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VOCABULÁRIO BÁSICO DO SERVIÇO SOCIAL - TERMOS TÉCNICOS PARA A INTERVENÇÃO PROFISSIONAL(2)

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FILIPE DE FREITAS LEAL
BÁSICO.do 
SERVICO SOCIAL
 TERMOS TÉCNICOS PARA A 
INTERVENÇÃO PROFISSIONAL 
3ª Edição 
De acordo com a nova reforma ortográfica da língua portuguesa 
´
VOCABULÁRIO
Edição, Paginação e Capa 
Filipe de Freitas Leal 
Conselho Editorial 
Dr. Adriano Arnaldo Oliveira de Paula 
Hermes V. Guerreiro 
José Edgar Amorim 
Mizabel de Abreu Derzi 
Produtora Editorial 
Roseli Carlos Oliveira Pinto 
Diagramação 
Know-how Editoração 
Revisão Técnica 
Elaine Maria Durigam 
Depósito Legal: M-14086-2018
BISAC: Reference / Dictionary / Social Work 
Copyright 2018 © Filipe de Freitas Leal. Todos os direitos reservados. 
Esta obra está protegida legalmente por direitos de autor, estando vedada a sua 
reprodução, no todo ou em parte, por quaisquer meios sem a prévia autorização 
por escrito do autor, do editor ou da editora. 
 S337 Dicionário Básico do Serviço Social – Termos Técnicos para a Interven-
ção Profissional. Filipe de Freitas Leal. – São Paulo: Gen, 2018.
ISBN-13: 978-85917085-1-2 
ISBN-10: 153 pág.
Terminologia técnica e específica no âmbito do Serviço Social com abor-
dagem própria para a intervenção Social. 
CDD: 340.03 
CDU: 34 (038) 
Leal, Filipe de Freitas
Prefácio.............................................................................................................................................................................................21 
Introdução......................................................................................................................................................................................23 
Abandono................................................................................................................................................................................26 
Abono 
Abordagem 
Abordagem de Rua 
Abrangência Territorial 
Abrigamento 
Abrigo.........................................................................................................................................................................................27 
 Abuso Sexual 
 Ação 
 Ação Coletiva 
 Ação Socioassistencial 
 Ação Profissional 
 Ação Social 
Accountability....................................................................................................................................................................28 
 Acessibilidade 
 Acesso 
 Acolhida 
 Acolhimento 
Acomodação........................................................................................................................................................................29 
 Acompanhamento 
 Acompanhamento Técnico-Metodológico dos Serviços 
 Acumulação 
 Administração de Serviços Sociais 
 Adoção 
Agente de Mudança.....................................................................................................................................................30 
 Agentes Sociais 
 Agressão 
 Agrupamento 
 Ajuda 
 Albergamento 
 Albergue 
 Alienação 
Ambiente de Trabalho..............................................................................................................................................31 
 Ambiente Familiar 
 Ambiente Social 
 Amoral 
 Amostragem 
 Análise 
 Análise de Conteúdo 
SU
M
Á
R
IO
 Análise Diagnóstica 
Análise Social...................................................................................................................................................................32
 Animação Sociocultural 
 Antecedentes do Caso 
 Antropocentrismo 
 Apoio Domiciliário 
 Apoio Social 
Apoio Socioeconômico...........................................................................................................................................33 
 Aprendizagem Social 
 Assistência Social 
 Assistencialismo 
Assistente Social.............................................................................................................................................................34 
 Assistente Social Polivalente 
 Atendimento Domiciliar 
 Atendimento Integral Institucional 
 Atendimento Psicossocial 
Atendimento Socioassistencial.......................................................................................................................35 
 Atendimento Socioeducativo 
 Atitude Não-Preconceituosa 
 Atividades 
 Ato Infracional 
Ator Social.............................................................................................................................................................................36 
Atribuições 
Auditoria Social 
Autoajuda 
Autodeterminação do Usuário. 
Autogestão 
Autonomia 
Auxílio Social....................................................................................................................................................................37 
 Avaliação 
Baixa Qualificação Profissional....................................................................................................................38 
 Bem-Estar 
 Bem-Estar Social 
 Beneficência 
 Benefícios Assistenciais 
 Benefícios Eventuais 
Benefício de Prestação Continuada – BPC.......................................................................................39 
Bolsões de Pobreza......................................................................................................................................................40 
 Burguesia 
 Busca Ativa 
Cadastro Único (CadÚnico) ..............................................................................................................................41 
 Campanhas 
SU
M
Á
R
IO
Campo de Intervenção..............................................................................................................................................42 
 Capital 
 Capitalismo 
 Caráter Social 
 Caridade 
 Casa de Passagem (de acolhida) 
 Casa-Lar 
 Cenário 
 Centro da Juventude 
 Centro de Atendimento à Criança e Adolescente 
Centro de Atendimento para a Pessoa com Deficiência....................................................43 
 Centro de Atendimento aos Adolescentes Autores de Ato Infracional 
 Centro de Convivência 
 Centro de Geração de Trabalho e de Renda/Profissionalizante 
 Centro de Juventude 
 Centro de Múltiplo Uso 
 Centro-Dia para Idosos 
 Cidadania 
 Circular 
Classes Sociais..................................................................................................................................................................44 
 Classista 
 Clientelismo 
 Coeficiente de GINI 
 COEGEMAS 
 Coesão Social 
 Cofinanciamento 
COGEMAS...........................................................................................................................................................................45 
Coletividade 
Comando Único da Assistência Social 
Comissão Intergestores Bipartite – CIB 
Comissão Intergestores Tripartite – CIT 
Comunidade 
Comunismo 
Concepção Materialista.da História.........................................................................................................46 
Conferências de Assistência Social 
CONGEMAS 
Consciência Crítica 
Consciência de Classe 
Conselho Municipal de Assistência Social.......................................................................................47 
 Conselho Tutelar 
 Conselhos de Assistência Social 
 Contrato de Acompanhamento 
SU
M
Á
R
IO
 Controle Social 
Convivência Familiar e Comunitária.......................................................................................................48 
 Convivência Social Precária 
 CRAS 
CREAS.......................................................................................................................................................................................49 
 Critérios de Partilha 
Defesa de Direitos.........................................................................................................................................................50Defesa Socioinstitucional 
Deficiência Física 
Deficiência Mental 
Deficiência Múltipla 
Deficiência Permanente 
Deficiência Sensorial 
Demanda 
Demanda Potencial para Atendimento 
Democracia 
Democracia Participativa......................................................................................................................................51 
 Dependência 
 Desajuste Social 
 Descentralização 
 Desenvolvimento 
 Desenvolvimento Comunitário 
 Desenvolvimento Humano 
Desenvolvimento Social........................................................................................................................................52 
 Desenvolvimento Sustentável 
 Desigualdade 
Deslocados.............................................................................................................................................................................53 
Desumanização 
 Diagnóstico 
 Diagnóstico Participativo 
 Diagnóstico Social 
 Dialética 
 Diário de Campo 
Diferenciação Social...................................................................................................................................................54 
 Dinâmica Social 
 Direitos Humanos 
 Direitos Socioassistenciais 
Diretriz.......................................................................................................................................................................................55 
Discriminação....................................................................................................................................................................56 
 Dogmatismo 
 Dominação 
Efetividade.............................................................................................................................................................................57 
SU
M
Á
R
IO
Eficácia 
Eficiência 
Egressos do Sistema Prisional 
Elaboração de Projetos 
Empirismo 
Empoderamento...............................................................................................................................................................58 
 Empreendedorismo Social 
 Empregado Assalariado 
 Encaminhamento 
 Entidade de Assistência Social 
Entrevista.................................................................................................................................................................................59 
 Equidade 
 Equilíbrio Social 
 Equipamento Social 
 Estado1 
Estado2........................................................................................................................................................................................60 
Estado (Concepção Marxista)
Estado de Bem-Estar 
Estado Laico 
Estado Novo 
Estágio Supervisionado 
Estatuto......................................................................................................................................................................................61 
 Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA 
 Estereótipo 
 Estratégia 
 Estrutura Familiar 
 Estudo de Avaliabilidade 
Estudo de Caso..................................................................................................................................................................62 
 Estudo de Custos 
 Estudo Social 
 Ética 
 Ética Profissional 
 Etnocentrismo 
 Etnocídio 
 Evasão Escolar 
Evidência Social..............................................................................................................................................................63 
 Evolucionismo Etapismo 
 Exclusão Social 
 Exercício Profissional 
 Execução 
 Exploração 
 Exploração Sexual 
SU
M
Á
R
IO
Facilitador...............................................................................................................................................................................64 
 Família 
 Família Acolhedora 
 Família Composta 
 Família Comunitária 
 Família Extensa ou Tradicional 
Família Homoparental............................................................................................................................................65 
 Família Nuclear 
 Família Parental ou Monoparental 
 Família Substituta 
 Fenômeno 
 Fenômeno Social 
 Fetichismo 
 Filantropia 
 Filosofia da Práxis 
 Forças Sociais 
Fordismo..................................................................................................................................................................................66 
 Formação Econômico-Social 
 Força de Trabalho 
 Forças Produtivas 
 Formulário 
Fórum Nacional de Assistência Social..................................................................................................67 
 Funcionalismo 
 Funções da Assistência Social 
 Fundo Municipal de Assistência Social 
Gênero.........................................................................................................................................................................................68 
 Gênese do Caso Social 
 Gestão 
 Gestão da Informação 
 Gestão de Documentos 
 Gestão de Pessoas 
 Gestão da Política de Assistência Social 
Gestão do Conhecimento......................................................................................................................................69 
 Gestão do Trabalho no SUAS 
Gestão Participativa.....................................................................................................................................................70 
Gestão Pública...................................................................................................................................................................71 
 Gestão Social 
 Globalização 
 Grupo 
 Grupo de Controle 
 Grupo de Interesse 
Grupo de Pertencimento.........................................................................................................................................72 
SU
M
Á
R
IO
 Grupo de Pressão 
 Grupo de Referência 
 Grupo Focal 
 Grupo Local 
 Grupo Marginal 
 Grupo Social 
 Grupos Vulneráveis 
Habilidades Sociais......................................................................................................................................................73 
 Habilitação e Reabilitação das Pessoas com Deficiência 
 Habilitação Profissional de Pessoas com Deficiência 
 Handicap 
 Hegemonia 
 Herança Social 
 Hierarquia 
 Histórico Clínico 
Histórico de Caso...........................................................................................................................................................74 
 Humanismo 
Ideário.........................................................................................................................................................................................75 
 Identidade Cultural 
 Identidade Estigmatizada 
 Identidade Profissional 
 Ideologia 
 Idoso 
Igualdade..................................................................................................................................................................................76 
 Igualdade de Gênero 
 Igualdade Racial 
 Igualdade Social 
Imaginário Social...........................................................................................................................................................77 
 Impacto 
 Impacto Social 
 Imperialismo 
 Implementação 
 Inadaptação 
Incapacidade........................................................................................................................................................................78 
 Inclusão 
 Inclusão Digital 
 Inclusão Produtiva 
 Inclusão Social 
Indicador..................................................................................................................................................................................79Indicador Social 
 Índice 
 Índice de Assistência Social – IAS 
SU
M
Á
R
IO
 Índice de Desenvolvimento Humano – IDH 
 Índice Futuridade 
 Índice de Gestão Descentralizada – IGD 
Índice SUAS........................................................................................................................................................................80 
 Indigente 
 Individualidade 
 Individualismo 
 Indivíduo 
 Indução 
 Inércia Social 
 Inferência 
 Informação Confidencial 
 Informe Social 
Infraestrutura Social....................................................................................................................................................81 
 Inquietação Social 
 Insalubre 
 Instabilidade Social 
 Instituição 
 Instituições Sociais 
 Instrução de Serviço 
 Instrução Normativa 
 Instrumentos de Gestão 
Integração Social............................................................................................................................................................82 
 Interacionismo Simbólico 
 Interdependência 
 Interpretação de Resultados 
 Interrelação 
 Interdisciplinaridade 
 Intersetorialidade 
 Interface 
 Intervenção Social 
Investigação..........................................................................................................................................................................83 
 Investigação-Ação Participativa 
 Investigação Social 
Jovem...........................................................................................................................................................................................84 
 Juizado da Infância e da Juventude - JIJ 
 Juízo 
 Judicialização da Políticas Sociais 
 Juventudes 
 Justiça Social 
Lar...................................................................................................................................................................................................86 
 Lar AdotivoFamília Adotiva 
SU
M
Á
R
IO
 Lar de Guarda 
 Lar SubstitutoFamília Substituta 
 Latinfúndio 
 Legislação Social 
 Lei 
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO..............................................................................................87 
Lei de Parcerias 
Lei Orçamentária Anual – LOA 
Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS 
Liberalismo 
Liberdade 
Liberdade 
Liberdade Civil 
Liberdade de Expressão..........................................................................................................................................88 
 Liberdade Moral 
 Liberdade Política 
 Liberdade Religiosa 
 Linha de Ação 
 Luta de Classes 
Mais-Valia..............................................................................................................................................................................89 
 Mais-Valia Absoluta 
 Mais-Valia Relativa 
 Manifestação 
 Mão de Obra 
Mapa Conceitual.............................................................................................................................................................90 
 Marco de Referência 
 Marginalidade – Marginalização Social 
 Marxismo-Marxiano-Marxista 
 Materialismo 
 Matriarcado 
Matricialidade Sociofamiliar............................................................................................................................91 
 Mecanismo de Defesa 
 Mediação 
 Mediação Familiar 
 Mediação Social 
 Medidas de Proteção 
 Medidas Socioeducativas 
Meio Social...........................................................................................................................................................................92 
 Menos-Valia 
 Mercadoria 
Mercantilismo....................................................................................................................................................................93 
 Método 
SU
M
Á
R
IO
 Método Básico 
 Métodos Clássicos do Serviço Social 
 Método de Caso 
Método de Comunidade.........................................................................................................................................94 
 Método de Grupo 
 Método de Intervenção
 Método de Intervenção Direta 
 Método Dialético 
Metodologia.........................................................................................................................................................................95 
 Metodologia do Serviço Social 
 Migração 
 Migrante 
 Militante 
 Mínimos Sociais 
 Ministério Público 
 Mobilidade Social 
Mobilização Social.......................................................................................................................................................96 
 Modelo 
 Modelo Clássico 
 Modernização 
 Modernidade Capitalista 
 Modo de Produção 
Monitoramento e Avaliação...............................................................................................................................97 
 Moral 
 Moralizar 
 Mortalidade Infantil 
 Movimento Social 
Município Sustentável..............................................................................................................................................98 
Natalidade...............................................................................................................................................................................99 
 Necessidade 
 Necessidades Básicas 
 Necessidades Culturais 
 Necessidades Econômicas 
 Necessidades Espirituais ou Religiosas 
 Necessidades Humanas 
Necessidades Políticas..........................................................................................................................................100 
 Necessidades Públicas 
 Necessidades Sentidas 
 Necessidades Sociais 
 Necessitado 
 Negligência 
 Neoliberalismo 
SU
M
Á
R
IO
Norma Operacional Básica - NOB-SUAS.....................................................................................101 
 Nível Operativo 
 Nível Profissional 
 Nível Social 
 Nível de Subsistência 
 Nível de Vida 
 Norma 
 Norma Jurídica 
 Norma Moral 
 Normas Sociais 
Objetividade.....................................................................................................................................................................102 
 Observação 
 Objeto de Conhecimento 
 Objeto de Intervenção do Trabalho Social 
 Ocupação 
 Oficinas 
Oficina Cultural............................................................................................................................................................103 
 Oficinas de Convivência 
 Oficinas de Reflexão 
 Opinião Pública 
 Orçamento Público 
 Ordem 
 Ordem Pública 
 Ordem Social 
 Organização 
Organização da Caridade...................................................................................................................................104 
 Organização Comunitária 
 Organização Não Governamental – ONG 
 Organização Social 
 Órgão Gestor da Assistência Social 
Orientação...........................................................................................................................................................................105 
 Orientação Profissional 
 Orientador Social Voluntário 
Pacto Social.......................................................................................................................................................................106 
 Padrão Básico de Inclusão 
 Padrão de Desempenho 
 Palestra 
 Paradigma 
 Parceria Público – Privado 
 Parecer 
Parecer Social.................................................................................................................................................................107 
 Participação Social 
SU
M
Á
R
IO
 Paternalismo 
 PatriarcadoPauperismo – Pobreza 
 Penúria 
 Pernoitar 
 Perícia Social 
Personalidade..................................................................................................................................................................108 
 Pessoa com Deficiência 
 Planejamento 
 Planejamento na Assistência Social 
 Plano 
 Plano de Assistência Social 
Plantão Social.................................................................................................................................................................109 
 Pluralismo 
 Política 
 Política Cultural 
 Política Social 
Política Pública.............................................................................................................................................................110 
 Políticas Sociais Básicas 
 População 
 Populismo 
 Posição Social 
 Positivismo 
Potencialiadades...........................................................................................................................................................111 
 Povo 
 Pragmatismo 
 Prática 
Prática de Atos Infracionais............................................................................................................................112 
 Práxis 
 Prática Social 
 Pré-Juizo Social 
 Pressão Social 
 Prevenção 
 Problema 
 Problema Social 
Problemática.....................................................................................................................................................................113 
 Processo 
 Processo de Ajuda 
 Processo de Mediação 
 Processo Metodológico 
 Processo de Socialização 
 Processo de Trabalho 
SU
M
Á
R
IO
Processo Étnico.............................................................................................................................................................114 
 Processos Grupais 
 Processo Social 
 Produção-Mercado-Consumo 
 Programa 
 Programa Bolsa Família - PBF 
Programas de Serviço Social.........................................................................................................................115 
 Projetos 
 Proletariado 
 Promoção Social 
Prostituição........................................................................................................................................................................116 
 Proteção Social 
 Proteção Social Básica - PSB 
 Proteção Social Especial - PSE 
 PSE Média Complexidade 
 PSE Alta Complexidade 
Psicossocial.......................................................................................................................................................................117 
 Psicoterapia de Grupo 
 Psicoterapia Familiar 
Qualidade de Vida.....................................................................................................................................................118 
 Questão Social 
Racismo.................................................................................................................................................................................119 
 Reabilitação de Pessoas com Deficiência 
 Reabilitação Social 
 Readaptação Social 
 Realidade Social 
Reconceituação do Serviço Social..........................................................................................................120 
 Recursos 
 Recursos Comunitários 
 Recursos Humanos 
 Recursos Institucionais 
 Rede de Proteção 
 Rede de Proteção Socioassistencial 
 Rede Socioassistencial 
 Reeducação 
 Referencial Teórico 
Reforma Agrária..........................................................................................................................................................121 
 Reforma Social 
 Reformismo 
 Regime 
 Registros 
 Regulação 
SU
M
Á
R
IO
 Regulamentação 
 Reinserção Social 
 Relações Profissionais 
 Relações Sociais de Produção 
Relatório Social............................................................................................................................................................122 
 Renda 
 Ressocialização 
 Renda Per Capita 
 Repressão 
 Repressão Social 
 Reprodução Social 
 Requerente 
Residência Social........................................................................................................................................................123 
 Responsabilidade Social 
 Reunião 
 Revoluções Burguesas 
 Revolução Industrial 
 Revolução Pós-Industrial 
 Revolução Socialista 
 Risco Pessoal e Social 
Salário......................................................................................................................................................................................125 
 Sanção Social 
 Saneamento Básico Precário 
 Saúde Mental 
 Secular 
 Seguranças Básicas da Política de Assistência Social 
Seguridade SocialSegurança Social........................................................................................................................126 
 Seguro Social 
 Segregação 
 Senso Comum 
 Serviço Interno de Informação 
 Serviços Públicos 
 Serviço Social 
Serviços Sociais............................................................................................................................................................127 
 Serviços Sociais Polivalentes 
 Serviços Sociais Setoriais 
 Serviços Socioassistenciais 
Serviços Socioassistenciais.............................................................................................................................128 
 Sigilo Profissional 
 Sindicato 
 Sistema de Monitoramento e Avaliação na Assistência Social 
 Sistema Social 
SU
M
Á
R
IO
 Sistema Único de Assistência Social – SUAS 
Situação de Risco Social....................................................................................................................................129 
 Situação Social 
 Soberania 
 Sociabilidade 
 Social 
 Social-Democracia 
 Socialismo 
 Socialização 
Sociedade Civil.............................................................................................................................................................130 
 Sociedade de Consumo 
 Socioterapia 
 Solidariedade 
 Somatizar 
 Sondagem 
 Standard.Padrão de Vida 
 Statu quo 
 Status 
 Subdesenvolvimento 
 Subjacente 
 Submoradia.Cortiço - Favela 
Subordinado......................................................................................................................................................................131 
 Subsídio 
 Subúrbios 
 Sufrágio 
 Supervisão 
 Survey 
 Survey Social 
 Sustentabilidade 
Tabulação............................................................................................................................................................................133 
 Tática 
 Taxativo 
 Técnica 
 Técnica grupal 
 Técnica Social 
 Técnico 
 Tecnologia 
 Tecnologia Social 
Teleologia............................................................................................................................................................................134 
 Temperamento 
 Tensão Social 
 Teocentrismo 
SU
M
Á
R
IO
 Teologia da Libertação 
 Teoria 
 Teoria da Dependência 
 Terapia 
 Terapia Familiar 
Terapia Social.................................................................................................................................................................135 
 Terceiro Setor 
 Territorialização 
 Território 
 Tese 
 Tipo 
 Tipo Ideal de Max Weber 
Tipologia..............................................................................................................................................................................136 
 Tipos Funcionais 
 Tipos Psicológicos 
 Totalitarismo 
 ToyotismoTrabalhador Autônomo 
 Trabalho 
Trabalho Abstrato.......................................................................................................................................................137 
 Trabalho Aprendiz 
 Trabalho de Campo 
 Trabalho em Equipe 
 Trabalho Infantil 
 Trabalho Não-Assalariado 
 Trabalho Protegido 
 Tradição 
Tradicionalismo............................................................................................................................................................138 
 Tráfico de Drogas 
 Transferência de Renda 
 Transformação 
 Transgressão 
 Transtorno Mental 
 Tratamento Acompanhamento Social 
Unidade Administrativa......................................................................................................................................139 
 Unidade Social 
 Unilateral 
 Universalidade 
 Usos Sociais 
 Usuário 
 Utilidade 
 Utilitarismo 
SU
M
Á
R
IO
 Utopia 
 Utópico 
Valor..........................................................................................................................................................................................141 
 Valor de Cambio/Troca 
 Valor de Uso 
 Valores 
 Variável 
 Vigilância Socioassistencial 
Vínculo...................................................................................................................................................................................142 
 Vínculo Familiar e Comunitário 
 Violação de Direitos 
 Violência 
 Violência doméstica 
 Violência Estrutural 
 Violação dos Direitos Sociais 
 Visita Domiciliar 
 Visitador Social 
Visita Institucional....................................................................................................................................................143 
 Voluntariado 
 Voluntário 
 Vulnerabilidade 
 Vulnerabilidade Social 
Xenofobia............................................................................................................................................................................145 
Zona de Deterioração.............................................................................................................................................146 
 Zona de Influência 
Bibliografia........................................................................................................................................................................148 
SU
M
Á
R
IO
UM DICIONÁRIO DIFERENTE 
Compartilhar uma terminologia específica sobre a história, as teorias, os mo-
delos ou as técnicas determinam o léxico próprio que o Serviço Social vem ad-
quirindo ao longo de sua história. 
Nossa linguagem comum nos une, nos identifica, serve para nos expressar, 
criar, convencer e divulgar o conjunto de conhecimentos da profissão e a dis-
ciplina. Nós o utilizamos normalmente para marcar o caminho por onde trans-
correm nossas responsabilidades, e nos une para reunir um acervo teórico e 
prático que deixaremos para as próximas gerações de Assistentes Sociais. 
O Dicionário Básico do Serviço Social – Termos Técnicos para a Interven-
ção Profissional consolida nossa área de conhecimento porque reúne todos os 
requisitos para se converter em um referente crucial da linguagem e dos conte-
údos da profissão, onde os leitores encontrarão um conjunto de termos organi-
zados e aplicados no âmbito do Serviço Social e inter-relacionadas no campo 
das Ciências Sociais. 
É um livro imprescindível para pesquisadores, profissionais atuantes em to-
dos os âmbitos do Serviço Social e acadêmicos, que devem conhecer, analisar 
e estudar. Cada um dos termos destina-se a ser um texto claro e objetivo, es-
sencial de consulta e debate nas várias áreas propostas, e sem dúvida, os leitores 
irão consultá-lo novamente sempre que tiverem alguma dúvida ou incerteza 
acadêmica ou profissional. 
Filipe de Freitas Leal 
São Paulo, Agosto de 2018 
PR
EF
Á
C
IO
UMA OBRA DE REFERÊNCIA 
A necessidade de escrever um dicionário de termos técnicos para inter-
venção social, surgiu na faculdade quando iniciei meus estudos em Serviço So-
cial. Pretendia, assim, auxiliar não somente os estudantes, mas também os esta-
giários, voluntários, profissionais já graduados e a todos os interessados que a-
tuam ou queiram vir a atuar no Serviço Social, a conhecer a terminologia técni-
ca e os conceitos fundamentais que orientam o trabalho na intervenção Social. 
Trata-se de um dicionário completo que procura ir além da terminologia socio-
lógica, focado na práxis do Serviço Social, uma obra de referência para a desco-
berta do universo interdisciplinar do Serviço social em algumas de suas múlti-
plas partes, auxiliando seus processos de formação. 
A realização deste trabalho constitui um esforço intelectual de primeira 
linha, com o objetivo de contribuir com a consolidação da terminologia em tor-
no dos conceitos-chave, teorias, modelos, referentes históricos fundamentais, 
que moldaram e definem o Serviço Social como profissão e disciplina. 
A diversidade de termos que permeiam os debates sobre Serviço Social e suas 
origens foi tornando evidente a nossa necessidade de compartilhar referenciais 
sobre os vários sentidos que os termos podem assumir. A oportunidade de reu-
nir, em uma única obra, um guia completo e atualizado de termos e temas que 
ganham novos significados será de grande ajuda para profissionais, estudantes, 
interessados e envolvidos com a profissão, já que seu conteúdo traz um extenso 
vocabulário, além de expressões cotidianamente utilizadas no âmbito do Ser-
viço Social. A ideia de desenvolver um dicionário na esfera do Serviço Social 
é uma iniciativa para que se continue aprofundando e trocando ideias que nos 
permitam fixar alguns conceitos-chave, que nos possibilitem entender novos 
conceitos que surgiram ao ritmo das mudanças que ocorrem no contexto atual 
e que tornem mais fácil para nós compartilhar uma linguagem comum, tão ne-
cessária para estabelecer alianças e redes de trabalho conjunto. 
Este conjunto termos oferecem um reflexo fiel da realidade da profissão 
e da disciplina. Isso permite três objetivos complementares: 
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1. Oferece à população em geral um conhecimento do que são os Assistentes
Sociais e o que eles fazem; 
2. Fornece informações suficientes aos alunos que começam a apreender e a-
prender sobre o Serviço Social e que lhes permite aprofundar os conhecimentos 
na área, permitindo que eles conheçam outras dimensões do Serviço Social que 
vão além do campo específico em que o professor é especialista. 
3. Em relação aos profissionais, o dicionário é oferecido como um material de
referência rápida de termos, conceitos, teorias, instrumentos e técnicas que eles 
precisam em sua prática profissional, ajudando-os na precisão e rigor que isso 
requer. 
É um livro de referência, acreditamos que é obrigatório para todos os 
profissionais e estudantes que terão a possibilidade para aprofundar seu conhe-
cimento sobre os termos propostos. 
Partimos com uma lista inicial de 694 términos que respondem ao passado, ao 
presente e também ao futuro do Serviço Social, na medida em que incorpora 
vozes de espaços de ação que, embora tenham um desenvolvimento incipiente 
no Serviço Social, apresentam grande perspectivas para o futuro, como espaços 
para a realização profissional. 
Trata-se de uma “singela” contribuição, espero que suscite o interesse de estu-
dantes e profissionais que queiram aprofundar seus conhecimentos sobre a pro-
fissão e sobre a disciplina que escolheram através do presente trabalho que vos 
é dedicado! 
Filipe de Freitas Leal 
São Paulo, Agosto de 2018 
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Abandono. 
Condição em que o indivíduo se en-
contra com ausência ou ruptura de 
vínculos afetivos, sociais ou familia-
res - caracterizado por situação de de-
samparo - sendo violado seu direito à 
convivênciafamiliar e comunitária. 
Abono. 
Abono representa um benefício desti-
nado a uma pessoa ou entidade que te-
nha direitos adquiridos sobre o mes-
mo. Na maioria das vezes este benefí-
cio é dado em forma monetária. Entre-
tanto, ele pode também ser ofertado de 
forma social, comercial ou política. 
Abordagem. 
Técnica pela qual o Assistente Social 
aproxima-se do usuário em situação 
de vulnerabilidade e risco social, a fim 
de obter as informações fundamentais 
para poder dar início à intervenção so-
cial, com vista a inseri-lo ou reinseri-
lo na rede de serviços socioassisten-
ciais. 
Entende-se também por abordagem, o 
contato, por iniciativa do técnico a 
pessoas e populações em risco ou vul-
nerabilidade social. A abordagem po-
de se dar mediante solicitação da soci- 
edade ou através de busca ativa dos 
serviços. A visita domiciliar, que ob-
jetiva estudar à realidade socioeconô-
mica e psicossocial do usuário, e tam- 
de sua família é uma forma de aborda-
gem. 
Abordagem de Rua. 
É o atendimento que busca estabelecer 
contato direto da equipe de assistência 
social com pessoas em situação de 
rua, a fim de conhecer as condições 
em que estas pessoas vivem e cons-
truir uma proposta de saída definitiva 
das ruas. 
Abrangência Territorial. 
Corresponde à área geográfica em que 
se identifica um dado fenômeno so-
cial, bem como a dimensão e defini-
ção do público a ser atendido pelos 
serviços socioassistenciais. 
Os serviços são definidos de acordo 
com as seguintes abrangências: 
• Local: serviços que atendem o pú-
blico de uma comunidade ou unidade 
territorial de intervenção; 
• Regional: serviços que atendem o
público da região administrativa onde 
o serviço está implantado;
• Municipal: serviços que atendem o
público de todo município. 
Abrigamento. 
Ação protetiva que tem por objetivo 
resguardar os usuários de situações de 
risco circunstancial, conjuntural, geo-
lógico, oferecendo abrigo temporário. 
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Abandono Abrigamento
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Abrigo. 
Equipamento social que procura apoi-
ar pessoas que se encontram em situa-
ções de vulnerabilidade, risco pessoal 
e social com o objetivo de restabelecer 
e reconstituir vínculos e autonomia. 
Em geral o abrigo destina-se a dar res-
posta à perda de habitação, quer pro-
vocada por fenômenos naturais ou por 
outros motivos de ordem social, tendo 
tempo limite de permanência, man-
tendo assim sua característica de pro-
visório, permitindo ao indivíduo o 
tempo mínimo necessário para sua re-
abilitação. No caso de crianças e ado-
lescentes, de acordo com o ECA – Es-
tatuto da Criança e do Adolescente, 
trata-se de uma medida de proteção 
provisória e excepcional, utilizada co-
mo forma de transição para colocação 
em família substituta, não implicando 
em privação de liberdade. São tam-
bém denominados de abrigos as resi-
dências especiais para vítimas de vio-
lência doméstica, que ficam ao abrigo 
da justiça e a salvo dos seus agresso-
res. 
Abuso Sexual. 
Considera-se como abuso sexual todo 
tipo de contato sexualizado, desde fa-
las eróticas ou sensuais e exposição da 
criança a material pornográfico, até o 
estupro seguido ou não de morte. Den-
tro deste vasto espectro incluem-se as 
carícias íntimas, relações orais, anais, 
vaginais com penetração ou não, além 
de voyeurismo e exibicionismo, entre 
outros. 
Ação. 
Comportamento intencional que en-
volve o fazer ou agir. Efeito ou resul-
tado do fazer para alcançar um obje-
tivo político, social, cultural ou econô- 
mico, etc. 
Ação Coletiva. 
Expressão intimamente relacionada a 
comportamentos de massas. Refere-se 
à ação empreendida de maneira es-
pontânea por um grupo numeroso de 
pessoas que intervêm através de mo-
vimentos, mobilizações, marchas, ma-
nifestações, assembleias populares, 
com o propósito de transformar uma 
dada situação. 
Ação Socioassistencial. 
Compreende os programas, projetos, 
serviços e concessão de benefícios da 
assistência social. 
Ação Profissional. 
Conjunto de atividades realizadas por 
um profissional, neste caso, pelo As-
sistente Social, respondendo à meto-
dologia e princípios do Serviço Social 
baseado no objeto de intervenção. 
Consiste em ajudar os indivíduos a 
analisar em que sentido eles querem se 
modificar ou contribuir para as mu-
danças da sociedade, para formular i-
deias e colaborar nas relações que os 
levam à satisfação de suas necessida-
des. 
Ação Social. 
É um conceito que tem diferentes sen-
tidos, normalmente confunde-se com 
outros termos e conceitos como inter-
venção social, solidariedade social e 
até com política social. No entanto, a 
ação social refere-se à intervenção so-
cial que pode ocorrer em variados âm-
bitos, podendo definir-se como o con-
junto de instrumentos e meios que vi-
sam à intervenção social pela preven-
ção, acompanhamento e reinserção, 
obedecendo a procedimentos normati- 
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Abrigo Ação Social
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tivos e cumprindo com objetivos esti-
pulados pelos organismos públicos e 
patentes nas políticas sociais. 
Podemos também aludir a ação social 
como um conjunto articulado de agen-
tes, ou rede formada por equipamen-
tos sociais públicos ou privados, bem 
como de recursos humanos, materiais 
e financeiros, que através de métodos 
e técnicas específicas, sejam postas a 
serviço da comunidade visando dar 
respostas às necessidades sociais, per-
mitindo a inclusão das populações al-
vo e garantir a prevenção, o acompa-
nhamento social e psicossocial das 
pessoas, famílias, grupos ou comuni-
dades que apresentem algum grau de 
vulnerabilidade social. É constituído 
principalmente por atividades relacio-
nadas à educação, legislação social, 
saúde, trabalho, indústria, assistência 
pública, recreação, educação social, 
prevenção de crime e assimilação in-
tercultural, entre outros. 
Accountability. 
Sem uma tradução definitiva para o 
português, o termo accountability re-
fere-se à cultura de cobrança, por par-
te dos cidadãos, e de prestação de con-
tas por parte do agente público de suas 
ações; tem correspondência com o ter-
mo transparência. 
Acessibilidade. 
Capacidade de oferecer e garantir aos 
cidadãos as respostas sociais de que 
necessitem, disponibilizando-as pela 
distribuição equitativa de bens e servi-
ços, bem como pela informação e di-
vulgação de iniciativas sociais, atra-
vés de diversos meios, tais como os in-
formáticos, eliminando assim os obs-
táculos de ordem física e geográfica. 
A acessibilidade relaciona-se também 
com os direitos humanos pela promo-
ção da mobilidade das pessoas porta-
doras de deficiência no sentido de per-
mitir a sua inclusão social, bem como 
a melhoria na qualidade de vida dessa 
população e garantir as condições ade-
quadas no que concerne à habitabili-
dade, socialização e inclusão pelo e-
xercício de uma profissão, através de 
políticas sociais e mecanismos norma-
tivos que promovam a acessibilidade, 
o deslocamento, tanto pela adequação
de meios de transporte, como pelo a-
cesso a locais públicos e privados, na 
divulgação de mecanismos de leitura 
em braile, bem como na linguagem 
gestual para pessoas com deficiência 
auditiva. 
Acesso. 
Ingresso ou entrada nos serviços pú-
blicos. 
Acolhida. 
Princípio básico de um atendimento 
humanizado em que são considerados 
os seguintes aspectos: ética do traba-
lhador social, condições institucionais 
para a realização do atendimento e 
comprometimento com a busca da re-
solutividade. 
Acolhimento. 
Recepção do usuário que efetua o pe-
dido de ajuda a um técnico ou quando 
é encaminhado por via interinstitucio-
nal, é o atendimento propriamente dito 
e ao mesmo tempo o ponto de partida 
do processo de intervenção, pelo qual 
deve ser tido com primordial impor-
tância no processo interventivo. 
O acolhimentotambém está relacio-
nado com a recepção ou acolhida do 
usuário no contexto familiar ou insti-
tucional, quer se trate de acolhimento 
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Accountability Acolhimento
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para crianças, adolescentes ou idosos. 
Acomodação. 
No sentido pertinente ao Serviço So-
cial, refere-se à acomodação do usuá-
rio à problemática que está inserido, 
quer seja no sentido psíquico, social, 
cultural, econômico etc., que o impe-
dem de procurar uma solução para a 
situação. 
Aqui temos algo que parece confun-
dir-se com conformismo, mas pode 
ser visto como uma incapacidade de 
ação e sensação de impotência tanto 
em compreender como em reagir so-
bre a própria problemática. 
Acompanhamento. 
Método e procedimento que faz parte 
da atividade do Assistente Social no 
processo de intervenção de indivídu-
os, famílias e grupos, sendo também 
uma ferramenta pela qual é prestado 
ao usuário um apoio continuado, no 
qual se obtém as informações necessá-
rias sobre a problemática envolvente, 
inicialmente apresentada pelo usuário 
ou pela família do mesmo. O acompa-
nhamento direto visa entre outras fina-
lidades, resolver o problema através 
do afastamento dos riscos sociais, o 
empowerment do usuário na resolu-
ção da problemática inicial, permi-
tindo resultados plenos e evitando o 
ressurgimento dos problemas inicial-
mente apresentados. 
O acompanhamento inclui outros pro-
cedimentos como atendimento, enca-
minhamento e atividades tais como: 
• Visitas domiciliares e/ou institucio-
nais, 
• Contatos com órgãos encaminhado-
res, 
• Organizações da rede socioassisten-
cial e demais políticas públicas. 
Acompanhamento..Técnico-Meto-
dológico dos Serviços. 
Procedimento realizado por equipes 
técnicas da SMAAS junto aos servi-
ços socioassistenciais, com a finalida-
de de monitorar a eficácia qualitativa 
das normas e diretrizes metodológicas 
em relação aos objetivos desses servi-
ços, para proposição de possíveis ajus-
tes no decorrer do processo de traba-
lho. 
Acumulação. 
Reinversão do mais-valor no proces-
so produtivo, com aumento da escala 
de produção. Caracteriza-se pela cen-
tralização dos capitais e pela concen-
tração do mais-valor. A acumulação é 
uma reprodução ampliada do capital. 
Administração de Serviços Sociais. 
Atividades realizadas pra determinar,
organizar.ou.implementar.todas.as.a- 
 ações que têm, ou que tenham a ver 
com a realização de programas/proje-
jetos para fornecer serviços sociais. 
Adoção. 
Processo legal pelo qual uma criança 
ou adolescente é adotado para que este 
entre no seio de uma nova família. O 
artigo 227, parágrafo 6º da Constitui-
ção Federal estabelece que os filhos 
havidos por adoção terão os mesmos 
direitos e qualificações, sendo proibi-
das quaisquer designações discrimina-
tórias relativas à filiação, portanto, 
seus direitos com relação à herança es-
tão resguardados. 
• Diferença entre Guarda e Adoção
A guarda permite representar a cri-
ança judicial e civilmente e traz consi-
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Acomodação Adoção
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go o dever de cuidado. Não altera o re-
gistro civil, no qual continuam cons-
tando o nome dos pais biológicos ou 
registrais, mas pode gerar dependên-
cia previdenciária, assim como em 
plano de saúde e imposto de renda. A 
adoção é mais abrangente, sendo irre-
tratável e com pleno direito de heran-
ça. 
Por exemplo, pode ser que os avós te-
nham a guarda dos netos, mas isso não 
significa que os tenham adotado. 
Agente de Mudança. 
Pessoa que contribui para que outros 
indivíduos, grupos ou organizações, 
usem suas potencialidades de maneira 
produtiva, para gerar mudanças fun-
cionais ou estruturais no sistema, ou 
modificar situações que são conside-
radas anômalas. 
Agentes Sociais. 
São todos os indivíduos, instituições, 
organismos, grupos e até comunida-
des que interagem na dinâmica social. 
Quanto aos agentes específicos do tra-
balho social, são todos os indivíduos, 
grupos, os organismos ou instituições 
que atuam no processo de intervenção 
social na busca de transformações so-
ciais. Os agentes sociais podem ser de 
caráter estatal ou privado, sendo o pri-
meiro voltado para a ação social vin-
culada às políticas sociais, posta em 
prática pelos organismos públicos e os 
Assistentes Sociais, bem como pode 
ser oriunda do terceiro setor através de 
instituições privadas sem fins lucrati-
vos e dos respectivos agentes de inter-
venção. 
Agressão. 
É a forma de conduta, física ou verbal, 
que se realiza com a intenção de preju- 
judicar, ofender ou destruir. 
Agrupamento. 
Grupo de pessoas que se reúnem com 
um propósito e interesse comuns, seja 
político, social, sindical, cultural, re-
creativo, artístico, etc., ou que tenham 
uma característica em comum. 
Ajuda. 
Ato de prestar auxílio a quem está ne-
cessitado a fim de aliviar ou resolver 
as necessidades de uma pessoa ou gru-
po social. É normal que as pessoas 
procurem ajuda especializada de pes-
soas com conhecimentos específicos 
em questões específicas, para que for-
neçam orientação na resolução de pro-
blemas associados a elas, e que sozi-
nhas não conseguem solucionar. 
Albergamento. 
Modalidade de abrigamento que com-
põe a Proteção Social de Alta Comple-
xidade, oferecendo atividades/benefí-
cios como pernoite, refeição e higieni-
zação aos usuários. 
Albergue. 
Espaço para acolhimento provisório 
destinado a pessoas em situação de rua 
e migrantes. 
Alienação. 
Processo histórico-social no qual o 
produto do trabalho humano torna-se 
independente, se autonomiza, esca-
pando ao controle racional e virando-
se contra seu criador. Apesar de, eti-
mologicamente, a alienação possuir 
uma origem psicológica, Marx utili-
zou o termo também no seu aspecto e-
conômico, ao se referir à alienação no 
trabalho e suas consequências no coti-
diano das pessoas. Marx também ob-
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Agente de Mudança Alienação
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servou a alienação da sociedade bur-
guesa – o fetichismo (ver adiante). 
Hegel define alienação como o outro 
distinto de si mesmo. Em Hegel, seu 
conteúdo não é negativo. Em Marx, 
sim. Expressa o estranhamento, a se-
paração e a fragmentação do ser hu-
mano. Algo está alienado quando já 
não mais nos pertence. 
Ambiente de Trabalho. 
Ambiente é um termo com origem no 
 latim ambĭens, que significa “que ro-
deia”, referindo-se ao entorno que ro-
deia os indivíduos. 
O ambiente, por conseguinte, é for-
mado por diversas condições, tanto fí-
sicas como sociais, culturais e econô-
micas. Desta forma entende-se que 
ambiente de trabalho significa o con-
junto de relações entre os indivíduos 
no campo do trabalho, assim como o 
modelo normativo e organizacional 
pelo qual são regulamentadas as rela-
ções de trabalho dentro de uma insti-
tuição de trabalho. 
Ambiente Familiar. 
O ambiente familiar diz respeito às 
práticas familiares usadas pela famí-
lia e que geram consequências no de-
senvolvimento dos membros, sendo 
este de grande importância no que 
concerne ao desenvolvimento saudá-
vel do indivíduo, de vários pontos de 
vista, sendo eles a qualidade do cui-
dado físico e afetivo-social e estabili-
dade socioeconômica e social. 
Ambiente Social. 
Contexto onde um indivíduo desen-
volve as atividades sociais nas quais 
ele influencia e é influenciado. Não 
constitui necessariamente um grupo 
formal, mas uma soma total de fatores 
e processos que constituem uma cir-
cunstância do indivíduo, ou seja, o 
conjunto de fatos sociais, externos ao 
indivíduo, que afetam seu comporta-
mento. 
Amoral. 
Desprovido de sentido moral. Indife-
rente à moral. Diz-se das pessoas que 
carecem de senso moral. 
Amostragem. 
Método através do qual se seleciona 
parte de uma população que repre-
senta um universo pesquisado. Os re-
sultadosobtidos em uma pesquisa a-
mostral podem ser inferidos para esse 
universo. 
Análise. 
Avaliação sistemática e crítica. Dis-
tinção ou separação de partes de um 
todo para conhecer seus princípios ou 
elementos. 
Análise de Conteúdo. 
A análise de conteúdo constitui uma 
metodologia de pesquisa usada para 
descrever e interpretar o conteúdo de 
toda classe de documentos e textos. 
Essa análise, conduzindo a descrições 
sistemáticas, qualitativas ou quantita-
tivas, ajuda a reinterpretar as mensa-
gens e a atingir uma compreensão de 
seus significados num nível que vai 
além de uma leitura comum. Essa me-
todologia de pesquisa faz parte de uma 
busca teórica e prática, com um signi-
ficado especial no campo das investi-
gações sociais. Constitui-se em bem 
mais do que uma simples técnica de 
análise de dados, representando uma 
abordagem metodológica com carac-
terísticas e possibilidades próprias. 
Análise Diagnóstica. 
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Ambiente de Trabalho Análise Diagnóstica
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http://knoow.net/outros/definicao/familia/
http://knoow.net/outros/definicao/familia/
Pesquisa dinâmica que permite uma 
compreensão da realidade social, in-
cluindo a identificação das necessida-
des e dos problemas prioritários e res-
pectivas causalidades, bem como dos 
recursos e potencialidades locais, que 
constituem reais oportunidades de de-
senvolvimento. 
A análise situacional do município 
(diagnóstico social) consiste na carac-
terização (descrição interpretativa), na 
compreensão e na explicação de uma 
determinada situação. 
Análise Social. 
Refere-se ao exame de um indivíduo, 
grupo e/ou organização ou comunida-
de para estabelecer com base em uma 
metodologia previamente estabeleci-
da, com outras esferas da vida cotidi-
ana. 
Animação Sociocultural. 
Conjunto de práticas sociais que têm 
como finalidade estimular a iniciativa, 
bem como a participação das comuni-
dades no processo do seu próprio de-
senvolvimento e na dinâmica global 
da vida sociopolítica em que estão in-
tegrados. A Animação Sociocultural 
umne-se de metodologias participati-
vas e ativas para promover a implica-
ção responsável e livre dos indivídu-
os na comunidade onde se inserem, 
tornando-os protagonistas do seu pró-
prio desenvolvimento. Tem como 
principal preocupação os interesses e 
aspirações dos indivíduos, através de 
um conjunto de ações que potenciam 
seu próprio desenvolvimento, contri-
buindo para sua autonomia social, cul-
tural, psicológica, afetiva e política. 
Antecedentes do Caso. 
Expressão utilizada no Serviço Social, 
em sociologia, medicina, psicologia, 
para designar as informações coleta-
das sobre um indivíduo, família, gru-
po, instituição, organização ou comu-
nidade. 
Antropocentrismo. 
Expressão aplicada ao campo do Ser-
viço Social, designando as atividades 
desempenhadas por um Assistente So-
cial para influenciar pessoas, grupos 
ou comunidades a fim de alcançar cer-
tos resultados. 
Apoio Domiciliário. 
O Serviço de Apoio Domiciliário é 
uma resposta social que visa prestar 
cuidados e serviços a famílias e pes-
soas que se encontrem no seu domicí-
lio, em situação de dependência física 
e ou psíquica e que não possam asse-
gurar a satisfação das suas necessida-
des básicas e ou a realização das ativi-
dades instrumentais da vida diária, 
nem disponham de apoio familiar para 
o efeito.
Apoio Social. 
Conceito interativo que se refere às 
transações que se estabelecem entre 
indivíduos. É genericamente definido 
como a utilidade das pessoas (que nos 
amam, nos dão valor e se preocupam 
conosco) e nas quais se pode confiar 
ou com quem se pode contar em qual-
quer circunstância. 
Inclui a quantidade, qualidade e carac-
terísticas das relações sociais junta-
mente com a forma como o indivíduo 
as percebe. 
Nisso, influenciam: 
• A noção de proximidade: emocio-
nal ou intimidade. 
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Análise Social Apoio Social
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https://amenteemaravilhosa.com.br/intimidade-base-do-relacionamento/
• A fonte do apoio: se são amigos, cui-
dadores profissionais, família, organi-
zações sociais ou religiosas, etc. 
• O tipo de apoio: A quantidade de a-
poio recebido. 
• A percepção de apoio por parte da
pessoa: o grau em que percebemos a 
existência de relações suficientes e 
adequadas que nos dão apoio. 
Apoio Socioeconômico. 
Conjunto de ações que proporcionam 
a melhoria das condições sociais e 
econômicas com ênfase na sustentabi-
lidade material às famílias e indiví-
duos em situação de vulnerabilidade e 
risco social, através da concessão de 
benefícios eventuais, ações de transfe-
rência de renda e/ou preparação para 
inserção no mercado de trabalho, em 
atividades produtivas de geração de 
renda. 
Aprendizagem Social. 
Processo pelo qual um grupo adquire 
novos comportamentos que se com-
provam através de mudanças socio-
culturais. 
Assistência Social. 
Direito do cidadão e dever do Estado, 
é Política de Seguridade Social não 
contributiva, que prevê os mínimos 
sociais, realizada através de um con-
junto integrado de ações de iniciativa 
pública e da sociedade civil, para ga-
rantir as necessidades básicas. Cabe à 
Assistência Social atender a quem 
dela necessitar, tendo como objetivo: 
a proteção à família, à maternidade, à 
infância, à adolescência e à velhice; 
amparo às crianças e adolescentes ca-
rentes; a promoção da integração ao 
mercado de trabalho; a reabilitação 
das pessoas deficientes e a promoção 
de sua integração à vida comunitária e 
o pagamento de benefícios aos idosos
e pessoas com deficiência. 
A partir da Constituição de 1988, im-
plantou-se um sistema de proteção so-
cial para o enfrentamento das desi-
gualdades sociais. A LBA foi extinta 
pela LOAS – Lei 8742 de 07/12/93, 
que regulamentou a Assistência So-
cial como Política Pública de Seguri-
dade Social, de natureza compensató-
ria, seguindo o modelo inglês Beveri-
dgiano (1942) de caráter universal, in-
dependente de contribuição. 
Em 1998, foi aprovada a Política Na-
cional de Assistência Social, regida 
pelos princípios: universalização dos 
direitos sociais; igualdade de direitos 
ao acesso e ao atendimento, sem dis-
criminação de qualquer natureza; pri-
mazia da responsabilidade do Estado 
na condução da política com interação 
construtiva com a sociedade para o en-
frentamento da miséria, pobreza e ex-
clusão, com centralidade na família 
para implementação dos serviços; des-
centralização político-administrativa 
no âmbito da União, Estados, Distrito 
Federal, com ênfase na municipaliza-
ção da gestão das ações e dos serviços; 
promoção da equidade no sentido da 
redução das desigualdades sociais e 
enfrentamento das disparidades regio-
nais e locais no acesso aos recursos fi-
nanceiros. 
Assistencialismo. 
Tem como princípio fundamental a 
caridade e o voluntariado, a doação de 
algo ou prestação de serviços a al-
guém. Ação de pessoas, organizações 
governamentais ou entidades da soci-
edade civil junto às camadas mais po-
bres, com objetivo de apoiar ou ajudar 
de forma pontual, oferecendo gêneros 
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Apoio Socioeconômico Assistencialismo
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de primeira necessidade, não transfor-
mando a realidade social. Prática não-
pertencente ao Serviço Social. 
Com o assistencialismo, não há garan-
tia de cidadania, pois o acesso às con-
dições plenas e dignas de vida para o 
cidadão é conseguido através do fa-
vor. Este tipo de prática assistencial 
foi superado com a promulgação da 
Constituição Federal de 1988 e da 
LOAS – Lei Orgânica da Assistência 
Social – 8.742 de 07/12/1993, uma 
vez que a Assistência Social, a partir 
de então, passou a se constituir um di-
reito do cidadão e um dever do Estado. 
_______________ 
Atividade social que as classes domi-
nantes historicamenteimplementaram 
para mitigar a miséria que elas geram 
e para perpetuar o sistema. 
Tal atividade tem sido e é realizada, 
com nuances e particularidades, em 
consonância com os respectivos perí-
odos históricos, no ambiente oficial e 
privado, por leigos e religiosos. Em 
suma, de acordo com alguns autores, 
trata-se de dar algum alívio para rela-
tivizar e parar o conflito social, para 
garantir a preservação de privilégios 
nas mãos de poucos ou para se sentir 
em paz com sua consciência. 
Assistente Social. 
Assistente Social é o/a profissional 
devidamente graduado(a) em nível su-
perior de Serviço Social e capacitado 
para atuar nas políticas públicas soci-
ais, elaborando, coordenando, e-xecu-
tando e avaliando programas e proje-
tos que visam à expansão dos direitos 
sociais. Esse tipo de profissional tem 
em seu trabalho o foco na coletividade 
e na integração do indivíduo na socie-
dade, atuando como articulador de di-
reitos e no enfrentamento das expres-
sões da questão social, nas políticas 
sociais públicas, privadas e nas orga-
nizações não governamentais. Por li-
dar com diversos tipos de pessoas, 
esse trabalho pode ser realizado em di-
ferentes lugares, mas sempre com o 
objetivo de reintegração. Atualmente 
a profissão é regida pela Lei Federal 
8.662/93 que estabelece suas compe-
tências e atribuições. O Conselho Fe-
deral e os Conselhos Regionais atuam 
na normatização e na defesa da cate-
goria, visando a qualidade dos servi-
ços prestados à sociedade. 
Assistente Social Polivalente. 
O termo se aplica ao assistente social 
que desempenha várias funções cor-
respondentes a dois ou mais serviços. 
Atendimento Domiciliar. 
Atendimento prestado ao indivíduo 
e/ou a família na sua unidade domici-
liar, visando conhecer a realidade do 
núcleo familiar, suas demandas e ne-
cessidades, recursos e vulnerabilida-
des. 
Atendimento Integral Institucional. 
É um serviço pertencente à Proteção 
Social Especial de Alta Complexida-
de. Consiste no atendimento integral e 
institucional de crianças, idosos e pes-
soas com deficiência em situação de 
abandono, risco pessoal ou social. 
Este atendimento é realizado em al-
bergues, casas lares, repúblicas, casas 
de passagem, abrigos etc. 
Atendimento Psicossocial. 
É desenvolvido através de ações ou 
serviços oferecidos individualmente e 
em grupos, incluindo a família, a es-
cola e os bolsistas. Busca-se trabalhar 
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Assistente Social Atendimento Psicossocial
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Quest%C3%A3o_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%B5es_n%C3%A3o_governamentais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%B5es_n%C3%A3o_governamentais
preventivamente a promoção da saúde 
mental e do bem-estar e melhorar o 
processo de ensino-aprendizagem em 
seu aspecto global: cognitivo, emoci-
onal e social, com uma atuação mais 
próxima, acolhedora e compreensiva, 
promovendo a escuta e o acolhimento 
aos grupos. Nessa atividade atuam as 
áreas de Pedagogia, Serviço Social e 
Psicologia. 
Atendimento Socioassistencial. 
 É um procedimento técnico de escuta 
e identificação de demandas do usuá-
rio, viabilizando a realização das in-
tervenções pertinentes aos serviços da 
Política de Assistência Social. Os a-
tendimentos podem se dar através de 
atividades de caráter formativo, infor-
mativo, lúdico e de socialização. 
Podem ser de natureza: 
• Pontual: atendimento que se encerra
na resolução de uma demanda especí-
fica dos indivíduos, famílias ou gru-
pos, com ou sem retorno; 
• Processual: atendimento que se dá
em um processo no qual indivíduos, 
famílias ou grupos são acompanha-
dos, durante um período determinado, 
considerando suas diferentes deman-
das. 
Os atendimentos podem ser classifica-
dos em três tipos: 
•.Atendimento.individual:.atendimen- 
to a um indivíduo. 
• Atendimento familiar: atendimento a
mais de um membro do grupo fami-
liar. 
•.Atendimento.coletivo/grupo: atendi-
mento realizado a um grupo de indiví-
duos e/ou famílias. 
Atendimento Socioeducativo. 
Ação dirigida a um grupo de pessoas 
visando o desenvolvimento de compe-
tências, consciência crítica ou à com-
preensão acerca de um tema de inte-
resse geral ou específico. 
Atitude Não-Preconceituosa. 
Consiste que o profissional se abste-
nha de julgamentos valorativos, quali-
ficativos e avaliativos de caráter clas-
sista, sexista, étnico ou cultural, para 
permitir uma relação de empatia com 
o usuário.
Os Assistentes Sociais nunca devem 
desaprovar a conduta dos demais, as-
sim como, não podem e não devem ser 
parciais à miséria e aos males indivi-
duais e sociais. 
Atividades. 
É um conjunto de ações que operacio-
nalizam e qualificam os procedimen-
tos metodológicos de atendimento, 
encaminhamento e acompanhamento. 
São exemplos de atividades: Entre-
vista, palestra, grupo, oficina, reunião, 
visita domiciliar, estudo de caso, con-
tato institucional, visita institucional, 
contato interinstitucional, abordagem 
de rua etc. 
Ato Infracional. 
O Estatuto da Criança e do Adoles-
cente (ECA) definiu como ato infraci-
onal a conduta descrita como crime 
ou contravenção penal; trata-se de ca-
tegoria precisa, descrita no Código Pe-
nal. A idade mínima de inimputabili-
dade está firmada em 18 anos, (con-
forme legislação Penal de 1940), pre-
vendo tratamento diferenciado para 
crianças (até 12 anos) e adolescentes 
(entre 12 e 18 anos), sendo as crian-
ças, penalmente inimputáveis e irres-
ponsáveis. 
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Atendimento Socioassistencial Ato Infracional
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Ao ato infracional praticado por ado-
lescente, o ECA previu a aplicação de 
medidas que variam no grau de seve-
ridade: 
•.Advertência (admoestação verbal); 
•.Obrigação de Reparar o Dano (resti-
tuição ou ressarcimento do dano cau-
sado); 
•.Prestação de Serviços à Comunidade 
(PSC) (serviços gratuitos); 
•.Liberdade Assistida (LA) (acompa-
nhamento e orientação); 
•.Semiliberdade (restrição da liber-
dade); 
•.Internação (privação da liberdade). 
Para aplicação da medida serão consi-
deradas: as condições do adolescente 
para cumpri-la, as circunstâncias, a 
gravidade da infração e as provas su-
ficientes de materialidade e autoria. 
A prática do ato infracional por ado-
lescente revela a aproximação deste 
com a violência – forma de inter-rela-
ção no mundo social –, que guarda ra-
ízes com a esfera da vida privada 
(contexto familiar e social) e da pú-
blica (políticas públicas e Sistema de 
Justiça). 
Ator Social. 
Indivíduo, organização, ou agrupa-
mento humano que de certa forma, es-
tável ou transitória, tem capacidade de 
acumular força e desenvolver inte-
resse, produzindo fatos na situação. 
Atribuições. 
Conjunto de obrigações e de poderes 
conferidos a uma pessoa ou órgão. 
Auditoria Social. 
Processo que busca avaliar e garantir 
que o desempenho e os resultados fi-
nais de um projeto estejam em confor- 
midade com as políticas e regulamen-
tações existentes. Permite que uma or-
ganização avalie sua eficiência social 
e seu comportamento ético em relação 
aos seus objetivos para que possa me-
lhorar seus resultados sociais. 
Autoajuda. 
Refere-se a qualquer coisa que possa 
ajudar o indivíduo a se transformar, 
melhorar. Seja na forma econômica, 
espiritual, intelectual ou emocional. 
Autodeterminação do Usuário. 
Princípio do Serviço Social que se re-
fere ao direito do usuário de tomar 
suas próprias decisões, usar suas habi-
lidades e recursos e resolver seus pro-
blemas, usando plenamente as oportu-
nidades que são oferecidas para o seu 
próprio desenvolvimento. 
Autogestão. 
Refere-se à busca e à configuração de 
processos/ modos organizacionais jus-
tos e democráticos, onde os membros 
de uma organização coletiva (como 
empreendimentos de economia soli-
dária,por exemplo) estão engajados 
nos processos de tomada de decisão, 
atividades e controles organizaciona-
is. Nestes tipos de organização, os fins 
sempre serão sociais, mesmo que os 
meios sejam econômicos. 
Autonomia. 
O conceito de autonomia é compreen-
dido como a capacidade e a possibili-
dade do cidadão em suprir suas neces-
sidades vitais, especiais, culturais, po-
líticas e sociais, sob as condições de 
respeito às ideias individuais e coleti-
vas, supondo uma relação com o mer-
cado – onde parte das necessidades 
deve ser adquirida – e com o Estado, 
responsável por assegurar outra parte 
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Ator Social Autonomia
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das necessidades; a possibilidade de 
exercício de sua liberdade, tendo reco-
nhecida a sua dignidade, e a possibili-
dade de representar pública e partida-
riamente os seus interesses sem ser 
obstaculizado por ações de violação 
dos direitos humanos e políticos ou 
pelo cerceamento à sua expressão. 
Sob esta concepção o campo da auto-
nomia inclui não só a capacidade do 
cidadão de autossuprir, desde o mí-
nimo de sobrevivência até necessida-
des mais específicas, como a de usu-
fruir segurança social pessoal mesmo 
quando na situação de recluso ou ape-
nado. É este o campo dos direitos hu-
manos fundamentais. 
Auxílio Social. 
Expressão com que se designam a as-
sistência pública, privada e beneficên-
cia para as pessoas ou grupos que não 
podem satisfazer às suas necessidades 
básicas. 
Avaliação. 
Avaliação é uma forma de pesquisa 
social aplicada, sistemática, planejada 
e dirigida; destinada a identificar, ob-
ter e proporcionar de maneira válida e 
confiável dado e informação sufici-
ente e relevante para apoiar um juízo 
sobre o mérito e o valor dos diferentes 
componentes de um programa (tanto 
na fase de diagnóstico, programação 
ou execução), ou de um conjunto de 
atividades específicas que se realizam, 
foi realizado ou se realizarão. 
Tem o propósito de produzir efeitos e 
resultados concretos; comprovando a 
extensão e o grau em que se deram es-
sas conquistas, de forma tal que sirva 
de base ou guia para uma tomada de 
decisão racional e inteligente entre os 
cursos de ação ou para solucionar pro- 
blemas e promover conhecimento e a 
compreensão dos fatores associados 
ao êxito ou ao fracasso de seus resul-
tados. 
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Auxílio Social Avaliação
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Baixa Qualificação Profissional. 
Formação profissionalizante que não 
atende à demanda de mercado de mão 
de obra. 
Bem-Estar. 
Estado que um indivíduo alcança para 
atender às suas necessidades de forma 
compatível com a dignidade humana. 
O conceito foi incorporado ao campo 
das ciências sociais por alguns econo-
mistas ingleses do século XX. O ter-
mo se opõe ao desconforto e conota 
um estado de completa satisfação, de 
ausência de necessidades. 
Bem-Estar Social. 
O desenvolvimento e a realização de 
direitos sociais. Grau em que uma de-
terminada sociedade, comunidade, se-
tor social, grupo ou família satisfaz as 
necessidades humanas fundamentais. 
Nesse sentido, está alinhado ao desen-
volvimento econômico e social que 
incide na qualidade de vida. Implica 
um sistema organizado de políticas, 
leis, serviços e instituições sociais, 
destinado a promover em comunida-
des, grupos, famílias e indivíduos, a 
obtenção de níveis satisfatórios de vi-
da, bem como relações pessoais e so-
ciais que lhes permitam desenvolver 
suas potencialidades. 
Beneficência. 
Do latim beneficentia, de facere, ação 
para ajudar a prestar assistência àque-
les que precisam de proteção e apoio, 
para aqueles que não podem se defen-
der sozinhos, que estão em uma situa-
ção de miséria ou foram vítimas de um 
infortúnio. 
Benefícios Assistenciais. 
Auxílios em bens materiais e/ou em 
pecúnia para famílias em situação de 
vulnerabilidade social. 
Benefícios Eventuais. 
Os Benefícios Eventuais são previstos 
no artigo 22 da LOAS e são prestados 
aos cidadãos e às suas famílias que 
não têm como arcar com o enfrenta-
mento de adversidades temporárias. 
Caracterizam-se por seu caráter suple-
mentar e provisório, prestados em vir-
tude de nascimento, morte, situações 
de vulnerabilidade temporária e de ca-
lamidade pública. 
Em dezembro de 2007, a União, por 
intermédio do Decreto nº 6.307, esta-
beleceu normas gerais para a regula-
mentação e a provisão de Benefícios 
Eventuais. De acordo com o Decreto 
são modalidades de Benefícios Even-
tuais: 
• Natalidade: para atender às necessi-
dades do bebê que vai nascer; apoio à 
mãe nos casos em que o bebê nasce 
morto ou morre logo após o nascimen-
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Baixa Qualificação Profissional Benefícios Eventuais
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to; e apoio à família no caso de morte 
da mãe. 
• Funeral: para atender despesas de
urna funerária, velório e sepulta-
mento; necessidades urgentes da famí-
lia advindas da morte de um de seus 
provedores ou membros; e ressarci-
mento, no caso da ausência do Bene-
fício Eventual, no momento necessá-
rio. 
• Vulnerabilidade Temporária: para o
enfrentamento de situações de riscos, 
perdas e danos à integridade da pessoa 
e/ou de sua família. 
• Calamidade Pública: para o atendi-
mento das vítimas de calamidade pú-
blica, de modo a garantir a sobrevi-
vência e a reconstrução da autonomia 
destas. 
A regulamentação da prestação dos 
Benefícios Eventuais e a organização 
do atendimento aos beneficiários são 
responsabilidade dos municípios e do 
Distrito Federal. Os estados são res-
ponsáveis pelo cofinanciamento des-
tes benefícios. 
Os Benefícios Eventuais são direitos 
assegurados em lei e devem estar inte-
grados aos serviços ofertados pela po-
lítica de assistência social, de forma a 
garantir oferta qualificada e integrada 
com as demais políticas públicas das 
áreas do trabalho, habitação, segu-
rança alimentar e nutricional, saúde, 
entre outras. 
Benefício de Prestação Continuada 
– BPC.
O BPC é um benefício que integra a 
Proteção Social Básica no âmbito do 
Sistema Único de Assistência Social 
(SUAS). É um benefício individual, 
não vitalício e intransferível, que asse-
gura a transferência mensal de um sa-
lário mínimo à pessoa idosa, com ses-
senta e cinco anos ou mais, e à pessoa 
com deficiência, de qualquer idade. 
Em ambos os casos, os requerentes 
devem comprovar não possuir meios 
de garantir o próprio sustento, nem tê-
lo provido por sua família. A renda 
mensal familiar per capita deve ser in-
ferior a um quarto do salário mínimo 
vigente.O BPC é um direito assegu-
rado constitucionalmente, constituin-
do-se em direito de cidadania. 
É o primeiro benefício de prestação 
comtinuada instituído no âmbito do 
sistema de proteção social com caráter 
não contributivo, estando desvincula-
do da condição de trabalhador, e de 
contribuições prévias à previdência 
social. 
A gestão do BPC, hoje, é realizada pe-
lo Ministério do Desenvolvimento So-
cial e Combate à Fome (MDS), por in-
termédio da Secretaria Nacional de 
Assistência Social (SNAS), responsá-
vel pela implementação, coordenação, 
regulação, financiamento, monitora-
mento e avaliação do Benefício. A o-
peracionalização é realizada pelo Ins-
tituto Nacional do Seguro Social, a 
quem compete o requerimento, manu-
tenção e cessação do benefício. 
Para requerer o BPC, o cidadão deve 
procurar o Centro de Referência de 
Assistência Social (CRAS) para rece-
ber as informações sobre o BPC e a-
poios necessários para requerê-lo. 
Após recepção no CRAS, é agendado 
atendimento em Agência da Previdên-
cia Social, quando será preenchido o 
formulário de solicitação, apresentada 
a declaração de renda dos membros da 
família, comprovada residência e a-
presentados documentos de identifica-
ção pessoal e da família. 
De acordo com artigo 21 da LOAS, o 
BPC

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