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RESUMO MALUF, Said. Teoria geral do Estado Capítulos: I ao XXXIX Equipe: Erika de Moraes Matos Lichterfeld, Giovana Velozo, Gledson Miranda, Katerryn Dias Shepsnykov Lima e Thayanna Freitas. 13/05/2015 TURMA: DTN01S5 DIREITO NOTURNO 2 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO I 1. ESTADO E DIREITO É uma organização destinada a manter, através do Direito, as condições universais de ordem social. O Direito é o conjunto das condições existências da sociedade, que ao Estado cumpre assegurar. 1.1 TEORIAS ESTADO X DIREITO Monística ou Estatismo Jurídico Caso Explicativo de Monismo: Nazismo- A humanidade não tolera o terror, horror do holocausto, tudo foi feito na base da lei. Isto prova que o positivismo legalista não conseguia e não consegue limitar o legislador, que com base na lei, e possível mandar para os fornos milhões de pessoas. O Direito penal não tem como finalidade só o cumprimento da norma por injusta e aberrante não se pode dar cumprimento, confundia-se vigência com validade da lei. Hans Kelsen: Direito e a normas postas pelo Estado; Estado e Direito são uma única realidade; Estado e a fonte única do Direito, quem da vida ao Direito e o Estado; Estado tem a “força coativa”; Só existe o direito estatal, não há qualquer regra jurídica fora do Estado; Existir=validade. Norma só deixara de ser valida se o próprio Estado retira-lo do ordenamento jurídico; Precursores do monismo jurídico: Hegel, Thomas Hobbes e Jean Bodin. Desenvolvida por Rudolf von Ihering e John Austi. DIREITO ESTADO 3 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE Dualística ou Pluralística Paralelismo Interdependentes= dependência recíproca, um não existe sem o outro. Estado e Direito são duas realidades diferentes independentes e inconfundíveis; Estado e apenas uma categoria especial do Direito; Direito positivo é uma criação social e não estatal; Direito é um fato social em continua transformação, em função das causas éticas, psíquicas, cientificas biológicas etc; As normas jurídicas tem sua origem no corpo social; A função do Estado é positivar o Direito, traduzir os princípios que se firmam na consciência social; O Estado é mero administrador, visto que, seu papel nas relações individuais é restrito; Precursores Gierke e Gurvitch, Léon Duguit. Estado e Direito são duas realidades distintas, inconfundíveis, porém interdependentes, ou seja, se comunicam; Teoria do Paralelismo completa a Pluralista; Estado tem destaque como fonte do Direito, visto que, é dele que emana a norma positiva estabelecendo uma sanção; O Direito sem a força do Estado não é válido, porque sem o Estado não e possível se fazer cumprir as leis; Estado e Direito se unem para estabelecer o bem comum; Estado sem Direito não consegue a organização social; O Estado “cria” direito, mas a sociedade intervém nesse processo; Norma sancionada + agente com competência para punir= norma com eficácia (validade). DIREITO ESTADO DIREITO ESTADO 4 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO II 1. TEORIA TRIDIMENSIONAL DO ESTADO E DO DIREITO MUNDO DO SER= REALIDADE SOCIAL Teoria Tridimensional do Estado e do Direito (Miguel Reale) ≠ Teoria Pura do Direito (Hans Kelsen). a. FATO X VALOR X NORMA FATO VALOR NORMA E todo acontecimento natural ou humano capaz de criar, modificar ou extinguir relações jurídicas. Fato jurídico e um acontecimento praticado por uma pessoa física ou jurídica, a partir de uma ação ou omissão e que esses fatos agem diretamente e imediatamente sobre pessoas, coisas, direitos e obrigações próprias ou de terceiros. Elemento moral do Direito, ou seja, e o ponto de vista da maioria da sociedade sobre determinado FATO que ocorre em seu meio, tendo como parâmetro o momento histórico e a visão do homem médio. “Valor seria a proteção das pessoas”. E uma visão genérica, traz ideia de regra, modelo a ser seguido por todo homem de bem, a ser obedecida na forma de LEI. b. MOMENTOS OU FATORES SOCIOLOGICO FILOSOFICO JURIDICO Quando o estuda a organização estatal como FATO SOCIAL (relação entre as pessoas) Quando estuda o Estado como fenômeno politico, valor cultural (axiológico). Quando estuda o estado como órgão central da positivação do Direito. Estado faz o direito existir. 5 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE A Teoria Tridimensional sai de uma concepção normativa, faz uma analise que leva em conta não só o Direito como ciência do ponto de vista axiológico; DIREITO se origina do FATO SOCIAL “Sociedade caminha o Direito vai atrás”; NORMA jurídica não resulta da vontade do legislador, a sociedade atribui um determinado VALOR a um FATO (pode ser valor positivo ou negativo), depois se cria uma norma para regulamentar esse FATO (se o fato possuir um VALOR positivo a NORMA criada vai permitir esse FATO, mas se o FATO possuir um valor negativo a NORMA criada vai proibir esse FATO); O VALOR e intrico a NORMA; FATO, VALOR e NORMA, num caráter histórico, social e cultural, visto que, o homem vive em constante mudança, as quais faz necessária adaptação das normas e valores aos fatos do seu cotidiano, provando que o Direito e uma ciência dinâmica; Com essa concepção tridimensional do Estado e do Direito, afasta-se o erro do formalismo técnico-juridico e se compreende o verdadeiro valor e da função de governo. . EXEMPLOS: FATO VALOR NORMA Um dia alguém feriu outra pessoa. A sociedade começou a perceber que essa atitude não esta certa. Baseado nisso criaram uma lei dizendo que isso e crime. Certo dia alguém teve que ferir uma pessoa para se defender. A sociedade começou a perceber que essa atitude não e errada. Baseado nisso criaram uma lei dizendo que isso e não configura crime e sim legitima defesa. Acidentes de trânsitos causados por motoristas embriagados. Clamor popular pela redução do numero de acidentes. Criação da Lei seca, a qual prever pesadas sanções para os motoristas infratores. Violência contra mulher Repudio da sociedade Bem estar moral e físico da mulher afetado. Lei Maria da Penha. 6 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO III DIVISAO GERAL DO DIREITO 1. DIREITO NATURAL E POSITIVO 1.1 Direto Natural 1.1 Direto Positivo CARACTERISTICAS DIREITO NATURAL X POSITIVO NATURAL POSITIVO IMUTAVEL Derivaria de valores que antecedem e constituem o ser humano, não podendo ser modificado por força de atos voluntários. MUTAVEL Basta que a vontade do Estado se modifique para que novas normas jurídicas surjam e outras deixem de existir UNIVERSAL Seus preceitos são idênticos a todos os serem humanos independentes das condições culturais. REGIONAL Pois varia de território a território. Ex: O direito positivo brasileiro não é igual da Argentina. ABSOLUTO Independe de qualquer autoridade que o positive. Depende de autoridade que o positive. ATEMPORAL Não é afetado pelo passar do tempo TEMPORAL Valido por determinado tempo De origem divina, pois emana da própria natureza, independente da vontade do homem; E anterior e superior ao Estado. Conjunto orgânico das condições de vida e desenvolvimento do individuo na sociedade; E obra essencialmente humana, e, portanto precária, falível e sujeita a imperfeiçoes. 7 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE 1. DIREITO POSITIVO Divide-se em Público e Privado. 1.1 Direito Públicos e 1.2 Direito Privado Ramo de normas que possuem naturezapública, na qual o Estado atua com seu poder; Regula as relações entre Estado e pessoa publica, estado e individuo (individuo) ou sociedade e individuo (cidadão); Protege os interesses da sociedade (sociais, coletivos, públicos, e relacionados à organização do Estado; Prevalência de normas imperativas; Legalidade estrita- da administração Pública somente poderá agir de acordo com aquilo que a lei expressamente dita. . E o que diz respeito aos interesses dos particulares, o Estado só se envolve para resolver impasse; Visa disciplinar as relações interindividuais; Princípios- autonomia da vontade e igualdade formal; Legalidade- os cidadãos podem fazer tudo, desde que não seja contrário a leis (o que não e 8 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE 1.1.1 DIREITO PÚBLICO INTERNO Deito constitucional- E a ciência que proporciona o conhecimento da Organização do Estado. Direito administrativo- Têm normas que regulam atos administrativos praticados por qualquer poder estatal (ação do Estado no campo econômico; a administração dos bens públicos e o poder de polícia). Direito tributário- Disciplina a receita e a despesa pública, arrecadação do dinheiro público e seu emprego em obras e despesas gerais. Direito Penal- Disciplina as condutas humanas que podem por em risco a coexistência dos indivíduos na sociedade, regula essas condutas com base na proteção dos princípios relacionados à vida, intimidade, propriedade, liberdade etc. Direito processual- Estrutura os órgãos de justiça de modo a disciplinar à forma que devem ter os processos judiciais, dá em outras palavras as diretrizes, sobre como pedir em juízo a satisfação de um determinado direito. 1.1.2 DIREITO PÚBLICO EXTERNO Direito Internacional Público- disciplina as relações entre os vários Estados, possuindo princípios e diretrizes, tanto na esfera política, econômica, social e cultural. Os instrumentos dos acordos entre os Estados são denominados tratados. 1.2.1 DIREITO PRIVADO EXTERNO Direito Internacional Privado- Destina-se à regular a situação do estrangeiro no território nacional. 1.2.2 DIREITO PRIVADO INTERNO Direito civil- Visa regulares as relações dos indivíduos, estabelecendo direitos e impondo obrigações, atua em toda a vida do indivíduo, pois disciplina todos os campos de interesses individuais. . Direito do trabalho- É um ramo que se destina a disciplinar as relações de trabalho, estabelecendo princípios e regras, tanto aos que prestam os serviços, quanto para àqueles cujo serviço se destina. Direito empresarial ou comercial- Constitui-se de normas que gerem a atividade empresarial, disciplina a atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens ou de serviço. 9 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO IV 1. TEORIA GERAL DO ESTADO- TGE Corresponde á parte do Direito Constitucional É a ciência do Estado ou a Doutrina do Estado Teoria= ciência ou doutrina- Aspira conhecer o Estado na sua estrutura e funções, o seu devir histórico e a tendência de sua evolução. 1.1 TRIPLICE ASPECTO DO TGE SOCIAL POLÍTICO JURIDICO Quando analisa o gênese do desenvolvimento do Poder estatal; Baseado nos fatores social, histórico e econômico. Finalidade do governo em razão dos diversos sistemas de cultura. Quando estuda a personificação e ordenamento do Estado. 1.2 FONTES DO TGE São classificadas em Diretas e Indiretas Diretas Indiretas Paleontologia Paleoetnologia História Instituições Políticas (antigas e atuais). Estudo da sociedade animal Estudo da sociedade humana primitivas Estudo da sobrevivência 10 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO V 1. NAÇÃO E ESTADO Nação e Estado são duas realidades distintas e inconfundíveis. Nação e uma realidade sociológica, e a substancia humana do Estado. 1.1 NAÇÃO Os elementos território, língua, religião, costumes e tradição, por sim só, não constituem o caráter de uma nação, para isso e necessário ter um sentimento de união, laços afetivos e identidade sociocultural. ATENÇÃO- QUEM NASCEU PRIMEIRO ESTADO OU NAÇÃO: Foi à nação, pois os homens já se agrupavam antes do surgimento do Estado. 1.2 POPULAÇÃO E o conjunto heterogêneo de pessoas que vivem, habitam uns pais, sem exclusão dos estrangeiros, apátridas etc. Também envolve um conceito aritmético, quantitativo e demográfico. Predomina fatores históricos, psicológicos e homogeneidade; Mesmo grupo étnico; Mesmos costumes; Hábitos, tradições, religião e consciência nacional; Patriotismo, consciência social e vínculos de sangue; Nação pode existir sem Estado, ex: Palestinos e Curdos; Varias nações podem reunir –se em um só Estado ex: Austria- Hungria, Irlanda, Escocia e Inglaterra(Gra-bretanha); Uma única nação pode dividir-se em vários Estados ex: a nação Italiana chegou a se dividir em vários Estados (Roma, Napoles, Veneza etc), unificando-se em 1970; O Principio do Direito Internacional moderno, cada nação deve constituir um Estado próprio. 11 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE 1.3 POVO Conjunto de pessoas ligadas a determinado Estado por um vincula jurídico- politico, pertencem ao Estado por uma questão de cidadania. 1.4 RAÇA E a unidade bio-antropologica, conceito de raça baseia-se em fatores biológicos, como cor da pele, formato da cabeça, tipo de cabelo entre outros (índios, brancos, negros e amarelos). Uma nação pode ser formada por varias raças, ex: a nação brasileira constitui-se de três grupos étnicos (Lusitano africano e americano). E de um só tronco racial podem surgir varias nações, exemplo: continente americano. 1.5 HOMOGENEIDADE DO GRUPO NACIONAL A Nação e um dos elementos formados pelo Estado; São três os elementos constituintes do Estado: População, Território e Governo; O elemento população envolve o requisito de homogeneidade, isto e, deve corresponder ao conceito de nação; O Estado e uma nação politicamente organizados, população como elemento integrativo do Estado, requer o atributo nacional (Queiroz Lima); O fator racial e secundário; Um Estado que não corresponda a uma nação é um Estado imperfeito; Um Estado que não defenda e não promova justamente o caráter nacional e um Estado ilegítimo (Del VAecchio); A homogeneidade do elemento populacional fortalece o Estado; A doutrina das nacionalidades que consiste em reconhecer a cada grupo nacional homogêneo, o direito de constituir um Estado soberano. A constituição arbitraria de pequenos Estados, dividindo ou incorporando nações, tem sido a maior fonte de perturbação da paz no mundo; Formação nacional= naturais + históricos+ psicológicos. 12 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE 1.6 ESTADO O conceito de Estado vem evoluindo desde a antiguidade, a partir da Polis grega e da Civitas romanas; Maquiavel introduziu a palavra Estado na literatura cientifica; Estado como realidade Juridica – Kelsen; Jellinek ve no Estado uma dupla personalidade, social e jurídica; Estado e criação do exclusiva da ordem jurídica e representa uma organização da força a serviço do Direito- Duguit; Rudolf Smend- demostra que o Estado e resultante natural de um longo processo de integração; O Estado e uma parte especial da humanidade considerada como unidade organizada-John Burguess; promover o seu interesse e segurança mutua por meio de conjugação de todas as suas forças – Thomaz Cooley O Estado e uma associação, que atuando através da lei promulgada por um governo, com poder coercitivo , mantem dentro de uma comunidade territorialmentedelimitada , as condições universais da ordem social- Mac Iver; O Estado e um agrupamento humano, estabelecido em determinado território e submetido a um poder soberano que lhe da umidade orgânica- Clovis Bevilaqua; O Estado e a sociedade que se coage, e a organização das forças coativa sociais – Von Lhering; Teoria fascista- Nação não faz o Estado, mas este e o que faz a nação; Estado e o órgão executor da soberania nacional; Nação e direito nacional e Estado e criação humana; 13 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO VI 1. ELEMENTOS CONSTITUINTE DO ESTADO O Estado se compõe de três elementos: População, território certo e inalienável e governo independente; Estado perfeito = População homogêneo território certo e governo independente; A ausência ou desfiguração desses elementos retira da organização sócio- política a plena qualidade de Estado, exemplo: Canada que e um Estado imperfeito, visto que, seu governo e subordinado ao Estado britânico. 1.1 POPULAÇÃO População e o primeiro elemento formador do Estado; Envolve requisito de homogeneidade, isto e, deve corresponder ao conceito de nação (sentido de formação de sentimento comum, em torno da formação de um Estado); Sem a substancia humana não há como formar ou existir o Estado; Estado e caracteristicamente nacional, corresponde a uma unidade étnica; Reunião de indivíduos de varias origens , estabelecidos num determinado território e aí se organizam politicamente; A homogeneidade de agrupamento humano não envolve ideia de raça (sentido biológico ou antropológico); O Estado sucede ao processo de formação nacional, ou tende a realizar essa formação como base de sobrevivência; Para Rousseu viu no individuo uma dupla qualidade: de cidadão ativo do Estado, pessoa inteiramente subordinada a essa vontade geral, soberana; 14 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE OBS: Os direitos da cidadania só são exercidos pelos elementos nacionais ou nacionalizados, os estrangeiros não participam da formação da vontade politica nacional. 1.2 TERRITORIO 1.3 GOVERNO E a base física, âmbito geográfico da nação e o primeiro elemento formador do Estado; E o patrimônio sagrado do povo, e inalienável, espaço certo e delimitado onde se exerce o poder do governo sobre os indivíduos; O território pode ser terrestre, marítimo, fluvial, solo, subsolo, mar, lagos, espaço aéreo (supra solo), navios mercantis em alto mar, navios de guerra, embaixadas e legações em países estrangeiros etc;; A nação pode subsistir sem território próprio, sem se constituir em Estado. Ex: Nação judaica, porem Estado sem território não e Estado; Para Duguit e Le Fur o território não e elemento necessário a existência de um Estado, como e o caso do Vaticano. E a delegação da soberania nacional, e a própria soberania posta em ação; E o conjunto das funções necessárias a manutenção da ordem jurídica da administração publica; E um atributo indispensável da personalidade abstrata do Estado; Tem dois sentidos: coletivo, como conjunto de órgãos que presidem a vida politica do Estado e singular como poder executivo; Um grupo de pessoas que tem o poder de mandar em um território, criam leis, regras e regulamentações; Coletam impostos, possuem sistema de justiça; Usam foça policial para garantir que a população siga as leis para manter a segurança publica; Possui força militar para proteger o pais; O governo e titular do poder do Estado, so que Estado e permanente e o Governo e transitório. 15 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE OBSERVAÇÕES GERAIS: Soberania não e requisito a existência de Estado e uma característica do Estado sem o qual, ocorre o Estado imperfeito (colônias autônomas); Povo diferente de população, povo possui capacidade eleitoral (ex: povo brasileiro + naturalizados), população (aqueles que habitam território nacional, Independente de sua nacionalidade); Nacionalidade e a relação entre uma pessoa e o Estado se da através do vinculo jurídico chamado nacionalidade e a lei que apresenta os requisitos para ser considerado nacional de um pais. ius solis e nacional aquele que nasce em território nacional; ius sanguinis e nacional aquele que nasce de pais (pai e ou mãe) nacionais; A qualidade de nacional também e conferida pelas regras legais de pais, tais como binacionais (pessoa que se vincula a duas nacionalidades ex: nasceu em um pais que adota o ius solis e de pai nacional de outro pais que adota o ius sanguinis) e os apátridas sem nacionalidade ex: nasceu em pais que adota o ius sanguinis de pais cujo pais adota o ius solis. O Brasil adota o critério misto conforme art. 12, CF 1988; Cidadão significa participar ativamente da formação da vontade do Estado (voto, alistamento militar, plebiscito etc). Legitimidade e a fundamentação do poder politico do Estado, e um atributo do Estado; Estado consiste em assegurar a obediência sem a necessidade de recorrer ao uso da força, a não ser em casos esporádicos, a obediência e devida apenas ao comendo do poder legitimo, tem valor valorativo; A legalidade faz referencia a adequação da formalidade de uma lei ou norma jurídica; A legalidade de uma ação ocorre quando ela esta de acordo com a ordem jurídica, possui valor formal; A legitimidade e um aspecto anterior a legalidade, e categoria de sentido valorativo. 16 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO VII SOBERANIA 1. Soberania 1.1 Soberania absoluta do Rei 1.2 Soberania Popular Soberania não e um poder e uma qualidade do poder; E uma autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum outro poder; UMA porque não pode existir mais de uma autoridade soberana em um mesmo território; INDIVISIVEL poder soberano delega atribuições, reparte competências, mas não divide a soberania; ILANIENAVEL Não se transfere a outrem; IMPRESCRITIVEL não sofre limitações no tempo, não se concede soberania temporária; Monística; Soberania do Rei e originaria, ilimitada, absoluta, perpetua e irresponsável em face de qualquer outro poder temporal ou espiritual; Direito divino dos Reis; O poder de soberania era o poder do Rei e não admitia limitações; Pessoa sagrada do Rei o próprio Estado, a soberania e a Lei. Escola espanhola; Mandato imperativo, o poder público vem de Deus; O poder civil corresponde com a vontade de Deus, mas promana da vontade popular; Poder maior, exercido pelo povo, que denominou soberania constituinte; E uma ideia que decorrer da Escola contratualista a legitimidade do governo ou da Lei esta baseada no consentimento dos governados; E a de mais difícil operacionalização; Acolhe ate mesmo estrangeiros no país, sendo reconhecido como soberania constitucional. 17 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE 1.3 Soberania Nacional 1.4 Soberania do Estado 1.5 Escola e Austríaca Jellinek e Kelsen Divergem fundamentalmente da Escola clássica Francesa; E a capacidade de autodeterminação do Estado por direito próprio exclusivo; E uma qualidade do poder do Estado, ou seja, uma qualidade do Estado perfeito; Única fonte de Direito e o Estado, ou seja, na Teoria Monistica; E um poder originário nasce no momento em que nasce o Estado, Exclusivo, so o Estado possui, incondicionado que encontra limites no próprio Estado, coativo: o Estado, no seu exercício ordena e impõe meios de cumprirsuas ordens. Divergem fundamentalmente da Escola clássica Francesa; E a capacidade de autodeterminação do Estado por direito próprio exclusivo; E uma qualidade do poder do Estado, ou seja, uma qualidade do Estado perfeito; Única fonte de Direito e o Estado, ou seja, na Teoria Monistica; E um poder originário nasce no momento em que nasce o Estado, Exclusivo, so o Estado possui, incondicionado q encontra limites no próprio Estado, coativo: o Estado, no Escola clássica Francesa (Rousseau); Rei e depositário não proprietário; A Coroa não pertence ao Rei, o Rei é que pertence a Coroa; Nação e fonte única do poder soberano; O órgão governamental só exerce legitimamente mediante o consentimento nacional; Mandato representativo; Autonomia jurídica entre o representante e representado; E originaria da nação, no sentido estrito de população nacional (ou povo nacional); Exercem os direitos de soberania apenas os nacionais ou nacionalizados; Não há que confundir a “teoria da soberania popular”, que amplia o exercício do poder soberano aos alienígenas residentes no país. Divergem fundamentalmente da Escola clássica Francesa; E a capacidade de autodeterminação do Estado por direito próprio exclusivo- Jellinek; E uma qualidade do poder do Estado, ou seja, uma qualidade do Estado perfeito; Única fonte de Direito e o Estado, ou seja, na Teoria Monística; O Direito é feito pelo o Estado e para o Estado; A Soberania e um poder jurídico, um poder de direito; É um poder originário nasce no momento em que nasce o Estado, Exclusivo, só o Estado possui, incondicionado que encontra limites no próprio Estado, coativo: o Estado, no seu exercício ordena e impõe meios de cumprir suas ordens. E estritamente jurídica, e um direito do Estado é de caráter absoluto; Sem limitação de qualquer espécie, nem mesmo do direito natural cuja existência e negada; Só existe o direito estatal, elaborado e promulgado pelo Estado; A vida do direito esta na força coativa que lhe empresta o Estado; A soberania e ilimitada e absoluta; Toda forma de coação estatal e legitima e a vontade soberana do Estado; Todo Direito emana do estado e este se coloca acima do direito; O Estado não pode cria arbitrariamente o direito ele cria a lei; Caráter absolutista e totalitário; Justificaram os Estados nazistas, fascistas e todos os totalitarismos. 18 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE 1.6 Negativista 1.7 Realista ou Institucionalista 1.8 Limitações E de natureza absolutista; A soberania é uma ideia abstrata, não existe concretamente; Estado, nação, direito e governo são uma só e única realidade; Não há direito natural nem qualquer outra fonte de normatividade jurídica que não seja o próprio Estado; A soberania é uma lei onde o Estado a aplica. E a quem mais se aproxima da nossa realidade atual; A soberania e originalmente da Nação (quanto a fonte do poder), mas, juridicamente , do Estado (quanto ao seu exercício); Nação e Estado são realidades distintas, uma sociológica e outra jurídica; No Direito público internacional ambas compõe a mesma personalidade; Soberania como poder relativo, sujeito a limitações; Institucionalização no órgão estatal. Limitam a soberania os princípios do Direito natural, porque o Estado e apenas instrumento de coordenação do Direito; O direito que o Estado emana so tem legitimidade quando se conformas leis eternas e imutáveis da natureza; Limita a soberania do Direito Grupal, porque sendo o fim Estado o bem comum, compete-lhe coordenar a atividade e respeitar a natureza (a família, escola, corporação econômica ou sindicato profissional); O plano internacional, a soberania e limitada pelos imperativos da coexistência de Estados soberanos (países em desenvolvimento, por problemas financeiros , dependeriam de decisões estrangeiras para tomar decisões simples como por exemplo: investir na produção de energia elétrica. 19 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO VIII 1. SOBERANIA E GLOBALIZAÇÃO Estado soberano é ilimitado, salvo limitações do Direito natural; Soberania em vias de extinção, segundo fatores modernos; Globalização, explorando fronteiras, influenciando, economias e organizações políticas no mundo; Conceito de globalização não é uniforme, e ainda atinge países de diversas formas; Globalização é um processo de internacionalização de regras, interferência política, impulsionado pela economia e novas tecnologias; Globalização produz reflexos no conceito de soberania, em cada país; Atingi principalmente países desenvolvidos e em desenvolvimento; Efeito da globalização sobre o conceito de soberania (extinção ou sobrevivência da soberania); Miguel Reale- a globalização é um fenômeno inevitável, vê o seu avanço através de multinacionais, aumenta a responsabilidade de cada Estado de resguardar sua soberania; Blocos econômicos- são formas de interação de Estados soberanos através de tratados e convenções, fazendo desse meio a globalização; Classificação dos Blocos internacionais: Intergovernamentais - é a subordinação das decisões do bloco à vontade pol ítica dos Estados membros.(MERCOSUL, NAFTA, ALADI, CAN, CARICO M, EFTA, SADC, ANZCERTA, ASEAN, APEL). Supranacionais- cada País transfere sua soberania a um órgão comum, sendo as decisões desse obrigatórias, independente de qualquer manifestação interna. Exemplo: União Europeia (CEE) e tem como órgão máximo o Parlamento europeu; Outros órgãos que atuam com poderes supranacionais: Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, comitê econômico social, comitê das regiões, Banco Central Europeu e Banco Europeu de Investimentos. 20 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO IX 1. NASCIMENTO DE EXTINÇÃO DO ESTADO I NASCIMENTO Nascimento do Estado= população +território +governo SURGIMENTOD DO ESTADO Os primeiros estados surgiram através dos comunidades primitivas; Evolução natural da sociedade humana; Direito Natural- Antes do surgimento do Estado já existiam regras de comportamento ditados pelo direito natural; Direito positivo- Organização Estatal. NAÇÃO Entidade de Direito natural (étnica). ESTADO Fenômeno jurídico, obra do homem, contingente e falível. MODOS DE NASCIMENTO DO ESTADO Originário Secundário Derivados Colonização Concessão dos direitos de soberania Ato de governo Nacional Sucessoral Confederação Federação União pessoal União Real União Divisão 21 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MODO ORIGINÁRIO “Auto nasce”, do próprio meio nacional, com a evolução da sociedade; Sem dependência de qualquer fator externo; Estado órgão positivado do Direito natural; Homogeneidade da população (vínculos de raça, língua, religião, costumes, sentimentos e aspirações comuns; Constituição de um Estado totalmente novo sem derivar de outro preexistente; Roma e Atenas são exemplos de formação originária; No mundo moderno (Queiroz Lima)- Irredutibilidade de interesse, necessidade de autonomia econômica e política, divergência de raças, índole e aspirações; Exemplo de criação de estado sem o requisito homogeneidade é o Estado da Califórnia que reuniu indivíduos de todas as origens, e posteriormente se incorporou a Federação do Estados Unidos da América do Norte. 1. MODO SECUNDÁRIO Pode nascer da União ou da Divisão de Estados. 1.1 UNIÃO DE ESTADOS 1.1.1 CONFEDERAÇÃO União de países independentes que tenham interesses em comum; Que tenham o intuito de fortalecer a defesa de todos contra uma agressãoexterna; Os países membros não perdem a soberania; Chefe de governo não é chefe de Estado; União por meio de pacto contratual (tratados); Os Estados mantém sua personalidade jurídica; Eventualmente podem adotar uma constituição comum; Governada por assembleia constituída por representantes dos Estados, os quais tem direitos e deveres idênticos; Capacidade internacional limitada; A nacionalidade dos indivíduos permanece resguardada; 22 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE A força militar é a soma dos contingentes dos Estados membros; Direito a nulificação, e direito a sessão; Fase de um processo que caminha em direção a federação; Exemplo de tempos antigos: Beócios, Arcádios, Helvética; Exemplos atuais: Comunidade dos Estado independente (CEI), surgiu com a dissolução da antiga União soviética. 1.1.2 FEDERAÇÃO União nacional, perpétua, indissolúvel de províncias, que constituem uma só pessoa de Direito público internacional; É uma organização jurídica baseada numa Constituição. Diferente do que ocorre no Estado confederado, na federação não há possibilidade de desligamento, e o estado que quiser se separar pode ser legitimamente coagido pela União a permanecer; Os Estados membros, são autônomos, possuem governo próprio mas não possuem soberania, são submetidas ao Estado Federal; Obs: autônomos- Possuem competência ou prerrogativas garantidas pela constituição, que não podem ser abolidas ou alteradas de modo unilateral pelo governo central. Estado Federal é soberano para fins de Direito Internacional; As Federações são unidades de divisão históricas, geográficas e politíco- administrativa de uma só nação; Tem como característica distribuição do poder em dois planos (federal e estadual), existência de um Supremo tribunal federal, Composição bicameral do poder legislativo (Câmera dos deputados e Senado Federal); Exemplo de Estados Federais: Argentina, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Rússia etc. 1.1.2.1 FEDERAÇÃO NO BRASIL São entidades subnacionais, autônomas (autogoverno, autolegislação e auto- arrecadação); Dotadas de governo e constituição próprias; 23 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE Brasil é divido política e administrativamente em 27 unidades federativas, sendo 26 estados e um distrito federal; Nestes o poder executivo e exercido por um governador eleito (com possibilidade de reeleição), Poder judiciário e exercido por tribunais estaduais de primeira e segunda instância que cuidam da justiça comum; Cada Estado possui uma assembleia legislativa unicameral (com uma câmera de deputados e não possuem um senado Estadual; Deputados estaduais que votam leis estaduais; A assembleia legislativa fiscaliza as atividades do poder executivo dos estados e municípios; No município não há poder judiciário; Para exercer a fiscalização os Estados possuem tribunais de contas, com objetivo de prover assessoria quanto ao uso de verbas públicas; O Distrito federal diferente dos Estados membros não pode se dividir em municípios, porém pode arrecadar tributos atribuídos como se fosse um Estado e também como município. DIFERENÇA ENTRE CONFEDERAÇÃO X FEDERAÇÃO Na confederação os estados constituintes não abandonam sua soberania e na federação a soberania e transferida para o estado federal; Na federação os membros não podem se dissociar do poder central, na Confederação os Estados tem soberania para decidir sua permanência ou não na confederação. 1.3 UNIÃO PESSOAL A União pessoal é uma forma composta de Estado, exclusiva às monarquias; É o governo de dois ou mais países por um só monarca; União de natureza precária, transitória porque decorre de eventuais direitos sucessórios ou convencionais de um determinado príncipe; Os Estados que se unem por união pessoal não perdem as respectivas independências; A união pessoal já passou à categoria histórica, devido à forma precária e sem qualquer vantagem política, não mais existindo atualmente; 24 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE Exemplos de união pessoal: Alemanha e Espanha sob o poder de Carlos V, Inglaterra e Hanover sob o governo de George IV, Polônia e Sarre, sob o reino de Augusto etc. 1.4 UNIÃO REAL A união real também só é possível em monarquias; Resulta da união de dois ou mais Estados sob governo de um único soberano, formando uma só pessoa de Direito internacional; Estados conservem suas diferenciadas organizações nacionais; A união real é definitiva, diferentemente da pessoal que é transitória; Os Estados conservam alguma autonomia política, sendo que no entanto a sua personalidade jurídica internacional é confiada à União; Exemplos: Suécia e Noruega, Áustria e Hungria, Inglaterra, Escócia e Irlanda que formam a Grã-Bretanha. 1.5 DIVISÃO NACIONAL É a que se dá quando determinada região ou província integrante de um Estado obtém a sua independência e forma um novo Estado; Há os exemplos da divisão da monarquia de Alexandre, do retalhamento do primeiro império napoleônico e da separação dos chamados Países Baixos; Na reorganização da Europa após a segunda guerra mundial; Vários casos de divisão nacional se verificaram por conveniência e imposição dos vencedores. 1.5 DIVISÃO SUSSORIAL Quando Estado é divido pelo monarca entre seus parentes, desdobrando-se, assim, em reinos menores autônomo; O direito público moderno não dá agasalho a essa antiquada forma de criação do Estado. 25 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE 2. MODO DERIVADO O Estado surge em consequência de movimentos exteriores, quais sejam: a) colonização; b) concessão de direitos de soberania e c) ato de governo. 2.1 COLONIZAÇÃO Forma utilizada pelos gregos que povoaram terras e criaram Estados; Exemplos do Brasil e da demais antigas colônias americanas povoadas pelos ingleses, espanhóis e portugueses, as quais transformaram posteriormente em Estados livres. 2.2 CONCESSÃO DOS DIREITOS DE SOBERANIA Os monarcas, outorgavam os direitos de autodeterminação aos seus principados, ducados, condados, etc; Nos tempos atuais, a Irlanda, o Canadá e outras “colônias” da British Commonwealth of Nations caminham progressivamente para a sua completa independência, através de concessões feitas pelo governo inglês. 2.3 ATO DE GOVERNO É a forma pela qual o nascimento de um novo Estado decorre da simples vontade de um eventual conquistador ou de um governante absoluto; Napoleão I criou assim diversos Estados, tão-somente pela manifestação da sua vontade incontestável. 3. DESENVOLVIMENTO DE DECLÍNIO Estado se desenvolve em sentido progressivo; Declínio provem da corrupção dos costumes, da falta de consciência cívica, relaxamento do sistema educacional e perversão da justiça; Estado entra num processo de depauperamento orgânico. 26 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE 4. EXTINÇÃO É a ausência total ou parcial de um dos elementos formadores do Estado. 4.1 EXTINÇÃO POR CONQUISTA Quando o Estado, é invadido por forças estrangeiras, ou dividido violentamente por um movimento separatista insuflado por interesses externos. Exemplo a Polônia na órbita internacional, em 1772, em 1793 e no decurso da primeira guerra mundial. 4.2 EMIGRAÇÃO Quando toda a população nacional abandonou o país, como se deu com os helvéticos ao tempo de César. 4.3 EXPULSÃO Quando as forças conquistadoras, obrigam a população vencida a se deslocar para outra região. Foi o que ocorreu em diversos países da Europa por ocasião das invasões bárbaras. 4.4 RENÚNCIA DOS DIREITOS DE SOBERANIA É a forma de desaparecimento espontâneo; Uma comunidade nacional pode renunciar aos seus direitos de autodeterminação, em benefício de outro Estadomais prospero, ao qual se incorpora, formando um novo e maior Estado; Mais recentemente tivemos o exemplo do Estado mexicano do Texas, abriu mão da sua soberania para ingressar na federação americana. 27 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO X 1. NASCIMENTO DE EXTINÇÃO DO ESTADO II JUSTIFICAÇÃO De muita importância transcendental, pois envolvem, direta ou indiretamente, os interesses comuns de todos os povos; A criação ou a supressão de um Estado seja aprovada pelas outras potências, de forma que um fato político se harmonize com o princípio da coexistência pacífica de soberanias internas; A política internacional tem adotado, desde o século passado, as seguintes teorias que justificam o Estado: Princípio das nacionalidades; Teoria das fronteiras naturais; Teoria do equilíbrio internacional; Teoria de livre-arbítrio dos povos. A) PRINCÍPIO DAS NACIONALIDADES O conceito de nacionalidade veio impor uma nova fórmula baseada na liberdade que deve ter cada nação de organizar-se segundo suas tradições; Os grupos humanos, diferenciados por vínculos de raça, língua, usos e costumes, tradições, etc., constituem grupos nacionais e devem formar, cada um, o seu próprio Estado. O princípio das nacionalidades, tanto se presta para o bem como para o mal; realizaram-se violentas usurpações, como as anexações ex: racismo germânico; Rússia procurou estender a sua hegemonia às pequenas nações de raça eslava, com a criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), extinta em 1991. 28 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE B) TEORIA DAS FRONTEIRAS NATURAIS Instrumento a ser utilizado pelos países militarmente fortes. Os quais alegaram que a nação deveria ter o seu território delimitado pelos grandes acidentes geográficos naturais; Contribuiu para a conflagração do mundo, levando os estadistas à procura de outros princípios, para assegurar uma harmonia nas relações internacionais. C) TEORIA DO LIVRE - ARBÍTRIO DOS POVOS A Defende a vontade nacional como razão de Estado; Assemelha-se no princípio da nacionalidade; Tem suas raízes na filosofia liberal; Inspirada nas pregações de Rousseau e da Revolução Francesa; Nenhuma potência tem o direito de submeter um Estado contra a vontade soberana da população; Só o livre consentimento de cada povo justifica e preside a vida do Estado; Ex: Restauração da Polônia, Independência da Iugoslávia, criação da Checoslováquia etc; CEI, forma confederativa que respeita o livre-arbítrio dos povos que a compõe. 29 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XI ORIGEM DOS ESTADOS GENERALIDADES As teorias de origem são baseadas em meras hipóteses; Não confundir com nascimento do Estado! 1. TEORIA DA ORIGEM FAMILIAR Fundo bíblico (casal originário); 1.1 TEORIA PATRIARCAL Duas correntes principais: patriarcal e matriarcal; Autoridade suprema pertence aos descendentes do varão mais velho; Estado uma ampliação da família patriarcal; Israel originou-se da família de Jacob, conforme relato bíblico; Elementos básicos da família para organização do Estado: unidade do poder, direito de primogenitura, inalienabilidade do domínio territorial, etc; Rousseau em harmonia com a doutrina de Aristóteles, afirma que a família é o primeiro modelo da sociedade política; Seus divulgadores foram Sumner Maine, Westermack e Starke. 1.2 TEORIA MATRIARCAL Bachofen foi o principal defensor desta teoria, seguido por Morgan, Grose, Kholer e Durkheim; A primeira organização familiar teria sido baseada na autoridade da mãe; Como geralmente era incerta a paternidade, teria sido a mãe a dirigente e autoridade suprema das primitivas famílias; O clan matronímico, a mais antiga forma de organização familiar, seria o “fundamento” da sociedade civil; O matriarcado, que não deve ser confundido com a “ginecocracia” ou hegemonia política da mulher. 30 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE 2. TOERIA PATRIMONIAL Raízes da filosofia de Platão, no Livro II de sua República, originar-se o Estado da união das profissões econômicas; O Estado como uma organização destinada a proteger a propriedade e regulamentar as relações de ordem patrimonial; O direito de propriedade é um direito natural, anterior ao Estado; Foi acolhida pelo socialismo, doutrina política que considera o fator econômico como determinante dos fenômenos sociais. 3. TEORIA DA FORÇA Também chamada “da origem violenta do Estado”; Poder de dominação dos mais fortes sobre os mais fracos - Bodim que “o que dá origem ao Estado é a violência dos mais fortes”; O poder público uma instituição que surgiu com a finalidade de regulamentar a dominação dos vencedores e a submissão dos vencidos; O Estado que se forma por imposição da força é o Estado real; O Estado racional provém da razão, segundo a fórmula contratualista; Formação originária dos Estados a guerra foi, em geral, o princípio criador dos povos- Jellinek; 31 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XII JUSTIFICAÇÃO DO ESTADO I JUSTIFICAÇÕES TEOLÓGICOS-RELIGIOSA Necessidade de uma firma justificação doutrinária do poder que foi se tornando cada vez mais imperiosa; Derivação do Estado: a) sobrenatural (estado divino); b) da Lei ou da razão (Estado humano); c) da história ou da evolução (Estado Social); As mais antigas teorias, aquelas que atribuem ao Estado, uma contextura mútua, isto é uma origem sagrada tem maior impotência histórica; As atribuições mais antigas quanto ao poder do Estado são as chamadas teorias teológico-religiosos,que se dividem em: direito sobrenatural e direito dividido providencial. TEORIA DO DIREITO SOBRENATURAL Estado foi fundado por Deus, através de um ato concreto de manifestação de sua vontade; O rei é ao mesmo tempo sumo – sacerdote, represente de Deus nas ordens temporal e governador civil; Cada povo possuía sua concepção sobre a origem do poder, principio da legitimidade da autoridade soberana; Em todas as monarquias orientais, p estado não é apenas um fundamento teológico e um estado teocrático, governado pelo Rei Deus; Soberano era fonte única do Direito, sua pessoa confundia-se com o Estado; Autoridade real é invencível, sendo-lhe seu único contra peso o temor de Deus- Bossuet. 32 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE TEORIA DO DIREITO DIVINO PROVIDENCIAL É a mais racional, admite que o Estado é de origem divina, porém por manifestação providencial da vontade de Deus; Deus dirige providencialmente o mundo, guiando a vida dos povos e determinando os acontecimentos históricos; O Poder vem de Deus, mas não por manifestação visível e concreta de sua vontade, o poder vem de Deus através do povo; Os homens organizam os governos, estabelecem as leis e confirmam as autoridades nos cargos e ofícios, sobre a direção invisível da providência divina- Queiroz Lima; Foi uma Doutrina de franca reação ao absolutismo monárquico; Pregou a separação dos dois poderes: temporal e espiritual, poder divino é originário e superior devendo o Estado respeitar as leis eternas e imutáveis do criador na ordem temporal; O rei e senhor e servo ao mesmo tempo, tanto aos olhos de Deus como aos olhos do povo; O rei é ungido; Encíclica (constituição cristã dos Estados) defini a distinção entre os poderes temporal e espiritual, bem como a soberania de cada um deles, no seu gênero e finalidade. 33 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XIII JUSTIFICAÇÃO DO ESTADO II TEORIA RACIONALISTA (JUSNATURALISMO) Justificao Estado como de origem convencional, como produto da razão humana; Sociedade civil (estado organizado) nasceu de um acordo utilitário e consciente entre os indivíduos; Direito divino dos Reis cedeu lugar ao direito humano. HUGO GROTIUS Precursor da doutrina do direito natural; Precursor do racionalismo na ciência do Estado; Esboçou a divisão dicotômica do Direito em positivo e natural; Acima do direito positivo, contingente, variável, estabelecido pela vontade, dos homens existe um direito natural, imutável, absoluto, independente do tempo e do espaço decorrente da própria natureza humana; Conceituou o Estado como “uma sociedade perfeita de homens livres que tem por finalidade a regulamentação do direito e a consecução do bem-estar coletivo”. EMMANUEL KANT O homem reconhece que é a causa necessária e livre das suas ações (razão pura) e que deve obedecer a uma regra de comportamento preexistente (imperativo categórico); O direito tem por fim garantir a liberdade, “conduze-te de modo tal que a tua liberdade possa coexistir com a liberdade de todos e de cada um”; Ao saírem do estado de natureza para o de associação, limitação externa, livre e publicamente acordada, surgindo, assim, a autoridade civil, o Estado. 34 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE TOMAZ HOBBES Seu absolutismo é racional e sua concepção do Estado tende a conformar-se com a natureza humana; O homem não é naturalmente sociável como pretende a doutrina aristotélica; No estado de natureza o homem era inimigo feroz dos seus semelhantes, cada um devia se defender contra a violência dos outros; Para saírem desse estado caótico, todos indivíduos teriam cedido os seus direitos a um homem ou a uma assembleia de homens, que personifica a coletividade e que assume o encargo de conter o estado de guerra; Distinguiu duas categorias de Estado: o Estado real, baseado sobre as relações da força, e o Estado racional deduzido da razão. BENEDITO SPINOZA Defendeu as mesmas ideias de Hobbes, embora com conclusões diferentes; A razão ensina ao homem que a sociedade é útil, que a paz é preferível à guerra e que o amor deve prevalecer o ódio. Os indivíduos cedem os seus direitos ao Estado para que este lhes assegure a paz e a justiça. Falhando nestes objetivos, o Estado deve ser dissolvido, formando-se outro; Coloca a nação acima do Estado. JOHN LOCKE Desenvolveu o contratualismo em bases liberais, opondo-se ao absolutismo de Hobbes; Precursor do liberalismo na Inglaterra; O homem não delegou ao Estado senão poderes de regulamentação das relações externas na vida social; Reservou para si uma parte de direitos que são indelegáveis; As liberdades fundamentais, o direito à vida; Encara o governo como troca de serviços: os súditos obedecem e são protegidos e a autoridade dirige e promove justiça; 35 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE Propriedade privada,tem sua base no direito natural, onde o estado não cria a propriedade, mas reconhece e protege; Liberdade religiosa, sem dependência do Estado. Precursor da teoria dos três poderes fundamentais. MALUF- CAPITULO XIV 1. JUSTIFICAÇÃO DO ESTADO - III 1.1 TEORIA DO CONTRATO SOCIAL ORIGEM: Especulações dos sofistas; Idade Média -Escola espanhola; Jusnaturalismo -Hugo Grotius; Sólida pressão cientifica – Emmanuel Kant; HOBBES: O homem é o lobo do próprio homem; Contrato: pacto voluntário com o Estado; Direitos de liberdade e autodeterminação concedidos ao Estado em busca da paz social e da segurança; Sujeição total do homem=absolutismo= poder soberano. LOCKE: Precursor do liberalismo na Inglaterra; Defendia a limitação do poder de governo; Homens delegam seus direitos mas somente os necessários para a manutenção da paz e da segurança; Ao Estado cabe: Regular as condições externas da vida em sociedade; Respeito e garantia dos direitos fundamentais dos homens. J.J ROUSSEAU: Deu máxima expressão ao contratualismo; Livro “O Discurso” trata das causas da desigualdade = parte critica; Livro “Contrato Social” = parte dogmática; 36 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE Para ele o Estado é convencional; O Estado regula a vontade geral = maioria dos indivíduos; A Nação é superior ao Rei; Não há direito divino da Coroa; Direito Legal é proveniente da Soberania Nacional; Soberania Nacional: Ilimitada, ilimitável, inconstragível. O governo pode ser destituído quando não é justo. O povo tem o direito de substitui-lo refazendo o contrato ( Direito de Revolução ); MALUF- CAPITULO XV 1. JUSTIFICAÇÃO DO ESTADO - IV 1.1 ESCOLA HISTÓRICA Oposição ao contratualismo; Estado = organização convencional + determinado território; Estado é um fator social onde realidade histórica é diferente de manifestação formal de vontades; Apoiada nos ensinamentos de Aristóteles; A família é a célula primária do Estado. 1.2 EDMUND BURKE Condenou os princípios da Revolução Francesa; Para ele, somente é natural e justo o que provém do desenvolvimento histórico. A natureza e a historia se identificam como determinantes e justificativas dos fenômenos sociais; “Deixadas a si mesmas, as coisas encontram geralmente a ordem que lhes convém”; Queiroz Lima afirma que a escola histórica é profundamente racionalista. 37 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XVI 1. JUSTIFICAÇÃO DO ESTADO - V 1.1 PANTEÍSMO Sistema filosófico monista que integra em uma só realidade DEUS e o MUNDO; Sujeito (ser) = objeto absoluto; Natureza = reinos animal, vegetal e mineral; Historia = família, sociedade, Estado; Nega o livre arbítrio e o convencionalismo jurídico; Admite em tudo um falismo cego, um determinismo invencível; Ernesto Haeckel sustentava que Deus era a lei suprema do mundo; O Direito é imanente de Deus; O poder do Estado = poder absoluto Monismo panteísta = conceito natural de Deus. CONTRADIÇÕES: Considera um todo integro, uma só ideia. (Deus, Direito, Estado) 1.2 ESCOLA ORGÂNICA Relaciona Escola Orgânica = Ciência do Estado = Panteísmo; Estado é um organismo natural = organismo dos seres vivos; Tal como os seres vivos o Estado nasce, floresce e morre; Fundamentada nos ensinamentos de Platão. CRITICAS: Considera Organismo = sociedade, diferente de Estado. Estado é o órgão de discernimento da entidade orgânica coletiva; 1.3 NEOPANTEÍSMO Nova orientação ao organicismo, abandonando a comparação do Estado com a Biologia para compara-lo com a Psicologia; CRÍTICAS: Apesar da nova comparação a teoria continuou sendo uma teoria metafórica. 38 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF-CAPÍTULO XVII 1. JUSTIFICAÇÃO DO ESTADO - VI 1.1 TEORIA DA SUPREMACIA DAS CLASSES Chamada também de Escola Sociológica Alemã; Reune os princípios da força e do interesse patrimonial; 1.2 GUMPLOWICZ E OPPENHEIMER 1.2.1 GUMPLOWICZ: Apresentou a noção dupla de propriedade; Propriedade individual: bens móveis; direito natural; Propriedade coletiva: sobre a terra ilegítima e inadmissível; O Estado é uma organização da supremacia da classe dominante. Defende o principio do fato consumado onde a violência não é permanente e toda a guerra chega ao fim. 1.2.2 LEON DUGUIT: O Estado favorece a superposição de classes; O Estado é a força a serviço do Direito; Os fracos se submetem a autoridade dos fortes em troca de segurança e proteção; O poder político é o poder dos mais fortes; O Estado é uma organização em que vontades individuais dominantes dirigem a massa dos governados; 1.2.3 OPPENHEIMER: Apresenta um sentido diretamente marxista; Paraele o Estado é uma organização de classes; Defendia a teoria politica = teoria de classes; 2. TEORIA DO ESTADO BOLCHEVISTA Defensores: Marx e Engels; O Estado é considerado um instrumento de dominação da classe operaria; 39 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XVIII 1. JUSTIFICAÇÃO DO ESTADO - VII 1.1 TEORIA DE LEON DUGUIT Definição: “Uma sociedade onde vontades individuais mais fortes se impõem as outras vontades”; Conceito: baseado na filosofia de Aristóteles, onde o Estado é formado de governantes e governados; Organização do Estado = governantes x governados. CRÍTICAS: Para o regime democrático há duas correntes: Governo = poder de mando; Povo = poder de resistência; A maior força é o poder da soberania, proveniente da nação. A população nacional da soberania transfere aos seus representantes o exercício do poder, mas o conserva na substância; É contra a natureza do Estado democrático e existência de classes superpostas. CONCLUSÕES: Duguit considera o governo como um simples fato social e não como um fato jurídico, desenvolveu a teoria do direito independente da Teoria do Estado. 40 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XIX 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO I 1.1 A LEI DOS TRÊS ESTADOS DE AUGUSTO COMTE “Cada manifestação do pensamente humano passa sucessivamente por três graus teóricos diferentes: Estado teológico ou fictício; Estado metafísico ou abstrato; Estado positivo ou cientifico; 1.2 QUEIROZ LIMA – Retratou a Doutrina da seguinte forma: 1° ESTADO PRIMITIVO = teocrático = direito divino natural; 2° METAFISICO = vontade do povo = origem do poder soberano; 3° NOÇÃO POSITIVA DO ESTADO = soberania = estado como força a serviço do direito; 1.3 QUEIROZ LIMA – Classificação da evolução do Estado ESTADO ORIENTAL: teocrático; politeísta; feitio mais humano e mais racional. Ex: Estado de Israel; ESTADO GREGO: separação entre religião e politica; ESTADO ROMANO: concentração politica e econômica; ESTADO FEUDAL: descentralização politica; administrativa e econômica; ESTADO MEDIEVAL: centralização do poder, predominância do Papado sobre o governo temporal; ESTADO MODERNO: descentralização feudal e contra o controle da Igreja Romana; ESTADO LIBERAL: Revolução Francesa, baseado na principio da Soberania Nacional; ESTADO SOCIAL: diversas variantes, a partir de 1ª guerra mundial; 41 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE Evolução histórica Do Estado Evolução histórica Do Estado 1.4 O ESTADO ANTIGO Origem no Oriente desde 3.000 anos antes da Era Cristã; Monarquia absoluta e sem limitação: forma de governo; Guerras constantes: forma de conquista e escravização; Instabilidade territorial; População heterogênea; Teocrático: o monarca era representante das divindades; Poder do monarca era absoluto, não tinha limitação de ordem temporal; Politeísmo: acreditavam em diversas divindades Idade Antiga Idade Média Estado Antigo(Império Tecráticos) Estado de Israel Estado Grego (Pólis) Estado Romano (Civitas) Monarquias medievais; Feudalismo; Estado Medieval e Igreja Romana Renascença Idade Moderna Absolutismo Monárquico Reação antiabsolutistas; Liberalismo; Reações antiliberais (socialismo, fascismo, nazismo etc. Estado social- democrático. 42 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE 1.5 O ESTADO DE ISRAEL Estado democrático: os indivíduos tinham proteção do Estado; O Estado dava proteção aos fracos e desamparados, fossem cidadãos ou escravos, nacionais ou estrangeiros; Povo não tinha não tinha participação efetiva nos negócios do Estado; Poder limitado pelas leis de Jeová; Tabuas do Sinai, constituição do Estado de Israel (ditadas Por Jeová e Moisés); O Rei de Israel era apenas civil e militar, escolhido por Deus; O Rei era em ordem temporal, executor da vontade de Deus; Suas instituição descrita na bíblia, influíram na configuração da Igreja primitiva, formação pensamento político idade média e rumos do Direito público dos tempos modernos; Crença geral: Deus dirigia o povo hebraico pela voz dos chefes e patriarcas; Legislação judia: sentido humano e democrático; Instituição própria do povo Israelita era o Profetismo (profetas recebiam inspiração de Deus), sua palavra era acatada por todos, inclusive os Reis; O novo Estado de Israel ressurgiu em 1948, criado pela divisão da Palestina. 43 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XX 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO II ESTADO GREGO 490-429 a.C : Péricles projetou Atenas em seu apogeu militar; Séc IX a.C : o estado era monárquico, cada cidade tinha seu rei e conselho de anciãos, nos casos mais importantes se convocava a Assembleia geral dos cidadãos; Havia uma aristocracia dominante; 60% de escravos sem direito político; 20.000 estrangeiros. POLIS Estado antigo grego, foi sempre Estado-cidade, denominado Polis, circunscrito no limite da comunidade urbana ou cantonal; Século VIII ou IX a.C: período da República democrática direta Século IV: surge a Constituição (corpo de leis; Conselho de Anciãos subordina-se á Assembleia dos cidadãos; Quem ocupava cargos públicos tinha um mandato de um ano e devia prestar contas periodicamente; Não havia mistura de Estado e Religião nas mesmas instituições; A Pólis era unipotente; Llimites : intervenção do povo, negócios estatais e justiça; Estados-cidades: sistema de hegemonia onde havia um Senado em cada Polis, Assembleias regionais e gerais reunindo todos os estados gregos. PLATÃO Desenvolvimento da Ciência política, ideal ético-estético; A verdade (filosofia) do Estado consistia numa “boa opinião”; República de Platão : - O Estado ideal é o justo que encontra sua unidade possível nas mãos dos filósofos. Sábios deveriam reinar sobre guerreiros; Estado é uma virtude humana e só nele o homem atinge sua perfeição; 44 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE Propriedade privada : a cada homem deveria ser dado um trecho de terra; inalienável e transmissível apenas para herdeiros, dessa forma não haveria desigualdade de fortuna; Família: – O matrimônio passaria por conselho de um sábio; Limitação populacional : eliminar os filhos com defeitos físicos e psíquicos com a supervisão do Estado. ARISTÓTELES- REALISTA Mantém a família e a propriedade privada; O homem é um ser político e tende a viver em sociedade encarando o Estado; como necessário já que faz parte da sua natureza; Coordenação e harmonia; Auto suficiente (autarquia); Finalidade: segurança da vida social, sua regulamentação e promoção do bem estar; Justiça social : a manifestação popular não deveria ser apenas quantitativa ;(números), mas uma expressão qualitativa (qualidades morais e cívicas) “A educação é a alma da democracia”. 45 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XXI 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO III ESTADO ROMANO Estado-cidade chamado de Civitas, foi uma ampliação da família patriarcal, onde o poder do pater era absoluto, a este se deu o nome de manus e depois de majestas; ORIGEM Tinha sua origem na ampliação da família, a qual era constituída pelo pater, escravos (servus); A autoridade do pater família era absoluta, juiz e senhor, com poder de vida e morte sobre todos os componentes do grupo (jus vitae et necis); O poder incontestável do pater chamou-se majestas; Colocou-se a família sob o poder público (núcleoinicial do Estado) onde se dividiu a população romana em: Patrícios: paters e descendentes (nobreza com privilégios, liberdade e poder político); Clientes: servidores das famílias (posse das terras mas sem seu domínio); A cidade romana fundou-se no Monte Paladino e se dava assim: Reunião de genes Curias Tribus Civitas; Quando a sociedade foi dividida em cinco classes, foi estas agrupadas em Centúrias; Plebe: Inferior a classe dos clientes, sem família, pátria ou religião, viviam á margem da sociedade na encosta do Monte Capitolino, eram os párias; Queda da realeza primitiva (Revolução social da Roma republicana): desmembram-se as genes, libertaram-se os clientes e os plebeus conquistaram seus primeiros direitos de cidadania. 46 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE ESTADO ROMANO X ESTADO GREGO Estado Romano distinguia o Direito e Moral, seu papel limitava-se na segurança da ordem pública; A propriedade privada era um direito quiritário; O homem deveria submeter-se às leis estatais; Era uma nação organizada onde a vontade nacional era a fonte legítima do direito; CONCEITO DE CIVITAS Roma se conservou como Estado-municipal as eleições se realizavam somente em Roma no Campo Marte em forma de comícios; Quem não comparecesse não podia exercer o direito de voto (jus sufragii) e nem de ser votado (jus honorum); PODER DE “IMPERIUM” Poder supremo pertencente ao povo onde se harmonizavam no sistema de governo as três formas clássicas de Aristóteles : a realeza com os cônsules, a aristocracia com o senado e a democracia com os comícios; Senado: passou a emanar as leis; Comícios: funções legislativas de aprovação . Haviam três formas de poder : Dominium: poder mínimo da família Potestas: poder maior, magistrados com funções civis determinadas Imperium: poder supremo, político e soberano, de comando interno e externo exercido pelos cônsules. CONSULADO Eleitos pelas centúrias em 510 a.C, os paters queriam eliminar a tirania; 47 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE Separação do poder de sacerdotium do poder de imperium, as curias elegiam um sumo pontífice que exercia o sacerdócio vitalício, ja os cônsules tinham investidura de um ano, o que denominava-se em Comando único de Estado; Em tempos de guerra, um deles ficava na cidade e outro assumia o comando militar. MAGISTRATURAS E PÓS-MAGISTRATURAS A autoridade não era mais limitada ao Consule, foram criadas diversas magistraturas: a) Questura: auxiliares escolhidos pelos cônsules, juízes de superior alçada na ordem civil; b) Pretura: consulta aos deuses, no direito público suas decisões eram sujeitas ao voto consular, no direito privado tinham competência absoluta, ditavam posturas, expediam regulamentos; c) Censura: domínios e rendas do Estado, vigilância da moralidade pública e privada, eram os mais temidos d) Tribuna: eleitos entre plebeus nos comícios, defensores do povo, recorriam às decisões dos magistrados interpondo a apelação e) Edilidade: jurisdição administrativa no âmbito municipal f) Pró-magistraturas: desenvolveram-se com o surgimento de novas províncias. DITADURA No caso de perigo interno ou externo, se declarava o estado de tumultus onde todas as garantias e classes ficavam à disposição do Estado; Nomeação de um ditador a quem era investido o poder de imperium, para salvação pública, com autoridade ilimitada e inteiramente irresponsável; 48 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE COLEGIALIDADE DAS MAGISTRATURAS Foi uma garantia contra os abusos de autoridade; Cada magistrado era soberano, mas a decisão final resultava do consenso das inteligências; Um veto suscitava em um reexame do caso. PRINCIPADO Após períodos de guerra civil e ditaduras militares o governo de um só se apresentou como solução para a manutenção da paz; Suprimiram-se direitos públicos e a religião pois o soberano se dizia a personificação da divindade; O imperador possuía a totalidade dos poderes, a única fonte do direito. 49 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XXII 2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO IV ESTADO MEDIEVAL E SUAS CARACTERÍSTICAS Império Romano; Foi o último dos grandes impérios da antiguidade; Desmoronou com as invasões bárbaras, assinalando o fim da idade antiga e o início da idade média; Século V: início da média; XV: fim da idade média com o descobrimento da América; XV: Renascimento com grandes descobertas; Bárbaros: implantaram uma nova ordem estatal (germânica-oriental); O direito romano sobreviveu; A noção de Estado se modificou, ressurgindo com uma política mais sadia, digna (respeito aos princípios do direito natural); Relações de ordem individual; Ocupação violenta através de um exército, implantaram a lei e a razão ( Era medieval); Era Medieval: supremacia da lei que recorria aos usos e costumes; Cristianismo: união com Deus e seus semelhantes; Rei: servo da lei (obra da razão humana); Feudo ou comuna: mistura de Direito público e privado, onde o proprietário da terra era soberano sobre os que lá residiam. CARACTERÍSTICAS DO ESTADO MEDIEVAL Forma monárquica de governo; Supremacia do governo natural; Confusão entre direito público e privado; Descentralização feudal; Submissão do Estado submetido ao poder espiritual representado pela Igreja Romana. 50 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE FEUDALISMO Quase desaparecimento de Estado; Decadência da organização política; Distribuição de cargos, vantagens e privilégios aos chefes de guerra (fragmentação do poder); Hierarquia imperial (Condes, marqueses, barões e duques) incubida da defesa, pagamento de impostos e fidelidade ao Rei; Senhor feudal: proprietário exclusico da terra Chefe de Estado ( Rei no seu domínio privado ) Arrecadava impostos e expedia regulamentos Os habitantes de seu feudo eram seus vassalos Causa mortis: posse vitalícia e hereditária Clero: vastos latifúndios, sistema dominial Multiplicaram-se os feudos, os escravos se revoltavam, a Indústria e o comércio cresciam e houve a restauração da base pública no Direito. Centralização do poder, fortalecimento do governo; Surgiu o estado monárquico absolutista. MALUF- CAPITULO XXIII 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO V ESTADO MEDIEVAL E A IGREJA ROMANA Estado Medieval emergiu das invasões bárbaras e cristalizou-se em torno da Igreja Roman; Refúgio dos espíritos dos homens nos períodos graves; Imperadores: possuíam inicialmente o poder temporal e espiritual; Papa São Gelásio I: separação dos poderes para evitar abusos; Século VII: supremacia espiritual; 51 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE O poder espiritual governa a alma, o poder laico governa o corpo A alma é superior ao corpo e por isso a autoridade esclesiástica é superior; Poder temporal provém de Deus; Rei- cristão: recebia o poder das mãos do bispo ; O Imperador Henrique IV recusou a igreja o direito de nomeação dos bispos, queria manter o processo de investidura secular. O papa Gregório VII o excomungou e declarou deposto o seu trono, e ficou estabelecido que o monarca do Santo Império ficaria sujeito à decisão dos nobres. O papa saiu vitorioso e firmou que a investidura dos monarcas passaria por confirmação da Igreja; Com a destituição do imperador, o Papa nomeou outros imperadores que passaram a exercer soberania sob o poder civil. SANTO AUGOSTINO, TOMÁS DE AQUINO E OUTROS DOUTRINADORES Santo Agostinho: acordava com a doutrina do Papa São Gelásio de que o poder temporal provém de Deus; São Tomás: dissertou sobre a separação dos poderes e sobre a preeminência do Papa em relação aos poderes temporais, também sobre a política, assuntos de ordem social, das relações da Igreja com o Estado; Marsílio de Pádua: defendia a soberania popular representada numa câmara legislativa, pregava a independência da Igreja e do Estado, condenou a perseguição aos hereges, defendia que a anulação do casamento era uma competência da autoridade civil. 52 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XXIV EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO VI MONARQUIAS MEDIEVAIS ÀS MONARQUIAS ABSOLUTAS Igreja Romana sofreu ataques do liberalismo religioso e da filosofia racionalista; O governo temporal entrou em luta contra o papado (prisão do Papa Bonifácio VIII pelo Rei Felipe, o Belo); Centralização absoluta do poder; Luiz XI, Rei da França, anexou à coroa os feudos e sub julgou a nobreza guerreira A ciência política começou a focar extremamente no realismo; Costumes pagãos; Prepotência estatal de cidades gregas e romanas; NICOLAU MAQUIAVEL Um dos mais avançados escritores da renascença, glorificava a a república romana; Obra principal: O príncipe, nesta obra ele se desliga de todos os valores morais e éticos para pregar o oportunismo e o cinismo como arte de governar, aconselha que a conduta do príncipe deve usar de toda sorte e crueldade ( manutenção do seu Estado, sem se importar com os meios que usa para atingir o seu fim); Fundador da ciência política moderna, pois sua obra contém o princípio doutrinário onde o Estado moderno assentou sua base; Sua doutrina parte do princípio de que todos os homens são fundamentalmente maus (Hobbes). 53 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XXV EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO VII ABSOLUTISMO MONARQUICO Formação da corrente reacionária de fundo liberal-religiosa, cristalizado na Reforma na liderança de Luthero e Calvino ; Campo político: pregações racionalistas levaram a uma solução extremada que consistia na concentração de todos os poderes nas mãos do monarca (fim da idade média); Poder central : reestabelecia a unidade territorial dos reinos, provia a unidade nacional; Direito divino dos reis; ESCRITORES DA RENASCENÇA Jean Bondin e Giovanni Botero Escreveram obras de grande influência no pensamento político do séc VXIII; Monarcolatros : partidários do poder absoluto do rei; O poder do monarca assume duplo conceito : de senhoriagem (feudalismo) e de imperium (poder absoluto ); JOHN LOCKE E A REAÇÃO ANTIABSOLUTISTA Reação antiabsolutista; Pregações nacionalistas incutiam em noção de liberdade e direitos, o que abalou profundamente a estrutura absolutista; O Estado resulta em Contrato entre Rei e Povo, que se rompe quando uma das partes lhe viola as cláusulas; Os direitos naturais do homem são anteriores e superiores ao Estado; Jhon prega a limitação real da autoridade pela soberania do povo; Segundo Tratado do governo civil: divisão dos poderes em Legislativo e Executivo ; Doutrina liberalista; Vontade soberana da comunidade nacional é a única fonte de poder; 54 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE Justificação doutrinária da revolução de 1688 e do sistema parlamentarista O poder não pode ser maior do que o bem público; Cada homem pode garantir o direito de liberdade, mas cabe ao Estado a manutenção da ordem civil, punir e julgar os transgressores; Propriedade privada é um direito natural, ao Estado cabe reconhecer e proteger . 55 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XXVI EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO VIII O LIBERALISMO NA INGLATERRA A Inglaterra é o berço do liberalismo; Com origem no 2º Bill of Rights - 1689, que estabelecia os princípios da liberdade individual, principalmente religiosas, dá liberdade os protestantes para professar sua religião de forma segura; Ë o 1º Estado a ter uma constituição, a Magna Charta (Carta Magna), não escrita, costumeira, consuetudinária; O 1º documento que obrigava um soberano a abrir mão de seu poder e colocar limitações do poder real (Soberano). Com a Bill Of Rigths se tem o nascimento dos direitos do ser humano; A estrutura política era a monarquia constitucional limitada pleo Parlamento limitaram como expressão da soberania do povo; Limitavam os poderes reais contra o princípio da origem divina do poder; No século XVIII, se dá a Tripartição do Poder, sistema representativo, proeminência da opinião nacional, intangibilidade dos Direitos Fundamentais do Homem. AMÉRICA DO NORTE Os princípios da Bill of Rights foram proclamados na Declaração de Virgínia, marcando a independência americana em 1776, na Constituição Federal de 1787 e em todas as Constituições Estaduais, reconhecia os direitos fundamentais do homem. Valendo-se do Direito de Rebelião, o Rei Jorge III foi destituído; A justificação doutrinária de Jefferson da guerra pela emancipação contém os fundamentos da filosofia política norte americana. 56 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE FRANÇA Liberalismo ganhava terreno na França sob a liderança de Montesquieu, Voltaire, D´Argenso (enciclopedistas); França era caldeira fervente das ideias liberais, estava destinada a conseguir vitória democráticas para si e para o resto do mundo; A monarquia absoluta mantinha a divisão social em três classes: Nobreza, Clero e Povo, ou Três Estados, com leis, justiça e impostos próprios; O povo escravo e miserável representava 90% da população, enquanto que os demais desfrutavam de todos os privilégios; Em 1786, o Rei Luiz XVI reconhecendo sua insustentabilidade, convocou sem sucesso a Assembleia dos Notáveis; Em 1789 a Assembleia do Terceiro Estado decidiu chamar-se Assembleia Nacional, enfrentando o poder, que culminou no início da revolução francesa; Em seguida o povo toma a Bastilha e a Assembleia Nacional assume o poder e elabora a Carta Constitucional da República; Instituía-se assim o Estado Liberal, baseado na concepção individualista. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DO HOMEM A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada pela Assembleia Nacional, garantia os direitos naturais, inalienáveis e sagrados dos homens, dentre eles a liberdade, prevista em todas as Cartas Magnas; Com a Constituição de 1814, os direitos foram catalogados sob uma tríplice b) direitos políticos (cidadania); c) direitos públicos (civis positivos); d) direitos de liberdade (civis negativos); A assembleia é sucedida pela convenção, que implantou o terror, sendo destituída pelo Diretório, posteriormente substituído pelo Triunvirato de Cônsules, com Napoleão Bonaparte assumindo o poder como Imperador e restaurando a Monarquia absoluta. Em 1948 foi instaurada a Segunda República, levando o país à catástrofe. 57 RESUMO PARA ESTUDO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TGE MALUF- CAPITULO XXVII DECADÊNCIA DO ESTADO LIBERAL O estado liberal , seus erros e sua decadência; A encíclica ‘’ Rerum Novarum ‘’; O Estado Evolucionista. 1. ESTADO LIBERAL, SEUS ERROS E SUA DECADÊNCIA Teoricamente, o estado liberal é uma utopia causada pelo desenvolvimento da sociedade moderna; No seu agrupamento se tinha como principal base o Humanismo, direito natural e igualitarismo político; Para o Estado Liberal os homens são livres e iguais em direito; Poder legítimo só haveria com o reconhecimento e estabelecido pelos cidadãos de acordo com suas vontades; A organização do Estado Liberal trouxe a as famosas revoluções populares ( Inglesa , Francesa e Norte Americana);
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