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APS 8º SEMESTRE

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
8º semestres 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo / 2019 
 
 
 
 
 
3 
 
Sumário 
 
 
1. Introdução........................................................................................................4 
2. História da empresa.........................................................................................5 
 2.1. Análise Setorial..................................................................................7 
 2.1.1. Característica........................................................................7 
 2.1.2. Economia Brasileira e Internacional.....................................8 
 2.1.3. Potencial de Consumo..........................................................9 
 2.1.4. Perspectiva e tendências do setor......................................10 
 2.2. Análise da Empresa.........................................................................11 
 2.2.1. Característica......................................................................11 
 2.2.2. Concorrência......................................................................15 
 2.2.3. Perfil de Consumidor..........................................................16 
 2.2.4. Comportamento e sazonalidade das vendas.....................16 
 2.2.5. Tecnologia..........................................................................17 
3. Fundamentação teórica.................................................................................18 
 3.1 Balanço Patrimonial..........................................................................18 
 3.2 Demonstração do Resultado do Exercício........................................24 
 3.3 Demonstração do Fluxo de Caixa.....................................................27 
 3.4 Análise Vertical e Horizontal.............................................................32 
 3.5 Análise por Índices............................................................................33 
4. Análise Financeira.........................................................................................35 
 4.1. Revisão analítica – ATIVO...............................................................35 
 4.2. Revisão analítica – PASSIVO..........................................................37 
 4.3. Revisão analítica – RESULTADO....................................................39 
 4.4. Análise dos indicadores de liquidez.................................................40 
 4.5. DUPONT..........................................................................................44 
 4.6. Análise de indicadores combinados pelo método – KANITZ...........45 
5. Comentários...................................................................................................46 
6. Conclusão......................................................................................................51 
7. Anexos...........................................................................................................52 
8. Bibliografia.....................................................................................................53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O presente trabalho é sobre a análise das demonstrações contábeis de uma 
empresa, nosso grupo escolheu a B2W Digital. 
O objetivo nesse trabalho será apresentar a construção dos conceitos básicos 
e avaliar os Balanços Patrimoniais de 2016, 2017 e 2018, faremos o estudo 
dos principais pontos da disciplina tais como, o registro de diversas operações 
que impactam nas demonstrações contábeis obrigatórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
1- História da empresa 
 
 
Razão Social: B2W Companhia Digital, sociedade anônima inscrita no 
CNPJ/MF sob o n° 00.776.574/0006-60 
Tipo: Empresa de capital aberto 
Cotação: BM&F Bovespa 
Atividade: Comércio eletrônico 
Fundação: 13 de dezembro de 2006 
Sede: Rua Sacadura Cabral, 102 – Parte, Saúde – CEP: 20081-902 – Rio de 
Janeiro 
 
A B2W Digital é líder na América Latina e tem como propósito conectar 
pessoas, negócios, produtos e serviços em uma plataforma digital. 
A Companhia possui as maiores e mais queridas marcas da internet 
(Americanas.com, Submarino, Shoptime e SouBarato) e uma operação de 
marketplace em rápido crescimento. A plataforma construída ao longo dos 
últimos anos permite que a B2W Digital também ofereça serviços de 
tecnologia, logística, distribuição, atendimento ao cliente e pagamento. 
• 1999 – Criação da Americas.com e Submarino; 
• 2005 – Submarino abre capital (IPO), Aquisição do Shoptime, Aquisição 
da Ingresso.com; 
• 2006 – Criação do Submarino Finance, Criação do Submarino Viagens, 
Fusão da Americanas.com e Submarino resultando na criação da B2W; 
 
6 
 
• 2007 – Incorporação da B2W com a Shoptime, Aquisição do direito de 
uso da marca BLOCKBUSTER® na internet. 
• 2009 – Expansão internacional da Ingresso.com para o México; 
• 2010 – Expansão internacional da Ingresso.com para a Argentina e 
Chile; 
• 2011 – Aumento de Capital no valor de 1 bilhão de reais, Lançamento do 
site SouBarato; 
• 2012 – Anúncio do Plano de Investimento de 1 bilhão de reais para os 
próximos 3 anos; 
• 2013 – Aquisição da Click Rodo, Uniconsult, Tarkena e da Ideais, 
Lançamento do Marketplace; 
• 2014 - Aumento de Capital de R$ 2,38 bilhões, Lançamento da 
plataforma [B]Seller e da Digital Finance, Aquisição da Transportadora 
Direct. 
• 2015 – Lançamento da B2W Fulfillment, Aquisição da e-smart e Sieve 
Group, Alienação da B2W Viagens e Ingresso.com, Lançamento do 
cartão SouBarato e Submarino Prime; 
• 2016 – Aquisição da Boo Labs, start-up de inteligência artificial, 
Aprovação do aumento de capital de R$ 823 milhões, Lançamento do 
B2W Ads, Acordo operacional com a Vialog; 
• 2017 – Aumento de capital de R$ 1,2 bilhões, Abertura do canal 
Shoptime para a Marketplace, Lançamento do Marketplace no B2W 
Empresas e Americanas Prime, Lançamento do C2C; 
 
7 
 
• 2018 – Lançamento do AME Digital; Inclusão das Ações BTOW3 no 
Ibovespa, Lançamento do programa Crédito Seller; 
• 2019 – Lançamento da Americanas Mundo e do App Crowdshipping 
VOE, Definição da estrutura societária da Ame, Anúncio do aumento de 
capital de R$ 2,5 bilhões. 
 
 
 
 
2- Desenvolvimento 
 
 
2.1 Análise Setorial 
 
2.1.1 Características 
 
A empresa B2W Digital, utilizada para a realização deste trabalho atua 
principalmente na frente de e-commerce. O e-commerce (ou comércio 
eletrônico) é a comercialização de produtos e serviços pela internet, onde as 
transações são realizadas via computadores e smartphones. Esse tipo de 
comércio pode contar com diversos canais de vendas. O mais conhecido é a 
loja virtual. Porém, também temos outros, como marketplaces, vendas nas 
redes sociais e até vendas por e-mail marketing. É válido frisar que a 
expressão e-commerce se diferencia do termo “loja virtual”, uma vez que o 
segundo conceito se refere ao website (ou plataforma de e-commerce) em que 
os clientes adquirem os produtos, ou seja, é um dos canais do e-commerce. 
Em uma loja virtual ou marketplace, os produtos estão anunciados em páginas, 
que funcionam como vitrines. Nele, fotos dos produtos e vídeos são comuns. 
 
8 
 
Também são apresentadas as especificações técnicas e características como 
peso, dimensões e preço. 
O cliente, então, pode adicionar um produto ao carrinho e continuar comprando 
ou seguir para o pagamento. Na hora de pagar, ele deve fazer um breve 
cadastro ou fornecer informações básicas, como nome, CPF e endereço de 
entrega. Dependendo do local, há a cobrança de frete, que é incluída à parte 
do preço. 
A escolha da forma de pagamento vem em seguida. Ao optarpelo cartão de 
crédito ou débito, as informações são transmitidas por uma rede segura, de 
modo a evitar fraudes. Depois, o cliente só precisa esperar para receber o 
pedido no lugar desejado. 
2.1.2 Economia brasileira e internacional 
 
Se há pouco mais de uma década, o volume de negócios feitos pela rede 
mundial de computadores era inexpressivo, atualmente esse cenário se 
modificou. As marcas ou empresas que não estão presentes nas plataformas 
digitais estão paradas no tempo. 
Embora existam perspectivas de a economia brasileira se recuperar nos 
próximos anos, até o momento o padrão de consumo da população do país 
segue discreto, já que não existem garantias sobre uma melhora efetiva. 
Essa insegurança faz com que os consumidores busquem por alternativas de 
consumo mais seguras. E é justamente isso que o mercado digital oferece aos 
seus clientes. Nas lojas online é possível pesquisar o preço dos produtos e 
 
 
9 
 
comparar as suas funções, de modo que o consumidor saiba que está fazendo 
uma escolha mais econômica. 
Não é só no Brasil que o e-Commerce se destaca. Na verdade, essa é uma 
tendência mundial, facilmente perceptível no movimento de migração de 
grandes redes dos shoppings físicos para o e-Commerce. 
O comércio digital global já é considerado uma realidade contemporânea, a 
tendência é que essa abordagem comercial seja cada vez mais utilizada. 
De acordo com os volumes de negócios realizados com e-Commerce no 
mundo, os melhores mercados são: 
 
1. China – $562.66 bilhões; 
2. Estados Unidos – $349.06 bilhões; 
3. Reino Unido – $93.89 bilhões; 
4. Japão – $79.33 bilhões; 
5. Alemanha – $74.46 bilhões; 
6. França – $42.62 bilhões; 
7. Coréia do Sul – $36.76 bilhões; 
8. Canadá – $28.77 bilhões; 
9. Rússia – $20.30 bilhões; 
10. Brasil – $18.80 bilhões. 
 
 
2.1.3 Potencial de Consumo 
 
O e-commerce no Brasil tem se mostrado uma boa alternativa para muitos 
investidores que apostam no mercado virtual. Lojistas têm migrado ou ampliado 
a sua atuação para esse campo. Assim, aqueles nichos que até então eram 
pouco explorados ganharam bastante espaço na rede. 
 
10 
 
Para se ter uma ideia, segundo o 39º Webshoppers, relatório publicado pelo 
Ebit, no primeiro semestre de 2018 o e-commerce brasileiro alcançou o 
crescimento de 12% em relação ao ano anterior. O relatório também mostra 
que no ano de 2018, 58 milhões de consumidores brasileiros efetuaram pelo 
menos uma compra na internet. Desses, 10 milhões compraram pela primeira 
vez em uma loja virtual. 
Esse número demonstra que o e-commerce no Brasil tem um grande potencial 
de crescimento e que, se for planejado, pode oferecer boas oportunidades para 
os empreendedores digitais. 
Dentro deste contexto, o número de pedidos foi o principal fator de crescimento 
do comércio eletrônico no país, uma vez que as categorias com baixo ticket 
médio tiveram grande influência no aumento do volume. O segmento de 
perfumaria e de cosméticos, por exemplo, cresceu 51% na quantidade de 
pedidos. 
No mesmo sentido, as lojas virtuais voltadas ao mobile obtiveram um aumento 
de 41% no número de pedidos. Outro ponto de interesse é o aumento da 
relevância do nordeste no comércio eletrônico. A região cresceu 27% em 
faturamento quando comparada ao ano anterior. 
 
 
2.1.4 Perspectivas e tendências do setor 
 
De acordo com estudos do Google, até 2021, as vendas online no Brasil devem 
dobrar, representando um crescimento de 12,4% em relação a 2016. Portanto, 
esse cenário deve se consolidar ainda mais nos próximos anos. 
 
11 
 
Além do atrativo número e dos preços competitivos em relação ao varejo físico, 
o e-Commerce beneficiou-se pelo crescimento gigantesco do mercado de 
smartphones, que atraiu novos consumidores. 
Outro crescimento relacionado ao e-commerce é a realização da ‘Black Friday’ 
e a procura de presentes de Natal realizadas em sua grande maioria em lojas 
virtuais. Uma pesquisa feita em 2017 pelo SPC Brasil mostrou que 40% dos 
entrevistados nas 27 capitais brasileiras iria realizar as compras de Natal 
aproveitando a Black Friday virtualmente. 
Como é sabido, a mudança de cultura de um povo é influenciada pelo meio no 
qual ele está inserido. Por isso, não é exagero dizer que o fortalecimento do e-
Commerce no mundo confirma que a era digital é uma realidade em nossas 
vidas. Consumidores mundiais estão deixando o varejo físico e aderindo ao e-
Commerce, garantindo a ascensão desse novo modelo de comércio. 
Os números relacionados ao e-commerce no Brasil mudam com frequência e 
continuarão mudando, mas as perspectivas de crescimento do setor 
continuarão altas por muito tempo. O comércio eletrônico apresenta muitas 
possibilidades de sucesso para empreendedores que toparem o desafio de 
planejar um negócio consistente. 
 
2.2 Análise da Empresa 
 
2.2.1 Características 
 
A B2W Digital é uma empresa de comércio eletrônico criada no final de 2006 
pela fusão entre Submarino, Shoptime, Americanas.com. Líder na América 
Latina, a B2W Digital tem um modelo de negócio único, multicanal, multimarca 
 
12 
 
e multinegócio. A Companhia atua nas seguintes frentes: e-commerce nas 
marcas: 
 
• Americanas.com - É a maior e mais querida loja online da América 
Latina. A marca oferece mais de um milhão de produtos, distribuídos em 36 
categorias, que podem ser adquiridos pelo site, televendas, aplicativo mobile 
ou nos mais de 900 quiosques instalados dentro das lojas físicas, além dos 
produtos de outras lojas disponíveis no marketplace. Na Americanas.com, os 
clientes encontram diversas promoções e os melhores preços durante todo o 
ano. 
Eleita pelos consumidores top of mind da internet brasileira e equipe campeã 
em atendimento, a Americanas.com proporciona uma experiência fácil para 
navegar e comprar. 
A marca opera também uma agência de viagens (viagens.americanas.com.br), 
serviços de B2B (business-to-business) e o cartão de crédito Americanas.com, 
que oferece benefícios exclusivos para seus clientes, como parcelamen to em 
até 12 vezes sem juros, ofertas exclusivas e o programa “mais sorrisos”, no 
qual o cliente pode acumular pontos e trocá-los por produtos. 
 
• Submarino - O Submarino (submarino.com.br) proporciona a seus 
clientes o que há de mais moderno em tecnologia, entretenimento, cultura e 
inovação. O amplo sortimento de produtos da marca é dividido em mais de 30 
categorias de eletrônicos, informática, telefonia, games, livros, moda, serviços 
online, entre outros. O Submarino conta também com as áreas exclusivas 
coolstuff, nas quais os produtos mais descolados e inovadores podem ser 
encontrados, e wearable tech (tecnologia para vestir), nas quais estão os 
 
13 
 
modernos dispositivos conectados à internet, que facilitam o dia a dia dos 
usuários. 
Reconhecido pelos clientes e institutos de pesquisa como a “melhor loja on l ine 
do Brasil” em 2014, o Submarino oferece o mais alto nível de serviço, por meio 
de seu site e do aplicativo mobile, que levam todo o universo da marca onde as 
pessoas estiverem, numa plataforma rápida, ágil e segura. A loja online 
disponibiliza serviços que contribuem para uma experiência de compra ún ica e 
ainda mais completa com funcionalidades como “faça uma oferta”, “caixa 
expresso” e “compra sem cadastro”. 
Com perfil jovem, dinâmico e explorador, a marca apoia diversos eventos de 
relevância nacional e mundial como Campus Party Brasil, Rock in Rio, Bienal 
do Livro do Rio e Bienal do Livro de São Paulo. 
O Submarino atua também por meio do Submarino Viagens 
(submarinoviagens.com.br), serviços de B2B (business-to-business) e do 
Cartão Submarino (cartaosubmarino.com.br), cartão de crédito que oferece 
vantagens exclusivas no site Submarino. 
 
• Shoptime - O Shoptime é o maior e mais querido canal brasileiro de 
vendas pela TV. Com uma programação especializada na demonstração de 
produtos, o canal une o carismade seus apresentadores a uma ampla 
diversidade de categorias para entreter e, ainda, os melhores produtos do 
mercado. 
Operando 24 horas por dia, com mais de 10 horas de programas ao vivo, o 
Shoptime pode ser assistido por TV a cabo (canais Sky 19, NET 29, Oi Tv 78) 
ou parabólica; no site shoptime.com.br; no facebook, em 
facebook.com/shoptime; e no youtube, em youtube.com/canalshoptime. 
 
14 
 
O Shoptime oferece marcas e produtos exclusivos, pensados para tornar a 
casa e a vida dos clientes mais prática e bela, como as marcas próprias: Casa 
& Conforto, Fun Kitchen, La Cuisine e Life Zone. 
Para adquirir os produtos das marcas exclusivas e das mais de 35 categorias 
diferentes como eletroportáteis, utilidades domésticas, cama, mesa e banho, 
informática e telefonia, os clientes podem utilizar também as televendas ou o 
site, disponível em qualquer dispositivo e nos aplicativos para smartphones e 
tablets. 
 
• Sou Barato - (O SouBarato (soubarato.com.br) é o maior outlet da 
América Latina, que comercializa produtos novos e também reembalados, em 
perfeitas condições. 
O site, outlet das marcas Americanas.com, Submarino e Shoptime, oferece 
ofertas exclusivas por tempo limitado, com preços abaixo da média do 
mercado. 
No SouBarato, o cliente encontra produtos de diversas categorias como 
smartphones e celulares, informática, TVs, eletroeletrônicos, relógios, 
perfumaria, entre outros, com descontos de até 70%. 
Além de plataformas de serviços de crédito ao consumidor, com o Submarino 
Finance e o Digital Finance; plataforma de tecnologia; plataforma de logística, 
distribuição e atendimento ao cliente; e Marketplace. 
A Bw2 vem de um crescimento constante, demonstrando que o E-commerce é 
tendência e vêm atraindo inúmeros investimentos. Outro ponto inovador é o 
aplicativo Ame Digital, pelo qual os clientes podem efetuar compras nas lojas 
conveniadas ao app e conseguem descontos exclusivo, e um percentual do 
 
15 
 
dinheiro de volta, entrando na grande atratividade do Cashback, que está cada 
vez mais popular entre os brasileiros. 
Durante os períodos de grandes vendas, como a Black Friday do ano de 2018, 
a B2w teve grande destaque, pelo suporte ao cliente, agilidade na efetuação 
dos pedidos e entregas em tempo hábil, garantido maior confiança do 
consumidos e construindo um alicerce de confiança indispensável para as 
compras digitais. Além disso, as soluções de logística têm evoluído com 
opções de frete, hoje já é possível retirar na loja em mais de mil Lojas 
Americanas. 
 
2.2.2 Concorrência 
 
As principais concorrentes da B2W são: 
 
• Amazon: Começou como uma livraria online, mas hoje é uma gigante 
em todas as áreas do comércio eletrônico. É impulsionada por uma forte rede 
de vendedores terceirizados de seu marketplace, uma gama cada vez maior de 
mercadorias – de mantimentos a moda – e fidelidade popularizada na 
modalidade prime. 
 
• Magazine Luiza: Começou como uma pequena loja de presentes, se 
tornou uma gigante no setor de móveis e eletrodomésticos e agora é uma das 
maiores plataformas digitais do varejo brasileiro. 
 
• Via Varejo: é uma empresa de comércio varejista brasileira fundada em 
2010, responsável pelas redes de lojas das bandeiras Casas Bahia e Ponto 
Frio e das suas respectivas lojas virtuais, da fabricante de móveis Bartira, além 
de ser a administradora do site de e-commerce Extra.com.br. 
 
 
 
16 
 
2.2.3 Perfil do Consumidor 
 
 
Os principais consumidores são os chamados "consumidor 4.0" 
O Consumidor 4.0 é mais jovem, geralmente sem tanto tampo para ir pesquisar 
em uma loja física, como era antigamente, é mais reflexivo que o de outras 
gerações. Hoje o cliente trilha uma jornada mais pessoal, levando em conta a 
opinião de outras pessoas, como amigos e familiares, além de pesar a 
experiência pessoal que ele deseja com o produto, esse cliente tem se tornado 
cada vez mais criterioso com as lojas onde compra: ele quer experiências 
diferenciadas, além de ofertas exclusivas e personalizadas. 
 
 
2.2.4 Comportamento e sazonalidade das vendas 
 
Com os grandes períodos sazonais a B2W faz a identificação das datas e se 
programa para que todos os e-commerce da rede estejam preparados. Uma 
das grandes ações que mostram organização e empenho, foi a Black Friday de 
2018 onde a Shoptime realizava as saídas de mercadoria no mesmo dia da 
compra, isso demonstra extrema organização, pois é um período onde 
geralmente as lojas recebem muitas reclamações pela falta de organização na 
demora da entrega de mercadorias. Períodos levantados de sazonalidade: 
• 15 de março (Dia do consumidor); 
• 26 de abril até o 2º domingo de maio (Dia das mães); 
• 28 de maio a 11 de junho (Dia dos Namorados); 
• 26 de julho até o 2º domingo de agosto (Dia dos Pais); 
 
 
17 
 
• 28 de setembro a 12 de outubro (Dia das Crianças); 
• 4ª sexta-feira do mês de novembro (Black Friday); 
• 1ª segunda-feira após o Black Friday (Cyber Monday); 
• 15 de novembro a 24 de dezembro (Natal) 
 
2.2.5 Tecnologia 
 
O desafio: 
• Garantir a expansão do e-commerce; 
• Ampliar agilidade da operação; 
• Reduzir riscos no crescimento da operação; 
 
As soluções: 
Gerenciamento da infraestrutura de TI e Telecom em ambiente de missão 
crítica de alta disponibilidade no comércio eletrônico, site de recuperação de 
desastres, VPN e parque de processamento para a virtualização. 
 
Benefícios: 
• Crescimento da operação com controle de riscos; 
• Alta disponibilidade da operação; 
• Maior aproximação da empresa com os clientes; 
• Melhor experiência de compra; 
• Mais segurança e velocidade; 
• Melhor serviço de entrega; 
• Melhor atendimento; 
 
 
18 
 
 
3. Fundamentação Teórica 
3.1 Balanço Patrimonial 
 
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, 
qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial 
e financeira da Entidade. 
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os 
elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o 
conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. 
De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de 
cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes 
das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação. 
 
O Balanço Patrimonial é constituído pelo: 
• Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de 
recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos 
futuros, originados de eventos ocorridos. 
• Passivo compreende as origens de recursos representados pelas 
obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão 
ativos para a sua liquidação. 
• Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu 
valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. 
 
 
19 
 
Os elementos da mesma natureza e os saldos de reduzido valor quando 
agrupados, e desde que seja indicada a sua natureza e nunca devem 
ultrapassar, no total, um décimo do valor do respectivo grupo de contas, sendo 
vedada a utilização de títulos genéricos como "diversas contas" ou "contas 
correntes". 
Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao 
levantamento do balancete de verificação, com o objetivo de conhecer os 
saldos das contas da razão e conferir sua exatidão. 
No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, quer 
patrimoniais quer de resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos. 
As contas do balancete, no fim do exercício, sejam patrimoniais ou de 
resultado, nem sempre representam, entretanto, os valores reais do patrimônio, 
naquela data, nem as variações patrimoniais do exercício, porque os registros 
contábeis não acompanham a dinâmica patrimonial no mesmo ritmo em que 
ela se desenvolve. 
Destaforma, muitos dos componentes patrimoniais aumentam ou diminuem de 
valor, sem que a contabilidade registre tais variações, bem como muitas das 
receitas e despesas, recebidas ou pagas durante o exercício, não 
correspondem realmente aos ingressos e ao custo do período. 
Daí a necessidade de se proceder ao ajuste das contas patrimoniais e de 
resultado, na data do levantamento do balanço, para que elas representem, em 
realidade, os componentes do patrimônio nessa data, bem como suas 
variações no exercício. 
 
20 
 
A conciliação consiste, basicamente, na comparação do saldo de uma conta 
com uma informação externa à contabilidade, de maneira que se possa ter 
certeza quanto à exatidão do saldo em análise. 
As fontes de informações mais usuais para verificação dos registros contábeis 
são os livros fiscais, os extratos bancários, as posições de financiamentos e 
carteiras de cobranças, as folhas de pagamento, os controles de caixa, etc. 
Para elaboração do balanço devem ser efetuados vários ajustes e 
reclassificações nas contas patrimoniais, como estoques, empréstimos, etc. 
Calcula-se também a provisão para o Imposto de Renda e a Contribuição 
Social sobre o Lucro Líquido, de acordo com as normas tributárias vigentes, 
fazendo-se a respectiva contabilização. 
Para apuração do resultado do exercício, faz-se os lançamentos de 
encerramento, debitando-se as contas de receitas e creditando-se uma conta 
transitória, chamada de “apuração do resultado do exercício”. 
O inverso é efetuado nas contas de despesas e custos, debitando-se a conta 
“Apuração do Resultado do Exercício” e creditando-se as contas de custos ou 
despesas. 
O saldo da conta “Apuração do Resultado do Exercício” será então transferido 
para a conta de “Resultados a Destinar”, sendo está distribuída para outras 
contas patrimoniais, conforme proposta da administração. 
Após os ajustes pertinentes e lançamentos de encerramento das contas de 
resultado, as contas remanescentes são apenas as contas patrimoniais, que 
devem ser separadas e classificadas em grupos para elaboração do balanço 
patrimonial, sendo que o saldo do ativo deve ser igual ao do passivo. 
 
 
21 
 
Balanço Patrimonial 2016 
 
 
 
22 
 
Balanço Patrimonial 2017 
 
 
 
23 
 
Balanço Patrimonial 2018 
 
 
 
24 
 
 
3.2 Demonstração de Resultados do Exercício 
 
O artigo 187 da Lei 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a 
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE. No atual Código Civil 
Brasileiro, a DRE corresponde ao "resultado econômico", cujo levantamento é 
obrigatório conforme seu artigo 1.179. 
A DRE tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o 
resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num 
determinado período, normalmente, de doze meses. 
De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na 
Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: 
• a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os 
abatimentos e os impostos; 
• a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e 
serviços vendidos e o lucro bruto; 
• as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das 
receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; 
• o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; 
• o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão 
para o imposto; 
• as participações de debêntures, empregados, administradores e partes 
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou 
fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem 
como despesa; 
 
25 
 
 
• o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do 
capital social. 
 
 
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em 
obediência ao princípio da competência: 
1) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de 
sua realização em moeda; e 
2) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, 
correspondentes a essas receitas e rendimentos. 
 
Demonstração de Resultados do Exercício 2016 
 
 
 
 
26 
 
Demonstração de Resultados do Exercício 2017 
 
 
Demonstração de Resultados do Exercício 2018 
 
 
 
27 
 
 
3.3 Demonstração de Fluxo de Caixa 
 
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica quais foram as saídas e 
entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo. 
Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma 
demonstração dinâmica e deve ser incluída no balanço patrimonial. 
A DFC passou a ser de apresentação obrigatória para todas as sociedades de 
capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois 
milhões de reais). 
Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e 
desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões 
gerenciais. 
A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que 
trata da Demonstração do Fluxo de Caixa. 
Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a DFC também é de 
elaboração obrigatória, conforme item 3.17 (e) da NBC TG 1000. Portanto, 
independentemente do tipo societário adotado, as entidades devem apresentar 
o referido demonstrativo, pelo menos anualmente, por ocasião da elaboração 
das demonstrações financeiras (“balanço”). 
Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado 
às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. 
Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três 
grandes áreas: 
• Atividades Operacionais; 
 
28 
 
• Atividades de Investimento; 
• Atividades de Financiamento; 
 
As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes 
da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. 
Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa. 
As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo 
Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as 
entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas. 
As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não 
Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e 
financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas 
dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de 
lucros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
Demonstração de Fluxo de Caixa 2016 
 
 
 
 
 
30 
 
 
Demonstração de Fluxo de Caixa 2017 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Demonstração de Fluxo de Caixa 2018 
 
 
 
 
 
 
32 
 
3.4 Análise Vertical e Horizontal 
 
As análises vertical e horizontal consistem em análises que buscam entender a 
dinâmica das operações de uma empresa. A análise vertical busca entender 
qual o percentual de cada setor da empresa em seus resultados. Enquanto que 
a análise horizontal foca na evolução dos resultados da empresa ao longo do 
tempo. 
• Vertical: O relatório recebe esse nome porque a análise acontece no 
mesmo período, porém analisamos contas diferentes. Essa análise serve para 
identificar a porcentagem de participação de determinado indicador nos 
resultados. A conta base da análise vertical de uma DRE será a receita, onde o 
resultado das outras contas, serão de acordo com o resultado da conta base. 
É mostrar cada conta em comparação à demonstração financeira a que 
pertence, comparando com padrões do ramo ou percentuais da própria 
empresa no período analisado. Na última linha da análise vertical encontra-se o 
valor restante. Se for positivo, significa que a empresa ganhou mais do que 
gastou e, portanto, está dando lucro. 
Esse relatório mostra, por exemplo, qual a composição dosrecursos da 
empresa, qual a participação de cada conta como exemplo o capital próprio e 
de terceiros, e como é feita a distribuição. 
• Horizontal: Tem esse nome porque se baseia na evolução dos saldos 
das contas ao longo do período. A comparação ocorre entre as mesmas 
contas, porém em exercícios diferentes. É analisar se os valores das 
demonstrações financeiras cresceram ou diminuíram em comparação com 
períodos anteriores, ou seja, a análise horizontal permite verificar tanto a 
 
33 
 
situação do patrimônio da empresa quanto seu desempenho financeiro, te 
permite uma ideia da tendência futura. Essa análise evidencia o crescimento ou 
a redução dos valores ao longo dos exercícios. 
 
3.5 Análise por Índices 
 
Os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente 
a suas obrigações. Sendo de grande importância para a administração da 
continuidade da empresa, as variações destes índices devem ser motivos de 
estudos para os gestores. 
As informações para o cálculo destes índices são retiradas unicamente do 
Balanço patrimonial, demonstração contábil que evidência a posição 
patrimonial da entidade, devendo ser atualizadas constantemente para uma 
correta análise. Atualmente estuda-se 4 índices de liquidez: 
• Liquidez corrente; 
• Liquidez seca; 
• Liquidez Imediata; 
• Liquidez Geral; 
 
Análise dos índices: Para uma ampla e correta análise de liquidez da empresa 
é aconselhável o estudo dos 4 índices de forma simultânea e comparativa, 
sempre observando quais são as necessidades da empresa, qual o ramo do 
mercado em que ela está inserida e quais as respostas que os gestores 
procuram ao calcular estes índices. Um balanço patrimonial bem estruturado 
 
34 
 
com a correta classificação das contas pela contabilidade irá gerar índices de 
qualidade para uma melhor tomada de decisão dos gestores. 
Índices de endividamento indicam o grau de alavancagem de uma empresa. 
Os índices de endividamento nos informam se a empresa utiliza de mais de 
recursos de terceiros ou de recursos dos proprietários, mostram a capacidade 
de pagamento dos juros, imobilização dos ativos, dentre outros. 
Se uma empresa tem uns elevados índices de endividamento (a definição de 
alto variará de acordo com o setor e indústria), é uma indicação de que a 
empresa vai comprometer uma parte significativa de seu fluxo de caixa 
contínuo com o pagamento do principal e juros dessa dívida. 
Por outro lado, uma empresa que emprega pouca dívida, especialmente se for 
baixa em comparação com outras empresas do mesmo setor, pode não estar 
usando adequadamente a alavancagem que possa aumentar seu nível de 
lucratividade. 
Por exemplo, as empresas de serviços públicos geralmente têm um índice de 
endividamento mais alto do que as empresas de muitos outros setores, devido 
à natureza de capital intensivo do negócio de serviços públicos. 
Os usuários desses dados precisam olhar além do índice para determinar o 
que constitui o passivo da empresa. 
 
35 
 
 
4. Analise Financeira 
 
4.1 Revisão analítica – ATIVO 
 
Saldo Saldo Saldo
Descrição Ref. 31/12/2016 V% VH$ VH% 31/12/2017 V% VH$ VH% 31/12/2018 V%
Ativo circulante
Caixa e equivalente de caixa A 224.248 2% 1.245.252 555% 1.469.500 12% 1.650.448 112% 3.119.948 24%
Títulos e valores mobiliários B 1.742.541 17% 1.244.688 71% 2.987.229 24% (1.066.491) -36% 1.920.738 15%
Contas a Receber C 689.083 7% (274.333) -40% 414.750 3% (259.261) -63% 155.489 1%
Estoques D 1.541.324 15% (333.977) -22% 1.207.347 10% (327.778) -27% 879.569 7%
Outros ativos circulantes E 245.909 2% 200.821 82% 446.730 4% (20.102) -4% 426.628 3%
Adiantamentos a fornecedores F - 0% - 0% - 0% - 0% - 0%
Impostos a recuperar G 441.343 4% (43.516) -10% 397.827 3% 94.580 24% 492.407 4%
Despesas antecipadas H 51.952 1% (15.810) -30% 36.142 0% 1.151 3% 37.293 0%
Total do ativo circulante 4.936.400 48% 2.023.125 41% 6.959.525 55% 72.547 1% 7.032.072 54%
 
 
 
 
 
36 
 
Ativo não circulante
Partes Relacionadas K - 0% - 0% - 0% 41.013 0% 41.013 0%
Impostos a recuperar G.1 1.067.452 10% 74.698 7% 1.142.150 9% 113.374 10% 1.255.524 10%
Despesas antecipadas LP H.1 - 0% - 0% - 0% - 0% - 0%
Depósitos Judiciais J 17.707 0% 19.504 110% 37.211 0% 28.873 78% 66.084 1%
Imposto de renda e contribuição social diferidos I 722.770 7% 230.941 32% 953.711 8% 210.163 22% 1.163.874 9%
Investimento L - 0% - 0% - 0% - 0% - 0%
Outros ativos não circulantes Z 73.620 1% (95) 0% 73.525 1% (2.653) -4% 70.872 1%
1.881.549 18% 325.048 17% 2.206.597 17% 390.770 18% 2.597.367 20%
Imobilizado M 538.290 5% (68.446) -13% 469.844 4% (34.345) -7% 435.499 3%
Intangível N 2.885.110 28% 102.051 4% 2.987.161 24% (20.905) -1% 2.966.256 23%
3.423.400 33% 33.605 1% 3.457.005 27% (55.250) -2% 3.401.755 26%
Total do ativo não circulante 5.304.949 52% 358.653 7% 5.663.602 45% 335.520 6% 5.999.122 46%
Total do ativo 10.241.349 100% 2.381.778 23% 12.623.127 100% 408.067 3% 13.031.194 100%
12.656.399 
 
 
 
 
 
37 
 
4.2 Revisão analítica – PASSIVO 
 
 
Saldo Saldo Saldo
Descrição Ref. 31/12/2016 V% VH$ VH% 31/12/2017 V% VH$ VH% 31/12/2018 V%
Passivo circulante
Empréstimos e Financiamentos AA 526.129 5% 1.037.564 197% 1.563.693 12% (836.625) -54% 727.068 6%
Fornecedores BB 2.107.960 21% (341.379) -16% 1.766.581 14% 239.026 14% 2.005.607 15%
Debêntures BB.1 762 0% (497) -65% 265 0% (19) -7% 246 0%
Sálarios, provisões e contribuições sociais CC 65.341 1% (13.011) -20% 52.330 0% 5.517 11% 57.847 0%
Tributos a recolher DD 68.400 1% (17.236) -25% 51.164 0% 6.577 13% 57.741 0%
Contas a pagar EE 36.229 0% (17.056) -47% 19.173 0% (17.639) -92% 1.534 0%
Imposto de renda e contribuição social FF 5.252 0% 654 12% 5.906 0% 11.674 198% 17.580 0%
Outros passivos circulantes HH 273.555 3% (64.670) -24% 208.885 2% 52.654 25% 261.539 2%
Adiantamento de Clientes GG 35.798 0% (6.389) -18% 29.409 0% 50.854 173% 80.263 1%
Total do passivo circulante 3.119.426 30% 577.980 19% 3.697.406 29% (487.981) -13% 3.209.425 25% 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
Passivo não circulante
Empréstimos e Financiamentos LP KK 3.539.288 35% 938.783 27% 4.478.071 35% 1.442.857 32% 5.920.928 45%
Debêntures BB.2 200.0002% - 0% 200.000 2% - 0% 200.000 2%
Outros Passivos - Longo Prazo HH.1 16.206 0% 418 3% 16.624 0% (10.540) -63% 6.084 0%
Contas a pagar Partes relacionadas LP II 81.820 1% 45.076 55% 126.896 1% (126.896) -100% - 0%
Contas a pagar LP JJ 27.395 0% (18.239) -67% 9.156 0% (1.368) -15% 7.788 0%
Provisões MM 179.212 2% 10.049 6% 189.261 1% (39.407) -21% 149.854 1%
Total do passivo não circulante 4.043.921 39% 976.087 24% 5.020.008 40% 1.264.646 25% 6.284.654 48%
Patrimônio Social
Capital Social SS 4.483.041 44% 1.226.110 27% 5.709.151 45% 33.179 1% 5.742.330 44%
Reservas de capital SS.1 38.927 0% 13.387 34% 52.314 0% (5.541) -11% 46.773 0%
Ajuste de avaliação patrimonial SS.2 (905) 0% (36) 4% (941) 0% 941 -100% - 0%
Prejuizos acumuladas (1.443.111) -14% (411.450) 29% (1.854.561) -15% (397.427) 21% (2.251.988) -17%
Prejuizos acumuladas SS.3 50 0% (300) -600% (250) 0% 250 -100% - 0%
Total do patrimônio líquido 3.078.002 30% 827.711 27% 3.905.713 31% (368.598) -9% 3.537.115 27%
Total do passivo e patrimônio líquido 10.241.349 100% (2.381.778) 81% 12.623.127 100% (408.067) 97% 13.031.194 100% 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
4.3 Revisão analítica – RESULTADO 
 
Saldo Saldo Saldo
Descrição Ref. 31/12/2016 V% VH$ VH% 31/12/2017 V% VH$ VH% 31/12/2018 V%
Receitas operacinal líquida 10.1 8.601.311 100% (2.315.449) -27% 6.285.862 100% 202.611 3% 6.488.473 100%
Custos 20 (6.889.181) -80% 1.932.359 -28% (4.956.822) -79% 143.249 -3% (4.813.573) -74%
Resultado bruto 1.712.130 20% (383.090) -22% 1.329.040 21% 345.860 26% 1.674.900 26%
Desp orçamentárias das atividades adm 30.1 (372.750) - (64.245) 17% (436.995) - (120.149) 27% (557.144) - 
Vendas 30.2 (942.976) - 101.665 -11% (841.311) - (254.276) 30% (1.095.587) - 
Depesas financeiras 40 (1.565.366) - 432.719 -28% (1.132.647) - 118.259 -10% (1.014.388) - 
Receitas financeiras 50 481.088 - 19.873 4% 500.961 - (52.907) -11% 448.054 - 
Outras receitas e (despesas) operac. 60 (35.325) - (4.413) 12% (39.738) - (5.269) 13% (45.007) - 
Resultado antes da provisão tributária (723.199) - 102.509 -14% (620.690) - 31.518 -5% (589.172) - 
3.999.217 
Imposto de renda e contribuição 70 - - - 0% - - - 0% - - 
Resultado do exercício (723.199) - 102.509 -14% (620.690) - 31.518 -5% (589.172) - 
 
 
 
40 
 
4.4 Análise dos indicadores de liquidez 
 
Capital Circulante Líquido CCL AC - PC 3.822.647 3.262.119 1.816.974 
O Capital Circulante Líquido é a diferença entre o ativo circulante (disponível, contas a receber, estoques e despesas 
pagas antecipadamente) e o passivo circulante (fornecedores, contas a pagar e outras exigibilidades do exercício 
seguinte) em determinada data.
*Quando o Ativo Circulante é maior do que o Passivo Circulante, tem-se um Capital Circulante Líquido próprio.
*Quando o Ativo Circulante é menor do que o Passivo Circulante, tem-se um Capital Circulante Líquido negativo ou de 
terceiros.
LIQUIDEZ
Liquidez Geral LG AC + ANC 1,37 1,45 1,43 
Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo dos pagamentos de compromissos já assumidos. O índice mínimo é 
1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez.
PC + PNC
Liquidez Corrente LC AC 2,19 1,88 1,58 
Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um índice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez. PC
Liquidez Seca LS AC - Estoque 1,92 1,56 1,09 
Como os estoques tem uma característica de permanência nas atividades da empresa (pois são indispensáveis a 
maioria das atividades de produção e comercialização), este índice procura demonstrar uma “liquidez real”, mediante 
a realização de ativos ditos “financeiros” (que se realizam em caixa).
PC
31/12/2016Índices Ref. Fórmula 31/12/2018 31/12/2017
 
 
 
 
 
 
41 
 
31/12/2016Índices Ref. Fórmula 31/12/2018 31/12/2017
 
RENTABILIDADE
Grau de alavancagem Financeira GAF RsPL 3,68 3,23 3,33 
Evidencia quais os efeitos das variações ocorridas no lucro antes dos juros e do imposto de renda que refletem no
lucro líquido. Quanto maior for o GAF da empresa maior será o Endividamento e o risco da empresa
RsA
Rentabilidade do Ativo RsA (Lucro Líquido) 5% 5% 7%
É um indicador muito útil para acompanhamento da evolução ao longo do tempo da empresa. A porcentagem
resultante mostra a eficiência da aplicação dos ativos e quanto lucro eles estão gerando, onde quanto for maior a
porcentagem, melhor. 
Ativo Total
Rentabilidade do PL RsPL (Lucro Líquido) 17% 16% 23%
A remuneração do Patrimônio Líquido, representando os recursos dos donos, é representada pelos resultados
gerados. Se este índice for inferior a taxa de aplicação financeira (líquida de impostos) no período, significa um
desempenho insatisfatório. Espera-se que qualquer negócio tenha um desempenho mínimo de 50% superior a taxa
de aplicação financeira. Desta forma, se a taxa (líquida de impostos) de aplicação, ao ano, corresponde a 14%, então
espera-se um retorno mínimo sobre o PL de 21%.
PL
Margem Líquida ML (Lucro Líquido) 9% 10% 8%
Utiliza-se este índice para avaliar a performance de resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita. Obviamente, quanto 
maior o índice (se positivo), melhor a margem.
Receitas Líquidas
EBTDA R$
Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização. Muito embora, o EBITDA também seja chamado ou 
apresentado como Fluxo de Caixa Operacional (Operational Cash Flow) o mesmo leva em conta apenas o 
desempenho operacional da empresa e não reflete o impacto no resultado, dos itens extraordinários, das despesas 
com investimentos e das mudanças havidas no capital de giro.
EBITDA
EBITDA = 
Lucro Liquido + Juros + Impostos + 
Depreciação
1.200.617 1.046.826 1.199.065,00 
EBTDA % (RETORNO SOBRE AS VENDAS) EBTIDA 19% 17% 14%
Utiliza-se este índice para avaliar a performance de resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita. Obviamente, quanto 
maior o índice (se positivo), melhor a margem.
EBITDA % Receita Operacional Liquida
 
 
 
 
42 
 
31/12/2016Índices Ref. Fórmula 31/12/2018 31/12/2017
 
ESTRUTURA DE CAPITAL
Participação de Capitais de Terceiros CT (PC + PNC) 73% 69% 70%
Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos 
trabalhistas e tributários). Uma participação próxima a 1 denota insolvência e extrema dependência de terceiros. O 
ideal é que esta participação seja igual ou inferior a 0,6.
Ativo total
Composiçãodo Endividamento a CP CE PC *100 34% 42% 44%
Evidencia qual o nível de exigibilidade de curto prazo do endividamento. Não existe uma regra geral para determinar 
qual o ideal para este índice, mas quando menor for o mesmo significa maior “folga” em relação ás dividas e 
compromissos existentes.
(PC + PNC) 
Grau do Imobilizado IPL Imobilizado *100 96% 89% 111%
Reflete o “engessamento” dos recursos próprios, pois quanto maior o índice, maior a dependência de terceiros para 
atender compromissos financeiros. Um índice menor que 0,5 é recomendável.
PL
Imobilização de recursos não correntes IRNC Imobilizado *100 4% 5% 8%
Uma variante do índice anterior. Avalia qual o nível de imobilização em relação aos recursos próprios e de terceiros de 
longo prazo. Quanto maior o índice, maior a imobilização.
PL + PNC
Endividamento Bancário
Financiamento de Ativo por Instit. Crédito EB Empr. e Financ. 72% 72% 60%
(PNC+PC) 
 
 
 
 
 
 
43 
 
31/12/2016Índices Ref. Fórmula 31/12/2018 31/12/2017
 
ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
Recebimento de clientes. PMRV Duplic. A Rec X 360 33 112 145 
Mede em quantos dias há o recebimento das receitas de vendas. Vendas Nacionais Brutas - Deduções
Prazo médio das compras PMPC Fornecedores x 360 250 214 184 
Indica em quantos dias há o pagamento das compras efetuadas. Compra = CMV+ (E.I-E.F)
Prazo médio de rotação de estoques PMRE Estoques x 360 110 146 134 
Indica o tempo decorrido entre a venda e o recebimento. Compra = CMV+ (E.I-E.F)
Ciclo de Caixa Convencional CC PMRV + PMRE - PMPC (107) 45 96 
Evidencia em quantos dias os recursos aplicados nas atividades operacionais demoram para retornar ao caixa. Quanto 
maior o ciclo, maior a necessidade de capitais para manter as atividades.
PMRV EQ. 33 112 145 
PMRE EQ. 189 327 324 
PMPC EQ. 431 479 324 
TOTAL 654 39 145 
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
Necessidade de capital de giro NCG C.A.R + estoq + imp.rec - Fornec - (673.993) 171.604 394.251 
Controle financeiro, engloba todo financeiro da empresa, principalmente ativo circulante, como salarios-imp.rec-adiant a clientes
valores em caixa e mercadorias a venda.Ele serve para que o capital flua. VARIAÇÃO NCG (502.389) 222.647 
Ciclo financeiro equivalente
 
44 
 
4.5 DUPONT 
 
 
2016 8,41% 2016 (723.199,00) 
2016 23% 2017 9,87% 2017 (620.690,00) 
2017 16% 2018 9,08% 2018 (589.172,00) 
2018 17%
2016 7,06% =
2017 4,92%
2018 4,52% 2016 1.712.130,00 
2016 0,84 2017 1.329.040,00 
2017 0,50 2018 1.674.900,00 
2018 0,50 
2016 3,33 
2017 3,23 
PL 2018 3,68 
2016 10.241.349,00 2016 3.078.002,00 
2017 12.623.127,00 2017 3.905.713,00 
2018 13.031.194,00 2018 3.537.115,00 
RETORNO SOBRE
O PL
PATRIMONIO LIQUIDO
x
VENDAS LÍQUIDAS
ATIVO 
TOTAL
GIRO DO ATIVO TOTAL
LUCRO DEPOIS DO IR.
ATIVO TOTAL
MARGEM LÍQUIDA
RENTABILIDADE DO 
ATIVO
 
45 
 
 
4.6 Análise de indicadores combinados pelo método - KANITZ 
 
 
INDICADORES PARA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FINANCEIRA
-- 4
LS LIQUIDEZ SECA 1,92 -- 3
LC LIQUIDEZ CORRENTE 2,19 SOLVENCIA -- 2
-- 1 1
LG LIQUIDEZ GERAL 1,45 -- 0 1
E ENDIVIDAMENTO 0,34 -- -1 1
PENUMBRA -- -2 1
RENTABILIDADE DO -- -3 1
CAPITAL PRÓPRIO MÉDIO INSOLVÊNCIA -- -4 1
-- -5 1
1,21 1
A CURTO PRAZO
A LONGO PRAZO
INDICADOR PARA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ECONÔMICA
R 0,17
TERMÔMETRO 
 
 
 
TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA DE KANITZ
Objetivo:
Os valores positivos indicam que a empresa está em uma situação boa ou “solvente”, se for menor do que –3 a empresa 
se encontra em uma situação ruim ou “insolvente” e que poderá levá-la à falência. O intervalo intermediário, de 0 a –3, 
chamada de “penumbra” representa uma área em que o fator de insolvência não é suficiente para analisar o estado da 
empresa, mas inspira cuidados.
Este WP tem como objetivo medir o grau de risco de falência de uma empresa através do MODELO DE PREVISÃO DE 
FALÊNCIA DE KANITZ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
5. Cometários 
 
• Fluxo de Caixa 2016: Em comparação com o ano de 2015, o 
caixa da BW2 sofreu uma queda de R$ 239.251 com influência principalmente 
do aumento de prejuízo apresentado no exercício, além de saídas de caixa 
expressivas, como de Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos no 
valor de R$ 247.000 e do aumento de juros pagos sobre empréstimos e 
debêntures que foi de R$ 116.496 em 2015 para R$ 311.846 em 2016. Nem as 
entradas de caixa relevantes como o de aumento de Capital no valor de R$ 
847.071 e os R$ 408.938 de Contas a Receber conseguiram reverter a 
situação. 
• Fluxo de Caixa 2017: Em 2017 o caixa do grupo teve um 
aumento impressionante de R$ 1.350.428 com destaque para as contas de 
ativos patrimoniais que apresentaram aumento em comparação com 2016 
como os Estoques que saíram de um desembolso de R$ 134.056 para uma 
entrada de caixa de R$ 333.805, demonstrando o retorno do investimento 
realizado no período anterior. As atividades de financiamento da empresa 
também apresentaram movimentações que influenciaram o aumento de caixa, 
como a aquisição de empréstimos e financiamentos de R$ 2.681.443 e o 
aumento de capital em dinheiro de R$ 1.211.360 impactados pela emissão de 
110.000.00 novas ações ordinárias. 
• Fluxo de Caixa 2018: Em 2018 o fluxo de caixa continuou 
apresentando aumento, dessa vez de R$ 405.196, os destaques do período 
foram o retorno dos investimentos em Títulos e Valores Mobiliários de R$ 
 
47 
 
1.070.468, o aumento das aquisições de empréstimos e financiamentos de R$ 
2.635.120 e o pagamento de empréstimos e financiamentos de R$ 1.861.467. 
 
• Capital circulante líquido: Houve uma variação de R$ 
1.445.145,00 de 2016 para 2017, no qual, em 2016 o capital circulante líquido 
era de R$ 1.816.974,00 e em 2018 subiu para R$ 3.822.647,00. Isso se deve 
inicialmente ao investimento na plataforma digital que fez com que atingisse R$ 
4.5 bilhões em volume transacionado em 2017 e continua crescendo. 
• Liquidez geral: A empresa como um todo não apresentou 
problemas de liquidez, houve um aumento de 1.43 (2016) para 1.45 (2017), 
porque houve um decréscimo para (1.37) em 2018 devido ao aumento de 
aquisição de empréstimos e contas a pagar. 
• Liquidez corrente: Apesar da incerteza do investimento, a 
companhia investiu forte em sua plataforma digital que obteve bons resultados 
nos quais influenciaram também positivamente para o aumento dos índices de 
1.58 (2016) para 1.88 (2017) e 2.19 (2018) devido também ao aumento de 
capital de R$ 33.179 em 2018. 
• Liquidez seca: O índice variou de 1.09 (2016) para 1.56 (2017) 
devido ao aumento de mercadorias para revenda que também foi influenciado 
pelo Market Share que expandiu de 19,9% para 27,7% no quarto trimestre de 
2017 e aumentou para 1.92 (2018) também influenciado pelo aumento de 
capital. 
• Grau de alavancagem financeira: O grau de alavancagem 
financeira diminuiu de 3.33 (2016) para 3.23 (2017) considerado o grau de 
alavancagem favorável (<1). O caixa da empresa totalizou R$ 4.559.600,00 
 
48 
 
cobrindo em 3.4 vezes o endividamento de curto prazo da companhia, que 
totalizou R$ 1.397.700,00. O nível de alavancagem foi de 2.4X em 2017 x 
2018. 
• Rentabilidade do ativo: Piorou de 7% para 5% (2016 – 2017) 
face ao grau de alavancagem financeira, uma vez que obteve empréstimos 
para controlar o endividamentoa curto prazo e mante-se em 5% (2018) apesar 
do prejuízo do exercício ter ido de 411.750 para 397.427. 
• Rentabilidade do PL: A rentabilidade variou de 23% em 2016 a 
16% em 2017 e 17% 2018, apesar da melhora no PL que variou positivamente 
R$ 408.067 em 2018 o resultado operacional obteve variação negativa de 
56.3% em 2018 afetando negativamente os resultados esperados. 
• Margem líquida: A margem líquida se alterou de 8% para 10% 
entre 2016 - 2017 devido à margem bruta frente as receitas que foram 
reduzidas em R$ 632.304,00 e despesas que tiveram aumento ocasionando 
também os 9% obtidos em 2018 
• Ebtida: O ebtida ajustado atingiu 2014,9 milhões comparado com 
os 261.1 milhões em 2016. A margem ebtida ajustada saiu de 8.6% para 10.2% 
de 2016 a 2017. E obteve aumento de capital em 2018. A empresa utiliza sua 
geração de caixa, priorizando investimentos que apresentem os melhores 
retornos para os acionistas. 
• Participação do capitais de terceiros: A empresa nos últimos 3 
anos teve uma alta dependência de capital de terceiros, no ano de 2016 de 
cada R$ 100,00 de capital próprio investido R$ 73,00 foi de terceiros, já em 
2017 houve uma diminuição de cada R$ 100,00 de capital próprio investido R$ 
69,00 era de terceiros, e em 2018 a cada R$ 100,00 de capital próprio R$ 
 
49 
 
85,00 era de terceiro. O ideal era que esses índices fossem abaixo de R$ 60,00 
pois maior do que isso demonstra muita dependência de capitas de terceiros. 
• Composição do endividamento a CP: O índice de composição 
de endividamento foi de 0,44 no ano 2016 e aumentou para 0,42% no ano de 
2017 devido ao aumento no valor de empréstimos recebidos, mas no ano de 
2018 houve uma diminuição para 0,34 pois houve uma diminuição de 
empréstimos a curto prazo, isto foi muito bom, porque as dívidas de curto prazo 
são baixas e há uma “folga” em relação ás dividas da empresa. 
• Grau de imobilizado: No ano de 2016 o total de grau de 
imobilizado foi ruim, pois o índice de utilização de recursos próprios foi muito 
alto para atender os recursos financeiros, pois o ativo imobilizado 0,89 porque 
o total dos ativos imobilizados diminuíram, significando que as dívidas foram 
pagas com esses recursos. E em 2018 foi um péssimo ano, pois diminuiu muito 
mais o ativo imobilizado e houve um grande aumento de capital de terceiros 
aumentando assim o índice para 1,11., 
• Endividamento bancário: A empresa nos últimos 3 anos obteve 
um alto índice de endividamento bancário em relação ao patrimônio líquido. Em 
2016 72% do ativo total da empresa estava comprometido para custear o total 
das dívidas da empresa, em 2017 se manteve em 72% pois os empréstimos 
aumentaram, porém o total de recurso de terceiros houve pouco aumento e em 
2018 obteve o menor índice 60% porque aumentou os empréstimos e 
aumentou capital de terceiros e isso significa que foi ruim esses 3 últimos anos, 
a empresa possui um alto índice de endividamento. 
• Recebimento de clientes: A empresa nos últimos a empresa 
recebeu rapidamente suas receitas de venda, no ano de 2016 foi de 29 dias em 
 
50 
 
2017, 24 dias e em 2018 levou apenas 9 dias para receber as receitas de 
venda. 
• Prazo médio das compras: O prazo médio de pagamento da 
empresa é alto, a empresa demorou para liquidar suas dívidas em 2016 foram 
88 dias, em 2017 foram 101 dias e em 2018 111 dias para efetuar o 
pagamento. 
• Prazo médio de rotação de estoques: O prazo médio de 
rotação dos estoques foi rápido, entre estocagem e a venda em 2016 foi 65 
dias, em 2017 69 dias e em 2018 49 dias. 
• Ciclo de Caixa Convencional: Em 2016 foram 182 dias para que 
os recursos aplicados nas atividades retornassem ao caixa, em 2017 194 dias 
e em 2018 169 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
6. Conclusão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
7. Anexos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
8. Bibliografia 
 
https://ri.b2w.digital/ - Acesso em 28/10/2019 às 16:10; 
https://www.bertholdo.com.br/blog/o-que-e-e-commerce/ - Acesso em 
28/10/2019 às 16:23; 
http://www.dlojavirtual.com/e-commerce/e-commerce-no-brasil-entenda-esse-
cenario/: - Acesso em 28/10/2019 às 16:42; 
https://transformacaodigital.com/o-crescimento-do-e-commerce-no-mundo/ - 
Acesso em 03/11 às 14:27; 
https://transformacaodigital.com/e-commerce-no-natal/ - Acesso em 03/11 às 
14:35; 
https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas - Acesso em 03/11 às 14:42; 
http://somos.b2wdigital.com/ - Acesso em 27/11/2019 às 18:26; 
 
https://www.infomoney.com.br/onde-investir/b2w-define-planos-para-2019-com-
foco-no-digital-xp-reitera-compra/ - Acesso em 27/11/2019 às 19:11; 
 
https://ri.b2w.digital/ - Acesso em 28/11/2019 às 21:15; 
 
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-e-commerce-eua-49-
gastos/ - Acesso em 29/11/2019 as 22:32; 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Varejo - Acesso em 29/11/2019 às 23:11; 
 
https://www.ibccoaching.com.br/portal/exemplo-de-lideranca/historia-sucesso-
luiza-helena-trajano-magazine-luiza/ - Acesso em 29/11/2019 às 23:58; 
 
https://hotsites.b2wdigital.com/relatorioanual2014/?page_id=130 - Acesso em 
28/11/2019 às 21:45; 
 
54 
 
https://blog.b2wmarketplace.com.br/2019/07/01/consumidor-4-0/ - Acesso em 
28/11/2019 às 22:28; 
 
https://www.uoldiveo.com.br/cases/b2w-digital/ - Acesso em 28/11/2019 às 
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http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm - Acesso 
em 09/11/2019 às 21:09; 
 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.htm - 
Acesso em 09/11/2019 as 21:22 
 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodosfluxos.ht
m - Acesso em 09/11/2019 às 21:27 
 
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/analise-vertical-e-horizontal/ - Acesso 
em 09/11/201 às 21:29 
 
https://blog.fortestecnologia.com.br/entenda-a-diferenca-entre-analise-
horizontal-e-analise-vertical/ - Acesso em 09/11/2019 às 21:32 
 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm - 
Acesso em 09/11/2019 às 21:36

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