Buscar

AULA 2 - FISIOLOGIA DA CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 1 
 
CIRCULAÇÃO FETAL: LEIAM PRIMEIRA A 
EXPLICAÇÃO DA IMAGEM AO LADO 
I Troca gasosa ocorre na placenta. 
I Sítios de comunicações (shunts). 
I Circulação em paralelo. 
I Débito cardíaco (DC) combinado → Já que eu 
tenho todo o sangue da parte inferior do 
corpo depende tanto do VE quanto do VD, além 
do regime de hipoxemia ( teor de oxigênio) 
RETORNO VENOSO 
I PLACENTA → VEIA UMBILICAL. 
• 50%: fígado. 
• 50%: ducto venoso. 
I FÍGADO FETAL: aqui já temos uma redução da 
saturação de oxigênio. 
• 80%: veia umbilical. 
• 15%: veia porta. 
• 5%: artéria hepática. 
I DUCTO VENOSO: vai manter mesma 
característica do sangue da veia umbilical. 
I VCI INTRATORÁCICA: existe uma TEORIA que há 
uma separação entre esse sangue do ducto 
venoso e da VCI (eles não se misturam por 
questões de viscosidade e de velocidade). 
• 67% do retorno venoso para o coração. 
• 1/3 provem do ducto venoso. 
I Separação entre o sangue do ducto venoso e 
VCI. 
I FLUXO DA VCI: passa através do forame oval. 
I FLUXO DA VCS: VD. 
I RETORNO VENOSO PULMONAR: 8% do retorno 
venoso cardíaco total. 
DÉBITO CARDÍACO E DISTRIBUIÇÃO 
I ÓRGÃOS INFERIORES: perfusão pelo VE e VD 
(canal). 
I VD: 2/3 do DC total (300m/kg) // VE: 1/3 do 
DC total (150ml/kg). 
I FLUXO PULMONAR: 57% do DC total através do 
canal arterial para a aorta descendente. 
I 21% DO DC TOTAL: cérebro, cabeça, parte 
superior do tórax. 
I 10% do DC atravessa o istmo aórtico. 
I O istmo permanece até o último trimestre, 
quando o fluxo começa a aumentar 
significativamente próximo do parto chegando 
a circulação extrauterina. 
OXIMETRIAS 
I Sangue mais saturado preferencialmente 
atravessa o forame oval, assim o sangue 
ejetado pelo VE tem uma saturação em torno 
de 60%-77%. 
I Sangue dessaturado (20%) vindo das 
coronárias + retorno venoso cerebral (VCS) 
dirige-se ao VD; mistura-se com o sangue da 
VCI (53%) → Essa que vai se misturar com o 
sangue que sai do VE lá na aorta. 
I Saturação de hemoglobina é diferente. O feto 
tem maior capacidade de saturação de 
hemoglobina. 
I Consumo menor de oxigênio (ausência de 
trabalho respiratório e para 
termorregulação). 
A melhor UTI para o feto é o útero materno. 
PRESSÕES INTRACARDÍACAS E VASCUARES 
I Pressão no AD>AE (alto fluxo proveniente da 
VCI). 
I CANAL ARTERIAL: pouca resistência 
intravascular favorecendo o shunt tronco 
pulmonar → aorta. 
I Pressões na vasculatura pulmonar são 
maiores. 
 
Fisiologia da Circulação Fetal e Neonatal – Aula 02 
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 2 
 
I As artérias ilíacas vão irrigar os MMII, vão 
para as arteríolas que volta o retorno 
venoso como a circulação normal. Mas uma 
grande parte da irrigação das artérias 
ilíacas vai através das artérias umbilicais 
para a placenta (regime de baixa pressão), 
lá vão ocorrer as trocas gasosas e o sangue 
oxigenado volta através da veia umbilical. 
Essa veia vai se desviar (ducto venoso – não 
recebe sangue de nenhum outro lugar que não 
seja da veia umbilical) e uma outra parte 
vai para o fígado, é aqui que ele vai receber 
sangue da veia porta, mesentérica e vai se 
juntar a VCI (que vai receber todo o retorno 
venoso sistêmico) na sua porção supra-
hepática ela vai receber o ducto venoso e 
vai se transformar na VCI intratorácica que 
vai drenar no AD com o sangue em torno de 
77% de saturação. 
I Por questões de hemodinâmica uma parte desse 
sangue passa para o AE (através do forame 
oval) se junta com o sangue oriundo dos 
pulmões vindo através das veias pulmonares, 
sendo que esse retorno corresponde por 
apenas 8% do volume total final do AE (é 
esse volume que vai para o VE → aorta → 
uma boa parte dele vai irrigar a parte 
superior do corpo, MMSS e seguimentos 
cefálico → uma parte menor vai passar pelo 
istmo aórtico descendo para a aorta 
descendente). 
I O sangue que fica no AD, que não passou pelo 
forame oval, oriundo da VCI vai se juntar 
como sangue vindo da VC através da VCS que 
corresponde ao retorno venoso do segmento 
superior do corpo, braço e seguimento 
cefálico. Esse sangue vai se juntar e passar 
para o VD → tronco pulmonar. No tronco 
pulmonar devido a grande pressão dos 
pulmões, cerca de 90% desse fluxo passa 
através do canal arterial para a aorta se 
juntando com o pouquinho de sangue que 
“sobrou” do VE que passou pelo istmo e vai 
irrigar todo o corpo com teor menor de 
oxigênio e apenas 10% por meio das artérias 
pulmonares vai para o pulmão e retornam para 
o AE. 
O QUE EU ENTENDI DA CIRCULAÇÃO FETAL 
I A PLACENTA é responsável pelo fornecimento 
de oxigênio, nutrientes e a eliminação de 
resíduos. A placenta emite o CORDÃO 
UMBILICAL que possui: 2 artérias umbilicais 
e 1 veia umbilical. 
 
FATOS IMPORTANTES DO SISTEMA VASCULAR FETAL: 
1. Há uma COMUNICAÇÃO entre a VEIA UMBILICAL 
e a VCI através do DUCTO VENOSO – 1º 
desvio. 
2. Há uma COMUNICAÇÃO DIRETA entre os ÁTRIOS 
DIREITO e ESQUERDO através do FORAME OVAL 
– 2º desvio. 
3. Há uma COMUNICAÇÃO entre a ARTÉRIA 
PULMONAR e a AORTA através do DUCTO 
ARTERIAL – 3º desvio. 
4. Há uma COMUNICAÇÃO entre a PLACENTA, 
FÍGADO E VEIA PORTA através da VEIA 
UMBILICAL. 
5. As ARTÉRIAS ILÍACAS INTERNAS se continuam 
como ARTÉRIAS UMBILICAIS até a PLACENTA. 
 
OBS: A veia e as artérias umbilicais constituem 
exceções. A veia umbilical conduz sangue rico 
em oxigênio e as artérias sangue rico em CO2. 
I O sangue altamente rixo em nutrientes é 
proveniente da placenta e chega na 
circulação do feto através da VEIA 
UMBILICAL. 
I A VEIA UMBILICAL leva esse sangue 
diretamente ao FÍGADO, onde parte dele 
continuará no FÍGADO PARA NUTRIR O SEU 
PARÊNQUIMA, retornando pelas veias hepáticas 
e desembocando na VCI. 
I A OUTRA PARTE DO SANGUE que chega ao fígado 
através da veia umbilical seguirá para o 
DUCTO VENOSO, que comunica a veia umbilical 
a VCI e levará este sangue para a VCI. 
I A VCI desagua no AD e, como a VCI também 
recebe sangue pouco oxigenado vindo de veias 
dos MMII, abdome e pelve, o sangue no AD 
nunca será tão oxigenado quanto o sangue 
É A MESMA COISA QUE A PROF FALOU AI EM CIMA, 
MAS TA COM MINHAS PALVRAS AGORA. 
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 3 
 
contido na veia umbilical. O AD também 
recebe sangue pouco oxigenado vindo do 
pescoço e cabeça através da VCS. 
I A maior parte do SANGUE TRAZIDO AO AD através 
da VCI será direcionado para o AE através do 
FORAME OVAL. A OUTRA PARTE em QUANTIDADE BEM 
MENOR, seguirá para VD E SAIRÁ PELO TRONCO 
PULMONAR. 
I O AE também recebe sangue pouco oxigenado 
oriundo das 4 VEIAS PULMONARES e que irá se 
misturar àquele sangue proveniente do AD, 
este também pouco oxigenado. 
I Do AE o sangue passa para o VE e segue pelo 
ARCO DA AORTA, sendo distribuídos pelas 
artérias do coração, pescoço, cabeça e MMSS 
e nutrindo essas regiões do corpo do feto. 
I O AD também receberá sangue pouco oxigenado 
proveniente do pescoço, cabeça e MMSS 
através da VCS, além do seio coronário. 
I Do AD então, o sangue proveniente da VCI 
(oriundo da veia umbilical e do abdome, 
pelve e MMII) e VCS (cabeça, pescoço e MMSS) 
irá se misturar. 
I Esse sangue misturado e pouco oxigenado 
seguirá para o VD e saindo dele através do 
TRONCO PULMONAR. 
I No tronco pulmonar há um desvio, o DUCTO 
ARTERIAL onde a maioria do sangue passará 
por esse ducto. 
I Do ducto arterial o sangue seguirá para a 
PARTE DESCENDENTE DA AORTA TORÁCICA em 
direção ao corpo do feto para NUTRIR AS 
VÍSCERAS E A PARTE INFERIOR DO CORPO, 
retornando à PLACENTA através das 2 ARTÉRIAS 
UMBILICAIS. 
LEMBREM-SE: 
ARTÉRI AORTA ABDOMINAL → ARTÉRIAS ILÍACAS 
COMUNS → ARTÉRIAS ILÍACAS INTERNAS → 
ARTÉRIAS UMBILICAIS 
Apenas uma pequena parcela desse sangue 
seguirá pelas artérias pulmonares direita e 
esquerda para nutrir o parênquima pulmonarque ainda é imaturo e inativo e necessita de 
pouco suprimento. 
LOCAIS DE DESSATURAÇÃO DO SANGUE ALTAMENTE 
OXIGENADO: 
FÍGADO: pela mistura do sangue proveniente da 
veia porta. 
VCI: carrega sangue pouco oxigenado oriundo 
do abdome, pelve e MMII. 
AD: pela mistura com o sangue proveniente das 
VCS e VCI. 
AE: pela mistura do sangue pouco oxigenado 
das 4 veias pulmonares e do sangue que passa 
do AD ao AE através do forame oval. 
AGORA VOCE PODE VOLTAR PRO INÍCIO 😊 
I . 
 
 
I Resistencia vascular sistêmica baixa; 
resistência placentária mais baixa ainda; 
desvio do sangue para a placenta onde vai 
ocorrer as trocas gasosas e retornar através 
do ducto venoso, VCI, veia hepática para o 
AD; do AD uma parte passa para o AE através 
do forame oval, uma outra parte para o VD; 
no VD temos o tronco pulmonar,  pressão 
pulmonar, por conta disso a maior parte 
desse sangue passa através do canal arterial 
para a aorta descendente para perfundir 
parte inferior do corpo e uma menor parte 
passa por uma resistência  do pulmão → AE 
→ VE. 
MUDANÇAS AO NASCIMENTO 
CIRCULAÇÃO DE TRÂNSIÇÃO 
I Exclusão da placenta + estabelecimento da 
circulação pulmonar + fechamento dos canais 
fetais (canal arterial, forame oval e ducto 
venoso). 
I Aumento o consumo de 02 (respiração e 
termorregulação) → aumento no DC (VE). 
I Aumento no fluxo pulmonar → aumento retorno 
venoso pulmonar. 
I Exclusão da placenta → redução no retorno 
venoso de VCI para o AD. 
I Redução da resistência vascular pulmonar 
(RVP) + remoção da placenta (baixa 
resistência) → mudança do shunt através do 
canal arterial e do forame oval. 
 
 
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 4 
 
CIRCULAÇÃO DE TRÂNSIÇÃO: DE ACORDO O 
TRATADO DE PEDIATRIA E SANAR 
I A transição da circulação fetal para a pós-
natal envolve a ELIMINAÇÃO DA CIRCULAÇÃO 
PLACENTÁRIA, O ESTABELECIMENTO DA CIRCULAÇÃO 
PULMONAR EFETIVA E A SEPARAÇÃO ENTRE AS 
CIRCULAÇÕES PULMONAR E SISTÊMICA, o que 
ocorre com o fechamento dos locais de 
mistura entre elas (forame oval, duto venoso 
e canal arterial). 
I As CIRCULAÇÕES SISTÊMICA E PULMONAR, que 
funcionavam em paralelo no feto, passam a 
funcionar em série. O VENTRÍCULO DIREITO, 
que, no feto, trabalhava em um regime de 
alta resistência, torna-se responsável pela 
CIRCULAÇÃO PULMONAR, que é de BAIXA 
RESISTÊNCIA. Por outro lado, o VENTRÍCULO 
ESQUERDO fica responsável pela CIRCULAÇÃO 
SISTÊMICA. 
I As alterações hemodinâmicas da transição da 
circulação fetal para a neonatal podem ser 
divididas em duas fases: 
1º FASE: alterações perinatais imediatas que 
estabelecem a circulação neonatal nas 
primeiras 10 a 15 horas de vida 
2ª FASE: alterações graduais na circulação e 
na resistência pulmonar que ocorre até a 6ª 
semana de vida 
 
I Um dos aspectos mais importantes da 
transição da circulação fetal para a 
neonatal é o FECHAMENTO DO CANAL ARTERIAL. 
Esse processo começa logo após o nascimento, 
por meio de uma CONSTRIÇÃO INICIAL, já nas 
primeiras horas de vida. Com a REDUÇÃO DA 
RESISTÊNCIA VASCULAR PULMONAR, o fluxo 
através do canal arterial passa a ser da 
ESQUERDA PARA DIREITA (aorta para pulmonar). 
A elevada incidência de persistência do 
canal arterial em recém-nascidos pré-termo 
é decorrente de maior sensibilidade do 
tecido do canal arterial às substâncias 
vasodilatadoras (prostaglandinas e óxido 
nítrico) e de menor resposta constritora ao 
oxigênio. Na maioria dos casos, o shunt 
direita-esquerda desaparece completamente 
em 8 horas. 
I Na vida fetal, o FORAAME OVAL serve como uma 
valva unilateral, desviando o sangue da VCI 
do AD para o AE. Ao nascer, devido às 
alterações na resistência vascular pulmonar 
e sistêmica e ao aumento na quantidade de 
sangue que retorna pelas veias pulmonares 
para o AE, A PRESSÃO ATRIAL ESQUERDA  ACIMA 
DA PRESSÃO DO AD. Isso fecha funcionalmente 
a membrana do forame oval, impedindo o fluxo 
de sangue através do septo. 
I No RN normal, a RESISTÊNCIA VASCULAR 
PULMONAR E A PRESSÃO DA ARTÉRIA PULMONAR 
continuam a CAIR durante as primeiras 
semanas de vida como resultado da 
desmuscularização das artérias pulmonares. 
Normalmente, são atingidos níveis adultos de 
resistência e pressão pulmonar em trono da 
4ª até a 6ª semana de vida. Este é o momento 
em que tipicamente aparecem SINAL DE 
HIPERCIRCULAÇÃO PULMONAR ASSOCIADA A LESÕES 
COM SHUNT ESQUERDO-DIREITA (defeito do septo 
ventricular [DSV] ou defeito do septo 
atrioventricular [DSAV]). 
CIRCULAÇÃO PULMONAR 
I FETO: fluxo pulmonar corresponde a 8-10% do 
DC. RVP extremamente alta nas primeiras 
semanas de gestação. 
I APÓS O NASCIMENTO: RVP reduz rapidamente e 
fluxo pulmonar aumenta 8 a 10 vezes. 
I 24 HORAS DE VIDA: PAP corresponde à metade 
da pressão sistêmica. 
I PADRÃO ADULTO: 4-6 semanas de vida. 
FATORES QUE INFLUENCIAM A RVP 
R= (Ppa – Ppulmv)/Q= (8 /π)(l/r³)(v) 
I R: resistência. 
I L: comprimento do sistema vascular. 
I r: raio interno do tubo. 
I V: viscosidade. 
*Importância na fisiopatologia da hipertensão 
pulmonar. 
FATORES VASOATIVOS 
I O2. 
I Liberação local de substâncias vasoativas. 
I Bradicinina. 
I Óxido nítrico. 
I Prostaglandina I2. 
I Endotelina 1. 
I Tromboxanos e leucotrienos. 
I Redução de PaO2 em mais de 30mmHg aumenta 
marcadamente a RVP. 
I Resposta da RVP afetada pelo Ph: a acidemia 
acentua a vasoconstrição. 
I Menor dependência da PaCO2. 
FUNÇÃO MIOCÁRDICA E CARDIOVASCULAR 
FUNÇÃO E REGULAÇÃO VENTRICULAR 
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 5 
 
I Relação entre a pré-carga + pós-carga + 
contratilidade miocárdica + frequência 
cardíaca. Existe uma imaturidade na 
estrutura, na função e na inervação do 
miocárdio fetal e do miocárdio do RN. O 
miocárdio fetal tem a complacência 
(capacidade do miocárdio de se distender) 
reduzida, ou seja, uma incapacidade de 
aumentar o DC após a infusão de volume 
I Imaturidade na estrutura, função e 
inervação. 
I MIOCÁRDIO FETAL: complacência reduzida; 
incapacidade de aumentar o DC após infusão 
de volume. 
I FETO: células com diâmetro menor, menos 
organizadas e com taxa de massa não 
contrátil significativamente maior (60 a 
70%). 
I Interação entre pré-carga e pós-carga 
(resistência oferecida ao ventrículo → 
pressão arterial é uma pressão baixa, então 
a gente não precisa desse DC). 
I Performance em fetos e prematuros. 
I CONTRATILIDADE: 
• FETO: baixa resposta. 
• RN: entre a resposta fetal e a do adulto. 
I Imaturidade da inervação simpática. 
I Receptores β-adrenérgicos: maiores no último 
trimestre e após o nascimento (tireóide). 
I REDUZIDO CONTEÚDO E FUNÇÃO SARCOPLASMÁTICO: 
redução na captação de Ca. 
I Redução do DC com FC muito baixas ou muito 
altas em fetos. 
I RN comportam-se entre os adultos e os fetos. 
I FETO: 100ml/min por 100g (2x maior que de um 
adulto em repouso). 
I Atividade mitocondrial maior. 
FISIOLOGIA DA CIRCULAÇÃ FETAL E NEONATAL 
 
I RESUMO DA CIRCULAÇÃO DE TRANSIÇÃO: Exclusão 
da placenta;  da resistência vascular 
sistêmica;  retorno venoso para o AD 
concomitante temos o fechamento do forame 
oval, do canal arterial e  da resistência 
vascular pulmonar. 
I Com isso teremos a circulação extrauterina 
que é a circulação em série. AE → VE → 
periferia (com a resistência vascular 
sistêmica alta)→ retorno venoso pro AD → 
VD → através do tronco pulmonar para os 
pulmões já com uma resistência baixa onde 
vai ter as trocas indo até o AE.

Continue navegando