SLIDE SETE SABERES

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Os sete saberes necessários à educação do futuro
Edgar Morin
APRESENTAÇÃO
Escrito por Edgar Morim, pseudônimo de Edgar Nahoum, nascido em Paris, em 8 de julho de 1921, educador, pensador, antropólogo e filósofo .
Formado em Direito , Historia e Geografia, autor de mais de trinta livros 
O livro fala sobre sete saberes que de acordo com o autor são fundamentais para o desenvolvimento humano e não são trabalhados corretamente, mas que são imprescindíveis para a reflexão acerca da educação para o século 21.
Edgar Morin
Os sete saberes
I- As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão
II- Os princípios do conhecimento pertinente
III- Ensinar a condição humana
IV- Ensinar a identidade terrena
V- Enfrentar as incertezas
VI- Ensinar a compreensão
VII- A ética do gênero humano
I – As cegueiras do conhecimento
O conhecimento deve preparar o indivíduo para enfrentar os riscos e as situações da vida diária com sabedoria e discernimento. Para tal, é necessário que a educação desenvolva as características cerebrais, mentais e culturais para não induzirem ao erro ou ilusão.
A educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão. O conhecimento, sob forma de palavra, de ideia ou teoria, é o fruto de uma tradução/construção por meio da linguagem e do pensamento e assim, está sujeito ao erro. Cabe a educação identificar a origem dos erros (mentais, intelectuais e da razão ) ilusões e cegueiras.
II – Os princípios do conhecimento pertinente
III – Ensinar a condição humana
IV – Ensinar a identidade terrena
“Apenas o sábio mantém o todo constantemente na mente, jamais esquece o mundo, pensa e age em relação ao cosmo.”
Groethuysen
“Devemos educar para o pensamento policêntrico, nutrido das culturas do mundo, que deve trabalhar na era planetária”.
A educação do futuro deve educar os jovens ensinando sua identidade terrena, conscientizando-os de que tudo o que fazemos não gera impacto somente em nossas vidas, em nossa família em nosso pais e assim por diante, a globalização diminuiu o mundo, hoje em dia tudo é acessível a todos através das ferramentas tecnológicas, inclusive as tragédias que ocorrem em todos os lugares. 
“A educação do futuro deverá ensinar a ética da compreensão planetária.”
V – Enfrentar as incertezas
“Os deuses criam-nos muitas surpresas: o esperado não se cumpre, e ao inesperado um deus abre o caminho”.
A história é um complexo de: ordem- desordem- organização (dialética)
É preciso aprender a enfrentar incertezas, já que vivemos em uma época de mudanças em que os valores são ambivalentes, em tudo que é ligado.
Ser realista no sentido complexo: Compreender a incerteza do real, saber que há algo possível ainda invisível ao real.
Evolução: Fruto de um desvio bem-sucedido
Ecologia da ação
Desafio e estratégia
VI – Ensinar a compreensão 
COMUNICAÇÂO E EMPATIA LEVAM A COMPREENSÃO
"O capítulo seis fala sobre necessidade de empatia. Sobre nossa atual comunicação X a compreensão, muitos meios de nos comunicar e pouca compreensão do outro, não só culturalmente, como subjetivamente. A intolerância às diferenças deve ser trabalha para educação no futuro. A comunicação é um primeiro passo para isso, mas precisa estar em conjunto com a sensibilidade de nos identificarmos com tal situação, pois sozinha pode ser a geradora de conflitos dependendo da forma como foi passada ou para quem (pensando no cultural de quem recebeu a informação). Devemos ensinar sobre diferenças sociais, culturais, entre tantas outras que temos, para gerar respeito e combater a ignorância e o egocentrismo que vai te impedir de ter outra visão, de adquirir conhecimento."
VII- A ética do gênero humano
INDIVÍDUO - SOCIEDADE - ESPÉCIE = GÊNERO HUMANO 
CONFLITO - RESPEITO - CONSENSO = DEMOCRACIA
Fala que o gênero humano, assim como a cultura, estão ligados pelo individuo+sociedade+especie, e que essa deve ser a base para educação ética do futuro. Devemos mostrar o quanto o ser humano é complexo, pensando nele individualmente, reconhecendo nossa humanidade, ou seja, somos todos iguais. A consciência da semelhança de nossa humanidade deve nos unir tanto quanto a consciência de nossas diferenças, conseguindo reconhecer a nós mesmo e ao próximo a democracia poderá ser efetiva, pois as decisões serão pensadas em conjunto e para o conjunto. E mesmo que haja conflitos, com respeito, haverá o consenso.