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Redação sobre o documentário Olhos Azuis de Jane Elliot.

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Antropologia 2
Redação sobre o documentário “Olhos Azuis” de Jane Elliot.
No documentário “Olhos azuis” a professora e socióloga Jane Elliott faz um experimento de discriminação em uma sala de terceira série, baseando-se na cor dos olhos das crianças. No primeiro dia ela começou a tratar as crianças de olhos azuis como “superiores” e as crianças de olhos castanhos, “inferiores”. No outro dia ela inverteu a situação, e viu que as crianças que eram consideradas “superiores” tinham certa atitude arrogante em relação aos colegas tidos como “inferiores”. As crianças inferiores começaram a realmente agirem como se fosse inferiores. 
 Depois de aposentada, a professora começou a aplicar workshops sobre racismo, e foi em uma dessas workshops que ela fez a mesma experiência acima, mas com pessoas adultas. Ela dividiu o grupo entre pessoas de olhos castanhos e pessoas de olhos azuis. A princípio, ela separou as pessoas de olhos azuis em uma sala a parte, e explicou o experimento para as pessoas de olhos castanhos. O objetivo disso era fazer com que os brancos sintam na própria pele o que era o preconceito racial. Elliott cita Martin Luther King, que tinha como sonho, o direito a igualdade a todos os humanos, e com isso, ela propaga a podridão do preconceito, assim tentando “realizar” o sonho de Martin Luther King. 
 O preconceito representado no documentário nos faz lembrar das classificações sociais de Mauss e Durkheim, onde a classificação por cores segue o mesmo princípio das classificações sociais: 
“A sociedade não foi simplesmente um modelo segundo o qual o pensamento classificatório teria trabalhado; foram seus próprios quadros que serviram de quadros ao sistema. As primeiras categorias lógicas foram as categorias sociais; as primeiras classes sociais foram classes de homens nas quais tais classes foram integradas. Foi porque os homens estavam agrupados e viam-se em pensamento em forma de grupo que agruparam idealmente os outros seres, e as duas maneiras de agrupamento começaram a confundir-se a ponto de se tornar indistintas... Pensava-se que as coisas faziam parte integrante da sociedade e foi seu lugar na sociedade que determinou seu lugar na natureza” (Durkheim e Mauss, 1903[1981]: 45).

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