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Histologia - Epitélio

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Tecido Epitelial: 
 Caracteriza-se por apresentar células bem próximas 
entre si com pequena quantidade de material extracelular 
 Principais funções: revestimento e secreção 
- Revestimento de superfícies internas e externas de órgãos ou do 
corpo todo 
- Células epiteliais podem excretar pois podem constituir glândulas 
- Células mioepiteliais são capazes de contração 
- Epitélios são constituídos de células poliédricas. São células 
justapostas e com pouca substância extracelular. 
- A forma dos núcleos geralmente acompanha a forma das células 
- Praticamente todo epitélio é apoiado sobre tecidos conjuntivos. 
- No caso dos epitélios que revestem as cavidades de órgãos ocos, 
a camada de tecido conjuntivo recebe o nome de lâmina própria. A 
porção da célula epitelial voltada para o tecido conjuntivo é 
denominada porção basal ou polo basal, enquanto a extremidade 
oposta é denominada porção apical ou polo apical. A superfície da 
porção apical é chamada de superfície livre e as superfícies que 
confrontam células adjacentes são denominadas superfícies 
laterais. Essas superfícies normalmente se continuam com a 
superfície que forma a base das células, chamadas de superfícies 
basolaterais. 
 
As lâminâs bâsâis possuem como componentes principais o 
colágeno tipo IV, as glicoproteínas lâmina, entactina e proteoglicanos. 
A lâmina basal é se prende ao tecido conjuntivo por meio de fibras 
de ancoragem constituídas por colágeno tipo VII. As lâminas basais 
entre as camadas de células epiteliais muito próximas entre si são 
mais espessas pois resultam na fusão das lâminas basais de casa 
uma das camadas de células epiteliais. 
Lâmina basal: constituída por colágeno, laminina (glicoproteína) e 
proteoglicanas (proteínas + glicosaminoglicanas) 
As glicosaminoglicanas contém cargas negativas e prendem cátions 
aos quais se ligam numerosas moléculas de água. Assim se forma 
um gel muito rico em água que resiste às compressões. Trata-se 
de um polissacarídeo muito grande e que consiste em unidades 
repetidas. 
Os componentes das lâminas basais são secretados pelas células 
epiteliais, musculares, adiposas e de Schwann. Em alguns casos, 
fibras reticulares estão intimamente associadas à lâmina basal, 
constituindo a lâmina reticular. As lâminas basais têm várias funções; 
uma das principais é promover a adesão das células epiteliais ao 
tecido conjuntivo subjacente. Elas também são importantes: para 
filtrar moléculas; influenciar a polaridade das células; regular a 
proliferação e a diferenciação celular pelo fato de se ligarem a 
 
 
 
 
fatores de crescimento; influir no metabolismo celular; organizar 
as proteínas nas membranas plasmáticas de células adjacentes 
afetando a transdução de sinais através dessas membranas; servir 
como caminho e suporte para migração de células. A lâmina basal 
parece conter informações necessárias para algumas interações 
célula–célula, como a reinervação de células musculares desnervadas; 
nesse caso, a lâmina basal ao redor das células musculares é 
necessária para o estabelecimento de novas junções 
neuromusculares. 
 
- A membrana basal é mais espessa que a lâmina basal pois inclui 
algumas proteínas que se situam no tecido conjuntivo próximo à 
lâmina basal 
 
Câderinâs – glicoproteínas transmembranas que acionam a 
adesão entre células. Elas perdem sua capacidade de promover 
adesividade na ausência de Ca2+. 
Interdigitâções: outra maneira de aumentar a adesão entre 
as células – por maio de dobras das membranas que se encaixam 
nas dobras das membranas de células adjacentes. 
 
Os vários tipos de junções entre as células servem como locais de 
adesão, mas também como vedantes, oferecendo também a 
comunicação entre células adjacentes. 
 
Tecido Epitelial 
 
As junções estreitas ou zônulas de oclusão são junções mais 
próximas da superfície apical da célula. A oclusão veda o espaço 
intercelular. 
Junçâõ õçlusivâ: 
- Adere firmemente as membranas plasmáticas de células 
contíguas através de uma região perto da boca apical 
- Impedem a passagem de substâncias pelo espaço intercelular 
- Sucessivas junções oclusivas formam uma espécie de anel 
circundante presença de ocludinas (proteínas integrais) nas 
bicamadas lipídicas das duas membranas, que aderem firmemente 
entre si, ocluindo o espaço intercelular. 
 
A zõnulâ de âdesâõ circunda toda a célula e contribui para a 
aderência entre células adjacente. 
- Característica importante: inserção de numerosos filamentos de 
actina em placas de material elétron-denso contidas no citoplasma 
subjacente à membrana da junção. Os filamentos fazem parte da 
trama terminal, uma rede de filamentos de actina, filamentos 
intermediários e espectrina existente no citoplasma apical de 
muitas células epiteliais. 
O conjunto da zônula de oclusão e zônula de adesão que circunda a 
lateral da região apical de muitos tipos de células epiteliais se da o 
nome de complexo unitivo. 
Desmõssõmõs õu mâçulâ de âdesâõ: estrutura em forma 
de disco na superfície de uma célula e que é sobreposta a uma 
estrutura idêntica observada na superfície da célula adjacente. No 
lado interno de uma das células há uma placa circular chamada 
placa de ancoragem, composta de pelo menos 12 proteínas 
- Localiza-se abaixo do cinturão adesivo 
- Mantém as células unidas; conferem resistência mecânica. 
- Contém glicoproteínas transmembranosas da família das 
caderinas, que unem as membranas adjacentes 
- Se associam a filamentos intermediários (queratina) 
- Presença de uma placa discoidal (proteica): uma face se relaciona 
com as caderinas e a outra com os filamentos 
 
Hemidesmõssõmõs podem ser encontrados na região de 
contato entre alguns tipos de células epiteliais e sua lâmina basal. 
Essas junções têm a estrutura de metade de um desmossomo e 
prendem a célula epitelial à lâmina basal. Nos desmossomos as 
placas de ancoragem contêm principalmente caderinas, enquanto 
nos hemidesmossomos as placas de ancoragem contêm integrinas, 
uma família de proteínas transmembranas que podem agir como 
receptores para macromoléculas da matriz extracelular, tais como 
lâmina e colágeno tipo IV. 
-Aspecto de meio desmossomo 
- Auxiliam na fixação do tecido epitelial à membrana basal 
- Participação de proteínas da família das integrais (proteínas 
transmembrana) 
- Mais frequente em células submetidas a atritos 
 
Junções çõmuniçântes: podem existir praticamente em 
qualquer local das membranas laterais das células epiteliais. 
As junções comunicantes participam da coordenação das 
contrações do músculo cardíaco. 
- Permite a livre passagem de íons, aminoácidos, nucleotídeos, etc. 
- É impermeável a macromoléculas 
- Normalmente estão abertos – fecham-se quando a concentração 
de Ca++ no citosol aumenta. 
 
Cinturâõ âdesivõ: 
- Localiza-se abaixo da junção de oclusão 
- Ajuda a manter as células epiteliais unidas 
- Formado por glicoproteínas transmembranosas (caderinas) e 
filamentos de actina 
- A união ocorre por meio das caderinas de ambas as células 
 
ESPECIALIZACÕES DA SUPERFICIE 
APICAL DAS CELULAS EPITELIAIS 
Microvilosidades: 
- Podem ser curtas ou longas 
- Exercem intensa absorção (epitélio de revestimento do intestino 
delgado e dos túbulos proximais dos rins) 
- Em seu interior há feixes de filamentos de actina, os quais, por 
meio de várias outras proteínas, mantém ligações cruzadas entre 
si e ligações com a membrana plasmática do microvilo. 
Nas células que exercem intensa absorção por sua superfície 
apical, o glicocálice é mais espesso, e o conjunto formado por 
glicocálice e microvilos é visto facilmente ao microscópio de luz, 
sendo chamado de borda em escova ou borda estriada. 
 
Estereõçiliõs: 
- Prolongamentos longos e imóveis que são microvilos longos e 
ramificados. Não devem ser confundidos com os verdadeiros cílios, 
que são móveis. 
- Aumentam a área de superfície da célula facilitando o movimento 
de moléculas para dentro e para fora da célula. São comuns em 
células do revestimento epitelialdo epidídimo e do ducto deferente. 
 
Ciliõs e flâgelõs: 
- Os cílios estão inseridos em corpúsculo basais situados no ápice 
das células, logo abaixo da membrana. A estrutura dos corpos 
basais é análoga à dos centríolos 
 
Os cílios exibem um rápido movimento de vaivém. O movimento 
ciliar de um conjunto de células de um epitélio é frequentemente 
coordenado para possibilitar que uma corrente de fluido ou de 
partículas seja impelida em uma direção ao longo da superfície do 
epitélio. Trifosfato de adenosina (ATP) é a fonte de energia para o 
movimento ciliar. Calcula-se que cada célula ciliada da traqueia tenha 
aproximadamente 250 cílios. 
A estrutura dos flagelos, que no corpo humano são encontrados 
somente em espermatozoides, é semelhante à dos cílios, porém os 
flagelos são mais longos e limitados a um por célula. 
 
Tipõs de Epiteliõ 
- Divididos em dois grupos principais: 
1. Epitélios de revestimento: folhetos que cobrem a superfície 
externa do corpo ou que revestem cavidades internas (lúmen dos 
vasos sanguíneos, lúmen de todos os órgãos ocos, tubos de 
diversos calibres). São classificados de acordo com o número de 
camadas de células que constituem esses folhetos epiteliais e 
conforme as características morfológicas das suas células. 
 Epitélio simples: uma só camada de células 
- Pavimentoso: células achatadas (ladrilhos) e núcleos alongados. – 
Reveste o lúmen dos vasos sanguíneos e linfáticos (endotélio), 
grandes cavidades do corpo, como as cavidades pleural, pericárdica 
e peritoneal, recobrindo os órgãos contidos nessas cavidades 
(mesotélio). 
- Cúbico: células cubóides e seus núcleos são arredondados – 
encontrado na superfície externa do ovário e formando parede de 
pequenos ductos excretores de muitas glândulas. 
- Prismático: células alongadas, núcleos alongados, elípticos e 
acompanham o maior eixo da célula. (reveste o lúmen intestinal e o 
lúmen da vesícula biliar) – alguns são ciliados (tuba uterina – ajudam 
o transporte dos espermatozóides). 
 
 
 
- Epitélio simples pavimentoso formado por uma camada de células 
achatadas, bastante delgadas e com núcleos alongados. É um 
mesotélio. 
 
- Epitélio simples cúbico – A. revestimento do ovário, B. plexo 
Corioide. 
 
 Epitélio estratificado: mais de uma camada de células. 
- Cúbico e prismático: raro no organismo (cúbico encontrado em 
curtos trechos de ductos excretores de glândulas; prismático 
encontrado na conjuntiva do olho) 
- Pavimentoso: distribuem em várias camadas, forma das células 
dependem de onde as células estão. As células epiteliais mais 
próximas ao tecido conjuntivo (chamadas células basais) são 
geralmente cúbicas ou prismáticas. Essas células migram 
lentamente para a superfície do epitélio, mudando sua forma: elas 
gradativamente se tornam alongadas e achatadas como ladrilhos. O 
nome desse epitélio deriva, portanto, da forma das células de sua 
camada mais superficial. Essas células descamam, sendo 
substituídas pelas células que continuamente migram da base para 
a superfície. 
Esses epitélios revestem cavidades úmidas (p. ex., boca, esôfago, 
vagina), sujeitas a atrito e a forças mecânicas, e é mais 
corretamente denominado epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado. A superfície da pele, cuja superfície é seca, é 
revestida por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. 
Neste epitélio, as células das camadas mais superficiais morrem, 
perdem suas organelas e seu citoplasma é ocupado por grande 
quantidade de queratina. Essa camada de queratina confere grande 
proteção à superfície da pele e impede a perda de líquido pela pele. 
As células mortas descamam gradativamente da superfície. 
- Transição: reveste a bexiga urinária, o uréter e a porção inicial da 
uretra. É um epitélio estratificado no qual a forma das células da 
camada mais superficial varia com o estado de distensão ou 
relaxamento do órgão. Quando a bexiga está vazia, as células mais 
externas do epitélio são frequentemente globosas e de superfície 
convexa também chamadas de células em abóbada. Quando a bexiga 
está cheia, o número de camadas parece diminuir, o epitélio se 
torna mais delgado e muitas células superficiais tornam-se 
achatadas. 
 
 
 
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado do esôfago. As 
células mais basais do epitélio (região A) são cuboides e se alongam à 
medida que migram para o meio do epitélio (região B), tornando-se 
ainda mais achatadas na superfície (região C). Descamação de uma 
célula superficial (seta). (HE. Grande aumento.) 
 
Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado da pele. Observe as 
várias camadas de células. A forma das células varia conforme sua 
localização. São cuboides, na região basal, e, à medida que se 
afastam da base do epitélio, tornam-se poliédricas até ficarem 
achatadas na superfície do epitélio. A camada mais superficial, 
bastante corada, é formada por células mortas e contém muita 
queratina. À direita da camada de queratina, algumas lâminas mais 
superficiais de células mortas parecem estar descamando do 
epitélio. (HE. Médio aumento.) 
 
O epitélio pseudoestratificado é assim chamado porque, embora 
seja formado por apenas uma camada de células, os núcleos são 
vistos em diferentes alturas do epitélio, parecendo estar em várias 
camadas. Todas as suas células estão apoiadas na lâmina basal, mas 
nem todas alcançam a superfície do epitélio, fazendo com que a 
posição dos núcleos seja variável. O exemplo mais bem conhecido 
desse tecido é o epitélio pseudoestratificado prismático ciliado que 
reveste as passagens respiratórias mais calibrosas desde o nariz 
até os brônquios. 
 Os cílios desse epitélio são úteis porque transportam para fora 
dos pulmões (em direção à faringe) poeira e microrganismos 
aspirados que aderem à superfície do epitélio. Esse epitélio é 
encontrado também no epidídimo. 
Um tipo especial de epitélio é constituído pelos neuroepitélios. São 
constituídos por células neuroepiteliais, células de origem epitelial 
que constituem epitélios com funções sensoriais especializadas (p. 
ex., as células das papilas gustativas e da mucosa olfatória). 
 
2. Epitélios glandulares 
- São constituídos por células especializadas na atividade de 
secreção. 
- As células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e 
eliminar proteínas (pâncreas), lipídios (adrenal e sebáceas) ou 
complexos de carboidrato e proteínas (glândulas salivares). 
As glândulas mamárias secretam os três tipos de substância. 
É raro observar glândulas que tem baixa atividade sintética 
(glândulas sudoríparas), cuja secreção é constituída principalmente 
por substâncias transportadas do sangue ao lúmen da glândula. 
- As moléculas a serem secretadas são em geral temporariamente 
armazenadas nos grânulos de secreção 
 
Tipõs de glândulâs 
- Glândula unicelular (ex: célula calciforme – revestimento do 
intestino delgado ou do sistema respiratório) 
- Glândula multicelular – agregados multicelulares maiores e mais 
complexos de células epiteliais glandulares. 
o As glândulas são sempre formadas a partir de epitélios 
de revestimento cujas células proliferam e invadem o 
tecido conjuntivo subjacente. 
Glândulas exócrinas: mantém sua conexão com o epitélio que se 
originam. Isso forma ductos tubulares constituídos por células 
epiteliais e por esse ducto as secreções são eliminadas, 
alcançando a superfície do corpo ou cavidade. 
 
 
As glândulas exócrinas sempre tem uma porção secretora e 
ductos excretores que transportam a secreção eliminada pelas 
células. 
Glândulas Simples: possuem somente um ducto não ramificado 
Glândulas comportas: possuem ductos ramificados 
Tipos de glândulas simples: 
 G. S. tubulares 
 G. S. Tubulares enoveladas 
 G. S. Tubulares ramificadas 
 G. S. Acinosas 
Tipos de glândulas compostas: 
 G. C. tubulares 
 G. C. Acinosas 
 G. C. mistas tubolacinosas 
Glândulas endócrinas – não possuem ductos e as secreções 
são lançadas no sangue e transportadas para o seu localde 
ação pela circulação sanguínea. 
As glândulas endócrinas podem ser divididas em dois tipos: 
1. Glândulas endócrinas cordonais: células formam cordões 
anastomosados, entremeados por capilares sanguíneos. (adrenal, 
paratireoide, lóbulo anterior da hipófise). 
2. Glândulas vesiculares: células formam vesículas ou folículos 
preenchidos de material secretado (glândula tireoide) 
 
Alguns órgãos tem função endócrina e exócrina, podendo 
uma só célula funcionar de ambas maneiras. (fígado). 
Em outros órgãos algumas células são especializadas 
(exócrinas ou endócrinas) 
A unidade secretora de algumas glândulas é envolta por 
células mioepiteliais. (células ramificadas que contém 
miosina e um grande número de filamentos de actina. São 
capazes de contração, expulsando a secreção da glândula. 
Glândulas exócrinas: 
 
1- Tubulosa simples; 2- tubulosa simples ramificada; 3- 
tubulosa composta; 4- tubulosa simples enovelada; 5- 
alveolar ou acinosa; 6- alveolar composta; 7- tubualveolar 
composta 
Azul claro: porções constituídas de células secretoras 
Azul escuro: ductos secretores 
Glândulas merócrinas: secreção acumulada em grãos de secreção é 
liberada pela célula por exocitose, sem perda de outro material 
celular. 
Glândulas Holócrinas (ex: sebáceas): a secreção é eliminada 
juntamente com toda a célula, destruindo as células repletas de 
secreção. 
Glândulas Apócrinas (ex: mamárias): o produto da secreção é 
descarregado com pequenas porções do citoplasma apical. 
As grandes glândulas multicelulares normalmente são envolvidas por 
uma cápsula de tecido conjuntivo; prolongamentos da cápsula 
chamados septos dividem a glândula em porções menores, 
chamadas lóbulos. Vasos sanguíneos e nervos penetram a glândula e 
se subdividem no interior dos septos. Muitos dos ductos maiores 
das glândulas também passam pelos septos. 
Tipos de glândulas multicelulares: 
 Ácino seroso – pequenas porções secretoras formadas 
por células colunares ou piramidais. Apresentam lúmen 
bem reduzido. Em cortes são vistos como estruturas 
arredondadas ou alongadas. Núcleos são redondos e se 
situam na região basal da célula. A região basal das células 
acinosas contém muito ácido ribonucleico (RNA) e se cora 
bem pela hematoxilina, enquanto a região apical é ocupada 
por grãos de secreção e, por essa razão, cora-se em 
rosa pela eosina 
 Túbulo mucoso: estruturas alongadas, tubulares, que 
podem ser únicas ou ramificadas. As células são largas e 
geralmente piramidais. Apresenta um lúmen dilatado que 
se continua com um ducto excretor. Seus núcleos 
geralmente têm cromatina condensada e se coram 
fortemente pela hematoxilina. Esses núcleos costumam 
ficar “deitados” contra a base da célula. Ao contrário das 
células acinosas, seu citoplasma é pouco corado, em azul-
claro. Algumas glândulas (p. ex., a glândula salivar 
submandibular) são formadas tanto por ácinos serosos 
como por túbulos mucosos. 
 
 
Corte de pâncreas, órgão formado por milhões de ácinos 
serosos. A. Ácinos seccionados em diferentes ângulos e por isso 
vistos com formas e tamanhos muito diferentes. Alguns ácinos 
estão ressaltados para facilitar seu reconhecimento. A porção 
basal de suas células contém muito RNA e é bem corada pela 
hematoxilina. A porção apical corada em rosa contém muitos grãos 
de secreção. B. Ácinos serosos em aumento maior. É possível 
observar detalhes dos núcleos redondos, da basofilia da porção 
basal das células e dos grãos de secreção na porção apical. O lúmen 
dos ácinos é muito estreito. (HE. A. Médio aumento B. Grande 
aumento.) 
 
Desenho esquemático de um túbulo mucoso. A porção secretora 
tem forma tubular e pode ser ramificada. As células são piramidais 
ou prismáticas, e os núcleos de cromatina condensada, situados 
junto à superfície basal das células. O lúmen do túbulo é amplo. 
 
 
Biõlõgiâ dõs teçidõs epiteliâis 
Papilas: interface irregular entre o tecido epitelial e a lâmina 
própria. – Existem com maior frequência em tecidos epiteliais de 
revestimento sujeitos a forças mecânicas como pele, língua e 
gengiva 
 
Polaridade: diferença na distribuição das organelas na porção do 
citoplasma apoiada na lâmina basal. 
Com raras exceções, os vasos sanguíneos não penetram nos 
epitélios e, portanto, todos os nutrientes das células epiteliais 
devem vir dos capilares sanguíneos existentes no tecido conjuntivo 
subjacente. Esses nutrientes se difundem pela lâmina basal e 
entram nas células epiteliais através da sua superfície basal e 
lateral (superfície basolateral), frequentemente por processos 
dependentes de energia. Receptores para mensageiros químicos (p. 
ex., hormônios, neurotransmissores) que influenciam a atividade das 
células epiteliais estão localizados na superfície basolateral. Em 
células secretoras, frequentemente há organelas de síntese na 
porção basal, grãos de secreção na porção apical e complexo de 
Golgi entre essas duas regiões. 
 
Inervação: A maioria dos tecidos epiteliais é ricamente inervada por 
terminações nervosas provenientes de plexos nervosos originários 
da lâmina própria. Todos conhecem a grande sensibilidade da 
córnea, o epitélio que cobre a superfície anterior do olho. Essa 
sensibilidade se deve ao grande número de fibras nervosas 
sensoriais que se ramificam entre células epiteliais da córnea. Além 
da inervação sensorial, o funcionamento de muitas células epiteliais 
secretoras depende de inervação que estimula ou inibe sua 
atividade. 
 
Renõvâçâõ dâs çelulâs epiteliâis 
Taxa de renovação é variável. 
Em tecidos epiteliais de revestimento estratificados e 
pseudoestratificados, as mitoses ocorrem na camada basal do 
epitélio, a camada mais interna próxima à lâmina basal, onde se 
encontram as células-tronco desses epitélios. Nos epitélios 
estratificados, as novas células continuamente migram para a 
superfície ao mesmo tempo que células superficiais descamam. 
 
Cõntrõle dâ Atividâde glândulâr 
O controle endócrino e nervoso das glândulas se dá pela ação de 
substâncias chamadas de mensageiros químicos, para os quais as 
células secretoras têm receptores em suas membranas. Esses 
mensageiros são constituídos por hormônios ou por mediadores 
químicos liberados nas sinapses nervosas estabelecidas na 
superfície das células glandulares. 
 
ALGUNS TIPÕS CARACTERISTICÕS DE 
CELULAS EPITELIAIS 
- Células que transportam íons: 
Todas as células têm a capacidade de transportar certos íons 
contra uma concentração e contra um gradiente de potencial 
elétrico, de um local menos concentrado para um local mais 
concentrado. Esse processo é chamado transporte ativo, e requer 
energia para que seja efetivo. Devemos distingui-lo da difusão 
passiva, que se dá a favor de um gradiente de concentração, isto 
é, de um local mais concentrado para um menos concentrado, e 
que não requer energia ou requer muito pouca energia. 
Para manter baixas concentrações intracelulares de sódio, a célula 
realiza a bomba de sódio. Algumas células epiteliais usam a bomba de 
sódio para transferir sódio através do epitélio do ápice para a base; 
isto é conhecido como transporte transcelular. 
Junções estreitas têm um papel importante no processo de 
transporte. Em razão de sua relativa impermeabilidade a íons, água 
e moléculas grandes, elas impedem o retorno, pelo espaço entre as 
paredes laterais das células, de grande parte dos materiais 
transportados pelo epitélio. Caso contrário, muita energia seria 
desperdiçada. 
O transporte de íons e o consequente fluxo de fluidos podem 
acontecer em direções opostas (apical → basal, basal → apical) 
em diferentes tecidos epiteliais. 
 
- Células que transportam por pinocitose 
Na maioria das células do corpo, moléculas existentes no meio 
extracelular são interiorizadas para o citoplasma por vesículas de 
pinocitose que se formam no plasmalema. Essa atividade ocorre de 
maneira intensa nos epitélios simples pavimentosos que revestem 
os capilares sanguíneos e linfáticos (chamados endotélios) ou que 
revestem as cavidades de corpo(mesotélios). 
 Desenho 
esquemático da ultraestrutura de uma célula de um túbulo 
contorcido proximal do rim. A porção basal da célula contém muitas 
mitocôndrias alongadas. Esta é uma disposição típica de células 
transportadoras de íons. Íons sódio difundem-se passivamente pela 
membrana apical das células epiteliais renais. Esses íons são depois 
transportados ativamente para fora das células por uma ATPase 
Na+/K+ encontrada nas membranas basolaterais das células. 
Energia para esta bomba de sódio é provida pelas mitocôndrias. 
Proteína absorvida do lúmen do túbulo por pinocitose é digerida por 
lisossomos. 
 
Transporte de íons e de fluido pode ocorrer em diferentes 
direções, dependendo do tecido. A. A direção do transporte é do 
lúmen para o vaso sanguíneo, como na vesícula biliar e no intestino. 
Esse processo é chamado de absorção. B. O transporte pode ser 
feito na direção oposta, como no plexo corioide, no corpo ciliar e 
nas glândulas sudoríparas. Esse processo é chamado de secreção. 
As junções de oclusão são necessárias para manter a 
compartimentalização e o controle da distribuição de íons. 
Transporte por pinocitose ocorre com muita intensidade nas células 
endoteliais dos capilares que irrigam essas células. 
 
 
 
Células serosas 
As células acinosas do pâncreas e das glândulas salivares parótidas 
são exemplos de células serosas. Essas células geralmente se 
organizam em forma de ácinos serosos 
As células serosas são poliédricas ou piramidais, têm núcleos 
arredondados e polaridade bem definida. A região basal dessas 
células exibe intensa basofilia, que resulta do grande acúmulo neste 
local de retículo endoplasmático granuloso sob a forma de conjuntos 
paralelos de cisternas associadas a abundantes polirribossomo. Na 
região supranuclear há um complexo de Golgi bem desenvolvido e 
muitas vesículas arredondadas, envolvidas por membrana e com 
conteúdo rico em proteínas, chamadas vesículas ou grânulos de 
secreção. Em células que produzem enzimas digestivas (p. ex., 
células acinosas de pâncreas), essas vesículas são chamadas 
grânulos de zimogênio. 
 
 
- Células secretoras de muco 
 
 
- Sistema neuroendócrino difuso 
As células do sistema que secretam polipeptídios, quando 
observadas ao microscópio eletrônico, geralmente mostram 
grânulos bem distintos, densos, medindo aproximadamente 100 a 
400 nm de diâmetro. 
 
Células mioepiteliais 
Essas células abraçam as unidades secretoras da glândula como 
um polvo abraçaria um pedregulho arredondado. Ao longo dos ductos, 
elas se organizam longitudinalmente. As células mioepiteliais se 
localizam entre a lâmina basal e o polo basal das células secretoras 
ou das células dos ductos. Elas são conectadas umas às outras e às 
células epiteliais por junções comunicantes e desmossomos. O 
citoplasma contém numerosos filamentos de actina, assim como 
miosina. As células mioepiteliais também contêm filamentos 
intermediários da família da queratina, o que confirma a sua origem 
epitelial. 
A função das células mioepiteliais é contrair-se em volta da 
porção secretora ou condutora da glândula e, assim, ajudar a impelir 
os produtos de secreção para o exterior. 
 
- Células secretoras de esteroides 
 São células endócrinas especializadas em sintetizar e secretar 
esteroides com atividade hormonal e têm as seguintes 
características: 
 São células acidófilas poliédricas ou arredondadas, com um 
núcleo central e citoplasma que frequentemente, mas nem 
sempre, contém muitas gotículas de lipídios 
 O citoplasma das células secretoras de esteroides tem 
abundante retículo endoplasmático liso formado por túbulos 
anastomosados. Essa organela contém as enzimas 
necessárias para sintetizar colesterol a partir de acetato 
e de outros substratos e também para transformar a 
pregnenolona produzida nas mitocôndrias em andrógenos, 
estrógenos e progestógenos 
 As mitocôndrias esféricas ou alongadas dessas células 
normalmente contêm cristas tubulares, em lugar das 
cristas em forma de prateleiras comumente encontradas 
nas mitocôndrias de outras células. Além de ser o local 
principal de produção de energia para as funções celulares, 
essa organela tem não só as enzimas necessárias para 
clivar a cadeia lateral do colesterol e produzir 
pregnenolona, mas também para participar das reações 
subsequentes que resultam na produção de hormônios 
esteroides. O processo de síntese de esteroides resulta, 
portanto, da colaboração íntima entre o retículo 
endoplasmático liso e as mitocôndrias.

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