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Plano de tratamento para pacientes com doenças periodontais

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Plano de tratamento para pacientes com doenças periodontais
Eliminação ou controle da infecção pelo biofilme e medidas de controle de placa, na maioria dos casos = saúde dentária e periodontal. 
4 fases do tratamento de pacientes portadores de cárie, doença periodontal e sintomas de condições patogênicas associadas:
1- Fase sistêmica da terapia + aconselhamento sobre o tabagismo
2- Fase inicial (ou de profilaxia) da terapia periodontal, terapia relacionada à causa
3- Fase corretiva da terapia periodontal:
4- Fase de manutenção: terapia periodontal de suporte (SPT).
Controle dos fatores de risco para periodontite: 
Controle inadequado da placa
Tabagismo
Diabetes mellitus não controlado
Objetivos do tratamento:
Redução ou resolução da gengivite (sangramento à sondagem). A média de sangramento à sondagem deve ser 25%.
Redução na profundidade da bolsa à sondagem. Sem bolsas residuais com redução na profundidade em bolsas >5mm.
Eliminação de furcas Grau III em dentes multirradiculares. Envolvimento de furca inicial não deve exceder 3 mm. 
Ausência de dor.
Satisfação individual de estética e função.
1- Fase sistêmica da terapia
O objetivo dessa fase é eliminar ou diminuir as condições sistêmicas para melhorar o resultado da terapia causal e para proteger o paciente e os profissionais contra riscos de infecção. 
O contato como médico e/ou especialista deve fornecer medidas preventivas a serem tomadas, se necessárias. Esforços devem ser tomados para estimular o paciente fumante a entrar em um programa para eliminar o tabagismo.
2- Fase inicial (de profilaxia)
O objetivo dessa fase é atingir boas condições de higiene e eliminar infecções na cavidade oral, através da completa remoção de todos os depósitos macios e duros e seus fatores de retenção. 
Essa fase representa a terapia relacionada à causa.. 
Essa fase deve estar voltada à motivação do paciente a realizar um controle de placa desejável. A fase inicial da terapia periodontal é concluída pela reavaliação e planejamento das terapias adicionais e de suporte.
3- Fase corretiva (medidas de terapia adicionais)
A capacidade de cooperação do paciente e sua habilidade na terapia determinam o tipo de terapia corretiva. 
Fase direcionada às sequelas das infecções oportunistas. Inclui medidas terapêuticas, como cirurgias periodontais e implantes, terapia endodôntica, tratamento restaurador e/ou protético.
A terapia corretiva necessária e a escolha do tipo de terapia restauradora e protética devem ser planejadas apenas quando o grau de sucesso da terapia associada à causa puder ser avaliado adequadamente. 
4- Fase de manutenção (terapia periodontal de suporte
Baseado na atividade de cárie individual, radiografias bite-wing devem ser incorporadas na terapia periodontal de suporte a intervalos regulares.
O objetivo desse tratamento é a prevenção de reinfecção e reincidência da doença.
Para cada paciente deve ser estabelecido um sistema de acompanhamento individual que inclua:
(1) avaliação dos sítios profundos com sangramento à sondagem, 
(2) instrumentação desses sítios 
(3) Aplicação de fluoretos para prevenção de cárie. 
O tratamento envolve controle regular das restaurações protéticas feitas durante a fase de terapia corretiva. 
Testes de vitalidade pulpar devem ser feitos nos dentes pilares (a perda de vitalidade é uma complicação frequente).
Diagnóstico periodontal básico
Objetivo de detectar a condição periodontal do novo paciente e facilitar o plano de tratamento. O registro desse exame permitirá ao profissional identificar:
Um paciente com condições de saúde periodontal razoáveis, mas que necessite de medidas preventivas em longo prazo.
Um paciente com periodontite que necessite de tratamento periodontal.
Durante o exame periodontal básico, cada dente ou implante é avaliado, utilizando uma sonda periodontal graduada. 
Pelo menos dois sítios por dente/implante (mesiolingual e distolingual) devem ser sondados. 
Para cada sextante é atribuído um índice do exame periodontal básico de acordo com os quais o maior valor é usado.
Índice 0 = Profundidade da bolsa à sondagem 3 mm, sangramento à sondagem negativo, nenhum cálculo ou restaurações com excesso 
Índice 1 = Profundidade da bolsa à sondagem 3 mm, sangramento à sondagem positivo, sem cálculo ou restaurações com excesso 
Índice 2 = Profundidade da bolsa à sondagem 3 mm, sangramento à sondagem positivo, presença de cálculo supra- e/ou subgengival e/ou restaurações com excesso 
Índice 3 = Profundidade da bolsa à sondagem >3 mm e 5 mm, sangramento à sondagem positivo
Índice 4 = Profundidade da bolsa à sondagem >5 mm 
Sistema de índices do exame periodontal básico
Referência
Periodontia clínica e Implantodontia. 5ª Edição - 2010 - Lindhe, J; Lang N; Karring T.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

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