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Luyza Pimentel 2025.2 Revisando: As fibras nervosas inicialmente são divididas em Aferentes (vai em direção ao SNC) e Eferentes (parte do SNC em direção a glândula ou músculo), dependendo ao sentido do sistema nervoso. São classificadas em somática (interage com o meio circundante) ou viscerais (relacioanadas com o controle do meio interno). Temos fibras aferentes somáticas especiais, que estão relacionadas ao sentido especiais: visão. Audição e equilíbrio. Fibras aferentes viscerais especiais, estão associados a mucosas de vísceras, como: Gustação e olfato. Aferente somática gerais, está relacionada a exteroceptores e proprioceptores, que irão vincular a dor, tato, temperatura, pressão e propiocepção. Aferente visceral geral vai estar ligado aos receptores internos das vísceras, que estarão vinculado a dor visceral e estímulos percebidos nos receptores internos. Fibras eferentes somáticas, estão liagdas aos músculos miotómicos Fibras eferentes viscerais gerais, estão ligadas diretamente no controle do Músculo liso, cardíaco e glândulas, ou seja é a parte do sistema nervoso autônomo. Assim alguns pares dos nervoso cranianos fazem parte do SNA, sendo Fibra Parassimpática. Fibras Eferentes Viscerais Especiais, estão ligadas ao controle de músculos branqiométricos (cabeça e pescoço) Sistema de nervos cranianos Luyza Pimentel 2025.2 É o primeiro par de nervo craniano. Tem origem no encéfalo: bulbo olfatório. O orifício do crânio que permite a passagem desse nervo é a Lamina Cribriforme do Etmóide (localizada na fossa interna anterior do crânio) e está associada a origem aparente do nervo. Componente funcional: aferente visceral É nervo que tem função do olfato. Fibras: AVE (Aferentes Viscerais Especiais) Mucosa no nariz: superior ao septo e à parede lateral da cavidade nasal é onde estão os receptores. - Origem no encéfalo: quiasma óptico (estrutura localizada na região do diencéfalo) Emergem próximo ao polo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico. É o único que atravessa o canal óptico. O nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo! Fibras: ASE (Aferentes Somáticas Especiais) Função de visão Fenda óssea que permite a passagem de diversos nervos cranianos (aferente e eferentes) e vasos sanguineos em direção a orbita para dentro do crânio. É onde está o canal óptico, que permite a passagem do nervo óptico. Bulbo olfatório Lâmina crivosa Luyza Pimentel 2025.2 Músculos que movimentos o bulbo ocular. Temos os músculos reto superior, reto inferior, obliquo superior, obliquo inferior, reto medial e reto lateral. Que ira necessitar de inervação É controlado pelo SNA, que será responsável pela constrição ou dilatação da pupila – Origem no encéfalo: sulco medial do mesencéfalo (medialmente ao pedúnculo cerebral) Origem no crânio: FOS (fissura orbital superior) Componentes funcionais: Eferente Visceral geral-SNA (gânglio ciliar: músculo esfíncter da pupila e ciliar- Musculatura intrínseca) Eferente Somático (músculo extrínseco do bulbo ocular: elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial, obliquo inferior) – Origem no encéfalo: véu medular superior (abaixo do colículo inferior). É o único que tem origem posterior Origem no crânio: FOS (fissura orbital superior) Componentes funcionais: eferente somático Nervo Troclear Luyza Pimentel 2025.2 Responsável pela inervação do oblíquo superior que é um músculo extrínseco do bulbo ocular. Os nervos oculomotor III par, Troclear – IV e Abducente – VI par: São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular e fazer inervação de estruturas localizadas dentro da cavidade orbital. – É considerado um grande nervo, pois tem grande quantidade de fibras que irão inervar uma grande área da face Origem aparente encefálica: entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio. Dividido em 3 partes: Oftálmico, Maxilar e Mandibular Origem aparente craniana: atravessa a fissura orbital superior (oftálmico), atravessa o forame redondo (maxilar) e atravessa o forame oval (mandibular- atinge o terço inferior da face) Função: mastigação (motor), sensibilidade face, seios da face e dentes (sensitivo) Possui uma raiz sensitiva e uma raiz motora. A raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos. Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio trigeminal formam distai mente ao gânglio os três ramos ou divisões do trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, através de fibras que se classificam como aferentes somáticas gerais. Estas fibras conduzem impulsos exteroceptivos e proprioceptivos. A raiz motora do trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo- se aos músculos mastigadores (temporal, masseter, pterigoideo lateral, pterigoideo mediai, milo-hiódeo e o ventre anterior do músculo digástrico). Todos estes músculos derivam do primeiro arco branquial e as fibras que os inervam se classificam como eferentes viscerais especiais. Luyza Pimentel 2025.2 Conclui-se que a primeira e a segunda (oftálmico e maxilar) divisão dos nervos são sensitivos e a terceira (mandibular) é mista (sensitiva e motora) Origem real (núcleos): - Núcleos sensitivos: principal, tracto mesencefálico e tracto espinhal. Eles ficam ao longo da estrutura do tronco. Nervo oftálmico, maxilar e mandibular. - Núcleos motores está ligado apenas ao Nervo mandibular. Componentes funcionais: - Aferentes Somáticas Gerais: tato, dor, térmica, propriocepção. - Eferentes Viscerais Especiais: músculos do 1º arco braquial (músculos da mastigação) Observamos, que apesar dele ser um nervo grande em área de distribuição, quantidade de fibras e território de inervação, ele apresenta somente 2 fibras funcionais. Obs: Área colorida em laranja e em lilás não são território cutâneo de nervos cranianos, são território cutâneo de inervação de nervos espinhais (plexo cervical e ramos dorsais dos nervos espinhais). Primeira divisão- nervo oftálmico Segunda divisão- nervo maxilar Terceira divisão- nervo mandibular Luyza Pimentel 2025.2 – Nervo motor para os músculos do bulbo ocular (m. reto lateral) Origem aparente no encéfalo: sulco bulbopontino (sulco entre o bulbo e a ponte) Origem aparente no crânio: FOS Componentes funcionais: eferentes somáticos que vai em direção ao músculo reto lateral Formação inicial é dividido em duas partes: nervo facial (fibras motoras) e nervo intermédio (fibras sensitivo e autonômico) Origem no SNC: sulco bulbo-pontino Origem no crânio: forame estilomastóideo Origem real (núcleos): núcleo motor (1/3 inferior da ponte), núcleo lacrimal e salivatório superior, núcleo do tracto solitário, núcleos sensitivos do trigêmeo Trajeto: fibras contornam o núcleo do abducente (joelho interno) → emerge do sulco bulbo-pontino→ penetra no meato acústico interno junto com o o nervo VIII → as duas raízes se fundem no canal facial (parede medial da orelha média) → alcança o gânglio geniculado (joelho externo) →emerge do forame estilomastóideo (entre o processo estilóide e mastoide) e deixa o crânio. Lembrando que dentro do trajeto petroso ele também se ramifica e exerce diversas funções próprias do nervo facial. Alem disso, junto ao nervo facial atravessando ao meato acústico interno teremos outro par craniano. O processo Mastóide é palpável e esta próximo ao pavilhão auricular. Observando anterior e medial a esse processo, temos a saída do nervo facial (ponto de exteriorização), a partir disso, elesuperficializa e se ramifica amplamente na região Forame estilomastóideo Luyza Pimentel 2025.2 da face, sendo responsável pela inervação motora da musculatura da expressão facial. Componentes funcionais-fibras: Apresenta vários componentes funcionais, realizando diversas funções. - Eferentes Viscerais Especiais.: inervação motora de músculos do 2º arco branquial (músculos específicos da face) - Aferentes Viscerais Especiais: ligado a gustação (2/3 anteriores da língua) - Aferente Somáticos Gerais: sensibilidade de parte da orelha externa - Eferentes Viscerais Gerais.: inervação de glândulas da cabeça (parte Parassimpática) - Aferentes Viscerais Gerais: inervação de parte da mucosa do palato e fossas nasais. – Origem no SNC: sulco bulbo-pontino Origem no crânio: atravessa o meato acústico interno até atingir o sulco bulbo-pontino(não sai do crânio, pois os receptores estão localizados nessa região). Por esse motivo, não temos um trajeto extra craniano do nervo vestíbulo-coclear. O nervo vestíbulo-coclear encontra-se associado a duas estruturas da orelha interna, que são a cóclea e os canais circulares(localizadas dentro do osso petroso e temporal). Então é ali que se encontra os receptores associados a audição e o equilíbrio. Componente funcional: Aferente Somático Especial: responsável pela audição e equilíbrio Exclusivamente sensitivo, único que não sai do crânio Atenção: Sexto, Sétimo e Oitavo nervos se originam no Sulco Bulbopontino Luyza Pimentel 2025.2 ANATOMIA: Orelha externa: Pavilhão Auricular Conduto Auditivo Orelha média: Cavidade timpânica (ossículos da audição- materno, bigorna e estribo) Orelha interna: Canais semicirculares Cóclea (estrutura em caracol) Nessas áreas encontram-se os receptores da audição e equilíbrio, permitindo a chegada dos nervos vestíbulo-coclear. – O nervo glossofaríngeo é um nervo que irá terminar na língua (termino referente:glosso), inerva a faringe e glangula parótida. É um nervo misto O Glossofaríngeo, Acessório e Vago, são nervos que tem origem no sulco lateral posterior do bulbo. No seu trajeto, através do forame Jugular. Apresenta componentes funcionais semelhantes ao Vago e Facial Apresenta dois gânglios, superior (ou jugular) e inferior (ou petroso), formados por neurônios sensitivos. Componentes funcionais: - Aferente Visceral Especial: relacionado com a gustação de 1/3 posterior da língua - Aferente Visceral Geral.: 1/3 posterior da língua, faringe, úvula, tonsilas, tuba auditiva, seio carotídeo e corpo carotídeo - Aferente Somático Geral.: parte do pavilhão auditivo e meato acústico interno - Eferente Visceral Geral.: inervação parassimpática da glândula parótida - Eferente Visceral Especial.: músculos constrictor superior da faringe e músculo estilofaríngeo Luyza Pimentel 2025.2 – É o maior nervo craniano. Não está restrito a inervar estruturas da cabeça-pescoço, ele segue um trajeto através do Tórax, inerva vísceras toraxicas e abdominais, sendo um nervo bastante amplo em território de inervação. Tem 2 gânglios: superior (jugular - todo somático) e inferior (nodoso - todo visceral) É um nervo misto (fibras motoras e sensitivas). Nervo branquiométrico misto inervando músculos do 4º e 5º arcos branquiais Componentes funcionais semelhantes aos do VII e IX nervos. Tem origem aparente no encéfalo através do Sulco Lateral Posterior do Bulbo e sai através do Forame Jugular Compreende como sendo a mesma área do Nervo Glossofaríngeo e Acessório. Componentes funcionais: - Aferente Visceral Especial: gustação da epiglote e orofaringe - Aferente Visceral Geral: parte da faringe, laringe, traquéia, esôfago e vísceras torácicas e abdominais - Aferente Somático Geral: parte do pavilhão auditivo e meato acústico externo - Eferente Visceral Geral: vísceras torácicas e abdominais (parassimpático) - Eferente Visceral Especial: músculos da faringe e laringe – Formado por duas raízes: raiz bulbar (origem no sulco lateral posterior-sulco posterolateral do bulbo) e raiz espinhal (vem da medula) Origem no SNC: sulco lateral posterior do bulbo e medula (entra através do forame magno, para depois sair junto com a raiz bulbar através do forame jugular) Luyza Pimentel 2025.2 Origem no crânio: forame jugular (junto com o glossofaríngeo e vago) A raiz espinhal se origina nos 5 primeiros segmentos cervicais e a raiz bulbar se origina no núcleo ambíguo. Ramos: interno (junta-se com o nervo X - vago) e externo vai em direção ao musculo do pescoço: Esternocleido e Trapesio Componentes funcionais: - Eferente Visceral Especial: invervam os músculos da laringe através do Nervo Laríngeo recorrente - Eferente Visceral Geral: inervam vísceras torácicas junto com o vago - Raiz espinhal: inverva o trapézio e esternocleidomastóideo – Nervo eferente somático geral, se destina para a musculatura esquelética somática da língua. Origem aparente no encéfalo: Sulco lateral anterior do bulbo, adiante da oliva Origem aparente no crânio: canal do hipoglosso. Origem real: núcleos interno do tronco. Luyza Pimentel 2025.2
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