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edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 71 páginas 14810-2 Quarta 12.12.2018 Painéis de partículas de média densidade Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio Medium density particleboards Part 2: Requirements and test methods 79.060.20 07838-8 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA © ABNT 2018 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Prefácio ...............................................................................................................................................xi 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e definições ...........................................................................................................1 4 Classificações ....................................................................................................................1 5 Requisitos ...........................................................................................................................1 5.1 Geral ....................................................................................................................................1 5.2 Requisitos para painéis não estruturais para uso interno em condições secas (tipo P2) ...............................................................................................................................3 5.3 Requisitos para painéis não estruturais para uso em condições úmidas (tipo P3) ....3 5.4 Requisitos para painéis estruturais para uso em condições secas (tipo P4) ..............4 5.5 Requisitos para painéis estruturais para uso em condições úmidas (tipo P5) ...........4 5.6 Requisitos para painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes secos (tipo P6) ...........................................................................................5 5.7 Requisitos para painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes úmidos (tipo P7) ........................................................................................6 6 Propriedades suplementares ............................................................................................7 7 Inspeção no recebimento ..................................................................................................7 8 Marcação e embalagem .....................................................................................................7 Anexo A (normativo) Plano de corte e preparação dos corpos de prova .......................................8 A.1 Princípio ..............................................................................................................................8 A.2 Aparelhagem .......................................................................................................................8 A.3 Dimensões e quantidade de corpos de prova .................................................................8 A.4 Plano de corte .....................................................................................................................9 A.5 Condicionamento dos corpos de prova .........................................................................10 Anexo B (normativo) Determinação da espessura .......................................................................... 11 B.1 Princípio ............................................................................................................................11 B.2 Aparelhagem .....................................................................................................................11 B.3 Preparação do corpo de prova ....................................................................................... 11 B.4 Procedimento ...................................................................................................................11 B.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................12 B.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................12 Anexo C (normativo) Determinação da largura e do comprimento ...............................................13 C.1 Princípio ............................................................................................................................13 C.2 Preparação do corpo de prova .......................................................................................13 C.3 Aparelhagem .....................................................................................................................13 C.4 Procedimento ...................................................................................................................13 C.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................14 C.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................14 Anexo D (normativo) Determinação do esquadro ...........................................................................15 D.1 Princípio ............................................................................................................................15 iii ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados Sumário Página E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA D.2 Preparação do corpo de prova .......................................................................................15 D.3 Aparelhagem .....................................................................................................................15 D.4 Procedimento ...................................................................................................................15 D.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................16 D.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................16 Anexo E (normativo) Determinação da retilineidade .......................................................................17 E.1 Princípio ............................................................................................................................17 E.2 Preparação do corpo de prova .......................................................................................17 E.3 Aparelhagem .....................................................................................................................17 E.4 Procedimento ...................................................................................................................17 E.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................18E.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................18 Anexo F (normativo) Determinação do teor de umidade ................................................................19 F.1 Princípio ............................................................................................................................19 F.2 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................19 F.3 Aparelhagem .....................................................................................................................19 F.4 Procedimento ...................................................................................................................19 F.4.1 Determinação da massa úmida .......................................................................................19 F.4.2 Secagem ............................................................................................................................19 F.4.3 Resfriamento ....................................................................................................................20 F.4.4 Determinação da massa seca .........................................................................................20 F.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................20 F.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................20 Anexo G (normativo) Determinação da densidade ..........................................................................21 G.1 Princípio ............................................................................................................................21 G.2 Aparelhagem .....................................................................................................................21 G.3 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................21 G.4 Procedimento ...................................................................................................................21 G.4.1 Determinação da massa ..................................................................................................21 G.4.2 Determinação das dimensões .........................................................................................21 G.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................22 G.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................23 Anexo H (normativo) Determinação do teor de formaldeído: Método perforator .........................24 H.1 Princípio ............................................................................................................................24 H.2 Reagentes ou materiais ...................................................................................................24 H.3 Aparelhagem .....................................................................................................................24 H.4 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................25 H.5 Procedimento ...................................................................................................................25 H.5.1 Aparelho de extração .......................................................................................................25 H.5.2 Número de determinações ..............................................................................................26 H.5.3 Determinação do teor de umidade .................................................................................26 H.5.4 Procedimento para extração de formaldeído ................................................................26 H.5.5 Checagem do tolueno ......................................................................................................27 iv ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA H.6 Cálculos e expressão dos resultados ............................................................................27 H.7 Expressão dos resultados ...............................................................................................28 H.8 Relatório de ensaio ..........................................................................................................28 Anexo I (normativo) Determinação do teor de formaldeído: método gas analysis ......................29 I.1 Princípio ............................................................................................................................29 I.2 Reagentes .........................................................................................................................29 I.3 Aparelhagem .....................................................................................................................29 I.3.1 Principais componentes do equipamento de gas analysis (ver Figura I.1) ................29 I.3.2 Equipamento laboratorial ................................................................................................30 I.4 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................31 I.5 Procedimento ...................................................................................................................31 I.5.1 Número de determinações ..............................................................................................31 I.5.2 Determinação do teor de umidade .................................................................................31 I.5.3 Coleta do formaldeído liberado ......................................................................................31 I.5.4 Determinação da quantidade de formaldeído em soluções aquosas .........................32 I.6 Montagem da curva de calibração ..................................................................................32 I.7 Expressão dos resultados ...............................................................................................32 I.7.1 Valor gas analysis ............................................................................................................32 I.7.2 Cálculo dos resultados ....................................................................................................33 I.7.3 Determinação do teor de umidade .................................................................................33 I.8 Relatório de ensaio ..........................................................................................................33 Anexo J (normativo) Determinação da resistência à tração perpendicular ..................................34 J.1 Princípio ............................................................................................................................34 J.2 Reagentes ou materiais ...................................................................................................34 J.3 Aparelhagem .....................................................................................................................34 J.4 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................35 J.5 Procedimento ...................................................................................................................35 J.5.1 Homogeneização das faces ............................................................................................35 J.5.2 Determinação das dimensões dos corpos de prova ....................................................35J.5.3 Colagem do corpo de prova nos blocos de tração .......................................................36 J.5.4 Ensaio de tração ...............................................................................................................36 J.6 Resultados ........................................................................................................................36 J.7 Relatório de ensaio ..........................................................................................................37 Anexo K (normativo) Determinação da resistência à flexão estática e módulo de elasticidade ....38 K.1 Princípio ............................................................................................................................38 K.2 Aparelhagem .....................................................................................................................38 K.3 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................38 K.4 Procedimento ...................................................................................................................39 K.4.1 Determinação das dimensões dos corpos de prova ....................................................39 K.4.2 Posicionamento do corpo de prova ...............................................................................39 K.4.3 Ensaio de flexão ...............................................................................................................39 K.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................40 K.5.1 Resistência à flexão estática ...........................................................................................40 v ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA K.5.2 Módulo de elasticidade ....................................................................................................40 K.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................40 Anexo L (normativo) Determinação do inchamento por 24 h .........................................................41 L.1 Princípio ............................................................................................................................41 L.2 Aparelhagem .....................................................................................................................41 L.3 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................41 L.4 Procedimento ...................................................................................................................42 L.4.1 Determinação da espessura ............................................................................................42 L.4.2 Preparo do recipiente ......................................................................................................42 L.4.3 Temperatura da água .......................................................................................................42 L.4.4 Imersão do corpo de prova .............................................................................................42 L.4.5 Medição da espessura e massa ......................................................................................42 L.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................42 L.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................43 Anexo M (normativo) Determinação da resistência à tração superficial .......................................44 M.1 Princípio ............................................................................................................................44 M.2 Reagentes e materiais .....................................................................................................44 M.3 Aparelhagem .....................................................................................................................44 M.4 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................45 M.5 Procedimento ...................................................................................................................46 M.5.1 Homogeneização das faces ............................................................................................46 M.5.2 Confecção da ranhura .....................................................................................................46 M.5.3 Colagem do dispositivo de ensaio .................................................................................46 M.5.4 Acoplagem à máquina de ensaios ..................................................................................46 M.5.5 Ensaio de tração ...............................................................................................................46 M.6 Expressão dos resultados ...............................................................................................46 M.7 Relatório de ensaio ..........................................................................................................47 Anexo N (normativo) Determinação da resistência à umidade (opção 1): inchamento e resistência à tração perpendicular após ensaio cíclico .......................48 N.1 Princípio ............................................................................................................................48 N.2 Aparelhagem .....................................................................................................................48 N.3 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................48 N.4 Procedimento ...................................................................................................................48 N.4.1 Ciclo dos ensaios .............................................................................................................48 N.4.1.1 Imersão em água ..............................................................................................................49 N.4.1.2 Freezer ...............................................................................................................................49 N.4.1.3 Secagem ............................................................................................................................49 N.4.2 Recondicionamento .........................................................................................................49 N.4.3 Determinação das dimensões .........................................................................................49 N.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................49 N.5.1 Inchamento em espessura ..............................................................................................49 N.5.2 Resistência à tração perpendicular ................................................................................49 N.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................49 vi ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Anexo O (normativo) Determinação da resistência à umidade (opção 2): resistência à tração perpendicular após ensaio em água em ebulição ........................................................50O.1 Princípio ............................................................................................................................50 O.2 Reagentes .........................................................................................................................50 O.3 Aparelhagem .....................................................................................................................50 O.4 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................51 O.5 Procedimento ...................................................................................................................51 O.5.1 Ensaio em água em ebulição ..........................................................................................51 O.5.2 Resfriamento dos corpos de prova antes do ensaio ....................................................51 O.5.3 Resistência à tração perpendicular ................................................................................51 O.6 Resultados ........................................................................................................................52 O.7 Relatório de ensaio ..........................................................................................................52 Anexo P (informativo) Determinação do empenamento ..................................................................53 P.1 Princípio ............................................................................................................................53 P.2 Aparelhagem .....................................................................................................................53 P.3 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................53 P.4 Procedimento ...................................................................................................................53 P.4.1 Condicionamento .............................................................................................................53 P.4.2 Medição .............................................................................................................................53 P.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................54 P.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................54 Anexo Q (informativo) Determinação da resistência ao arrancamento de parafuso....................55 Q.1 Princípio ............................................................................................................................55 Q.2 Aparelhagem .....................................................................................................................55 Q.3 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................57 Q.4 Procedimento ...................................................................................................................57 Q.4.1 Arranque de parafuso na superfície ...............................................................................57 Q.4.1.1 Perfuração do corpo de prova ........................................................................................57 Q.4.1.2 Introdução do parafuso ...................................................................................................57 Q.4.1.3 Acoplagem do corpo de prova ........................................................................................57 Q.4.1.4 Execução do ensaio .........................................................................................................58 Q.4.2 Arranque de parafuso no topo ........................................................................................58 Q.4.2.1 Perfuração do corpo de prova ........................................................................................58 Q.4.2.2 Introdução do parafuso ...................................................................................................58 Q.4.2.3 Acoplagem do corpo de prova ........................................................................................58 Q.4.2.4 Execução do ensaio .........................................................................................................59 Q.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................59 Q.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................59 Anexo R (informativo) Determinação da absorção superficial .......................................................60 R.1 Princípio ............................................................................................................................60 R.2 Reagente ...........................................................................................................................60 R.3 Aparelhagem .....................................................................................................................60 R.4 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................61 vii ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA R.5 Procedimentos .................................................................................................................61 R.5.1 Posicionamento ................................................................................................................61 R.5.2 Descarga do tolueno ........................................................................................................61 R.5.3 Medição .............................................................................................................................61 R.6 Expressão dos resultados ...............................................................................................61 R.7 Relatório de ensaio ..........................................................................................................61 Anexo S (informativo) Determinação do teor de sílica ....................................................................62 S.1 Princípio ............................................................................................................................62 S.2 Reagentes .........................................................................................................................62 S.3 Aparelhagem .....................................................................................................................62 S.4 Preparação dos corpos de prova ...................................................................................63 S.5 Procedimentos .................................................................................................................63 S.6 Expressão dos resultados ...............................................................................................64 S.7 Relatório de ensaio ..........................................................................................................64 Anexo T (normativo) Determinação do formaldeído extraído ........................................................65 T.1 Princípio ............................................................................................................................65 T.2 Materiais e reagentes .......................................................................................................65 T.2.1 Solução de acetilacetona ................................................................................................65 T.2.2 Solução de acetato de amônio........................................................................................65 T.2.3 Solução de Iodo (I2) 0,05 Molar .......................................................................................65 T.2.4 Solução-padrão de formaldeído .....................................................................................65 T.2.5 Demais reagentes .............................................................................................................66 T.3 Procedimento ...................................................................................................................67 T.4 Curva de calibração .........................................................................................................67 T.4.1 Geral ..................................................................................................................................67 T.4.2 Curva de calibração – Método perforator ......................................................................67 T.4.3 Curva de calibração – Método gas analysis ..................................................................69 Anexo U (normativo) Determinação da eficiência de extração do perforator – Calibração do método perforator ...................................................................................71 U.1 Princípio ............................................................................................................................71 U.2 Procedimento ...................................................................................................................71 Figuras Figura A.1 – Faixas com 50 mm de largura para a extração dos corpos de prova do painel ......9 Figura B.1 – Pontos da superfície do painel adotados para a determinação da espessura ...... 11 Figura C.1 – Pontos de medição para a determinação do comprimento .....................................13 Figura C.2 – Pontos de medição para a determinação da largura................................................14 Figura D.1 – Determinação do desvio de esquadro .......................................................................15 Figura E.1 – Determinação do desvio da retilineidade ..................................................................17 Figura G.1 – Pontos de medição no corpo de prova .....................................................................22 Figura H.1 – Forma de montagem do aparelho de extração .........................................................25 Figura H.2 – Detalhes de componentes do aparelho de extração ................................................26 Figura I.1 – Equipamento de gas analysis ......................................................................................30 viii ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Figura J.1 – Dimensões dos blocos de tração ...............................................................................34 Figura J.2 – Dimensões do dispositivo para prender os blocos de tração .................................35 Figura J.3 – Pontos de medição no corpo de prova ......................................................................36 Figura J.4 – Corpo de prova entre os blocos de tração, formando um conjunto .......................36 Figura K.1 – Pontos de medição no corpo de prova ......................................................................39 Figura K.2 – Forma de colocação do corpo de prova sobre os apoios da máquina universal de ensaios .........................................................................................................................39 Figura L.1 – Detalhes do dispositivo sugerido para submergir os corpos de prova .................41 Figura L.2 – Ponto de medição da espessura no corpo de prova ................................................42 Figura M.1 – Dispositivo metálico circular......................................................................................45 Figura M.2 – Acessório para acoplar o dispositivo metálico circular ..........................................45 Figura O.1 – Dimensões dos blocos de tração...............................................................................50 Figura O.2 – Corpo de prova entre os blocos de tração, formando um conjunto ......................51 Figura P.1 – Medição do empenamento ..........................................................................................53 Figura Q.1 – Guia utilizada para a introdução do parafuso no corpo de prova ..........................55 Figura Q.2 – Dimensões do parafuso a ser utilizado no ensaio ...................................................56 Figura Q.3 – Dimensões do dispositivo para tracionar o parafuso ..............................................56 Figura Q.4 – Dimensões do dispositivo para fixar a amostra .......................................................57 Figura Q.5 – Esquema do ensaio para arranque de superfície .....................................................58 Figura Q.6 – Esquema do ensaio para arranque de topo ..............................................................59 Figura R.1 – Detalhes do suporte para determinação da absorção superficial ..........................60 Figura S.1 – Vista lateral do forno tubular ......................................................................................63 Figura S.2 – Vista superior do forno tubular ..................................................................................63 Figura T.1 – Exemplo de valores de absorbância contra a concentração das soluções ...........69 Figura T.2 – Exemplo da curva de calibração para a determinação do formaldeído pelo método da acetilacetona ..............................................................70 Tabelas Tabela 1 – Requisitos gerais ..............................................................................................................2 Tabela 2 – Painéis não estruturais para uso interno em condições secas (tipo P2) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento ...............................................3 Tabela 3 – Painéis não estruturais para uso em condições úmidas (tipo P3) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento ...............................................3 Tabela 4 – Painéis não estruturais para uso em condições úmidas (tipo P3) – Requisitos para resistência à umidade ............................................................................4 Tabela 5 – Painéis estruturais para uso em condições secas (tipo P4) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento ...............................................4 Tabela 6 – Painéis estruturais para uso em condições úmidas (tipo P5) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento ...............................................5 Tabela 7 – Painéis estruturais para uso em condições úmidas (tipo P5) – Requisitos para resistência à umidade ............................................................................5 Tabela 8 – Painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes secos (tipo P6) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento .........................................................................................................................6 ix ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Tabela 9 – Painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes úmidos (tipo P7) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento .........................................................................................................................6 Tabela10 – Painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes úmidos (tipo P7) – Requisitos para resistência à umidade ...................6 Tabela 11 – Propriedades suplementares e métodos de ensaio .....................................................7 Tabela A.1 – Dimensões e quantidades de corpos de prova para a realização de ensaios .........8 Tabela T.1 – Soluções-padrão para curva de calibração ...............................................................68 x ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma. A ABNT NBR 14810-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Madeira (ABNT/CB-031), pela Comissão de Estudo de Painéis de Partículas de Madeira (CE-031:000.018). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 01.10.2018 a 03.12.2018. Esta quarta edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14810-2:2013), a qual foi tecni- camente revisada. A ABNT NBR 14810, sob o título geral “Painéis de partículas de média densidade”, tem previsão de conter as seguintes partes: — Parte 1: Terminologia; — Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio. O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This document establishes the requirements and test methods of medium density particleboards. xi ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Painéis de partículas de média densidade Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio 1 Escopo Este Documento estabelece os requisitos e os métodos de ensaio para painéis de partículas de média densidade. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos ABNT NBR 14810-1, Painéis de partículas de média densidade – Parte 1: Terminologia ISO 12460-5, Wood-based panels – Determination of formaldehyde release – Part 5: Extraction method (called the perforator method) 3 Termos e definições Para os efeitos deste Documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 14810-1. 4 Classificações Os painéis de partículas de média densidade são classificados em seis tipos, especificados como: — P2 – painéis não estruturais para uso interno em condições secas; — P3 – painéis não estruturais para uso em condições úmidas; — P4 – painéis estruturais para uso em condições secas; — P5 – painéis estruturais para uso em condições úmidas; — P6 – painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes secos; — P7 – painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes úmidos. 5 Requisitos 5.1 Geral 5.1.1 Os painéis de partículas de média densidade devem atender aos requisitos estabelecidos nas Tabelas 1 a 10. Na Tabela 1, são apresentados requisitos gerais e, nas Tabelas 2 a 10, são apre- sentados os requisitos de acordo com as condições de utilização, considerando os tipos de painéis estabelecidos na Seção 4. NOTA Na Seção 6 são apresentadas informações adicionais quanto a algumas propriedades suplemen- tares para os painéis de partículas de média densidade, para aplicações específicas. ABNT NBR 14810-2:2018NORMA BRASILEIRA 1© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA 5.1.2 Os métodos de ensaios para a avaliação dos requisitos especificados nas Tabelas 1 a 10 são apresentados nos Anexos B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, N, O e T. O plano de corte e os demais procedimentos para a preparação dos corpos de prova utilizados nos ensaios são apresentados no Anexo A. 5.1.3 Para certas aplicações específicas e que requeiram a expedição de painéis com dimensões sob medida ou com posterior usinagem (por exemplo, macho e fêmea), podem ser acordadas tolerâncias especiais e diferentes daquelas especificadas na Tabela 1 para a espessura, comprimento e largura, esquadro e retilineidade dos painéis. 5.1.4 Os valores prescritos nas Tabelas 2 a 10, no caso de inchamento, referem-se aos valores máximos de especificação e, para os outros requisitos, referem-se aos valores mínimos. 5.1.5 Os valores para os ensaios de resistência à flexão estática e módulo de elasticidade (Tabelas 2, 3, 5, 6, 8 e 9) devem ser aplicados aos resultados de ensaios obtidos em qualquer direção do plano do painel. 5.1.6 A resistência à umidade de painéis de partículas de média densidade para uso em condições úmidas (ver Tabelas 4, 7 e 10) é atestada pelo atendimento a uma das duas opções a seguir, portanto, não sendo necessária a realização de ambas: a) Opção 1: inchamento e resistência à tração perpendicular após ensaio cíclico em condições úmidas; b) Opção 2: resistência à tração perpendicular após imersão em água em ebulição. Tabela 1 – Requisitos gerais Requisitos Métodos de ensaio Critérios Espessura Anexo B ± 0,3 mm Largura e comprimento Anexo C ± 5 mm Esquadro Anexo D ≤ 2 mm/m Retilineidade Anexo E ≤ 1,5 mm/m Teor de umidade Anexo F 5 % a 13 % Tolerância em relação à densidade média Anexo G ± 7 % Teor de emissão de formaldeído Classe E1 Classe E2 Painéis sem revestimento ou revestidos em uma face: método perforator Anexo H ≤ 8 mg/100 g > 8 mg/100 g e ≤ 20 mg/100 g Painéis revestidos nas duas faces: método gas analysis Anexo I ≤ 3,5 mg/m 2 h > 3,5 mg/m 2 h e ≤ 8,0 mg/m2 h O valor do perforator é aplicável aos painéis com teor de umidade 6,5 %. Caso contrário, o valor do perforator deve ser multiplicado por um fator F, calculado conforme o Anexo H. No caso de painéis revestidos em uma face, a face revestida deve ser previamente removida ou lixada para a realização do ensaio pelo método perforator. 2 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA No caso de amostragem para controle de produção, salvo se diferentemente acordado, a amostragem deve ser realizada depois dos painéis resfriados e os corpos de prova devem ser selados hermeticamentee armazenados em temperatura ambiente. O ensaio de determinação do teor de formaldeído deve ser realizado até 72 h após a amostragem. O valor encontrado neste ensaio não possui caráter classificatório. No caso de amostragem para outros propósitos, as amostras devem ser acondicionadas à tempe- ratura de (20 ± 3) °C e umidade relativa de (65 ± 5) %, até massa constante. A massa constante é considerada até atingir dois resultados sucessivos de pesagem em um intervalo superior a 24 h, com variação da massa menor que 0,1 %. 5.2 Requisitos para painéis não estruturais para uso interno em condições secas (tipo P2) Os painéis deste tipo devem atender aos requisitos especificados nas Tabelas 1 e 2. Tabela 2 – Painéis não estruturais para uso interno em condições secas (tipo P2) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento Requisitos Métodos de ensaio Unidade Critérios por faixa de espessura nominal mm < 3 3 a 4 > 4 a 6 > 6 a 13 > 13 a 20 > 20 a 25 > 25 a 32 > 32 a 40 > 40 Inchamento durante 24 h (máximo) Anexo L % 30 28 25 22 22 18 18 16 16 Resistência à tração perpendicular (mínimo) Anexo J N/mm2 0,45 0,45 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,20 Resistência à flexão estática (mínimo) Anexo K 13 13 12 11 11 10,5 9,5 8,5 7 Módulo de elasticidade (mínimo) 1 800 1 800 1 950 1 800 1 600 1 500 1 350 1 200 1 050 Resistência à tração superficial (mínimo) Anexo M 1 1 1 1 1 1 1 1 1 NOTA 2 2 1N 1kgf 1MPa 1000 000 10 197 2 m cm ,= × = × 5.3 Requisitos para painéis não estruturais para uso em condições úmidas (tipo P3) Os painéis deste tipo devem atender aos requisitos especificados nas Tabelas 1, 3 e 4. Tabela 3 – Painéis não estruturais para uso em condições úmidas (tipo P3) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento Requisitos Métodos de ensaio Unidade Critérios por faixa de espessura nominal mm < 3 3 a 4 > 4 a 6 > 6 a 13 > 13 a 20 > 20 a 25 > 25 a 32 > 32 a 40 > 40 Inchamento durante 24 h (máximo) Anexo L % 25 23 20 17 14 13 13 12 12 Resistência à tração perpendicular (mínimo) Anexo J N/mm2 0,50 0,50 0,50 0,45 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 Resistência à flexão estática (mínimo) Anexo K 13 13 14 15 14 12 11 9 8 Módulo de elasticidade (mínimo) 1 800 1 800 1 950 2 050 1 950 1 850 1 700 1 550 1350 3 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Tabela 4 – Painéis não estruturais para uso em condições úmidas (tipo P3) – Requisitos para resistência à umidade Requisitos Métodos de ensaio Unidade Critérios por faixa de espessura nominal mm < 3 3 a 4 > 4 a 6 > 6 a 13 > 13 a 20 > 20 a 25 > 25 a 32 > 32 a 40 > 40 Opção 1: Inchamento após ensaio cíclico (máximo) Anexo N % 15 15 14 14 13 12 12 11 11 Resistência à tração perpendicular após ensaio cíclico (mínimo) N/mm2 0,18 0,18 0,18 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 Opção 2: Resistência à tração perpendicular após ensaio em água em ebulição (mínimo) Anexo O N/mm2 0,09 0,09 0,09 0,09 0,08 0,07 0,07 0,06 0,06 5.4 Requisitos para painéis estruturais para uso em condições secas (tipo P4) Os painéis deste tipo devem atender aos requisitos especificados nas Tabelas 1 e 5. Tabela 5 – Painéis estruturais para uso em condições secas (tipo P4) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento Requisitos Métodos de ensaio Unidade Critérios por faixa de espessura nominal mm < 3 3 a 4 > 4 a 6 > 6 a 10 > 10 a 13 > 13 a 20 > 20 a 25 > 25 a 32 > 32 a 40 > 40 Inchamento durante 24 h (máximo) Anexo L % 25 25 21 19 16 15 15 15 14 14 Resistência à tração perpendicular (mínimo) Anexo J N/mm2 0,50 0,45 0,45 0,40 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,20 Resistência à flexão estática (mínimo) Anexo K 14 15 16 16 16 15 13 11 9 7 Módulo de elasticidade (mínimo) 1 800 1 950 2 200 2 300 2 300 2 300 2 050 1 850 1 500 1 200 5.5 Requisitos para painéis estruturais para uso em condições úmidas (tipo P5) Os painéis deste tipo devem atender aos requisitos especificados nas Tabelas 1, 6 e 7. 4 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Tabela 6 – Painéis estruturais para uso em condições úmidas (tipo P5) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento Requisitos Métodos de ensaio Unidade Critérios por faixa de espessura nominal mm < 3 3 a 4 > 4 a 6 > 6 a 10 > 10 a 13 > 13 a 20 > 20 a 25 > 25 a 32 > 32 a 40 > 40 Inchamento durante 24 h (máximo) Anexo L % 16 16 14 13 11 10 10 10 9 9 Resistência à tração perpendicular (mínimo) Anexo J N/mm2 0,50 0,50 0,45 0,45 0,45 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 Resistência à flexão estática (mínimo) Anexo K 16 18 19 18 18 16 14 12 10 9 Módulo de elasticidade (mínimo) 2 000 2 400 2 450 2 550 2 550 2 400 2 150 1 900 1 700 1 550 Tabela 7 – Painéis estruturais para uso em condições úmidas (tipo P5) – Requisitos para resistência à umidade Requisitos Métodos de ensaio Unidade Critérios por faixa de espessura nominal mm < 3 3 a 4 > 4 a 6 > 6 a 10 > 10 a 13 > 13 a 20 > 20 a 25 > 25 a 32 > 32 a 40 > 40 Opção 1: Inchamento após ensaio cíclico (máximo) Anexo N % 12 12 12 12 12 12 11 10 9 9 Resistência à tração perpendicular após ensaio cíclico (mínimo) N/mm2 0,30 0,30 0,30 0,25 0,25 0,22 0,20 0,17 0,15 0,12 Opção 2: Resistência à tração perpendicular após ensaio cíclico (mínimo) Anexo O N/mm2 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,14 0,12 0,11 0,10 0,09 5.6 Requisitos para painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes secos (tipo P6) Os painéis deste tipo devem atender aos requisitos especificados nas Tabelas 1 e 8. 5 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Tabela 8 – Painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes secos (tipo P6) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento Requisitos Métodos de ensaio Unidade Critérios por faixa de espessura nominal mm 3 a 4 > 4 a 6 > 6 a 10 > 10 a 13 > 13 a 20 > 20 a 25 > 25 a 32 > 32 a 40 > 40 Inchamento durante 24 h (máximo) Anexo L % 18 16 16 16 15 15 15 14 14 Resistência à tração perpendicular (mínimo) Anexo J N/mm2 0,65 0,65 0,60 0,60 0,50 0,40 0,35 0,30 0,25 Resistência à flexão estática (mínimo) Anexo K 18 20 20 20 18 16 15 14 12 Módulo de elasticidade (mínimo) 2 800 2 900 3 150 3 150 3 000 2 550 2 400 2 200 2 050 5.7 Requisitos para painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes úmidos (tipo P7) Os painéis deste tipo devem atender aos requisitos especificados nas Tabelas 1, 9 e 10. Tabela 9 – Painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes úmidos (tipo P7) – Requisitos para propriedades mecânicas e inchamento Requisitos Métodos de ensaio Unidade Critérios por faixa de espessura nominal mm 3 a 4 > 4 a 6 > 6 a 10 > 10 a 13 > 13 a 20 > 20 a 25 > 25 a 32 > 32 a 40 > 40 Inchamento durante 24 h (máximo) Anexo L % 10 10 10 10 10 10 10 9 9 Resistência à tração perpendicular (mínimo) Anexo J N/mm2 0,75 0,75 0,75 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55 0,50 Resistência à flexão estática (mínimo) Anexo K 20 21 22 22 20 18,5 17 16 15 Módulo de elasticidade (mínimo) 3 000 3 100 3 350 3 350 3 100 2 900 2 800 2 600 2 400 Tabela 10 – Painéis estruturais para uso em condições severas de carga, em ambientes úmidos (tipo P7) – Requisitos para resistência à umidade Requisitos Métodos de ensaio Unidade Critérios por faixa de espessura nominal mm 3 a 4 > 4 a 6 > 6 a 10 > 10 a13 > 13 a 20 > 20 a 25 > 25 a 32 > 32 a 40 > 40 Opção 1: Inchamento após ensaio cíclico (máximo) Anexo N % 11 11 11 11 11 10 9 8 8 Resistência à tração perpendicular após ensaio cíclico (mínimo) N/mm2 0,45 0,44 0,41 0,41 0,36 0,33 0,28 0,25 0,20 Opção 2: Resistência à tração perpendicular após ensaio em água em ebulição (mínimo) Anexo O N/mm² 0,25 0,25 0,25 0,25 0,23 0,20 0,18 0,17 0,15 6 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA 6 Propriedades suplementares Para certas aplicações específicas, podem ser requeridas informações adicionais sobre as proprie- dades relacionadas na Tabela 11. Quando requeridas, tais informações devem ser fornecidas pelo fabricante do painel e, neste caso, as propriedades devem ser verificadas a partir dos métodos de ensaio relacionados na Tabela 11. Tabela 11 – Propriedades suplementares e métodos de ensaio Propriedades Métodos de ensaio Empenamento Anexo P Resistência ao arrancamento de parafuso Anexo Q Absorção superficial Anexo R Teor de sílica Anexo S 7 Inspeção no recebimento Nível de qualidade admissível (NQA) igual a 6,5 %, plano de amostragem simples, regime de inspeção normal e nível de inspeção II, de acordo com a ABNT NBR 5426. 8 Marcação e embalagem As embalagens dos painéis de partículas de média densidade devem apresentar, de forma indelével e legível, as seguintes informações: a) razão social do fabricante, importador ou fornecedor; b) número do CNPJ do fabricante, importador ou fornecedor; c) identificação do tipo de produto (painel de partículas de média densidade); d) identificação do tipo de painel (P2 a P7); e) classe de emissão de formaldeído (E1 ou E2); f) dimensões nominais do painel, em milímetros; g) data ou código de fabricação; h) país de origem. Fica a critério do fabricante ou de seu cliente a identificação individual dos painéis. 7 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Anexo A (normativo) Plano de corte e preparação dos corpos de prova A.1 Princípio Neste Anexo, é estabelecido o plano de corte e a preparação dos corpos de prova para os ensaios em painéis de partículas de média densidade. A.2 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a realização do ensaio é a seguinte: a) serra para madeira, equipada com guia; b) marcador; c) escala metálica graduada. A.3 Dimensões e quantidade de corpos de prova Na Tabela A.1 são apresentadas as dimensões e a quantidade de corpos de provas a serem extraídos de painéis de fibras de média densidade, para a realização de ensaios. Tabela A.1 – Dimensões e quantidades de corpos de prova para a realização de ensaios Propriedades Comprimento mm Largura mm Quantidade de corpos de prova Notas Teor de umidade 50 50 10 a Densidade 50 50 10 – Teor de formaldeído – método perforator 25 25 – b; c Teor de formaldeído – método gas analysis 400 50 3 c Resistência à tração perpendicular 50 50 10 – Resistência à flexão estática e módulo de elasticidade 20 × espessura + 50 50 10 d; e Resistência à tração superficial 50 50 10 – Inchamento durante 24 h 50 50 10 – a O condicionamento desses corpos de prova pode ser realizado em sala climatizada ou câmara climática. b A amostra, formada por corpos de prova de 25 mm × 25 mm × espessura, deve apresentar no mínimo 500 g de massa. c Os corpos de prova devem ser retirados uniformemente ao longo do painel, excluindo-se 500 mm da borda de cada extremidade do painel. d Obter metade dos corpos de prova na direção transversal e metade na direção longitudinal dos painéis. e Para painéis com espessura menor ou igual a 5 mm, o comprimento do corpo de prova é fixo em 150 mm e, para painéis com espessura maior ou igual a 22 mm, o comprimento do corpo de prova é fixo em 500 mm. 8 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA A.4 Plano de corte O objetivo de estabelecer um plano de corte para a extração dos corpos de prova de um painel é padro- nizar a extração, de forma que os corpos de prova sejam retirados uniformemente ao longo do painel, a partir de um procedimento simples e atendendo às especificações da Tabela A.1. De acordo com a Tabela A.1, verificar se os corpos de prova para os diversos ensaios apresentam largura equivalente a 50 mm, com exceção do ensaio para a determinação do teor de formaldeído pelo método perforator. Além disso, verificar se para o ensaio de resistência à flexão estática e módulo de elasticidade, metade dos corpos de prova deve ser obtida na direção transversal e metade na direção longitudinal dos painéis. Na Figura A.1, são ilustradas as faixas com 50 mm de largura indicadas para a extração dos corpos de prova, nas dimensões e quantidades indicadas na Tabela A.1, a partir das considerações acima e também considerando uma área de borda a ser excluída, considerando-se 100 mm das extremidades do painel. Na Figura A.1, também são indicadas as dimensões mínimas do painel para a extração dos corpos de prova. Dimensões em milímetros 100 50 50 > 1 600 Legenda Área das bordas a excluir; Faixas para a extração dos corpos de prova. > 80 0 100 Figura A.1 – Faixas com 50 mm de largura para a extração dos corpos de prova do painel A seguir, são apresentados os passos a serem seguidos na extração dos corpos de prova do painel: a) passo 1: marcar no painel a área da borda a ser excluída, considerando-se 100 mm das extremidades do painel; b) passo 2: marcar no painel as linhas que delimitam as regiões de extração dos corpos de prova, sendo cinco áreas equivalentes na direção transversal e cinco áreas equivalentes na direção longitudinal; c) passo 3: marcar no painel as faixas de 50 mm de largura para a extração dos corpos de prova; 9 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA d) passo 4: marcar nas faixas cada um dos corpos de prova que serão extraídos, identificando os ensaios que serão realizados e o número de cada corpo de prova. De cada uma das faixas, deve ser retirado um corpo de prova para cada ensaio, de acordo com as dimensões relacionadas na Tabela A.1; e) passo 5: cortar as faixas e, na sequência, os corpos de prova, utilizando a serra para madeira; f) passo 6: do material excedente do corte deve-se reter uma parcela para a realização do ensaio de determinação do teor de formaldeído, quando necessário. Para o ensaio pelo método perforator, reter 500 g de material, desprezando-se o material das bordas. A parcela de 500 g a ser encaminhada para ensaio deve ser constituída por corpos de prova com (25 × 25) mm. No caso do ensaio pelo método gas analysis, extrair três corpos de prova, conforme especi- ficado na Tabela A.1. Os corpos de prova obtidos para a realização do ensaio de determinação do teor de formaldeído devem ser armazenados à temperatura ambiente, em recipiente hermeti- camente fechado. A.5 Condicionamento dos corpos de prova Com exceção do ensaio para a determinação do teor de umidade, antes de serem submetidos aos ensaios, os corpos de prova devem ser condicionados em câmara climática até atingir a umidade de equilíbrio, nas condições de (65 ± 5) % de umidade relativa e (20 ± 3) °C de temperatura. A umidade de equilíbrioé considerada quando o resultado de duas operações subsequentes de pesagem do corpo de prova, em um intervalo de 24 h, não diferir mais de 0,1 % da massa do corpo de prova. 10 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Anexo B (normativo) Determinação da espessura B.1 Princípio Neste Anexo é prescrito o método de ensaio para medir a espessura de painéis de partículas de média densidade. B.2 Aparelhagem Micrômetro ou outro instrumento equivalente, com resolução mínima de 0,1 mm. B.3 Preparação do corpo de prova O corpo de prova é um painel de madeira. B.4 Procedimento Utilizando o micrômetro ou outro instrumento equivalente, medir as espessuras (e) do painel a uma distância de 20 mm das bordas, nos pontos localizados em cada canto e no meio do painel, conforme a Figura B.1. Registrar os valores medidos em milímetros. Dimensões em milímetros 20 20 20 20 C/2 C Legenda C comprimento do painel Figura B.1 – Pontos da superfície do painel adotados para a determinação da espessura 11 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA B.5 Expressão dos resultados A partir das espessuras (e) medidas, calcular: a) espessura média (emédia); b) variação média da espessura (∆emédia), sendo ∆emédia = emédia – enominal, onde enominal equivale à espessura nominal do painel. Registrar os resultados em milímetros e com precisão de 0,1 mm. B.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve conter o seguinte: a) descrição da amostra ensaiada, incluindo espessura nominal e tipo de painel; b) descrição do instrumento de medição utilizado; c) medidas individuais de espessura, média e variação média; d) apresentação da tolerância normativa para a espessura; e) data da realização do ensaio; f) referência a este documento. 12 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Anexo C (normativo) Determinação da largura e do comprimento C.1 Princípio Neste Anexo é prescrito o método de ensaio para medir a largura e o comprimento de painéis de partí- culas de média densidade. C.2 Preparação do corpo de prova O corpo de prova é um painel de madeira. C.3 Aparelhagem Régua de aço graduada ou outro instrumento equivalente, com resolução mínima de 1 mm. C.4 Procedimento Utilizando a régua de aço ou outro instrumento equivalente, medir os comprimentos (C) e as larguras (L) do painel nas linhas paralelas, a uma distância de 100 mm das bordas, conforme as Figuras C.1 e C.2. Registrar os valores medidos em milímetros. Dimensões em milímetros 100 100 C Figura C.1 – Pontos de medição para a determinação do comprimento 13 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Dimensões em milímetros 100 100 L Figura C.2 – Pontos de medição para a determinação da largura C.5 Expressão dos resultados Para cada um dos comprimentos (C) e larguras (L) medidos, calcular as variações do comprimento (∆C) e da largura (∆L): a) ∆C = C – Cnominal, onde Cnominal equivale ao comprimento nominal do painel; b) ∆L = L – Lnominal, onde Lnominal equivale à largura nominal do painel. Registrar os resultados em milímetros, com precisão de 1 mm. Destacar, como resultados finais, as variações máximas para comprimento e largura. C.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve conter o seguinte: a) descrição da amostra ensaiada, incluindo a largura e o comprimento nominais e o tipo de painel; b) descrição do instrumento de medição utilizado; c) medidas individuais de largura e de comprimento e as variações, destacando-se as variações máximas; d) apresentação da tolerância normativa para largura e comprimento; e) data da realização do ensaio; f) referência a este documento. 14 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Anexo D (normativo) Determinação do esquadro D.1 Princípio Neste Anexo é prescrito o método de ensaio para medir o esquadro de painéis de partículas de média densidade. D.2 Preparação do corpo de prova O corpo de prova é um painel de madeira. D.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a realização do ensaio é a seguinte: a) paquímetro com resolução mínima de 0,5 mm; b) esquadro de metal, com dois lados adjacentes, com comprimentos de 1 m; c) régua metálica tipo guia, com comprimento mínimo de 1 m. D.4 Procedimento Posicionar um lado do esquadro contra um lado longitudinal do painel, utilizando a régua metálica tipo guia para assegurar o alinhamento entre a borda do painel e a face externa do esquadro. Medir o desvio do esquadro (q) entre a borda do painel e a extremidade do esquadro, com o auxílio do paquímetro (ver Figura D.1). Repetir este procedimento para os outros cantos. Dimensões em milímetros Comprimento La rg ur a1 00 0 q Figura D.1 – Determinação do desvio de esquadro 15 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA D.5 Expressão dos resultados Registrar os desvios (q) medidos e destacar, como resultado final, o desvio máximo de esquadro (qmáx), em milímetros por metro, com precisão de 1 mm/m. D.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve conter o seguinte: a) descrição da amostra ensaiada, incluindo espessura nominal e tipo de painel; b) descrição dos instrumentos de medição utilizados; c) medidas individuais dos desvios, destacando-se o desvio máximo de esquadro; d) apresentação do limite normativo especificado para o esquadro; e) data da realização do ensaio; f) referência a este documento. 16 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Anexo E (normativo) Determinação da retilineidade E.1 Princípio Neste Anexo é prescrito o método de ensaio para medir a retilineidade de painéis de partículas de média densidade. E.2 Preparação do corpo de prova O corpo de prova é um painel de madeira. E.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a realização do ensaio é a seguinte: a) paquímetro com resolução mínima de 0,5 mm; b) linha de náilon; c) régua de aço graduada ou outro instrumento equivalente, com resolução mínima de 1 mm. E.4 Procedimento Posicionar o painel horizontalmente na bancada de ensaios e, passando uma linha de náilon esticada entre as extremidades das bordas (ver Figura E.1), medir os desvios máximos entre o painel e a linha (dmáx) nos quatros lados. Registrar os valores medidos em milímetros. Medida entre as extremidades Linha de náilon dmáx Figura E.1 – Determinação do desvio da retilineidade Utilizando a régua de aço ou outro instrumento equivalente, medir os lados do painel, entre as extre- midades das bordas,e registrar os valores medidos em metros, com precisão de 0,001 m (equivalente a 1 mm). 17 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA E.5 Expressão dos resultados O desvio de retilineidade deve ser calculado pela seguinte equação, para cada um dos lados do painel: dR c = onde R é o desvio de retilineidade, expresso em milímetros por metro (mm/m); d é o desvio observado entre as extremidades do painel, expresso em milímetros (mm); c é a medida entre as extremidades do painel, expressa em metros (m). Registrar os resultados com precisão de 1 mm/m e destacar, como resultado final, o desvio máximo de retilineidade. E.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve conter o seguinte: a) descrição da amostra ensaiada, incluindo espessura nominal e tipo de painel; b) descrição dos instrumentos de medição utilizados; c) desvios individuais de retilineidade, destacando-se o desvio máximo; d) apresentação do limite normativo especificado para a retilineidade; e) data da realização do ensaio; f) referência a este documento. 18 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Anexo F (normativo) Determinação do teor de umidade F.1 Princípio Neste Anexo é prescrito o método de ensaio para a determinação do teor de umidade de painéis de partículas de média densidade. F.2 Preparação dos corpos de prova Dez corpos de prova medindo (50 × 50) mm devem ser extraídos do painel de madeira, seguindo o plano de corte estabelecido no Anexo A. O condicionamento desses corpos de prova não pode ser realizado em sala climatizada ou câmara climática. F.3 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a realização do ensaio é a seguinte: a) balança com resolução mínima de 0,001 g; b) estufa com termostato regulador; c) dessecador com sílica-gel. F.4 Procedimento F.4.1 Determinação da massa úmida Determinar a massa dos corpos de prova individualmente, com precisão de 0,1 g, e registrar os valores medidos como massa úmida. NOTA Para a determinação do teor de umidade para o método perforator (no mínimo em duplicata), pesar em vidro de relógio no mínimo 20 g de material proveniente de no mínimo quatro corpos de prova de no mínimo (25 × 25) mm, em cada determinação, e anotar os valores, com resolução de 0,001 g como sendo massa úmida. F.4.2 Secagem Colocar os corpos de prova em estufa, mantida à temperatura de (103 ± 2) °C, até a obtenção de massa constante. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operações subsequentes de pesagem do corpo de prova, em um intervalo mínimo de 6 h, não diferir mais de 0,1 % da massa do corpo de prova. 19 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA F.4.3 Resfriamento Logo após a retirada dos corpos de prova da estufa, esfriá-los em dessecador até a pesagem. F.4.4 Determinação da massa seca Após terem esfriado, determinar a massa dos corpos de prova individualmente, com resolução de 0,1 g, e registrar os valores medidos como massa seca. NOTA No caso do método perforator, após terem esfriado, pesar cada vidro de relógio contendo os corpos de prova, com resolução de 0,001 g, anotando-os como massa seca. F.5 Expressão dos resultados Para o cálculo da porcentagem do teor de umidade, utilizar a seguinte equação: 100MU MSU MS −= × onde U é o teor de umidade do corpo de prova, expresso em porcentagem (%); MU é a massa úmida do corpo de prova, expressa em gramas (g); MS é a massa seca do corpo de prova, expressa em gramas (g). O resultado deve ser referente à média dos corpos de prova analisados, expresso em porcentagem, com precisão de 0,1 %. No caso do método perforator, o resultado deve ser referente à média dos vidros de relógio contendo os corpos de prova analisados, expresso em porcentagem, com precisão de 0,1 %. F.6 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve conter o seguinte: a) descrição da amostra ensaiada, incluindo espessura nominal e tipo de painel; b) descrição dos instrumentos de medição utilizados; c) resultados individuais de teor de umidade e teor de umidade médio; d) apresentação da tolerância normativa para o teor de umidade; e) data da realização do ensaio; f) referência a este documento. 20 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA Anexo G (normativo) Determinação da densidade G.1 Princípio Neste Anexo é prescrito o método de ensaio para a determinação da densidade de painéis de partí- culas de média densidade. G.2 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a realização do ensaio é a seguinte: a) micrômetro ou outro instrumento equivalente, com resolução mínima de 0,1 mm; b) paquímetro ou outro instrumento equivalente, com resolução mínima de 0,1 mm; c) balança com resolução mínima de 0,1 g; d) câmara climática. G.3 Preparação dos corpos de prova Dez corpos de prova medindo (50 × 50) mm devem ser extraídos do painel de madeira, seguindo o plano de corte estabelecido no Anexo A. Os corpos de prova devem ser estabilizados em câmara climática até atingir a umidade de equilíbrio, nas condições de (65 ± 5) % de umidade relativa e (20 ± 3) °C de temperatura. A umidade de equilíbrio é considerada quando o resultado de duas operações subsequentes de pesagem do corpo de prova, em um intervalo de 24 h, não diferir mais de 0,1 % da massa do corpo de prova. G.4 Procedimento G.4.1 Determinação da massa Determinar a massa dos corpos de prova individualmente e registrar os valores medidos com precisão de 0,1 g. G.4.2 Determinação das dimensões Determinar as dimensões dos corpos de prova individualmente, das seguintes formas: a) utilizando um micrômetro ou outro instrumento equivalente, medir a espessura (e) dos corpos de prova individualmente. A espessura deve ser medida no ponto de interseção das diagonais de cada corpo de prova, conforme ilustrado na Figura G.1; 21 ABNT NBR 14810-2:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E S A N T A C A T A R IN A - 8 3. 89 9. 52 6/ 00 01 -8 2 Impresso por: UFSC-JAVA b) utilizando um paquímetro ou outro instrumento equivalente, medir b1 e b2, em dois pontos paralelos às extremidades dos corpos de prova, ao longo das linhas que passam pelos centros de extremidades opostas, conforme ilustrado na Figura G.1. b1 b 2 Figura G.1 – Pontos de medição no corpo de prova G.5 Expressão dos resultados Calcular a densidade de cada um dos corpos de prova pela seguinte equação, com precisão de 1 kg/m3: 1000 000MD V = × sendo V = b1 × b2 × e onde D é a densidade do corpo de prova, expressa em quilogramas por metro cúbico (kg/m3); M é a massa do corpo de prova, expressa em gramas (g); V é o volume do corpo de prova, expressso em milímetros cúbicos (mm3); b1 e b2 são as dimensões do corpo de prova, expressas em milímetros (mm); e é a espessura do corpo de prova, expressa em milímetros (mm). Em seguida, calcular a densidade média (Dmédia) e expressar o resultado em quilogramas por metro cúbico, com precisão de 1 kg/m3. Finalmente, seguindo a equação abaixo, calcular a variação percentual
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