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12/03/2021 OneNote
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15/05 
terça-feira, 14 de maio de 2019 15:47 
Objetivos específicos 
1. Explanar de forma geral sobre o circuito que o alimento passa até sua digestão e absorção de nutrientes;  
2. Definir anatomicamente os locais de maior absorção de nutrientes e água no metabolismo de carboidratos e lipídios;  
3. Anatomia dos órgãos do sistema digestório dos carboidratos, neste primeiro momento boca, faringe, esôfago e estômago;  
4. Apontar e descrever sobre a histologia da mucosa oral, dos lábios e esôfago;  
5. Correlacionar o tipo celular e tecidual com a função do órgão;  
6. Definir a embriogênese de tais órgãos;  
7. Apontar e esclarecer sobre a nutrição na embriogênese.  
 
Sistema Digestório 
 O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se estende da
cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório
incluem: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e Ânus.  
Os órgãos digestório acessórios são os Dentes, a Língua, as Glândulas Salivares, o Fígado, Vesícula Biliar e o Pâncreas.  
  
FUNÇÕES:  
• Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manutenção de
seus processos vitais.  
• Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas
de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino.  
• Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sanguíneos da mucosa do
intestino.  
• Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas da parte
do trato gastrointestinal e substâncias secretadas na luz do intestino.  
  
  
  
 
• Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico.  
• Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago.  
• Ingestão: Introdução do alimento no estômago.  
• Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.  
• Absorção: Processo realizado pelos intestinos.  
• Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastrointestinal. 
 
12/03/2021 OneNote
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1. Explanar de forma geral sobre o circuito que o alimento passa até sua digestão e absorção de nutrientes:  
  
 O alimento segue da boca e faringe, pelo esôfago, até o estômago, onde se mistura com as secreções gástricas. A digestão
ocorre principalmente no estômago e no duodeno.   
A peristalse, uma série de ondas de contração anulares, começa aproximadamente no meio do estômago e se desloca devagar em
direção ao piloro. É responsável pela mistura do alimento mastigado com o suco gástrico e pelo esvaziamento do conteúdo
gástrico no duodeno.  
 A absorção de substâncias químicas ocorre principalmente no intestino delgado, um tubo espiralado, com 5 a 6 m de
comprimento (mais curto em vida, quando existe tônus, do que no cadáver) formado pelo duodeno, jejuno e íleo.   
A peristalse também ocorre no jejuno e no íleo; entretanto, não é forte, exceto se houver obstrução. O estômago é contínuo com
o duodeno, que recebe as aberturas dos ductos do pâncreas e fígado, as principais glândulas do sistema digestório.  
  
 O alimento deglutido passa através do esôfago até o estomago por meio de contrações onduliformes conhecidas como
peristaltismo. A mucosa gástrica secreta ácido clorídrico e pepsinogênio. Ao entrar no lúmen do estômago, o pepsinogênio é
convertido na enzima ativa digestória de proteínas conhecida como pepsina.   
O estômago digere as proteínas parcialmente e atua armazenando o seu conteúdo, denominado quimo, para o seu
processamento posterior pelo intestino delgado.  
  
 A mucosa do intestino delgado é pregueada, com vilosidades que se projetam em direção ao lúmen. Além disso, as células que
revestem essas vilosidades apresentam pregas de sua membrana plasmática denominadas microvilosidades. Esse arranjo
aumenta acentuadamente a área superficial para a reabsorção. Ele também melhora a digestão, uma vez que as enzimas
digestivas do intestino delgado estão localizadas na membrana celular das microvilosidades.  
  
 O intestino grosso absorve água, eletrólitos e certas vitaminas do quimo que ele recebe do intestino delgado. Num processo
regulado pela ação de músculos esfincterianos, o intestino grosso então elimina produtos da decomposição metabólica do
corpo através do reto e do canal anal.  
  
  
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2. Definir anatomicamente os locais de maior absorção de nutrientes e água no metabolismo de carboidratos e lipídios: 
 
DIGESTÃO E ABSORÇÃO NO ESTÔMAGO:  
  
As proteínas são apenas parcialmente digeridas no estômago pela ação da pepsina, enquanto os carboidratos e as gorduras não
são digeridos pela pepsina. (A digestão do amido começa na boca com a ação da amilase salivar e continua por um tempo quando
o alimento entra no estômago, mas a amilase é logo desativada pela forte acidez do suco gástrico).   
A digestão completa das moléculas alimentares ocorre posteriormente, quando o quimo entra no intestino delgado.  
 
  
INTESTINO DELGADO:  
   
 Os produtos da digestão são absorvidos através do revestimento epitelial da mucosa intestinal. A absorção de carboidratos,
lipídios, aminoácidos, cálcio e ferro ocorre principalmente no duodeno e no jejuno. Os sais biliares, a vitamina B12, a água e os
eletrólitos são absorvidos principalmente no íleo.   
A maior parte do líquido e dos eletrólitos do lúmen do trato GI é absorvida pelo intestino delgado. Embora uma pessoa possa
ingerir apenas 1,5 L de água por dia, o intestino delgado recebe 7 a 9 L por dia como consequência do líquido secretado para o
interior do trato GI pelas glândulas salivares, pelo estômago, pelo pâncreas, pelo fí- gado e pela vesícula biliar. O intestino delgado
absorve a maior parte desse líquido e passa 1,5 a 2,0 L de líquido por dia para o intestino grosso.   
  
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INTESTINO GROSSO:  
  
 O intestino grosso absorve água, eletrólitos e certas vitaminas do quimo que ele recebe do intestino delgado.   
Possui pouca ou nenhuma função digestiva, mas ele absorve água e eletrólitos do quimo remanescente, assim como várias
vitaminas do complexo B e a vitamina K.   
 Bactérias residentes no intestino, principalmente no colo (coletivamente denominadas microflora ou microbiota intestinal),
produzem quantidades significativas de vitamina K e ácido fólico, que são absorvidas no intestino grosso.  
Além da produção de vitaminas do complexo B e de vitamina K, as bactérias do colo fermentam (através da respiração anaeróbia)
algumas moléculas que não são digeríveis no quimo e no muco secretado. Elas produzem ácidos graxos de cadeia curta (com
menos de cinco carbonos), os quais são utilizados para a produção de energia pelas células epiteliais do colo, e auxiliam na
absorção de sódio, bicarbonato, cálcio, magnésio e ferro no intestino grosso.  
 O controle do transporte de sal e água no intestino grosso é mais complexo pelo fato do intestino grosso poder secretar e
também absorver água. A secreção de água pela mucosa do intestino grosso ocorre por osmose em consequência do transporte
ativo de Na+ ou Cl– para fora das células epiteliais e para o interior da luz intestinal.   
 Dessa maneira, a secreção é normalmente menor em comparação com a absorçãobem maior de sal e água, mas esse
equilíbrio pode ser alterado em algumas doenças.  
 
 
3. Apontar a anatomia gastrintestinal dos órgãos que participam do sistema digestório dos carboidratos enfatizando neste
primeiro momento boca, faringe, esôfago e estômago: 
  
  
Digestão e Absorção de Carboidratos:  
  
 A maioria dos carboidratos é ingerida sob a forma de amido, o qual é um polissacarídeo longo de glicose sob a forma de cadeias
retas com ramificações ocasionais. Os açúcares mais comumente ingeridos são a sacarose (açúcar de cozinha, um dissacarídeo
constituído por glicose e frutose) e a lactose (açúcar do leite, um dissacarídeo constituído por glicose e galactose).  
 A digestão do amido começa na boca com a ação da amilase salivar (ou ptialina). Essa enzima cliva algumas das ligações entre
moléculas de glicose adjacentes, mas a maioria das pessoas não mastiga o alimento o bastante para que a digestão seja suficiente
na boca. A ação digestiva da amilase salivar cessa algum tempo após o bolo deglutido entrar no estômago porque essa enzima é
inativada no pH baixo do suco gástrico.  
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 A digestão do amido ocorre principalmente no duodeno em consequência da ação da amilase pancreática. Essa enzima cliva as
cadeias retas do amido para produzir o dissacarídeo maltose e o trissacarídeo maltriose. No entanto, a amilase pancreática não
consegue hidrolisar a ligação entre moléculas de glicose nos pontos de ramificação do amido. Como consequência, cadeias
ramifica- das curtas de moléculas de glicose, denominadas oligossacarídeos, são liberadas juntamente com a maltose e a
maltriose pela atividade dessa enzima.  
 A maltose, a maltriose e os oligossacarídeos são hidrolisados em seus monossacarídeos por enzimas da borda em escova
localiza- das nas microvilosidades das células epiteliais do intestino delgado. As enzimas da borda em escova também hidrolisam
os dissacarídeos sacarose e lactose em seus monossacarídeos componentes. A seguir, esses monossacarídeos são movidos através
da membrana celular epitelial pelo transporte ativo secundário, no qual a glicose compartilha um carreador de membrana comum
com o Na+.   
 
BOCA:  
  
 A boca é onde se inicia o processo de digestão dos alimentos, principalmente a digestão química dos carboidratos. Nela há
dentes que trituram o alimento e juntamente com a língua, envolvem os pedaços dos alimentos com a saliva, que são produzidas
e secretadas pelas glândulas salivares que ficam em anexo à boca, parótidas, submaxilares e sublinguais.  
A saliva possui a enzima amilase, também denominada ptialina, que digere o amido e outros polissacarídeos, como no caso do
glicogênio, reduzindo-os em moléculas menores como a maltose. Essa enzima perde sua ação em pH ácido, logo sua ação é
inibida ao chegar no estômago.  
Após a trituração, mastigação e salivação forma-se o bolo alimentar, que é deglutido e direcionado para a faringe, na qual se
contrai, levando o bolo alimentar para o esôfago. Os movimentos peristálticos levam o bolo alimentar do esôfago para o
estômago. 
 
 
FARINGE:  
  
 A faringe é um tubo que se estende da boca até o esôfago. A faringe apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume
dos músculos que a revestem externamente, por dentro, o órgão é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a
rápida passagem do alimento.  
 O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e
muco e envolve a boca, a faringe e o esôfago.  
 A faringe comunica-se com as vias nasal, respiratória e digestória. O ato da deglutição normalmente direciona o alimento da
garganta para o esôfago, um longo tubo que se esvazia no estômago. Durante a deglutição, o alimento normalmente não pode
entrar nas vias nasal e respiratória em razão do fechamento temporário das aberturas dessas vias.  
 
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ESÔFAGO:  
  
 O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago. Se localiza posteriormente à traqueia
começando na altura da 7ª vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte
superior do estômago. Mede cerca de 25 centímetros de comprimento.  
 A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento mova-se para o
estômago.  
 As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. A passagem do alimento sólido, ou
semissólido, da boca para o estômago leva 4 – 8 segundos ; alimentos muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo.  
  
ESTÔMAGO:  
  
 No estômago, o bolo alimentar é armazenado e misturado com o suco gástrico que é constituído, principalmente, pelo ácido
clorídrico, que mantém o pH ácido estomacal. A liberação do suco gástrico é controlada pelo hormônio gastrina.  
A acidez favorece a ação da principal enzima, a pepsina, uma protease cuja forma inativa é o pepsinogênio, mas que em ambiente
ácido transforma-se em pepsina que quebra as ligações químicas entre os aminoácidos de uma proteína.  
 Como resultado da digestão química do bolo alimentar, forma-se o suco alimentar, chamado quimo. Uma parte do quimo é
assimilado no estômago, mas a maior parte ocorre no intestino delgado. 
 
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RESUMINDO:  
  
• O início da digestão dos carboidratos acontece na boca. A enzima ptialina, também chamada de amilase salivar, é secretada
pelas glândulas salivares. Esta enzima quebra as ligações alfa-1→4 entre as moléculas de glicose do amido e as hidrolisa até
maltose e oligossacarídeos. Como o alimento passa pouco tempo na boca, este processo é incompleto, pois a amilase não
consegue quebrar as ligações alfa 1→6 que existem entre as moléculas de glicose.  
• A amilase salivar continua atuando até chegar no estômago, onde sua ação é inibida pelo pH ácido.  
• Já no intestino delgado, a enzima amilase pancreática forma principalmente maltose, oligossacarídeos (dextrinas) e
determinada quantidade de isomaltose.  
• A maior parte da digestão de carboidratos acontece no intestino delgado (duodeno) e esta digestão ocorre não só no lúmen,
mas também na borda em escova do enterócito, onde a enzima maltase transforma a maltose em duas glicoses. Nessa
superfície epitelial há as enzimas sacarase (quebra as ligações alfa e beta 1→2), lactase (fornece glicose) e isomaltase
(quebra as ligações alfa 1→6 da isomaltose), que atuam na quebra até chegar aos monossacarídeos dos seguintes
substratos: sacarose, lactose e isomaltose. Após todas as etapas da digestão, encontramos os seguintes
monossacarídeos: glicose, frutose e galactose, que podem ser absorvidos pelo enterócito.  
• A absorção é o transporte de moléculas do trato gastrointestinal para a corrente sanguínea. Após a absorção, o fígado libera
uma parte da glicose para a corrente sanguínea e o restante é armazenado na forma de glicogênio.  
 
 
1. Apontar e descrever sobre a histologia da mucosa oral, dos lábios e esôfago;  
  
A mucosa oral pode ser classificada em 3 regiões, conforme sua estrutura histológica, a qual é muito associada às funções
particulares que cada uma dessa regiões exerce.  
Regiões da mucosa oral que serão analisadas em seguida:  
  
• Mucosa de revestimento – p. ex. mucosa jugal, labial e gengival Esta última será estudada no capítulo de Periodonto.  
• Mucosa mastigatória – p. ex. palato  
• Mucosa sensorial – p. ex. superfície dorsal da língua  
 
LÁBIOS:  
  
• Na superfície externa do lábio (pele fina) desembocam por meio de dutos os produtos de secreçãodas glândulas sebáceas
(amarelo) e sudoríparas. Próximo a essas glândulas há folículos pilosos (azul). Todas essas estruturas estão localizadas no tecido
conjuntivo ou derme 
 
 
• A superfície externa do lábio é formada por tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado. Abaixo do epitélio há
as papilas dérmicas (laranja), região onde ocorre a interdigitação entre a epiderme e a derme.  
  
  
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• O vermelhão do lábio é uma região de transição entre a pele e a mucosa de revestimento do lábio. Ela é revestida por tecido
epitelial estratificado pavimentoso paraqueratinizado (verde). O tecido conjuntivo subjacente é do tipo propriamente dito denso
não modelado.  
 
 
• A mucosa que reveste a superfície interna do lábio é formada por tecido epitelial estratificado pavimentoso não
queratinizado (azul) e tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado. Nas mucosas o tecido conjuntivo subjacente ao
epitélio é também denominado lâmina própria (rosa). Nas interdigitações entre a lâmina própria e o tecido epitelial se observam
as papilas conjuntivas (laranja). 
 
 
ESÔFAGO:  
  
 O esôfago, em um corte transversal apresenta as seguintes camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia. A mucosa é a
camada mais interna do órgão, revestindo a sua luz, composta por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado sobre
a lâmina própria, que é formada por tecido conjuntivo rico em vasos sanguíneos e é separada da submucosa pela camada
muscular da mucosa, composta por camadas de células musculares lisas. A submucosa é constituída por tecido conjuntivo que
contém glândulas esofágicas com ácinos mucosos, porém esse corte não contemplou essas glândulas. Após a submucosa vem a
camada muscular, constituída nesse corte por músculo estriado esquelético. A medida em que o órgão se alonga, essa camada de
músculo estriado esquelético é substituída por uma camada circular interna e por outra longitudinal externa de células musculares
lisas. Apenas a parte do esôfago que está na cavidade peritoneal é recoberta por uma membrana serosa. O restante é envolvido
por uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia, que se mistura, com o tecido conjuntivo circundante.  
 
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Corte de esôfago em aumento de 4x, corado por Azul de Toluidina. Em 1, observa-se o epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado; em 2, a
lâmina própria, constituída de tecido conjuntivo; em 3, a camada submucosa; em 4, a camada muscular, formada por músculo estriado esquelético;
e em 5, a camada adventícia. A seta aponta a camada muscular da mucosa, que separa a mucosa da submucosa. 
 
CAVIDADE ORAL:  
  
 Por causa do atrito do alimento, a cavidade oral é revestida por epitélio estratificado pavimentoso. A gengiva, as regiões das
bochechas mordidas devido à dentição mal-ajustada e o palato duro, submetido ao atrito da língua na deglutição, são
queratinizados. No tecido conjuntivo subjacente ao epitélio, há glândulas salivares que secretam um fluido seroso e mucoso. O
palato duro possui uma placa óssea e é, portanto, uma estrutura rígida capaz de suportar a pressão da língua. A modificação do
tamanho e da forma da cavidade oral e a movimentação do alimento ocorrem graças ao músculo estriado esquelético.   
Há pequenas glândulas salivares espalhadas no tecido conjuntivo da cavidade oral, inclusive na língua, mas elas secretam somente
5% da produção diária. A maior parte da saliva é gerada por três grandes pares de glândulas salivares: as parótidas, as
submandibulares e as sublinguais.  
• As glândulas parótidas possuem uma forma achatada e estão situadas abaixo e na frente da orelha, e o ducto de cada
glândula desemboca em frente ao segundo molar superior. Elas são responsáveis por 30% da saliva.   
• As glândulas submandibulares são ovoides e estão sob o assoalho da boca, com os ductos abrindo-se ao lado do frênulo da
língua. Produzem 60% da saliva.   
• As glândulas sublinguais possuem forma de amêndoa e estão sob o assoalho da boca, anteriormente às submandibulares, e
seus ductos abrem-se nos ductos destas glândulas ou junto a eles. Secretam cerca de 5% da saliva.  
 As células serosas possuem uma forma piramidal, com citoplasma basófilo, por causa da abundância de retículo
endoplasmático rugoso para a síntese proteica. O núcleo é esférico e basal. Os grânulos de secreção podem ser visualizados no
citoplasma. Essas células produzem uma solução aquosa com enzimas (amilase, lipase e lisozima), lactoferrina e IgA secretora
(IgAS).  
 As células mucosas têm uma forma cúbica ou piramidal, citoplasma palidamente corado, devido às vesículas de glicoproteínas,
e núcleo achatado, comprimido contra a periferia pelas vesículas. As glicoproteínas constituem o muco que lubrifica o bolo
alimentar.  
 Os ductos intercalares são de epitélio simples pavimentoso ou cúbico. As células do ducto possuem atividade de anidrase
carbônica, e elas adicionam íons HCO3 - ao fluido seroso. Por outro lado, há a absorção de íons Cl- . Ao redor desses ductos, há
células mioepiteliais.  
  
  
FARINGE:  
  
 É comum ao sistema digestório e ao sistema respiratório e é revestida por epitélio estratificado pavimentoso na porção oral e
epitélio pseudoestratificados colunar ciliado com células caliciformes na porção nasal. O epitélio estratificado pavimentoso
protege a faringe do atrito sofrido com a passagem do bolo alimentar. No tecido conjuntivo denso subjacente, há glândulas
salivares, que produzem muco lubrificante. Os músculos longitudinais e constritores da faringe, de músculo estriado esquelético,
promovem a deglutição. A presença de tecido linfoide subjacente ao epitélio em determinadas regiões da faringe forma as
tonsilas.  
  
  
TUBO DIGESTÓRIO:  
  
 O tubo digestório tem quatro túnicas (camadas): mucosa, submucosa, muscular e serosa ou adventícia. Conforme a região do
tubo digestório, o epitélio pode ser estratificado pavimentoso, com função protetora, ou simples colunar, com diferentes tipos
celulares para a absorção ou a secreção de substâncias.  
 A muscular da mucosa geralmente consiste em uma subcamada interna circular e uma subcamada externa longitudinal de
músculo liso. Ela promove o movimento da mucosa, aumentando o contato com o alimento.   
A submucosa é de tecido conjuntivo denso não modelado. Pode ter glândulas e tecido linfoide. Contém o plexo nervoso
submucoso (ou de Meissner), com gânglios do sistema nervoso autônomo, cujos neurônios são multipolares e motores. Eles
controlam o movimento da muscular da mucosa, a secreção das glândulas e o fluxo sanguíneo.  
 A camada muscular pode ser de músculo estriado esquelético ou de músculo liso, dependendo do órgão. Devido à organização
das células musculares lisas são observadas geralmente duas subcamadas: a circular (interna) e a longitudinal (externa).   
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Entre as duas subcamadas, há um pouco de tecido conjuntivo com o plexo nervoso mioentérico (ou de Auerbach). Esse plexo
nervoso coordena o peristaltismo, uma onda de contração que se move distalmente e consiste em constrição e encurtamento. A
contração da camada circular diminui a luz, comprimindo e misturando o conteúdo, e a contração da camada longitudinal encurta
o tubo, propelindo o material que está na luz.  
 
ESÔFAGO:  
  
• É um tubo com cerca de 25cm de comprimento, que transporta o bolo alimentar da faringe para o estômago.  
  
 Como há atrito do bolo alimentar na sua superfície, ele é revestido por epitélio estratificado pavimentoso. Para diminuir esse
atrito, o epitélio é lubrificado por um muco produzidopelas glândulas esofágicas da submucosa. Essas glândulas são
tubuloacinosas compostas seromucosas. A porção serosa é pequena e produz lisozima e pepsinogênio. Essas glândulas abrem-se
na superfície epitelial através de um ducto de epitélio estratificado cúbico ou pavimentoso.  
Na mucosa da região inferior do esôfago, há ainda as glândulas cárdicas esofágicas, assim denominadas por serem semelhantes às
da região cárdica do estômago. São glândulas tubulares ramificadas mucosas, cuja secreção protege a parede do esôfago de um
refluxo de suco gástrico.  
 O peristaltismo da camada muscular é responsável pelo movimento do bolo alimentar para o estômago.   
Entre o esôfago e o estômago, há o esfíncter gastroesofágico que impede o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago  
  
  
ESTÔMAGO:  
  
• É uma porção dilatada do tubo digestório, onde o bolo alimentar é macerado e parcialmente digerido em uma pasta, o
quimo.  
  
 Anatomicamente, é dividido em: cárdia, fundo, corpo e piloro.  
O fundo é uma região em cúpula, por cima de um plano horizontal no cárdia, geralmente preenchida com gases. O corpo situa-se
abaixo dessa linha, ocupa a maior parte do estômago e é onde se forma o quimo. O piloro é uma região afunilada, corresponde ao
terço inferior e controla a liberação do quimo para o duodeno.   
 A mucosa e a submucosa formam pregas longitudinais, denominadas rugas. Elas se distendem quando o estômago está cheio.
O epitélio é simples colunar, constituído pelas células mucosas superficiais. O muco liberado é viscoso, semelhante a um gel e fica
aderido ao epitélio; é rico em bicarbonato, contribuindo para a sua alcalinização. Ele protege o epitélio dos efeitos corrosivos do
suco gástrico.  
 A muscular da mucosa comprime as glândulas do estômago, auxiliando na liberação da secreção. A camada muscular promove
a agitação necessária para a mistura do alimento com as secreções da mucosa gástrica.  
Entre o estômago e o intestino delgado, a subcamada circular espessa-se no esfíncter pilórico, que impede a passagem do
alimento até que ele seja convertido em quimo e força este para o intestino delgado.  
  
  
INTESTINO DELGADO:  
  
 É um tubo bastante longo, com cerca de 6m e é dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. Nele a digestão é finalizada,
e ocorre a absorção de nutrientes eletrólitos e água. O epitélio do intestino é simples colunar com microvilos e células
caliciformes. As células epiteliais com microvilos são chamadas enterócitos. São células colunares. O núcleo é ovoide e basal. O
glicocálix contém várias enzimas, como peptidases, dissacaridases (lactase, sacarase e maltase), lipases e fosfatase alcalina. Essas
células finalizam a digestão e realizam a absorção dos nutrientes.  
 As células enteroendócrinas são morfologicamente semelhantes àquelas do estômago. Secretam vários hormônios
peptídicos, como enteroglucagon, somastostatina, colecistoquinina, serotonina, secretina, gastrina, motilina e VIP.  
A camada muscular é constituída por duas subcamadas de músculo liso: a circular (interna) e a longitudinal (externa). Entre essas
duas subcamadas, há o plexo nervoso mioentérico (ou de Auerbach), que controla o peristaltismo.  
Entre o intestino delgado e o intestino grosso, há a valva ileocecal, um esfíncter que retarda a passagem do quimo do íleo para o
ceco e impede o refluxo do conteúdo do intestino grosso para o intestino delgado.   
  
  
INTESTINO GROSSO:  
  
 É subdividido em: ceco, apêndice (divertículo vermiforme do ceco), colo (ou cólon) ascendente, transverso, descendente e
sigmoide e reto. No intestino grosso, não há vilosidades, mas o epitélio invagina-se nas glândulas intestinais (ou de Lieberkühn),
que são glândulas exócrinas tubulares simples retas. O epitélio é simples colunar com microvilos e células caliciformes.  
 No intestino grosso, ocorre a absorção de água e de sais inorgânicos, levando à formação do bolo fecal. Para isso, as células
colunares apresentam microvilos na superfície apical e Na+ -K + ATPases nas membranas laterais. As células caliciformes estão em
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grande número, e o muco contribui para a compactação do bolo fecal e facilita o deslizamento deste, lubrificando a superfície
epitelial.  
  
  
CANAL ANAL:  
  
 É um tubo de 3 a 4cm de comprimento, que transporta do reto para o exterior os resíduos do alimento ingerido, ou seja, as
fezes. Na porção superior, o canal anal tem uma mucosa semelhante à do reto, com epitélio simples colunar com microvilos e
células caliciformes e glândulas de Lieberkühn. O epitélio passa a ser estratificado colunar ou cúbico e depois pavimentoso. As
glândulas anais (glândulas tubulares ramificadas mucosas) abrem-se na junção reto anal. A pele perianal apresenta epitélio
estratificado pavimentoso queratinizado, folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas apócrinas. Estas últimas são
as glândulas circum-anais.  
 
1.Definir a embriogênese de tais órgãos: 
  
  
TUBO DIGESTÓRIO:  
  
 O desenvolvimento do sistema digestório começa no início da quarta semana com a formação do intestino primitivo, a partir
da incorporação do endoderma e de parte da vesícula umbilical (saco vitelino) pelas pregas cefálica, laterais e caudal durante o
dobramento do embrião.  
 O endoderma do intestino primitivo origina a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestivo, enquanto que o
epitélio da extremidade cefálica (cranial) é derivado do ectoderma do estomodeu (futura cavidade bucal) e o epitélio da
extremidade caudal deriva do ectoderma do proctodeu (futuro canal anal). O intestino primitivo é limitado na sua extremidade
cefálica (cranial) pela membrana bucofaríngea e na sua extremidade caudal pela membrana cloacal. Os tecidos muscular,
conjuntivo e as outras camadas da parede do trato digestivo são derivados do mesênquima esplâncnico que circunda o intestino
primitivo.  
 
 
ESÔFAGO:  
  
 O esôfago começa a se desenvolver a partir do intestino anterior imediatamente caudal à faringe. A separação da traqueia do
esôfago se dá pelo septo traqueoesofágico. Inicialmente, o esôfago é curto, porém ele irá se alongar rapidamente, graças,
principalmente, ao crescimento e à descida do coração e dos pulmões. O esôfago alcança o seu comprimento final relativo
durante a sétima semana. Seu epitélio e suas glândulas são derivados do endoderma.  
  
  
ESTÔMAGO:  
  
 Em torno da metade da quarta semana, uma ligeira dilatação no intestino anterior, até o momento tubular, indica o local do
primórdio do estômago. No início, ele aparece como um alargamento fusiforme da porção caudal do intestino anterior e está
orientado no plano mediano. Esse primórdio logo se expande e se amplia dorsoventralmente. Durante as próximas duas semanas,
a face dorsal do estômago cresce mais rapidamente do que a sua face ventral; isso demarca a curvatura maior e a curvatura
menor do estômago.  
 O estômago gira 90° no sentido horário ao redor de seu eixo longitudinal, fazendo com que o lado esquerdo original se torna
a superfície ventral (para frente), e o lado direito se torna a superfície dorsal (para trás). Essa rotação e o crescimento do órgão
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explicam porque o nervo vago esquerdo supre a sua parede anterior e o nervo vago direito inerva a sua parede posterior.  
Após essas mudanças de posição, o estômago assume a sua posição final,  
com o seu eixo indo da porção esquerda superior para a direita inferior.  
 
7. Apontar e esclarecer sobre a nutrição na embriogênese.  
 
 Durante a gestação, o corpo feminino adapta-se fisiologicamente, através de alterações nutricionais e metabólicas para
proporcionar condições adequadas ao crescimentoe desenvolvimento do feto, preparando-se para o parto, o pós-parto e a
lactação.   
 Durante o primeiro trimestre gestacional, a saúde do embrião depende da condição nutricional, mas também das reservas
energéticas e vitamínicas maternas. A partir do segundo trimestre, os fatores externos maternos vão passar a ter contribuição
direta sob a condição nutricional do feto. O ganho de peso adequado, a ingestão suficiente de energia e nutrientes, o fator
emocional e o estilo de vida serão determinantes para o crescimento e desenvolvimento fetal adequado.  
 O aumento das necessidades nutricionais nesse período visa garantir o crescimento e o desenvolvimento fetal adequados; o
desenvolvimento da placenta e dos tecidos maternos; o suprimento das maiores demandas metabólicas e a manutenção do peso
materno, da sua composição corporal e da atividade física.   
• A placenta tem a função de alimentar o feto e garantir as trocas metabólicas entre este e a mãe durante a gravidez:
representa o fígado, os intestinos e os rins do bebé até ao momento do nascimento.  
• Os nutrientes, anticorpos e oxigénio passam da corrente sanguínea da mãe para a do bebé e fluem para dentro do corpo
dele através da veia umbilical.  
• Os produtos de eliminação e o sangue sem oxigénio são removidos através das artérias umbilicais. Estes produtos de
eliminação passam para a corrente sanguínea da mãe e são eliminados através dos rins.  
• A placenta produz uma certa quantidade de hormonas que impedem a formação de novos óvulos nos ovários, estimulam o
crescimento do útero e, numa fase mais avançada da gestação, estimulam a produção de leite nas glândulas mamárias.  
 
  
EXTRA PARA A AULA 
  
  
BOCA:  
  
 É formada pelas bochechas (formam as paredes laterais da face e são constituídas externamente por pele e internamente
por mucosa), pelos palatos duro (parede superior) e mole (parede posterior) e pela língua (importante para o transporte de
alimentos, sentido do gosto e fala). O palato mole se estende posteriormente na cavidade bucal como a úvula, que é uma
estrutura com forma de letra V e que está suspensa na região superior e posterior da cavidade bucal.  
  
  
Divisão:  
A cavidade da boca consiste em duas partes: o vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca. O vestíbulo da boca é o espaço
semelhante a uma fenda entre os dentes e a gengiva e os lábios e as bochechas. A cavidade própria da boca é o espaço entre os
arcos dentais superior e inferior. É limitada lateral e anteriormente pelos arcos alveolares maxilares e mandibulares que alojam os
dentes. O teto da cavidade da boca é formado pelo palato. Posteriormente, a cavidade da boca se comunica com a parte oral da
faringe. Quando a boca está fechada e em repouso, a cavidade da boca é completamente ocupada pela língua.  
  
  
  
Paredes da boca:  
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• Parede anterior: Os lábios, superior e inferior, recobrem a porção anterior das arcadas dentárias. Se se afastam um pouco,
abrem a fenda bucal porta de comunicação do canal digestivo e de parte das vias respiratórias com o meio exterior.  
• Paredes laterais: As bochechas são as paredes que delimitam a boca lateralmente. Nelas encontram-se os másculos
bucinadores. Por baixo deles, um pequeno acúmulo de tecido adiposo a chamada bola de Biclzat contribui para dar forma
arredondada à bochecha.  
• Céu da boca: O palato, ou abóbada palatina, recobre a boca e a separa da cavidade nasal. Esse teto é limitado, lateral e
anteriormente, pela arcada dentária superior. E toda essa área é dura: a mucosa que a reveste e adere quase diretamente
aos ossos. Nesse palato duro, a mucosa apresenta várias saliências transversais, que variam em número e disposição: são as
cristas palatinas transversas. Já o fundo da abóbada o chamado véu palatino ou palato mole não recobre nenhum osso e,
por essa razão, é móvel e flexível.  
• Parede posterior: Na parede posterior abre-se a passagem para a faringe. Não é uma simples abertura, mas uma ligação com
os canais internos. Um istmo liga os dois lados da passagem: é o istmo da garganta, formado pela raiz da língua. O contorno
dessa abertura é estabelecido pelo véu palatino, que se inclina para trás e para baixo. O contorno inferior do véu palatino
apresenta, no centro, uma saliência cônica a úvula (conhecida como campainha) -, que dispõe de um músculo especial para
movimentar-se: o músculo da úvula. De cada lado da úvula erguem-se duas arcadas curvas, que formam os pilares anterior e
posterior. Entre eles há um pequeno canal, onde se salientam duas glândulas linfáticas: as amígdalas ou tonsilaspalatinas.  
• Assoalho da boca: A maior parte do limite inferior da boca é recoberta pela língua, cuja base se apoia numa camada de
feixes musculares tensos, situada entre os dois lados da mandíbula. Sob a língua há uma prega mucosa que se estende até a
gengiva, na base da boca: é ofrénulo lingual freio que prende a língua ao assoalho da boca.  
  
  
  
Anatomia dental:  
 Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da mandíbula e maxila que são usados na mastigação e na
assistência à fala. Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos normalmente possuem 32 dentes secundários.
Na época em que a criança está com 2 anos de idade, provavelmente já estará com um conjunto completo de 20 dentes de leite.
Quando um adulto jovem já está com algo entre 17 e 24 anos de idade, geralmente está presente em sua boca um conjunto
completo de 32 dentes permanentes.  
  
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Maxilares e mandíbula (arcos e alvéolos):  
  
  
  
  
Glândulas salivares:  
A saliva é uma solução aquosa, com enzimas, glicoproteínas, eletrólitos e imunoglobulinas.   
• As glândulas parótidas possuem uma forma achatada e estão situadas abaixo e na frente da orelha, e o ducto de cada
glândula desemboca em frente ao segundo molar superior. Elas são responsáveis por 30% da saliva.  
• As glândulas submandibulares são ovoides e estão sob o assoalho da boca, com os ductos abrindo-se ao lado do frênulo da
língua. Produzem 60% da saliva.   
• As glândulas sublinguais possuem forma de amêndoa e estão sob o assoalho da boca, anteriormente às submandibulares, e
seus ductos abrem-se nos ductos destas glândulas ou junto a eles. Secretam cerca de 5% da saliva.  
  
  
  
  
  
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LÍNGUA:  
  
 A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e deglutição
dos alimentos. Localiza-se no soalho da boca, dentro da curva do corpo da mandíbula.  
A raiz é a parte posterior, por onde se liga ao osso hioide pelos músculos hioglosso e genioglosso e pela membrana glossioidea; à
epiglote, por três pregas da mucosa; ao palato mole, pelos arcos palato-glossos, e a faringe, pelos músculos constritores
superiores da faringe e pela mucosa.  
O ápice é a extremidade anterior, um tanto arredondada, que se apoia contra a face lingual dos dentes incisivos inferiores.  
  
Frênulo:  
 A face inferior possui uma mucosa entre o soalho da boca e a língua na linha mediana que forma uma prega vertical nítida, o
frênulo da língua. É uma tira de tecido que conecta duas estruturas, uma das quais móveis. Também é definido como uma prega
de pele ou membrana mucosa que restringe o alcance de movimento de uma estrutura.  
  
  
Papilas gustativas:  
 As papilas gustativas são estruturas responsáveis pelo reconhecimento dos sabores. Elas são constituídas por células epiteliais
localizadas em torno de um poro central (poro gustativo) situado na mucosa da língua. As papilaslinguais são projeções do cório,
abundantemente distribuídas nos 2/3 anteriores da língua, dando a essa região uma aspereza característica. Os tipos de papilas
são: papilas valadas, fungiformes, filiformes e simples.  
  
  
  
  
Nervos linguais e sublinguais:  
  
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FARINGE:  
  
Naso, oro e laringofaringe:  
A faringe pode ainda ser dividida emtrês partes: nasal (Nasofaringe), oral (Orofaringe) e laríngea (Laringofaringe):  
• Parte Nasal– situa-se posteriormente ao nariz e acima do palato mole e se diferencia das outras duas partes por sua
cavidade permanecer sempre aberta. Comunica-se anteriormente com as cavidades nasais através das coanas. Na parede
posterior encontra-se a tonsila faríngea (adenoide em crianças).  
• Parte Oral– estende-se do palato mole até o osso hioide. Em sua parede lateral encontra-se a tonsila palatina.  
• Parte Laríngea– estende-se do osso hioide à cartilagem cricoide. De cada lado do orifício laríngeo encontra-se um recesso
denominado seio piriforme.  
A faringe comunica-se com as vias nasal, respiratória e digestória. O ato da deglutição normalmente direciona o alimento da
garganta para o esôfago, um longo tubo que se esvazia no estômago.  
  
  
  
ESÔFAGO:   
  
Porções: cervical, torácica, diafragmática e abdominal:  
• Porção Cervical: porção que está em contato íntimo com a traqueia.  
• Porção Torácica: é a porção mais importante, passa por trás do brônquio esquerdo (mediastino superior, entre a traqueia e a
coluna vertebral).  
• Porção Abdominal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando nele a impressão esofágica.  
  
Hiato esofagiano:  
É uma abertura que há no diafragma, e que permite o prolongamento das partes torácica e abdominal do esôfago.  
  
  
  
  
Esfíncter esofagiano inferior:  
 É uma válvula ou esfíncter entre o esôfago e o estômago. Essa estrutura é chamada de esfíncter esofágico inferior, ou EEI.
Normalmente, quando líquidos e alimentos passam pelo esôfago, ele abre para permitir a sua entrada no estômago. Após a
passagem, a válvula se fecha.  
  
  
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ESTÔMAGO:  
  
Zonas: cárdia, corpo, fundo e piloro:  
 O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção do esôfago com o estômago.  
O corpo ocupa a maior parte do estômago e é onde se forma o quimo.  
Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago, existe uma válvula (orifício de entrada do estômago – Óstio cárdico ou orifício
esofágico inferior),a Cárdia, situada logo acima da curvatura menor do estômago. É assim denominada por estar próximo ao
coração.  
 Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, o estômago é dotado de uma poderosa válvula
muscular, um esfíncter chamadoPiloro(orifício de saída do estômago – óstio pilórico).  
 Pouco antes da válvula pilórica encontramos uma porção denominada antro-pilórica.  
 O estômago apresenta ainda duas partes:a Curvatura Maior(margem esquerda do estômago) e aCurvatura Menor(margem
direita do estômago).  
  
  
  
  
Camadas e musculatura:  
Aparede do estômago está dividida em cinco camadas (de superficial para profundo): a serosa, a subserosa, a muscular externa, a
submucosa e a mucosa.  
• Serosa (peritônio ou peritoneu)  
• Subserosa  
• Muscular externa – Consiste nas camadas longitudinal externa, circular média e oblíqua interna.  
• Submucosa – Essa camada consiste em tecido conectivo frouxo (conjuntivo laxo) com grandes vasos sanguíneos.  
• Mucosa – Reveste a cavidade gástrica. Fovéolas gástricas (onde se situam as glândulas gástricas) se estendem até à camada
muscular da mucosa. No corpo e fundo existem principalmente células mucosas do colo, células parietais e células
principais, mas também células enteroendócrinas. As células mucosas do colo produzem muco para a camada mucosa
alcalina que protege o epitélio de autodigestão pelo suco gástrico. Por outro lado, as células parietais secretam hidrogênio e
íons cloreto que se ligam ao ácido clorídrico e mantém o nível de pH gástrico em cerca de 1 a 1,5.   
  
  
  
  
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Referências utilizadas:  
Livro Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição, Moore  
Livro Bioquímica Básica, 4ª edição, Anitta Marzzoco  
Livro Fisiologia Humana, 7ª edição, Stuart Fox  
http://www.dacelulaaosistema.uff.br/?p=728  
http://mol.icb.usp.br/index.php/13-1-6-mucosa-oral/  
http://mol.icb.usp.br/index.php/13-1-4-mucosa-oral/  
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/esofago/  
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/8Digest.pdf  
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-digestorio/  
http://ftp.medicina.ufmg.br/observaped/artigos_obesidade/nutricao_fetal.pdf  
 
 
Situação Problema: Antônio é um jovem de 27 anos, solteiro que ainda reside com a mão e adora baladas ao final de
semana. Sempre que sai, bebe umas e outras e acaba passando mal. Na bebedeira é normal ter o "estômago virado", mas durante
a semana Antônio nunca está muito bem. Apresenta azia incômoda regularmente, queixa-se de queimação no peito que
geralmente ocorre depois de comer e piora ao deitar, além de eructação, regurgitação gases e inchaço no estômago. Sua mãe já
marcou uma consulta na UBS do seu bairro. Enquanto isso, Antônio toma leite para alivia a azia. Será que isso funciona para o caso
do Antônio?  
  
A gastrite é uma lesão inflamatória, que pode ser classificada em vários graus e tipos.  
As manifestações da gastrite são muito variáveis. Dependem do grau da doença (leve, moderado ou intenso), das causas e da
existência simultânea de outras alterações, como refluxo, problemas na vesícula ou mesmo ansiedade.   
As principais queixas são:   
- Desconforto, queimação ou dor na parte superior do abdômen;   
- Empachamento (sensação de estar com a barriga cheia ou pesada, mesmo comendo pouco);   
- Distensão abdominal;   
- Náuseas ou vômitos.  
 
ORBICULAR DA BOCA  
• Não é encontrado em todos os corpos.  
• Origem: Parte marginal e parte labial  
• Inserção: Rima da boca  
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial  
• Ação: Fechamento direto dos lábios  
  
  
BUCINADOR  
• Importante músculo acessório na mastigação, mantendo o alimento sob a pressão direta dos dentes.  
• Origem: Superfície externa dos processos alveolares da maxila, acima da mandíbula  
• Inserção: Ângulo da boca  
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial  
• Ação: Deprime e comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila. Importante para assobiar e soprar  
  
  
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-muscular/musculos-da-face/  
  
http://www.dacelulaaosistema.uff.br/?p=728
http://mol.icb.usp.br/index.php/13-1-6-mucosa-oral/
http://mol.icb.usp.br/index.php/13-1-4-mucosa-oral/
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/esofago/
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/8Digest.pdf
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-digestorio/
http://ftp.medicina.ufmg.br/observaped/artigos_obesidade/nutricao_fetal.pdf
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-muscular/musculos-da-face/
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