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7 16 CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU – UNINASSAU BACHARELADO EM PSICOLOGIA CÉZAR RÔMULO CORDEIRO DE ARAÚJO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO II GARANHUNS 2024 CÉZAR RÔMULO CORDEIRO DE ARAÚJO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO II Relatório de estágio apresentado ao Curso de Graduação em Psicologia da UNINASSAU – Garanhuns - PE, em cumprimento às exigências da disciplina de Estágio Supervisionado Específico II. Orientadora: Prof.ª Giselle Oliveira Santos. GARANHUNS 2024 RESUMO O estágio supervisionado específico II tem como finalidade descrever a função e importância do psicólogo na área clínica, com ênfase as práticas realizadas na Clínica Escola – Uninassau, que é um espaço direcionado ao educando para realizar as atividades práticas exigidas pelo curso de Psicologia. O relatório tem como objetivo geral discorrer sobre a prática da disciplina de Estágio Supervisionado Específico II que é uma noda forma de apresentar a modalidade de Plantão Psicológico e psicoterapia como mecanismo para atender os clientes que frequentam à Clínica Escola da Uninassau, vale salientar que este método é pouco conhecido pela sociedade e que deve ser aplicado na sociedade e situações sociais, e como objetivos específicos tem-se relatar sobre os conteúdos abordados ao longo do estágio; explicar a importância da psicoterapia no acolhimento ao cliente e realizar práticas na modalidade plantão psicológico para atender a demanda. Contudo, pode-se afirmar que o estágio é um período de práticas que serve como experiência e envolve, ainda, a supervisão com os psicólogos. Que após as realizações das práticas é fundamental afirmar que o psicólogo tem a função de demonstrar que está disponível para escutar, acolher e realizar intervenção, visto que os pacientes necessitam ser acolhidos. Palavras-chaves: Estágio. Plantão Psicológico. Psicoterapia. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 04 2 OBJETIVOS 06 2.1 Objetivo Geral 06 2.2 Objetivos Específicos 06 3 JUSTIFICATIVA 07 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 08 4.1 ESTUDOS SOBRE OS ARTIGOS 08 4.2 PSICOTERAPIA NA CLÍNICA ESCOLA 12 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 14 REFERÊNCIAS 15 1 INTRODUÇÃO O estágio supervisionado específico II em Psicologia trata-se de uma exigência curricular que tem por finalidade expor as experiências durante o período de estágio como desenvolvimento de relatórios e registros, intervenções, diários de bordo, observação relacionando a prática com a teoria adquirida em sala de aula, que contribui para a formação do aluno. Assim, o estágio é um momento em que o docente tem a oportunidade de aprimorar sua aprendizagem, ou seja, transpassando o seu saber teórico na prática nos atendimentos e intervenções (Mafuani, 2011). Que segundo a Lei: 11.788 de setembro de 2008, diz: Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (BRASIL, 2008, art.1). O relatório apresentará as exposições dos estudos realizados na clínica escola, onde foi local das escutas e supervisão realizadas com o professor Fellype Ribeiro da Silva CRP: 02/21771, onde ele explicou a importância da oficina de desenvolvimento da escuta, visto que este desenvolvimento se refere a prática clínica que o aluno deve aplicar no seu campo de estágio. A clínica Escola do curso de Psicologia ofertada pela Uninassau está situada à rua Ernesto Dourado, 402 - Heliópolis, Garanhuns – PE. Tem como coordenadora do curso a professora Agnnes Caroline Alves de Souza, e como professora preceptora para acompanhar as práticas no campo de estágio foi a psicóloga e professora Giselle Oliveira Santos CRP:02/25028. Ainda vale destacar o que Filho (2010) afirma a respeito da importância do estágio supervisionado, o autor discorre que ele vai muito além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas. O estágio trata-se de uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Pois, ele é um instrumento de integração entre universidade, escola e comunidade, isso para fazer uma analogia entre a teoria e prática nos atendimentos e intervenções. O relatório dever conter as experiências e as atividades realizadas ao longo do estágio como desenvolvimento de relatórios e registros, intervenções, diários de bordo, observação relacionando a prática com a teoria adquirida em sala de aula, que contribuirão para a formação do aluno. E que esta prática vem ganhando espaço no contexto acadêmico, para que ela se consolide como prática privilegiada do processo ensino aprendizagem e atividade curricular obrigatória do curso de Psicologia, que na visão de Bianchi et al., (2005) o Estágio Supervisionado refere-se as experiências adquiridas pelo o discente e que mostrará sua criatividade, independência e caráter na sua vida profissional. Contudo, vale salientar que a função do psicólogo no campo de estágio que será a Clínica Escola será realizar a psicoterapia e o plantão psicológico no atendimento clínico, pois, o plantão psicológico é uma proposta de apoio ao paciente que está enfrentando o sofrimento e precisa de um apoio psicólogo para que possa em único encontro desmistificar a sua demanda, ou seja, ter uma compreensão de forma mais nítida e compreender as situações dos seus clientes ou paciente. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Discorrer sobre a prática da disciplina de Estágio Supervisionado Específico II que é uma noda forma de apresentar a modalidade de Plantão Psicológico e psicoterapia como mecanismo para atender os clientes que frequentam à Clínica Escola da Uninassau, vale salientar que este método é pouco conhecido pela sociedade e que deve ser aplicado na sociedade e situações sociais. 2.2 Objetivos Específicos · Relatar sobre os conteúdos abordados ao longo do estágio; · Explicar a importância da psicoterapia no acolhimento ao cliente; · Realizar práticas na modalidade plantão psicológico para atender a demanda. 2. JUSTIFICATIVA O relatório de estágio justifica-se com a finalidade de deixar preparado o aluno para a vida profissional na área da psicologia, pois ao longo da graduação, ele foi somando conhecimentos teóricos e práticos que serão responsáveis para prática profissional e consequentemente ser inserido no mercado de trabalho, isso com melhor qualidade e habilidade, pois o estágio é o momento de colocar em prática os conhecimentos e posteriormente fará com que o discente adquira confiança e seguranças em suas escutas e atendimentos aos pacientes. Neste interim, faz-se necessário afirmar que o processo terapêutico é uma das atividades realizadas pelo psicólogo, que nesta situação, ele deve apenas demonstrar que está disponível para escutar, acolher sem realizar o julgamento, pois nem sempre é necessário fazer a intervenção, visto que alguns pacientes só necessitam ser acolhidos. 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 4.1 ESTUDOS SOBRE OS ARTIGOS O professor Fellype solicitou a leitura e resumo dos artigos. Assim, será realizado uma descrição do conhecimento adquirido com a leitura. No dia 21 de março foi realizado a leitura d0 artigo: Oficina de desenvolvimento da escuta: prática clínica na formação em Psicologia, observa-se que as atividades de sala de aula, estritamente acadêmicas, não permitem ao estudante de Psicologia aprofundar a escuta. Esse aprofundamento está muito atrelado ao próprio cuidado e escuta de si mesmo, e o estudante só vem a se preocupar com isso, muitas vezes num processo psicoterapêutico individual, nos momentos de estágios de final de curso (Meira; Nunes, 2005). Vale destacar que os processos de formação ou graduação do psicólogo, na maioria das vezes, desprezam os saberes e a experiência dos aprendizes,isso constituiria um desafio a quem ensina criar modos de educar de maneira a fomentar experimentação, reflexão, pensamentos e troca de experiências, para que os educandos possam reinventar o mundo e eles mesmos, no contato diário com a diferença do outro, já que todo processo de formação é um processo de produção de subjetividades (Heckert, 2007). Todavia, seria no contato com o outro, na experiência da prática, que o estudante de Psicologia poderia lançar mão do dispositivo da escuta clínica, aprimorando sua competência de ouvir e, como diria Lima (2005), transitando entre o cuidar e o saber de si, para ajudar quem porta certo tipo de sofrimento. O artigo ainda deixa claro que o processo de escuta clínica na prática psicológica não se caracteriza como uma escuta comum, mas como um ouvir diferenciado, pois quem escuta e quem fala se abrem à experiência alteritária e produzem novos significados que favorecem novos modos de sentir, pensar e agir (Dourado, Macêdo; Lima, 2016). Além disso, pode-se reconhecer que atividades acadêmicas como essas podem constituir espaços para a troca de experiências de estudantes, a fim de que estes, no ato de serem cuidados num processo de facilitação de grupo, possam também se apropriar de modos de sentir, pensar e agir que favoreçam o cuidado de outrem, no mundo contemporâneo no qual predomina o individualismo em detrimento da solidariedade. Contudo, a formação profissional do estudante de Psicologia deve servir como fonte de indicadores para se ofertar essas oficinas como uma capacitação a mais para subsidiar a entrada dos estudantes nos estágios em Psicologia no serviço escola da instituição, mesmo em caráter não obrigatório; e sim ampliando conhecimentos de como conduzir uma prática clínica em Psicologia Clínica no contexto da formação universitária. Neste sentido, sugerem-se estudos que descrevam a condução continuada dessas oficinas em ou enfoquem o desenvolvimento de competências possibilitados por elas em grupos de estudantes de outros períodos específicos do curso, isso para obter melhor segurança na hora de aplicar os conhecimentos. A oficina, ao se propor ser prática clínica em instituição, parece alcançar tal êxito a partir do que foi compreendido dos sentidos produzidos nos grupos. Com isso, é importante destacar as competências desenvolvidas nas oficinas que estariam sendo operacionalizadas no estágio foram outra Unidade de Sentido identificada. Foi possível perceber, pelas discussões dos grupos, que tais competências parecem atender em significativa medida, mesmo que indiretamente, às DCN (CNE, 2011), as quais defendem, na formação do psicólogo, o desenvolvimento de competências como coordenar e manejar processos grupais e relacionar-se com o outro de modo a proporcionar o desenvolvimento de vínculos interpessoais produtivos com sua classe profissional. Também destacam habilidades a serem adquiridas num curso de Psicologia, como, por exemplo, descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos. De acordo com os colaboradores, compreende-se que eles puderam, nas oficinas: a) escutar ou silenciar de si, para escutar o outro; b) aprimorar a escuta e a sensibilidade para escutar o outro; c) interpretar diferentes formas de linguagem dos clientes; d) organizar, sistematizar e focar no ato da escuta; e) aprender como lidar com o silêncio de um cliente; e f) trabalhar com grupos. No dia 22 de abril de 2024 foi trabalho o artigo Plantão psicológico: uma prática clínica da contemporaneidade. Assim, Oliveira (2005) afirma que o plantão psicológico acontece como um espaço que favorece a experiência, tanto do cliente como do plantonista, no qual o psicólogo se apresenta como alguém disposto, presente e disponível e não apenas como detentor do conhecimento técnico. E isto seria um estar junto, um inclinar-se na direção sofrimento, deixando-se afetar, e a partir deste contexto, deve-se compreender o outro. Assim, a psicologia clínica passa agora a ser tratada não como uma área de atuação, mas como atitude, como ethos, de acordo com o pensamento de alguns autores, entre os quais (Dutra, 2004; Safra, 2004 e Sá, 2007). Com isso, o psicólogo clínico contemporâneo deverá estar comprometido com a escuta e o acolhimento do outro onde quer este esteja. O que significa compreender esse outro a partir da experiência e dos significados que ele atribui ao mundo, levando em consideração o contexto no qual está inserido, considerando-o como um ser-no-mundo e, portanto, constituído por este, ao mesmo tempo em que o constitui. A clínica contemporânea, como falamos anteriormente, está baseada numa ética e não mais numa técnica, e nesse sentido o psicólogo não está preso a um local ou campo de atuação, ele pode estar em diversos lugares (Figueiredo, 2004). Assim, o plantão psicológico surge como uma alternativa de prestação de serviços condizente com essa nova postura da clínica em que o psicólogo passa a estar comprometido com a escuta e sensível às demandas que chegam, mesmo que esse encontro seja único. Porém, vale ressaltar que essa proposta não se trata de uma psicoterapia alternativa e nem visa substituir a esta. Na verdade, o que tentamos defender é o plantão como uma prática da clínica contemporânea e que é possível ampliá-la para diversos campos da prática profissional. No dia 23 de abril de 2024 foi realizada a leitura do artigo: A contribuição da triagem para o atendimento psicológico em serviço-escola, onde ele afirma que a triagem tem como principal critério realizar a coleta de dados do paciente, formular hipóteses diagnósticas e consequentemente avaliar o tipo de atendimento que o paciente necessita, com o intuito de direcioná-la ao atendimento específico necessário. Em outras áreas de saúde, a triagem é classificada como o primeiro procedimento avaliativo, sendo o mesmo investigativo, um processo de intervenção breve, identificando o paciente com perguntas relevantes relacionadas ao estado de saúde do mesmo. A triagem possibilita ao profissional, informação relevante para saber qual plano de intervenção irá desenvolver, pois isso só poderá ocorrer depois que a pessoa buscar por atendimento psicológico precisa passar por algumas etapas importantes, sendo a triagem o primeiro atendimento e fundamental para um resultado positivo tanto na área da Psicologia quanto em outras áreas (Chammas, 2009), Na área da Psicologia e nos serviços ofertados por este profissional, a triagem antes do atendimento específico, é classificada como a porta de entrada aos serviços necessários relacionados com atendimento do paciente em quadros clínicos, como atendimentos psicológicos, orientação profissional, atendimento de terapia individual e em grupo, atendimentos em especialidades médicas entre outros atendimentos (Gaspodini; Buaes, 2014). Ainda é importante salientar que a triagem diante do atendimento psicológico possibilita ao profissional maior conhecimento sobre o paciente, preparando-o para as decisões necessárias. Além disso, contribui para a base do trabalho, uma vez que é o caminho para conhecer os desafios que o paciente traz, sendo necessário aquisição de conhecimento continuo dessa prática (Tavares, 2007). A relevância da triagem psicológica é fazer levantamento criterioso de informações, e consequentemente obter uma compreensão inicial do sofrimento apresentado pelo paciente que procura por ajuda profissional para o alívio de suas dores interiores, possibilitando a elaboração de hipóteses diagnósticas e o direcionamento de caminhos investigativos para a escolha do procedimento mais apropriado (Marques, 2005, apud Gaspondini; Buaes, 2014). O acolhimento na hora da triagem está relacionado em receber, entender, compreender e principalmente se relacionar com outras pessoas que procuram por atendimento especializado, principalmente atendimentos relacionados a saúde. O acolhimento profissional se relaciona com o modo de bem atender, ter agilidade no atendimento e principalmente empatia para como outro (Matumoto, 1998). Por essa razão, é importante que psicólogo tenha uma percepção do cenário de prestação de cuidados para com a saúde tem ampliado sua especificidade com relação ao saber do psicólogo e principalmente aos desafios encontrados em sua profissão. Principalmente, relacionado aos cuidados de triagem e acolhimento com o paciente que busca respostas para suas dúvidas em um atendimento especializado. O conhecimento do profissional implica na responsabilidade dos cuidados no ato de acolher, tendo as respostas e procedimentos corretos diante os desafios encontrados (Silva, 2019). Ainda é preciso corroborar com a ideia de Portela (2014) que o psicólogo em sua atuação de acolhimento, não acolhe apenas o paciente, mas suas angústias, incertezas, medos, sendo que o ato de ouvir não significa apenas a ação de se fazer ouvir, mas de ter a atenção voltada para o pedido de ajuda. O acolhimento resulta na atuação fundamental do profissional, completando desse modo o atendimento. Em determinados casos, a acolhida quando feita de forma eficaz, complementa o processo de triagem, no qual obtém-se as informações corretas e pertinentes para o início do tratamento, sabendo o momento certo de ouvir e buscar respostas para os problemas apresentados. Por meio do acolhimento prestado pelo psicólogo, a angústia pode ser transformada em processo terapêutico, permitindo ao paciente encontrar respostas e orientações para a superação de seus traumas e sofrimentos (Marques, 2005). Todavia, a Psicologia Clínica, que atua na área especifica da saúde e em diversos contextos, realizando intervenções que objetivam reduzir o sofrimento do paceinte, levando em conta a complexidade do humano e sua subjetividade. As intervenções acontecem de diferentes formas individual, grupal, social ou institucional. Assim, ele desenvolve atendimentos terapêuticos, em diversas modalidades, tais como psicoterapia individual, casal, familiar ou em grupo, psicoterapia em grupo, psicoterapia lúdica, arteterapia, acolhimento, realiza triagem e evolução e outros. Acompanha programas de pesquisas, treinamento e desenvolvimento de políticas de saúde mental entre outras atribuições, isso para possibilitar uma qualidade de vida melhor aos seus pacientes (Conselho Regional de Psicologia de são Paulo, 2016). 4.2 PSICOTERAPIA NA CLÍNICA ESCOLA No dia 25 de abril de 2024, ocorreu o primeiro atendimento com o paciente, neste atendimento utilizou-se a psicoterapia, isso com a supervisão do professor Fellype que ao realizar a escuta o paciente A é um estudante, casado pai de uma menina, vem sofrendo com o desemprego e ansiedade fato que está atrapalhando seu convívio familiar e social, sua filha é considerada para ele a luz de sua vida; e senti que mesmo assim o seu sofrimento tem causado certas discursões com ela, o que piora sua situação, se sente culpado e triste por muitas vezes não consegue controlar suas emoções foram essas as queixas e ainda diz ter uma boa rede de apoio principalmente da esposa que procura apoia-lo mesmo nos momentos difíceis. No dia 26 de abril de 2024, foi realizado o preenchimento do prontuário referente ao atendimento prestado ao paciente A; assim, O prontuário psicológico é um documento que o psicólogo elabora, anotando e controla os dados relevantes do seu paciente, inserindo informações sobre suas sessões e registrando a evolução do tratamento. No dia 02 de maio de 2024 foi atendido o paciente B, que é casado e vive um relacionamento aberto com sua esposa que diz não ser esse o motivo da procura para atendimento, pois se dá muito bem com a esposa e as filhas dele e aparentemente não tinha muitos problemas, foi observado que na verdade ele ainda não se sentia confortável em expressar o que realmente o trazia para o atendimento, o que só foi começando a ficar mais claro com o passar das seções, onde foi soltando mais indícios do que o estava afetando, por exemplo o lado financeira, o medo de perder a esposa, o fato de ter tido uma vida confortável quando vivia com seus pais (hoje já falecidos). O paciente já recebeu herança e continua com problemas financeiros e também por ser muito calado tem causado problemas no relacionamento e em seu convívio social. No dia 09 de maio de 2024 realizou –se o prontuário do paciente B, onde consta todas as informações do paciente. Esse procedimento foi acompanhado pelo professor Fellype, neste acolhimento, triagem e escuta foi utilizado a psicoterapia para melhor compreender as necessidades do paciente. No dia 16 de maio de 2024 foi feita uma pesquisa sobre a importância da psicoterapia no atendimento ao paciente, nesta pesquisa observou-se que ela se constitui de atividade tradicional do psicólogo clínico e de todos aqueles que de alguma forma trabalham em saúde, inclusive no âmbito da saúde pública. Embora às vezes seja vista com desconfiança e desdém por determinados segmentos da sociedade e da própria profissão, trata-se de modalidade importante de intervenção em psicologia, com eficácia e efetividade comprovadas em uma série de situações humanas, particularmente aquelas em que o sofrimento psíquico se faz presente (Hunsley, 2002). Dessa forma, a psicoterapia tem como finalidade facilitar a mudança e melhorar a qualidade de vida, bem como a possibilidade de desenvolvimento do autoconhecimento, muitas vezes aqueles que nem a gente conhece. Na prática da psicoterapia, o psicólogo é o profissional capaz de realizar a mediação entre o paciente, suas emoções, conflitos, crenças, mágoas e traumas, com o objetivo do desenvolvimento psicológico e emocional. Todavia, é importante ressaltar os principais benefícios da psicoterapia, são: desenvolvimento do autoconhecimento e autogestão emocionais; autonomia para controlar diversas situações e emoções; despertar a empatia, a assertividade e o pró-ativismo; cura de traumas e superação de limitações; ter uma vida mais feliz, saudável e produtiva; entender as causas de inseguranças e medos e reflexões sobre carreira, luto e propósitos (Hunsley, 2002). Referente ao plantão psicológico não ocorreu por falta de paciente na clínica escola, isso no período de estágio. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio curricular supervisionado específico II é um instrumento fundamental para nosso crescimento como acadêmico e futuro profissional enquanto psicólogo, pois contribuiu para ampliar o conhecimento construído, com a certeza de que os esforços produzirão bons resultados. Pois, as horas destinadas ao estágio proporcionaram uma experiência incrível, totalmente recompensadora e positiva, sendo rica em estratégia que facilitará o desenvolvimento da responsabilidade e da autonomia profissional isso com as práticas desenvolvidas na Clínica Escola da Uninassau. Todavia, é impreterível afirmar que a pratica das atividades em Psicologia se torna essencial, pois elas proporcionam ao acadêmico orientação do profissional de Psicologia, em todas as etapas necessárias da graduação, inclusive no desenvolvimento de habilidades para os atendimentos individuais. Contando com orientações e supervisões, que dispõe para os alunos os critérios necessários para aquisição de conhecimento e aperfeiçoamento das práticas na área de formação que é a Psicologia. Haja visto que a prática do aprendizado acadêmico, refere-se ao local onde o educando proporciona oportunidade de receber orientação, conduzindo e avaliando a prática e as teorias adquiridas em sala de aula, este elo é responsável pelo retorno do processo de ensino e aprendizagem. Portanto, todas as informações adquiridas e aprendidas foram responsáveis por determinados procedimentos ou atividades executadas, ficando assim como fonte de conhecimento para o futuro psicólogo. REFERÊNCIAS Bianchi, A. C. M., et al. Orientações para o Estágio em Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. Brasil, CNE/CES. Resolução N. 5, de 15 de março. 2011. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12991. Acesso em: 23 mai. 2024. Brasil. Lei nº 11.788, de 25de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm. Acesso em: 20 mai. 2024. Chammas, D. 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