Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Diagnóstico de Enfermagem 
Um diagnóstico de enfermagem é uma frase padrão descritiva sobre o estado de 
saúde de um cliente (que pode ser um indivíduo, uma família, ou uma comunidade em 
geral). A função do diagnóstico de enfermaria é facilitar o cuidado da enfermagem. 
São análises feitas a partir do estado de saúde dos clientes envolvidos, sendo que o 
enfermeiro cria sua opinião e assim contribui para evolução do mesmo. É 
desvinculado do diagnóstico médico, todavia este pode auxiliar no estabelecimento de 
um diagnóstico de enfermagem, ou não ter correlação. 
Existem diversas organizações que regulam e definem diagnósticos de enfermaria no 
mundo. Na América do Norte, o principal delas é a NANDA. Outras organizações 
incluem a ACENDIO na Europa, a AFEDI (de língua francesa) e a AENTDE (língua 
castelhana). 
O objetivo deste tipo de diagnóstico é padronizar a terminologia utilizada por 
enfermeiros, tais como descrições de doenças, intervenções e resultados. 
Proponentes do uso de diagnósticos de Enfermagem argumentam que o uso destes 
diagnósticos tornam o processo de cuidado mais científico e baseado em evidência. O 
diagnóstico de enfermagem é uma das etapas mais complexas, causando muitas 
divergências na sua realização. Muitos enfermeiros deixam de fazer essa etapa e com 
isso passam a fragmentar os cuidados e os problemas do paciente, deixando de vê-los 
como um todo, prescrevendo cuidados que não tem relação com os problemas 
encontrados, deixando de ser possível a conclusão do levantamento de 
dados(NEVES; SHIMIZU, 2010). Torna-se importante que os enfermeiros utilizem o 
instrumento de diagnóstico de enfermagem para identificar as alterações dos clientes, 
possibilitando a realização da próxima etapa da SAE, ou seja, a prescrição da 
assistência de enfermagem, que deve estar baseada na identificação dos problemas 
prioritários dos indivíduos (NEVES; SHIMIZU, 2010). 
Críticas ao uso de diagnósticos de enfermaria incluem o argumento que tais 
diagnósticos não ajudam enfermeiros a planejar o cuidado dos clientes envolvidos, 
não ajuda a diferenciar enfermaria de medicina, ignoram indivíduos (e diferenças tais 
como cultura, etc) em geral através da padronização de termos utilizados, e que é 
potencialmente inético. 
Trabalho noturno: riscos à saúde e direitos de quem trabalha à noite . Segundo 
estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente cerca de 20% das 
populações dos países desenvolvidos trabalham no período da noite. Nos grandes 
centros urbanos, é cada vez mais comum estabelecimentos como postos de gasolina, 
farmácias, lojas de conveniência e redes de supermercado funcionarem 24 horas 
ininterruptas. Além disso, longe de ser uma opção, trabalhar no turno da noite faz 
parte da rotina de profissionais como médicos plantonistas, enfermeiros e vigilantes, 
entre tantos outros. 
Que a troca do dia pela noite não traz benefícios à saúde é consenso entre médicos 
e cientistas. Mas recentes pesquisas têm constatado que as alterações no relógio 
biológico promovidas por esta troca trazem riscos reais à saúde dos trabalhadores. 
Um estudo da OMS realizado com enfermeiras e aeromoças mostrou que as 
profissionais que trabalhavam no turno da noite tinham maiores chances de 
desenvolver o câncer de mama. Também foram constatadas alterações nos ritmos 
cardíacos e propensão a queda nas defesas imunológicas destes trabalhadores. 
Outro instituto, o ISMA (International Management Stress Association), realizou 
um estudo no Brasil no qual constatou que 40% dos trabalhadores que exercem sua 
atividade no turno da noite desenvolvem algum distúrbio na visão, em casos mais 
extremos podendo chegar à cegueira. 
Já os dados obtidos pelos pesquisadores espanhóis são ainda mais alarmantes. 
De acordo com o estudo da Unidade do Sonho de Barcelona e do Serviço de 
Neurofisiologia do Hospital da Paz de Madri, os profissionais que atuam no turno da 
noite perdem cinco anos de vida para cada quinze anos trabalhados. Além disso, eles 
se divorciam três vezes mais do que os profissionais com jornadas durante o dia e têm 
40% mais chances de apresentar problemas cardiovasculares, neuropsicológicos e 
digestivos.

Mais conteúdos dessa disciplina