plorar a exps
rjência que, pâra ela,tfoi tão perturbadora. Não foi aceita como ela é
Não lhe permitiram abfir aqueÌa porta no exato n'Ìomento em que se sen-
tisse com forças para enfrentar o que está por tÌ'ás dela.
O terapeuta deve estar atento aos sentimentos que a criança exprey
sa. Raramente uma criânÇa vai para a sala de brinquedos e demorutra,
cle saida, seus sentimentos "mais proÍundos, através do brinquedo. Pri
meiro hó um perÍodo de expforação, de teste, de tomada de contato. Â
criança deve confia! no terâpeuta,^se é corn ele que dividirá seus senbi-
I mentos. Deve sen_tir-se segura be!!A4l.f._11l1a.._p11$g1 lrazer à iuz, tantr.r
7- leus -pons quanto 
-úq11r 
"*Igf_g_+o;, 9- nao tei mãAo {e gue esse adulto
a Jgplqv€, E+4- 991f11_lça no te-rapgg!? paçela-tlle na maneira pela qual
' este apÌica os. princÍpÍos básicos.
É importante que a criança não rlesenvolva sentimentos de culpa,
eÌn conseqüência de seus contatos de Ìudoterapia. Encorajameuto, apro-
vação e elogio são tabu em uma sessáo de ludoterapia não-diretiva". Tail+
reações por parte do terapeuta têm uma tendência para inÍIuenciâr lìo
i;ipo de atividade ou para crÍar unr sentimento de culpa. Da inesma for-
ìna que a reprovação ou a crÍtica negaliva. A atmoslera deve ser neutra.
Quando uma criança entrâ na sala e começa a pintar, o terapeuta
lica senuado, obselvando. Toma notas. A criança cij.z: "Não sei pdntar.
Que r'uiml" Talvez o clesenho seja até nruito bom. O terapeuta cir:velia
crizcr isso à criança? Ele' talvez dissesse: "Você não acha seu quadro bo-[ito, mas eu acho." O que ele pensa não tem importância. Suponhamos
que ele d.ga: "Você nâo acha que pinta bem" e, como resultado disso, a
criança espaihe a tirrta preta por cima de seu quadro. Quer lsso dizer que
ela fÍcr-ru tão desencorajada que sujou.o todo de preto? Ou está sentida
colrì o terâpeuta, por nào ter apreciado a sua obra de arte como devia?
Ou é uma reaçào da crÍança contra a sua falta de aceitaçáo? Se o tera.
pcuta acompanhar a crlança, conseguirá que ela revele seus verdaclei:'os
sentinrentos, de riraneira reconheciveÌ. O que náo deve é pôr-se à sua
frente, ou tentar ler na situação algo que neÌa não exisle
O grau de permiss.vidade que faz com que a terapia seja realmen.
te bem sucedida d diretanrente proporcional à acaitaçáo da criança.
tltiarrdo r:sta se senter tão firmemente aceita pelo terapeuta a Bonto de
llodll bater na boneea,máe. ou enterrar o bebê na areia, ou deitar-se no
,'hiro ,: toniar rnantnclt,ira. r'tnbora já tenha nove ou dez anos, quando eta
pu(le Íazer tudo isso :,rrÌ1 !!tït sentimento de cu'lpa ou de ridículo, é aÍ que() ler'dlre\rta <:on$egirirr fazê.ia sentir sua pelmissividade. A criança está
106
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Ìivre para expnmir seus sentimentos, Dã vaaào a $eus lrnputsos mnrsagressivos e destruidores. Grita, urra, esparha areia peta sata todô, jogeágua no chão. Libertando-se de suas ten$ões, torna"se ernocionamenüg re,laxada. É assim que sáo estabelecidos os.aricercos pera ú comporta.
mento construtivo. Eia se livrou de seus dntigos sentirnentos; está pron"ia para experimentar os novos. A experiôncia traz à criança uma visõointerior de seu comportamento. Ela se entencle melhor, Ganha confÌança
em si mesma. É capaz de resolver seus $rdprios problemas. $abe, pela
experiôncia, que pocìe construir as coisas i:or si,
Aplicccõo ncl ïerapic de Grupo
A experiê'cia de grupo parece aceÌerâr o sentimento de permrs$rvÍ.dade da criança. cada criança oblém c1o grupo um sentimento de segu.
rança. À medida que cada uma clelas dá um passo è frento, as outras ga.
'ham a coragei"Ìl neccssária para prosseguir em suas atÍvidades,, obsãr"vancÌo a berrr sucedida rnanipulação do anrbiente por esse membro dr:grupo. o perÍodo de exploração da situaçã,o d mais 0u menos encurtacl0,poìs cacla inttivÍduo d.entro do grupo avaliao grau do permissivÍdad,e da
situac.-to. 6tir3rn p inrÌirersnsnte Se Jimrny teve a Cfrr&gem de pegar n
rnanraC:rira e mãmar com prazer evidente, Ffed, que 6 mais fesorvn,do,
slrter-se encorc.,jado a tcntrÍ.lo iambém, se May tiver a cora,gem cïa bn[er
no bondco-1'la;, laivez Jean ganhe a coragem necessárla para bater no be-Ìrô (s,e é isso o que sente). uma criança que tenha sldo sempre muito
iiribida clr sua açr)es e ÇLu tarfip, medo de confu*são ou sqieira nod"o sen.i.ir-se tenta,la a brircar lorr â pintura de dedo, quo parecg dar tantopraz:rr a'e'is üulc.ã.^,, y'.s crianças notam como o terapeuta ecoitn pron.
tirÉìentc a r cxïlrlssries cìe cada membro do grupo e essâ liberdade do ex.
i)t"essao par(,(.,r sor t,ontagiante,
ll. Reconhecimento e BeÍlexõo dog
Sentimentos
O terapeuta lica em alerta p,ara recon'hecer os senflmenúos
que a crlança eStá exprimindo e os reítete de manelra tal que
Wgslblllta, a ela, obter uma visão in'tel'or do seu comportamento
Multo Íreqüentementê, durante os primeiros contatos, as respos.tas do
terapeuta psrecem um tanto ine:çressiv*s, e são mais respostas ao conteúdo
do que ao sentlmento que a criarça está ocprimindo. O terapeut'a e a crian"
ça estÉo se experlmentando e tentando estabelecer contato. Â criança está
elçlorando a saÌa de brinquedos. Pegs uma boneca. "Que é isso?", pergut
ta. "Uma boneca", responde o teïapeuta Aponta para as tintas: "8 isso?"
"Tlnto. As crianças pintam naquela tela, se têm vontade disso." "Que é isso?"
e asslm por diante. Alguns terapeutas, tentando captar sentimentos, têm res.
pondtdo: "Tente imaginar o que é isso", mas parece que esse tipo de res.
posta retarda mais a terapia do que a ajuda a prosseguir. É aconselhávet
!q.!;1Sqg.r q perggntqs,o_bjetivas de,lnllgi.I? gilq!?, a'- gqg pegpite à criança
tr adiante, partíndo daquele ponto. Na maioria das vezes, não passa de uma
tentatÍva da crlança de fazer relações com o terapeuta. Que mais têm eles
em comum, a respelto do que possam falar? No entanto, o terapeuta deve
flear atento aos sentlmentos que a criança está expressando, seja por meio
de conversação direta, seja através do brinquedo, que é a maneira natura!
Jela demonstrar seus sentimentos
Reconheeimento e interpretação de sentimentos sáo duas coisas in-
teÍramente dìfcrentes. No entanto, é diÍícit diferenciá-las O jogo da criança
sÍmboliza seus sentimentos, e, sempre que o terapeuta tenta traduzir o com.
portamento simbólico em palavrâs, está interpretando, pofs esiá, dizendo o
108
que sc&s que e crisnça quis diaer com seus atos. rsso parece inevltável
e" qon o tempo, parece ser a melhor política, procurando o terapeuta inter.
trrretar o menos possÍvel e, quando o ti?flr, baseando-se na aüvidade lúdtca
evldente da criança. MesÏno nggt6 caso, e resposta do terapeuta deveria ln-
cluir o síuobolo usado pela cria,nça.
Por ecernplo, um menlno de seis anos Íoi trazido paÌa a clÍnlca parg
contatos de ludoterapia, porque sente medo e a,ngústÍa exagerados. tsrin-
cando com a {amllia de bonecas, Urou o .bornquinho de dentro de casa e
disse: ".Ela está nrand"ando o menininho pras areias movediças. Eie tá com
med,o. Tá oÌrorando,4izendo pro mãe deie que morre de medo, mas ela man-
da ele ir. OIha, lá vai ele afundando, afundando nâ, areia movediça.,' O m+
nino, dernonstrando muito medo e ans.edade, enterra o boneco na areia. Es
tá, cerüarnente, dramatiaando seu medo e seu sentim€nto de insegurança eÍalta de compreensão. Como deve a terapeuta responder a isso? É evidente
que a criança está exteriorizando, através de seu brinquedo, as bases de seu
problema. Se ela acorrrpanhar a criança, lhe dirá; "O menino vai ser manda.
clo embora de casa, pra onde há areia'movediça. Está com medo e chora,
Qíz pra Èua mãe ,que está com medo, mas eI& o obriga a sair de qualquerjeito e ele se enterra na areia." Â criança está falando do "menino", e a te-
rapeuta fala também do "m€nino". Parsce estar lhe devolvendo exatamente
as suas palavras, Se tivesse dito: "Você está com medo e sua mãe não tiga
pra, seus .medos; e isso lhe deixa ainda mais apavorado", estaria pondo-se à
frente da criança e lqtgrpr€lando suas observações. Talvez a interpretagão
seja correta, mas h4*g_pgliqo- !g 
-q_o!99a-r 
alguma cois_a p,ara a criança, arrles
que ela esteja pronta par isso. Quando ela diz: "Estou com medo também.
E às ver'zes chora, mas mamã,e me obriga a fazer isto de .qualquer jeito", ai
Ëi$r, êstó pronta para a resposta direta: "Você está com medo", etc. En.
quanto sentlr que é necessário usar I boneca como intermediário, a tera-
peu.ta deve usá-la também.
,rQuando esta capta o sentirnente expresso e o reconhece, a criança
pod.e continuar, a partir dali, e a terapeuta poderá, de fato, observar que
a criança-está tendo insi,ght.
fsso ficou claro no primeiro contato individual com Tom, apresentado
à página 26. Nesse contato, forneceu-se ao menino um grau suficiente de
1:e';missividade para que mudasse do que fora es,tabelecido nos contatos de
aconsellrsnrento para o que seria nos de ludoterapia. Ete pôde escoiher seu
rneío d.e expressáo. ,Seus sentimentos lhe foram devolvidos com clareza su-
f cÍente para que the fosse possivei obter urra visão interjor, cle forma a po,
der evoluir da negação 4e que tivesse problemas para a compfeensão <Ie que
todo mundo pode tê-los, incÌusive ele. A situação permissiva que the deu
o direito de ficar ou ir-se emobra, de falar ou calã,r-se, perece tô-lo relaxado
109
e lhê assegurado de que aquela hora era realmente sua, de que poderia usá-
la como bem entendesse. É intreÀsante notar que, na última parte do eon-
tato, uma vez mais ele voltou à sua afirmativa original de que nada tinha
a dizer, e quando isso foi reconhecido e a terapeuta lhe ofereceu a possibili.
dade de'escolher entre ficar ou sair, ele simplesmente tirou o chapéus e o
casaco e decidiu ficar.
Nesse caso, a aceitação de Tom, a permissividade da situação, mais o
reconhecirnento e a reflexão de suas atitudes expressas, auxiliaram-no a
clarificar sua mâneira de pensar e a dar um passo positivo no sentido de
ajudar.se Ê si mesrno
Âs v€zes, a verbairaaçâo e o Jogo L:a criança parecem entrar em con-fltto. Foi este o caso com Jack. Ele vivia numa institúção. Seus pais ti.
nham-se divorciado e ambos tornararn a casar. O pai obteve a custódia do
irm6o mais velho de Jack. Este, muito senrido, sofria principaìmente por
nÁo ter podido trazer consigo seus brinquedos 
- 
"Especialmente o revól-
ver!" como dizia sempre.
Um dia, Jack foi em casa fazer uma visÍta. Há muito tempo que a
planeJsvs. Queria pegar seus brinquedos. Há cinco semanas antes dessa
vtsita à sua casa que freqüentava as, sessões de ludoterapia. No primeiro
dla, depols que voltou, Jack entrou na sala com um sorriso.
Jack Pois é, fui lá em casa. (Sentou.se à mesa de p;ntura e puxou
urìrr folha de papel llrmtrts, abrlu a caixa dc tintas e começou a pintar, ainda
sorrlndo fellz..) Vi meu pai e Íteu irmão. Sabe por que não vieram me ver?
Teraporta: Não.
Jack: Porque acharam que lsso ra me fazer fÍcar triste: ver os clois e
depols ter de ftcar 16 sozinho. r'oi o que meu pai disse. E eles me levaram
pra Íazer um piquenique, tomamos sorvete, chupamos bala, passeamos de
barco. Disse pro papai que queria levar meus brinquedos. Ferguntei peio
meu revólver. E Íomos passear no campo também. (Duranúe todo o tem.
po enr que Jack esteve contando a sua hlstóüa, pintava uma mancha ver.
de bem llmpa, cercad& rle tinta preta." No final, todo o papel estava colrer-
to de preto.) Pois é, fui lá em casa. Mas não peguei meus brinquedos. E
meu lrmão tiúra quebrado meu revóIver. t olha que ele tem brinqueclo
pra burro. tlrinca o tempo todo. Ele fica lá.
Terapeuta: Você Íoi à sua casa, mas ficou desapontado com â visita,(tssa observação é uma interpretaçáo 
- 
ela está tirando uma conclusão do
que the foi dito por Jack.) Você não con"eguiu os brinquedos que foi pro
curar.e seu irmã.oquebrou o seu revólver.
110
\_,
.Íagk: ú. (Irevantou.r,e da mesa, fot atrÊ a,estantg e pegou a manradeirs.Trouxsa rDar& a m€,sa e sentou.se de frente pare a úerapcuta. ) foras eu dissoa eles umas verdades. Eu disse que queria meus bri4quedos. (parecta esísrquase chorando. olhou para a ierapeuta..) 
-E\r sou urn belrê. (uornegou InulrnaÌ. )
Terapeuta: Agora você e um bebê. Você náo acha que to trataranr
bern quando você esteve em casa. (Isso tarnbém é interpretação, pois vat
aiém do que foi erq)resso pela criança. Na r.ealidade, é aquilo que a tera.peuta sente a respeito da situação em casa, mas a interpretaçÉo osté próxt
lna o bastante dos sentimentos cle Jack, para que ele possa aceltd.la.)
{ì(Jack errcheu a boca de água e, incl:na"ndo-se, cuspiu-a no chão.)
Jack: Olhe, tou cuspindo na minha casa.
Terapeuia: Você está cuspindo na sua casa.
(Jack arrancou o bico e, enchendo rnais a boca, cuspiu de flovo, )
Jack: Cuspo no meu irmão. Cuspo no papai. Custo na cara d,eles,
Não quiseram me dar meus brinquedos. Ele estragou meu revólver. Eu
ainda mostro pra eles. Eu cuspo neles. (E tornou a encher a boca de água
e cuspi-ia no chão..)
'.ferapcuta: Você está muito zangado com seu pai e seu jrmão. Você
gostaria de cuspir na cara deles, porque não te üratârarn bem.
Jack: Eles quebraram meu revólver. iFoi até a pia, tornou a encher
a rna.m"adeira e voltou a cuspir 
€m seu pai e seu irrnão..) Lá em casa tem um
tãpete novo. Olhe. Vou cuspir no tapete e molhar ele todo. Vou estiagáìo.
E no terno novo de meu irmão também. Vou cuspir no terno deÌe e estra-
gar ele todo.
l'erapeuúa: Você vai estragar o tapete novo e o terno novo, e, com
isso, asertarti as contas com seu pai e seu irmão.
Jaolr. (violentamente): Odeio meu pai! Odeio meu lrmão!
Terapeuta: Você odeia seu pai Você odeia seu irmão
(Jack, de repenìê'l.r.senta-se, muito calmo, Sua voz âmansou e ele pôs
de novo o bico na mamadeira, Começou a mamar.)
:
Jack Qrando Íú lá em casa, não sabia quanto tempo ia flcar' Não
level roupe que chegasse. Fiquei mais tempo do que eu pensava Eu nunea
sei de nada. Eles nunca me contam nada
111
tl
1-.t,l
Terapanta: Você nunsa sabe o qlre esperar deles. Não pode Íaser pla.
Íros para suas visitas, pois nunca lhe diaem quanto tempo vocè pode Íicar.
Por isso é que você nunca tem Ìoupa que chegrre.
Jack (Degou no boneoo.pa,l e bateu n& su! co@a n& m€s&.! Toma!
Isso é pra você! Tome! toms!
Terapeutr: Você está batendo nele.
.Iack (torcendo a cabeça do bom): vou morrer de rir se a cabeça
dele seir. (ntu.)
Terqnrta: Você gostaria de arrancar a cabeça deie.
Jack: Êeria bem feito. Ele deu mEus brinquedos todos para meu ir'
mão. Não me deixou trazer eles pra cá. Meu irmão quebrou meu revólver.
Teralputr: Você não acha que ele te tratou bern. Ele tirou seus brin-
quedos e deu pra seu lrmão. Você quer seus brinquedos. você quer seu rÊ
vólver também.
Jacü (Jofando o bonecolnl rtrevés ds sslr): Er não tinha levado
muÍta roupa e tive de usar roupa sr$a. t não consegui trazer meus brin-
quedos.
Terslbuts: Você teve de ugar toulra velha e suja e não conseguiu o
que foi btrscgt"
Jack: Aquele ladrão suJol
Jack (pega ums bola de arglla): Posso ficar com essa argila pra mim?
Terapenta: He te roubou colsas que você acha que são sua.s.
Terapeuto: VocÊ gostaria de Íicar com ela pra você, mas não poõso
dó.Ia. Ela peúence & essa sala, sabe? Fode usá-la quando vieraqú, mas
não pode levá-la pra fora daqui.
Jack: Mas eu quero ela.
Teralmta: Eu sei que você quer, mas não pode. Todas as eriarças
querem levar alguma coisa ctaqui. Se deix6ssemos, não haverira mais nada
pra vocês brincarem, quando viessern aqú.'
.Iaek (empurraaldo a nna"rna.deira por:a a terapeuta): tnche isso pra
mim. (sìla o fez. NoÉou que, quando Jack achou que ela não o da, enÍiou
uma bola de argÍla no bolso.. Ele lhe deu a namadeirr. Ele bebeu. ) Isto
não sai depressa. Você tem, um alÍinete?
112
Terapeute: NÉo.
(JÀck tirou de sua calça um enorme arÍrnete do segurença. suo calça,que ere urs quatro rúmeros mBlor, quaso catu. Elo tontou alargar o oriÍÍ-cls do blco com o alÍtnete. Depois olhou para suas calgas com desgosto
evidente. )
Jack (trritado): Olha essa calça. É um monstro para mim. euem rnedera que me desem umâs roupas que servissem em rnim,
Tercpouta: Você náo gosta de usar roupas bão desconfortávois,
Ja€&: Me dá um pedacinho dessa argila?
Terapouta: Eu sei que você quer que eu te dê a argila, Jack. Eu sel gue
lsso significaria muito para você. você queria pegsr seus próprlos brinquo
dos e seu revólver, mas nóo corseguiu. Agora quer que eu te dê essa argila,
mas isso eu não posso fazer, porque ele tem de ficer aqut. (Isso decidida.
rnente, Íoi interpretação da parte da terapeutâ, e não é muito boa coisa prq
ser incluÍde nesse estégio da terapia, pois vai muito além do simples pedido
de argila feito pela criança,)
Jack (triste): Ninguém me dá nada. llsso é reÍlexo du que a !s,
rapeuta disse, )
Terapeuta: Isso te faz infeliz. (Isso se baseou no t.oln clu voz er na
expressão facial do garoto.)
Jack: Mss se você desse tudo, aÍ a gente não podia mais voltar aqul .(Ttrou s argüa do bolso e botou.a na mesa.) Quer dizer, poder vit, ê gents
podia, mas não ia ter mais nada com que brincar.
Teralrcuts: Certo.
.Íaok: Devolvi a argila, viu? Olha Bqui o pedaço que eu trrel,
Terapeuta: Você queria a argila e I tlrou, mas não flcorr com eia
Quer que 
.eu 
veja que a devolveu.
.íack: (revlra os bolsos): Tá vendo? Devotvi, (Tenta,u botar o alflnrte
de volta na calça, mas niio conseguiu.. Enfiou o alfinete com força e sc eË,
peúotx, (Praeueiou. )
Terapeuta: Você está tendo problemas com esse aiÍinere'l
Jack: Não consigo enfiar.
Terapeuta: Quer que eu te ajude?
113
Jaek: Quero. Quem me dera eles me dessem umas roupas que ser-
vlssem em mlm.
Teropzuta: Você não gosta de roupâs que náo sirvam ern você.
Japk teníótiOo): Ciaro que não. (Fol stó a pla e encheu a rnlmrdeira..
Dep,ots, peEou o eafregão, qu€ s€ut{pre fiea no csnto da sala, e lirnÍlou o
ohão. ) Fiz uma beta suJeira hoJe, hein?
Terapeuta: Você acha que fez uma .bela, sujeira. (Jack li.rnpou a srra. )
Neste caso, o menino progride de urna verbalização polida sobre sua
viagem para, casa, até uma liberação violenta de seus sentirnentos. É in-
teressante notar que os iibera corn significado cada vez inalor, à medrdaque cada sentlmento expresso é devidamente reconhecido. A aceitação dos
sentiÍnentos negativos de Jaek, a permissivida.de que lhe permite hbertar-
se deles daquela maneira, a reÍlexão desses senti:mentos, tudo parece ajudar
a Jack s ter urna visão suficientemente clara de si mesmo, que lhe permita
devolver a argila roubada e terminar a sessão de ludoterapia de maneira
mals construtiva, embora não haja irrdicação at$üna d,e que ele tenha ex-perlmentado um sentlmento de culpa por ter molhad.o o assoalho. cuspir
no chÉo era uma ação tÍpica de Jack, enquanto estava dentro da sala de
terapia. LimpÁ.la é que Íoi alguma coisa de novo.
"ã,plicqçõo ô Terapic de Grupo
Qlrando há mais de urna criança na sala, as possibilidad,es do terapeu-ta de refletlr os s€ntimentos são diminuÍdas. Náo é possÍvel captar todos
os sentimentos que estão sendo e)q)ressos. o terapeuta deve centralizar
sua atenção nos indivÍduos e, ao rnesmo ternpo, dividir suas raspostas d.eÍorma que nenhuma das crianças se sinta abandonada. Ì€o é urna coisafácil de ee fazer. Às vezes uma criarça imita um membro d.o grupo apenaspara atralr a atenção do terapeuta. se ele desenvolve uma sensibilidadepare entender a maneira de brincar das criarças, perceberá quando é que
elas estão üentando ap€nas chamar zua atenção. sua resposta deve refletir
esse desejo do atenção que es&i por trás da atividade. No exe:nplo segu.inte a terapeuta não considerou esse aspecto.
Delbort: Vou pintar um quadro pra minha mãe.
Terapeuta: Você quer Íazer alguma coisapra sua máe.
Jenry: Vou pintar um quadro, também.
TereBeuta: Você também quer pintar, como Delbert.
114
Delberú: Isso é pra maryrãe.
'-('erapeuta: Você quer fazer aigo pata sua mã,e.
Jenuryl rsso é pra mamãe...p'a mirúa máe.., pro muúa o.Ã,e,.,
Terarreuta; vocô rambém quer fazer algtuna corsa para sua mÃ,o,
Delberül Iseo é urn tanque pra minlu mãe.
.lerurJrr: fs$o é um tanque maior ainda pra ,mlnha mão.
Betberh ô meu vai ser d.o tamanho do papel. o tanque grandão dn
mamãe.
Jenny: o meu ainrla vai ser maior que ess€ papel. vou colar um no
outro e vou d.ar pra mamãe o maior tanque do rnrurdo,
ã'erapeuta: vocês dois querem dar um presente para suas mã,es,
 terap€uta não poreco ter compreendido o sentirnento 
€xpresso pslas crialrças, pois, na realidade, üratava-so de umo dlsputa entro .Ienny e
Delhert; o fato de eue ambos querÍam fazer cois,as pÍrro su&s rnÃes ó abso"Ìutarnente sesundárid.
Em algurs ca$os, a adição de ouüras crianças nos çonüatos tero,pêut!
cos trau à lus sentimentos e atiiudes que não teriann sldo nrostrados nuyn
conlãto individual. para ilustrar isto, a passagem ssguintq é contada.
Havia trôs cxiançe$ no grupo, todas elas de quatro Ê^nos. Eilty sntava pin.
tando um quadro, quândo carry e Evelyn começeram a brlncor 6 grttnr,
ca,rry tinha ensonürado a boneca de trapo e Evelyn s, tomara dela. -4,mhas
as crianças pedirarn a ajuda da terapeuta. ffvelyn parecia capaa de resol.
ver a situaqão sozinha. Â têrapeutâ não interferiu.
Terapeuta: ,carry achou a boneca e E,r'eÌyn tomou.a clela carry quer
a boneca de volta e Fvelyn quer ficar com ela. carry quer quê eu e údë
e Ïtrvelyn quer que eu a ajude também
BiIIy 1à @apeuta): Eu também queria brincer corn a boneca, (A ü$
rapeuta reconheceu o problema novamente, dessa vea lnclulndo EÍlly. oarry
comsçou a shorar e a pedir socorro. segui.u-se urna briga d,e vendsde. )
B'Ity: Você nAo vâi ,fazer elas pararem? Não val bnter nelarE?
Teropewa: Voeê acha que eu devia fazer elas pararem e talves ba.
ier nelas.
Bflty (depols de olhar duramente para etn:) Acho que não,
115
(Carry lot até a calxa de cubos e eecolheu c maior e mals lre:ado.
VoltâÍtdo pra Evelyn, levantouo actma da cabeça para dar-lÌre um vio-
lcnto golps ne cabeça.)
Terrlputr: Você etüá mutto zangada e quer rnashucar Bvelyn pra
valer.
(Oarry lmedlatamente delxor dê lado o cubo e Evellm lhê devolveu
a bonece. Ea Ingou a boneca e, parando lmedlatarnente de chorar, colo
cou-a sobre a mesê ao lado d€ BfUy.)
Carry: Pode br'ncar com ela, Ellly. (começou r plntar..)
116
12. Mantendo o Respeito polc Criqnça
O terapeuta mantém um proiundo r6sp6llo perc capacìdade
da criança de aoluci,onar seus próprios problemas, se uma opor-
tunidde lhe for dada. A responsab.lidade do tazer esco/has, ou
de esfaôe/ecer mudanças, p?ttence à criança
Uma mudança no comportamento, para ter um certo vulor, lier,ma-
nente, deve vir do interior do indivÍduo, como resultado de um lnsight
que ele adquiriu. Quando o terapeuta coloca nas mãos da criança a resi.
ponsabüidade de mudar ou não mudar, é nela que está centralisando a
terapia. Irfudança em seu comportamento não quer então d,zer conÍormismo
de algum tipo de pressão, pois o conformismo a certos padrões estailelecldos
não é um sinal de ajustamento. O terapelrta tenta fazer com clus a criança
cornpreenda que é respoàsável por si. mesma. Não se apilca pressáo algu.
ma para levá-la a isso. .É uma parte da esürutura terapêutica. Começa com
coisas puqueÍias 
- 
coisas materiais, na sala de brinquedos -- e o seu
caÌnpo de ação vai aumentando através do relacionamento. É cìada à crían.
ça uma possibilidade de conquistar seu eqú!Íbrio. Ela adqulre auto.conÍlan.
ça e auto-respeito. ,Constrói sua auto-estima. Essa hora é toda sua. Está por
sua própria conta. Quer lrrincar? E, em caso afirmatlvo, com que? Ela é
quem faz a escolha, e seja lá o que escolher, o üerapeuta estará de acordo,
Quer simplesrnente ficar sentada ali? Para o terapeuta não fará a mÍnima
cìiferença. Ele permanece amistoso, relaxado e interessado. Náo a, seguraï
Ele a compreende. A criança pode perceber isso pelas observa4ões que ele
fas. Farece s,aber er:atamente o que a criança está sentlndo, q que Íaz com
que esta o procuÍe. Ela pode elcol.heÌ o brinquedo com o, qual vai brincar
O telapetr,ta nunca faz objeções às coisas em que ela pega,
117
Bill, por exemplo, pega I boneca-mãe revlra-a de cabeça para bElxo.
Tira suas loupas. Ninguérn dlz nada. Não se tarr,m objeçóes. Àpenâs I
observaçãol "Voeê quer tirar a roupa dela." Não é uma observação multo
proÍunda, mas estó de acordo com o que ele taz.
BlIl: Vou baüer nela. (Pega nunr cubo enorskr e o Íaa' )
, Teralputa: Vosè está com vonúaüe ue baüer nera.
Blü: Âgora eu vorr enterrar ela na areia. Ela vai sufocar.
TereXmrúa: Você vai súocá-Ia na areia, agora.
Bü: Ninguém val ver ela de novo. (EntêrÌ&a n& areir..)
Terrl nta: Pronto, você está üvre dela. Ninguém a veró de novo.
(Bill vai até a estante, pega na mamadeira e leva-a à boca, olhando
para a terapeuta para ver como ela vai encarar isso.)
Terapeutr: Você quer tomer a mamadeira. (Ele chupa o bico com
Da,tt Ío$s.)
B[l: trr sou um bebê. (Fala coüil Yoz de bebê.)
Terapeute: Agora você é um bebê.
Etll: Ti bom! (Fatando errado, corno um bebê. )
Teratputa: Às vezes é bom ser um bebê.
(Bttl detta-se no ctrão, balbuciando e toma,ndo a mamadelra. Que im-
portêncla tem os seug oito anos? Agora ele é um bebê. À terapeuta qão dá
mostras de ge aborrecer com seu brinquedo de bebezinho. Durante vlnte
mlnuüos ele se faz de bebê, pois sabe que a terap€uta o acompanhará du.
rante todo o tempo que lhe aprouver brincar assim. Vive a orperiência
rêlalrado, seguro em seu rêlacionamento. Não há diferença se ele é um
bebê chorão oll um jovem selvagem sedento de sangue; aceitam-no inteira-
mente. Depois que satis,faz seu desejo de mamar e de ser um bebê, ele tira
o bico da mamadeira e bebe o resto da água.)
Btll: tsté vendo, estou bebendo cerveja agora, íeito papai.
Terapeuta: Agora você !ó não é mais bebê. Você cresceu. (Isso tam-
bém é lnterpretação. )
BiIl: Pois é. (Ileixa de lado I mamadÊ:ra. Ele fez sua escolha. É
rnals dlvertldo ser um adulto tlo que um bebê..ì
(Blll empunha um rer'ólver e prenâra os soldadlnhos Darâ a batalha.
Começam suas agressões. Mata um, depois o outro, Divlsões inteiras são
celfadas. tle urra çomo um assassino sangulnárlo. Â terapeuta eontinua
a reÍletir seus sentimentos.)
118
Biü (gritando)t Seus filhos da mãe, por que não fazem o que ou dt.go? Vou maüar vocês. Vou matar vocês todos. (E el,e o faa.)
Terapeuta: Não Íizeram o que vosê mandou e você os rnatou.
Biü: Esse üa,nque vai esmagar a única cabana que ficou. IvÍas, olha,
€s$e cara aí vai dar o fora. Esse sou eu, e vou dar o Íora daqui.
Terapeuta: O tanque arrebenta a cabana, mas você se livra, Nada
acontece com você.
BiIl: Ele dá o fora. Puxa, ele estó morrendo de medo! Olha como ele
treme, Acha que eles vão matá-lo.
Terapouta: Ble está com medo.
Bill: AÍ o inimigo vem atrás dele e quase dá cabo dele, mas aÍ ele dÉ
uma reviravolta e dá no pé.
Terapeuúa: Quase que o pegaram, mas ele ainda teve tempo c1e. se
safar.
tsill (gritando): Ele grita "MAIvÍÃE!"
Terapeuta: Ele chama a mãe porque está com medo.
tsilt: E quando ela aparece, ele mata ela,
I'erapeuta: Ele mata a rnãe quando ela aparece.
Bill: É. Ela não queria fa^zer o que ele disse a ela.
Terapeuúa: Ele a matou porque ela não fazia o que ele querja.
Ettrl: É. Mas depois ele leva ela p:o hospital e ela fica boa de novo,
Terapeuta: Ele a faz fiear boa de novo.
tsill: Âi foram pro cinema e vimos "O Pirata Vermelho Ataca Outra
Ves." Vooê já viu "O Pirata Vermelho Âtaca Outra Vez?"
TeraXmuta: A máe e o menino foram ver "O P.irata Vermelho", depols
que a batalha acabou.
Eitrtr: Você já viu esse filme?
ferapeuta: Não.
tsill: Puxa, é bacana! Há um menino no meuquarto que tem um
cinturão de Pirata Vermelho. Legel!
Terapeuta: Você ,gosta dos fllmes e dos cinturões do Pirate Vermetho
Eill: Você ouve os programas do Pirata Vermelho no rádlo?
'Eelapeuta: Infellzmente não.
B!Ãt: E bacana. Basta mandar des caixls de cereal lïunchy Cruscry
119
e dez centavos, para ganhar uÍn cinturão daqueles. Vou inandar assim
que puder
'leÌ&Ireuts: Você também quer gan.bar uül curturào.
Blü: É. O cülturão c(esse meniao é mauon e tem umas pedrirúas
brilhantcs em volta. É assim, err€Í ver ,' (Senta.se e desbnha r ma crôBia do
cinturão com oB lópls de cor.,)
A terapeuta â.comparúra BiIl qua.ndo e e muda de bebê para adulto,
e daÍ para a tÍpica criança de o,to anos. É ele quem escolhe. A mudança se
produz dentro dele mesmo,
A terapeuta acredita no Íato de que a criança pode ajudar-se a si mes-
ma, Ela a respeita. a
Toda criança que vem à sala de terapia defronta-se com esse desa-
fÍo: agtr por sua própria contf,, E quanto à criança dependente? A cria.r.ir
tÍmlda? A que nunca Íez uma escolha importante por si mesma? Será ela
esmagada por esse exper;ência? Será coisa demais para ela? Temporaria-
mente ela precisarÉ de um apoio?
Jerry Íoi a criança mals tímidâ e desajustada que jamais deu entrada
numê sala de ludoterapia. Tinha quatlo anos era mentalmente retardado,
e seu crescimento fÍeico estava atrasado. Náo falava, sua coordenação mo-
tora era multo pobre e não parecia possuir a m€Íror autedireQão. Trouxe-
ram-no à sgla de terapia por causa de seus medos irracionais por seus
problemas de allmentagão, e porque sua mãe achava Quê, em resultado
dessa e:rperlèncla, elè Êprenderia a falar.
Qugndo a terapeuta viu Jerry pela primeira vez, deparou coÍÌ um su-jeitlnho choráo, inseguro e assustado, que não percebia nada do que se
passava, à sua volta. Balbuciava e a,nCava em círculos quando a têrapeu-
ta tomou-o pe'.a mão e levou-o para a sala. Â mãe de Jerry combinara coll"
vetsar com outra ps,icóloga que a ajudarja em seus..problemas.
A terapeuta levou Jerry para a sata cheie de apreensão. Que é que
uma erlattrrinha daquetas pqderia fazor na sala de terapia? Esse caso üustra
o pOder do lndtvÍduO para amadurecer. se lhe fcr dada uma oportunidade
PRIMEIRO @NTATIO
Jerrly olhou para os lrrinqueclos à sua volta, na sâla. Depois' começotl
I pegar nos brinquedos, dar-lhes uma oÌhadela e deixá-los cair no chão de
nOvO. Gnrnhl,U, mutmUrou, mú nrdn disse de inteligível. Pegou no camÌ-
nhão do exérelto, deu l.un sorris'nhc e jogouo no ehão. Levantou a caixa
eom a íamrílte de bonecas, pegou-as uma por uma e foi jogando-as no chão
Deoois Íot até a cglxa de qibos e repetlu sua atividade, jo,gandoos a esmo
sem nem olhar para ouc lado eaÍam. Dtrrante essa brincadeira, gmhia e
120
rnurmurava baixinho. Seus movimentos eram ngrvosos, apressados, desco.
ordenados. As coisas caÍsm-Ihe da.l rnõos e ele não leuie qualquor esforgo
para segurá-las, Depois pegou no martelo e começou a dar martelades nÊ
mesa, mas nã,o conseguia controlé-lo, Depois de um perÍodo de rnsrtelades,
pegou os talheres de brinquedo e atirou-os através da sara. Por Íim, todos
os objelos exisüentes na saìa tinham sido logados ao chão. Jerry pogou no
ürenzinho e começou a empurrá-lo pola sala.
Durante essa brincadeira, toda vez que elê rla, a terapeuta dlzla: "Jer-
ry gosta de fazer isso", ou "Jerry acha iss,o engraçado", Ocaõionalmente, ele
agarrava um caminhãozinho de brinquedo ou ums, ;boneca, € gIunhla pera
a terapeuta, Ela dizia o no.mp do objeüo que ele estava s€gurendo, Jerry
parecia eneontrar grande satisfação nisso, Começou a centralÍzar eua aten"
ção nesse tipo de atividade, Pegava no brinquedo, es,tendia-o para a tera-
peuta, esta dizia-lhe o seu nome, depois do que ele o delxava calr dê volta,
ao chão, para Íí-pegar uma outra colsa,
Depois cle um moüÌento, começou a preferir o caminhóo por mals
tempo. A terapeuta continuou a repetir o nome dos brlnquedos, espeoial.
mente" câmiôháo", que eie segurava com tnais freq'tlência. Até qug, en.
fim, Jerry dis,se "çamitrhão", ao segurárlo, À maior parta do t€mpo man,
tinha os olhos fechados e tateava por entre os brlnquedos, em vcz de
tentar realmente brincar com eles.
Finalmente, voltou ao trenzinho e comêçou a empurrá-lo, A tera,.
peuta disse, acompanhando a sua atividade: "Jêrry ostá empurrondo cr
trenzinho", "Jerry está tlando um tiro com o ÍêvólveÍ", "Jerry estó b,aten"
do os caminhões um no outro." Aí els começou a berrar. B,atla os camt-
nhões um no outro, cada vez com ma's força, berrando alguma co,1sa, qtre
soâva como: "Caminhão quebroul"
Nisso, um carro de bombeiros passou pelo edifÍcto. Largnndo lme.
diatamente o que estava Íazendo, Jerry correu para a terapeuta, chora'
mingando e tomouìhe a máo, Jerry está corn medo do barul[r0", d'.ssc
a terapeuta. Ele, repentinamente, sorriu, Foi Êté a casa de bonecar, pe-
gou toda a mobÍlia e despejou-a no chão. Tirou o telefone do gancho, le-
vou-o ao ouvido, jogorr-o no chão, foi a,té a Janela, tentou olhar'para foro,
depois voltou a pegar o caminhão. O carro cle bombelros voltou com
todo seu barulho e de novo eie reagiu como fizera antes, Novamento n
terapeuta the disse: ".Ierry está com medo dcl harulho,"
Entá.o Jerry sôgurou a mão da terapeuta e tentou transmÍtlr.lhe olgu-
ma mensagern, D'isseìhe, enfâ,ticamente: "Fâ,zt Fêsl" "VQcê queï que eu
faça alguma colsâ", dis,se.lhe a terapeuta. Jerry puxou.a com mals força o
repetru "Eazl" Pa.recia eompreender o que a terãpeuta lhe dÍzta F'nalmen,
121
te, quando a terapeuta se levantou, eie a levou até a caixa de brinquedos
que estava no chão e, pegando sua mão, colocava-a na caixa de búnque-
dos. E então, punha um brinquedo na rnão dela para, depois, ditigi-la até
sua própria mão. Finalmente a terapeuüa compreendeu que Jerry queria
que ela lhe entregasse os brinquedos. A terapeuta o fez, dando-lhe de cada
vez um brlnquedo, que ele prontarnente jogava no clrão. Ele a.nda se agar-
rou à mã,o da terapeuta, conno se quisesse que ela fiz,esse alguma coisa.
Esta corneçou a diaer o norne dos brinquedos, à medida que os estendia
a Jerry e era isso realmente o que ele gueria. Conceçou a sorrir, depois
a tagarelar, rlr e gritar. Ocasionalmenüe berrava "camirúrão!". Depois ajoe
lhou-se no chão, coberto de brinquedos espalhados, e eiÍ-lpurrou-os pela
sala, rindo e gritando.
No Í-m dc horário, Jerry não quis sa:r da saia de terapia. Oomeçou
a choramingar e a berrar: "Não!" IvIâs quando a terapeuta saiu da sala,
ele â acompanhou.
L-iEGUNI)0 OOÌ{IATO (dois dias depo 5)
Jerry pareceu mais tÍmido duranüe essa sessáo, do que durante a prl-
meira. De cada vez que um bonde passava pela rua, ele choramingava e
dava demonstrações de medo. Quando o horário acabou, a sua máe con"
tou qr-re, ao vjr para a clínica, ele andara de bonde pela primeira vez e ti-
vera tanto medo, que eia pensara que seria obr-gada a desecr. Contudo,
ela insisttra e, embora ele chorasse e gritasse durante todo o tlajeto para
a clínica, ficarem !Ío bonde.
Durante toda a hora de terapia, Jerry continuou a se libertar de
seus medos. Fegcu nos blchinhos de madeira e nas bonecas e atirou-os
longe. Acidentalmente, um deles ficou de pé ao cair. Jerry olhou para
ele e riu. A teraperta lhe dis;e: "Jerry gosta de colocar o bichinho de
Í,é." Depois de levantá-los, derrubavaog de novo. Brincou com as bonecas
e os bichinhos dessa maneira, duÌante uns dez minutos, depois voltou à
sua velha brürcadeira de jogar- tudo pelo chão. Gastou â ma'or parte do
tempo faaendo isso. Depois pegou o trapo de limpar pincéis, enfiou-o na
vasilha de ógua para pintura de dedo e passou uns cinco minutos espre.
mendo a água no chão.
Cada vez que um bonde pâssva, ele choramingava e gritava e, de
cada vu, a terapeuia dzia: "Ier:y está com medo do baru'ho." No fim
da hora quando o bonde passou, ele foi até a janela, mas não choro:.
Só tentou olhar para fora; "Bondeo, disss'lhe a terapeuta, e elerepetlu:
"oncle, o'tCc"
122
'ÃEmcffireo 0oN:rarCI (dÂsui por diente os contetos forarn corn interva_loE de uma se,nraua.)
uma s&ixa de areia tinhe sido ad.icronada ao oquipamento da s&.a,deEde e úttirns, visita de Jerry. E,Ie Íoi drreuo ar,é ra. a rórapeula aJudou_oa subir nela. Ele atïrou longe punhxros de areia, por trú minutos de.pois teutou salr dE caixa. ohorasxingou, ped"tndo que a terapdt.-;;";"
tgsse, e esta, disse: "Jerry quer seir da caixa de Ereia.,, E.re t€ntou fazê-lo
sssinho e ele d.eu-lhe o mÍnimo possÍvel de assistência.
s'oi até a coixa de brinquedos e cornoçou a tir6-los de tá. olhavapere e terapeute e grunhia. Ele sorrÍu ÍJ&ra ele e lhe drsse: ,-Jerry quertÌlsr os brinquedos da caixe'." Ele deu es costas à teapeuta e olhou pa"
ra dentro da caixa. Tïrou dsli o caminhã.o, estendeu-o pera e terapeuta o
d sse: "Carnirüêo. "
Depois fea e rnesme coisa com uma vaquinha de madeira; pareeia
estar querendo que eia lhe dissesse o seLÌ nome. Voliavarn à rottna, ,En-
t6o ele escolheu, deliberadamgnte, ô vac&, o caminhã,o, e o boneco e es-
fend^sr.los um a um pdra & ierapeuta, que lhes dava nomes; ele enfiio rE)e.
tie: "canrinhão." "vaca."'NÍeni.no." Depcis ele atravessou a sala com eles
e foi até a ca:xa de areia; entrou nela so;rnho, ficou jogando areia fora
durante uns cinco rninutos, depois saiu de lá de denüro sem aJuda.
Quando os bondes passavam, ele sempre ia até a janela, olhava pa.
re fora e choraminggva, e de cada vez a terapeuta refleíia seu medo do
ìrarulho. Ee foi até oncle estava a boneca, pegou nela, embalou-a um pou.
co, depois deixou-a, cair.
Subiu no bzurco e apontou para o vidro de p-ntura de dedo, com t:tr.
ta Esul . Â terapeuta o abriu e derramou um pcuco cie tinta azul em cima
do papel. Jerry inclinou-se e olhou pala ela. "Esüá vendo?", disse a tera-
peuta, mostrando-Lhe como espalhar a tinta. EÌ.e começou a chorar. ,,Jer-
ry não gosta disso." E realrtente ele não gostava e desceu da nesa. Mais
tarde ele voltaria a olhá-la e, levando a terapeuta até a nresa, tomarÍa sua
mão e a enfiar'a na tir:,ta, para logo largá-la, bem depressa. Depoìs jogou
uns cubos no chão, pegou a boneoa maior e a mamadeira e começou Èr
dar-lhe de ma^rnar. Jogou a boneca no cháo, pôs a mamadeira no berço e
tentou olhar pela janela. Depois pegou no caminhãc e começou a empur"
rÉ-lo pelo chÉo.
SEIARBCI MÌ\T'TATO
Jerry entrou sozinho na caixa de areia Encontrou uln caminhãozi
nho dentro da caixa e gastou dez minutos enehendo.o e esvaziando.o De.
123
Irolt, sslu da calxa sozltüo, Íol eté a Janela, olhou pon !ora, Iplpu uns
soldsdinhos ê voÌtou pata a cai:ra. A areia entrou em ssus sapatos e ele
comegou a chorar. Â terapeuta tirou'lhe os sapetos e melas.
Gtada vez que um bonde passava, Jerry levantavE a cabeça, mas Já
não apresentava slnals de medo e, a cada vez, a terapeutà lhe rqetla a
pela;trre: 'l^^ndo' e ele balaagava a cabega. Id Inla Ínetgdê da bors, ele
repetiu: "bonde", quando um deles pegsou.
Brlncou na caixa por mais dez minutos, depois saiu dela e foi pre
cur6t OB prAtOs de brlnquedOg. Levou qme dcara s ur1g cOlher para a cal'
xa e Jlcou brincando de encher a xÍcara e esva'zúá'la com a colher. De
pols ficou subitamente aì"egre, e Jogava grandes punhados de srela longe,
rindo e gdtando,
De repente sle saiu da calxa, pegou a têrÊpeuta pela mÉo e levou-a
até e porta. Ela o accurpanlrou. Ele Íoi até a sala de espera e olbou em
torno. "Está procurando lua mãe? pergwttou a terapeuta. Ele deu mela'
volta, correu para a sala e gubiu de novo na caixa de areia. Começou I
€ntêrrar os pratos e o camlnháo na arela, depois pegou na m,ão da tç
rapeuta e fez com que ela os procurasse. Ela os desenterrou, e ele rtu.
Depols pegou dois caminhõez'nhos e bateu.os um contra o outro, grltan
do: '(Caminhão" e "Barg-Bang!", rindo. Q,uando a campainïra tocou anun.
clando o flnal da hora, ele teve tmr estremêcimento. Depois rlu.
A terapeuta pôs suas meias e sspatos para ele, e Jerry voltou à sala
de espera.
QUINTO CONTATO
Quando JêrÌìf voltou à sala, sentou.ge no chão, tentou tlrar sapatos e
melgs, s€m consê$rl.lo direlto, e a terapeuta ajudou-o um pouco. Subiu
na calxa de arela e brlncou com os pratinho e camirüões por meia-hora.
Depols saiu de lá, pegou a boneca, enrolou.a num cobertor e Íicou com
ela no colo por uns dez minutcs, depcls disto coloeou-a carinhosamente no
berço e voltcu para a eeixa, onde f'cou brincando por uns vinte minutos,.
Durante esse brlnquedo, sempre que ele pegava num objeto diÍerente a te-
rapeuta dlzla: "Agora Jerry está brincando eom o pÊüinho", ou "Âgora Jer-
ry está brlncando com o cavalinho." Jerry Íez um esforço para repetlr
os nomês e consegulu dizer: "pato" e "vaea".
Uma vez, durante egse eontato, quando um bonde passou ele olhou
pare a terapeuta e disse: "bonde." Nem uma vez deu mostras de ter medo
124
No Íinal da hora ele tentou pôr os sapatos e m€ies sozinho, comuma ajudazirüa e ele o conseguiu.
SEXITO mNfÀïlo
Quando Jerry entrou na s,ala, sentou-se, descalçou-se sozlnho e en-trou na caixa de areia. Brincou por uma meia-hora, depois saiu, pegou
a boneca e deu-lÌr,e de mamar por dez mlnutos. Depois deitou-a carinÌro
samente no bercinho e empilhou por cima dela os toquirüros de constru-
ção. Foi até a casa de bonecas e gastou uns d.ea minutos tirando a mob!
lia e colocando-a sobre a mesa. euando a casa estava vazia, ele colocou
a rnobÍlia em seu lugar, mas não na ordem. Só queria tornar a encher
& ca.sa com a mobÍlia. Depois voltou para a caixa de areia e brincou du-
rante todo o resto da hora.
Não pareceu nem uma vez notar o barulho de bo.ndes, ou qualquer
outro barulho. No final da hora, sentoÌr-se no chã,o e calçou-se sem ajuda
Precisou de urn certo auxÍlio para pôr os sapatos, mas esforçou-se por Ía-
zê-io sozinho.
sÉxtrJvr{) @Ì{tlrt"lm
Jeny gastou a hora inteira na caixa de areia, brincando coÍn pra.
tinhos, caminhões e bichinhos. No irrÍcio do horário ele se descalçou sem
ajuda e, no final, pôs as meias sem düjculdades, mas para calçar os sa.
patos ainda foi preciso ajudá.lo um pouco.
CIITÂVO COÌ{IATO
Jetry passou a primeira meia.hora no chão, brincando com os bi.,
chlnhos que tirara da caixa de brinquedos. Ptrnha-os de pé, puxava-os pelo
assoalho, e dava mostras de uma ongan'zação definida na brincadeira. euan.do ia subir na caixa de areia, lembrou-se dos sapatos, sentou-se no chão
e tirou-os sozinho. Estava com sapatos novos, que tinham elásticos em vez
de cadarços. Cons:guia manejá-los sozinho. S,ubiu na caixa de areia e
começou a brincar com os brinquedos que tinha eleito como seus favori-
tos 
- 
os bichinhos, os pratos, os caminhões Ficou all até o fim Ca hora,
rindo a maior parte do tempo. Um carro de bombeiros pas$ou durante
€s$e p€ríodo, mas ele nem notou Na hora cle jr embora, calçou-se senr
dififlrÌdade. Não conseguia fazer passar o etástico, mas o ïesto ele fazia
Íacilmente.
Esse foi o último contato que a terapeuta teve com .lerry Ela sen-
riu que ele poderia ser aJudado por contatos mâis freqüentes, e não deu o
125
caso por acebado, mas, devido ao fecham€'nto da ciínica, náo foi possÍvel
vêla de novo. Foi a clÍnica quem deu uÍn fim nos contatos, e náo a mãe"
Ambos foram encèminha.dos a uma nova clínica, onde continuaram o seu
trata,rnento.
A mãe relatou uma notável mu-Írnça no comportamento de Jerry
desde o primeiro contato. Ele tornou.se mais positivo, à sua maneira não
verbal. Anteriormente, sempre fora muito dócil, e ficava onde o ptxúa.m'
nada fazendo, a não ser engatinhar de um lado para o oui;ro, no cercado
onde ela o colocava. Ele agora tinha tentad.o sair. Sua máe o pôs fora.
Depois, ela notou outras melhoras: ele tentava falar. Ddzia umas poucas
palavras, que todo mundo entendia: "carninhão', "bonde", "pato", "ttg4,1"
A m,ãe dizia as novas palavras que tinha ouvido. Jerry teve tê-las real-
mente dito em aasa, po.s sua mãe .rrão tinha meios de saber com guebrin-
quedos ele se distraÍa e que palavras teria dito, durante a hor:a da Iu'
doterapia. Ficou muito contenie, quando ele corneçou a tentar caiçar-se c
descalçar-se souinho. Disse que ele gstava comendo melhgr, e interessa-
va-se rnais pelas coisas que o c,ercava. Disse que a maior tmudança nele
era o aumento de sua atenção e capacidade de concentração. Seus brin-
quedos tinharn agora um certo objetivo, e duravam horasr enquaÍìto que,
antes, ele nada mais faz:a, senão pegá-los e deixá-los çair novamente.
É cÌaro que a atitude da mãs deve ser levada em consideraçÉo,
quando se tenta dar conta das transformaçÕes que se operararn ern Jer-
ry. Cada v€z que ele se encontrava na sala, a mãe vlsitava um psieÓlogo,
para uma consulta não-diretiva. Com isso, ganhou uma certa visão dos
problemas de seu relacionamento com o filho, o que influenciou suas atitu-
des e gestos para com ele" Comen+,ou, utna certa vez, que agora Jerrry era
muito mais fácil de manejar, pois parecia estar desenvolvendo uma ma'
neira própria de pensar, mas sabia ,que isso era para bern" e recebia a mu-
dança de braços abertos.
Examinando esse caso, o leitor pode perguntar o que aconteceü a
Jerry, para trazer tanta mudança? Terá siCo porque, na sala de terapia,
ele experimentou, pela primeiia vez na vida, um sentimento de indepen-
dência e de auto-suficiôncia? Será porque nessa experiância ele foi levado
I agir por sua própria conta, e ganhcu com -sso uma auto'confiança que
Ihe permitiu ir mais adiante? Terá dito um insight de seu valor como
lndivíduo atuante?
É interessante notar a manelra pela qual ele expÌorou o material
posto à sua disposição, e eomo. finalmente, centralizou sua atenção nrms
poucos es,colhidos, embora todos os outros tivessam estaclo à sua vista,
durante todos os contatos Isso é a prova de que até Jerry podia fa:rr
cseolha por si próprio, se lhe dessem uma oporhrnidade para isso, tanto
quanto dar início a mudanças em seu próprjo comportamento. Aparenle-
126
affints' sc&,ou sua lndqrendência muiüo mais satisÍatória do que a depen-
d&ncla lrúantll anter{or. Deve ter experimentado um sentimento d.e segu.
rença neasê rrlacionamento, qrre ìhe permitiu d,ominar seus medos e an-
sleds,d€s.
Psrecs que Jerry obteve tsl satrisfação em ser auto-suÍicÍente durante
e$se horn, que ganhou confiança pare pqossegulr sozinho. Suês tênsões
Ëçrram eltmlnadas. Ele consegúu um sentimento de equilÍbrio que lhe per-Ìnitlu sut$control.ar-se 
.
&plicclçüo llcx Torcrpiq de Grupo
Este princÍpio é vólido ern qualquer situaçÁo de terEpie, seJa ela in-
dtvtduat ou de grupo. Âpllca-se a quelquer criança, esteJa ela sozirüa ou
em gïupo. Ás várias personalidades clos membros, do grrrpo não alterarn
o princlpio. Âté num grupo e.m que uma determinada cr.lança seja corn-
pleta,mente domünada pelas outras, é ela guem, volunteriamente, escolhe
o momento de libertar-se clessa dominaçáo. A dinâmica do relacionamento
do grupo às vezes traz à tona problemas de relacionamento de um indl.
vÍduo úìom os outros, dentro do BÍìupo. .â,s crianças do grupo logo come-
ça.nn e interagir e discutem as atiüudes e sentimentos dos outros mem.
hros. Sõo generosas em sua avallação e opinião. A reação individual de
cada criança pÊra com. os outros membrns é signiÍlcativa. É possível
ajudar È crisnça a ganhar uma visáo de seu problema de ajustamento
sociat, devolvendo-üre os sentirnentos- que e'a exprime, ao brinc&r com âs
ourtras. ürüs,s, embora o relacionemento de gnrpo pareça apontar os pro-
blerraas e epressãr o desenvoÌvirnento desse insight, a responsabiliddde
ern fauer roudanças pertence à cria.nça.
127
13. À, Criançc Indicc o Caminho
O terapeuta não tentâ dit;gir os âÍos ou oonvers,a da crian-
ça, de maneira alguma. Ê ela quem o faz. O terapeuta a .acom-
panha.
O terapeute adere definitivamente à orientação nãodiretiva. Não
Íaz perguntas indisoetas, excçto, talvez: "Quer .falar nisso?", se a criança
começa uma dlscussão sobre algo que ã--tffi-E;m;f'aao. Exclui os
elogios, de modo a excluln tarnbém a posstbilidade de que a cr'ança seja
ievada a agir dc determinada maneira, para obter mais cumprimentos.
Não critica o que ela faz, para que ela não se sinta desencoraJada e de
sajustada. Se pede ajuda, ele a dá. S€ p€de lndlcações sobre a mane'ra
de usan o materlal, ele as Íornecc.
 sala e o materiaÌ estão à rjis-
poslçáo da crlança, esperando pela sua decisão. O período de terap'a c;
s€u caÌnpo de prova, o tempo no qual ela toma suas próprias medidas.
Se tentar fazen alguma coisa Íora do esquema, o terapeuta não lhe su-
gerirá que faça algo por ele especificado. Nem estabelece uma seleçáo
prévla de brinquedos, esperando que o material a,li disposto seja tomada
pela criança.
Uma teropeuta, que sentiu que o seu gïtrpo tlrüa pmblemas que se
centravam em tomo do relacionamento famlliar, colocou a casa de bone-
cas e a família bem no meio da sala, e pôs todo o resto à distância.
Quando as crianças entraram, percebemm logo o arranjo prévio do ce-
ná,rio, senüararn-se preguiçosamente, perguntando por quanto tempo te
riam de ficar ali, e se teriam de voltar. Com sua seleção do material.
por Írtais sutil que ela fosse, ele havia cancelado toda a estnrturação an-
128
terior, tinha confundido e assustad,o âs crianças aom sua tentattva de di.rigÍr o brinqrredo, tinha traído a confiança gue tinham nela e obrigado
as criânças a urna rápid.a retÍrada. Tornara.sE autoúüárÍa para eias, oque é evid:nciado pera pergunta. "euanto üempo temos de ficar?". ,,seráque temos de volbnr aqui?,,
sugestÕes por parte do terËpetrte sâo Íguarmente lrrútets. euando
ele d.z à criança: 'ios outros meninos estã,o brincarrdo com as mamadei-
ras, Voce gostaria de tentar?", estó tentand,o ctirigir sua ação. A crian.
ça, às veues,, se ressente dessas sugestões e torna-se tnd.iferente. Às ve.
zes, numa, situação de grupo, ês outr&s crlanças F(rdern psnsar que são
ohri,gadas a seguir uma clelas e a entrar mun tlpo de ativlctade da qual
não sentem vontade, nem rrecessidado.
rnfel;ãmente, muitas crrônças jó tÍveranr a e4periência cle, tend.o-lhes
sido clÍto que podiam escolher, descobrir que, a. menos que sua escolha
coincidisse corn a dos, adultos, ela seria nula e vazia. ,como resultado de
vários tipos de expcriências djferentes as crianças a pr-neÍpio mantêm.
se receosas das conseqüências, da peimissividade na sessáo de terapia. [ssopode ser notado quando a criança conta sua hora de terapia a'um amigb: 
-
"Juro clue vo.rê nurroa viu nada igual. vr:cê pode fazer tudo o que quisef
mesrno! Parece mentir&, mas é verdade!',
4 hora da üerapia não ó apenas luna outra hora de recreio, ou ho.
ra social, ou e:çeriêncin escolar. É a hora d.a criança. o terapeuta nãoé um companheiro de brincadeira, não é um professor, não é um subs.tituto da máe ou do pai: é uma pessoa ,única aos olhos da críança. É opalco onde pode p5r à prova suâ personal'dade. É a pessoa que rsegure o
espelho onde ela se veró. o terapeuta guarda para si suas opiniões, seus
sentimentos e sua orientação. euando se considera que a criança está na
saLa de terapia para ter contato consigo, mesma, percebe-se que as. opi.
nióes e desejos do tempeuta não são benvindos. Â cr{ança é bloqueadapela intromissão da personalidade do terapeuta, no brinqr.red.o. conse.qiientemente, este deve manter-se de fora: É a criança quem ind.ica o ca-
minho. O terapeuta a acompanha.
Isto é ilustrado no trecho seguin*e. Riehard, de nove anos, sstá
nr:m jardim d:- infâncla particular. rndicaram ludoterapia para ele, por.que é um sonhatior, porque faz xixi na ca,ma e fala feito bebê. Tester deinteligência provaram que a sua ern medÍana e, apesar disso, szus, tra.balhos escolares eram um fraeasso. Esse trecho é da ,quarta s.es,são Mos.tra de que maneira a criança us,a a terapia, quando lhe permitem fazê-lotorna clara a diferença entre o pepel do terapeuta e do adlrlto típico
com o qual ela está acostumada.
129Rlchard vsio para a sala ssntou'se L mesa e começou a pintsr mâ$
chas coloridas. UÉava tinta vermelha e alaranjada' Sorria para a terapeutÀ
Richa,nl: Estive caplnando o jardim pra ganhar aigum dihneiro Qus'
ro co^ni)rar um pr"r*t" pra minha in6e' Vou pra casa no meu âniver'
:ário e vou passar dues seman'as com minhe tia' Ela mora pertlnho de
mamáe; vai dar pra ir fazer uma visitinha a ela'
ïerapcuto: Voeê quer ir visitar sua mãe'
Rlchard: Eu quero. Vou levar uma coills bem bonita pra eia' Val
ser urn& sulpresa.
Terapemta: Você vai levar uma bela surpresa para eia'
Rtc'hrrd: Vou passar duat semanas 1á' Talvez tr'ês Puxa' vai ser bon'ì
selr dequi!
Ter*peuta: Você gostaria do mir daqui por uns t'ernpos'
Richsrd: Vou fazer daz aloos. tstou no quarto ano' Papai quer que
cu pBsse pro qulnto ano mas eu dlsse pra ele que náo quero Crosto de
tomgr bomba.
Terapeütr: Você gosta de tomar bomba'
R,lçhard: Escrevl pera mürha mle; disse pra ela que vou para casa no
meu, aniversárto. DissJ pra ela que ia Íazer cinco anos e que queria cin-
co vellnhas no meu bolo'
ftrapeuts: Você quer fazer cinco anos nesse seu aniversário.
Richard: o aniversário do papai é no mês que vem. Ete vai pro exér-
cito. No mês passado ele veio me ver ' Sabe o que ele me perguntcu?
Seeuqueriaumlrmáozin}roouumairmázinha.Eudissequenáo,me
importava. A.cho que eles vão arranjar um. (Nesse Borúo ele plnta lis'
tras pretas sobre as bolhat veÍmslhas e alaranjadas)
TeraDeuta: Você dlsse a seus pais que náo se importava se eles ar'
ranJassem outro bebê'
Rlcbard: É, fol o que eu dls€c"
Terapeuta:l.oltssooquevoeêdlse,marrnârealtdadevoeêselm.
porta.
130
Richard: SEb€, meu pai e rninha mãs não são mais meus pais. EIeo
le divorciaram e papal casou-se ds novo, ($lÂEtre Íundo e locha a celxr
de tlnta corn um baque forte. Vat a1é a eoúente ë pogo a marnadelra,)
Rlohard: Sou um bebezinho.
Terapeuta: B,em que você poderia ser o nenenzlnho d,e!es, (Intorr
pretaç6o. )
Iiichard vai pcgar o tabuÌeiro de xadrez e o tra?, para a mêËe, sanrüan
do-se em frente à terapeute.
Richard: Joga comigo.
(Coloca as p€ças do tabuÌeiro e começs,m a Jogar, mas é RÍchard
quem diz à terapeuta que peças mexer e para onde.)
Terapeuta: Você quer me diz,er o que devo fazer nesbe Jogo,
Richard: Í sim. Olha, é asslm que eu quëro que você joga,
Terapeula: Você quer me di.rer o que devo fazer'l
&ichard: É sim. Nã.o mexa com essas pedras daqui, (Iles$e forma,
Rlchard esüá certo de gonhar o irgo, De Épente, elo derruba o tabulelrtr
c enrpilha as pedrinhas,.) Agora é um Jogo novo. Vemos empllhar es pe"
drinhas: fazer um montinho com elas. As vermelhas s6o minhas,, As pre.
tas são suas. Agora vamos brincar de guerra. (R.lchard rnove sous, ho.
mens e depois os da terap,euta. Era vai aoc poucos se Èfast&ïrdo do Jogo
e ele tome conta sozinho. Move os dois grupos de homens, atlrand,o.os
un$ conüra os outros..) Esse aqui é um grandalhão. Um glgants, Pode Ía.
zer tudo nesse mundo. (Voa para clmc dos homens da terapeutn e etlrÍt.
os par'À fora rÌo tabuleiro.)
Terapeuta: Seja quem for, náo resta dúvida que é pocleroso,
Rlchard: Pode fazer úudo. (Do repent: pára de brlncar, reor.gonlua
es peças coÍno se Íosse jogar norÍnâImente, depois colocô um rsl verïne.
lÌrtl do lado do tabuleiro eïn que sstá a terapeuta, no csnto esquendo da
úitima carreira.) Esse aqui é um rnenin'nho, viu? Está sozlnho Sua mã,e
mandou ele embora, Não teve outro jeito, sabe? Não tinha lugar pra elo
e ele tinha de trabalhar. (Estó muito nervoso, Move rap:dâmente os de.
dos Xlor cirna do tabuleirc e toca level'írcnte as peqì&s,.)
Terapeuta:  m〠mandou o menininho embora,
[tlchard: Esse é o pai clo menino, Esse d o avô dele, Esse aqu, d
a outra mãe, que se casou com o pal. Essa é a tia. t essa (a peço no can.
to oposto a todas as outras,) é a mãe dele. Agora es,Bê pe'ssoal 
- 
Move.oe
191
colocando.og entre a m〠e menino. ) ._ esse pe$Soal nã0 vai deixâr que
ele chegue perto dela, e essâ outra rnáe também n;r{l 'eai deixar que o pai
venha pra perto dele, e. o menino grita: "SocOrrol Socorro!" Ai os solda'
dos escutam, vêm eorrendo, lutam com o pai. À mãe côrre pra lá. o pai
corre pra cá. A outra mãe só fica olhando. Aí... tl^ichard joga longe a
peça ìque repres€Ínta o pei..Esta rola pelo chão.) Não, não! (Ele está rnú'
io excitado, aos beÌros.) A niãe está chegando mais perto" Â outrâ mãe
âvança pra ela. Elas lutam. (Misíura as ptdras e atirâ.as para fora do ta-
brdelro, fa,zendo.as rolar €mt tüdas as direções.) lVIãe! l\{amáezinha! (Ri'
cherd chora. Dopois levanüase e enxuga os olhos.)
Teralleuta: Você quer estar com sua máe. O pai e a mãe guerem
ambos ajudar o meniflo, mas a otttra mãe náo deixa que eles cheguem
perto.
Rlchard (concorda com a cabeça): É isso' (Vai para a ianela e d'á
as costas à teraPenrta..)
Terape.uta: Isso te f.az ltcar muito infeliz.
Rlchard: vou estãr e om minha rnãe no dia de meu aniversário "
Terapeuta: Você vai gosta disso.
(Richard começa a mrunar na mamladeira. Volta à mesa e sentr'se
dtante da terapeuta.)
Richard: É bom vir cá. (Susplra ) Quando fosse pra casa, gostaria
Sre Ned viesse Íicar em nneu lugar.
Terapeuta: Você quer que aÌgrrérn venha ticar em seu lugar q':an'
do você for para casa.
Rtohr,rd: É, não quero quc Íique um buraco no lugar o^ldc üu estava'
Terapeuta: Você gostaria de que, enquânto estivesse ausente, Ned
viesse guardâÌ sêu lugar aqui.
Rlchard: É: Ned é trnt Dom menino, ele gostaria disso aqut. ti,erá que
ele pode vir no mcu lugar?
Terapeuta: Se ele quiser, Pode vir.
Rlehud: ótimo. Vou mandar o Ned.
O lettor observará que não houve tentativa algr,ma de dlrigÍr o brin-
quedo. Não se tentou fazer perguntas a Richard a respeito de sua afir'
132
mativa de que gostava d,e levar bomba, ou d.e corrÍgilo quando disse quotinha ciuco anos de idade. À terapeuta não lhe tez yet que não era boni-to gostar de perder o ano, ou dim.inuir a sua idade. Náo se tenüou ctesco.brir a iden'idade do ,gigante. a terapeuta deixou que o próprÍo riichard
se dirigisse, e acompanhou-o o melhor que pôde. Não the ofereceu sun
simpatia nem sua ajuda. Deixou seus próprios sentimentos inteira,meNrtefora da situação.
&ptrlcclção ern ïercpicr de Grupo
Num contato de grupo, a criança dirige o brinquedo e o terapeuta
a acompanha da mesma forma que no contato individual . Uma das cri-
anças do grupo pode tentar dirigir as ações e conversas das outras, mas
essa ciireção não tem o mes.mo sentido da exercida pelo terapeuta, Etqte,
em tal cÍrcuntância, deve presLâr muita atençácl às suas respostas, de Íor.
rrÌa que náo transmilam à criança dominaclora nem o mais leve poder de
direção.
üma estrita aplÍcação do prÌncíp:o deve s,er a norma cle pergunta;
íeitas por ele, à exceqão de uma 
- 
"Você gostaria de rne falar sobre isso?"
- 
a qual dejxa a criança livre para falar ou não falar, conro ela qulser,
Às vezes o üerapeuta sente que algumas perguntÍnhas poderiam apres,sar
o desenvolvimento da terapia. É possÍvel que seja verdade, em alguns ca"
sos, rnas em outros faz corn que a crrança retroceda e reatmente retar"
da o processo terapêutico. ,Como náo se podem prever as, reaqões cia cri,
ança, é melhor não correr esse risco. Esse princÍpio impõe res,trições ao
terapeuta. Não é fácil deixar que a criança dlrija ela mesma o brincluedo,
quando parece que ela está bem próxima do centro do probrema e, no
entanto. vê-se que ela .gira em torno dele. Â experiência ensina que não so
pode apressar a terapia.
133
t{. Ã Tercrpicr nõo pode rer crpresecrdcr
O terapeuta não deve tenlar apressar a terapla Ê um pro'
cesso grafutivo e assim deve ser reconhecìdo W ol9
A lel da "prontidáo" opera na secsão de terapia. Quando a criança
estó pronta para e:cprimir seus s€ntiïnentos em presença do terapeuta,
ela o faró. Não se pode Íorçá-la a fazê-lo às pressas. Uma tentativa des'
se tipo obriga-aa retroceder. Muito Íreqüentemente as crianças passam
por um periodo de brinquedo aparentemente sem signiÍicado, durante a
hora de terapia. Tal perÍodo exige paciência e compreensáo por parte do
terapeuta. ÂIgumas crianças chegam muito vagorosamente àquilo que o
terapeuta consideraria como uso terapêutico da hora" No entanto, até
chegarem aÍ, elas vão reunindo condiçóes de se expressârem" Se o tera-
peuta deixá-ias em paz, deixá-las demorar o quanto quiserem, será larga-
mente recompensedo por lteu comedimento.
A criança vive num mundo extremamente agltado " As eoisas passam
por eÌa com espantosa velocidade. Fazem-na correr para cá e para lá. Ela
é lenta por natureza. Esse mundo é muito grande e ela preeisa de tempo
para tomá-lo nas mãos. Todo mundo conhece aquele tipo de adulto gue
nunca deixa as crlanças fazerem as colsas sozinhas, porque 
- 
como ele
diz 
- 
"elas iam levar I vida toda'. Por exemplo, a exaspeÌação muito co-
mum demonstrada por alguns adultos, qua'ndo uma criança não consegue
abotoar o casâco "Ès pressas", ou Êmarrar os sapatos "às pressas" 
- 
pois
na verdade, não há multa colss que elas consigarn Íazer, assim, "às pres-
ses'..Os adul'tos, então, vêm Correndo e fazêm tucìn Fara etas mu'tipliean-
do asslm as tenrões e Ímstrações.
134
so o terapeuts estiver tentando aliviar tensôcs e pressõos, e dnr ü,
crlança trna sensação de aJustamento, náo deve seguir o Èsquuma aa pies
sa". Reconhecerá o vslor de dar à criançe uma oportunidade cle ganrrsr
seu equlltbrio. DeuarÉ que â criança faça as colsas calmamento.
tsta é, Iinalmente, uma situação ne vida da crlança em que ela nãod apressada nem empuÌrada. Fode se relaxar. Se quiser spenas sentar-se
e flcar olhando, pode fazê-lo 
- 
p€la hora lntelra, so lhe der vontade. Se
s€gure a areia entre os dedos e deixa cair devagarinho, um grêo de cada
vez, assim o faz porque Ìhe dÉ prazer. Se se sentir contente em apenas
rolar a argila de um lado para o outro, experimentando sua llexibiltda.
de, poderó ÍaaFlo. Se quiser ficar calada dursnte a hors lnteira, nin.
gudm a obrtgaró e dizer uma só pelevrô. I'inalmen'e, quando R cr'aÌ1 0, co.
meça a perceber que Já não existe aquels pre:são usual para fazêìa an.
dar depres-sa, ela se relaxa visivelmente.
Se o terapeuta penss que e criença tem um problL'ms e qugr gtacó.lo
s mêis depressa possÍvel, deve lembrsr-se de que o quo elo sente nüo é
importante. Se a criança tern uÍì problema, ela o trará pera fora apenas
quando estiver pronta. O problema de desajustamento é t6o cornplexo, que
nÉo se pode simplesmente traçer um clrculo em torno de uma exper!ênc'a
individual e dizer: "É isso!" A personalidade da criança é um mecanismo
tão complexo que é diÍÍcil, se não for impossÍvÊI, isolar um dos e'ementos
que e Íazem sssirn e dizer: "É isto que está causando esses probteme I'
O terapeuta não conhece s criÂnça tão bem quânto ela próprla se conhece
Não pode expressar os verdadeiros s€ntimentos dB criança t6o exetamente
quanto ela próixia pode expressá-los. Ele pode ser capaz de refletlr os
sentimentos expressos. Pode ser capaz de, em certos casos, quase edlvl.
nhsr. Mas não pode pretender conhecer todos os sentlmentos da crlarça.
Se o terapeuta pensa que a criança náo está fazendo progre"so ot-
gum, depois de semanas de terapia, que examine e torne s exaïnln&r su&s
notas para ver se descobre algo que possa ter causedo a reslstêncla à te-
lapia. Gue se lembre de que a mudanca é um
,!Yg*q.Áe-"--qne*
humanos, As condições que criaram o desajustamento ainda podem estar
operando. Â criança talvez não sêje capaz de comba'er as outrai forças
que a tolhem em seu crescimento psicológico.
O teraperrta deve tentar ver as. coisas do ponto de vista da criança
cleve tentar desenvolver uma empatis perâ com ela. Deve ter sempre em
mente o princÍpio de que a mudança não pode ocorrer sem a partlclpação
*ceftaS Crì-ânfãs se movem lenlamente comoÌírÌarugás. Que ele re lembre
Ae que a criança está vivendo em utn dinâmico mundo de retacionamentos
135
do luüvÍduo, e de que as mudsrrças $re realmento valem e pena vôm ded&tro pars Íora. Deve l€!Ílbrgr-se de que o q€sciÍnento é um processo
S$edstlvo.
Jtí Íoi dtto algunas vezes que e srperiêncie de gnryn lraFees acelemr
e terapia. No entanto, o terapEuta não deve acelerá-la. O emprego de uma
técnlca qtre force o crlançe é perigosa e de resultado duvldoso. Fode ser
que não ceuse msl Êtgum È terapia, mas pode ser também que pnovoqus
um retrocesso ou ums desüru!çÉo do orapporto.
Í3e
15. O çalor doa linrllcs
6;il.#rxlxiiffi::#&#Hri*-:"ffi
-Ì
_(
ü,llal aìã
da 8alâ alc te!Âpia. O
a !ala, ou
yem ler t,tcrúdos. e"*ffii
f"'"1y"11',:,::1T:_"gf c* !€ dep.Ã(rula n"-" rü"r"'J iã lãocupa com srsuma .orsa p€risosa paÌs 
",i. s. "r" a""" ,,ïi ã lt ãj,jÌapra com unra s€ÍÌsâção de sesuls.nce ê ,";;;;;-;fì;;=i:--r:r.r,E wrl ull jg!!!çao oe sesulslrç3 e de Ì€Ê!€t!o lrelõ-ÈãE Ger trsrad oe naneiÌa taì, enquanro;íiÌõ;-íri-AlÀ;ìiãa3E_ióóìrfuibi
do de.que pâÍa ler eÍei,o, s hora d; iêrapis não devê ests! tão d€svtnouü;oê erda quouatiana, a ponto de qus o que ne,s acont6co não po!3s h alfu
que o deva
- s€ ffi_ãpoì-õu ur!À piot"O". srerriii"", lsso 3rm, quê ote egt{ cone€ocÍ-
- 
É ülportsnie pâü o telspêuta p€lceber que, Ìnultss ver6, aa aívl.&dss atiÊ cúaÂçâ, aleÍrtm at sâta, se fesltza"das tora aefa, provocgí:;Jrles
c!íticas. Deve também coffJdemr o Ísto de que a cr,enç; tenac a.6;!l]i
cuÌpaaÌê q'ranalo chuta a bonccâ.pat, ou bare nu bonecb.mãe, oo ."itilá
rs7
s! bdleca$ltmão, ou irúá PaÌa ptot€8eÌ a criançs de Dosstvei s€Ãtimen
t()3 dê culpâ, € psÌs PrevêÃir s tolroaç€, d€ qlr'que! tâlso conceib em
su.s E€otê; a Ìespêito do que a!êíeÍÈ 6e! utn comiorlsÍnenLo ãceitéYel' dÈ
v€ se colocs! unÌâ certs èntase no Íâto de se lesttrÂg!Ì a terep8 ap€nas à
es3ãô dê hrtotc ra..
QuanOo os seaÌimentos e as Êirtuilcs de crisDça 5ão expÌessos atÍavés
de potavras e bÌingu€dos, a eÍpeliêDcit pode s€r encsrad!À obj€tivaÍtÌeote'
" 
úto t 
""i""çu 
quaoto o terapeuta poal€'n acei_ar Ììolests e colnp!èta_
*-r 
"*. "oopotú.t"nb simbóIico e 
veÌbal $ é rcmov'do o êleoeoto
ffi trazidos ô a{ão podêm Dão
ser aceitos, nem pela criançs nem peÌo têÌapeute cons€qüenteúâte os
:útes !êcersá;or pars que se âtlnjsm e53ss coldiçóes são 6tahel€cidos
como pré-rêqukilos peÌa a t€tâpir satisfa'ÓÍia
O olernelÚo têúpo é o liÍìite úsis óbüo O encodtÌo estó tirrdo
e cuEçgo ao contsto dê ludotetspia está clet€rÌmiDârls e é marti'la Sê r
".g;o ão -"t""at 
pa!â o lroÍário ate det ès oír'ê' e t criãDçt cbêga È3
ã; ;*, é às oúê que ela tÉÌírils @rtas clrcursttuctôs' rD êntsnto'
;;;-;l*r". até essa ãeterminaéo de rempo 
- 
s€ es circunstáncias do
'.iõ, Ëi *ápr" Íorêm iÍrevitáveis 1 crisnça ou o ãdulo q\rê a rrÂ2'I"L- oerceter quê o limite 
'te 
t_mpo é mu-b real Não é âcorE€lhávil
;;;;;il. 
' 
p€dido da crisnça EÌentustm€nté' erâ üú a !ê!cÌ-
. íài'ãï"'"it"i-Jã É;ü 
" '." 
scêitsção conscientc disso Pode s€r muiLo
'-ffi-'_-'-
O úttartal ds lcfs é o meio stÍae8 do quBÌ â crlançs erprclss Ë€us
"*d-;;". IiJ ;À* dpor 'lê EsteÌisl è sus dirposição 
ac eb sê.8êôte
;;;, ü;í;q,rrd* coo os quais Dode drr vt'ão t ?- B. try-ãí"r."iú*t- 
"úo 
t""otttt*ido" e o teÍepeuE tents csnãlizsr 
's 
aço€r
€E dttação âD !ìrtêdÂl mÂt! ad€qusdo
SüD@b.úos qüe uB mPnino !€gÈss€ mtld rydg * 9-":H:
" 
-;;Ë;;; p.* a janetâ -oie!aDe*"*.Y1 :^l l=ï*lilÏJãd;"*l-:-v*iq""':og"o".'r"g:-'Y"-5--*-""*Ë'",ã'ilã t"*" *-ÃÀ goir,"a'n "o' ''9 l.33'111:-'-,: i3;=' llï,'ã"';õ;.'"';iÃ-; úo ry* jor*1:-x111-Y-új:L;"ftrË';"ú;-. -tãút"'çú útrrê:rÌ ïn :lsd-.T:.qÌ:;ta--Í:
*.Ë:ãã;;;ã'tuú'ai"t"-*tea"'"rTj'-Y-g-r{.:HãËõtr;"tr ;*q* " ; : "ú:: .:tl :*="*-T'=*fï"'iliï;'-* *#l*-'" 
" 
*o' l"'.u"r*-T:'.."a':I*:ï;ili"Kã-lõoJ ãu r"rã.o coínisõ-poúqe- só !e qda'qll-qqi
; ;;*; 
"ür" -; * :á'. { 9i:f ffi*; H S"g,i Ëdr." O tltrFelrt3 ét! atud$do o mêllno138
. lbla de clÍtricE, elÊ sncon
varão a sêus 
'nstintoÈ dgst!údorôs
- 
e sem quo bâja o.eltexo dê leus s€dimênto!. paÌêce lrsl3 liilt DÊrs scrtançô quê ss taçÊ eEtÌent{Ì os ümite3 lhg
da! üvr9 cuÌso eos sêú !ãpúlÊ!3-
Q'raÌÌdo a c!ìan9a exprirÌre seus seDtirn€ntoa legstivos contÍa s€u Del,
sua mÁq ou sua babá, isso ÌtÁo d c€Èufado ÍÌs sata de toÌslt , .Ilts ép€Ìmiti.to bate! netes, stravés d€ bonects. Els poatê se ubeÌtsÌ de seus
sâr.imêntoa uÂurdo os bone{rs. Bôt€ ÍÌ€les, ente.r&os, chuts{s. por qug
e!tão, nõô podelia êIê encontÌaÌ m.ab ssdstação usaÍdo melos tegíümospa.a extmvaza! seus seni,menios? Â auioÌa ac!ê(üts que e cd,Ênça €ncon-
üÌa mais satisIação, quÀtdo sua6 açõ€s sÀo csnalizsdas om allr€ção ao rn&
tortaÌ qus estó nâ saÌa psla ees€ tüa, cto que eDooôtlsris, ss lh€ permitis-
seft quebraÌ toaìas Àr jôlÉÌÀì, sujsÌ as paÌ€des o ssu alcaüc€ ou atacsr o
E quanio à cÌiaDçÊ que infling€ o lilnti€? Suponhrmos que spontê
com utn cubo paB â jsrela a, êmbora s€u sentimento seja leconhêctdo c
lh€ digaú qu€ náo o Íôfê, et! o süirs. Uluslments, o rêcorúectuneoto é 6u.Íiciente peÌâ impêdir qre sê jogue o cúbo: mas supoqhamos qus a!ãssa
vsr, Dão o sejs. O têrspeutâ aÌ€ve est3r sle .a paÌa s gosslblud.sde d.qüê e €íança não deüe o cubo de lado_ DevsÌta teutar j.rnpediÌ que o
c bc foss: atirado, lem se lâ.trçâÌ Düma tutê co4roral coÍD s crisnça. llÍas
sê o cubc losse jogâdo peìa Jatrêla o qus ÍaseÌ? passar um Bermáo ns
criança? Ë<putsáìa ata !3Ìa at€ blinqusdos? Ou agir como sê náo se tÌnpo lsre? Tal situâção s3Ìia um !€at de.s.Íto para o teÌapeuts. trle não
podertâ, rIem mesmo temporaÌ ame.Ã'e, cteirêr de tado sêus prtllclplos bé.
slcos, G r€Jeita! a criaÂç3 loÍluê ssts o desobêdecêtr, Continuarls sli,Ì€tlêtlndo os sentiDentos d cÌiançã: .Era tnDoÌrarìt€ DârÀ vocè toEÁlo
ae,q\alquE_jÊil9. e,'edo.l"ê 
-9!t;' ffi
Jú lol ditô que o D,atrriat Ds sata Cêve ser o mels sólido possívet.
C€Ìt€s cols&s, €ltÌeLanto sãô quêb!adÀ!. Âs mamadelras e os vialros clc
tinta podem s€r qÌrebÌadoa 
- 
o 4râs€ sedpÌê o sãô 
- 
às i.ezes por actdsn
te e, àr vezês, delibersdâm.ote. Qu8.!do Íorem quebrados por acjdêniê. o
t€Íapeuta deve retiÌã! os cacos do camiD.ho como mêdida de sêgurança,
da úaneiÌa rìais !óptdê e eÍici€nte que puate!, r€conhêcendo o tato de queÍoi um aci(lente, O que aüeÍê Íarê! o t€rapeub quando a crisnçs quebra at$úa coisa a!ê pÌopórito? Aeggohêcêr o sêarjmentm oue pmvocou a acão,Ìeúovsr os ca4os, Êê êste8 estiy€fêm Bo meio do câminho, e cos{nua! o
coDt3to sem subltlhrlÌ o objeto quebrado? pa!6ce quê tBt comportarnento
rtrostrsrt à cri6nça a süâ rêspoDsablü.Ìade pelos seus aios O terapatia
139
deíê PrcBtEr muits atençáo À sut aliludc c às tespostas que dó, nesse lÌro
mento, pâra que Íáo r€ crie nâ cÌiança unr *ntimento tle cuìpâ, Ìnesmo
qu. r.^nl)a inlrrntido um dos Ìimites.
Quãtquêr aBque ao terapeuta deve ser jnt€Ìrompido úìrêdiâtamentc
NÀo lui vÂlor al8!1n eú peÌmitir qu€ sê atâque o ierap€utâ fisicâment€.
Podê h!v€! prejuiuo nêssa 9!ática 
- 
e náo somte pãÌr o terap.utâ. Parâ
que o rerâclonÂmênlo teÌÂpêutico *ja dele ser constÍuido eÍn
torno de um genuino Ìespèito dâ criÀnçâ pelo terâpeuta e viceversa. À
cúrnçs pr€cis ds umr certr dose de coúrole. Não é inteiram€nte auio'
sirÍiciên!ê. O contro:e prcveni€nte do d€senvoÌvimento do respeito mútuo
pâroce levÀr â boor atitudla nìen.a:s bèú mals ale Prêssa do qu€ qualqu€Í
outto método d,e coôtÌolê,
A exp€riência lerâDêulica é uma dpeliênci. aüe crescimento Dá-se
è crisqç!-! ap-o-4!!!Cadq absè Itb-ÌJalde r!.!4s têÉÓes. de se de!Íaz€!-
por elsim dir€!, de seus sêntimentos mars pertuÌbdoÌ€s e, assirn Íaz€ndo,
d€ ganhâ! ums compreêrBa'o d. si mesms que lhe permtl âurocontlola!.se.
ÁtÍôvés dêss vivs expêriéDc!3 Â! !,.l! de brinqüedos, elÀ descobre â si
ldlanra conro urna pêsog. asrim coúo novos cünhhos que Ihe permitam
ejwtar-.e ac r€hcioDÂmento humÈrc, dê mane;rÀ saudáreÌ e leaÌista.
É n€cessórro qüÈ, dê umâ loÍrna oü dê outrÂ, esta etpêriênciâ es-
tejÊ vinculsda à reâlldã4e Dê qu€ meÌho! manêila fa:ilo, senáo est3be
iecendo o, ìi-:ú$ qgc pÌovi,n do boÈienso? E DrDortdtê que, depois
dê Êe ter €stabel€ciôo os limites, eÌes s€jarn s€guidos à risca. consistênciâ
deniro als sÊlr cle teÌipis é tâo ÍÌDponânt! qu3[to â coüsistôncia no r€la-
cio:rr.n:€Ììro diúrio Esse eÌenìê:lio de consistScia é $re transmite à cÌiân-
çs um 3entinr€nto de s€8urançâ. 1l consisténciâ demonstiÀd, pêro t€E
p€nrts é que dó à cíânçs a c€neza dê s€Ì sceita. 
^ 
corÌsisiência na per-
m:ssl!'ldâds com quê é encaradâ Â siluâção é que alêLermi.â â ProÍuDdialade
âté onde polê ir â c ânçâ n expressão dè seu s€ntimentos
Q$ndo dêvem seÌ âpÍelentâdos os limit€s? O teÌâpeutâ d€ve expÌi
. cáìoq ÀsslÌn qu. e cÌiançâ €nÌta n? sìl-r PeÌa pr:meira rezt Dele espeÌãr;. aié quê sürja â necessidale d- ume €luciCaçno desse gên.ro? Álgüs te-l- la!€utss schâm quê lslo deee Ber têito assjm que a ciança entrâ nâ sãlâ
pèle prtm€ira vez de rn.do que elã uao se sinÌâ fmtrâdâ ou trâidâ. quândo
a3 stitudles quê êle3 lmplicâm sêntern. também, quê isso tâhez impêdisse
do3 Ìlmitê! poderle pa_ecêr lrm desal'o € chama! â ÊiençÃo dÀ cÌirnçâ parâ
et rütud€3 que êle3 lmpllcam. S€ntêm, tâmbém, qüe isso tâlvez impedisse
certâs cr!ânqâs de rÌ1Âììlles'Àr seu! sêntimentG nêgatieos ou violentos, com
medo de, .oÌn isso, dêsâgtadâr âo telapeuta.
140
 autoìô acba qu€ é mêlhot aqtrrrt ató o ntomgnto:eí! que !€jâ
necessá!ío t&:a! dessês llültca. .ú exD€riêncra! $oudiss d.!,.;sd;gelalment€ pÌ€param-nãs psÌs slAutnas Ìcatígõer àa suâr rfõês. So orlimites sáo r1raniiclos num mÍnimo e !ó vêE ò tons quanalo bá n€casridsd6
dêles, a telspia podê prosÌeclk mais factlm€nts.
-__À Por exemplo, é imporlsDtsa todo momento da saÌb cLè rell
tÌe esse tlpo de elldéFsrasÂlâ-poÌ
ceisério rszéto. QuÂndo uma cÌrança sal atâ sats ê eoÌta, depoia E s ô
sai!, eslá tugindo de teÌÂpia, ou tentando irsnsÍoftú.Is num; espóste de
a terapia. Há exceçÕes pam isso, que o terspeuia deve encarar de manejrsini€ligèüte e Ìealtsta. Um têLspqutâ senslleì de alt€renciâ! ên.
jogo. PaIa que se dé ums ènlase mâior à Ìêspon!.butdÂaÌe ds crlstçs no
processo lerapêutico, é imporrante que eÌa comp!€êftts que, sê lsi .ts sals
a rodo mom€nio pcrque .stá aborÌecÌds, zaDgalb ou poÌ telmosis, não po.
de mais voltar, duraìte essa s€ssáo, O têÌspeuts nãô deve tstsÌ D:sso, ÀEque a criançâ comece ír sair da sâll. Depors aÌeve mos;raÌ-lhe po! que
esté queÍeDdo saiÌ tânio, se tivêr consêgúcÌo re@nhecêr o se!üúelioj em
seguidâ explicârìhê que, se ets 5siÌ dê saÌa, nÃo poderó mais voÌtar, sté
a semÀnâ seguintê â menos que isso sejâ fe1to, s c srçe pode múìoÍacilmenle tÌansíormar a hora de têtrac'lmenre transíormar a ,pl9_g9,lcg,:a nrm entra+.sai inte.minlivst. Feito islo, a criÂntâ p.rcebc oue FÃÕ pcj-€ _íúe.Ì ds slrs ÌesponreDÌÌiclact€ dsêlÌreDtar o proìl94allúçn9s q99 plgliÌs sacrficar o lue ústs ae suahorâ A; conlaaa tet'9-1 q9 994uJq -!9iqp!!ilee. st qujs3! ìazèiÃssÌrn,-ìlìrque ree-lrnente
sente a necessidÂde dê e shrâr Íiê<tq
. 
sente a necessidad€ de E€ saÍaÌ desta vçz _ sìndê ÍrÃo eÊtá pÌonte pBÌa
qq está lá ou pâro
Iteve.se t.rma! cuidado pâra não conftìndir o! llmiies com Íomtss
da prcssão 4 rerapia não.drreriv nÃo d.sela êxeÌceÌ pÌes!õês para pto-
vocar mudâuças nâ ..iarKâ ro.ra 
'ìJãFaã-ã'g"a a; "._ggjetl!!ô pâÌa loÌa Po. isso, q teiáì.p-a .ãtìÌs-usaÌ ae um-Ímltê ;ã;;Ìõ;Ì
zaÌ um probl€Lrâ PoÌ ex€mpto, umâ criânçâ qÌr€ tênbâ pÌoblenìâs de s,Ìt
rrentaçáo não rccebe, como condição pârâ vj! à sâts, a ordem de comet,A criança anti-social náo sê diz que deve brinca! com ss ouìrÂ! crlÂnças,
ao fgressâr num grupo Esses náo sáo limit€s honê3tos. Náo psssâm de
clÌ2.iâgens imposias a umâ cÌirnça que lá êsró sob o tmpÈcro d; plessõe6
èxcessivss e, po! ser€m chaniagcns, não s6o dignss de ocupar um iugar nateÌapia aüto dlretiva. É íÌ crianqa oìrem escothe se !,1 ô táo taiâr-_ OpIgllemâ é delâ e não {o terap€utr.-,$ Em resumo. 
pare.e quê limttes ulados com tnteüg€nclÊ e consktén.
cia leÌvem parâ estabêlecer â Iisacão entrc â sessão de t€Ìopla 
€ 
o mun_
111
alo da resUalade, e paÌÈ deÍêDde! a t€rspjs aìe DossÍveis coocêpçóet eÌ!ô
oêâs, coolüsõì,s, sertiÌnentos ale curpa e lFs€guÌrôçe. tsae Daincilio se!'
ve alê Ì€íe!êncis psls que t psrtlcipa4Ão da c!iâd{8, ãra l€sDonsabiüdre
ale s coolerâçáo po$srn ser avâÌts;às. É o prürcÍUo qltê eta,ge loalo o tt
to, cuialado, hon€südsde. coe!êlci.s e força do t€rsDêuta. O uso doe li
Ìatt€6 itrdlca rnsls ou mgÂos até o[è 3 t6ÍelÍa pod€ avarÌçêt eotre tg
raDêuta e crbnça.
Âlücrf5. eo Tcr&Iúr dô GírIb
Na terapic dè gtq)o, or limites sáo úantitloÉ ao mlnimo; como Da
lnüytdusl, No eotsnto, são partê n€ca€séliê .lo qualqü€r terap$' . é PÌê
ciso que o tê!âpèut3 teoüa urna ialél! bel! d€úlDlda d! ttpo de ürdtes quo
yâi u3eÌ cod um gúpo de ciiançâ3, ou na tcrsp,s jnaìtvlduãL Deve hôveÌ
se3utança e consistêncis na pÉtica i,rspèútic4. Dês"sâ E6treiÌ4, ss cdÊn-
çss pod€rÌr scôlt8! or iifiút€s aL rDÂüeió irlall proveilo€a do que seriam
capazes alê í31€Í, se el€a lossed lxcotstatéüte6 I allr€€sDt€alos ao gÌupc d3
maoeila lrrieiss. CB ÌimiLês loalem torDst{o umâ 63P&ie de d€s3fiô p3.
rr o gnrpô sê Íorem mâ,nêJados indevia!Èm€üte, Âsslltt cosro poalem -o!-
DaÌ.Ee rrnâ sJuda eüoss e Positiva, leúprê qu. loreú introduzidos no
bÌinquedo de msneirs sincêrs € natural.
Os lirüt6s que dlz€6 Ìes!êlto ao comPoltalÂêolo d6tr'utivo, 
€Íe&
sivo ou periepEo, òscutidos 6m rêì44ão à t€Ìspja údiviLlual apucâm.sê
tãDbém à dâ gEuDo. O mBsoo 3e lDÌlca à aÌilculÊão 8obÌÊ o lnomslto
ern que tsis ltÌrútes dsÍciD ser ilrtÌodüdctos. Na aiüra9ão de 8rupo, mals
um llrúte âp&!e.s: á o qus sr r€leÌe à e8Ì€ssÉo ÍIalca a outlos ÍÌeílbrcs
do glupo. coE lel' elto a est€ ümnê h'l teodas que se opõ€ú. Â:gu!Ê
p€úlsÌn que ê3sê tipo de agrê€sivLlaala é atlvialaab 
"a:iosa, 
desd€ $te o
tersDdrts coD.slgs maDìèlâ sob coDtlole, ê ob€êtïa! s€ €stí seÍlpÌe p!e.
sente o 6spitlto alE esportiüaÌadê. Ortror saredltüB qüc hÁ eab D!ejú-
ro alo que beÈeÍício êú 8taÍnras Ílslcos, € qu6 i33o teoa!8 a e[Yolver c
teÌaF€uts num papêl que €ügiìÁ alêl€ uÍna tomâda dê posiçáo de alton.
dedê ê jül8geaúto, o que, vet po! out!ã, podaís paiec-1Ì patcial dade
psfs coú cêllo rÃêmbro 
- 
ou medàÌo€ 
- 
do 
€ÌuPo. Í opiDlÁo ds autoÌs qìÌ€ B erclu!ão dâs a$€^r5€s filicâs podêÌ:e seÌ -.r'n alos limites cla te-
rãpia d€ gÌrpo, rx*s quê  idÌoduçÁo dêste lüoitê nio o€or.à até o Íro'
derlto enr qÌre o têlapeuts l'êlc€lta que o alaque,e!ÍÁ imllrente. um tapi.
nÌrâ, ou um tlluÌÌo de leve poaü9m se! a.ôrtos lem pmblcrnas pela criar}-
ça qu€ os lecebe e a útlodìrção de rüna 'Írasê limitadoÌâ" prÌ psrtê ala
teÌspeuts pod€da, quândo tar ato ocorlessc, deidar È etivia!âdê do gTrr-
po pâÌr canÊis jnd€sêjáYêis. E sê laso. no e!ÌtaDto, acontecêr, as atltudes
negètlrB cleyem 9èÌ manejadà !êlo têtlpeuie, For exemp'o, sê u:n! cri
aírça 6sboletêia üns ôutla de itre porque e3ts êstÉ fâãê[do s]8trme col
112
**lil{iËF*i j:'"*ïff ïi"iï.*';tr"s:,,ï"f#fl*#jiïi,ï"liffi LL"f,"HL."Xi31ïy.:,*q'il;;:ììi,;;Ë;
::u."r-:*,Jfr*íiJò"##.tïËtr"ffii,,aï:1"ãï
ãk'ïi*dr*r;;-ïï#H#S#;l"ffi i'#":i
ipïü'_{Ë.Ë{r'eHffi iïJ t*_,r,x.":*ïplo: "PÌLbetro üm baiou em BoD. a!ãDo]!
x,e5'mt,lra#:ffi,t'#t' *"i*
trï#flËËëffi #ffii.ffi:{i.&;?ïnurna !ert6 constnrtlrr dÈ taüpds.
í,(ì
Qucrtc Pcrie
IMPIJCAçõES NÀ EDUCÃçÃO
16. Àp]iccçõo prólico ua eclcr de <rula
--__ 
o" ltii"Jp,.: bádcos cLa tetq)ls nào.rirÈr,iÌs psr.clm teÌ rmptica.ço€3 que se êstenaa.m pÊra os ctluÈsdor€a. as pessoas que estao &aiis ãe
T1_.-_:-"::"", hol:. 
-em. 
dtr, !'beG quê o ."qui"ito p.i-a.to pã"" utn"BucedtdrB at cíeâçs. a r bôs lsúcls mentat ae toaàs os par.ticiFntes do Droceaao edncactoÌral.
- 
UnÌâ protessora cujâ men!. s.la X-rgttads por snslêcl,âJe, medos clrust$ções, ri{r pod€ .nsiÍrsÌ llnstètorllDcnte. Uma crtanqâ cìIJs viasernocioàal êrt€lâ 
€m coÌrflto c coÀlrúáo não pooo sei rrrn .r,i* 
"ãruàürio. S€ ê esaola trode coìrtar @ÌE utr paogÌsÍns terspêutico, inclllindo aomcs.no lempo a possib l:drde ce cc'Úulla p.r. os adúros, ê 
""r""i." ; ;"-.dote!Êpla pt!Ê âs cÌtençÂr, ertó êqutparta, .ntiio, pâra afànae, qu"_ pio
Já ío!ãm açsin!,Âdos progr€ssos Í6jtos petâs cc.olã\ nn d,senvolvl-
mento de técnicâs psra resotÌ€Ì púbìemas ns ár6a ct saúde mentsl Vá.
rios volumes lá Íolgm €sclitôç sobro sêleçâo ate pÌofessoles, olgalrizêqão e
rêo4anizeçáo de cu Ículo e programâs dô higl€n€ ftenlaÌ, R.Detict.men.
rô. , nrâhza-ie a veìhq verdã.1^ d- que mai! vaìe prêv€n.r cl) que re.neJtâr.Procurando rs meauatus proÍiláücss n6c.ssúrias psra pleveni; cértos desB.ju*am€ntos poÌ pa.te dos atunos, as ai€olÃ3 jncorIDrâram elir seus pÌogÌamâs aìerìs desenvolviÍnentos baltaüt. aatniÌtuejs.
A edu.açÃo progÌesststa coloca üms êntBs€ toala especiãÌ na d-cetiâ;
çáo Íts criança coíÌo ela é, e no ên@rsjamento ds suto.expressão. Os pÌo.grâmas pro8resslstâs jó folam eÍperimentados o suÍictente para quê se
117
torüsê possltel, eos Bhrdsnt€s svsüs! os t€us lesult3do.. Elsa avaliâ'
çáo batl4s qu6, sl,.rat ds €duc-ição pto!Ì€lsltta tê! Eút 3 raütrg@ t(>bt! t slslD cblesds €do4rçóo tÌadcioDsl, slSo têla trilt€do r .E!a+ Ú
quê itL r€.Dadto À.obt{nçao a!è Ê8lde meDt3l paÌr t(Éo3 03 rluüo.
PBtece à sutors qu€ o Ú.!úco tator lealm€nt€ impoÌtarÌtc tto Étabeb
dDaoto óè ums lartdê &entsl é o Ì€tacionsirÌetito estabclêcido êôlte I PÍc
t€s€ora ê sãr!, sluroe. Isso é tÃo vêldsdeiro psra o j8ldim al€ l!ÍáÃcia'
qurüto o é Ibrs o ginÁsio. É tão verdad€üo nutD ê3qt,3úa trãÁid@.1'
qusnto nì.!Ír progÌsrns pÍo8Ìessist3. É s peÌmissivLtâde pala qüe els 3eJ3
els EêsIn3. a compre€nsáo, a aceihção, o r€conhecllnento de s.ntinêntos'
a EsÃeiÌa <le toÌns! clarc o que e:a esté sentiÌldo e Peissncüt, qu€ ajüds a
crlsDç,s a &lqülír autolesp€ito; e as pcaslbiltalÂd€s aì! cÌesclmerÌto e ml,'
drÃCs 6ú0 csdâ v€z !nsio!ês, À medidâ que âa crisnç*s der€nvolvetìl s€usjrÌsrrhh- O que hÁ ds úais intere€saúe s Ì€spelto ales8c tlpo a!ê coE
poÌtat!6ntô sê rele!€ ao3 allYei3os uÊos que lhê podêd ser atrihídos.
rà!êoe ler eE€e ur préÌequistto pam qüalquê! des€nvolvirnênto satlBttr'
tóÌlo. rl5 lEplicsções paÌa essê tipo de contsto (qüe é tâmbém a bâ-cê de
um contsto têlspêutlco) nâs p!átlcas €alucaciooals, sÁo ênoúes
É so ser eGtaì€lecido o t€!Àcionarnênto qu€ os pliDcíPios básicgs de
t€Ìspls sütodlretivs eÈsumem uma poÉição impoÌtanê.
úm sentlnerto de Èúirad€ € câlor humarìo Po! Patt€ alÀ plolêslorã
€stâbeleceré ess€ üipo ale contato entre a crtanç5 e eb e pareceÌé ltLllvidua_Ìtzsr o ensino. muiìo e{nbols Ììêla outÌas quâlents crianç$ alentro ala ss'
ls. A pÍoí€6!o!s que tem a reputÊção meÍ€cLla de itrcs t€r sordalo aleÍr'
tro de urns Eala de Àu'a, ou de nutÌca te!'se alesvlsdo do plâtlD al€ aula qüe
tém ÌìÀ! mãôs. é dìAÌÌs de pe!Ìs e não pode!á ttuÌrca s€! cb.arnâds uma edu-
côdorr. ú ttüns eho€tôra asglm teraa e ígidâ quê neÌlos jovens e'.p c
alem e gê.am-s€ tempest3ates êmocionais
Qlrsndo ì[ây, üme Jovem alt3, Eals vêÌlrâ que süa tuÌnú, d€sengon'
aada e suio, restrda de tÊ!Ìapos € embataçada entÌa na salt, a proíessorÂ
estsú tlataÍNdo rnelho! de ers saiiite merÌtol sê llr€ @alêrcçaÌ o Inesmo
sorrbo que alssHne È fllha do dtÌ€tor als corDlssão €ducâclonrÌ alâ e.colo,
e'Ìn vez de oü4ìâ ile slto s Dalxo e olênslvâmente, p€.9Ìmta!'lhê por que
nã'o !. bvr. No útÍno caso, MÂy s€rìtirá um geladã Ìepulsa Nãô 3er, cs'
pg,r d,s d!Àt€t quslque! tlDo de contato com sus proíecsoÌÂ 
^ 
pmfe'sola
quê procura ê.tsbêlecer u'b& boâ Êelde merúql, cftâ âmlzrde e csror hü_
úêno €rn lels4ão a todos e a cada um de seus Àlunos
A pÌotessore sceltsÌÁ cadê crisnçs exat{Ia€ldt€ corno eb é. É pÌódcr
comüm e4êltsr o lstô tte JohÍrt s€r cânhoto, oü ìlÍa'lenê étÌlbic4. E Din'
$rú! êlpsts quê Jtdry, o cdlho, corÍr IEto coÍô oc outto! D4doB
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Es€as dltsÌêDças tisÍcas sáo suÍicierúomddè à 
",,*ç.' ;*; ;;;;;il;;Ë:" fr:*" ""ï: 
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ïï :ff:cents cuJa ütmtdez é roriuranL€, e qu€, êinda 
"""i_. ; ;b"d; ;ï;(uant€ .te 6eus cole€ãs, pÊla nrlo tovsr bombs?,,or. . _""-Ja" ,: 
"1"i,'*Ttu'o q* ê niciacro nos primeiros exsrcrús * ,;Ë;;;;*1ï:
noiosicamed€ rem sels ânos? Tslv€z sl€ iniêÌêciualm""t" t"rrrii 
"Ë* iÃ.de, nÌas e se Ío! smocionsmènte iÌúanüÌ? Ou o menino Os-oito -aãrcujas lelÂsões tMüiâres tors,m ráo trustraÍrres, 
" 
q"u toi p"fu"ao poi l"ntoreltlpo de sentimelrto de segurança ou dê suce$o, que sua ÂgrcssjvidadotonÌe, Ì\â e6cola, ums ÍoÌma vlsivêr e sdvs ê eìe g"rü, "o"1""i" . e*rü
ïlïLi.lo:êr presro lodo mundot,,^ pÍoressoÌa o"u""i" 
"""ira.ro "olnìum rndrvldro aunÁeico. quo ôstá resg,ndo compreênstvômen,€ contr urnllsÍúaçao ruun, e cuzerths: "Às veze! você sent€ que no! òlests s odol
-. 
a.::oÌl, êul rgdo mun lo." ou deveria stiraÌ sus suroÌidsde c;ú ;;rebeld.la, dizendotbe: "Nõo dttâ msis nem uma pâtÊv!a!-
À pÌoÍessora dev€ estsbetecer um sêniimento de pelmrssrv.o-Boe ér,seu ielaclorìÊmento, .te rnodo que a crtaDça 6 sinte ür"e para expÍtÌniiseus sentinenroÊ e parÈ se! els mestnè. Nums 
"uuaça. ì"""p,a"iïJ,'.cnaDçê exprime compÌerâ.Ìnenre seus sentimentos. Nrú *tr"çã. õ'"*la de- aula. devem, nêcesserlanrenie, heve! limites trnt)osto6. è';p;rÃconpleta de sentiÌn€nros. É nessã érêa que os etÌuc6;oré p"os";Jr*
suas maio!€s conqústâs sobrs u eclucaçÃo tÌaauclorut, Edlu_cadoÌes pÌogressistas Ìecorü€cêram o vsroÌ dâ ltbelraqáo do" 
"""tÀ;l;11 ïlTli l: êrs.ürÌ-'a Í.orús rsnsivêr _ prnrura, ".*i,; ;-,,rir;,';;rrrra cflaooÌa, música, dança, {,eâtÌo, e drama.Lzaçèo improvtgad j toaos
ess€s mêioE são smprcgsdos como ljbêradores aos senttmentos de crbúa.Fol nesse ponüo, tâmbéÌh, qus multss Íelsês conc€pçõê! ate oOucação pio.gÌessistas surgjlam. A ôxpÌessão pejofetiva: "Detxs os cottaaürfros ge_ ex.prlmlrcm tlvtemente", tomou.se üm tema tnsultuosô pu"" p";ao;-;;;;djsprbÌram dê caleialad€ psra coÌnpÌeenatü o dêsenvolv,Ìnênio d; crt;çe, e pam âprecÍa! o vaÌor ate suto-êxplessão.
Quândo uma lmÍessora âpltca o! prtncíptos da terâpla nâo.dtrcflva
Parâ e8sa llne €*p!ês3ão, aa[cions stgo qÌre é de eBnde hpof[,ìcis aessa. Á llrrl€ ê*pÌessãô não bastâ, êm si mê€mq p'ls t!erê! È crtsnçâüm rrulaht. .À te!êpeuts.prole$oÌa Ílca aterta parâ ftconhêcêÌ ;;a-ltünortqs {iue a criân. êsrd ew-nrcssenato ê atsvê rêflêtllos Ae votta paio
elâ, Íte tal rnânelrê que, com t!.so, êla fenho um tnsrFht ae seu co;Dorte-
manto, Ìsio pode s6! Íetto em grende sscele ern qualquer s,tuac,Eo ae ssúdê Êulâ, caso a protessols tenhs urns cornprecncão ate seus atwvrr 
€ umh! gh. do conmortamelrto humsno. Sê o re!6clona,m€nto tsrsDôuflcô tôtÊrtaber€cido
da pãra 
"arhaÌ llÌtr valloso tnsight dc s€uc prob.eÍ|ê3, ât1ta í,rrÀ crê" r^
tilg
tottutl tÃo Sraves que v€Dhsür ocasionaÌ sérios cLesajüstanentos.
No Srupo adolesc€nte, o3 sêntimentos êstáo múto à ÍÌor dâ pêlc.
Mlitãs vezes, é a Drol€ssoÌs de poÌtwuês' ctuem gob aüe posiçóo privüe.
giacla a!Êül!o da escoÌs, pois sua matéÌls se presls eab Íscilment€ à âüto-
etQlessão , Por ó,.emplo, Áogêla, ume menús .!e dezess€ls anos, ÊrÌlÌegou ürÌa
ver um exeÌclclo autobiográfico quê sêÌvÌìr muito pa!â 4uaütlâ. Naquels
3u13, ijnhâ.se toÌmalo um hÁbito para es criançls escr€rler suss sutobiogÌar
ttas colocando uma ênÍ6sê tols e3pecial Do quê p€nsavrm e s€ntism, Pe
dju.sê aos pÀis que nào ajudassem às criangas, de modo que ess€s íÌabalhos
Íos€êm o r*ultado obtido estritamentê d. s€rr esfoÍçp. FoÌâm toÍrÂdâs pro
vldènc!Ès ps!â que ess&s ledaçó€s to€sem Íei:as dumnte o pe!íoalo atê aulô,
de modo que os pals não pudcs&:n lnÍh anclü de Íorma âlgunB os mi'
nuscdtos. VÁrlâs s€manas toÌam êmpr€gadas na prepa!âção dos €xercicios
Dêssâ mÂnei!Â, os abnos tiv€Ìam s oportuntdÂde de escrever sob div€rsos
estâdor de $pÍrlto. I'lcou bêm clêro quc tudo o quc fosse escúto seria
mantldo contidencial, sob iotâl r$lon,abllldade alâ professola encarrega-
dê. Ângele lìb€rtou s€us mals ÍntlÍnôt pên5ârìenios nessâ composiçáo, Ela
esc!éveu um pa e Â3-s1m,
"Sou miseraveÌmentê inleliz, l€nlìo sido úf€:iz a minha vida toda
Mirüa mãe não gosta de mim sostr lnâis dê mêu irÍnáô Md âcho qüê
papsl gosta dê mlm. Eu ldoro meu pai- S€mple quê posso, saio com ele.
Isso d€ile minbÈ Ìnáe danaala d vidâ. Ela tem ciúmês de mim Acho que
telrì líêÊtno À3, vezes, êÌa é muito c el comigo, Ls vêz€s aié mê bâte. Às
verés ôcho que dêtêsto minha mãê Ela náo mê deixa cresce!. Côntlolâ
minhes rcupas Quer o tempo todo sãbêÌ o qüê estou fazêndo Me examirì,
como se eu losse ums climinosa s€ náo Íoss€ por papai, eu já teúâ tugi.
Essê Íot o naÌásrâío mais re'np€stüoso. Ártselâ. meninâ ât1â. ÌoüÌâ.
ertÍêmam€nt€ reservsda, cuia ríãe. mü'to atraente, ela bâs'ântê âtiva em
tôdas as oÌganizacões êsiudân'js da escola 
- 
ÃngêÌa, cnia Ìide !â!eciã
tão ideal e lêllz, e quê tlnha tudo o que o djnhêiro pode compÌâr 
- 
Ángela
quê era a mêninâ majs bêm v6tid eÌn tod4 a saìa Nunca tinha se intp
ressâdo por rãEâzês PâÍecia âmâdu?ece! l.ntâlnentê
r N,Ì lno ar..p griq;nll
't50
gÉ cortrnne também
se seSuilss & eutobioglatias,gìas da iÀtsr!ÌEtafáo_ ,I'oi urna
quê um at bata sÂtr€ pÌot€sloles ! a,tunoB
ssut múlio! lt!êrélloi 
€ Droblê.r lnt Ì46nte qu€m Derou e com
um+tlli€ tâcbosrCrhr'j rfr pCcrUtrl6lr: "V.cé ó rsüSo lntclE, aiìdl}lr.iÊ
!o&çb d€ Ántclr. el v€a Co
quo sua rni.e 8ost6 ianto .ç Ìocé qu!Ìrlo d",rr; i;ã;': 4rsim?" IngeÌa, ssndo acâitãÍI4eràc q'8, dr{ vâ'ão ú nÌd'Ìr dü. sêw Ê€ntlmen os, e a pro.
11y3.,1, 1"31n.,r,"., a.ryitaa{ {ï.*;;-;;ü;ï;d" ""';;
::ïi,"T"'_'lj- t-:.e-: selínÌ€Ìrg! 
".;" ;*; ;;fia!;, 
-"#Ëïoi ïàtrrbalhs.r seus probtomss de modo Ê.cncontrar uma soiuçeo .""n;;";.
Ingêlã nào eta  úflca Lô.slr que rinhs senÍlne.rroc purrurbsclo.r€! B libêÌtaÌ. D€ manêlle bssraâla .altrsnhâ, * .f** f,"*.'.r,_frì*ìTl ï irJ* de iÌUlês d9 oéoipo p;rir{,'o s!ru, com a seÌrhorlta.s. Etâum- iDstÌumento a.adêmico que, n*aòÌdad., cnstnâvs Às 
""i";;.; "-;;coih€cê!êm.
_ 
Na ruÌma ale pdmeiro gÌau, Châltene, linclê mcnlrt qu€ ums màsg.orbicios lor(ou ât4 quas€ o trmite Íuiximo, agtrr Âs mãos íÌeneJcamsn
9,-:Ì-1" i pÌoÍe8sora tÂla: ..Hoj€ vâmos escrever sobre BlgìrmÊ ds5coEas que nos íazem ficâr,ansÀdos euem quer dttar uma ertoú agorrl;
- 
E enquanlo ôs outrâs cÌìânças continuarn e sêr cÌiançâs, clesênhdndo, 
_pintando, modêlando em srsilr, bdrcân,lo na ereis, ãu com bdn.qucdos._ou com oualquer oulra co,sa que renham esco,n,ao Crrartene ãi.ÍÀ lua ntÊrór a com uma ^xpr€.Êão.ãda vez mÂis carÌetnda no rostâ,
'Meu lrmáo me deixa loucÂ. Estó sempre me bâroìdo E EÌeonortambéiÌr. Fico mâlucs quando renho de jogs! petahs re ttcm: no chão.
r;osto de cÊÌlegar flôres, não dê JogóìÈs no chão. pspal
semDre me mete medo com s€us chinêlos, se não Ítu€r t{do o quê tódo
mÍndo m- manda ÍazeÌt Meu trmÃo mâlor me mete medo rÂmb;!n. Mobâte Fa .ara E ursã vpz. Jonlì mê bèreu tânro qu€ desmntei E h4 úbslho demâis pra f6*6! ttlco tão cânsacta. OuíÌa coiss quu m- A"r. tf.ruta: náo consigc !6crever até 300 Só até 20ír, e msmãe *rf *.,r* ."lazendo ês"r.ve', .'ìÌando esroü .m .asa N:o pos"o .xi. .",6 51196, 6n-quânto não tivê- ês Ìito sté tíì0. E 300 o qrë. NÌÌncâ sej E â tctturâé tão diÍlcll ê tão odiosa .. Sou táo pêqnênã qu€ nem consiso ôhe!âr ,trâ Dla e româ. á$ra. lãnhô çmrrê de Ìlèd:Ì a aìgìlém qÌI. me .tê óguR,Minha mãe, lambém, esrÁ semDre m^ daÌvío comictâ comô nnc dias em
.tua elâ fâz tarharim, e me obrjga ! comer. Quando êla mê âgarra e mê
enfia o talhÀúm p€lâ gargantâ abaixo, até me êlrepen(ìo cle teÌ nâ.cidot,,
151
Ilto é ìlrn Proiê3to rDútô Y€€úêutô contra 3a pressoes que a e+lrl{F À lrE.lldt quc r plDt íoÌr c.ot'.crtc rs Inlrvr.t, cL Y'l tt{l'{ltílo
03 !êDtiÌDêntos €Í[eslos por cbaÌürê, "Oa adulioa sB su3 cj3s t€ m'lellr
ln€do 
- 
s€ü Psi cortr seus clrüre-os, aêonorr qÌr!Ádo r€ oatê' . iocc óÈ
t€sts Ê6r tão eeDor do qìre ere-s. " Eucorrfads, Ca'Ìl€nê pÌoss€gu€: "- E
JobD @ bst€u murío". Job$ é o trel DÀnomÍliÍbo'e sssc é tlúa coisc
t€Íty9l qus eb lb ,6. "LrÁ Joün tê bst4\ üÍs Yea"' di! a Drolè5orr
EDtão, CbaÌìen6 Êe qu€üs ds seu trsbrlÌro êscolar, Ìetlêiindo nü8o o
p!€r3ão quÉ srs úáê ssbidôss 6retce rloÌrfe €la IìlrEote todo o ditrdo'
s prot66soÍr rcóits a3 r€€{,oês da cnÂ!,€oe, ê Ì€Ílet€ 03 8eÃliúeltos e('
ple€cos. f us5 Yúvrrla dê escq)€ !s!a $lÀs t€Íìsõ€â. feüdclhê stdo da'
ds üns oPortünldÀdê ale t!êzer r cslnPo a/berio Eeus seÍÌtie€Úos, hé Ee
Ão! Doldbtüdrdê dê $re €]€t se rcìmuÌem € ae torDêú tôo alâstartos ds
r€slidadÁ qüÊ caüem sério€ bloqueios, cbÂllêne DiÍo s€ria condílelada
ulns cÍl5nçs dãolüstsdã; mÂ! ss t€orõÉlt, Preá!óês, seotlÍlêntoa t€[,!lEi'
dos, podolllra sêr ult tÀtol corúltbrrútê Furs o ale6c,ust3rlanto. Trú*
Ínsnto plofllótico iem UIn valot todro êspectd.
Outlss cdlDçôs Írs escola estsvam também ÁvidÀu pÀÍa ditar lurs
autobio8rsttss. Nsds hsvts que as obtigosse a iÁlo sè utna cltai!â ti-
ve,9!€ slSulo.o colss a altz.!, seris esEs s oportunialâde John" de sêtê ân95,
tlDbs uEr ôstórls À cota!, tgrnbém
"Ftco atanrdo ats viats qusn<to m.alníê mê bate ê m€u irmáodnÌlo taz
â! mesÍra3 colsás que êu fs4o e êÌe ÌÉo b3t€ eIê orÂtrdo rrârnol Íarêr
comprs!, t€Dio Ía''e! rtleu iíttÃodlho s€ FêÌd.r Íìa loi.. Ele é m€dor do
qrr6 su e yocé labe coroo es3ss 1ots5 são grandes. Quando p€ço alsütr
colre s pspat ou E mamãê ê êI€s Àãô me alão, íico malüco Como acon-
t€c€ qusôdo mcu Príúo v€o nos vtslbÌ e cu pego o D€Ìalho dêlês eír
prestado pra geEt€ jo38! uma paÌt:dinha e eles dizeEì que não Quândo
ús betem €u comêço s cborar AhÌo a boca. Bêrro o lnâts que posso
At eles rt,€ ms!úÀrn l! pra câms Ál eu ttco brtncaÍrdo com uÌq troço
íÍualqu€Ì que detêt esd;üdo d€Dsìro da camÀ e el€s direú: 'Olh só'
êÌ€ estÁ múto sttrsleúo ré", ê ltôpai drz 'Pois então lêvânte'se"' e elr te
.ìô de me lesânt3Ì. Gté1a Íiz Joet ncsÌ ums leÌa Ele estâíâ coÍr uma
gerÌsls d'é$rà ie n]áo. bet4ôdo com Ce !!o chóo' e .u dis6e p!â ele: !Ba'
ts com msrs íorça. Joev", ê al ele lêz a*slm até q,rê quêbrou s gaÌlalâq de chorc[ fìeDols Desou ulns Êa-lafa de ânil, êtl Íur lá !o!a, p€Suei
arêla e d€l pra elê, ditendo: "Póe at dentÌo, Joev", ê eÌe iez. ê eu cor-
t|nu€'t altrDrldot "lf,sls, msls ur! Douco!" até qD elê ficou todo süio de
a.,ll, e eu rlroEl dê íÌ üÌ erê 3--r t5o bolo ê s€mple mê delia! lâ.'er êssÀr
brtncsdsÌes coÍt êle, e ele chorou e úsr!ãe !tltô[ carptlo. tÈ D]
?'u e deu mÂls 3rìll !'Ìo Joct € aÍ é qüe fiquei alotdo mesrno. Bã disFe
4Ué str ê3t5ve ttÌando eaittgem dê Joc,y, e err rlsponú quê ele é quê
152
nao pssósva ds um bobÃo, e 
€lê ms tez Èrt.a, c rrrs pOs !êoüsato até cd6-tigo Àur!.È cadeiÍa, e eu ÍiqueÍ lüdoso o iborei,.Ilorqu€ ct! trat. o Jo€yÌÍrelhor do que I mlm.,
D€volv€r a Jotur a rellexão ate qu€ êle âÊ jrúeilz, lorquo sü. máêdÀva mais atençáo a *u irm6ozirúo do que s ete, pode djudÉro lnais
do que di?ér que €ìe rêalÍrente 6Éay& tiÌâodo Ìaqtâgoô ale Áeu tfmÃo.
zinho d€ dots sÌros.. Ebquânio Jobn vai se UbeÌtando d€ seus s€!ümeÍÌ-
tG, seus olhos bliÌham. Sorli eÂqusnto conte de que bsDetÌa J€z Joey
de bobo. Seu roõto Íics sélio quaÌdo a professoÌa lh€ diz qìre ele dese,
lsliê que suê mãê lbs aledicassè tâÍÌts ate!çáo quâEto a qw dÁ ao ouiío.E depois de pensa! um pouqulrlo, scresc€nra: "t\ü tübo ìiDico atulint€
muito ismpo", ê hÁ üm tom úÂgoado em su voz quê a!êmonstla o qì]s.
io seDtiu com a cihegB(lâ rle seu ifEãozjJüo.
A eslória de Jimmy é bÌeve:
"Arlultos rie enjoam. Erstão semprê bsr6ndo nê sênte. É isso que
elr ÍaE co4igo. Fazen ã gÊniG ir prè camu cedo, a.ntes que escureça. Ma.
r!,áe Ãóo lle deü.â blincs! no quintsl, !,oÍquê plútou gratE, por tsio
eu Dáo llos8o brincaÌ, eu vou blincaÌ Íors e al é o rttabo,'
Csll lÌanze a iest erlquana.o cuts:
"QuÈdo estou Ía.uendo Êtgrrma cotse e jó vou pêlâ m€tôde e meu
pêi veú e me allz que 'Não é ssstm quê rs deve ÍareÌ" e aí ele pegs no
rragúcro e fa, à manêlle dale, ÍÌco abnado Cs e'da. Ib, uma $ônale ccn-
tüaão e rí jó não qucÌo À colss mais.,
O t€rns vsrlê. Às i€âê! psÌglDt&s€ às crlaDças se têm alguma col.
sã a autaÌ sobre 06 dtuos: Às Gols.s ilc qü- teìho ttrêdo, ou Sc êü tosse
oütra Dea8ôr, ou Âs colsra dè Sue €odto oú det4rto; ou Á's colsri qüe eügpli.ír d': lazor. 5áo gÌãtldes aB possibludadês.
Um6 protessora jnteligeúe aploveitsÌó ã vordãdeJla mtra dé mÂ-
i€Ìtals ata ssÌ de aüÌa. &n vez ale hatrdêr qus as crlstlças coplem ígato.
Ìato-pato-Íatosapato" poaÌe encoralá.las s escÌevar sur$ pÌópdas históÌtÂs
e a €*píÌnlÌêm. s€rl8 púpliroa sfút|mêntos. EnÍatlza.s€, novamentê a
Ìedlsrão doã senttmentos €xPlesÈo€, e a complêt. ac€ltâcão de cada sen-
tiínento qu6 a crlânça e*prêsse. I{á lalor na cêtalse 
- 
no tDrìsbordamen
to ale sentimentosi mas a adtção da Én€do do3 sentlmêntos e da ácet
tâaão dos mesmoÊ é o €lsnÌênto qüe ajüdã â esclârêcèlos e a atês€nvol-
vêÌ lnslght.
153
Urnr msnins do s€gundo 8rau, cì$s nrဠtitlbs abândonâdo a tarni
lla, ô&rarou:
"Ooito de minÌle tnár. âJnÕ mlDìa mã€, Mamãê é muito bonlh
MBmÃe é md, Papd au, que matnáe é tná. Mâ3 eu arno mlnha m.Áe.
Mlka. de t.tê arìos, recslcado, €screvei
"Minh rnÃ4 gosta de meu tlmeo , Minhs mãe náo gosta ale mim ,lÍer pai Sorls ale meu lÌÍneo, \lreu pôi não gost dê mim, rodo m'8alo
gosts de mâu lÍmáo, Todo munaìo nÃo gosta tlà tnlln. Eü detesto todo mÌü:.
do tdmbétn.'
Nèssú cc.o. o'iÍmã.o" é ume coisinha loürÂ, de €ovinhas Ítas boche'
chas, com do13 anos dê ldâde.
UnìÀ rrunin al6gre, (to sêFlndo gÌau, exclama, através d€ sêu láp,s:
"Pô!30 6SCÌeVêr, POS30 ê3CrèVêr POA50 €SCleVeÌ COrôO meu iÍTnâlo
Po$o elcreva! como tttêu Fâ:. Po36o êsc!êve! coÍro minhâ mã€. Não vou
lor úa b€Ìì?zlího mals. "
F a quelxe do L!nn, ae s€te 3nos. é dc part[ o .]c|açáo, embora
3€Jâ múto colnum.
'Mtnns mãê qüêr quê êu vá à êscoÌs M€u pai que! que eu vó à
escolB Mlnhs sró q'er que eu vá à escols. Meu avô quêr que eu vá à êsco-
Ie. Tte FloÍe qu€Ì quê êu vá è eÊcol Todo mundo quer que eu vó à es'
cols. Ílle3 têrn um novo neném lá em cssr,"
A proÍessor pode aludâÌ èg3as criança. !.conh€cêndô os sêntimen'
tos que €stÃo êxlrelsãndo € alêvolvendo os s êlss. lsso Ìealmente âs au'
xillt e rdqutrir uln inslght e maior cornpreerÉão de si mesmãs Tmz
os lsntlmento3 â csrnpo abërto Àjuô a prevênir uú âcúmulít d€ senti_
msta! oDdmldos.
ì/liteÌlsE aÌtÍrticos .ão ta bém adaptáYeis â êssê tipo de €xp€riên'
ol.. Chs.llê, uma "criênçtproblemâ" d" o'tô rnos, fâ, üm caixâo dc ârgi-
la, com utn homênulâho dêntrc "Vou paJr tamp. nele, tâmhém you Íe
cha! bêm ÍêchadinÌlo, elê n〠vâi coÌLsegui! nêm rêsplÉr " Á prorr'.oÍà
coFlnta: 'Você nâo golta de)e Vooê vâl c"olodllo na eaixa e fecMlo rio
li?mè que eÌe não vÂi po.iêr rc:DiÌaÌ " qhãrli4 d4 umr oÌh1delã p3rlì:Ì
prcÍessoÌr Âperta sindô mâis s taÌÌIpa "Estcva caindo de bêbado ontem
à nolte, a rne brtêu com a cortela del4. o'hâ|" n{ost'â rrma hlr.i aãrloda
15{
na perns,_ 'Vocé êstÁ sê vÌngsndo porquo olo !e bi!.u, ontem I r&tta,"
-$ arÌÌÌ, vou clar um Jelro nele.,' E, reelment. Ctrarrre "icariou ei J-nïci"com o pal.
EenÌy Íez.um dêsenho gozsdo. Tlnhs s torrns ds um horiam. maro rosto e a cauda de um porco. Mostrouo è profeseoro, qusrd.-;;ã iüsou po! ele. "EÁre é ur" homem msu. Ele ctkse qus ;"'*;; i;r; -;porco 
. Pols olhe pra 
€le . EIê iembém é lrm 9o!co . ,, n.nry ." úir ìáum insuÌLo qu€ atguém Ìhê Íizers
Em vez de dêserüâ! quârênta psjsagens iÉt6nticss, ou cênoüta3 emarsa dss, as criênçaÊ d€vênr se, liv!ês psra tÀz.lem !.us prOprtria"
ssnìos, expúmjÌdo suâs p.óprtes ialéta,s s sentjmsrros, Me!!n; ;;;hoç;çur s..triÌa â lrcir sfbtrJê ,nr comp.ers pr.jlv.cr.te, re.:sbe mets alu;;da prôtessoÌa que comenrâ: .,Você esró lendo um tlcbrl!üo pu.. rln""1*i
alEuma coisa !üa cles€nhêr',, .to que qusndo lìe dtiôm b.u";;rn;;;;',ol.
s.nhe um coêlho " Ou.'Venha cé, dêixèm€ cem.ç.! o Cles€n}lo para vú;,
e €sìoça:n o p ncipio d€ um quadro, pur r orta,nça q". p"";;Áo;;
lÃiclativa, e que nunca a des,.nvolvèÌÁ, 5ê o lh. p.'rmtìhe; ."Áe;;; ;;.broseus !!óprios pés e intciaÌ suas prd?riú r vtdrdss. Ativtdâã3s imp;;tas nao desenvolvlDì a tÌ:lc arila de nintuém.
Pêra ilustìar :nais claramênig  mênêiÌs pals qusl ô crhnça U3è Oc
matêliais artlsticot pela calarre, ê pals demoDatr;; cla que rnaaelra a
criança evolui de s€otimentos neSciivos e d6tlu.ltvos pala oÌrtlos, poslti,
vos ê consirutivos, ralÂta-se ê axp€ÌtêtEia d. Ems3t Com a plnturâ, (Er.
nest é um crlança.problêïa de s€is rnos, culo csso. sêrí rc etrdo no 
"a.pltulo 23. O incldente ocorreu Ììo Dartodo de üvre{acoths, )
Umr vez Emest Blntou quatro.grandrt qusdaos, !épjrtâ ê drcrnrtÍ.
câment6- O prìÌnêiro 6Ìr uma monüÂnhs verale ê púrpr:r ,,Olhc", all33€Srïésl à pÌoÍessora, qu" êstrva âli por pe.to, "É uma môÌìtinh.ì N,ngllilm
vai Frio dela "
"Você nÃo qus! que Ìúnguán chegue parto atê sut montsnhê ,,
Emest lez que sim ê chünou mais dois men,nos ,,Ve,n e,{ .!ìnny,
Tommy. Me ajud€m " Os doú mÍrtlos v!êÌam e Íicarsm olh1ndo 
"nôr,Rnto ele pintâvâ um avião voando sotr. a mônta!úr. Dêpois cobÌlu o avrÃo
com umâ hâncha verft€lha
"Puxa, disse Ronny, oÌhâ 
€otno Em.!t bombsrdeuo aquele Zero ,,
"É sim, oÌhê ú", diss€ Emsst.
"Devcm ter morrido todos", dlss€ TomÌny,
155
'cfüo sue dll, ú!rô Eir.!. "o YêrEêlÀo qs iocô .!tó Y'o'to é
loÍp c !&túa.'
EtDÃt €ltsral4tt Ê€u alËenbo psla r prot sroÌst ê l€6 oulro 
'!È 
uE
astfrb@ Ísraüfo rd vôo Ìlsasto sobt! üôs m(mtgnlr3. Actetc€otou Eais
ar8r6a co&., ò !úEhüe.
"O qÌre é ls!o?- I]6r$4rtlrss Bonry 61bmÍÂy Nõo ÌtoÚ9e Íê'Eostr'
.ú üDr JÍ€ú!, !Doatô-, di*e Rdry-
"NlD é', Ì€Pttcou Ernê8t. '
"Ët!o o qu. é?", FlgrtDtou IÌôDnY.
"! ub drlal do tnlmtSo. Úm slttal ,aDotÉ.."
'Nao ó Í,lô', rQücou R.oIIY.
"sêl o qüê €6tou aür€6do, aü$e Etnêct, 6á0 jninrgos. aão toatds meus
trlmÍloat.' E üma tst mals msn(i}lan o avlão dê ÍelErêlho
"De qu€m é sre svráb?' per$tôt4l 1Íl'rltmv.
'Ãr €ãtou ìá, dlssê Enrat. tttats lnitt|tgos ertão todo! têntÀndo meleíÌ- E3tão aíÌdtalo Íogo €n mltlr'" EstóDaleu mrlr €6sê qüadÌo para a
prol€alon.
"sãr! fdrol8o! e3tão teÍltando ta lêÌtr', dlsse B pÌjotessoÌ8.
.'E€! .âo Íne ffitdo'. dle trn rt' do !édo.
Com€{ül tDedbteErotê üm t rcetÌo ale..nbo-
'Irsô é oÌrtÌs rncmttDÀe. l[e sJude aqur' Tommy lb{c o $re estou
iaz.íldo.Você tadDáD, R!ry-'G bêtriôos pegaÌâm nos púéls ê tml'
trrsm EDêsl. PiÃtsrâm outrã mnl€Db!' us3ndo plhieiro tints brâúrâ,
rt€Eols conti rsÍtato com v€Ìdê, pttlpuÌÊ altlaDjâdq vemelho' malrom e.
tinÃÌr!€'lte,9!€to. Èneat pintou de nolo o avjáo ê o msDchou com tinta
?e!mélhs. Os nÌ€triD.'s ttz,elaÍn Ìranilho dè ãÍão ê caühão O quadlo toÌ-Ìúu{€ uEs úartcht só.  tttrtâ ê!ã âpÌicaala coíq geltos lâr8os e üvr€s
Gritavdn e rtrm múto. De tepêite, Ètt€st gritou: 'Olh€rn só, €xplodru o
uuÀdo tado. Sçloatlu o muodo ê todo mundo quê ostsva neÌe- O o aliáo
tÁ pegÊndo íogo - Â p!of6soÌÀ, de pé ao lâdo dêles, recoúhecar os senti'
Ìnentos osÌ€ssivos. QuâIIdo o deserüo acâbou, ele o €stendêtr à plofêssom'
r Ìregou noutra enoÌrn€ íoÌhs tle pspêl Gdt(nrl 'Vamo! tazêr outÌa mon'
t€lha.'
':Itms moDt3n!À grãIlde e altÀ', diss. Íbbllrv.
Ís
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,,__:::_.ï*-y Bobb,y, ÁDtìs. vocar qulItro tl'â qtrúrÌ?. Todo! orrleÌaD, pllllan !o lrêgubôo âs lrìsrÌuçpq d! EÌrisÉt. UD ãUr._.a.i a.*.c4lertêÌìc r DÃo Doderh dêlüÌ dê rq)Àrrr nl5 ,€a{õ63 irt6nlá! drr cdrn:
l-,i-Y ïf"'tóli^ TtDìa srsnrê ds'últc'do pÃÌÂ toos! er"a. o quê
-Íi.rr4wa lf,ra cnds uma, a um rlsulrto s !€, p.nrôdo, ,rus é ttl63Év.:quê tlnbe uür ooÃt údo 
€s!.dtico !.rs crds pertic{Eat6
"Não é urÌta monllnbs alts?", coma,Dtou DIIra!!. "^rt&, mtúto âltaSab. o que vrl !€Ì?.
"IJnr montanba múto rlb-, dira. r plotêssors.
depoir vsÌ.t€, d6pot púrpuÌs ê vermêihâ. Olhs Àitra, eêÍ.e€lòa. (!8poit rlcrsaiâò, ê ÀElrlet s .zul. OÌt, olha, ssró Íicürdo prets-,
€rclamou &ÍEst cnrn uú sncârto evtdôot€.
"Á! cor$, quardo sôo nústuradú ssllm, ícsm pret!s-, dlsa€ s protcaloÌs.
'É fumr4s", dt3úa EÌrr€6t, "E €stá elcuro. Mlr elh€ o a€Ìolrl!'rm,Ertá pêgando Ío8o. É o lntmtgo, êstá v€!do? Acabet 
"o. "t"". 
utt jf neobó nais ttrttnbG! t olbo prs morts,Dâr. "
"Vocà €xptoalftr . montslúa iambé6?,, po.$rltou TomÍry.
"Nãô. Está y€üto? 
^ 
moütrdhs êstÁ saÌva. Essr é mlúhr Íürt nbr.É toda lnüüs. Só 6u constao Büb& nêIs."
.. 
"Â montaõhs é um lugsr !ôAüo psra voce Nh8uém corsêgu€ ruÈl!lá, r não 3e! vocô", rll!!6 â plotêlsorr.
Elnest DÊ!€cla aleg!ê, Í€Ìlt, E.lsê üdtno dêr€nbo itnhâ tnots torm
e rúdclsz quê os outrcs.
No (lls sêgutnte, Eme6t ptltou outm quadro: um so! smarêÌo s b!l.Ìhante, ilor€s ama!€lÂs g stÌâvesssldo o quadro, escleveu com iìnta ama.
rela: rÀ primaveÌa chegou  pÌllnÂvêla g3tÁ ãqtll, o soÌ b ÌbÃ." Dêpotg
rlBndoss pala s Dtole6sora, dl!s!: .Esse qusdÌo é l€Ìlz, enro.srsdlo, Eltó
lembBd do6 quadros quê plntet ont€Ín? Else é atiÍeÌente.,
"slm, é um quadro feltz-, rtlsse Ê protsssora. "Nâyr uÌn pouíÌulnhopaÌ€cido com d qus vocâ ler ontem..
Per€clÊ que tÌoast ttrha, Ro dta Àrterjor, algnmr cô gâ que o per.turbava- qortsêeuiÌa ufia ce-ts litrerta{áo, s pslecls te! alcânis.to um cêr,to s€ntlmerúo de segrlanço 6 !êtaxômeoto. Os dsãenhos elam ,I$trsçõer
EÌóft6 dos sêntlmênto!.tâs ct.iànçs3, tndo do cao! e ato. t!Ìlbllhão âté i
oÍdênâ$o e umÀ atrtuals mat! posttivs
157
Ata umâ uçÁo PdmÁrii. de úitmética podê ür erpressEo a algüns
dês€jos .u s€:ltrnent.s se€retoà dra criüíçs. Elas llod€m coÌLstnlÌ seus
p!ópÍìos lroblemâs, êm es!óriú que lsnçÜn úÁo ale utn qoscente s€ntido
do úto.
"tüúÌo vinte c nove brÌss", diz Jo€, "Âtúis, v€rmeihas e âtntrêLss
Dou ums bsla, com qu!Ãtas tico?"
"sêu e8ois!Â-, inleÌÍompe Jack "você só .lÁ uma e fica com vrúe e
otto?'
"B€m", diz Jo€, na delens:va, "tatv?z eu dè algrrmas a JiÍrÌml "
"Comigo nÃo seria .sslm", diz C.Ìl 'fenaì'o aleu docinhos- Fico co'Ìì
um € dou o5 olrtros todos. Quantos dou?"
"Nova", atizèm os mgBiÌros, am coro. "nr go6to de voé, carl. Voc!
é meu aÍrlgo
"Eìr tenho tÍÊzGntrs bal$', diz Joê' c ílco com todâs elas"
"Joc á um Porquinho", diz JÂck
"Não sou lorquiího coisa nêrúuml QuÀrìdo vocfu já não ttv'Ìcm
bãla neítrum, aina!! têrêi ss minÌtâs "
"Jsck arha que é cibÍsFo güêrdsr toalis ss ltÌ.s poÌs si m€smo"
allz â professols, imss Joe tcha que se güâ lílas tod$ Pars si po'le!Á
com!Ìss quânalo qüsar. "
"Um dis ele acÈb. !.Ìdêndo o srquilho útêlro", dÈ cÈ!r. "Sê fic-sÌ
b ncânalo com elâ! êqú na êsco:a, stlda scâÈqm tiún'lo elâs 
'lele 
"
Nlsso nao há openâr âritrnética. Na ÌeslialÀdê' podes€ eté alüeÌ quê
nio há aritméticl aìgumB. Ponhâm-!ê âs combilì€4õ€s em cârtões, diüaÌn
a181ms, ê deixem as tolic€s de lado MÀs s pÌópria nttuÌ€ãa da critnça Íê
cÌr.mi c{ntÌa proced'mento tão estúpido Não é possÍvet s€psrlr e rpÈn'
dizr.lo dr vidâ. Á cÌtança é um sêr dinimico ê cheio de forçâ' Náo dêvc
sêr colocealo nurÌÌs redoms Dêemlh€ a oponmi(ladè de âgrr coúo um
indlvltuc. Itéitr-lh. 'libêÌdade. rêsponsebilidâdê e sentirÍrênto de quc !€de
Úú culrÍsulô êscolsr alìqlno dê ocupcÌ o leu luSrr eú nolso sisteoa
educacionrt prêvê ums opoltunialade ata cnriquscimenio dt vida da cÌtan'
çr, DÈs mtrito st&n d.3 étmples !.quisìtos a..dêmicos. À vêrdâdêtn 
'du-
crçfo 
"fu aE as co.hs às md! crtticÀ! necllsiahdês 'l'o ln'ltvlduo Útn
158
pÌoÍê!6oÌ é lrÂts do que um ilúormsdor e um testado! (t/ã oon:lì€c[Detoa
adqur!_ ido6. Nóo é*bssranüe oüei! r€cibÌ ss üçé€. 
",r"rrt ".,"d";;Ã;;ll ":". q :9. Em vs disso, é obligaç6o do proreceor as:envorver ;uí-crcnte hÂlgàt, corlpreensãô e jntercír€ nô s€r huÌrano o que surgs e iultentq dê rÌodo que ete a!Ìenats não só s meté.is erlslÌuCal oornoãÃbó;
a s€.conheceÌ, e âos outros, um pouco metbo!. Não ss qu€r;;;;;;;;;que lìaja, em momenro algüm, umo perds ou diÍ{rüqeoï* p"diÀ. 
";ì"da educaçeo. 
^perÌâs 
acêntuÊ.se êsta! prova.to q*, p.r. ; 
".rd"ã;;mênt€ educsdo, o iÌdivíctuo d€ve ser constdêÌadô ume pas&a O.tgnô ;respeitoa qlreÌn deve se! dads a opoÌtuÌúalads ae oesenvãrve!_sc s;; aflD.cir sua méxima capacidade.
_ 
Ess€s êxempÌos roÌam relâtados, de lolrns a mostlar as possibil!dades de liberiação de sentimeDtos, quânato são crtôatâs 
".rdiçõr" çL;ì;-.vam a obter confidéncras da cliança. eualquer proÍèssora que ientra_aami.tido â__vida dentÌo de sua saÌô de aüÌa, pode 
""".". ""* 
ì"Opito" .*"*.plos. H'i muiros caminhos pelos quais prolessoreÈ 
" "1"*;p;ì"; ";s"i;jlnios, e que lerÈìiíì â esse estado des€jado de rrigtene mentar, que é o ì:Lr Idamento necessáÌio para o crescimento
À rêsponsabilidade pâra fazeÌ opções e êstab€Iecer Ìnualabgss ater,e
.e! Ca crÌança, tãc treqiìenteiente quânto isso sejs Dossjvel, Nunrs sllus_çáo terâpéuica, esse é um princípio básico . Numa situaçáo de sala de ;;;,taì pliftlpio é possivel e des€jável, mss, po! causa clÂs tiÌÌút6çóês lrclen.tes à situação escolar, ele precisa sêÌ rnoauÍicaato.
Na menutenção dâ discipÌt.a numa ssts cts auta, êsses pÌtncipios terapêuticos são inüspen$ívêis, se ô objerivo clo pÍoÍessor é ;"J;;;ri"o proccsso educâtÌvo, àié me mo atlavés da puniçáo, 
"_ 
,ruz de u;;;;
câ-stigo como 
-Ìrfn simples aro atê rêtlibúção. sB 
"" 
,"gr"" ao 
"à*pãrtimenio esperâdo numa saÌa de Âu!Ê são detsÌminaalas Oã _*"i* 
"i_"r"_ "lógìca, e dá.se à crjança a opoÌtuniateate de eti. clenho a" J" a"_i"r"
como um indìvíduo interigênte, esse ttpo cìq tratarhertc to!n"-". 
"r"" tA"ïica, âtrsvés da qual Ê crjâoça po.tê desenvolver 
" ""ori"nç" "; ;-;;;;i;,1 s:qurançã e â iniciariva. eu€ p.oÍessola nun Ê reve, uma 
""" 
ou 
";;;;de lidar com_ âquele tipo de âÌuno, cuja âgressiüdâate 
""f" u* p.otf"áì9u: .êxlï açÃo rmediâüÂ? Ncnhuma proressora tntêligenre a"i.*.i+t ii""i)naorênrcmente. ob-<ervando As .riânçss se bêrer€m e se empurrarem. ôuse comporl.:rem de maneirâ semeìhantâ. sem tentsr f""", 
"ls" p;;; i;.pedr,ìz:. .Búbby está duro de roer hoje. .{cbâ quê s€ r"", f"ü i;; p;;s3Ì I)ÂÌa â ponta ala íila. Mss s! rlossas rcgraÊ, Bobby, dU; q; v;;,teÌ d, esperar por sua vez, ou entãô sair da rita,, aiz . p""r"lú" -ËBobb) êniáo ÍâB suâ sscolba. Ou obealecê a regÌa ou sal ila , a. EËsâ ârr
í59
tuate nio é nova, somou{è a ela um elêdento: a ploÍes€ora esiá reÍletbdo
paÌs 
€le 3s âtitudl4s que elê êrp!!lÌre. Tâl"sz e3t3 têíerÉo t€Íúê lrontêirâs
p!ónEÂe às da lnt€rpÉta9ão, EÂs como é ÌtaataÍtte óÌÌYio, pode6€ aÌ-
!ísc&ls. 5€ s Dlolessôls nóo tive! rsr6o, Boboy a cóÌirsüó, talYs ..m
ìü!.a o'ese!€çào do tipo: "Àdâs €lc ilroú meu chaPár e êscoDdeu debÍúto
do câssco.- E 8t s plof€sso!À iúisüÌá, com o com€rìtério: "Que! atiler que
eocè esli t€ntsDtlo 4üst3Í coÌrtss coB Bü." E tslv€z Biü e Bobty este_
JÂm smbos no Íim aLs Ílla. @locsr-se ali !ão Íoi a sscolba direta dos rre
DlÃo!, rnâs a ÍêgÌs út sscols é umâ lilnft3çiro que eles êncoD!ÌsrsrE na
!êsÌldrde, Ou ma[tlveraú a neg?ê, ou sotr6la[r ss côDs€qllênci3s. A pÌc
IessoÌs teDLou tmzêr à slluâção n-:Ì i4s-li:Ìt de ieJ compc.tantnto.
Dìsaussões e aliÍetênç€s aÜe opiqlão eírtre âs crlsúçâ6 3õo íaclln€lte
contnolrdss ê r€3olvtda+ d! Ílteams mlrÉirê. Á DroÍÉsoÌa irarÌlíorma-se
num lkbitú, úostrá,Daìo ale qìrê Ílanelrs G€orgê e òÍslcoLE se sented, c
ponalo êm toco as râzõa: paÌa o connito. Qusndo MÂlco m tonB üm peab
ço dB p6n e levânleo pals bste! eÍn G€olge, a pÌolêssor! Pode imedbtâ.
mêdte tìnpedÌ a psrcaÌIs, se (üsseÌ: 'ì1Íslcoh e€tá tão latìgsdo que quer
ussr ale vlolêD4ls para r€solver sus dÉsnsaão.' ìl!Âlcolm deüa csir sDd ar'
mê e voltâ a emDresãr !êtÊYras I!!o ,ó lol cl6üronltraalo tanto êm gru'
pos de €Ìspis, quanto eír situs4õ€t ercob!€s !€als. Por i$o, pâ!êce qüÊ
tol s observâção r Éaponsévêl pot aáo sê aìôÌ a palrcáala' e [áo a pleseD'
çâ als prcÍesloÌa cosro um Éímioio dè rutorlaìsale, porque, nügle dtuaçí!
ar tprepfe a. grrDo, eÍ! moaelto slSiurà o tolap€uÉ tomr-çê üm stnbolo
dâ sutortÍlsats. Quslquet pe36oc qu€ corüÉça r€tlm€útê âs cÌiaüças' te'!ì
conÊd!úpis do Íato aìe qüê ìrÍre lúta ddrsds tsrs daEors' Dele í@ d3 Eu
toridadê, g€rêIlnêDte é tslmlDrals qusrdo os pariic-ipoÀtes esilveled lolg€
aìê qüêrn â lfírpe(uu.
Quândo um professoÌ respetts À dlgDfdrds d crteDçÀ, t€nhl era s€i;
ou aìezes!€is ânos. € tÌata-a coÌn comp!€eúão, dêllcâd€rÁ e ttuc!À coítstÌu_
tl!a, €!té ales9nÍolv€tldo nela umâ cr4€aídedê aÌ! prootÌar deltÌo dê sl
mesma r! n6spolrtts psÌs E€u5 pÌoblemss, ê de torrrÍlr_s€ Ìesponsávet poÌ si
mesmÀ. corno um iDdtelduo ÍndepêndËnt€ ê na posse dê sêus drÌeitos
PossivelÍnênte. a úalo! contÌtbulção qüe os €ducâdo!ês pod€n t&er
à gersção msls iovem, é o tlpo dê onêôtrçío qre @:oca s ênÍ&se sobre a
ôuto'lr:iclrtt?â, ê qüê ttan!.rDite sos Joíens, atra!éã alê eremplos vleos, o
ensibsmento d€ qft csalÈ iDdivíduo é rêlpoDsávêl pol sl meamo Ern últn
ma anáüse é s cÃpaciatsitê de penÊsr co$trutlvs ê. iDal€pênalent€úente quc
LsslÍìals o homem êducâdo. O cresctnento é um pÌ€cêsso gÌad&tivo' que
não pc'd.r srt lnlosto po! foÌças qüê vÊnÌtâm a!ê tola
160
A coiss tnsls ltaportsÚe é o Ìelâclo'qm6nto .€risteDt€ entre a pro
lryli-" ïp arunos suas le€posiss svem vrr so enconllo dâs ìraiÈ n+coasroaoes da cr!aÌl4s, e não apsnas dai sllÂs necessiclsd€! pursm€nt3 mü.t€rlals 
- 
br, escr€vs!, contôr, etc.
- 
Pareoo ,ócllr Uma prcfossola qu€ gost6 
.!ã erpêrimêDls! íca tentÊdtàa í3.èlo. O plimêilo di& dte suls chega, e entra pele ssÌs adertro o bând;d,s taloios. quo esüáo comegaldo naqúele atiô s€u cu"so êscols;; ;, ;e€s€
rnomenio esp€ciÂI, vém suss mAeE tembénÌ. Â maioía Oeraa cúgrifnonla
a prcfêsêola, di.z até logo s Johmy ou Msry, s vajé€ embola, Mss talv€zhsja o pequêdo OUver, que ss sgâÌrs à máo cle süe mô€. choftndo ch!€s-A t€i diz que 
€:e j4 tsm ictadô tralisnt€ pâÌe 
€staÍ nÈ €sco.
l:.-* *": sentlmônros rhê dtzem quo i:so d um erro terrivsl. eu€ dev€raze! a prolêssoÌa? Àprodmar.se dB nràe G clizer{he: -Como v , minha sc-
nhora?", e clepois rnsndé.la êmboÌs? Tom.sÌ a màozinhs ae OUvár tou pero
mênos ientá-lo) s ÍeÌsÌ com et€ gEntilmente: .,Oths, vocÉ vai adorsr lssoaqul, EstS cheio de meninos e m€ninas simpóticôs. Voce 1e e um f,omen.zi*o. {!o vat choler.', (seró quê nÃo?) Oliver náo vat se dtverttr aqui,
"Olarc, dona t'ulsna,,
"Vonha dar uma oÌhads nêssê llvro cl€ imagêns. EstÁ vêndo, Mary 
€Johny 
€3tão olhando os dlesenlros colortdoi. Vônhs. Você tsmbéin ;Á;êsiá com vontade de ds! ums olhaaunha neles?" Oepofs, cfrarnanOo a rnããs um canto: .prcÍerlm()É qüe ss !Ìrães não fiqusm equl, quândo vâm t!e.zer as crianças,. apênÂ8 psÌs êvttsr else tipo ds coÈa, s;b€?" A m〠;ievsnta ê t€nts deixar sêu fltho. Estê urra. Á proresgora a*Ur€ as ;;stú
com Ì6pÌovÊçéo bsstante evtdedbì.
Ou luponìsrÌìs que Ê m〠de Olìv€r mors do outro lado ds cldsdoê o skt€Ína ds escol6 nÃo Íolsê tão progÍesststs. Ou1,er é ilslldo aos;;tos 
-Á proÍ€ssom encontrB.so com ete è poÌ,ts e Otz: ,,Agore voce ee;t';aêscota, par€ com 63sa úoÌe(lêtls,, S€ nÃo paror num mkruto, teÌé ds vol-târ lÉ Dela ca5al, Ollve! Êêlls uÍn lcUots s€ nÃo rsdobraose a sue cho;;,d€iÌa, â Itlãe lerls o culpBdo de vottê pars casa 6, à nojt€, Ofz a geu ma.r'co. "Qulse chorsl ale vergonhs. Todos os ouiros men;nos estavaà iá.
r- Oìlver agiu como se toss6 um bobo. Âchê quê ctevíemos le"úú 
" 
,;;;.
có ogo?" Eta, slm, é que taÌvez dsvôÊse consultar um
SuponÌramoa quê s mãê de Ollvê! levso alnda a uma outra escola. ploÍessorB, nelsre e€êO16. vsl tentâr \rms menêhs Bimplgs d6 ltcìâr comêsse problema. Olive! ainda é o úe6mo chorÁo; sua rnáe, hmfém, eúãó a m6!Da, IÁ vár't el6É.  pro!€6sorê cumprlmentaos, convtde a mÉr pJ!a 
€atrlr coÉialm6ntê, Olivo! agalra.se Ê elo. .,Você estC com meào ã
161
qüô aur tÌr!! vá ênboÌa € te algit€, mls 3fê Ê1 Ífcú aqul eú que vocé
EêsEo quelrÀ que eis vó'  mÁ€ alê OüvêÍ lubotizâdr: 'E!ê ó tib cti-
Bãça", dlz eÍn tom ds cte:cìrÌpa. 'Atgümss cdsDç3s têÍr ìììedo, quaúdo co'
meçsm ã vir è escol6. É umr erDêltència tão düêÍsnta PaIa elâs", allz s
proiô3sora. "Sü!,6pero que stm." A ÍÌãê polcêb€ que asout$s cÌ&rçasjá e3tão b Ícaüdo e s€ adâptândo è 6ttuação. Não pode eyttsÍ dê D€oÍla!
Dâ lazáo !ÉÌa qusl €las s€ ârrstrJ{ÌÌ m€thor alo qr& o seu OliveÌ. N€€3ê
dÌ€lo t€rnDo oÌiver ló Ì€erpontrou s srrs segluençs; €stá sendo ac€Éto etq'
tsmèntê coÍro é. Essa Eúlher ostreDÌÌã aaerlou 6tlr chêlo qüanalo alllse
quê ele estave com m€alo. IÍé outraç cÌlançss aÌl sdiantê, bÌincaÍrdo com
toquinlÌos. Tâlvez êle pualesse.,. O;Ì]a pa:a um lâdo, para o outro, corÂ
medo d€ que algüém ê3leja por psrto paÌâ pÌessionÉ-Ìo, ltas nin€uán o
aboftecê. Assim qu€ Olive começâ r apÌoriÌnar-s€ do gnrpo, a ÍÉ€ pêr-
$rnta à professora: "Posso lr satndo âgom?' "À s€nhora p€rgutâ s€ pode'
üâ sair, agoÏg quê ele náo estó olhândo. " Bênetê a proÍêssora. "Bê pode
aprìontar um belleiro aLnado", dü a mãe, 'úâs a senhola qìreÌ que êu o
laçs?" "tbça como achâ! quê devê. Quanto a úim, se s s€nhoÌâ qüiser
í:car, sêjâ beDvinaLâ, ou sê âchar quê já e3tá pronts pâra ir embora, podle
l:"êìD "
Quatquer máe que tenhâ Ínãntido Olive! tão d€perdente ou volt3Ìá
ê sentaÌá ou lIá di.ãêr-lhe sdcu!, snt€s ale ir embols. Não eal escêpriliÌ
6êm que e:e veJâ,
Sin, os prìnrírios t^rârê trcoq têm implicâ4õer pârâ ôs ad\cadoÌes
Trêzêm lesultados inscÌedttéveis CorÍ,tdsrn.sê os pmtessores â êrpeti'
mentá.Io!, sê Já não o tiverem Íeito muihs e mútÀs vezes
üm dia, um aluno do pÌimeiro gÍâu dissê à suâ pÌofessora: "Costo
umr bocado auê bateÌ, morder, unhar e mechrcâr âs p€ssoas Àdoro fazeÌ
as clirancinÌìs! choraÌ€ml" Outla profèÂso!â ouriìr Ílor Â.asjo es!â oDs€Ì-
eÀç6o, e djssé mtis târde à proíBsôÌa do útúino: 'Ouei a convers! de
vocêr Sê aquel€ rn€mno me tivess! dito oue go<tava de bâter, mordeÌ as
pê8soâs 
€ íazéla! chorâÌ, eu t€riâ lhe dito tudo o que p€n.o del€ "
''Uas pete estava s.lidificanaìo Do.sô Ìelãcionamento E.jâaa me al!
zmdo as coisâs mri! honomsâs que pod'a. a seu lespeito. Daqui â poucojá sèrá cÈpaz de êvolüir pâÌâ modo. de pú.4. Ínãis positivos. "
'Vocé gostÈ que nma c.ian.a tè atiga exâtâmente o que perìsâ?". dis.
se a ptufessora céticâ com umâ notâ mais do que irÓnicâ na voz "
l{o dia sêgulnte, elr chamou a pÌoíessora de Pete: "Sâbe otìê emnÌè
guel aqu€la sus iécnica?"
162
sE qual íol o Ì€si.ütado?,
*
',Er penso oue voce é birutr sê mr!p€!!o do Ìocâ.. quê vou lho ditôr tuclo o quô
E a proÍessora d€ Jacob, Ìlrato edpsre urr!.a plimelrls tentsürs, Dão é?r LÌnadam€ntg 'tks€i "Nrds lnâu,
163
17. Ãpliccçõo no Relccioncmeulo
Pnie-PÌoícesosss
A aasttafãô dos p6ÌB e s Ì€flê:do dss âtltu'la3 e sentimentos que et'![lne. EÂlt u[ls oDoÌiurddtdê dlê !€ eq)rcssalerd llvÌem€qt€' 3Áo úulio
íà-tt"it*i" 
-t úedmdto aÌrs rêhfpes ontre ?s1! ê prcíe€8o!È PoÍõió, s mla atê Robelt, ale sdr srÌos ds ldl&lê' tlliba Êeu! pÍobl€úaaE!!ôd!. Bldm clê te!, êm suâs rÁão€ ums a!Às Ìnsls compucs&3 crtânçs&
'"ãtrãL a. t"À . i*"ls E ô ums vlúvs JoYsÍn e r!!âríri€ gm 
'lia' 
êla
'*i".i *"t*4" ns êscola, 3 dlss€ à p!oÍs"oÌB: "Pttcisses veÍ vocêl vooê
tÃ-t anor $r ptldrsvs Ialsr cotn rl8!ém Não rel coú queB mals Do-dr; i"Ë 
" 
!êipato at*t'A plot€ssols coaYld'ou's s eütÌtl' 'Nóo 6ilt'
."À noat toa"attao o assìrnto", dlse r máe "Ílstou rnotÌ€n'Ìo de ÌElÌs "
"ãÁ sl8o qus s Dr.oculsr, tll$ê a prblê63oÍ3.
.üúott lstrío úê alllsc hore que a3tsYa nêltolto € canlsdo do teito
como ms pEocupo com llôbêri vêIlho ps:s cs3s Âo meiodja' e s€lnpre
-a-"tt*o-put" voltar ao tlabslho E me pt€ocüpo bnto com ele Ele; dõó olr t6rle ale.€colh6.ntte da! Eeb ât4o9ãô e úãr tnÈalho
o" f"on óot"" @1!4. BêIn, elc deu meü lwaÌ s drt!Á úoçE E eu que
"-*i i"" "f. to3€ê Írúnhs stnlsa Poi! 
cle m€ t!ãnÃÍeriu pâr' outÌo ês_
ãtO"to. Ort" que tut s *tênógrsls do pstÌão duÌÂrÌtê anosl Ágo!' me
narrarram ttadlltsr orn Èpaos! ÌDsio bo!ótlo Depols dê todo o tempo
suâ p€rrel lÁ1"
,Você ücoü oÍêrúlds eta DêÌd6r !ãt .m!,Ìêgp, d€lpois ab todos os
ôno! ql,r Dallou n€6Es comp!nhl6", altlra È pto!8!ora'
184
_ . 
'N_u:cl fiquá táo ,sngaaüo, om roda a rnüüâ Ytata", dllss s rnãê d6EobÈt, "Sai de Ié diÌeto ps!ê cá. Ete 
€elsya füÌfoso. tan!bán.{
'AEbos sstavarn muito zângâdos,, corÌreãtou a pror€sÁots.
"El€ Ìlre disse que pufréss€ RbbeÌi num colégo rnt€Ììo. Di!!. auê
Yb€rt pryisôvi de ser condüãicto poÌ rÍla úão o. r.""o. ol"*-q* ìlsst,avê arrulnenclo a minhâ vida. eúe clsvo Íâs€r? Ì{aDdnro pÍo ;olégro
"Você não sêbe s€ deve oü trão colocÁ-lo ro colégto ht€Ìno. costârÌta quo eu the dissesse o que Íaã€Ì; Eas túo p** ú .""pona* rÃ.ì
"EIe s€í,È bem trataalo. Elr poaÌelia coÌrsêAulr msu emprêgo (k votts".
"Você acrta que t6so lesotvÊlla o problemo at€ 
€eu 
€mprêgo "
"Sim, respondeu a mã€," Elâ se,cocle os blaços, atesespeÌ&ls, .Ma6
€u rrlpÌr€rla s€ ÍizeÊse j,€so_ lie é aì minha púprls viaLs. Eu.ü.ss€ âo pa-tÌão que teria ale doÌmir com ums gaÌrâÍâ ao tsato, psrâ atogar min;as
mágo&s, e ele é tão Ìlgoroso que teve um acêsso cte Ìaivs,,,Ela rlu.
"Você p€nsou que iria c.hocâr o pâtÌão.-
"Sim_ O lugar onate ble qusr que 
€u ponha Rob€rt é em S... É un!boú lu€ar, EIe serta bem trutâdo. I,li os mêninos sqo bem atimentôdos,
&rdÂm s€mprê lünpinhd."
"Você terle a cêrtezâ d€ qlre êtê estaria sento bsnÌ tratado."
"E depoi,s el€ não t€rlê d0 íics! rodâÍrdo de um lâdo paÌa outroPod€rlâ Íicar s€mpre com uma mesmè pessos, têmpo bâstanió para sê co.
"você acba que Ílcar coin uma só pesÊoa po{reria ajuatáìo", iêÍl€ti.r
'.Slm, mas €ü teÌia saudades dête. EÌs tem tânto ÌDedo alo gente nova
e aÌê lügaÌ€s novos_ Bê bavlã de. . . " 
- 
e suâ vo, lilaÌstou.çô aos poucos.
"Você acha que teÌIs saudâdes .!ete e qrle .e le_mtrÌâÌlR alo m€alo que
€le tirrìa ale gentê e tugEres novos.-
"É stn. Meu Deus. eu âcabo mudândo pâra S..., se o lonho lá.Eei aÌs moltra! Ê meu patÌão_ Elô não podê taze! lsso comlgo. !ïCgrglpeúo o bastante no caso dê Roberi preclsaÍ ats ídm, ou flcêr dlo€írt€, ou
165
"vocé s4ertâré ss contiss com o pai!áo, calo ele s lala percler &o
b.!t, ïo.è o fa!á peldet uma boê estenóg1aÍs."
'É sjE, sinds !os6o consegúr urrÌs dúzê al€ eúpregos, pois tenìo
üIlt trelu$ênto de pdmêüa. Mâs corlo isso me Íere! JÈ náo sou mâis
lso joyeB. Estou co.n trinta e doi arDs, ê tenJlo um monte de respon_
sabltLlaal6r. "
''!sso e feÍe mutto. VocC sentè que eles lhe de1,em algìtús coisa'
t,::or snos de oons seÌ{iços quê ìhê5 P$stou' sSo!3 que esti mais veÌh3
ê t€d tantl]s reBpon6abüda<les "
"Na vêlalaale, toi polquê falt€: nô sêmãÌra pâssa'ls, quâDdo r'obeÌt
te?e sârem9o. Ccmpieenalo o ponio d: vi'tâ dele NÓ9 tinhamoos qu€ e'a
vis! o caúogo e o€ plsnos já €stsvÀm todos plontos Minha ausènciâ
atrapÈlhou todo o traba ho Mss me Íazer tfi4 cob' dessts!"
"Você â.ha qrr€ o caltigo é mÈir s€veÌo do quê o qur vocé mereciâ
- 
€rEbols sdÍnltu qu€ o pst!áo tenha !âzáô "
-Stn, rnts me (ügâ ums colla: você achs que R'bert está t€ndo ât_
eumr melhoÌa? sãr cornportarnento é o quê queÌo 
'lrtêr' 
Jó sêi que não
ãoo""rt{rs spt 
"aet 
a lêr' escÌ€ve! e coot5Ì sgorô Já íõo me pleocupo
-":. io- r=à. sí qu€Ìo sãbrr se êìe 3? comptrts rnethoÍ "
"Você âchs que o sru3teúento 
't€lê 
sgor! é rnlts impôúãlte do quê
Ío!çá-lo a spllndet a leÌ-"
"glm", allsg€ a mÍ. "Eê ê5rá rnêlhôrúilo st mê<mâ iá Do3so Fêr_
*rgrollú'"- cÈls E elê teln dâ ec{t.'rt!Ì tantâ coisa. pois estou múto
i"""*r 
" 
r."" can:! oue elê tâmbém tiquê Ú mitha odB t'âlm€ntê sP
iìï'"Ë a1r* l"r;. Não s't"' itr'tô Íriã'd4ro ehbom iê a cut$6 é minhl
e toÀ agors quê elê êstá mêlhorândo ttnto "
"vocë tè,m vlsto boas mêIlrolts nêlê-. di3çe t pmÍêásoÌa
"se tênho! você ião -
"Ele esfil bem melhar nã *colt -
'NÍô sêrts attteito colocá_lo mrú coÌéso int€mo ^indA mais â"G
* q""1i"- 
"tta 
fazenalo tanto e'íorco trê p!€cisa de mlm- nrc'i'n ilê !
"Você actla qoe rúo 'etlâ ìusto mãnilá-lo para ô cotégio lntêmo logo
egora que ete está meìhorâtldo tânto f, aclrt qüe ele pt'ècìsa 
'lè 
ítr !Ìè
s;rçá. lcha que êle êstarit mèlhor com tocê "
1ôô
.___" 
'É si.!rr. " EmostrÂnclo rrn pÀ.ote qu€ rinhs !sè mâo6: .,t6tá v€Edo
-ts''1t Ì tt'.n co€Ìho. ums das rarcras rÁ do eô"író,lo 
-;-l.g;; 
ei:ï;iïilTj * ou_trÂs moças dssôÌam qus o eato ao escÌitóÌto.uÃ;-!ìr:;náo s€I. Tslvs *Jô o ssro que esroJs aqur oenrrot" qaìii.e depos de rn.js âlguíÌa conv€"ss s€Ìlr rmportênú 
" 
;8r*reci.',ellË ;;;:
Ál8rrns dia.! msis tade, dlurÊnte o tnrelvalo do meio-atiÂ, â mão vot-tou è êscola tod sonialent€.
"Vim aqui I'3ra thê alizer quê consetüi Ìesve. o r!êu snligo smprsao.,
"Isso é bolll,, diss€ a DÌofsssoÌÂ
"Contei a rÍeu patÉo o que você m€ alissê.,
"O que Íoi que eu diEss?"
"Cont€ilhe que você náo achs direito tniem.Ì RobeÍ; 
€t6 estÁmelhoÌendo tanto. ÁléÌn aüsso, é Do! rÌúnba cutps qu" 
"t" "g" al"ü':"ìt-EIe s€mpÌe Íoi srÌastsdo alê um lado pâIs o o,rrÌo, s€m 
"rü" oü" €x;tâmenü€ o que esperar. Eu disse ao pst!õo que s€ Rob€lt toss€ pÀÌÀ S,-.
eu_ rne muaLâÌiê psra té e arranjaria uÌn eDlpr€go p€rio d6b. fonü queEoberi precis de miÌn e que êu iambéÍr preciso um locaao aae.- Xï
€orÂeguiria &zer mais Dsat4 üe6sa Íiats, s€ üca.õsê rÍtô 
"*í"do ;;p"dr;tempo íodo."
a máe Ìjnhâ sint€tizscto seus sênqmentos e ch€gsÌlo u uEs dactsáope8soal. É intere$ante lotsÌ quê elÈ tinhs r€sl$td; à *g""tão ã-ã
iitll"-d: q"" irtemÀss: Rôben. ÀêsÍm que lhe ror aads um:s opolruld;oe de rrâzlr seus sertimcntos s campo ab€Ìto e cte tomôr, eta mesma, as
:ï":-9::::::, neste csso, Íor cspau .re expor sêu probr€ma 
" 
,uu poi,eooe tar maÌìeira, que consêguiu não lom€nte Íica- com ssu ft ho, mas tom.bém Ìeâver seu êmprego ântsdor. Isso Âêrviu como u- po"b d;ì;;;;pãa ela CoÌrtinuou ê us1Ì a protessora como umê câ,x ÂólsticÊ ã€ seusseÍrtim€ntos ê atitud€s e conseglriu um inslght coGrateróver d. 
";;;.tamento de RrJÌ,€rt. continüâ.ato à procüra de métodos msG construijvo!
em seus culalados com etê lbz questáo de t.Ànsmlt'Fltre o seqflmento á:
segursnça dÊ que ele precisâvs.
Essê tlpo de ajuda pare.ê ser mas vs'io3o do que â3 ÌelDosrns
usuais dâ DroÍFssorâ cutÊ polí cs s€ja dtüsto ol, ou sàia ae compbL
corrsrdância. Irá uma grsnde difêrerlça erÌtÍe concoraÌar complets;ênte
e refleilr cuidadoaâmente os sênflmeotos expreslos pelo cttênt6.
167
l& Ãp1iccçõo nog Relccionclreutos
eulte Prolessor e Dircçõo
Etrt aEEe doa stÃtetìrls ate nossa éscola atüal Ìevelâtlâ unr úúce
âlsustador al€ írscs ssúdg mental ênile os professores Por qu€ s€rá que
t€ntos pro!êslores dão mostlas dê fr$tÌâçôes e ânsi€aladês? A isso' os
pÌotelsoles podeÌiam lesponater raplalaÍnênte É porque' eÌn muitos câsos.
ãncontrarn na situaçáo pedÂgógica fatores que contÌibuem paÌâ seus dê_
salushÍrêntos .
Plofêssoles sáo seÉs humanos, embora tenham sido por mútos anos
slvo alos calics.tulistas e dos huÍÌoístss (Os proiessoÌês nâ int:mialâde
ale s€u mÌrnclo pedlrgógico, esiáo tarnbém bastantes âptos s @ricatüÌe'
as out!ôs p€lsoês 
- 
ê Âesim o têm fêito por ânos e ânos ) Mâs tli urnâ
!8zão psrs a prealomiúnciâ de um problenâ bastânte real de lrâca sâúdc
nentsl entr€ os pÌofessorcs Isso já foi atribüdo a uma séÌie d€ razões
- 
srüos longas demais, horÁrios muilo pe adoc. rmbaLho exrrâ pÌessóes
ds direçõo e doB cobradoÌês dos impostos '
Ernbo!ã todoE esses fatores s€jam i itantes, agralantes e esfran'
gaìhem com os nervos dê uma pessoa, não parecem sêr c'pees de cãusar
toato o maÌ que se lh€s aiÍibú. PâÌece mllito pÌováleÌ que as câusas
aÌo atprsjustarnento dot prolêssores sejaÌn âs nesmas do desajustamentÚ
íte ruslquer pessoÂ. S€ é verdaale que câala individuo tem dentro de si
"oÌQ.s básic.as que o impelem à âuto_Ealizâçáo, é bem possivel que âs
clrc..rnst3ncras que bloqueiam êstas forças sejâm â câüsa do desajüstâmento
r N, E,: 
- 
No 8.6ìl pôd..í.md acrèsen!âr 4 $lárior bdros
't 68
Tatvez o pioÍêsso! dominedor e Ê,ser umâ Íera.;"J'1*;ãï;JJif'*' *' tem È lePulacõo d€
izaçúo, Ls custÀs .; 
"dõ.:. ff;;-"r 
sua auto€stima e 3us sutô'*
ie!5 cfssÂs r"'ç* .^ *, iü"i"-,"Ë-To pode cons"cur" ssürsÍação ü'
,,-0. 
" 
**ã*ïïïlL,ü'ïllT- """#"i*ffi
ïl:.".**..*b à m€lcé dê üod;;"*L 
"o;"s*-"iõ..ïïi;rêÊJrzaçao ÌecothêDdo.se psla dentro dp .âlguJns sâtisfa4áo em sè!Ìs sonbos üa conche plot€tora o !ó obte'to
,^ 
"-lT:. ":r:*". r€m € nêc€ssidsrre d€Íimda de senrir_eê u&s D6Êòâ(of,Ì olgnrürdê ê ,é;perro e de conseguir 
"u"*, "-"*r""cu<,rhc é de!.tdo @mo iÌìcriíduo r.uúêLgente e *p*. "il;;Ë il;;escolêres, ne8êm-se ao professor esss h
,r.* o 
"o-o. 
. *;o;;;;;;ï;Ï*sridad$ ruD'tsmmial! Drzem'
süF-riols HÁ ì,oi"'u*" :n=õ"i".ï.*ï"'rïiilft"ïHf.fi;n â codperi! urs coÌlr os ourros. é 6!,"e * t",ri"-"Li,Jõ ü ü..É Eì muttss ofìoltuructÂdes sào tÌerÁÍ1,
.-j-.T o"'",J 
",.-n"*1"u"ï'oãoïii"",",#ff ïi":' ;*i.f, Ë*:-:_:"j.iï*:" iìrcriaênk e cspâz, cr:sDo do êÌnprêso q,i r.r-"iì"ÍIsllï: pÌesÌìcÀêr qn cert{s comunids.les ílt?!€ è pÌots€sora dô q; -;;;Drccecier, tenro deDt ro qÌrênro Íols ds õats e êrrrÃ, o que o*" rãiâi
'* l":* * fol;â, que icrejÊ d€ve Íreqtientsr, em cuem ae"". -""'ãi, qil
"ômsì deÌô ler, que Upo cüe roupa deve lrsÂ!, coÍÍì que coÌ ptntâ! ss unlrls,com que cosmétlcos se nÌ.aquts!.
-*-- f p.!o:e$oÌÀs sáo ÍorçÊdâs a pgItÍcipâr ale vórtas aflytatarks, qu.aosorÍem todo o seu tÊmpo livÌe rêsignsm.nÊs para trataltìsr no pJtiã eerâs cumpram sua, fúÌrcões "do lsdo de r"*;, ..ri t"r".em conts a ÍìanerÌs como sê senrem. D."k""-.* p.*;-;;tóJ;,.*;
s.o mênos se tembÌr!!êm atê lhes deiÌa! ünìa hors p"o . ,r-or" -ini""rügarr nâs d-- tmbelhar no ôrúqus e"cotaÌ ou 
€úgem que ítq"d 
"; ;;;;;encrme. depôis de i€rmrnaaro o perÍodo .re ,ú", .;;à;;ü.;:ìiã;
::jlll",^lï*.i Manrta-n.nÌs monr"" peç1s iearrais. o nrê À.4brisÊ rsecuidas coÌh eD.atos, hre
ce,rgressos e, 
"";",;;;;;; ;;il ;ïffff j" cua'rdâ roüpas, r"en.re
_ 
'sáo chamsdâs paÌa dorgantar- iorÌrsiz,nìos, lendâ ate p.Docss, ptrtue.r:qus, e.todo e quâlquer outro ripo .le ativtctsdê com s Ouui p** ;;;
;.:-':.1Tlll "- "-,ravés dis(o tucro, exrsEse q"" ;;õ;-;;;;;Dara sêrs 3tuos, e oue manienhÀm ordem e dj.sd;l'.
tado sEo compeualas a superssímar os elunos ê. ale ouirô!,c'!ns que os mrrrenìam calmos e estuauosos. l\Ido isso pbrece Íe.7er pârre inresrsrìre da ÂtmosÍera cororida e arinêrntco a" 
".rgolni" Ã-rJ"
189
effilcân&r do horo 6tì1 aua 
- 
rl8lrdrg náo todaE.
Í p!o!!úô d6Dcfs, qúê lsrls coE que atrt a mais ssudével delas nÃo
r€3l!t ltq r!r&3 ll'rtÈarì€cô como Íato signlÍlcatlvo, qüe ern muitas esco.
lâlr emtbll €dtt3m todâs elssa pleasões plov€rilentês do ÍÊto ale qìre h'i
mrdlo s lt!r' ê tou4o tempo allsporúvôl, não há nêcêsssíaEeôte umâ cor-
r€lÂçÁo êDtrc a Ílaça srfdê rôartal e um plo3tsrn8 sobrecarÌegsdo. ll.á
!3(blaa 6tÍr quo aão €nbté todo ê8as tlabalbo eúra s, m€s')o 5ss1ÌD, üm.â
atBroaJora Frodr ta, corn que os proÍessor€s se sirbrn mlse!ár€ls, itúelÍ
rla 
€ 
d8larultrdoa.
ÀJ vãô! o! plol6sloÌês tÌ&bm consigo seus pÌoblernÀs 
- 
Drobl€tÍlâsqrrl a€ crhr.rn o !ê dâsevolvèÉm lors Co cont€rto elcolar; lnrs slgu'.rs
d!Ìoa 96!ccdn ter 3tóo cí5doE pêla sltuâ9ao €s.ols!, ê o obj€tivo dts auüoÌa á t6üt!r lÌu.ÍnÍ!a! um pouco as causas qu€ par? lsso concorreram e ole
r6c6r 3t8uüta auSeltõe construtlva.s lrsra sua plevênçõo e coÍrêç6o
A! protellorâs 'podarn execuêr brêtâs e cârlegaÍ faralo! bastenlê
p€trdôE 
- 
rulas longs!, têmpo intear3l, tÌsbêlbo €xiraordir{iÌio 
-- 
ê Í!rê
lo bem, sê o morsl alr €lcola fo! borD e sê seo katsdo3 omo senà6 bu-
manos â qtr@ é dãdr a permtsividsdê pala s€ expÌessarem, utillzÂÌêm
Srl! caDaôldaalea ro mÁdtno, psre pÊrtlcipsrêü dr6 orgsnlzsçilo d3 escola
como msmbtìo corúrtbúntê, e tuncionarem coino um ser pe sante, augno
ds st trlao . óê contlança. Sê lhes é dad8 â übêrtbdê de êscolher o que
auúo o t8rlo, t3nto alentro quârto ÍoÌs. ds sals de aulâ, s€ìis devêrês p&ú
com !6u, rlunoB s€leo €xecìrtados de !ìanêiÌa muito mais adequada. Se
DiO rê OOrútA qUa a DnOÍe!€Om !êlO cepa' de u!3r um bom allscêÌnimento
naAullo qu€ als dlr o LÊ, qus lo llra é drds s !ôlolssigtdáde Darâ seÌ ê!a,nlo aa dlva errÌpr€8úla como prclessors. S. é alâds Àos pÌoÍ*3ores s li-
bardad! Dast tôrltla! o corrÁlto quê tê!ì ale 5i 6ê3mo3, tcdos colhê!áo(}omo leoompêllaa ümB contdbúçao âltimuÌsnt€ ê enriquedore dê6tês
hoÍtao! s mulh€r'e! qu€ ssco.làeram e:vêr 
€ trÈbalha! cc[r jovàì3.
O trtôr !nâi! ihpolt€ôte no *tâb€Ìeclr&rìto dê boa laúaìe m€ntat
eDtle pÌo!ês!o!ês é o ÌeÌacloDaDento que €[iÉt€ eÌÌtle êtês è a dl!€çãD. O
dltrtor .rtí numa pGição êstlstóglcs, que lhe !êlmite ol€rece! alude r€ál
aO! DtO!ô$ott!, pels ê â1uDo3. lll âtuaìr pagr aüvld€Ddo3 sullcientes, pâÍa
8!r!nír ln!ê6tt889ó€3 UÌtê!iO!€3, dê modo s d€têr$ins! suâ eÍicácla.
E8tâ pâll é ulna ddnocrada ê dômocÌr.L é um moalo de vivêÌ. Pot
lÉ!o, é coerênte exlgf da admltústrâção êscolBr um procêdimento d€[ne
crótlco, NlDgrém no sistem.s escol$ dêtém em süas rnãôs todâs as respos.
t3a, Ê planêjado 6 trsbãlhsndo ,untos que s€ chêgs E umr codrpl€ta !€ã.
lbâ!ão. Chêgou..6 a lssô peÌa €:rpêriêícta do trebelbo em conlünto. pêlo
't70
bem comum. Es!e! !6ÍríÌn€Írtos vèm ale doniro lari tole s bâo lomrÌr a!"bitmliamenrê superyoslos alo 6rterior. Lib€rds〠e resDons;bnÍdsõ-;;
equillbradâs nÌrÌna verctadclú democracia s a Uberdad€ d6 urn üi!êlecio$pontêneo ê clrarivo pods Íazer mutto mais pete construçéo ae eroãú,de moclo que est€,s poasam constitúr.se ôm verdeÌoiEs 
€xt6n3õês a!ã {rm;detÂocIacia dlnâmice e firncional.
"91m" isto esiÁ c6!to, .o pÌocedim€nto c:emocúllco nâ admlnllirâ.
çÃo êacolâ! é deseléyel s estslrÌos faz€nalo üoato o possiÍv€l psls corrs€ili,lo". E nÌ]ma rêuniáo de plotes$reõ, o que êconisce? Às pú""so"as pÃtt
cilaÌn alivamênte do p-anejamsnto? &põ6nr .€us oblêüvos 
€ os critéliospara sua êva.liução? Oleroce.sêìhês a pôrmis€ão cte e$€Ìnsr€rn ssus vclatâ.
aleiÌos sentimeütos â lesp€tro cìas coffliçô€s de trabalho cte quc auspÕeú,
e eÊses s€ntimentos Êão aceÍto impÂlciêtmenie? Uma !êuniêo de pìolosso.
res é Ìealmente ìrm luga! pa.è o arcjs renio cooperâtivo de idétas? Ou,
como ó nolmat nêsses casoe, ó um iuga! onch ss ploÍsssolas Ítcam senta&s, ân abor.ec:do silènclo, p€ruaÍrdo 
€m outrs coi6s, eíquênto o dlrê.tor tê o bolêtim n. t, o n. 2, o n. 3, o n. t, o n. S, e assim por cÌtante, atéqu€ s ÌeüiÉo telmhc?
QuncLo, para "modeÌDüar,,os programes esfoÌargs, apÌica"s6 Ìuna
pÌessÁo, e é assim €m multas çscolas, sutnentêln.6e as iênsões e ÍÍust!Â,
çôeE. Exeminemos os .treln&nreniG poÌ slúuÌaçAo" qüe são mUito CO,
mutla, A pÌóprìa natìrrezs d€sses tÉinatÌrentos uru.slmsnte bloqu€is qüal.quer progÌ€sso des€jado.  impÉssÃo que 5ê tê:tl al€ uma Ìeunlão clJssc
tipo é a de qu€ ess€s protessores nÁo pâlssm de um glupo atê ÍóssâlÂ, quB
devem sêr pressioqêdos teito loucos: Mude! Mudet Muaisl ElBs ouvom
i3so, at€ ficarêm moltos de canssço, Em áless mals ôsclsÉcidas ohsÍn4.
ôe a isso "üranslção". "A êscoÌa esNé em trsnslção, por que vocé, nÃo eS.
tá?" As professoras Bo apâvomm. Seu sêntimento de sogursrÌça se d€sva.
nece Seu sênt menio de auto.estima desepÊt€ce. E, multo pollivelmen.
te, sentlÌ-seêo co.no se DlnSuém gosta3se deÌss. Esquemas ê i€orias lhes
são enÍiados peìa gaÌgmta âbaixo, è acbam 
€stïariho qus elas os releltsm.
Âqni, tamhém, a acsitaçâo de seus sêntimentos iaÌ quat eÌes sáo, oÌeconhecimento dessês sentimentos s a reflexão do que pensam e seotern
aju.tam nas a ÌeteÌ sêu auio.respe'io, e as posslbltldêdes d4 cÍêsoimento.
mudânçâ e auto.direçáo em formâs mais postttvâs, aumentam à medtda
que eÌas des€nvoÌvem lnsight
Como conseguir isso? Já se mencionou anies que o diretor está nu.
ma posição esiraiégjca para ajudar os pÌol€ssores a tratalhaÌ âhavés
de seus senlimenios Sunonhxmos nue uma organizâçÂo escotar decida em
pregâr úm novo método de ensino de leiium O supe nrendenÈe poale
171
toílsr s decisão, suloritsliâmente, e ordenar suâ exèsuçeo. À.s proÍessoras
rebêklF l)odêm !eÌ lunidss de auveÌsos úãDeilas: seldo t!ÂnsleÌial&l pa_
!s urna êscolÀ ou ums tu!Ìtrê menos de6€jéveis, senilo &tâ.âdas com saÌ'
casínos e palavlirhas otê$ivss, ou Ìe.ebendo "coerqõ6 que as obÌlguem
s coopeÌsÌ', se o noro tlpo de enÁinãúenio lhes lor imposio, é cêÌlo que
lütsráo coÃira ele PaÌmo a pêlmo. Úm suPêntúetrdenie ou diÌetor iÍrielÍ
g€'Ìrte D€Ìceberá quê o ensino torçedo é toiâlmente inelicaz. o bom eDsi
lro é o rêsulhdo do trsbslho aüê uÌna pÌofâssora entusìastâ e sincelarÂen'
te lnieresssda. E essas eiilualej nãlo sáo adquirialas âtÌavés de fo!ça
$r!,oahamG qu€ o suPrint€ndent€ gch€ qüe o noYo método mêrê
çs s t€lrtstlvs, SupoDhsmos qüê esperssse melhorês êsÍorços ale suas prcÍ€!ror!! pârs lua r€aljrsçâo. Pârccs útll, êatâo, qüe eÌ€ discuta com éI45,
lrúrcâ e hoestatrÌsDte, p€dido sua coop€ração na orguiz9!âo do pmgra.
ms, no s€lr ploss€guimento e n. avÀliação de sua êticácia. Sê Ìhes p€!Ei'
tê quê pfftictpern ativaÍrêntè, que ponham atcp d€ pêssoai no tÌsDalbo,
qllê BlÀtârn È lesponlabllldad€ que âpompânha sue liberdÁde pâre alesêô
volvêlo, seu sntusiâsmo e int€!€sse sê!âo totais. E se uÍu prol$sors túo
concôÍdo com â tbtruseo delse novo e ênento, o sup€dntendentê náo dÈ
96 !êl€dtílo lto! t€! atlscoldÂdo, ou pelâ ÈÍpt€ssáo de sêntiõentos Dêgafi-
voÉ, m!,Ã acêilá,1a, dâr-Ih3 ìmâ opoÌtunldade de eÌpressoÌ seus sebtiErên'
tos mai! üvlsmenle ê, se eìe fo! cspa, de !êflêtir ad€qqrdâdrúte as 8ti'
tuat€r nô8!tly6s !êvelades, po<ìeú âlstrn ajudíla ê conseSìdÌ ufÌls com_
pr6ê!3Ão 6stislôtórle e nÌaior sstisfâção na sua pÔúção
A polslbtüdãdê d6 t€npie em grupo pars ploÍêlsoÌes n€c€âsits sre'
lbo! inveltlgâçáo. Pod€Ì' E€Ì teits convocando um llder que teó pÌétlca
ÉuÍL[srts !s!s tell€tl! ss emogóes reveladas pêlos merübÌos do grupo ltÌ$
lídê! quê n[o êrprrèssariâ sedtinento pessoal slgrlm, agindo .omo lúa Dí€'
loa DGEfir que estlvessê pÍesênte â caala encontlo
DuldÍrte êstÀs 3es5õe! os membros do gÌr'rpo dereÌlon s€ntir*e ll
vrìg! pêÌs expÌ€sssf sêus !êntfnentos compteto e abertemeft€' Deta qu€
t'üat€33€rn erâíÍrlntl.los, obJetiy&los e gsÌúa! ÊlguÍìa comlte€aão sobÌ?
a causê dos seus problelnâ! O encontlo oÍereceÌiâ utna opolhmldadè pê_
Ia ! aüqrlgsds quslque líltaçÁo que pudesEê edstiÌ eDtrê os prol€sso-Ìê! ou ontrê um ploleçso! e o diretor, qualquêr opinlão ou seotlm€Àto €Ío
!€lâção è dlleç_Áo 
- 
6m sumâ, quslqu€Ì coisô que algllm Esmbro do glupo
qulse!€ê ?êvela!. O suce.lso dê crds encontro d€Penderja da lrÉ€gÌtdsde de
!êus DêrnbÌo!, pcrs qnê caitt üm del€s pld€ase senttÍ quê Dada clo que
€le dts!èss€ ãêÌle ussdo contla el€, Thl condiqáo 5ó é l,o6EÍvel d6 ê*lBdÌ
ns! ê3colar oide o3 dllrêtoÈs são g?aÍites e àoD€3to3 o baiiatrte !ôÍa ã!
cgÍsr !€u! plobtrãmâs cotretsmentê: num luçÌ otd€ êt€s âEeltêú o tnill'
?íduo como ele é, r€6p€ttem-Ío e Ìhè pêrmitae aliÌlglr€ê poÌ d m€€Ino.
172
-^ _ï,_ïti ?&.t ar. !êli.ronsmsnro to!.€ ssrsb€t€ctda nas €acolN, !r.n Do4lrval pred!6Ì, côlrô ft.ultarlo, um mstho, paddô ae raü.le rnátar
:ïj:oÍê3ÊôE:,.nïCas ru8rres €m quo €tes !Ão Douco narr que una pcafiq6 radr', rtovidrr d€ âcoÍÍlo com o caprlcho atos dlretoEs
Itm íti!€toÍ t€m uÌnr obrtFçÕo paÌs com os !su! proÍ€6!orr6, 06!to!6$or6s, têm uma obtlgaçáo trsÌâ com os reus dlretoril. A oblttsção!€!á cuÍrlprldÀ rnr& eÍotivenoutê !ê houesÌ rEpetto mútuo o uìilo d;!€u.êslotïos, Bê €t€s cdtrcêdèr€E uìts hospttstidôdo lnt€lectui{ r €EoêtoDsl un!
Dela Com oa outto{, e se lut6Ìrh po! um môsmo flDi.
173
Quilla Pcrtê
ÃNOTÃçÕES SOBNE TERÃP[ÃS
_ 
Codôrme Jó a!ÉiDatsÌnos ante!ìo he[t€, o brldquêdo é o melo natu.lal de-exples.sÂo dos jeDtiÍnentó ala criançr. EstÀs lelelaÍt eÌtr seu mun.do de briDSu€dos os pensamêDtos e sentiÍnêntos. qus *istêm ; ;-".;;-doDÂãÌe[8os com as .utras p€ssoas. As palâvrâs aão 
".".; i""d;Ë;ïde djllcil ulo pars alas. Têm senumên;po" p.Ìa";. m; ;;;"iã"":.#.ffifi':ï.#i itrsffi.ffi :
Os seguinteE exeÌuplos. flÌaalo3 ÊêÌÌì p!évia detelmtÌlÂçâo, üu6tlsEc quâDto B libefttad€ dr brincâÌ está êsrrilblenâs da cÌiança. '-' ç'rrrtâmente teÌacionsds com os pÌo.
. 
Âo Íim de cads lred.o a âutoÌs lnctúu comenüériosê üm bÌevs su.máÌÍo do probtema da criârl(ê. Este mater,at hô tim O. ,r"," ã* J_"ïpÀÌ aque o lêitoÌ poqss ÍoÌmutff suas pÌóprlâs rripot""." ar"_-ü I-ãr,"ÌlB e conÍ€rilas, ao té.mlÍÌo, paÌã ,", 
""-o "ao ""*r.ao"* *--i.,io,a"ì-ra!. nü.stram como a criênça dssebaÍa os problêmg que 
_*rril;;;;eq.somentê, e como êm aìgumas ctrcunstihctÀs 
. t*, **d" -r*";;;g!áÍaco6,
Ãr deÍegcg de DlclÍa Coltc o Mundo
c/rso DE DtctIE _ SE'rE ÁNOS DE IDADE _ ltElOIO DCr l. oorNTÁr\í)
Dtckie p€gou s âlgila, yeio até e ,ne€s o ssnìou€e defloÍü€ à teÌsp€fltÂ
DlúEq Vsmos Íszer 4l8rms colss.
Ì.Ìal,elrta: Vocé queÌ ÍareÌ algÌÌna cotsâ ds argita.
19. Trcchos de Notas Sobre
Tetqpia Individunl
1n
Dickie: Eu aÌiss€ varÌros. você Jaz âlgü,n coisa, também.
TtrNlreüt : O qüê que você quer que eu faça?
Dtí*ie (rrrrrl L a testr e coçarìdo s cabeçN): Quelo que você taçs
um gsto. Você €sconale eÌe atrits de ümâ Pedra bem gÌande
TeÌsp€utr (começsndo a fater o gâto € a PsdB ond€ €scondÈlo): Vo'
cê gosta de me mardâ!.
..INOkle: Vocè faz o $re eu digo (A tcBDeriâ € Dicki€ modèlâm *3 fi-
süras. IXOtIe ísz uÍr coèlho e urnâ Pllht de Ited.as ptÌa elcondê ro. ) €p_Ìs vêm para forÈ e lutâ. (a t{lâpeüt. en.ãm:nha 3Õu gato em drÌeção âo
co€Iho. Ele tmeilirt menie põe s€u co€ìI:o t'obÌe o gtto e aÌ!6*o ) Âgo'
lsl Aoi o Íim do velho gâtáo. !,aça outÌo gato
Tcrap€lrts (Í. ndo ouíro gâto): vocè destniu o meu pliúeiro gâto
e ÂgoÍe que! que èu fâça outro
DIoldP: SirD. (O outÌo gat feito p€lr t€râIlêrtr têm o mesmo fim que
o trÌlD€Lo. ) IbçB oütÌo e dessâ vez vocé joga ele êm cirnâ do meu co€lho(À tôrepeütt ploc.d€ d€!íe trodo lne!. âs€trn qfle vat loetro sobre o co€rho'
Dldtúe artràcs s orÈeç& do glto c târtrbén o qüe sobmu €ntE os deitos de
têrrpa,ub. )
Têr4Hrta: você gosta dê levaÌ 3 melhor sobre meu galo
Dlche: É lósico que sim Eu gosto de bígar
IeÌslEott: você gosta de brtgar, também
Dlclde: É clâro que sim E qosto de leear a m€lhor Das brigas tsm
bém. Ibça uma cobrâ agoÌa
TeÌNP€nta: você quet qüe €.r fâ.â uhã coÌ)ra (EÌt fat üst e Dlckle
oútr'. Ed re€ntr.s€, IÈl|B a cob.â íèit4 põlt teBD€uta. m€de s€q compÌi'ÍEnto. Ertã.o. rnüito detib€râd rente. f.z r süa mãior qu€ â delt.)
T€tãpeüt&: você quêt que su cottra sejâ mâior do que È minhâ
Dide: Sim. E vou aÍmncâr â 4abeca da sua cobrâ aoul llçconde
èra at!ás alesta petlrâ. Â rÌúDns está escondjdã âtrás dêsia pedrâ (Lickic
nrr|iGm sur c'obrl prot Eilda atrás dê [mt p r!â de p€dBs )
Tetrp{ít : Você gostâ ate quê sua cobra íqüê bem pÍotesdã
178
DtcHe: Desta vez vou c!el$. sus cobra Ìnais! â EtÈs. V€Ììl. SbiitiShiü.... Shiiii- . . (Àr cobràs rlno s,j epsÌ€lh.ordo, rnae togo q,to r dr iê
raDeuta eÊtó pÌont plra !vançõ! sobre ô de Dicktg Ae joge sotr,e * um'
srÀnde bola de..ailr e, com â Ìnãr, apÀb& Ílc srnsssiils. Ri*e drr.€ítílo. )Eu te enganeit Te tiz- de ÌIôbÀ
T€!.peu!a: Vocé goslâ quúdo corÉegue np enguar e tevâr a ÍÍrêthor
sobre mim
Dlclde: É lógico. ÀsoÌa vÈ se coDsesue me enganâr. Tênta de vêrdads
TÈâpeutâ: Você queÌ que eu tente re engÀna!.
D!cÌ,je: É isto mesmo. Vê se vocé oonso!Ì,re.
TrÌtFuta: Voce não achâ que eu.onsigÂ.
Dickiê: Não Náo âcho que você vai consegulr, mâs tenta. (A úeÌâ-pouúa e Dictie rurobf4,m .s cobrÀs dê ffails. a d. têBpëuts Ày.Ì\!n nsdê Dicktê e ort.llÌe ! cab€4a. Ilickic srlts .t m€6s G gíto parB a l€Ì!.pêutâ. ) Olba o que Ìo.è íezt Olbâ o quê você íez 
€!m a mlnàs côbls!
Tenpeutr: \tocê disse quc cla pâra êu tentsÌ engsnar você e qusnclo
eu liz r'ocê náo gortou.
Dhklê: Não, eu não gostêi disso não. ÂgoÌa pregâ Ê cabeçe de ntnha
cobra novâmente. pÌesta os plimeiros socsrros a êta_
TeÉpeüaa: Você quer que eu a cote, uúa i!e! qüê tul eu,que srrsn-quei â cabeça delâ.
DtcH€: Eu quero que você Íaça o que eu dtso.
Terèlicut : -Vocè gosis ate me Ìnanalar.
Dlcktê rsubtrametrt, dndo,: Engracacto Reatmenr€ náo m? tmborrô
:?l-es]s 
-por.aÌil. dërF,. rorÌâs dF arsrÌ,. sc 
""r* 
r"r""""ao. iiÇ.n8re que a rcrlperlr. lcaÈê d. cot|r' cobÌâ 
€ então peg&a ir6to nto e Íâ!dels-una botr. vNt à p!.tctãtô. Dêlr o" *n"at rro"-" 
"-pL"e" _rri oi!râ Dâtalha, desta ve! dè co.tds pâÌâ a tetspeu,r. )
TeúF@úâ: Você estó Íazerdo trma bâtâtba.
Dickle; PoÌ qìrê você não lic quietâ?
Terapeuhr Você quêÌ qìr€ êu paÌe de lalar quârdo vocé mâÌI.Iâ
179
Dickie Sim. Por que {ocê nÃo párâ? (Á lcÍapeutr calr€e. Diclie
ob.cryr.e com rt€trç6ô, mülto corteÍtte por tc! oütldo silênclo. ) Posso
TcrrÍl.út ; sim, s€ Íocé quiaêr.
Dichc: Eìì,r só €stêvâ brhcaDdo com você. Você disse que eu podia
bÌiDcê! do jeito qlrê eu qrrisesqe
T€rpeutz: Sim, foi isto qüe êu disse. Você pode, sim.
Ixclrie: Posso allr2r pâla voc€ quâlqüer colsâ qüè eu quirê! tdribáo?
abÍrlE|ltr: Siru.
DicEë Mesmo se €u quisêr úngâÌ, eu posso?
Te!.pcütã: s€ voce quise!, PCde
Dic.Lie (Íindo às gÀÌgEÌlr.drs): Quando posso vtr ãqui outÌa vez?
Todo dia?
T€r.tlêut3: Pode vir todâ quâItâ'Íêira nêsüa Ìnesma hora.
IXc.He: Você é gente gÈnd€ e eu pos:o dizzÌ a voce o que quisêr (Bi)
Tcepcrttâ: Vo@ achâ engraçâdo diz€r qualquq coisê que sinüa, péE
rnlm, que sou g€ntê grande.
IXcIdr: sim (Ri ironicamêÍte. ) CaÌa â boc! Dona x. {Donâ X é
a zsladora ala i&stttuição. ) CaÌ. a boc* DGa X..-
T€r.peúir: As vez€6 você tem vontsde de di?€Ì ao Sr. M... parâ le.
Illckie: Câla a boca, Sr. M... (o supêúniendente do orfanâto. ) CaIa
essâ toconâ danâda,
Trnp€utr: Às vezês tocè teú lontEde de diue! âo Sr. M . pârâ te-
châr "â boc€nâ aÌBnailâ'-
IÌctiê: Eu gostsria, mÂs não t€nno cor|g€rn-
TeÌap.irt3: Vocè gostrria de ibzer'lhe i6io, mâs não tem coÉsem.
DickÌe (s€l|tando ílc fÈnte p4.r â terq'êüta): Sab€?
T.raPetrta: IÌum?
DÈki€: Eu quero €ngatinhâr Írêlô chão e be.beÌ minha mâmâderra.
TctÀDeütar Você quer âgir êÌâtârnente como ìrm ÌJêìâ Bem. vá em
hente íCimo Dickie héitâss€ ) você não sâbê se {Iôve or não
180
.. 
(DicÌ:e pêga e mamad€tm, assentê.se clefÌoÌrts à tsrspeura, ÍechÀ os
oìhos e beÈe; esco!ÌBga psÌê o ctÉo e dette, sugqìdo a malnadeira com o:
olhos lechlatos. )
Dicklêt Eu lìebezüúo.
T€rapeuta: Você gostâ de se! um bêbêziÍüo.
Dickie: Umnüumm... (PeÍÌnanece no chão mrm|ndo, o re!üo do
COMI'ÌvTÁIÌIOS
Dickte tinha sido encaminhaCo à tudoterapie porqüê era ..multo imâ-
tu!o", Da opinião da zelâdora do orÍanato. TiÌüa cholo tdcil e tenrDêÌs
mênto iÌritável Era ênuÌétlco tâmbém.
DÌckie jÁ esialâ na insíituição haÍia qustlo necês! ant€s que se ini.
cÌassem os contatos terap€uticos. Nao se ajrstâÌa be à Ãoy sitìração_
Sua mãe náo o Íisjtâvx lÍeqüentemeníê. Etâ tomaÌa e sê cAsâ! após d!
vo.ciâr.se do paj de Dickie. O IEi adotivo não quslis ssbs! dele. Conse.
qüentemente, Dìckie haviâ sido colocÊdo numa irutttúçáo Seu própÌio pai
nuca viela vê.]o. De Íâto, eÌe âbandonaÌâ a máe de Dickie quando este
coDiavâ cinco anos de idade. Dicikie fora uma crjanç scrinÌrâ. !Ìcôva aos
cuidados de uma senhor) idoso enquanto sua m〠trabajhsge, e não tjnhÊ
tido qualquer contato com outms cÌiaÌÌça;. Agora, repentinêments, atirado
ao rÌeio de muitas criança:, tendo que obedêcer â um regutamênto e sen-
tiìdo.se sd e iDseguÌo, rêfugiou.sJ e_n um co:npoltamãÌto imatulo ocssio.
naÌmente expandindo-se atlavés de um têmperamênio tâcilmente irrttávêl,
sempre que quaÌquer coisÀ o perrurbâvâ.
É interessante notâL a manejra pela quat Dickie usou s€u primelÌo
contato. Parecia €star expressando sua hostl idade contrâ â slrforidadê
opressi!? dâ in8titüição. Escolheü um mat€riaÌ moldável, que pode o me,
nejar fâciÌmente, contmlando seu taí!ìaDho e aturabillalade. UEoLr  te!s-
oeutê de umâ maneim inusitada, trâzeDdo.a pârâ bdncar com êle, como
o slmboÌo ala ãrtoridâdê r.dultê, que ele Doderja usar pdrâ explessar s€us
rertimeìtos. o que náo teüa corâgêm de fazã êm Íetaçáo ao controìê âdut-
to a que estâvâ âtualmentê submeiido. É lntercssante notar como êlê pas-
sa de âutoritário e dilador paÌa um necessitado 
€ inseguro bebê.
Itmâ vez que este loi o prjmeiÌo .nntafo{ie ückiê, cle Âlnda não
€sta ceIto solrre o sÌau dê pêmìssivialede ê de Èceitaqao com qu€ poderia
contar. Isto é mais ou menos indtcado atÌavés dã sua trase "EstavÊ só bÌln-
cando" e, trrsteÌiorm€Âte, depois de peÌguntÂÌ se poderiâ "atd r.ingâ!', quis
181
ssb€r sê podcÌia volbÌ oulÍa v€a- Quas€ no Íim ale s€u horádo, paÌ€ce
âpÌoximar s€ basiankr do sau ptobleÍBa, quaDdo "p€de âo superintenden
tê para calar essa bocona darÌsdâ". A resposta íi3 te.âpeuta nesle ponÍo
I!Ìece s€Ì muitô foÌt€ pala Dickie ê êntão ele s€ ês.ond€ âtrtu ala sêguran-
ça dê üm mundo ondê ele era ìrm bebé. C, impâcto ala repetição elab ale
suÀs pâlavlas paÌ€ce teÌ sido um choqüê múto íorte pâÌâ èle. suâ conduta
Èebêndo rìa maÌÍÌâdeira foi relaxada, descuialÀdã e Uvre como a de üm bebê.
O compoÌtamento inÌâturo dê Dictie pode muito È€m ser sua deÍ€sa contra
l:Ìn mlmdo diflcil alemais paÌâ ele.
A Ìesp6ta ds terÊpeuta par€ce tâmbéÍÍr ter sido inadêquads, quando
Dickie merìc-o:1ou a rÌrarnadeira peÌa pliúèiÌa vez. TeÌiâ sido methor que
ela tiv€sle rcfletido seus sentinêntos de queler agir coÌDo um bebê, ao iÍl
vés ale atizèr "vá em ÍÍente", o quê coDstituiu um encoÌÈlsmento e um su-
portê consicleráveis. A decisáo âtiva podêÌia têr sido de:r.ada intrinmentè
Shielc Ãlirc or cqbelor de rus rivtrl
O CASO DE SHTELì _ SEN' ÂNOS DE ID,IIDE 
- 
T{iEICTIO DO QÚINÍO
ootaTÀTo
Shiela entÌa na sals dè bÌinqueatos ê im€diatsment€ pega a mamaaìei'Ìâ; êle a rnaÍrtéE nas máos ou etn iuga! ÍacilErêni€ alcâÌìçávêÌ. .Assênts-*
à rÌrêsa d€Írlontê dâ terapeuta, pegs o lópis dê côÌ, o pap€l pala desebho
ê com€çs ã dê€ênhat.
ShtDìr: OÌha. isto é um relóglo Vêja. aqüi estáo os númelos, aqui os
Dontelros ê aqú as coisâs dentro dêÌe.
TeÌrpcolr: Vocè desenhou tudo ate üm !êÌógio
Shtelr: Âgola olhE aqDi (hcllrl.!ê s!òrc o psrrcl e dëênh| uma
crb.f3 coh c.bêlo! Ìon!o3, rutvo. c ondúl.do!. ) BcÌevÊ âr1ìú em balxo
pâl:â Íüm: Donâ B {â zer'dola) disse: 'Eu rÉô queÌo târar êsse horrí
!êl cabêIo". (ShLlr Ìi enqüaìto . tcrrltcntt c-rêw. â íir..e )
TêÉDeui.: A zeladoÉÌlÃo sosts de .eu c6bêÌo. EÌâ náo gosra de têÌ
dê laiúlo.
$fcl| (!€grído o lints Drcto ê rt{snalo o crbe,oì: Olhâ como €le é
!uro. Doar 8... ills€ê: 'N_so quero ÌBvar €3sê câbêlo írtvo, Í€lo o sqto".
ts!€ lpo de .!r4lo devê ser !uh'o. S€u! olho3 são s.a|ts, Dé? Std€t iern
'la2
csb€los ruivos e olhos &uis. Ela it boúia canìbèm. Ela é íeÌir. trtÀs êrr vouÍâze. els chorar. Vou {uer eta cÌro$r tles vezes.
TeÌâpeuts: shiÌÌey i€m belos cÂbêros Ìuivos e olÌlos azuis e é teli.,Dlas você vai fueÌ 
€.s clrola! liès vezes.
Sim. Ficê:ouìsncto. (tÌ€.cnhr mats dus cabêçÀs. ) OLÌrs esrasragr.mâs, núo sao erandes.. (rogâ agu! sobR o dcsr,nito ,
Terapeuts: vocô eskt meso Íazen.lo a chorar. Vocé decidiu tsso êela êgoÌa nÀo está têliz
Süiel8: 
-{soIa eu lou desDrânchâr os cachos clo csbelú al€lê. viu?(Des€nbs c.helos mri@ iieos solr.e I c&hos. )
T€I:!Ileü!g: Você que! que eta íenh câbelos Ìisos.
ShJeIa: É clâÌo que eu quero. L'le6 êgorô esrÃo tisos, tÁ venalo? OlÌìaâ8oÌa (P.ga o lápis vc.mdlho e dcs6Àr cqnDÌtds ltÌìhÃs ftrüelhs m,oÌúa!o.) Eu arrarúéi 3 csrJ derâ. Ásora quando a rÉe vie! buscsr ers, ÌÌao
vÈi saber qu€m eÌa é.
T€r4l€ub: voc€ nÀo gostê de qu€ a mãe aÌe Shirley venba vèÌa. Vo-
c€ arrâncou o! câchos !Ìe s,1u.âbstc pÂra que s,;a mãe não s reconh6çê.
Shietô (úrr.gaÍnÊnae):  noite passaata a m〠dela veio visiiar slÀ,tÍoÈxe um pacote dè ctoces paÌa els e Shirlêy não rne aleu nenhüm.-- ---'
lblalÉut : Shi.l€y náo te deu nenÌìum atocê e você náo gostou alisso.Por lsso quer dêìeita em apuros.
(tlndo): olhâ aqul! (D€s€nhr urnÀ bolr ftsrom no cabclo dcShlÌÌey. ) Um chiclete no cabeto dela! (Sül€b es!í cqnpbúarnert€ í€uz corlrtrto. )
Terâpeuta: Vocé pós chtéÌetes no cab€to atdÀ. r/ocê êstá alestruindto os
cachos ruivos dèla.
SHcrâ: Eles asoü lá üáo estáo bonitos, né?
Terâpêutsr Eles não estáo bonitoÊ.
Shi€1. ( rtndo leliz): Ágorâ escÍele .,choÍs bebê, chora, eÌìxugs os
olhos, aponta para Ìeste, aponta paÌâ oeste, aponrâ p*" qo"- o*a!o"iu
mais' e depois escrcvâ âqui, .omo se rosse shirÌey que esú aizenao. icreva'E:rl gosto mais é dâ Sbietâ" (A úerlpeutr fa, como eb pêdtu )
Terqr€Íts: Você reÊlmente qu€r quê Shirtey sostê de você
stel. (súsDirsndo): siÌÌr! (EIa p€gs r msmúlèlÉ e úr.ne contente. 
'
'183
@ÌIIENTÁBIOS
Sòl6la ÍoÌa eDcsmlnbÁda ò lüdotêrÂpì por seÌ agr€56ive, ciuf,êôta'
it$ctvel, l!.slbumorada e oposicionisb. tbra levad.s paÌs a irstitúçeo
coú qustro snos de idêale. Ela ÍilÌrs ôe DÂis divorciâdos, À mÁe casâra.se
Dovamenie ê mudsrerse poro out!â ciüale; ÌaÌaÌn€Dte v1lÈa ver Sluelâ- O
pai estsvr Da Mstinls, loDgs delúab pârs vlr vè-la. Sbieìa nutcs rec€beB
nads 4iÌÊbment€ do pai, embors a diretora ds institúção tive$e dlto gue
el6 msndsve ctinÌÈho pÂrs que €ls comprass€ "tudo ate extÌrordinádo qt.
a cíença qúsêsse".
Este é um €xempto simpres de coÍÌÌo ss crtâ.ças ujân s Iudoterapia
pars 
€xpÌ€sso! sênl,iúentos têca.cados. shirav e:r urnâ ga.otâ bonitâ crl.
lonSos e belo€ csbeios, Íuivos e cs/clìeado6. ffuâ mãê vüüa visitá_lâ todâs
ss noltes ê pÌocuÌtva mâJlteÌ um bom retaêiolamenlo máÈfilòâ, desdê
que lora obígâda a colocáìa tempo!ãr.s!ÌÌeDte no otrârÌâto, após a :nort€
alo pai. IÁ todos goltsverll alê siúÌlsy- Ea €Ìa eeice' qÚe:a e I'€In coÍn'
poÌt3ds, coú inclinações a se! estudiosa e útr6P€ctiea. Pcr outro l!do,
ShiêÌa ers uÍna cÌisnça múto Douco atraenle, corn cabelos lisos' d€ um
prcto dessgÍad.ivel, € ale o:hos cÀstâÍÈo: TrDìâ int€Ìrgèitciâ aciÌnâ 
'lamédie, nÌâs Dão se sâÍa bem nos estudos clêvialo a sêu compoltarnento
probÌelr&rco.
S€u bínqu€do ÍâYorito ns ssÌâ dê ìudoteBpid era a mamadeira'
setnlre que entÌôva, aggrrava â mamâd€ila ê sugâva€ intermitent€rnente
durânie toalo o ternpo a!À teÌapia
Nest€ patético úcialeit€, a cdsnçâ aleseDha seu erúâgonisÍno à sua
livsÌ Do oÌIanÂto. Seu cú:!e estâ\,e Èão Ìecalcsdo que el €xpressou sels
s€ntimenios Etravés dos lÁ?is 
- 
lrés vez$, ttâ!! ú3Ìcé.os b€rn. Pârece
que o clünê dos belos cablos é uma coiss tnviaÌ' ms-e pârâ shiele Éto eÌa
múto importante. PÈrece t€r Íeilo bem a els expressaÌ-se atÌÀvás de unr
modo que ela mesÍnâ €scolhit, ums vez que tro ÍúaÌ do p€rio'to de teÌapiâ
ola ê3tsva spts  eÍPÌs'-sâÌ s.titlmentos positivos f'obÌe ShirÌev' dizêndo
que queÌta qüê esta gostâsse al,ÊÌa
Este exernplo Uusr!Á tsmb&I como wn comÌrortsmento pode sã ca
nsltzado paÌa uma sãidâ socialmente a.€itóveÌ
O HoacE de Ãrgúlcr
CASí) DE JOANN 
- 
SEIS ANOõ DE IDAIIE _ I?EC'HO IX) QUÂBTO
OONIATo
Joânn entrr n1 sâ1â dê brinqu€dos, s€ntã-se à mesa de modelâr ì
brincã com a argiÌs. Ela é uslaldelrb müito qui€ts ê bâstÂnte caldà
184
10da lÌ.ez Sue vem à ssls d€ br.tnqusdos, brÜ|lca com s aÌgils s t&, ô nrôB.ma 
_coiaê 
- 
a i8uÌa de um hoÍÌôm d€ beD8ÊIâ. câdâ 
"â a"p"r" c"-Ë.moaleÌado o òonscq cobas ÀOrlv€ls scontêo€m 
€om gtô. !Ào é iodo Derfu.Ì&do, esl}ancsdg, strol)g1êcto I)o! um vsgão ds orúquu*, u"r,"""o* 
"uí uriÃpilha 
_dd pôdrai Né qrs_Cs vez quo e tiSurs epareoo.r, a erage,rra atase
- 
"AÍ v€m aqu€l€ hom€ú ds òvo,,,
Joad: Sim. (Èú vo! é tonrll c ífo3iütr, )
'ldapêut5: o tìomsrÌr coÌÌr a b€rr,8sla,
Joam: SlÌn. (Coüôçr s lprtuttfo hdo.,
TorqËutel Vocô €stÁ snchgndo ds bulÂêoÊ o hoÍrem d6 argila,
Jo!ü$ Ibcadal Facsdsl tbcadat
Tc.&psut& você o €sirl esíaqueando,
Joaüt (oora vor Bu',rldr)r Âlt você mê msdh&ou. (Mutts I vor. ) NÃoEe ltnFolto, El.r quoro machucar vc,oè,
TeÌ.Ileüt3t. O hornêm als ârglla estÍt chorando porqu€ v€cê o rriá ms.
Joann (UrtoÌÍomlleiôo): Eu quêrto mschucsr elê,
TeÌÀpcüh: Você quêr môchucÉ.lo.
Jornr (enlétloo): E\r râò !t)!to delÊ.
TelaDeuts: Você nâlo gosts dete.
JoDrn: Eu náo goçio dele. Eu o odêlo. Ol!8, 6ste buraco sfrEvèsr Iêls dum lado B Ourrc. Vai do pêtto delô aié Â! cosiac
TeÌalEuts: Elô t€ln utn büra4o âtlBvêsssndo.o iodo Vocá o casdgou.
JoaÍnr Slm. Vou tlra! a cab€ça dêl€ tÂmbém.
TcÌapeota: Vocévsi tlrsÌ Â cÂbeçe dêt6
Joatrn: E\r sei. tu vou p& ele no tunato de JaÌra s vôu pôr Rlgirê1or clma dele sió ele llcar sutocÀdo.
(Er. o p.!tê em pêdrdnlor, am!r!..o co'llr o pologsr, cutalsdor ftn.
tê, D66 !â lrope3 no tundo do lÂÌÌo e rrobÈ audo com o lesto ds rrgi:lr. )
ItrìrlEutr: Você o plcou srl! p€dsclìhos s o €ntôrrou no Àrnclo alâ
,B!ta.
185
(Joann can€oÌda 
€ sorri para a t€rapeuta, Vai até âs bolecss, fiuge
dar-lÌD aÌs Barlar, carÌ€8sras têÌna&eÃte nos brsgoã, colocs.&s n.s caÌnâ,
ar!Ènja a úess e briics de casinhr muito qrisiamêrt€. )
Estê é um exemplo do cohporlaúento de Joann d€Dlro atÀ saÌr de
teÌÂpia. Sempre eìa Íaz o home.n de argilâ, des."nodtâ{, Iivra-s€ del€ e
eÃtão põe€e a brhcar com es boÀêquiDhss- Isüo coÀtinuou âté â sétiÍ!â
s€ssão, qusndo gltão prÌou de Ía5êlo. Às v€z6s hÍllcsva com stgila" mss
lasia galos, pratinlG ou velÂs. Er.È hÌrito .Ieiçoad às bonecas e coDti-
nuou com este bÌinquedo m.Êis tempo.
q)MENTIRIOS
JoÀnn Íoi encsminÌrada à hrdoterspia porqüe era nerÍosâ, tetìsa e
tÍmidâ. O velalBdeiÌo signüicsdo do hoúem de aÌgib continuou ìür mtsté-Ìio du!âat€ multo tempo. o pai de Joanà hÂvú morddo Ìü1 tÌés âDos 
€
êÌâ ltrorav coú su4 mãê ê üms lÌÌná de d€u anos, Náo hsvia bomens em
seu cÍrcuú ÍBÍrilia!. Entrêtanto, seu bÌirquedo ps.ecja irdicar que existia
em tunçáô de algum lrotrÌem. Ns hors cm quê bÌlôcavs" s jd@tidad€ detê
Irõo p€recis importante. Josrn jsmais al€u-lhê üm noÍrê. 
^ 
terspeuta não
tenior.l obtêr sua ialentia!Âaìê, pois psiêcia importarÌte s JoanD €sconatÀlo
stÌás dê urn anonimato. Finâlmêlrt€ pâÌou de moal€títo. Mostrsva co i-
deÉvèt pro':Ires.o em suas âiitudes e comporiâmento.
PosteÌlormênt4, após t€rem stdo têrmirsdos os conratos t€rapéuti-
cos, 5 t€rapeuta enclDtlou a máê, e estâ c{trtou,lhê qÌre estarla pêÍìledo
em cÂsÊr-se novam€nte. "o único inconvenieDt€", diÁse a má€, "é o !Èto deque elê é atêijâdo e ura uma b€EgEda. Joâe âge c@o se tive6se mealo
alèIe " Isto palecêu ser a spücação pârê o c€so do boúeú ò hêngsts.
A intÌoÍôissão ate3se homem no ìa: de Joann ?âÌe.e ter sido a Ìluão de
tão terrlvêÌ tÌâtâmento que ele cemore rrcebeu de suâs mi.os.
Prepcrqcôo do E usrl pcrq d Hôspitdliz(Iaúo
O CAS9O DE ERì'Ë'f 
- 
SEIIE ÂNOS I'D ID/TDE _ PRIüEIA]D R,ETONNO
AOS (x)NT 1r0S TBrPfl}IIOoS
Eftest, eìtão rìa sa!â de binqüêdos, dó uma Épidã olhâda neles.
EÌn.3h Oh! Tintasl tolhr o i.rls cfi NÌfflr. PêgB o têIeloDe, move-o
lobÈ r m€.'., t€8a rs borlcâs. o têrlo e G trs parr s ca3lrür de hore
c.i.) OÌÌ! que cÊslnhs hacân8! Vür aüurnrr els. (Â!ÊÌn o t dlEndo o
no|rE de tüdo quê Aegâ Põe âs alu.[3 rn€ninaÊ nâ c nr e riltl r mã. e o
Ibl r. c.it! d. Drooos rte Íbdeirr Põc o r€sto das cÌt rçss ra cris. Pê8â
186
o! bloco8 al€ fâaktÌs ê cetlr a Grs.r dctrrrdo allãus um! Il.{ue[r .bcFtuÌs e&l e el€a. ) Itstè é ê polt3 dos tuôalos. Â g€nt€ pod€ viÌ squt, tÌ sté
a gêladelra e pegar ülnâ ÌaÌaÍìJo ou quâ:quê! cotsa d€ comeÌ . 
"".r" 
,rooe-
T€rt|leílta: Tem comiclê nessa ca€s.
ErËt: Slrn. (Peta o têrefire. ) ÀIô. tlstá cêÍto. Vou pêgê! o Èebô
nêstê homento. Áté logo. vou pintar um quadro com â pslows "Íech!do"
e vou ptu €le Ìra caês !êÌa ninguán lt fá incanodaÌ. OÌh.â, a casB €rtÉ tods
iecbad.e. Ninguém Itoals 1Ì lá.
Ter4lèüls:  câss estó toala Í€chaÌt!!.
E!Èët: Ecria meÌhor escoÌar as poltâs (Vrt rié a cÀsa e aàllh4 o ca.Ííüüo da poftss. Ptnte uln! câsa €:l jân€be ë s€m lrcrt&s. Fez um tur.
do lntclrlEêntê sr,lrl. V.i .1é os erdrdl[ìo€ e Íeüralhca ss .rDls Fõc
úlr revólÍer 
€m câda port!. ) Vou úr este .evólvôr aqui, poÌque qüatqu€r
üm quê t4te ertlaÌ aqui vai seÌ mo$o, vlu? .
têrsp€uta: Vocè não quê! que ninguém mÂis éntle nr casa. Ees sté
mêsmo sê!áo moÍioa Êê t€Dtarem entÌÂ!
Erff3t: BêÌlgl Bangl (Fas lrÌr 'Fl,rd.*dvll" co!Ìér pelo ctilo e àrDl.
no btr4o da t 
'raDeutâ, rtualo dúÌmtc lodo o tehpo. Volte è flcáN íls ptntuta. Plnt| outra câ.er i€rn lonêlas r6n portls. ) Vêm cá. Escreve "FT-
CIÍ4DÀ" aqui cm clma (ÁAo!ì.r Frta o fêhrdo d. s3sa.) Ptnta com oste
pinceÌ. (Ttnt verde). lbz bem glÀndê. ÂgorB êscreve "Estâ é Ínilhs cÀ!s_
Eb é ba.ena, Dão é? Até Ìogo. lhchêda" (.[ ieÌrtouts 
€ôcÌeve. ) Eu gosta.Ìia de ter mals tinhs eln câ64. Cor do erérclto. Ertão, quando eu ptntse
sê jipe8 e outrÀs colsès, eu podena faze! ab coÍ ceÌta. Às vezes eu mtstuÌo
prêto e velde, mas rÃo Íica mlÍto bom. Olha, eu pus azul em cimâ dê meu
nome, mas ele a,nds está apÂrecerìdo. (Voltr à caslÌú&. ) Ágom té vindo el-
guém. Vou alar um tiro nete Bang! Bang! Bare! (€o!r*, pegr o lnÂrÍelo
e a' blgorna e Dat" c{rs Íod. Íorç|.) Mêu bÌ3ço tica cânEado com tsto. .Atn-
dê lroü dcr Ìnâis t!ês marteladas. vê? (Msrtat mrlé üm ponco. Tìra ds
ceixa 03 sofdrdhhoË, rÌgrúas €6lrltrgrrdra e ü0l€6. ) Volr tlra! todos os bo.
tes e espineâÌdâs. (Irdtr o baírüo d6 iür €€ptnSrrdr. ) E:lê vsl vê! qu6
"destroyêÌ" é est€ Viìr? acâhoü com e'e Viu?
TeEpÊutâ: Ele destÌuiü o bote.
EÌnest (pègBnilo psp€l e lÍptÉ ile co!): Sabe o qlle tsto val seÌ?
ftrÀpeÍrta: Não .
Emest: ÀdkiÍüa .
TeÌâp.uia: Um avião',
181
EÍütt Nlo. NÁo é ur! ãvtáo. I6to vsl !ô! vêÍmelho 
- 
€lal5lrentè
veÍn.lho. Você o!Ìou. (Rl.t
açrlE!úr| você 
€BtÁ sÀtlst6tto lorquG neo colrsêgú adivtnha!.
Eatrcltr Eu tlnìa bolhâr no cslcenhsr, Não tênho caÌo nenÌÌum. Poa
qu! você nÂo tônr lantoch€5 âqul?
Tcrïtart: Vocé gostarla que tlv€rse Íantochê!?
Élrrh Slm, Como l.i De ôscolÊ.
Í.rrD{ltt8 (aDonl. to o3 lrllt.hè nE prriellra): Clhs ìó
EnÈd: Eslg ó Doony, o Palàsço, Eìo vel te com€!.
TaÌrDaütr: Elé val lBa coúgr.
EÌnlrÍ qlue v€rgpnhs, Doody. MoÌaÌendo .b. (Ifirç.ndo Doony 
'lrcibrr. 
' 
FlcE all
fetllr.ots: Você sche que Doony devlã Ílcô! êlrvellonhBdo por úor'
d€! ums Èml8a aua?
Eúül: SLrn, o Ìogtt ìtms bor aÍntgB! (PÊta t'[r maÍtrd!;rr c colr}
c}l lró. lóblo! d. bon.c.bclÉ ) Bêb€ tsto tcnê Tá ou!'tndo? Você v8l
bsbe! lato nzrn qu€ iejr I loÍçr
Íêrlpaut$ Você v|i toÌçar o betê a comê!.
ErÍrcit: Àhl vê? O bebê cotnêra!
(Emelt rl. De leDênte, la!ìçâ.sê sobrê â atnbulânêlr de brlnquedo'
Itúta o som dls llrcne.. Elnpurrs s emblÍlncir até 3 c5irt, p€gt â bonequi
nàs o slconal+s 3ob e bonêce tÍlâro! na cel:â d€ blocos )
Etn.t!: El! 6st4 Ì'o h6pital Áonate é o hospitdl? (Olhr em voltâ I
Âbl Aqú debrlro alelts mê54. (S Ìt:lc. loviú.rt: EaFrrrr â mbu'ôôcta
Dltr dêÈaEo dr !ã4.) rtSota 3la €atÁ Áo bolp1t51 (Irvlnt,s., pêÍr o
tclcíoôc. ) Eu vou flnSlr que estoü íaÌrrÍlo cotn 
"ocè. voca F!3ltoídc 
a con
vefta Àô.
ft!ü.úta: iilô.
Emaat Como val?
T.úpí!nli: Bern, ê você?
E n..t: Qulttdo a qu€ eu lto.la voltat equl novtrtentet
T!!ìãrtal voco qrle! volts!.
188
Erúost: Eu qu6Ìo voltar. QìtsÂd,o ó qur !os!o? porso vi! rÌa Dldxt-
da terla.fgtrô?
Terrllt|n* Você gostaÌiâ cre vrl Da pÌórtlls s€mana,
Elleât: Quer_o vollaÌ- Goslo daqut. íi[ando é qu€ eu posso rll?
T€râIEuúa: Táo logo vocè sais ato bosDital.
En€3í: À4esmo s€ eu lai! âmarüA?
Tor.Iroota: Me8ôo se você 6st aDr.arüt.
EÌn$t: EirtáoÌu vou BalÌ arnarüa,
TerÀIEutâ: Você vai tetsÍ sei! a:nanhá, parÈ vIt 6qul novsm€nt€ an_
tes de lÌ para cÀsa.
Em€i (pegatrdo . hon€ca.bêhê): VêÌn cá, nenê. TÁ nâ hoIe de to
msr o Ìem€dinho. Àgola já tri al€ Ìrotte- Coble ô wl dornli!. (CarÍcga{
DaÌÀ uD câÍlo. ) Ágola elâ está Da caúa. Está aloÌmlndo. (PegE o lonto,ih€
palbâcirüo e o l[z eatënde! 4 mão prr"À a t râIlcuia, num culnprimúto. )
Âté logo D...
Têrql€nt& El€ e5tá se d6p€dindo d€ mim.
EmÉt: SlIÊ.
Torape{ts: Âté logo.
Enì€6t: .Até logo. (JotB o lÌ.lbrotDb rt| cdtr. P€ta o boËolnl. )
O pal ver alâr umsÊ mâlteladas. (Msb.. blaorns ) olba ete €imisalhando
êstâs coisas aqú. âgola ê menlniD-ha tÁ als Íolla do hospitst. Agora ela
té boÀ. Á ceso está abêÍta outÌs rez. (A.!noÈ o! Drocor quc cllrv.m ceÌ.
csndo a casa.) Tá vendo? Tó veDdo? Tá tudo bem agots.
T€lslrdús: Ilo toi parâ o bospttsl ê tá êstá ds yolts. E agprs sstd
(Eme6t coloca üoa bonsca na mesa alB 6ala de JantaÍe cutla nâ
m€ss ala c@liúa).
En 6t; ns v8i t€! qus cod€r ô& codnha, porqu€ é má,
TËrslDuas: Ifo! quê eh é mó?
Erí€6h PôÌquê els desperallça tudo que eles dáo para ela comer.
Olb (Er[Ét logs * boÌroc$ no oltão ) Els cÂiu e quebÌou o psscoqo. Isro
á o Ílm alêla. vou cÀtêrÌsr €la. (Enter.ir-ô râ aako ile bÌocos. )
189
Tèrql€rrlr: Este é o Íim da meÍriÃiÃba qüè desp€diçsvâ a comiaìa
ltÌ!rcsa: srm. Éla !ro..eu. ÀgoÌa vou rrocâr rudo {,rc iutar Dê csss,
Aqú var ser a cozinÌrâ- lju pano pÌa É, Â €lrpadâ. Es!â
eúê!3 (I+{b o rc.o&Ìrrlo ue brinquearo, ) rcuê hoÌas Èsra marcando?
Terapeu..: üito e vi!úe.
(Enlêst troca â moDilirÈ do qÌEÌto de dormi! para a coãnÌìâ. ã aüa
cozbhe para a sâla, a do quarto pâÌa â saÌa de jdniaÌ, a do quarto de dor.
miÌ parâ o andai de cimâ De fâto, arÌsÍ{a de novo, compÌetã.Ílenê, a
mobÍÌiâ- )
DIne$: (Fg.rdo unra outB bo!r{üüú:r): Ela quebrou a peEa. A
âmbu,ância val vd itus!â,la. (BaÌulho de sircrc A enbutÂncis clrcg!: târn-
bcm c€ts bonequinhs e jog.ü ns cr:xrl) Eìs voliou para o hospirâl ae
TeÍaDcút* EÌa está semprc teÌrdo que voÌtsr pâÌa o hospitaÌ.
ÊÍG.t: sim
TeÌaD€uta: Ela Aosta de vottar pals ló?
Ern€6t: Sìm (EntÃo, Ì"D€ritnãÍrentê ) Não.
TeÌllxrrt : Ela gosta e náo gosta do hospitat.
Em€st: Ela está com medo
TeraD.üta: EÌa está com mêdo de iÍ pa.s o hosDúÃr
Ern€st (pêgEÌdô t torêcÂ.Ìreìrê): El. vÀi d3n^âr itoca a túÍecâ pâ-
ra dm!.) OÌha. €la tá com mêdo Etâ Íoi (Jolrr n.s c.\! d. Dlocos )
T râp.nlr: Ela ê3t6 conÌ lÌtedo tamtÉ'[.
Erí€í (rndo rté N rÌgilr e tr|'.ado un pollco delâr: vou tazer uÌr
D€gÚclo Vou Íaze! u'n Ìtu-nnbo íÂsscÌtti€e. crm.qr a tnbrthar com rr.
lllr ) Voü íaz€Ì corpo. e o mbo (C,ìntr ênqü!Íro iÉbâthr )
Vou pregar elê neste palel í?c<â o ffióÌv.r ) RaÂg! Bangt íPecr N cr$d. Èoncc{!. (iônoilo Do! o&nodo . .rsr vri *trilo dert ídr (ìrttâ ì
Todo muìdo morreü! (RêÍolvÈ s c*e )'I',i tüdo deqtntido (t"Bntâ a c&
sr üÌe.r de.abeci rar bãilo ê sâ.odÈ. Est€ é o rim atâ câsâ
Terrp€rb: Todo mundo morreu. Tudo Íol destÌutdo. Estê é o Íjn
als casâ. Você quis.destruÍla e destrulü.
EF€si íeEÍurlÀ.dô.ç p*âs at.siìort atN. n.Ì'_ o oatÌo !4do dr e-
la): Eu quebrei lsso tlldo. (Rll.d.r. )
100
ÌaÌrllÓelr: Isto laz vocè sentiÍ-se b€ú 
- 
ter dêstrutdo tudo,
Etsl: É sim. (P.gr r Ìomcs rldo! e lev&. otó rE.ia dr lãqlêu-t, orr|le r d.Ir.) Aqui. Voc€ dá ale colno! a ele. Você é que é a mÀe.
TcBpeots: você'gostsrls.le qde fu ro$e ô hãe.
Emest Eu é que vou dÀ! de comer a ela. (PetE a trlalEdêtn e $.
gurÍ"r pcrto da boca {rs bonêca. Enr5o, lolocrã dc DoYo tro hc!ço. rsìan
do psls . borec.., Agola, tJ€uê, vocè vsi alormir. Ohl voce moÌhou sìra
câma. Ohl ( Ècitsdam€nte. ) Levê o bebê pole o médico. Erô êst6 aüoeltê.
'It.JP-útJ: O que àconlcceu com cre'?
Eme3a: Eìe esló com umâ ierida ns gêrget.. O bebè estó dôêniê
PobE bebêzinhÕ do€nte!
Terq)eübr vocè sente p€nâ do bsbê porque eÌe estÁ doente. (Emet
aènts Ér o bebê rtÍiÁ ds criy"s de brocos. ) vocé quer uvrar-Êe do bâbè
Em€st (Íingúdo seÌ o bebê, ló d€ tÌás de cdxr): EÌr quêrts! Está
vendo? (IlÌa 03 soldadlnhos Ê rmv€.3 sobÌe a cr34 que r!!urnoü. ) o3
loldsdos vão tomar a câsa, está vendo? (BrilE coú 05 sold|dinÀos o e
vrÌtnlús. Derírbr o3 loldadod, os cswloa o a cE3r. Trôz rrm caerllnho
eln dtr€éo à t€m!€ulr. Árlumâ noeârÌnont/e o câsa e pegi 06 sldsdhhos. )
TeÌalreirtr: Rêstam cinco müutos, Emest!
EÌn€st (pÊtando o lr oclìe 
€ 
tÌaz€trdo.o pâr. s t€l'peub): Iì.r vtÌn
dizer até logo. (V€ste o ÍèÌrloche em sür Ì[3o.) Ài! Ele m€ mordeu (nt.)
Quando é que êü losso YoÌtsÌ?
Terâp€utâ: Você pode voÌtar quôndo salÌ alo hospital, Ântês at€ lr
EnBt (r€tornou .o seu qüÀdro- OoltE o sbrl "FEC!|ÁDO" coÍr
Itütr aDârels): Eu queÌr usâI o veÍì1êho. (Piri. tods r c8sa d€ vermÈ
Ìho. ) Olha! sâneuê! SÀngue!
TeÌaDrolt: rsto parcce sangue
tm'€fi sim.
T€rqteutâ: Nosso temlo t6Ìminou.
trn€st: Àgora nós vÊlnos almoçâÌ e dlêpols eu vou pBre o hospltsl(Sspltlo. )
191
'rtÉDjutr: Você estÉ coE medo de ir paÌa o hospitaÌ?
Ern.st: Eì'r náo tenho medo. Eìr só nÁo quero tr. Mss d€pois qüè
eu voltar nós vslÌros tomÊ! um lefdgerânte, ãú€s de eu 1Ì para cass, náo
TeÌrlleüÍer você ôão tem medo. você só nõo qu€Ì ir. sim. Nós
toÌnaremos uE rêÍÌlgelante.
COìIENTÁAIOg
EÌnest foi trazido & ludoterâpá nüma p!êpars4áD Pàm sür lrr---;l!
llrsçÃo. Ele tlDh tiaüo contatG teÌapârticos, com esta m€srna terâ?e.rt..,
por yólios meses no comêço do aÌro. v€io de$a vez poÌqìre ia para o hos
pútsl tlests t5!de. O ploblerna que ErDêst eÍúrent3vs êra um distúÌbio
êrôoclonsl, pÌovocsdo pelo lato dele ter de se hospttalrzar ps!â 5e! sub-
Ílotido a ulÍls pôquens clruÌgls. Ee tlvè.s uma cürstrição nÀ gârgalta e'
!o começo ala t€Ìapis, usavs u.&a solríla inseÌiala ate o estômâgo' paÌõ
3us ali6ênts!Áo. Àté à épocâ dëte cotrt3to, ele estava cornerldo noln1al'
rnÊnis, o que já Íozis !ú mês€s. EDtretânto, âin(l3 eÍâ necessálio submè
t€Ì-6€ Dêíodicsm€Àte s utns alilats{ão Dâ ga.gltrtô EÌa patâ urna d€stâs
allÌstsçõês que ltrn€st estres ilalo PrÌa o hÕspibl CoDo conseqüàrciâ
ds oD.-Ìsçãô, süa eâ!8Bnt3 spr€aenteva visieel hemorãgiâ A oP€râção
precê.tente tinns.lhe ilsziato comPucâ{É€l de6â€radÁvei5 € poÌ isto Emest
soÍrb atesta vez dê uma ansiedaal€ múto mâior quê ã ìxuâl ì
As brincsdêils! de ElDêst t€v€lavu seu plob!êÚa ale Àlidelrtsçáo
inato pÊla o hospitsÌ, Ílcsndo doatrte. molr?rìdo destrurção geral' alesp€di'
iìÈs ds t€rapeuts ê aìsndo vszáo È sus aeressiúalâdê atrâeés de martêrâdãs
$ra manêira dP briÌr.âÌ segÈê um psdÌão. O bebê, o alimento a câsa Íe'
chÊdÀ os revólveÌes ss mârtelâdâs o hospitâl Ell€ exprêsca suâ agressi
vtdâde ê s€u medo Àtrav& aÌestas ìrincad€irâs 
^o 
fim dâ hoÌa como côn
clusão, alegE qu€ nlo tem medo de i! Pârâ o hospitâl; apenas não qüer trÉ lnteressante sabèr quê 3 leaaáo emocional de Ertr'st â êsta ho"pitaÌ'zâ
9ão íol maio! .lo que qüaÌqu€I ume alâs ant€ÌioÌEs No diâ sêeüintê sânr
áo hospital e voltou com Ìrm etüDo .iê sarotos pa'a o contâto têÌâpèut!
co que havt pedido ânt€s dê lr ptra câsã 2
Por ceÌto, estê .ontato evidenda que s vida êmocionâl dc uma 
'rj-
rnaa é, Írêqüênternent€, s bas€ d€ snâ3 bÌiÌìcadeiras ê. âtÌavés dêlas en-
contra arí1io Dsrâ suas tensões
ì 
- 
Pâra o .às cmpldo d. Erh.* v.r o c'p{Ìulo 23
, 
- 
Pi-a !n 'èrito dtn* cel.to3 .m gruó *r o cipitulô 2l'
Sylvtc Coatrolc o FqatqaIao
:O-!qso DE SrLVrÁ _ QUÁ1ÏO ÂNOA DE IDÂDE _ rnDcHo DOPRIIIEIBO OONTA,I\O @M UMA TEAâ.PEUÏÀ8UBSIITUTÂ
Sylvie lé se submeiia À ludot€ÌapÍa hó algum tsm!ìo aDtes dl6stôcontato. Erte foi assisLido por ulna terapeuB-substttuta, porquô s rc(,u.laÌ 
€€Lsva tncBpac ada psra târéto. sylvjs gosrava O" oj"i". 
""- 
."-ã".dos. Iàssavâ ums boa pslte o:o tonÌpo lÂÌnbuzÀnco€s. cãstumava entornsra tiÌria âos bocados e espsihála livrcmÊôte no papeÌ com movlmontog
circulales. Dêsrs v€2, Sytvia Ìnisr!ÌÌou o arlt e o verdte, ptntando com ss
Sytvi!: ÁgìIa, éguat Sáo ondas glandes!
Terapeutn: você Íez ss ondas 
€ a águ.
SyÌvh (imits o Èerrtho de ondas): Shiii.
IbÌapcutô: Âs ondas Íaam baruìhos engrsçaclos.
Sytrü: Me dé o pÍeto. Me clá o pÌeto (A tclapeuis d$llr. u.n po .
co de ttnE DrEtr. )
Syl,tlia (mudrdo a voz draiÌrrícsm€nE): Át vem o Ísntâsma.
TeÌolEuta: O fântasms está vj.dô
Syryià (lÂzeído ülnr fiírÌa;r.tr no meto ato D!D€Ì): Uuuuuuuh!
TlrèPeut!: O ÍanÌasma vem. "Uuuuuuüh!" Esló no meto atâ áaue,
Sytü8 (rindo p|rs N rerrFe|lis|: Eü sosto allslo.
Tefapeutâ: Vocè gostÀ dc iaz€r tsto. Você gosts at€ pints! com oç
Sylüa: Ollla! OÌhÂ! lh sou o rÍì.rltâsma qre moÌa lêbatxo at,água.
Ttrrll€út : Âqrêlê é o tanta$ê que mols d€bajxo d'água.
SyMr: Eìr sôü o ÍântâsÌrÌâ qüe voê na Íanela aborta, à noite.
lerr!€ulr: Você a o ÍÀÌrtasmo quê voa Ì3 JEnels aberta, è nolte.
SllvIl4: Isto me rg3üsaa.
T€ÌaËüia: Seu Íantasrna te dé m.do.
t93
SyFtr: S1ír. (htlr il uiô! ü árn ql e YÈí!.. ) Vai emborôl
Vet €@bo!a.
trêrrËíta: você €até ründaDdoo Írútalíls êtnbora.
sltvlr: Ituuuuüuh! (al Inra a tcralEla. )
TeÉrtêufr: O ÍBrÌtãstiLs 6stá aìlzeÍÌdo "Urruuuuuh!-
sylvlr o tr,rÌtasms €stó lnalo omboÍB.
Tcr.IHrtr: O ÍarÌtssrna €6t5 illdo emttola agora.
Syhtr: Áche ele.
TeÌllleutl (€trml[rDdo o prtcl); o ÍarÌtâsÍrê rúo está lá.
SíÍb (Nlc€nlhdo enLúr t€ <m r c!5oç4): O íântâsm não ss
tó ló. (Irltls Írr dd. cdllr o€ dêdoô dlÌ€ta€nÚc ü tint e ltt bÍrõ€s
clrut r?r. Srt .lr mee. ) Âsors eu vou brincar na 3Íeia.
o(MDlltrlBros
sìybts lot !€comenalada à rudotefêpia por csuso de seus mêdos €
sÍlliedlaaes, quë ÌEantaÌam de uús dpêlthcis trümútlct" quanalo, sêm
quslque! erpuca4ão ou pr€FÌa{ão Por pôÍê de seus pois, íoi lêvsda Ê
um hospltsl psis üÍnA pequena citürg1a. frôo rnanfÍeÉâ46o de sua ten-
úô, el4 arrâncou oE csbe'os sté ttcar quâse qìrê totslmênte câlva.
O contãto que aì€screy€rnoa loi assjstLlo por uma têrape'rtâ substi
tuts, por cauls al€ doeÍìça ala teÌÊpeuh que r€Aurstmente 3 assistiâ. De
acordo com as notss, o Íaíttsmâ c.'DsiituÍa e moioÌ Paúe d€ suas bíb-
câdêtrÃs. Ele nÃo tüúrs noúe. .Ir.lvâz coDstitulssê juÁtarnentê o meco tn'
dêílnfve! que ets êstrYa Ìsee.ÌeÌldo Nesta altüia da têiapla, sylvú tinha
supêÌâdo a mâioÌ]a aiê 3€ü! medos e enstedâdês ê pêrdera a mâniâ dè pu.
xsr oe cabe,o: Âtrsvés de sua bÌincâdêiÌa svÌv â levelou e destruir seu
tantalms Tintss quê !e usÊm com oE al4dos, es4ollìldâs poÌ els Íle-qrnÊ
psrscetn s€r o mêto mals p€rlelto Pãra €14 Ìeveler esse eis'tânte f?..tas.
magóÌtco.
Jcqn c or Bcfrhclrot
o cÁ-qo DE JnÁN 
- 
QUATRO ÂNO6 DE lt)ÀDE 
- 
PRllÍtìlli0 CONTA1ìO
No caÌntnbo p6rs t sÀla de brtnquêdos, Jeân Ì€troc€de e vôìts psm
Je.,Ìr.(DrÌN r têrrp.itb): 'IbhÈz Íosse melÌror êu não it com a se
1S4
TeBlreuta: Você acba que tatv€z Ìúo .lev€sr€ l! cütdgo,
Jeôn: É.
. 
Ìrfrf: Mes eu tenho que tr ÍazeÌ outra coiss, Jeân, e vocé dl3le qurticâriê com a mo@ sté eu votr,.
Jean: Sim, mas tâÌvez toss€ meÌÌtor eu náo ,ic.r
MÀ: Não lejê cÌtsncâ, Jean
*_-, 
t*r*F'Âpesâr dê vocè rcr pÌorn€tidoi vocó Ìúo 6stá coraplotsr.menre erta de que qu€r Íicâr comiso v."è 
""ré, !.Ì"*;;;';;ü;.
Jear (sussurddo prra a teÌÀpeuts): É que lalvez s senhom nãoterüB banhêiro
Ter:p€rll: Ìrá um Ìoso aÌi, à alúeita ds ssla atê !Ìlnqudos. VocégostaÌia de vêìo?
Jeen: Sim. (A te!âpeüta mostraí À els.)
,^ 
JêÂn (as.ltníindj psÌa a terêpeutr): T{i cerro, mamàe, 
€u vou Ílcsr.rà maê Br. rÉn olha em volaa dô ssb de hdrqu.dos. ) ohr DÊtra ;ver! Que vou fâzer? Que vou Íaz€r? .rintÀs. Mas tatvez elas r* 
"ú;; 
-_
Tefapêutâ: Voeé tem medo de que eÌas cÂlam no s€u vsstiaÌo, IÌlt
,-,_ 
-1":1 
rl,l9 
:.'pinrâr. Me sjuda a vesriÌ ele. M€ .rÁ Â ttnla p!ôü..rLE ooJnê{â a pinre com r llnts prlN. 
^ 
atnto escorrage bD prpd.) ftiElâ rem caldol vtu? ohr (E;a está nttidÀnÌ€ni€ Irp.*"-rro*i"-"á" i ìï"1
Terspeutâ: Você rÌão gosta dê que elâ esco s_
JeaÌÌ: Não. (Deirn ô tints pr€ta de lado 
€ Dede s bÌsncs. ClusÌúo.ílta €scoÌE, abândoD as uÌrt&s. ) Mê ejuda a rirar o aventat. rs-peã-qria
Terapeul|: Seo UÌtBs de pinter com os ct€do6.
Jean: Elas esco$em?
Terafuta: Não, a nào ser que vocé querra que eìâs êscorÌâh rllrÌÂpfulÀ mostralhe como usú essc tÍpo de flÍtÀ.)
Je.an: Me dé um pouco daquela ali (Aponto a üntâ p!€Íc.) preta_
Um puÌlnadão. (EnüÍo, s€m tocriÌa, erq)uÌIo s mesa pira, trtu. ) NÃo! Nãotlsto é üma porcarir! (Não toca nas ínta, AtÀstaÁc ar mesg. t TtIs ;e;
't95
ôvenlel. (A ter.Fut4 trÌ&o. ) ìrma casrÍüs ale honecas ê uúâ Íamilira de
bonêcss. (Vil lllü. a od8 ie È.L ondr êa!.o ooroodla a oiüúoô d .lúrllr íb bonccrs; ücJlIasc rü úrctâo ò cdls, úrs nro coü.9üê DÌlo-
car, Pob é IEquenr df:nrrt. )
T€nILuta: Voc€ goltsÌrâ de entÌa! na caixa de a!€,a, JeâÍr? Ássim
pJderB alcênça, s êr hâ úais 1aclrmenie.
Jern (riDdo): Tá ceÌto. (A têrarl€rrd coroca.r dc'ltm dâ côixr .te e
!êir. Qüao{to Ê€{s pè3 tocarn r arela, e-a pü1..) Náo! Náo! NÁo! À,Íe rüa
daqü de novo. Náo quero ficaÌ aqui. Vai eotÌe! arc.s no meu sapato.
T€talrclltrr Você que! que eu tirê seus sapatos e su.s meias?
Je.n! Neol Náol Não! (A t€r.lEutr Ìetirr.4 ds calÉ e colocr-a no
chto. )
T€rrllerla: Você preÍeÌe fica! aqui roÌa do que ter que tirar ãs
lnelas e o3 sapatos, ou entÌâÍ ne arela com sêus sapatos
Jc3tr (btlÀcrú|lo coúr rs bonccrs é . crss. ) OÌÌde êsirí a menúâ? Es-
ta é a menina, Estâ é a meniDs- Ela esté com a mèe dêla Esia est{i com
a mÃa dôla. (Jrrn lrla coÌlst.Dterl€nte e ep.tè tudo o qu€ fala ) Vem
agore ê val pete a carna, queídinha.., Ees váo para â @rnê... para e
cema,,, para a cama... Eìr nõo posso entendêr iEto, Esta é Â mêsâ dê
cortDbÀ,,. d3 cgzirü8,., da cozinha. .A menina maio. vai pala a escolê
toü mâÌÌbã,.. toal mÂ$hã,,, iods úarlìã. Ibm um rêlógio pÀrô s câ.
ma dêÌ4... DeÍa a cs'ne dela. Eu êstou indo mê âssentâr à me!â .. à m€.
3e... à mê34. Êt5 é a mã€. Este é o pspai. O papai. O papâi. (Prrs r te-
lrlleuta. ) Estou ouvindo elguns meninos. ODde é que eles estão?
T.rrpêutar Estáo bÌincÊndo lá lo.a.
Jcrn: Oh! Vai p3Ìâ a canr.s. Vai parâ a câmâ. E a está lendo nâ cama
Estaésmãe,,. smãê... Estê é opei. o pai,,. tles e:táo lendo na ca-
ma,. na cârnâ..- cêdo... cedo.- Estáo üilo ced3 para a câma
para a carnâ. -. Cêdo. Crdo. Áonde é qì.iê é a casa detes? Casa Ca3a E1l
vou pôr êler nâ cabr. Vou mora! n€ss€ aDdB! . Nestè andar Vocè achâ
que tellr quaÌtos que dlê p8Ìr todos elês nsste andar?
Tllipcrtr: Você se pÌeocupa em se!êr se ht quartos suÍicientcs paÌá
todos êl€s
Jêirr Stm. Sim. Tem üm quano paÌa câda üm dele. dorir
AarrDluta: Erel váo mesÌno doÌmlr nêlê3
JêÈn: Olha. Olha Olhâ! Eres âindâ estáo Ìêndô Sê eu ttra! êstss co!"
sàs da.,'rl. r'tr1 te! 6als ôuarto< Ees não vão lêr meis. Vão prs camâ Vão
Í,4Ìa â câÌnÈ. Ond6 está mlnba mâm[e?
196
Terapêuúa: Você quer saba! onalê quô lua úáo o!tá, Ela lol lblar
umÈ ool3a o wlta quarÌalo vocó tolmlnsr sqú.
Joaü:Onabéobanlì€lfo?
T€roFcuta: Na sale aqui perto,
JeaÍ: vÂmoÊ lá vêr. (A têÌapeuüs lev!.o. Elr olüs-o c dtri ,,Vsmor
volti! !go!r. neíom.ür è srtÊ de bdnqüedos, ) Aqul iom um bonhotro
tsmbém. Eu vou ptu os nêsócio6 ato baíheiÌo no quâlio de mentns,
Terlll€üts: Voc vêl põ! o! n6gdcio3 do benh€lro no qu$to do m&
Jeôn: Sim, é esta merúnlnh, El& tem qusho snos, Els dorme no bô.
nheiro.., no banìeiro... üo baDhÉllo,.,
T€rapeule: A mênlninhe d6 quatro anos dorms no bstüêllo,
Jerr: Eu têmHm te!ào quatro arlos,
TeÌq,€uta: Você tôm quetlo anos, Lgo, a m6sms l&d6 als m€nltì,.
nlÌa qus dorme no banlreÍro.
J€3n: g1m. Aqul tem outlo banheiÌo. tÌê €3tá p3 to dêl3 tambóm. E
o pat s 3 mÁê €8tão Ínilo para E cemô, PaÊ s carna, nês t6m um qualto
bâcânÀ. Vê? Ele8 têm rim quaÌto bÀ43nr.
Te!.p€irtar O pêi s mãa €stão ltralo pera e caúa. Eles iêm um quâr'
Jeanr Erêi têm oma ceÌad€lra Do qua*o também, Uma g6lâd6irâ,
it'nr ç1adel!8 (P6e s g€!.dêlÈr no ru4lto do3 prl! ) Aa cúsnce! dormêm
no qusrto so lado. E pod€m lI dlr6to psrE .Bt6 qusrto 3s qulsôt€m € 3€
orêclsarom do lal ou dÈ mãe
TeÍql€túN: O pal é a mÃê sitÃo lr€lio, sê preclaarêm dèr€1,
Jêân: Est6o doffilndo agoÌ'a. DoÍmlndo. Dormlnalo. (Vlr!.se c foÌrl
pâI' I t€tapeüta, ) Vou tlrar o sop6to 6 a m9la agpta I 9ou entlBr ne câlÍê
TcÌeDeutr! Voc6 agols qüer entÌar na calxa dê orela 9 bllrrcar.
íJ€an trrr o! srpitod c !r m6tat a a tGflportr eludrì.l s ontrsr nn
crlta. )
Je3Í: Quôlo üma 8Êladêlla no quafto dôa'crlanças,
T€úpeula: Você quêt que a3 crlençar tgnbsm umâ g€lBtlolÉ no q âr,
to t6dbéttr.
tcrs liain outlo brnhalllo rqú?
1t1
TeÌalaotr: TsE outro b8nbêiÌo aqú.
Jorúi Tãtr um banheiro ne sala al€ vlsites, Teú utr banhêift, na c0.
,inha, Tem um bânheiro na sâla ale Jantsr, (Err aÍrüfi! a crsr de Íovo
Nto bá s mÍnlrÍrl orgrnlzrpio nos qu|rros. Â mobíllr €!tá colocaò âo
acrlo, Há banhêiloÉ êm ioms ol cô.Ìrodos ds oâsr,)
T€lrtrcut!: ÌÌá banheÍrcs por todÀ a crss.
J€5n: O p8i têm que Àcordar c€do,,, cêdo... Ele está aqui ns
lal3 Cle visltds. Daüa teÌ llvrospala ler. Ltuq)sd.âs tsúbém. Uú Ìádlo. A
Ínãê êstá dormlndo. Isto é a bâúhelra. Eir vou ÉÌ a bgíüetra na sata de
visítgs, Álguém podlâ querer torrâr ura badho. .. tom6r um baÌüo. , . ljstâ
é a pia, A água está calndo. Vou pôr isto na coÀinhÂ. Isto é s coinÌla,,.
TcÌapettr: Há bânheiros po! tods a cÂsa.
Jeanr A mÁe lêvânta.se da camÀ ê sênta numê câdeira, toma caÍé, vai
âo bâ!üelro e depols volta pâra â camÊ O pâl tomou câÍé e Íoi pÌo ba-
nhêlro. Â mãe vo ia pÌa cama. Elâ conta pÌo pal que tinìa levantado, to-
mâdo caÍé, € tinh8 ido Âo bÊnhelro também e êIe diz "Bom! Bom! aomt"
(Põê to(b3 a3 bon€cas nr cârns oulla v€2. Íhtãô sd d. cs:ts de âreia, com
r aludr dr têlapêuta. ) T€nÌro mesmo quê iÌ ao banleim, dêstâ vez.
(Â têrsp€ut l.v3.a ao lsnheko. Voltãm à sab )
J€an! Âgora cou brlncãr com o tetrêtonê:
fbrapcutr: Vocè quêr bÌincsr c€m outrss coiias agora
Jêrn (.o teldooc): Âlô. Eu queÌo uÌn rÌ€Cóclo, agora. Um sânduíchê
ê um louco at gêìé1r llum? Não Sim. Como eslá você? Bem. Oh! Não:
Bem- Meus menino6 êstão ns csmÂ. O Dai t3mbém, êu acho Oh, eu nác
sêi. Je.n está... Nós t€mos âaora 1|l! no?o bebg. Nós já temos e,e bá três
Eês€!. Porqu€ sim. Quado rocà eêm cá? De trrde? (Pcsr â Ì|oneca. Eì!
e.É úrolìrdr Vôllr.& dl IIIEDIG m r Ìeç5o à terrpeqt. ) Ohl acontecêu
âlFrme coisâ! E1a têm bâ!úga. Elã foi ao bânhêiro Vergonhâ VêÍgorüâ.(Ri.) Eà.l náo t€nho deste tipo de boneca Mar D€üs, o'ba, e1â vâi aú ba-
nndlo!
Ttõp€ülr: O bebê vÂi ao bânhêiro tâmMm.
t.lr {hdo rté . prrtclelr. e pGÍrndo ilmlaÌammte rina m|mâdetrr}:
Os bébà mshern mrnâ 8rÍÌde âsatD.
lllqlalr: Oa bêbês úemam numâ gâÌrâtâ asslm.
J€.n (Ílndo): Eu vou hêber trmhém.
Terap€üb: Vocé vai bêber na mâmâdeiÌa, tâmbém.
í98
Jern: Os bebês mamaür na msmsd€im e eu tsmbém vou fsrs! iBso(Br, 3tlt3 r t[.I[..d€tÌ'. )
Acabâ.se o tempo. 
^ 
màe estó ló lora espêÌsnclo por 
€ta, Jesn aÈtcà
os sapalos e as mejas úo ssi !in.ro. Áo enco;rÍsr ;, il"Ë;dl 
.sât:, teva.a ló dentrc e mostrâìhe com que brincou. A mÁe nots osvólios barüeiÌos nos qusrtos.
lìlÍe: Vocé é que pôs aquêtas peçss dê barüeiro tá?
J€âÍ: Sim,
-_ 
e. íTt" r terapeüi!): E6ts é qu€ é s coisa ínats 
€lgrsçads. Todovez que êls brtnca com btocos de sua caÊinhs de bÕn..Éqrer pôr banhêiros em rodos os quartos. Mâs * *"r" i*o"rri. ãà'ì-.ãiÌ:: * * .Náo me canso de dz€rlhe que nôo é bonuo ê que s6 era ítzerrsro êm cÂla tem que parar de brÍncaÌ
J n (itegr€rn€ntê): Eu mamei rÌa Írâmâcteira tâÍnbém
Mãe (oth&do completsmente âbisrnâd.): O que? Ums Ína,rneüËtm:
Jern: Sim. Àqul êu posso.
COMENTTRIOS
Jeân fol tÌâstfu à cllntca por cÀurs de ser$ módos e gtlsl6alaltê! do !€!levâ& emborâ de suâ cásâ oLt de .e! deixâdo pe,Ê mã6 Esis,ot s ssgund;
visita de J€ân è clínica Ns prtmet.a vez, a terapeuto aplcou.tte um istúlford-Binet" (L) No início do re<te a mâe Íicou na saÌa h$to corÍÌ s cÌt!ú.
Qusndo JeÂn jÁ estavâ nÀ metade do tesre, a mae persuntou.lhe se p;ã;JÃ
sair ê flcâr Da sâla de espera ãté quê o teste termtnasse, tenOo uni tivlo;que eh vira Ìá Jean permitiu que sua mãe a d€lxesse. A mae disse que estaera â primêlra vez que Jeân tinhâ ficâclo soztnhê com 
"-o 
pegso" eitr"nfro,Jeân terminou o test€, rev€lando um eI t3g Voltou à olÍÍücs tr6r v;;dêpois disto No ftnat do t€Ìceiro .ontaro. a mãe dísre que Jean mosir;slluito prog.êsso e que não pen.ava ser necessÁrlo trazêra novamente, Dis,
sê que Jean âgo!â saia ê b"ìncsva co,r âs ôutrac crjan^sq rì,1 vtzinhan.s êpeÌmânecla Ìongê dâ máê muito rêmao. r,bse também quâ Se certrfica.Ìâm dê que esta esta!â rearDeniê .,curadâ,, nrando. umâ târ.te, eìâ tôt. b,
zinha, jantar n câsâ de um vlztnho Noutra terde, êta fot Darô  caqo ct€
outro vizinho fazêr a sestq D€ acordo côm o ÌbratóÌio.ia mÁe, Jean aatqul.
rlre â manie dê banheilos em tenra ida(ie.
Jean contou è terâp.üta, durante seu senrndo .o,ìtato. íÌuè sìra mãetinhâlbe permitido tomar tette nâ mamadêtra de seu trmAozinrro e finti.lhê proÌnetldo ulna "honêquinhâ-qu6,í4z,plpl" para o Natst,
't99
DurÂÌrtê os segudo e têlcêiÌo contstog ela pa$oü a rnaio! paÌte do
têmpo bíncendo com bonêcss,
A repê$çeo de pslavrss ê írasês êm !uÀ conveIsa al$spsreceu ctu-
rântê â última pârt€ cto primetÌo contato e quÂse nÃo êIa nohda no últ!Ìno contâto. Sus mée contou qu6 ela rcpêtiÊ ês pópriâs palâvlas qudÍralo
ertâva peÌturbade com qualquêr coiss. progredirÀ ;este - po..^ também,Íola ds cllnlca,
Edllh E:aprôasc:cut Ponralao or e Drseioa
()$b DE EDITII 
- 
OITo âJ{OS DE IDÂDE 
- 
In'ECHO OO SËiIloCONÌÀTO
Edlh tlÌe  câixB de bonecâs CÌe pÀpêl e âssênta.se deÍÌoite à tê.
!âpeuta,
Edlú: Eu sêl o que vou Íazer, Vou blincar de orfanâto com as bo.
nêcÀt. Este é a Judy ê esta outra aqú ó a NêÍ:.y. ..{Ìô Eatith.,,AoDaìe eÊtá
Edlth? Ah! Esta aqui vat se! eu. Náo é bonttinhâ?
TeÌrpêúlr: Âs bonecas sÉo ss menines aqú do ortânato E vocé é a
mah botúta d!qú.
Edtth: Sim. Menino, como sou bonit.!
TêraDaltr: Você é bonlte.
Edlth: Esta aqul é ÁÌm. Ann é uma gBnde Íofoqueira. Eu não gos
to dela. (Àlrrno| a cabêça d€ Ânn ) Oht OIhs o qü€ aconreceu coìn Â;n
Sua cabêqa aalu.
Ir!.!curr: você náo gostÊ dê Árn poÌ(tue êÌâ é fofoquêirs e, pôr
lsso, âÌÌdncou.lhê a câb€çe.
Edlthr Ele é urnâ p6ssoã mêsquinhâ. Ars€ntâ Ìogo atrás d€ mim 1Áré êscola, e mê at.spalha o tèmpo todo, me póe conÍusa, êstá sêmpÌe me
egll3gndo e scabÀ a ploÍessoÌâ me ponaÌo de castigo ass€ntÊdta nâ, frenteda sâla. Itms vez eu dissê que â protessorã êra ÍêlioÍent,ì. Ann contou Drâ
ela 
€ â prolesgoÌa bsteu em mim
T.Íap€üh: Você acha que Ánn lhe csusou umâ porção ale DÌobÌêmns
na $colE
Edlth: Et! lâz a melma coisê âqul no oÌ!ânato. (B nca com ú ho.necll De r.p.nte, ttumtnr sc com ümr tdét ) tste é uÌn ,t,â de inspe4ÃoVém aqul urn homêm e umã muther procuÌan(Ìo uma menininfn nr,.lr
2ôO
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adolar. -CÌiâr4sst CÍjançast fiquem êm seus lugÈÌes. Esla todo munüoaqul? Eii€ homem e €stê muthe! que!ô.n adotar ums C"*rt ü".-;;;-;;Ìem ruÌìê gEÌotinlra do cêÉeÌft louros e olhos szuis ;
T€rq,€uús: Eies quercm um menine que se paleçe com &lith.
Ettth (rtndo): !'ica só observando_ -Criançâs, Ìápidot A ôe!Èora quÊrver vocês rodlâst Oncte está Mary?. -Mary Íugiu.,, "Onctê esrá JesÌì?,, (Ela rÌ.ÌDc. a pema de Jesn , ,,J€ân está a.eiracla. Nôo pode vrr. IIta só rcm umâ
fi::..^:*: está Bert'v ? {PesB uD tripis e rur4 m ortros de B€rh.)beú nao rem olhos. Náo pode vêr.,, "Áonctê esró Jtm?,,.EIe aÍoAou-s€quando Íoi rÌãdar hole-. Enráo a mulhe. orha em vorLa e ve esra menrnjnia.unâ, quem é Âquele Ì,nctâ men niÌüa lá?.. "Aquêla é Ekbrh,.. -Alò, garok-
*:_ Y:.: :.*- boa mênininna?, ..sim... ..voce e boazinhs.ns oscors?'gosrâna de rr v,v..r .nmigo ns milhB câss, bêm longedaqurl" (Eln mpuÌrs ss bonecas plya !s.r. drlÀ A.rÀtessâ 4 srla de bdn.quedos e pega â mâmidei.a Assenrasê deÍ,onÍ. ò ÍÈralFllrâ. )
. .- 1lTry'*' voré sosÉrja ie que aÌguëm aJorsss€ você vocé sostsnaoe rr embora p3Ìa longe daqui.
_ 
Edlth: Sim. (Susplfs.) Os câchoÌros e os coelhos tomam banìo DaáSua?
Têrôpcutr: Os cachorros sjÌn.
. !1h: Eu ti urha esróÌia ums ver, lobrs um cavÂlo que sloou nslama, Vocè acha que êtes Isvâram èlê?
T.!qÈül.i Eu süponÌ|o que sim.
_ 
Edtih (b.betrdo ns m|lrudctrlt: Os protessores estáo s€Ìnpre zsngâì.lo com os alunos Eu odeto a pscola
TcÌcp€uttr Você não gostâ dê ir à ascota porqs€ achs qu€ or pÌo.l€ssores sÃo mâus pam você.
Eilll,lÌ: Náo gosto de nsdâ na e!co'a. Vocé ntio tem que n à e5cola.tem? Você é que i de so ê? É lóFco quê sou mais de sorie clo que os queêsrão no primêlro Âno e que agoÌâ é que elrão.omeçancto ples ainOs tànque lazer dols ano3 mais do que eu. (peg, ums outra bon€.s ) Esta é SaÍô.Ela é tá do alojam€nto das meninas tsmbém Etâ é quê é a Íavertts, EIâé que poale lambê! todÂs âs pâneÌas
- 
Ter.peuts: você não gosra qu€ hâJa üma fâvorita que estó semprê íâ.
zêndlo ss cotsas melho!ês
201Edior (.rÉe a cab ça dc S&rr): Eu quero ser a ÌrvoriiÀ.
Tcrl'Il€ütr: Voc€ toslsria atê s€Ì a fâvorita.
Edlth: Eu dereria seÌ 6 favoÌita. Estoü aqú bá mãiÁ iempo qu€ s-s
outÌas. Nêm me lembro de outro tugaÌ, só dâqui.
TcrrIBÍr: Você está aqú hÁ mâÈ tempo qüe as outrâs. Vocé acha
quê tsrn mais direiio d€ ser a ÍavoriLs.
Eilith: (so!ârdo r Erd.dcirl): E\r CpstêÍtâ ate ser üm bsb€riího.
Tcrrlntta: Você gostaria düè ser um b€t!€rtnho.
Edith: Ou urÍÌâ mulbe! gÌatrale corno vocé.
LrllË|Í!r: Uú b€b€uinbo ou runâ mulbeÌ gÌandê como êu, bss Dão
uma menhinlra de oito anos-
Edtú: ai..ì. (Iango lt:êncio El. !uA. r mrnrddÌr coÍr os oiho! le,
chrdo.. ) Voc€ me dá uÌÌÌÂ desss.s pea eü lêvsr para È cardÈ com$o estâ
ItiÍrpculr: Você gostoÌlÀ de t€r uma ÌnrmsdeiÌê Dârs l€var paÌs s car
mr com você, mâs náo posso alar uEa a vocé, Eallttì.
Edlth: Oh! uu só posso beb€! Dera aqú, né?
T€Ì.pêÍrb: Slm, sqú você pod€ brüÌcaÌ al€ bêbê o quÂnto qüiEer.
Eüth (vNr rté r lÌÌ.r-btr., Flb o choc.lho, ilc6ce prr| o chíô c eú
Srtlnh4): Dâ ala dla da münáe€ê. -. (Ddtráe no ehão. féhr os olh(!3 ê
rn4rn, .tc s horr terml rrr. EntÉo 'e!âÍtt 8€, rrõc s mrdadelr| na trrlÊ-
lelÌr, lonl paÌr r tersDcutâ, di, .té loAo e !3t rlqrtrütê. )
q)MENTÁruO€
Etlith foi encaminÌrâÌla à Ìüdoterepia po! causâ de s€u mau-humo!,
d€sobedlêncta e atltudes agt*dvas. S€lr problêroâ pÈr€cls sêÌ nêcêssiatâde
dê Àleto e segurancâ, colsgs que nóo obtinha n instit{Ìqão
Est€ trêcho dsE brhcaaÌelÌas da cdân,rs Ì€vêÌa penramêntos ambicio-
sos. Sdith vivla n constârúe esperança de que, aÌgum dia. a'guém viess€ à
iistitrli.io adotárâ (Irc.d.nt. mêrtê. lr€s m_!.. 
'túr est€ crnÍrto. slÍránâdotoü-r- )
Nest€ cÊso, eofto e,m muitos outros, o uso dâ Ìnamâdelrâ Darece
conrìlhrtr ume ftr88 poÌ parte il4 .dânç3, que !€g"e!sa È s€gu!'nça doÌntútio Í!Ítnill. Â marÍl3detra pâr€€e €x!Ìcer frlcÍnio soblo todsa ãs crl-
â,nC35, mels que qualsquer outlos ebj€l.s dâ salÈ aLa ter!pi!.
202
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coNcr-usÕEs
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TTdo êm vistq esi€s exemplos, etgrrla.s€ ldsico coÃcrrrr $tô rs cltaìçês êxtravasâm seus snHmenlos murto rêcâtcados, qusÀdo ;!"€tirn;.h," p"r*i*iu:Ouo" ctê hoÌa .la telaplê. w**a-""ú, 
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ï.;1,"": i"lï._:.1 :"* de briÍquedos 
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esres semprs se levetam À meüicÌa que s @rspie vsl proire.
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Como, a não s€r atravé! cle seus bÌlnquedos, poal€Ìis o poqu€íro INc.kie aÌiz€r s um adulto: "Náo gosto cle ser manatâato pelos gran4es Erã!me lazem senhr jDsâ8ìjlo e desajustaclo. Ou eu ms,Ìl.to ,r"r." t.*ì'á_, or.,m€ toÌno uma cÌiancinhâ compÌetamênte cüepetalente d€tes. E como nÃopo.eso mênda! neÌes, renbo de seÌ uma cliancinàs.,, Talv€z estas diÌ1nagõ;sejam interprctadâs petâ rempeura, mâs ela não poOe interpretílas ou !eneraÌÈá-las pa!â a cÌiânçâ. Eìa chega aa; à crança com oe sentiÌ!ôn;os
l^l"--ïil"ï,t ìâr @Tg sà9 pr?ressos No cÂ:o d€ roêruÌ, *,,*unto, u
:":'1pj"'i, ::.i*. ir ârëm dâ cÌiancâ quando diz: -Lâ veÌn âquere hom;;
nao aconteceu
-E Joânn, rimrda garotrnha que êra, não poderis íalaÌ c,aÌsmente al€seu od.o parâ .om o inrruso em seu muncto, Mas podrâ vinga!-se à vontâ-dq Ììo seu pequeno mundo cle bÌinqueclos. !,rrdia ÍazèÌo e de;irúìo depoiÊ.
. 
Shi€la nÃo podêriâ te. erpressado seu ciúme e seu Clesejo de Ê.r que-da, tão vtvÈmenie, seD lépis de cor e pap€I. Necessitava reveÌar esses
seniimentos de ciúme, abertameDte, num Ìueãr onaÌs pudêssê vêìos às clâ.rar Prccisou alisar os cabelos nivos dê sua var, úscáìos todos de pret;,pregarrhes chicÌetés e até tàzêtra. cho.ar. por quê Shtrtey pod€llâ se;ÍeÌtz'
se Shielâ náo o e.â? ShieÌa cuidou disso. Molhou-al Molhtu-Êl n moUroua]
AÌgumâs vezes a terâp€utâ tentou satter quê espéciB ate "blcho-popÁo,
esta atormentando a cÌiança, "Eu sôu o lantêsma que nÌora embatxo cI,!
suâ", diz Sylviâ. .E\] sou o tênrasma que vos ata jarìeto ab€rta de nôtte"
MeryÌIthê â mão na! tiotas de pintura digiist. ?ão logô a tinta 
€scorre peopãpeÌ, â foÌma fantâsmasóÌica espalhâ-se p€la pintura Com Às rìÌrtês depintura digiLal, Sylvj8 pôde mostEÌ como aqueles íanta3mâÊ epãreciam emtodâs as coisas e. um va e3co1hìdo o sírbolo, pódtë alagáìos de v€2.
Jean tentâÍâ supêrar seu pÌoblema durânt€ longo ternpo. O iÌrciatênie relatado, paÍe alâs Dotaì dè s€us €ontatos ale hrcloterâpiâ, Ìlrostra o va.loÌ do reconhecimènto e ala Âceltaqão do b.inqÌrealo .Ìê crlança. Náo é bas.tânte quê brinquem Elas fâzem isto o tenpo todo. As cÌlarça! ür€m 
€ntre a fântÂsiâ e a reâti&de, num verdêlei.o vaivéÌÌÌ Jeân iìt:oduztu bn.
nbeiros em seus brinquêdos, o que lhe èra proÍbido Íszêr em câsa. É notá,
v€l o fsto ate ter ê1ô trneallstsmenle s€ deilicâdo à hrincadeiÍa ploibi'La' nÂ
."--*" at sala aÜã Èe!Âpi Psrecd algo incomu )' ela Ìer chaíÌÂdo a
ïË;;ã.;;;;;; a brtìcaderÌa prorúrda. EntrcLanro, êtô dis*: 'Âqutãlã-: ;à 
":"-1"* 
,*te- 
-Àr' o uaror de espe'eÍ âté que hal!
"-Jáã" ã" *r*"" "s llmltes sl€ â terapeuts 
tivesse 
'tito 
â Jeari "QuâÌr
ã" r.t*" p"* a salÀ ale brlìque'tos t€mos dê Íics! Ìá; sè vamos emborâ'
"à "":i"-.í"ãIÃi t" púxirna ves", isto 
podtta ter amedrcntado Je3n É
.í-""*i *.o €st€ qüê a têÌspâüta exercÍta s lateligêncla e o modo de
:::;;"- .s"-;'t; cdenca quis€sse srh para pmcura' sua máe' cruranro a
::;ãi'*,i 
";;;; ; "* 
p'i*"r* lepÈraçÉo 
'!È 
mae pÌovâvermente r'e'
iiiï"à ïãttãia"ú:' r" do que tsntoÌ rcsuríIa peìo ÍisoÌ dos prl,"cÍpi*s
'^-tl'i.ïüïi.ãip;""" 
.i 
'"r'*' 
da cada contato' tendo eÌn vtstt o
*Ëã"J" ' À necosddaaes dss cÌiânças não sio ss mesmas o qu' Iiltï'* Ë"" 
"it , podê ser prejqdtciaì 
para outra sáo nêcessérias lleÍib!
üa!Àde, adÂptabiudqde e s€nstbilidêde
o caso ate Em€st rev€ta umâ cflânça agitâds com emoções € conrÌi'
t"". E"t ;;-*;;;"d.s até o iim ê â;slm podê' s'o término' di'er hott€s
tsÌÍgnte que nãcítêm úêdo
EaUth uÃou um meio que representa\'ê 
'lest'uiçóo 
NÁo ex siem liml
'--*-;'" Às boDêcss dc pspel Elas :oclem eêr de"pedaçâdâs ê 
na ver_
fi:;::;;;;;; ál ú'r'*' vez€s .têsenhoÊ de bebê< mÀes 
-pãrs
tril. ;éú"' cssÈs' srü'nsil' etc ' são prepârados de antemãLo e e- per'lïiã Ë'Ã*i; 
'*"elos se estr é o cresejo 
crerâ-s À exprcssão € a ribêÍ'
llËï"ï üi-uË* "*, canÀuzsdos psÌâ 
-os 
objetos com os quais erss
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m. Írechos de. Registroe de
ïercryíc em Grupo
Os exemplos s€gujntes servem para llüsürsÌ os 1,énos prllúrDios, quândo Âplicados à situeqóo da tèÌapia em gruDo_
Shcron quer tudo que sEtéid com lqne
Ahâmn 
- 
dê ctnco anos dle tdads _ quel tualo que estejs com Jsne,
só pâIo tomar a!èla. Jan6 pogs ums bonecs, Sharon t€ata toú{s.
Tdrpcutô: AhaÌoo quer tomsr s bon€ca dê Jsne. (ShsÌon conco.d.:é eratarÌrentÊ lalo quc que,!. JlrÉ Gnrrctsrao rterlr se f bone.s. Sh.;E
eDtureoeéê 
€ dÁ praõ€s D!, lroÌE r. )
TcÌqre|ra.: Aharon êstó com rsivs polque Jane Íjão qusr atrB!-Ìhe a
Shrmn (gdtalrdo turiosrrnênte): Me dá estâ hoDecst Mo atá s bonêcât
Têrecüt&: Shalon eltá com mutts Ìãl\,s. pensa què se grltsr poaÌ.
obtila por e8te moato.
Sth.ron {püÌllldo de rovo . boÀec. e Sdtãndo}: Vou quebmr elât
Tcrârpeúa: Você v8l quebú-ts, so náo pud€r câ! com ela.
Stlron: Vou tnsãmo. (6lll r&lv+ porán, 
€!ú slÍdÍ.ndo. Els cniío.
JÁ trs& c3Brl& c(m€9. s &íirlrr..s dê JrrÈ 
€ dr bône... )
trüc (c@ vor conyt o.Die): I,ode ttcsr com olr sgoÌs. (Shslon pè
8e a bonêca. Jr,ne val DaÌs rr ihtls ab !új|ltuÌ! dtgltrl. Srrmn rotir r io.[€ â o Yrl 8tús dc J.É. )
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Tèrrlloar: Jarìe deu-llìe s ì.ronecâ,mas vacê agorâ ôeo a que! mais
JeÍrê lol piutÂ!, e eDtão você qus! Dldle! tsmbânO lettor notqÌé $re a rèíterão que a t€rapeuta Íe,z dos seÂtidìêÃtos
e'{)reasos ó ptêÍêÌivel à cotocaçãlo at€ um lilÌütê, quÈdo Shâlon âÍneaçsquébÌaÌ e lì@sCs.
Sqrcb, 
€ 
Edla dizcn qdous
Sarâh e EaLna e!&m duâs garottüss aÌe seüe aBo* .!a úsutuição. JÁtinlaE sÍdo vistas váÌias vezes pela terspeurâ, ü:ativiJurimeÌìte. Um diâ
Eal{e !er8ü!iou sê podis t$zer Salsh com €ta, porque "S$stì vâi emboÌ&
ataqui e n1lncà uÌais vei !o-llÌ e nós ìueremos viÌ r,!úcâI júúâs.,, A têÌâpeu.
t3 concordou com s plopolta. SaÌah deu-lhe dois b€iFs muito alocês. -SãopaÌ'a você disse úuito tìmidÂmênÉ
o contâto sêguinte é rela.pia em grupo, eÌnbora hajâ ap€nas ctuâs
crisírçÈs. Ilustra o valor da rnte!âçáo Ìu siiuÀção de gTupo e 
-ostr" cornoa [:troduçáo ate outra ciiaxça poCê trar,er va]ioss êrpârìsõ€s ale sê'Ìtrimen-tos. ltão é conium que membros cte um grupo b rqüem juntos ato moalo
como €stss aluas mentrâs bÌin@ranì, mas, nessa ocesião, etas estavarn "ati-
zendo aaÜeus" üma à outrâ.
A m〠de galah tinba vindo vê:a na Doiiê âDte.ioÌ e contâ!âm-lhe queiÍis leyá.b paÌâ c]se..eì bleve Sarâh trànsformou esb..em bÌeve,,;rn
"lÍaedistseênte. " Â terÂpeuts não sabia, sté êlgud tempo atepols, que 
€sts
€Ìa uÍlâ veltB pÉtics ala m〠cheiÀ ate pÌomessas que naalÀ significsvârn
sâ!3h riviè mullo espêfaDçlsarn€nt€ vári6 dies após cada "promessa" ê
então, quando Íl3dâ aconiècia, caia em pranto. Chegou Ìnesmo a ..âctoecêr,,
algumôs vezes, acabando ilor toÌDar.sê una -criânça-pÌobtêÍna-. Á mãê
tomavs a vúi&i-Ìâ, fazis ss 6esnâr pÌom€s as 
€ t;ralo continuâvâ rla mee
tnÂ; ê asslm, {la!r! !ünca aluvida?a da sidcerialâde d€ sua máe. S€mpre
lcÌêditava ê e pelayâ ü emòora a caita Ìêz qu€ â b〠lhe pmmetis isto.É desnec€:rário lembrar que SrãÌab consritula uma "criaÌrçâ,problema,,.
Mêsmo qüe a t€Ìapêütâ soüb€s!ê cta yerdrôateira coDdição atê,s Dmmes-
saa dr m.ã€, não teria conduzido o cmtâto de outra maÍreira e nem teÌiajntmdurldo, atÌarés ale qüalque! técn ca dirêtiva, planos para s r€6çá0 aleSâ!Èh êm r€rrção ao poc:íret dêsâjlrstsmento
Neste p(mte do 
'ehto o:Ìvéúr niz"! que o oÌfarlato em qüe SamhmoÌavâ era uma institúção modems e ofeÌect' rnütas vantagens às criD,
ças. Ehtretanto, etâs não o acêitayam como um ÌâÌ Mesmo .erato be.4
tBtadâs, DâÌ uma cÌiÀrìça não extst€ lugâr co'nô s,r1 prórri1 ..". El-iÍleqüentalam uma 
€s.oÌa !ública e de vez em quânato visltâvâm as casas
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de seus côleguinàs. tsro âpeÂas ôvivsva sua courpÌc€D:.o cte que hsria
um diferença" e pârecia agravs! seus pÌoblemas.
Slegue-se o Ìelã{o de rsl coniato.
Terôpeutr (qEndo Sr.ah a tEijou): vocô (lf : quo !u sdba qtâ l/ocè
S.rah (rsntindo): Eu vou casâI con! io.è quando creÉcêr.
Edaô: Uma mulhe. po.te câsâI coul Jutra?
Sarah: Vocè trouó s hãÌudeir:L<l'
Edn. (D{'!sistenteì: úma muúì r pode cass! com outls? 8e|m? Ilod€?
Tèrqput3: Vocè qÌre! sab€! alguma coisâ sôbrê qÌlem ca!â, ttr[ hô
mulhêr podêm se .Àsâ! Dua! mu.lheles náo pod€ú.
EdÍÂ: Nêm mesnn. ç. ma deÌas se vestt de homem?
Ter.IEutr: Nem dêlâs sê veltlÌ dê homem,
Ë.bâ: Áì! 
-rtão eu nao voü qÌrerer cesar Íúo. tìr tenho tírdo de
Terrpctrir: Você tem medo de homern.
Edna: Sim. Vamos búncâr com as Ì!orEca!. (E! c S$rh !ênar.lt}as
no cìÁo e com€çân a brincãÌ com âs lrone.as. )
Sârah: Esse menino e essa mênins vão cÀ!ôr (Coroclo. ,untor. F6c
a mÂe e o pii juntos. Ttra a .oupÊ do p{ü. Edrr d,tthe o prr € Sürtr der
pÈo ) Olhâl EIe é de pau Àhl O pri é de pÂu. Olhâ, Ecìna. Eles lé têm um
Edna: Põe eles Da câma.
Sarah (colocaÌrdo o pat 
€ a mÂ. ra c4nrr. Coloc! o hebê !ü.rnlÍh.
e sêcum 4 mamâdetr4 €m sds tábios.): PobreziÍÌho! N6o tem nds pqrt
Edna: Dá prc bebezlnho uin nègócio de com€r. (Men{óm r msEr.deltr
em s€us lábios ) Àgora você vai licar com a vovó. (Põe o hcbeztrbo mrm
õnibrs e empüEào êm voÌtr d. sâla. )
Terapeutâ: O nêné loi emborâ.
Srrrh: Sim
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(ParsÌem cìe bdttar cotn aa bolecas e SaJaJr pêgou lma .L&s boôecas
granales. S€gdrou-s duÌâinls pouoo tempo. Colocqr€ cte tâdo e aum impui-
5r ur.rgiu's€ para as bonÊcas Cìe papei. EdnB seÃta-ss è toe no càâo, AÉs
longo siréncio lerantÀ.se, vai até a csira de br.aquedos e p€ga uma mÍiscâ.
ré n€grâ. s€gula-a longe dêlÊ, )
Edna: !r terüo lÀedo. Olhât Eu tedìo m€do di6so.
Tcralr€llt: Você t€6 msdo ds md€cara negre.
EdÍr: Eìr tenlÌo In6aÌo atê...
Ter3paüts: Você têm medo de...?
F.br: ÁÌgurÍÌâ colsa. Dr n5o sei. (Solode os oriDros. )
Tër.trEüÚa: Você náo ssbe do que t€Ín medo,
(E&lr ÌGt d3 âd tonec.| e r€c@ç* s hrícar. S.Ìah Jünt&se r
er.. )
SrÌah: O betezirüo eai 
€Ìntìola ourÌa veÈ. Aqú vem s mãe correndo.
Onúi esté o beb€? Onde esté o bêbè? O bebê estâ ütdo 
€mbola! (tbts btoEl o dr!|f.,itcsent€. Itepb mrl o tom de Yìqr_ ) O bebé, eu esqueci o
bebê. Dêixei ele rÌã sidôde. (Rl.l Na rêaüd.âde joguei ere ÍoÌa
Ednl (€qn voa rgltâdq): Você jogou o bebè Íola? Voc€ é mót (Bde
nr botleca dÉê. ) Como é que você podê Êêr t5o deigÌa4rdê? Jogou o bebêÍo!a! (P.tB r honer3 .m *o oolo e bdjr4. Serth joga o Dôt ro cb;lo. ) por
que t€, l6to?
sar&h: o pal é btaü...
Tcr{Erltr:Opaiémau.
fbrah: Náo gost do pei.
Tdrpata: Vooê não gosts do pai.
$rrh: Não. Não gosto. (Etrhrlr.o r Ednr.)
Edrâ: Não ouero ele nÁo_ Não gosto dglè também náo. Joqâ êle íorar(Jotr. 
.ffi! rtê Sürh. )
!êraDêllta: EdIl! também não gosta alo pdi.
Edlrr: Vou tllãÌ o bêbê do melo dêssa cente. E!Às n4ô côsrdn dêtê
(Pegà.o. fuìtrEr,rtc côm !Ís car', è cotrír.c ito olriro Irdo dr srlâ. Bctre
todr 3 tglr dN madrdêlÌr 
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Costo dê mâmâ?. costo de s€r rrm bebê
Ter.pe,{t{: você gostsliâ de se! um bebé
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Edü: 6'ltn. lt iost8d!.
Srt|h: Eu t3mbórn. (Bôòc l|r Drlr|*tdrlr m o baôo, ) Oo.to dc b+be! sêm 
€ls. Eu gosio au8to aqú. NEo vou q1rêr6! bÌltro&r Íors dâqul. Olh!
EdÃa, estou bêbêÂdo côrY6js.
EdD.: Oh! vocõ té? (&.)
saraü: vou 9aÍa cêsr.
T€Í.Ilqrbr Você vai?
Sürrà: SiEl. amanÌ!ó.
Fdnr: Para íicsÌ pâIs sempre.
$Ìrh: Mtbha máe vÊl pelguntsÌ hoJe ao lul! !€ !os!o l!,
DdDr: Vou flcsr soslÌibâ.
Áh!Nà: Chorêt domingo o dls intêiro.
TôraDeÍrb: Você choÍou? Vocâ sênüu-se lnlâll'.
Sarett Sim, Eu quêrla ú pêla cssô, eusds It smbora,
Ed[a: Você é tobê de chorBÍ, Eu qne s poder Ir prs casrl
TeÌeI,Gìrt$: Você gostarls de 1r psr cass taÌnb&ú,
Edúr (Iô!r . tcrall.ú.)t Sim. ü[ss você é borslnhr. eurütõ yoc6for, aí 6ntÁo Íou que!s! tÌ, Dôixs eu h morsr con! vocâ.
Tefrlxlis: Você gostaFls ate tr mo!a! comlgo.
Edna: Sim. PoEso ir?
Terspeülr: InJellzmeDts não é possivel.
(EdÌÌs (prrFcefldo rúúto tnfettr): E! qu€Ìo.
TeÌsDeute: Vocè gostsris.. Vocé fics trtst6 porque não Doda.
EdDÂt stm. (Fegl o3 lDldrdrrihor dê bÈ{uodo o, Junto oolr Éürlr,
cot[eça a bÌlrcaf com èl€a. )
S6rih: Netúum alessês sotdadinho3 vsl Ee! morto, tú?
TerapeÍrt : Vocô nÃo qüer quo ssjam mortolr.
SaÌat: NÃo.
EílÍr: Nêm âu
2@
s.nh: Ò.te €6tó o bebettnlro? (Othr.ú lÜtotão .ô ÈêDê. )
Talatraüt : Vooâ s6 prêoqrDa em saber onaìe estó o b€Ì13.
Ê.ra\ Sltlr. Ondê é que ele lol?
TaF.IEotr: vocé qu€! acba! o bebê.
E|lDr: Oh! O bebê foi êmboÌs? Irob!€tilho! (Cotre, tonro Don ltra'
çoa ê ÈrrJr.o. t Eu sdolo voc€, npnêzinho. vou tomâr conta de você- Vou
dêÍxar você morff comlgo.
Terrpeús: Você go!t3 do beb€rinho e alêlrada que elê Íos6ê moÌaÍ
com voé, Âa Inri!8sae.
EdEr: lÍss Dão !ode. (slrlDhr. ) Vocè não pode neú úe sdotâr?
T6topqrl.3 S€l quê lsto t€ entdst€cê Dtúto, mãs Ããô posso nêÌÌrâo
Ddnr: Eu !€1, Vooô di$e que Íúo lìoalla.
I.[alra!Ía: tu allss€ que não podl8. Eu sat qus locê gostalia mÚto
de lt molar cornlgo ou então corìr sua íú€, !ols...
Ednr: Eìr úô tenlro !úê neihrm!. Nunce t19ê. Nem pal.
TcraDrÍL: você fimcs têÌ€ pal neú máe.
A.r.h (lerrãtaê cm dètaúült aÍô è tdes): vou emboÌa pra c*!a!
Vou emboÌe pla c*sa!
Edrs (cr,brto .!r lFanro.): NÁo You licsr aqÚl QueÌo tt emboÌa tsm'
fôrrDdfr: Ednâ €rtá murto lnÍêÌü polqua você val para cdsâ ê ela
vsl tct que ttcar sqìtl. (srrrh .Drr!. Edrr è llrc pqb Drr. Diô .üoÉÌ- )
garsh neô s(}3ta als Yê! Edbs clìorsr. Isto tsr coro que els flque tltÊtê tâÌn-
bér!. (S$.h cq r càotlÌ t!õbÍ6 ) Voés estão tãô tÌistè3 que estão
âmbas càoraúdo,
(À! menúa! ihoÌsrn. Sâlah e Edne 3e bèijaÍr e cholam sildâ por
uns llomêntos. Sarsh tits sua íits atit cabêÌo ê dó pêrÌB lztns Ests enxugg
a! ÌÁ€úmrs, vsi sté a têrsp€uts, pêdèlhe pdls Ér a fits €o seus csbeÌos.
!:rts o Íâr, EdDâ alseÍÌtt€e à tD€3À !iê plntura ê cdtl€çô â plntaÍ a êsmo
Sarah !cnts.!ê a!êlronte alela. )
tLtlh: vou faret s m*Ítrâ colls que você. Varnos bírEa!.
Edns: T4 (Ptúti o prFl dG prüo. fbtú Èt iit m€s3 tuú.irr.
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(D'ü. 
..trllo||tr úr cldctlr ltirs t!ís . €qptÌÌo tbto Gln S.isn, )
S.trü (com EIvs): Oltr{ o qua você Í€z coÌn meu yesildo llmDot
_. _Y,*t Náo Drs_ hporto. NÃo m6 ImroÌro. (hrpüÌt r mc!s, Íl.ÌtberlÂrl[êúre, tr8 dtEÊão rto sôÌ.à. Est. joc&rho , .u"t a. ugr" slú Jo lìr.E. r, r.mlre rernür., poldd, tsro Eãô é strr[rclrdo. Edn! p.|o a€u plhccl o
.I{rll{a ürtro se tose edrqlrcã,SsEü.t Vou te suJ&!.
.^, 
-tT-ï[1i 1t9"1 
vocô qu€! sìús! os ourros porque sl8üna ésuê suJaro 
€sprrlada actabntelrnetrt€ 
€m vocó. (I:bs lorb o ptrool, ltttr-Êc ò te;pourô e cÀol. eÌ'rrglnêntc, ) voce ertú muilo rÌtst6 porquo vocês cluas,
Ed!a: EÌr suJêt o vssfiato I6p,rüô d€ls,
T.rsllfút : Voc6 sê ssnt€ ÍìÂl porquo, s€m querer, suJou ato rlnta ovesil.lo delâ_
8&la: Não querla feler Èro.
vocé Írão quena tdz€Í l,s!o, quêtidinhs, Náo 3€ stnis tão rnsl,(tIDt y€4 Erl. cfrc sG sÌrrâç.lrô 6 sê betcÌe. )
Terellelrf,s: Agora vocês sáo smtgas no"smentê.
CÂs ír(Ílinos Íicalam ali so!Ìbdo ulns para ê outÌs, êltrs légrlmas,EdÌÌa pêga B dÌarnealeiÌB ê mÊmÂ. Ssrafr ess€nt&s6 e olhâ pere eta.-âo ve.lem qrre o t€mpo tirüs-se acaìsdo, sslram de bÌâOos alados, )
CÍ)M]ENTÁAIOS
Nêste corúato nots.se s folltrs peta qual as crlÈrçôs rejêjtam As Ir(}
neces "mãê" e "pai" e demo!ìsLÌÈm piedtâde p€Ìo pobre bebgzlrj}Io, Edhaidfirtiíica-sê com o bebê, Ìlamândo e *pÌessando o deÊelo de ,€r rrm b..hâÁ conJlssão al€ Serah de ter chorâdo no doúlngo ênteÌlor lol prrovavôlú€nt6üna pêÌce!ção de rue pütê dê qüe $rs m66 rêslraents náo s levarla emlo.
ra. Edns tenta p-ÌeÍder-sêì têràp€uta e, quanito vê que não o consêgüe, pa.
!€ce 
€.ensuá{Ê, dlzêndo à bonecsì "Aaüoro você Denêzinlro. Vou tomai contade voc€. Vou aleixa,Ì vo{é vlr comigo. - eusndo a terupeuta leÍlete êss6 seÌ\-iimento_prrs EÌhã, âcÌe6cenia o ,,se yocê pudtesse-, porque náo ers permlt!do a Eahe levs! a bonecs pÈrâ Íors da ssls ct€ bínqu€atos s s terapêuta
sspêrsvâ, assú\ chlrlaÌ èt€Ì4ão par4 os eleÌnentos quê cleveriam tl,nltq!
suas aeõ€s. Se o consêgúu ou néo, é duúaürso; sê íoi bom qu€ plo4edes"e
assih, tsÌnbérn o é, FãÌrs t€Íìtou desperts! penÊ ne torsp€uta, drrendo qrÌo
ela nurcs tivera pal neÌll mãs, c\r talvêz jsto vá Alélr alume $lêlçáo aìe
seua psls, A sênteÍrçê, pmüündâds smocionslmente por Salâlì, d9 qu6 l&
emboB, levou Etlns ao clíÍrsx de leus SeDtimentos.
211
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têrr!€uts lmagürs qüe o moiivo cles lágÌimss d€ Salrl tenha sido
!€plda6tarto DeÌo! multoÁ desàpontsÍnêatol que üveÌ8.
úEs ln<ücsç,eo do conteúdo smocional dest€ contato eât{ ,a EPldaa
com quê s.B círnçss muala.am clê um Srru ale caÌinho para vlolent3 Ìôiva.
lstrs fluhJsções emocioDals não t3ü&rr Àldo posslveja se as m€nints !Âo
tivs!€6 yiDdo êspont3rÌe3[rentê- O leltor vê!á o üovo Ínpêto daalo à lu-
&&sÍús stÌsvas do êlelto ÍÊcttfoco da FtìroÂaridade de uma cÌjsx:
psrs outfs. rt têlapeuts não anurìciou o Íital do tempo por motivo óbYlos.
TêrLs sldo pÌeJudtctat pars anbâs ss c srças 8êpaúìes no áptcã da bliga,
s6Ín aleÌ-lhes tempo de Igstaurar ê hsrmonb. É inter€$entê a voÌta alÔ Ed|'a
à mamad6iÌs d4ols da bÌtlÉ.
Etcbcrrd. Iccl e Phiüp eacotqidn-.e ttuhrdnealè
Outro ex€mpÌo ale têÌapia em girpo é inclúdo pata mo$Ìar como
e3 crtlJças, !ô sftuÂçÃo de gÍupo, gsÍüam corsgem psla tar€! colsss qu€
otdlrrgÍiaÌÌrnts leìutBrn ern lszeÌ,
Ricba!4 Js.k 6 Phlüp estãô entr. oito dê tdade. SÁo dt
mêsmã escolE, estáo nÊ rn6$ÍrD sélte e súo boDa amiÉ'o3- a ierapeuta vlüaa
ÍDdlvlduaìmert€ poÍ vóliÈs s€Ííásaç ants qÌrê eÌ€s pt@íos soÌlcite$€m
o contato em gnrpo. S€us ploblemer são semelhantes 
- 
etrune€€ notuma'
ncgatlvlsmo, lnsdspteçãô escolaÌ. Rlch8rd càêgoü púmeiro. Enqlrrnto €*per s pelo! ouilos, p€gou o logp aüe atrmss e pediu à teraleute quo jG
c&sEê urns pãlildt corn ele. Ela o t€t. Xtursnte o logo, Richad l8Ìou-lhe
diÀ escole ê dlos bllrqueatos alo !€cÍ€io; !Âlecls muito csuno e Èlâsito.
I>9ols clìegpu Jack e assântou-s€ È me3â.
tacÌ: Onde €stó a rnamadalÌÈ? (Èo(úÌr e Dqr úa )
RlchtÌd: Me dá umr (Jr.t ..i.údèllc únr. )
J.ck Âíde loSo clm ess. Ío!o. {O JoCD t ítl[oo lio ãprdrD.íle
qnrnto po*ÍYê|. )
Jrot (ar.cii$c ddrortc ì t rrpcrt € top.Ìt Rlchlld dr.{a!ètr|):
Me ilelÍi JogB!.
ÍcÌapata: você quet lo8â! ums partlds de drsmÂs corno Rlchard í€2.
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Jl.k: ( rdo): Stm, eu tembah Jogs !ápido comtgo ülle !6úLìt
ÍcÍaDarta: Voc6 qur! 4rc .rr togua cottr você.
Jãck: Qüerc. Valnos. (lllÌl'lt r! pedn3.,
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Rlcfu,rdt EIe quer d_ue vocó loiuô com eÌs rd poÌqu€ vocô joSou
comlgo.
Jôoh: É siÌr!. Você qusÌia jo8ar com oL, Dão quâA?
lÌicbrd: E poi tsto Íoc6 quer ÍBzeÌ s mes@a oolss,
JôciL: Eu gosto de fazê! â msÊÌna cotsa que você. Sou olumsnto, (Rt,)
llchrlal: você tem clúne3. 16 cêrio. (Bl.) Elr rômbém t€nho.
( t€Épout8 Joga üma paÌtLl coú Jâf:k s eÍrcuÌta.a o rlúdrno Do9
sÍvel. RiobâÌd 6 JacJr, duÌênts o logo, tLlslbm cometádoa 6ob!€ um c€lto
ècont€chr€Írto, A têBpeute nÃo pô<ts t rEÂ! nots6 Iror csusa do logo alê
dÂÍnÂs, Ìnas, certanrsnt€, !êz ums aaursds evdllsção dos modvo3 cle U.ltt
6 de outm. lÌrlâlÌnsnto, ló pêlo meio d psrttdÂ, Rtchald loi psrs o chÉo
e começou a eÌr8ãtirüa!. )
Rlcb!Ìir: Éu é bêbê. tlblôllllo coúro um bebâ. )
(Jack lsvania-sg, delra o loSo por áÉabaÌ, d€sc€ ao chÁo, orr8stü|ha
alrár ds Riúârd c mêD]a. PblüD sh€gou, psgou ulls ÍnaÍrdglls tsrnblrn.
Or tÌês ríI€ninoa passaÌam o te8to do t6po eÍÌgatlibsôdo !o chão, (slsâdo
conìo beb€r e tlnalÌIreüte coú3çaÌaíd a jogsr égua uns nos outÌo3. RílalnÌnulto e pasBsrar! uÍna lroÌa (üve!ül.üi. âo tãlrllllo do tgmpo, RlchsÍd dê8.
pediu s€ da leÍ&p€uta s saiu, Philt!' o Jsda g[tornatam tro chão o r.€!to dÂ
água dê sua marnad€irÊs ô corÍrerad. Jsck voltou, p€gou o DBrÌo ale oháo,
liÌípou a água ê Íoi embora todo Ìlsolbo.)
@MENTÃRIOS
Este exêdplo mostÌs o swstlÌÌo €ÌeÌtr6nüo que astá D!6sênt6, ès ve
zês, !a t€IepiÊ de grupo. Um BEloto quet tor6r aÌ8uDts colsa, polq1r6 o ou,
tro ê fsz. D$tes tr6s eEÌotos, sotn€Í.lto Jack teÍe Dlimello ê corôgêm dê
entorrlaÌ água no ch.ão. .A Bltrllladdads & s€ua Dmbl€rÂas al6{6 têr oau.
s8do À slÌnlÌadalaalo alê susa r€a9õ€3 na l,ala do bílqu€doi.
Como Íol dlto Èo copÍh[o 3, o Jogo al€ dÂmas nÁo é de ôlhor os.
pécle d€ mêt€íâ,t psrs 6êÍvll como Írrlo de 6q'!êssáo inlantll,.lbt€ con-
tato, êltletauto, ú1o8tra aa porsltbüalaal6 qu€ at6 m.8Ìno 33t€ ttpo ds brinqüedo poal€ te!, quaDdo ô DôrmlÊlivldsds o e lib€rdaitê no lêlaalonâmonto
tespêuttco são eEtsb€kcfdos. Itrna das dévantagE tB ds3rê logo, quanalo
usaalo na t€mpla €m gruDo, é a po3slbüldrds dÀ t€Ìcpêuh ltca! p!r6s ao
logo com um íll(uÍÍalúo 6om€nte o, coftaqll€Dt€nênto, c€DtÌall56Ì a terspls
eÍr q)€nas unra cÌiãtrça no grunp.
213
21. Regieüo completo e cvcücaõo de unc
Tertrpicr êb grupo
O qur se B€gue é ümâ snotâ4Áo al6 oito contatos terapàiticos comu'l grupo al€ criantsã-prolrfema, que egtsvam t€ErpoÌariâmedt€ ns ltesmsiÀr{ful{úô, düs!t6 o vê!ão. qavls qütnze clisnCas nests cas3. com ialjitêsYaí!,ado entle U€s rn€3€€ e ctezêssets anos Elries ooÃtaios Íorâm coúb!DaIl6 Dara €rperfírcts, corÌr o consenümerÌto dè mãê adotivs ê ds agê!.
clo als ber!êsta! Êocist. Ibi übitrÀriaÌBeÃte aÌectatlato que haveÌiB oito;B-
tatoa, cortl a duÌeçÉo de rmr hora cada um. Avlsou_se âos Sarotos, sntes(l]À pÌl.Eetra lessÃo, quo et€s podedsm vir ürns hora poÌ sêrnsna, (fure[te
rün peúodo al€ otto sãnÀnas. Ers nec€iúÉo quê À teÌâpêutâ Íoss€ büscsr
e lovêr os gaÌotos eÌÌ1 csaÀ, êm Eeu ca!!o, por can<ê d:À distâÂcia cla casâà clúrtca e talrbérn po! suÀs idâdes e con(üções íÍslcâs.
Havia cinco gaÌotos no pÌiír€iro contâto Timmy e Bobhy, Dós Já
o€ cncontr&mos rntes, no câldtlüo.I Erârn irmáos, ate oito è set€ aúo!lè8pec.tivâmêntê. 6aul tin}ts setê snos &d6,, que ers qüÀs€ totâlm6r(
G8o, ünba tbve. ÈoËt íot uIn merrlbm temporáÌio aÌo gÌupo. Ti!Ììs tldoÌuaìote!ãpi,r com esis, terâpeuta o aÌìo inteim. No atis anteÌior s 
€ste con_
tato, tirba se aübÌletlato a ums dflatsção da gsÌgsDta, no bospitel. Iktsvs
erEêÌEnalo qu€ sus m〠vte6se ò cidad€ buscáto pÀra levá-to paÌa ca.ss e,
antes qüe eì& vielse, hevia pedido um encontro s Ìnais com o tera!ìeuta.l
- 
I'lllmy e Bobby eÌBr dêscÌtt@ pêlo ,rÉê sdotivã como -bÉgô€s, bsrÌulbetoa, dËobêdtênt€s, cho!ô€s, eôuÉicos, ÌbÂl-tìumoÌaatos e sempre
I 
- 
F.6 o or.ìô ú E.n4t, uh di. !ni6 d. hosgìtltiaçio, va p. ìBó. pâr. o
c.s c6pldo, c.pírllo 23.
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ÌÌìÊl-diclostoi. Titrì.atl! sido deirêalos nâ csÉs aalotivâ !€ls mose! a[tê6dêssês contatoô, devÍ.lo à sêpslsção dô Beur psls. e 
"*" 
-o""" oi-iËquena cidêde, ceÌcs de cirqüerta rnllha.B dlstÀnê do r,rgâ" o"deãE;íoi
estavam "hospealsaha', e os vtJìhs visitsÌ a interyslos 
-rib irt€ú.'*".'õl)ai nìüca vieÌs vèlos,
Sâul tirlhs sete anos. De scordo com ô mÁ€ ôdoriya êrs (qúoÌo, Dên:sêtivo 
€ atâdo s crises ate mau.hrunoì,. Contou tamoóm q* 
"ü "áo i;-sava que êle esívess€ ló..pam ssÌrpÌs,' e que êle erê "!rsupor!a"e. e tie+ponsávei e paÌeciê náo eÍìt€ndsr o qüe the mandavêrn tazer,.  mဠde Sôur
estavâ no hospitâl púbÌioo pam aroentes msÍrisis. 6eu lsi rÌorava nìrlE
eidsde a mêis ou meDos cem mithas dô distfurciB aìs csla sdouya, mss v.si,têva Sâul pelo menos uma rez por mês e Ìevou-o lam !êssÈr ss féfiss com
os Bvós. Erê p€queÌIo pâra sua idâate, Drúto nrâ€lo e !:tu{io. Nurìcs b}Ìn.
outras cÌiançÂs da cass. S€nravâ_se durê..ìtê Eutto tempo com
a cãb€ça eniÌe as mãos 
€, sempre qus as outras crtanqas vÌôbam fÍrcoEod.'Ìo, chorâvâ ou cuspia nelas. Tirüa p4sado ate ìrm Ìâr satotilo lsrs oulmduete v{idos anos
Buddy nbo tinha conÌÌeciaÌo os pals. EÌa uÌIra císÍlçâ lejêttsdÀ, quêúroÌsva em tales âdotivos dulanle tods Ê sua vtdrB, No lrvemo, Íloroü
numê escola Inibücê paÌa cêgos, Foi d€scÍto côrno ,,bâruÌhqìto o bâsrs,ôÈpala edouqueceÌ qualqueÌ urn, incspâz de dizê. qustque! coisa, ô não s9Ìb€üando â plenos puÌmões." parccia bÀstaÌìte feti4 mÀ9 corìtlnuamr)nt€irritavâ âs outÌ cÌianças, dêixãndo,ss nervostssim.as, porquê oava subt.
tamente b€Ìlos altÍssimos. Su qüâse cegueiÌs Íszia{ desêjeitado e esia
va smpre derÉbândo coìsãs, trop€çardo e qüebBndo os brinqueaÌos dos
ouiÌos, deixando tudo câir, sendo um verdsdeiro peÌtgo quando perio dos
bebezinìos Á Dãe adotivâ lepeüu dlvêlsas v€zes, duBnte a êntÌ€vlstal
"Não há ninguém que agüenre BudcÌy. É pior aÌo que uÌrÌâ ÌromDa, eapÌo-
'dindo a toda holar"
Os meninos foram avisêdos peìa tempeìrtâ ale que náo tiÌÌÌBm at6ir pârâ a sala de bÌirquedos quando eÌa os chamasse, s não ser que qúses.
sèm ir E'l€s âpupãram s idéia de que náo prècisarism vìr,todas as sems.
rÌâs. O que s€ segue é Ìrm lelaro compteto dôs oito sesse€s teBpêuiicas.
PRI}IEIRO CONTAIÌO
TcrrpeurÂr Vo.ês podem br:ncãr aqul drÌanre uma ho!â pocicm
brincâr do jeito qÌlê quiseÌem com os brinqìredosr só não podem quebrí
los nem dâniflcaÌ a sala (Os clnco rrenlnos êntrsrsÌn n ssìa e tià;tÌi-
üÌÍÌa úpida inqteçeo no equipâmênto. )
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ÍlEqt: M.ürslhldor.rl lÍêtralbaoolas! (El€ l& t'eíüLo dJ mciru_lôrhr.. )
Elrd4t: Oh, rDatro! BIvóliore3l Ood! €!té o !€vólver? !Í.Íú!o, aú
9ou ahr uD tlro nê*!o... Ahlt dó o ÌciúütoÌ r l,u.rü,y ,júddJ Ír. ú
arürÀo dc Dêtralbdota, )
E !..t: trìr vou tÍ.dtet um quldlo. (Vd rlé I D€3r dc lturrl e pht&
rlrr d{o da llrDd dô rll!ÈrL, Ycd! ê asl ) Eete é ìu erco-Í s. Teür
al$res oolss pr6tr lD ,tcGÍtlr?
fbllri unr a.co.r!,s lleto! slm. Põ€ p!€to nêle.
n.!s5ú: ljir ÍÌ8O |côo qu€ l€õ pteto À.le náo.
8&r.r Olbs êssse D€góclos rquu (EIê tcd nta mios üÌrs calxr de 3ol
darltDho. G btcúÍúc.)
Büll{t ($trrfllldo. mobíltr): Eu vou bri.rÌcar com isto' s€j8 ld o que
ÍoÌ,
Ter.trleltta: você não conselu€ dlzeÌ o que é isto.
Bud{tr Eu poslo rdlvinhar-
Ttüny (qüt Glhvr rto!5Èü:'Indo r c!Á. de bonêcas): Eslou arran
Jsado o lwrr, Bud4
Buddv (F.!lndp . 3€Ìddrr): Àqú e6ló üns !Ãrra de sâbão (3s ou'
lro. Ìtro. Büldy í troDaíÉ ) sei o qllê es:ou dlzenclo lsio ã.1ui d unrll
balls dê sabáo.
Ttllflv: tu vou arrtrlnar ê3te casa
Scrl: Eìr vog. . (S.oE e no chio' enl-e e cah.P rntre os brâço3()! oulloa rllaltll o olh|'lt . voltam r !€tú òÌirqucdos )
BoDDy: Ar vou pêgrr todos êstcs camtnàôês ê votr b!úcãr com e'es
(Buddy !e êÍrcsmlEbala Dara a csüa de blocos de aÌma! € coÌneçda
e spãiÌ!ílo., trotsDdo t(lrodÍicálos &rcst êinalâ e6tâ Pintando s€u âÌco'jÌs Auddy p€<e ulrls coúprlds tátnrs s Íicâ (l8tlastìdo com eÌ4. EsbaÌra
€dr Tlrlmt qu€ €ct a!Íud!!dô a cala )
lÌnrn!: Náo ÍÃz lsto, Buddv vorê m. êsbario't
B{ült (tt[do): Eu t€ êsòarr€i? Áqr;lo era vocé. Timmv?
I@: Aqutlo 6! c[ dlú.
(Dud& JoSB s tábr. de eolts nr csit Bobbv €oltldlou todos os
t3rqrre! dê 8uar?r. Ssüf !eg! o csitbão de lÌinquedo â 'tlra ao a'Âso )
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t1*, (IrdÍ!À.lo !. bonraaDeìê): Eu lou ma€ c!ÊÂtê bebè. Nlnguanr
Buddy (eôb.&sndo rclc scLton(lrlEdrtê, pôg$rdo ouare bon oô ê oo.or€çurílo N rlbt!ú.lr)t Estg It um bèbè lrandãô.
. 
BoÈiy 
.(te[do €üÍUolrìülo 03 ta,nqúe!, co[regs r Gsb[!ÍÂÌ s onbulln.oi. ncl€€, trlhúdo): BsrÌgt .tcidoÀtot Àold€ntet ÁBuêm mscnucou aqui.
aìÍüÌìy (IËgsDíto urn Ísvólv€Ì): Vou ctêr um üm em voc6, Bobby.
Lobby: Eu stÌopelo vocé com s milÈa pmburôncia,
TttÌtúy: Bê!rg. Bsn€!
(IlrÌrmy ebendona q Ìevólver e volis s btiDcar com e calllüs od ìro_
T"1": *11y ê.È,ad comsçae a co,oÌir. rünmy d€rx.ê a csja € comcçb spÌn[ar. Bobby üi unla olìld!' !ìs ârgilâ, mas rslorna aos r"nquee Ae 8u.".!s. Pega o revorve! e stils sm seÌr irmÁo Tl.tnÌny. )
'TeÌôpeüb: vocô sumu sté em TiÌnmy. (Bobby mrÌl € codttnu! oom
Thfiry: De que cor é üms cssa? Com o que é que um6 csss pôrece?(Vo!tga_-pâr! Ã t€rÀIËüú3. ) com o que é que rllÍiür csio perecet be quc
cor ôla é? Iìgo minha csss dc verúrdÊ.
, 
l'€rrDeutl: Vocó ÌìÂo colseguo lêmblsr com o que d què o Eua pró.plid c8ss se psrece.
Tiwr\y: NÃo, vocé ssb€?
Tr!:pôütr: 
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câsê de ÌnsmဠR,. é cbrênte.
Em.sÍ À cs.s aÌs MÂIrúê R. é suja. (Fsz umr caleta)
T€Epcstâ Voc-â não gostâ cte quê s csss seja suj!Ì
EEê.t: É urna bêgunça.
lbrapêrt.: V4cè não tosta de que etâ seja ume baglrnça
Em€€t (pog3 s bon€o!,bêbè novrmõts, pêEs 4 rntrmrdctrÀ . larms),Olh8, compantlsirosl (Os mentnos prrlÌn o què estÃo tezerìdô o volrânt c.IaB olhar ErDeit. prsÍrador. ) À senre pode íszeÌ rsto aqul Você. pôdr:nbrúcFr dê bebë âqul. Pod€m bÌtncêr de quatqueÌ.oisa que qutserem aqu,AgoÍa vou hrincar atê bebê.
Terãp€ìrtr: Às vez6s, voc€ gosts de brÍncar ate bebê
Emert (lndo 
.té o mrltGto, dá ümn3 Ìruraalsdâs brs hêt!âítnr.h
csixâ dê blo.os Pcqr a ambutâncÌa e emnuÌÌs.À hnrretuosarnentei oh.ÂrvÍr
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Sr4 qüê thbl rcàr,{to ..d1s de hon€cls- Srül Dcsa r toüo.!d):tÍtô
ó o pú. (Srul Jqlo de Íoüs ò c!ürt
T€ÉIr.üL: voê não gost6 aÜo pai. (Isto é 6aìtantaf,se múto â sâìtÉ taEbé.m múto lít€rpreteüvo paÌs m€r6cer co!úia'[çs. "Vocé nÁo qu€!
â bore€.psf', t€dâ 3ldo rÍna t€69o6ta Eglhor- BliÌêt3nto. eb loi acêtta
POÌ eoür. )
A.d (co@rrlrádo): Nãô. Ouale €stó . mãe?
EÌD.r* Olhr aq\i r üL.
5.ül (iDÉ4ldb r Md.): I'obÍe màs! ($tspirr pÌolord'lnèot
e Ée r b@di. cd rmt ts'r.|B, lra o{drhâ do òo!€.â3- )
i0€rqÉt: vo.g Sodr (t]r mãé Dâs .e seÃtê t!Èt€ con ela. (Isto
üô.mbéú é muito td.rytct túo- ) (S{f !õe . cab€t ãtÍe âs úôe. ) Isto
fe. vocâ €ÉcoDatü Fr rGô .
(Isto é Lo&Qttíitiço. Plo?Ev€lrDêliô devldo ao fato ala mãe !dot^Ì.Â
te! Ìeletado . tìesüaodr de.b $rìIde €m suul. A têÌapêutâ esiÁ tentsndo
expücâr lsto a Siurl. É uEs viors4ao doÊ PlincÍplos !ásicos. "Voé sê sr!ìle
como s€ ês4oad.'sse seu tBtô'- terià sialo a resposts m3rs obj.tive ÍBis
útil ê e!èltóvel. )
Bolrür (Ê|rd! rEl Ëú.Ltur ê dÈdcr . ErÍ€6t): Té âqui ã
EÍlG.ú (!c||a !.lrr c-t .tu ü bb.tItüo' D,rút cÍmo Út
bêÈq cúlÍô ü116 o ÌrLo . lf,t r t a6). vct Ìte!e! ãs!!m É mÂis
ltrts!êrssbtô. NID aou Ìa Èa!4,
I{ãIütar É msls tDiart!!.ata rytr @ e tooê losse gente gBnde
do qu€ agtr como rJLm DéÈê.
Ê!õl: Àl i6.
Taqiút* k rt d.
(BoÈbv, sdr\ Ítqt € E cry a (F obaÌ coú ô lÁ?t8 cle
cor. Büd{y e4dniús r! liúts! ë !dí Dasitaite coú as jaÌras' )
Dürtdt: Istô ellur é th!r? FoGro ÉabÍ? Nrtc. 9iÀtei vou plntaÌ
Ltrlxlt (rr.úrúóô o Iql f !:Ír ú): Âgoiô vocè lode ptntât(Büdò ti dly.tÈdo. IÉ tr.d.. DtL. ú F4aL amDç5ldo cm ôp*na". pt t!. lÉ r.qüür. trdo dc Frr {o 
'arÍr' 
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Bud& Dr Étdl ffi
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TlTnrJ (p.t Budd, e r teÌ{eub): Â cass qus ôu púte1 eú !Ìê!ae vermertìa. Qu.sldo s€cÂÌ, vou ,ô! jsÍrêtâs ê poltss pletÀe n6u,. (púr orÌsÌtelo e os pregw e lrsrteìe com tod! r Íonts eDúiio cu5rrtU rU r_cr*de honecrs aovllnê|rÍe. ) Vou bÌjncaÌ com s, csstnh.s n;sm€d€. (EDS8í.
nh, Ireg4 ue Drsm.d€ir., oÃtríDàô d di!€gão ò rornpeuts e enti{a.the a srrDâdeirs. ) Âqüt. põe o bico nelê pra nÌrm. (A Íela'peuto o tâ3.)
(TÌmmy engatinìa de volta à casitüa, de bonecês, E€culsnclo a rüarn&deila, e começa ê búÌìcaÌ com a 6â3a. Ssul co:usga a dtes€ÍlbêI umê câss,EÌe f& ê casa todê prcta. Acabs Degaodo ulna ÌÌLsnsdeirs também. )
Saul: Querc s€Ì um behê
Terap€uts: Você gostsrls de s€! um bebô (Saúl Bügr a mãlrudeiÌs. )
Büd{y (Âcâbô su desÊnho e depois.peÌpaqlo o c!Ìnlrho !tó o c&ntoda sala. vrl aré ond€ èstri o DaÌt€:o): Eu quelo o rnêÌtêlo. Chde €stá ete?(TimÌny enrregâ.o s Buddy e eÌlpüru. prêncbeÍ3 porl s Írerrc d€le. )
Tü!qy: Cìridado psra não martelsr os ct€dos.
auddy: NÁo rem perigo, náo. (Rl e começa s Ìnertetar. )
(Se s teÌapeuts ilvesse observado Ãeste ponio: "Timmy náo quer quc
você machuque sêus dedos", !êlvez os outros merúnos adotassem ums ;h.
tude protetorâ para coÍl Buddy, procuÌârÌdo paÌecer sjmpótjco.j à teÍspeuta )
fimÌrv (âgora rl3 mess de ..gil.): vou Ísze! umâ taltaruga
Emesl; Serlê bom se â g€nte pudess€ levÀr êsüss coisss Èrs cass.
(EÌDest 
€râ famiÌ1ari?Âdo com as limitsçõ€s sob!€ remoçêo de mste.
rial da ssla de bÌÍnquedos. É augno de nots coEo paÌece estaÌ esiÌutursn.do a sessão de Ìudoterapia para os outros Er€ninos. prìmeiÌo cteEortltrou o
usc das mamadeiÌôs, Agorô parece estsr p€úndo è t€rspeuta que ê,cptique
uma das limlfaçóes para o srupo. &rtrelsnto, atessâ vez, a t€rap€uú ;ão
Terapeuta: Vocé gostôrla cìê reváìas pâra casa, mas rodos os brlnqLredos tèm que Íicãr aquj porque as outras criançss os usÂm Ìêmbém
Ernest: Sê s gente levar eles não vai soÈrãÌ nenhum pra eÌas.
Ten!êu!â: Não vâi soblar nenìum pârê eÌaÊ.
Eml)st (Ìnrrttls a p!.rÌclretr larèndô .tlâ!ìâ): Eìr quero levéìos D!â
Terlp€rta: você atnda quer levá-to! pÌs casa embora sêiba qus náopode. Isto íâz vocë íicar con !ãiva
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ÊD€!ü Su voü qu€brúIo.,
Tarl|raía* Voca úlda goôtaúr dô quèbrílG porqr& Dão pode lêvó.
nry: É c(tÂtrã as r€gÍ€s qltebr€r ss col,3e3. Nós poalêmos voltâr
lqul tod !€!ôelr& d6 quelqu€r modo, iras não ha!êrla Dads pÌÀ brìncar, se
3 tente quròlaao oa bío4uaalo!.
(Talvêz fol5€ Dor lr!3o qÌÌ9 E Âeat t!eë8e eì€alado quebraÌ os brin'
qüedos. Ele sebls que áqll€l3 
€ra su údEa iê6são d€ tersp.a. )
E!!c.t (.dqr| a ttfqËrJr' d.!rof. rord): tsté bêm. Nóç vÀrro€ Ig
lêÍ uma bírc8d€llt rCuf boje, t6?
Eobfrú € llin4t TÁl
(ErìFat Irêtr u4a lÍalrdhrrtoõ, IlDdV DeÉ r {[tÌr m€trdbsdorc
È Bobòy lleir o rr,'6fvü. frrd b.ríIho do tlro.. )
Erra.3: LleD€ü! a lrila. Grü,trt€o o! fádr. !{óa vsDoa ter ìrns bat&
Ìhe.
Bobb ({tert ôdo o tevóItrf D.s oottü dc lldlrt]: Ssna! Elr Íeí
tìmtt\,.
&Ítdy (D. t!E. d. dúÉ): I3!o é v6nüêlbo? Er qìrerc o verlnêÌho,
oadê 6rtá?
Ìctrlrdta (ü|rdclìc o vfiro de tlDtr vrto€ltr]: Estê é o velaerho.
Guddy í 6 Íer Ìtrtaa trÌgsr Bobrb o lblrôl. C oütro3 h-lnop oÌàln
pBra âle. Bobtty p€t! todos oi le ÚlvqÉ, $úry àet€ coE ürn Dallelo.
lLu! rd DcÌa ü.Dr câlto pê|D dtiuDs roldrd4, arfura.o3 eb ürA3 íIêlÌss,
ê coDltról com oB blocoê uma paEdê srn yolts dêlês. )
Bülb: Eu tìr úr1È ban.lel!È. UÍra boÀddÌÊ r!|Dellr!
I't'lnv {pê!do r d.lllLllr oú! v.r): Olha squi, BobÌry- Você
agora bdnca códt8o. Yoca rsl sêr o pat.
B.bbtr Eu lou o betê.
Tmmy: Vocé vsl sêÌ o pâi.
Bolúy: Sê eu lo! tìÌL.aÌ eu Ìclt !e? o heìê,
Itrürv: Tá ìêrn- Vó p!3 carú.
Bobbtr Onde está a cama? -
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Tltüqy: Áqui no chÁo.
" ''.J"ïg; ;i:iïi ^**JË,!i.",**"i tr; ff",&ï
-*#:r*' 
vocé me mothoul (rl-,ov 
.D*ús . borco*bsbê, oDÌol..r Ìro
_ .,E!.!eia (coÌn o .rrhÍo): Ágora ôu vou sltrai Àr D. X.. . (Etô d . ,ll!^8e arlral Ds tÊrcpeütô),
T€rÊIElrtô: vocé goÊtêr.ii aló stjrar otn mtm.
_---_TlrnrÌ'J': f,rou brince! com o !&thsço s vou tâaar o b6bâ !l! _ ou DêlorÌrenos larar als chole!.
T€rrpeub: Você túo goeta qüô o b€bô chors,
Et!€st (!a!r ! t r.pcutr)t a&gt Bsngt
(Seül rpont$do psrs o! loldrrlo.)r Dt€s não !o<hb salr.
T€rq)oüírt Etgs estão pr6sos.
Emêst (ríÌsndo [i tcÌlpcutr)t Bsrut Bsngl
TerrlEüts: Você não gostr qu6 su convorsâ coln oa oÈtlos nr€nlnoa,(Esta Íot utnÈ bterpÌ€tsção, ba!€rda l's! stihrabs ale Ernaar, ,nramesÍrc aaalm umB lìt€rf,lstÂção, )
Et|réai NÃo. B8IAÌ Asltgt (Atttr ftl c5{t| CEroto. ) Bsngl Band Aangl
Tenpetrb: Você quo! sflÌs! 6m toatoi nóô,
.-_,,y-t, Eu vou levar ests r€úl"er Dsla câls ã suÍa! âth nsmóa R
Ter4pcuis: Vocè quer stÍÌtr sm Mam〠8,, tsmbóm,
. _Ern6t: poalE t€! s ctEtaas alê qus vou ,sâêr tsüo, o teúbém 6m Bobbv, saJ,.Ï1:nv 
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e Buddv. BsDct -B;sr Balat BútEortdy (|lrnburrndo tudo cot'r a úüra.): Aflre em_mtn tambgm
Eúcat: Eu ôttÌet em você.
TerNpeuti: gó laltsE cinco ÍDinuto6, mênlnos_
Eírcltr Bsngt Bangt B!nq!
frapeúo: Você qüer ouÌàr em todo müdo.
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EÌfist: Cliançss, limPeÍo eat3 sÊla,
T€r.IEL: Yoce gost3 al8 úarÌdÂr neles.
ErD.6t: Bâ!g! Bâdg!
n'trl[y (grÌr.lldo uE rêYórvÈ): BsDgl
Bobbt (pcgtndo rm rsróIvcr e rlr(l't

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