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EX ANALISE DEMONST CONTABEIS GERAL

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ANÁLISE DAS EMPRESAS: MARISA LOJAS S.A e LOJAS RENNER S.A 
 
Este trabalho tem por finalidade analisar os dados e valores que constituem as DREs e 
Balanços Patrimoniais correspondentes aos exercícios de 2007, 2008 e 2009 e as variações 
ocorridas nos grupos de contas que integram o Ativo, o Passivo e o Patrimônio Líquido das 
empresas MARISA LOJAS S.A e LOJAS RENNER S.A. 
 
1. LOJAS RENNER S.A 
A Lojas Renner é a segunda maior rede de lojas de departamentos de vestuário no 
Brasil, atualmente conta com 131 lojas, sendo 123 instaladas em shopping centers. A 
Companhia desenvolve e vende roupas, calçados e moda íntima de qualidade para mulheres, 
homens, adolescentes e crianças sob 16 marcas próprias, das quais 6 são representativas do 
conceito Lifestyle, em que cada uma reflete um estilo próprio de ser e de vestir. A Lojas 
Renner também vende acessórios e cosméticos por meio de duas marcas próprias e oferece 
mercadorias em determinadas categorias sob marcas de terceiros. 
O público-alvo da Companhia são mulheres entre 18 e 39 anos de idade que estão na 
faixa de consumo média e média-alta da população brasileira. A Lojas Renner oferece a seus 
clientes produtos de moda em vários estilos, com qualidade e preços competitivos, em 
ambientes práticos e agradáveis. 
A partir de agosto de 2005, passou a oferecer também serviços financeiros, tais como 
vendas financiadas, empréstimos pessoais, títulos de capitalização e seguros. 
 
MISSÃO 
Ser a maior e melhor loja de departamentos das Américas para o segmento médio/alto 
dos consumidores com diferentes estilos, sempre com moda, qualidade, preços competitivos 
e excelência nos serviços prestados, encantando e inovando. 
 
2. MARISA LOJAS S.A 
Marca forte e slogan altamente reconhecido: “De Mulher para Mulher”. A Marisa é a 
primeira escolha da mulher brasileira jovem das Classes B e C, que quer acompanhar as 
últimas tendências da moda íntima e adquirir produtos de qualidade a preços atrativos, 
segundo Pesquisas InterScience de 2001, 2002 e 2003. A Companhia construiu uma marca 
corporativa com forte identificação e relação de intimidade com a mulher brasileira, 
reconhecida em todo o território nacional. Dentre os concorrentes da Marisa, sua marca é a 
única a ter foco exclusivo na mulher, especialmente da Classe C. A Companhia se beneficia das 
características únicas de sua marca para agregar valor a seus produtos, comercializando-os 
sob a marca “Marisa” e outras marcas consagradas. 
Presença e experiência em todas as regiões do Brasil. A Companhia possui a maior 
cobertura geográfica do Brasil no setor de vestuário feminino e acredita ser a única rede de 
lojas feminina no Brasil com uma infra-estrutura de distribuição nacional. A cobertura 
nacional da Marisa lhe confere amplo conhecimento e experiência quanto às particularidades 
em operar em diversas regiões do Brasil, tais como concorrência, preferências e 
características da população de cada região, clima, biotipo e perfil de renda. A presença 
nacional da Marisa minimiza o risco de inadimplência a que a Companhia está exposta por 
dispersá-lo em diversas regiões do País, já que ciclos de crises econômicas tendem a afetar 
cada região de forma diferente. 
Sistema de crédito eficiente e flexível. A habilidade e experiência da Marisa em 
oferecer crédito são elementos-chaves de diferenciação em relação a maior parte de seus 
concorrentes. O Cartão Marisa é um importante instrumento de fidelização de suas clientes e 
um eficiente mecanismo para ampliar suas vendas e base de consumidoras. Além disso, o 
Cartão Marisa permite à Companhia flexibilizar as formas de pagamento às suas clientes e 
elaborar constantes promoções. Ao conceder crédito, a Companhia possibilita que suas 
clientes realizem um maior volume de compras. 
Moda de qualidade com preços acessíveis e margens atrativas. Por possuir experiência 
e conhecimento do setor de varejo de moda feminina e moda íntima feminina com foco nas 
mulheres da Classe B e C, a Marisa desenvolve produtos de qualidade, a preços acessíveis, que 
acompanham as últimas tendências da moda internacional e nacional e que são segmentados 
por estilos de vida. O sucesso da Companhia é atribuído ao fato dela atender às necessidades 
de seu público-alvo quanto à qualidade e atualidade de suas coleções e à sensibilidade ao 
preço, ao mesmo tempo em que obtém margens atrativas para seu negócio, que a Companhia 
acredita ter se mostrado superiores àquelas de seus concorrentes. 
Moderna rede de lojas. Atualmente, aproximadamente 85% da área total de vendas da 
Marisa encontra-se dentro dos padrões arquitetônicos e visuais atuais da Companhia, com 
equipamentos modernos e iluminação reformulada, sendo que mais da metade de suas lojas 
foram atualizadas entre o ano de 2006 e primeiro semestre de 2007. Deste modo, a rede de 
lojas da Marisa não demandará grandes investimentos de modernização nos próximos cinco 
anos, permitindo-lhe direcionar grande parte de seus recursos para sua estratégia de 
expansão. 
 
 
BALANÇO PATRIMONIAL E DRE DA MARISA LOJAS S.A – EXERCICIOS DE 2007, 2008 E 2009. 
 
(R$ 000)
BALANÇO PATRIMONIAL 31/12/2007 % 31/12/2008 % VAR 08/07 31/12/2009 % VAR 09/08
ATIVO TOTAL 1.449.392 100% 1.498.567 100% 1,03 1.498.013 100% 1,00 
 ATIVO CIRCULANTE 1.098.009 76% 1.093.278 73% 1,00 1.120.388 75% 1,02 
 Disponibilidades 395.241 27% 355.557 24% 0,90 333.890 22% 0,94 
 Valores a Receber 544.110 38% 594.898 40% 1,09 623.560 42% 1,05 
 Estoques 140.561 10% 132.207 9% 0,94 147.449 10% 1,12 
 Outros Ativos Circulantes 18.097 1% 10.616 1% 0,59 15.489 1% 1,46 
 ATIVO NÃO CIRCULANTE 351.383 24% 405.289 27% 1,15 377.625 25% 0,93 
 Ativo Realizável a Longo Prazo 82.080 6% 93.804 6% 1,14 85.537 6% 0,91 
 Ativo Permanente 269.303 19% 311.485 21% 1,16 292.088 19% 0,94 
 Investimentos 2 0% 2 0% 1,00 2 0% 1,00 
 Imobilizado 236.177 16% 266.337 18% 1,13 240.314 16% 0,90 
 Intangível 33.124 2% 45.146 3% 1,36 51.772 3% 1,15 
 Diferido 0 0% 0 0% - 0 0% - 
31/12/2007 % 31/12/2008 % VAR 08/07 31/12/2009 % VAR 09/08
PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.449.392 100% 1.498.567 100% 1,03 1.498.013 100% 1,00
 PASSIVO CIRCULANTE 613.939 42% 552.412 37% 0,90 530.268 35% 0,96
 Empréstimos e Financiamentos 346.836 24% 244.922 16% 0,71 154.166 10% 0,63
 Debêntures 0 0% 0 0% 0,00 0 0% 0,00
 Fornecedores 139.589 10% 125.881 8% 0,90 161.894 11% 1,29
 Impostos, Taxas e Contribuições a Pagar 79.927 6% 95.562 6% 1,20 86.319 6% 0,90
 Dividendos a Pagar 2.461 0% 11.871 1% 4,82 34.234 2% 2,88
 Provisões de Curto Prazo 23.898 2% 27.171 2% 1,14 31.564 2% 1,16
 Dívidas com Coligadas e Controladas 6.878 0% 4.050 0% 0,59 4.600 0% 1,14
 Outros Passivos de Curto Prazo 14.350 1% 42.955 3% 2,99 57.491 4% 1,34
 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 275.370 19% 347.949 23% 1,26 263.608 18% 0,76
 Passivo Exigível a Longo Prazo 275.370 19% 347.949 23% 1,26 263.608 18% 0,76
 Empréstimos e Financiamentos 185.010 13% 159.074 11% 0,86 95.692 6% 0,60
 Debêntures 0 0% 0 0% 0,00 0 0% 0,00
 Provisões de Longo Prazo 80.805 6% 74.912 5% 0,93 26.531 2% 0,35
 Dívidas com Coligadas e Controladas 0 0% 0 0% 0,00 0 0% 0,00
 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0% 0 0% 0,00 0 0% 0,00
 Outros Passivos de Longo Prazo 9.555 1% 113.963 8% 11,93 141.385 9% 1,24
 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 0 0% 0 0% 0,00 0 0% 0,00
 PARTIC. DEACIONISTAS NÃO CONTROLADORES 33 0% 43 0% 1,30 20 0% 0,47
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 560.050 39% 598.163 40% 1,07 704.117 47% 1,18
 Capital Social 550.634 38% 550.634 37% 1,00 650.642 43% 1,18
 Reservas de Capital 0 0% 0 0% 0,00 0 0% 0,00
 Reservas de Reavaliação 0 0% 0 0% 0,00 0 0% 0,00
 Reservas de Lucros 9.416 1% 47.529 3% 5,05 53.475 4% 1,13
 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0% 0 0% 0,00 0 0% 0,00
 Lucros/Prejuízos acumulados 0 0% 0 0% 0,00 0 0% 0,00
 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0% 0 0% 0,00 0 0% 0,00
 Outras Reservas 0 0% 0 0% 0,00 0 0% 0,00
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO - MARISA
 
 
 
Análise Balanço Patrimonial 
 
O Ativo Total permanece estável nos exercícios de 2007 a 2009, com uma ligeira 
oscilação de 3% de 2007 para 2008. 
Podemos destacar o aumento percentual na composição do Ativo Circulante do item 
Valores a Receber, fruto da política de crédito (compra a prazo) da companhia aos seus 
consumidores, que representava em 2007 38% do Ativo Circulante passando para 42% em 
2009. Em situação inversa o peso das Disponibilidades perdeu importância na composição do 
Ativo Circulante, caindo de 27% em 2007 para 22% em 2009. Os níveis de estoque sofreram 
pequenas oscilações durante o período. Houve uma redução de 6% do exercício de 2008 para 
2007. Neste mesmo período houve um aumento da Receita Líquida em 17%, o que mostra 
que a empresa tem se preocupado com uma gestão eficiente da sua cadeia de 
fornecedores/estoque, reduzindo o número de fornecedores, variedade de modelos e ajuste 
do sortimento ao grupo de lojas, conquistando assim um aumento da eficiência operacional 
neste quesito. Já no exercício de 2009 para 2008, percebemos um aumento de 12% nos níveis 
de estoque. Com a Receita Líquida de 2009 crescendo patamares inferiores ao de 2008, 7%, o 
aumento de estoque pode ter ocorrido de um erro na previsão de vendas da companhia. 
Os ativos permanecem estáveis principalmente por conta da forte redução na abertura 
de novas lojas decorrente da crise econômica iniciada em 2008, o que ampliaria os Ativos 
Permanentes da Companhia. A variação do período pré-crise (2007 x 2008) foi de 16%, 
período onde houve novas aberturas de lojas e reformas com compra de equipamentos mais 
modernos para unidades já existentes. Já no período de 2009 percebe-se uma queda 7% no 
Ativo Não Circulante com destaque negativo para o Ativo Imobilizado que cai 10% comparado 
ao ano anterior. 
O Patrimônio Líquido cresceu 26% de 2007 a 2009. Destaque positivo para a forte 
captação de Reservas e Lucros, que atingiu crescimento de 505% na comparação 08x07 e de 
13% entre os anos 09x08, passando a representar 8% na composição do Patrimônio Líquido. O 
Capital Social apresentou crescimento de 18% entre os exercícios de 2009 x 2008, e por 
representar 92% do Patrimônio Líquido, contribui positivamente para a ampliação do seu 
número. Em contrapartida, o Passivo Circulante sofreu queda no mesmo período. Destaque 
para a redução de Empréstimos e Financiamentos que caiu de 346,8 milhões em 2007 para 
154,1 milhões em 2009, queda de 56%. Já nos Empréstimos e Financiamentos de longo prazo, 
a queda foi de 48%, saindo de 185 milhões em 2007 para 95,6 milhões em 2009. Esta queda 
conforme já explicado, decorrente também do freio na política de expansão de novas lojas do 
grupo no período de crise. 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO MARISA – 2007 / 2008 / 2009. 
 
 
 
 
 
Análise DRE e Índices Financeiros: 
 
A Marisa Lojas S.A apresentou crescimento de 26% na sua Receita Líquida de 2009 a 
2007. Destaque para o período pré-crise entre os anos de 2007 a 2008 cujo crescimento foi de 
18%, atingindo R$ 1.394.959.000 bilhões de receita. Na variação de 2008 para 2009 o 
crescimento foi de apenas 7%. 
As receitas financeiras também tiverem comportamento semelhante e foram 
fortemente influenciadas pela crise iniciada no final de 2008. Houve crescimento de 29% na 
captação de recursos financeiros quando comparados os exercícios de 2008 x 2007. Já em 
2009 houve queda de 58% comparada ao ano anterior. Uma forte fonte de recursos 
financeiros do grupo é a operação de crédito do seu cartão Private-Label. Ela representou em 
2008, 60% de participação da Receita Bruta. Já em 2009 a participação caiu para 52% e os 
consumidores receosos com a crise, optaram por compras em prazo reduzido e sem a 
incidência de juros. Esta mudança do comportamento foi um dos agravantes para reduzir esta 
fonte de receita. 
As despesas financeiras também sofreram redução. De 2007 a 2009 houve uma queda 
de 42%, saindo de 149,6 milhões para 62,4 milhões. Estas despesas são provenientes de 
diversas fontes mais principalmente juros bancários. Como houve uma redução do Passivo 
Circulante e Não Circulante no que diz respeito aos Empréstimos e Financiamentos, a 
companhia passou a pagar menos juros provenientes aos empréstimos tomados. 
O crescimento na receita líquida e a redução com as despesas financeiras, 
principalmente juros dos empréstimos, fez com a companhia se sobressaísse em um ano de 
crise. Em 2008, mesmo apresentando um aumento de 17% na Receita Líquida, o Lucro Líquido 
permaneceu com sua representatividade de 4% sobre a RL. Já em 2009, com um aumento de 
apenas 7% da RL, a representatividade do Lucro Líquido saltou para 9%, fechando o ano com 
140,7 milhões de resultado líquido. 
Com o crescimento da Receita Líquida de Vendas e do Lucro Líquido, aliado a uma 
maior Captação de Lucros e ampliação do Capital Social, redução no pagamento de juros e 
tomada de empréstimos e manutenção do Ativo Total, a operação da Marisa Lojas S.A 
melhorou o desempenho em praticamente todos os índices. 
 
 
 
1. Liquidez Corrente: A redução no Passivo Circulante principalmente em Empréstimos e 
Financiamentos, fruto da política de freio para abertura de novas lojas, com a 
conseqüência manutenção do Ativo Circulante fez com que o índice oscilasse 
positivamente ano a ano, saindo de 1,79 em 2007 para 2,11 em 2009; 
2. Capital de 3º / Capital Próprio: Com a maior captação de lucros e ampliação do capital 
social, aliado a redução no Passivo Total, principalmente em Empréstimos e 
Financiamentos, o peso do capital de terceiros caiu ano a ano. De 1,59 em 2007 para 
1,13 em 2009; 
3. Rentabilidade das Vendas: O índice saiu 3,85% em 2007 para 9,39% em 2009. Mesmo 
com um aumento de 17% na Receita Líquida em 2008, devido à alta despesa financeira 
no pagamento de juros dos empréstimos e financiamentos, 18% comparado ao ano 
anterior, o resultado líquido de 2008 não contribui para um aumento na rentabilidade 
das Vendas. O índice de 2008 fechou em 3,56% enquanto do ano anterior foi de 
3,85%; 
4. Rentabilidade do Ativo: Apresentou crescimento modesto entre os anos de 2007 e 
2008, saindo de 3,17% para 3,34% devido ao pequeno crescimento do Resultado 
Líquido. Já em 2009 o índice saltou para 9,39%, influenciado pelo resultado líquido de 
2009 além da manutenção do Ativo Total da companhia; 
5. Rentabilidade do Patrimônio Líquido: Apresentou crescimento modesto entre os anos 
de 2007 e 2008, saindo de 8,20% para 8,36% devido ao pequeno crescimento do 
Resultado Líquido. Já em 2009 o índice saltou para 19,98%, influenciado pelo resultado 
líquido de 2009 além do crescimento do Patrimônio Líquido com a captação de lucro e 
ampliação do capital social; 
6. Giro do Ativo: Com a manutenção do Ativo Total durante os 3 anos e o crescimento da 
Receita Líquida de 2007 para 2009 de 26%, o índice oscilou positivamente de 0,82 em 
2007 para 1,00 em 2009. 
7. Índice de Prazo Médio PMRV: O prazo médio de recebimento de vendas apresenta 
oscilação negativa de 2007 a 2009. O índice cai de 112,64 dias em 2007 para 102,39 
dias em 2009. Importante reforçar que a queda é devida tanto ao aumento da Receita 
Bruta de Vendas Diárias quanto nas contas a receber dos clientes. Como as vendas 
aumentaram percentualmentemais do que Contas a Receber dos clientes, a principal 
oscilação do índice ocorreu em 2008, ano em que a Receita Bruta de vendas cresceu 
18% fazendo com que o índice caísse 7% ficando em 104,64 dias; 
8. Índice de Prazo Médio PMRE: Com a estabilidade do CMV frente a Receita Líquida, 
representando aproximadamente 50% do seu número durante os 3 anos, e o 
crescimento da Receita Líquida durante o exercício dos 3 anos, houve uma redução no 
prazo de renovação de estoque de 82,66 dias em 2007 para 70,59 dias em 2009. 
Importante destacar que o melhor desempenho foi no ano de 2008. Além do 
crescimento de 18% da Receita Líquida houve uma redução nos Estoques em 6%, o 
que fez com que o índice atingisse 67,1 dias. Com o aumento de estoques no ano de 
2009 em 12%, mesmo com o acréscimo de 7% na receita líquida, a companhia piorou 
sua performance, aumentando em 3,49 dias o prazo médio para renovação de 
estoque; 
9. Índice de Prazo Médio PMPC: Houve uma importante redução de estoques no ano de 
2008, o que ocasionou uma compra bruta inferior quando comparado 2008 a 2007. A 
compra bruta de 2007 ficou em 752,7 milhões enquanto a de 2008 foi de 700,9 
milhões. Neste mesmo período houve uma redução de 10% nos valores a pagar para 
Fornecedores, o que fez com que o índice saísse de 66,76 dias em 2007 para 64,65 dias 
em 2008. Já em 2009 houve acréscimo de 12% em Estoques, o que ocasionou uma 
Compra Bruta superior aos demais anos além de um Passivo com os Fornecedores 29% 
superior ao ano anterior. A conseqüência foi um aumento no índice de 64,65 dias em 
2008 para 75,97 dias em 2009. 
10. Ciclo Operacional: Há uma redução no ciclo operacional da empresa de 195,3 dias em 
2007 para 172,98 dias em 2009, impactado principalmente para redução do prazo na 
renovação de estoques; 
11. Ciclo Financeiro: Com a ampliação do prazo de pagamento das compras e a redução 
no ciclo operacional, percebemos uma importante variação do Ciclo Financeira da 
companhia. Em 2007 o índice era 128,54, enquanto que em 2009 o índice fechou em 
97,01. Tal redução é positiva e mostra que a empresa fica menos tempo dependendo 
de capital próprio. 
 
BALANÇO PATRIMONIAL E DRE DA MARISA LOJAS S.A – EXERCICIOS DE 2007, 2008 E 2009. 
 
 
 
 
Análise Balanço Patrimonial 
 
O Ativo Total permanece estável nos exercícios de 2007 e 2008. Em 2009 ele apresenta 
um crescimento de 18%. Podemos destacar entre o ano de 2007 e 2008 a redução nas 
Disponibilidades da empresa, que caiu de 296,4 milhões para 178,7 milhões, caindo sua 
representatividade de 18% para 11% do Ativo Total. Já no ano de 2009 as Disponibilidades 
saltam para 411,3 milhões, crescimento de 230% em relação ao ano anterior e principal 
motivo para o crescimento do Ativo Total. Esse aumento deve-se, basicamente, ao percentual 
mais baixo de dividendos ano de 2008, distribuído em 2009 e à redução do CAPEX devido à 
crise, além de uma retomada do financiamento das compras nacionais, com prazo maior de 
pagamento. 
Os níveis de estoque sofreram oscilações positivas durante o período. Houve um 
crescimento de 26% do exercício de 2008 para 2007. Já no exercício de 2009 para 2008, 
percebemos um aumento de 8% nos níveis de estoque. 
Em 2008 o Balanço Patrimonial apresenta um forte crescimento do Ativo Permanente, 
que cresce de 335,2 milhões em 2007 para 409,7 milhões em 2008, passando a representar 
25% do Ativo Total. Tal acréscimo é devido à inauguração de 15 novas lojas Renner, 
principalmente na região Norte e Nordeste do Brasil durante o período. 
Com a ampliação de investimentos em novas lojas e equipamentos, com a 
conseqüente ampliação do Ativo Imobilizado, o Passivo Não Circulante também cresce em 
2008, principalmente com o aumento dos Empréstimos e Financiamentos na ordem de 30 
milhões/ano. 
Importante destacar o peso dos Empréstimos e Financiamos no Passivo Total e 
Patrimônio Líquido. Em 2009 ele representou 20% com 382,4 milhões, decorrentes de 
empréstimos de curto prazo para financiamento de clientes inadimplentes. 
O Patrimônio Líquido cresceu 33,4% de 2007 a 2009. Destaque positivo para a forte 
captação de Reservas e Lucros, que atingiu crescimento de 313% na comparação 08x07 e de 
27% entre os anos 09x08, passando a representar 28% na composição do Patrimônio Líquido. 
O Capital Social manteve-se estável no decorrer dos três anos, o que indica que a empresa 
opta em buscar investimentos de terceiros para a ampliação de sua operação. 
 
Análise DRE e Índices Financeiros: 
 
 
 
A Lojas Renner S.A apresentou crescimento de 22% na sua Receita Líquida de 2007 a 
2009. Neste último, houve um aumento de 8,2% em relação ao mesmo período de 2008, 
passando de 2.183,4 milhões para 2.363,6 milhões. Mesmo com um primeiro semestre 
marcado por um ambiente macroeconômico desfavorável, houve crescimento de vendas 
devido a diversos ajustes que foram feitos como no portfólio de produto, preços praticados e 
melhor adequação dos estoques. 
O Lucro Bruto das vendas de mercadorias apresentou um importante aumento de 26% 
de 2007 a 2009, superior à Receita Líquida, passando de R$ 989,3 milhões para 1.252 milhões. 
Apesar do impacto negativo da desvalorização do real frente ao dólar americano, que refletiu 
na margem dos produtos importados, os ganhos de eficiência na produção/compra, uma forte 
negociação com fornecedores locais e boa administração de estoques, beneficiaram a 
margem durante o período. 
As Despesas com Vendas registraram crescimento de 8,9%, passando de 488,1 milhões 
em 2008 para 531,6 milhões em 2009. Em relação à Receita Líquida, as despesas com vendas 
ficaram em 22,4%, levemente acima dos 22,3% de 2008 e 21,4% de 2007. 
As Receitas Financeiras registraram crescimento de 23% de 2007 a 2009, passando de 
142,4 milhões para 175,3 milhões. As despesas financeiras praticamente se mantiveram 
estáveis de 2007 a 2009, com a representatividade de 8% sob a Receita Líquida. 
Como resultado dos fatores discutidos acima, a Companhia encerrou o exercício de 
2009 com Lucro Líquido de R$ 189,6 milhões, 16,7% maior que os R$ 162,4 milhões 
apresentados em 2008. A Margem Líquida foi de 9,0% em 2009, superior aos 8,3% 
apresentado no mesmo período do ano anterior. 
Importante destacar que em 2009 o crescimento do Lucro Líquido foi superior ao 
crescimento da Receita Líquida. Enquanto a Receita Líquida cresceu 8%, o Lucro Líquido 
cresceu 16,7%. Este desempenho se deve, sobretudo, à redução nos custos dos produtos 
vendidos. Com as despesas de vendas, administrativas e financeiras levemente estáveis, a ROI 
passou a representar 11,5% da Receita Líquida, contra os 10,44% de 2008. 
 
 
 
1. Liquidez Corrente: O índice sofreu oscilação positiva de 2007 para 2008, saindo de 
1,26 para 1,41, sofrendo pequena queda em 2009 fechando o exercício com 1,39. A 
oscilação positiva 07x08 se deve a redução no Passivo Circulante principalmente em 
Fornecedores, passando de 260 milhões em 2007 para 169,8 milhões em 2008. A 
pequena oscilação negativa 08x09 é devido ao crescimento de 27% do Passivo 
Circulante enquanto o Ativo Circulante cresceu 26%.; 
2. Capital de 3º / Capital Próprio: A maior captação de lucros e reservas de capital 
fizeram com que o Patrimônio Líquido crescesse 33% de 2007 a 2009. Este 
crescimento aliado a uma leve estabilidade do Passivo Total no período 07x08, 
contribui para uma queda na participação de capital de terceiros em relação ao capital 
próprio, saindo de 1,76 em 2007 para 1,29 em 2008. O forte aumento no Passivo Total 
em 2009, decorrente das despesas com Fornecedores que cresceram 58% e 
dividendos a pagar que cresceram 34% contribuíram para o aumento da participação 
do capital de terceiros frente o capital próprio. De 1,29 em 2008 para 1,47 em 2009; 
3. Rentabilidade das Vendas: O índice saiu 7,8% em 2007 para 7,44% em 2008 e 8,02% 
em 2009. Mesmo com um aumento de 13% na Receita Líquida em 2008, devido a uma 
ligeira altaem diversas despesas o resultado líquido acabou comprometido. Já em 
2009, principalmente com a redução nos custos de produção e uma estabilidade das 
principais despesas, o resultado líquido foi superior, fazendo índice saltar de 7,44% em 
2008 para 8,02% em 2009; 
4. Rentabilidade do Ativo: Apresentou estabilidade de 2007 a 2009. O índice oscilou de 
9,37% em 2007 a 9,87% em 2009. Esta estabilidade mostra que o crescimento do 
Resultado Líquido que a empresa obtém é investido nos seus Ativos Circulantes e 
Permanentes; 
5. Rentabilidade do Patrimônio Líquido: Apresentou queda de 2007 para 2008, oscilando 
de 25,85% para 22,83%. Já em 2009 o índice subiu para 24,38%. As oscilações foram 
causadas pelo aumento de 22% do Patrimônio Líquido em 2008, que somados com um 
resultado líquido 8% ao ano anterior fez com que o índice caísse. Já em 2009 com o 
resultado líquido 17% superior ao mesmo período do ano anterior, a rentabilidade 
sobre o Patrimônio Líquido cresce para os 24,38%; 
6. Giro do Ativo: Com o crescimento do resultado líquido e o crescimento do Ativo Total, 
o índice ficou relativamente estável, saindo de 1,20 em 2007 para 1,23 em 2009. 
Destaque para 2008, ano que o índice ficou em 1,34 devido ao aumento da Receita 
Líquida e uma leve estabilidade dos Ativos; 
7. Índice de Prazo Médio PMRV: O prazo médio de recebimento de vendas apresenta 
importante oscilação negativa de 2007 a 2009. O índice cai de 100,81 dias em 2007 
para 89,8 dias em 2009. Importante reforçar que a queda é devido ao aumento da 
Receita Bruta de Vendas Diárias. As vendas brutas diárias cresceram 12% de 2007 para 
2008, enquanto que Duplicatas a Receber permaneceu estável. Em 2009 ambas 
cresceram 8%, mantendo a estabilidade do índice. Importante ressaltar que nestes 3 
anos a empresa diminui em 11,01 dias o prazo de recebimento, mesmo com o Cartão 
Renner (compra a prazo 0+8 vezes) representando 65% da Receita Bruta; 
8. Índice de Prazo Médio PMRE: O prazo médio de renovação de estoques sofreu 
aumento nos 3 anos em análise. O índice saiu de 57,58 dias em 2007 para 65,97 dias 
em 2009. Analisando os saldos de estoques dos três anos, percebemos um aumento 
de 26% em 2008 comparado com o ano anterior. Já em 2009 o crescimento foi de 8%. 
Em contrapartida o CMV cresce a taxas bem inferiores. Em 2009 o CMV caiu 1,01% em 
relação a sua representatividade na Receita Líquida no mesmo período do ano 
anterior. Podemos perceber que a empresa optou por ampliar seus estoques tendo 
em contrapartida melhores negociações com seus fornecedores para manter a 
margem bruta, fato que contribuiu para o melhor exercício entre os 3 anos. Portanto, 
mesmo o índice PMRE tendo aumentado, ele foi conseqüência de um conjunto de 
ações que beneficiaram a companhia no exercício de 2009; 
9. Índice de Prazo Médio PMPC: Assim como no PMRE, o PMPC sofreou oscilação 
negativa de 2007 x 2008, saindo de 85,72 dias em 2007 para 56,23 dias em 2008. Esta 
forte queda se deu à redução no Passivo Circulante dos Fornecedores. A queda foi de 
35% passando de 260 milhões em 2007 para 169,8 milhões em 2008. Já em 2009 
houve um aumento de 58% neste número, atingindo o valor de 268 milhões. 
Conforme já explicado sobre o comportamento do CMV neste período, significa que a 
companhia optou em comprar mais dos seus fornecedores, ampliando seus estoques e 
seu endividamento para com estes fornecedores, porém mantendo uma margem que 
possibilitou um resultado mais agressivo em 2009. Assim como o PMRE, o PMPC 
também cresceu, mas como conseqüência de decisões que contribuíram 
positivamente no resultado da empresa; 
10. Ciclo Operacional: O Ciclo Operacional se mantém relativamente estável. Em 2007 o 
índice era de 158,39 dias, 154,97 dias em 2008 e 155,77 dias em 2009. A estabilidade 
se dá pela redução no PMRV e no leve aumento do PMRE. A empresa está recebendo 
mais rápido dos seus clientes, girando em mais dias seus estoques devido a um 
aumento de estoques para garantir negociações mais agressivas, ao mesmo tempo 
que amplia o prazo de pagamento dos seus fornecedores. 
11. Ciclo Financeiro: Com a estabilidade no prazo de pagamento das compras e a redução 
no ciclo operacional, percebemos uma leve variação do Ciclo Financeiro da companhia. 
Em 2007 o índice era 72,67, enquanto que em 2009 o índice fechou em 70,06. Tal 
redução é positiva e mostra que a empresa fica menos tempo dependendo de capital 
próprio. 
 
 
 
1. Liquidez Corrente: A Marisa Lojas S.A possui índice de Liquidez Corrente superior ao 
das Lojas Renner S.A. Enquanto Marisa apresenta oscilação de 1,79 em 2007 para 2,11 
em 2009, com crescimento de 18%, Lojas Renner apresenta crescimento de 11% 
saindo de 1,26 em 2007 para 1,39 em 2009. Para cada R$ 1,00 investido pela Marisa, 
resta a ela R$ 1,11 após quitar o investimento, enquanto que para cada R$ 1,00 de 
investimento feito pela Renner, resta a ela R$ 0,39 após quitar o investimento. Uma 
diferença de 285%; 
2. Capital de 3º / Capital Próprio: Marisa apresenta redução no peso do capital de 
terceiros frente ao capital próprio de 29%, fechando o exercício de 2009 com 1,13. 
Renner também reduz o peso do capital de terceiros frente ao capital próprio em 16%, 
fechando o exercício de 2009 com 1,43. Ambas as empresas cresceram seus 
Patrimônios Líquidos. Marisa obteve um crescimento de 26% entre os anos de 2007 e 
2009, enquanto que Renner cresceu 33%. Em contrapartida Marisa reduziu seu Passivo 
Total em 11% de 2007 a 2009, enquanto que Renner cresceu seu Passivo Total em 
12%. Isso mostra que Renner tem sido mais agressiva no aumento de investimentos, 
ampliando seu Passivo Total, enquanto que Marisa tem reduzido investimentos 
principalmente no ano de 2009 durante a crise financeira; 
3. Rentabilidade das Vendas: Marisa apresenta índices no ano de 2007 e 2008 bem 
inferiores ao de Renner. Nos anos de 2007 e 2008 o índice ficou em 3,85% e 3,58% 
respectivamente, enquanto que Renner apresenta os índices de 7,80% e 7,44% 
respectivamente. Esta diferença pode ser notada pela diferente gestão das despesas 
realizada pelas empresas. Marisa apresenta nos anos de 2007 e 2008 um CPV cuja 
representatividade frente a Receita Líquida é de 51%, enquanto que o CPV de Renner 
possui representatividade de 48% frente a Receita Líquida. As despesas operacionais 
de Marisa representam 40% da Receita Líquida, enquanto que as despesas 
operacionais de Renner representam 30% de sua Receita Líquida. Estas são as 
principais causas para que o Resultado Líquido de Marisa represente 4% de sua RL 
enquanto Renner represente 7,8% de sua RL. Em 2009 Marisa obtém índice superior 
ao de Renner, 9,39% contra 8,02%. Principal fator foi a redução das despesas 
financeiras de Marisa, que proporcionou que a ROI passasse a representar 12% da 
Receita Líquida, contra os 5% de representatividade no mesmo período do ano 
anterior; 
4. Rentabilidade do Ativo: Marisa apresenta índices inferiores ao de Renner nos anos de 
2007 e 2008. Importante destacar que Renner apresenta estabilidade na Rentabilidade 
do Ativo, pois tem ampliado seus investimentos ano a ano, acompanhado também do 
crescimento de seu Lucro Líquido. Já Marisa apresenta forte crescimento de 2008 para 
2009, quando seu índice sai de 3,34% para 9,39%. A rentabilidade do ativo fica 
expressiva devido o resultado líquido do exercício de 2009 aliado a uma estabilidade 
no Ativo Total, fruto da política de reduzir investimentos em novas lojas durante o 
período de crise. 
5. Rentabilidade do Patrimônio Líquido: Marisa apresenta índices inferiores ao de 
Renner durante os três anos de análise. Destaque para 2009 quando Marisa apresenta 
índice de 19,98% contra 8,36% do ano anterior. Mesmo ampliando seu Patrimônio 
Líquido em 26% de 2007 a 2009, o crescimento substancial do Lucro Líquido de Marisa 
em 2009 potencializou todos os índices de rentabilidade. Renner apresenta pequena 
oscilação negativa de 2007para 2009, com o índice caindo de 25,85% para 24,38%; 
6. Giro do Ativo: Marisa apresenta oscilação no índice de 0,82 em 2007 para 1,00 em 
2009. Já Renner oscila de 1,20 em 2007 para 1,23 em 2009; 
7. Índice de Prazo Médio PMRV: Marisa apresenta índices inferiores ao de Renner 
durante os três anos de análise. No geral, a diferença de dias chega a 12,59 em 2009, 
ficando Marisa com 102,39 dias e Renner com 89,8 dias. O desempenho de Renner é 
explicado pela certa estabilidade em Duplicatas a Receber durante o período de 2007 a 
2009, enquanto que as Vendas Brutas Diárias crescem em ritmo mais acelerado; 
8. Índice de Prazo Médio PMRE: Marisa apresenta índice de 70,59 dias em 2009 
enquanto que Renner possui 65,97 dias de prazo médio de renovação de estoques. 
Esta diferença de 4,62 dias apesar de pequena mostra duas posturas bem distintas das 
empresas. Enquanto Renner amplia seus estoques de 2007 a 2009, ao mesmo tempo 
em que reduz a representatividade do seu CMV frente à Receita Líquida, Marisa 
apresenta CMV estabilizado, com representatividade de 50% da sua Receita Líquida e 
ampliação nos estoques de 2008 para 2009 de 12%. Este quadro contribuí para a piora 
do índice de Marisa, que sai de 67,1 dias em 2008 para 70,59 dias em 2009; 
9. Índice de Prazo Médio PMPC: Marisa apresenta em 2009 75,97 dias para pagamento 
aos fornecedores, enquanto Renner possui 85,71 dias. A diferença é de 9,74 dias a 
favor da Marisa. Mesmo este índice sendo melhor para Marisa, o cenário precisa ser 
analisado levanto em conta outros índices. Conforme já explicado sobre o 
comportamento do CMV neste período, Renner optou em comprar mais dos seus 
fornecedores, ampliando seus estoques e seu endividamento para com estes 
fornecedores, porém mantendo uma margem bruta mais competitiva que possibilitou 
um resultado mais agressivo em 2009. Assim como o PMRE, o PMPC de Renner 
também cresceu, mas como conseqüência de decisões que contribuíram 
positivamente no resultado da empresa; 
10. Ciclo Operacional: O Ciclo Operacional de Marisa reduz de 195,3 dias em 2007 para 
172,98 dias em 2009, enquanto que Renner reduz seu Ciclo Operacional 158,39 dias 
em 2007 para 155,77 dias em 2009, diferença de 17,21 dias. 
11. Ciclo Financeiro: O Ciclo Financeiro de Marisa reduz de 128,54 dias em 2007 para 
97,01 dias em 2009. Já o Ciclo Financeiro de Renner reduz de 72,67 dias em 2007 para 
70,06 dias em 2009;

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