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Vacinas As vacinas contra a Covid-19 disponíveis no Brasil e as vacinas confirmadas para o uso no país Grandes estudos de resultados de eficácia e segurança de 5 vacinas candidatas. Dessas 5 vacinas, três delas certas autoridades reguladoras nacionais autorizaram o uso. Existem várias vacinas sendo produzidas, mas atualmente as 5 mais relevantes têm mostrado bons resultados. Vacinas relevantes disponíveis, origem e respectivos laboratórios CoronaVac (de origem chinesa); Produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto brasileiro Butantan em São Paulo. AstraZeneca (de origem britânica- Oxford); Produzida pela Universidade de Oxford e pelo Laboratório britânico AstraZeneca, no Brasil, a responsabilidade pela vacina é dada pela Fiocruz. Moderna (de origem nos EUA); Produzida pela empresa Moderna Therapeutics. Tozinameran (de origem alemã); Produzida pela empresa alemã BioNTech juntamente com a farmacêutica americana Pfizer e a chinesa Fosun Pharma. Sputnik V (de origem russa); Produzida pelo Centro Gamaleya de Moscou, no Brasil o laboratório responsável é o União Química. Características e Informações CoronaVac Em teste no Brasil e com uso emergencial aprovado, a vacina da empresa chinesa Sinovac, a CoronaVac, usa cópias inativadas (mortas/congeladas) do coronavírus para levar o nosso sistema imune a produzir anticorpos capazes de neutralizar o coronavírus. A tecnologia em teste é considerada segura, porque, ao usar o vírus inativado, é mais difícil que a vacina deixe uma pessoa doente, pois o vírus não consegue se multiplicar mais e causar a doença. Ao colocar esse vírus inativado quimicamente dentro do seu músculo, você vai reconhecer as proteínas mais importantes dele, que estão preservadas, que são as espículas (espinhos) e o anticorpo vai grudar ali. Divulgada em etapas, a eficácia da vacina da Sinovac contra o coronavírus despertou muitas dúvidas, particularmente a eficácia geral é de 50,38% e já está sendo aplicada no Brasil. AstraZeneca Também em teste no Brasil e com uso emergencial aprovado, esta vacina usa uma versão mais branda de um vírus que causa uma gripe comum em chimpanzés, chamado CHAdOx1. O vírus foi geneticamente modificado para não causar infecções em pessoas e para fazer as nossas células produzirem uma proteína que existe na superfície do coronavírus. Mesmo assim, ainda pode causar reações como todas as outras. É esta tal proteína que se liga aos receptores das células humanas e permite ao coronavírus infectá-las. O objetivo da vacina é fazer com que as nossas células passem a produzir essa proteína e que isso ensine o nosso sistema imune como se defender do coronavírus. Já está em aplicação. De acordo com pesquisas, possui eficácia de 90% contra o vírus, e ainda não se mostrou muito eficaz contra variantes. Moderna A empresa americana Moderna desenvolve uma vacina que usa uma técnica inovadora, conhecida como RNA mensageiro. Enquanto uma vacina tradicional usa vírus inativados ou atenuados (alterados para não serem infecciosos), esta vacina usa um pequeno fragmento do código genético do coronavírus, que é injetado no paciente. Isso não é capaz de causar uma infecção ou os sintomas da covid-19, mas pode ser suficiente para que as nossas células, ao absorver esse código genético, passem a produzir as proteínas que existem na superfície do coronavírus para gerar então uma resposta do sistema imunológico. Pelas pesquisas, a vacina possui eficácia de 94,5%, e se mostra eficaz contra as variantes do vírus. Já está confirmada a compra de doses da Moderna para o Brasil com aplicação no primeiro trimestre de 2021. Tozinameran- BioNtech | Pfizer | Fosun A vacina genética possui uma sequência de RNA mensageiro sintético codificando a proteína spike do SARS-CoV-2 e sendo envolta por nanopartículas lipídicas. Ela também usa a técnica de RNA mensageiro para obter uma resposta imune, funcionando da mesma forma que a Moderna. Ainda não foi aprovado seu uso emergencial no Brasil, mas é previsto a compra de algumas doses ainda este ano. A vacina possui eficácia comprovada de 90%. https://pt.wikipedia.org/wiki/RNA_mensageiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Pepl%C3%B4mero https://pt.wikipedia.org/wiki/Pepl%C3%B4mero https://pt.wikipedia.org/wiki/SARS-CoV-2 Sputnik O material genético do adenovírus que causa a infecção é removido e o material com um código de proteína de outro vírus, neste caso de um coronavírus, é inserido. Este novo elemento é seguro para o corpo, mas ajuda o sistema imunológico a responder e produzir anticorpos que protegem contra infecções. Funciona de uma forma parecida com a AstraZeneca. De acordo com pesquisas, a vacina Russa possui eficácia entre 94% e 95%. Cerca de 30 milhões de doses da vacina devem chegar ao Brasil no próximo mês com início de vacinação prevista ainda no primeiro semestre de 2021. Custo por dose Oxford/Atrazeneca: entre R$ 16 e R$ 22 Sputnik V: R$ 54 Coronavac: R$ 56 Pfizer/BioNTech: R$ 106 Moderna: entre R$ 136 e R$ 201 Temperatura para transporte Oxford/Atrazeneca: entre 2°C e 8°C Sputnik V: entre 2ºC e 8°C CoronaVac: entre 2°C e 8°C Pfizer/BioNTech: -70°C ou inferior Moderna: entre 2°C e 8°C
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