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Semiologia-Exame Físico do Tórax e A.RespSemiologia-Exame Físico do Tórax e A.Resp Maryanne Adriano A anatomia muito nos orienta no momento em que se é realizado o exame físico do pulmão No momento de ausculta do pulmão direito direito ANTERIOR-> basicamente se ausculta o lobo superior e médio. No momento de ausculta do da parte POSTERIOR-> basicamente se aulsta do lobo posteriro Temos alguns pontos de referência do tórax que auxiliam no exame físico, para determinar alguns pontos anatômicos Arcabouço ósseo Clavícula Esterno 12 costelas Ângulo de de Louis o ângulo de Louis é palpável e é um ponto anatômico que marca a segunda costela Linhas do Tórax No momento em que se faz o exame físico do tórax, além dos pontos anatômicos existem delimitações(linhas), que nos ajudam a identificar a área que estamos trabalhando Compreendendo então: linhas que passam pela parede ANTERIOR, LATERAL e POSTERIOR do tórax Duas verticais: uma que passa pelo esterno-> Linha Esternal A linha HEMICLAVICULAR-> uma de cada lado( ponto médio da clavicula que a gente traça uma linha vertical, da clavícula esquerda e direita) No tórax ANTERIOR podemos demarcar linhas: Temos também no tórax linhas horizontais Linha Clavicular Linha que passa ao nível da 3º articulação esternocondral Linha que passa pela 6º articulação esternocondral Na região LATERAL(axilar), temos três linhas verticais: as linhas axilares linha axilar anterior média posterior essas linhas, respeitam as pregas axilares formada pelo músculo peitoral formada pelo músculo grande dorsal Na parte POSTERIOR do tórax também se traça algumas linhas, verticais e horizontais: Duas linhas verticais: correspondem também a uma linha mediana->LINHA VERTEBRAL(demarca o ponto médio do corpo) e outra linha que demarca as bordas das escapulas-> LINHAS ESCAPULARES Duas linhas horizontais: uma que margeia a borda superior da escápula e uma que margeia a borda inferior da escápula LINHA ANTERIOR: Regiões do Tórax Algumas áreas do tórax: 1. Região ESTERNAL: região sobre o osso esterno 2. Região SUPRA ESTERNAL 3. Região SUPRACLAVICULAR 4. Região INFRACLAVICULAR 5. Região MAMÁRIA 6. Região INFRAMAMÁRIA entre a região da terceira e sexta articulação é a região mamária LINHA POSTERIOR: Reg. SUPRAESCAPULAR Reg.ESCAPU LARES Reg.ESCAPU LARES Reg. INTER ESCAPULAR Reg. Infraescapular Inspeciona-se também, as condições das partes moles e ósseas, observando se há cicatrizes, atrofia, edema e também a circulação colateral, manchas na pele, presença de deformidades ósseas LEMBRAR QUE A INSPEÇÃO NÃO SE DEVE VOLTAR APENAS PARA O TÓRAX Na inspeção do aparelho respiratório, por ser um sistema com respiração contínua, há uma divisão da inspeção em duas divisões: INSPEÇÃO ESTÁTICA: que é aquela que NÃO irá depender dos movimentos respiratórios, independente do paciente estar respirando ou não a gente consegue extrair informações Maryanne Adriano Exame Físico Temos a divisão dos quatro pilares que correspondem à: Inspeção Palpação Percussão Ausculta 1. 2. 3. 4. Inspeção INSPEÇÃO DINÂMICA: observa-se os movimentos respiratórios, acompanhamos os movimentos para ver se estão sincrônicos, qual a frequência? se tá rápido ou muito lentoObserva-se a forma do tórax, se é normal, se possui o tórax atípico ou característico(patológico) Podendo ser um tórax globoso ou em tonel , cifótico, cifoescoliático Inspecionar também: a cor do paciente, se encontrarmos um paciente com cianose labial, por exemplo: pode ser um sinal de algum problema respiratório. Deve se olhar também as unhas, os lábios e a mucosa oral-> pode estar bem roxa pode caracterizar um sinal de insuficiência respiratória Outro sinal é o hipocratismo digital: formado pelo baqueteamento digital(ultima falange do dedo bem alargada) + unhas em vidro de relógio Em relação a frequência, estabelece-se alguns números para saber se a frequência tá lenta ou rápida. Vamos observar também se há alterações do ritmo(ritmo equilibrado quando a gnt puxa o ar, inspira e solta o ar, expira), existem algumas doenças que podem alterar esse ritmo! Na dinâmica também pode-se observar se há uma expansibilidade do tórax(se durante respiração o tórax expande ou não). Também pode se observar se há retração inspiratória( presença de tiragem intercostal->sinal de sofrimento respiratório, paciente com dificuldade respiratória)-> comum ser observado em crianças com insuficiência respiratória O sinal de Hoover também mostra sofrimento respiratório-> respiração que ao invés do paciente expandir o tórax durante a respiração, nesse sinal, o tórax retrai e o abdome que expande Observar também se há uso da musculatura acessória Podemos ver a presença da expansibilidade, assimetria, a frequência respiratória(eupneico- frequência normal, traquipnéico-acima de 20 ou bradpneico- abaixo de 20. Observar o ritmo respiratório, são os patológicos e se há presença de de insuficiência respiratória Em relação ao ritmo respiratório, observamos que: Por outro lado, um caso de condensação(que é o caso de acumulo de líquido), por exemplo de em um caso de pneumonia com bastante secreção no pulmão, pode propagar melhor essa vibração Na palpação, os principais pontos serão a palpação expansibilidade torácica e o frêmito tóraco vocal(FTV), além de palpar de forma global, vê a sensibilidade, se há presença de enfisema, de calos ósseos, presença de frêmito brônquito e pleural Manobra de Rualult: na parte posterior do paciente o examinador vai colocar as mãos nas regiÕes supraclaviculares, com os polegares voltados para o meio, na tentativa de unir os polegares e vai pedir ao paciente respirar fundo. Permitindo que se perceba o grau de expansão do pulmão, observando a elevação da mão e dos polegares-> se o paciente não tiver expansibilidade adequada nos apices pulmonares, aos mãos vao se mexer muito pouco ou, se houver uma assimetria, onde um apice se expande e o outro não Manobra de Lasegue: nas regiões infraescapulares, colocaremos uma mão abaixo de cada tórax, e tentar projetar os polegares para o meio, pedir, então ao paciente para respirar fundo e com isso, com as mãos espalmadas, observaremos a expansibilidade da base pulmonar Em relação Frêmito Tóraco Vocal(FTV), nada mais é que a sensação tatil da vibração tatil da via aérea. Pedimos ao paciente para falar o número 33 e essa vibração, iremos sentir com a mão espalmada no tórax Existem algumas situações em que esse frêmito pode estar diminuido ou abolido, por isso precisamos comparar um lado com o outro e entendemos o padrão normal do pac. Ele pode estar diminuido em casos de obstrução brônquica ATENCÃO: Lembrando que o frêmito torácico uma sensação vibratória que se percebe ao palpar a superfície do tórax de um indivíduo. Quando a vibração é produzida no momento em que ele fala, chama-se frêmito toracovocal Maryanne Adriano Palpação A palpação da expansibilidade compreende principalmente duas manobras: Manobra de Ruault e Lasegue Ele também pode ser verificado na posição deitado na região anterior do tórax! Normalmente mais intenso a direita Melhor transmitido em meio sólido Dependente da permeabilidade das vias aéreas 33 pois há uma vibração maior FTV FTV Onde a gente verifica o frêmito toracovocal? Basicamente são 7 pontos na parede posterior e seis pontos na parede anterior Colocamos nossa mão em cada ponto e pedimos ao paciente falar 33 A mão na posição interescapular Percussão É o ato de fazer o movimento com os dois dedos Normalmente se utiliza o dedo médio, em que a extremidade de um dedo percute a articulação distal É um movimento com o punho!! Percute duas vezes, depois mais duas e evita de ficar batendo várias vezes Então a ressonância normal do tórax vai dar o que se chama de som claro pulmonar, que é o que chamamos de som normal Em algumas circunstâncias esse som pode se perder ou mudar, pode ficar mais fechado ou mais seco-> maciço ou ele pode ficar mais vibrante, mais aberto-> timpánico Lembrando que na base do Hemitórax direitoestá o figádo que dará um som mais maciço Maryanne Adriano Ausculta Existem alguns sons que podem ser flagrados no aparelho respiratório Há sons que são mais característicos que podem ser escutados e são um pouco diferente entre eles. Por exemplo, há um som um pouco mais característico na traqueia(mais forte), nos brônquiossom mais fraco), o som broncovesicular(mais periférico) e o murmúrio vesicular(o que procuramos na ausculta) O principal desses é o murmúrio vesicular, nele observamos: Normalmente é um som suave, normalmente sem pausa OU com uma discreta pausa entre a inspiração e a expiração e normalmente a inspiração é um pouco maior que a expiração Ele pode tá nítido(perceptível) durante a ausculta mas também pode tá diminuído ou ausente quando há diminuição da ventilação ou barreira que impeça a passagem de som para que chegue na ponta do estetocospio A ausculta pulmonar é feita nas regiões anterior, posterior e lateral do tórax Ruídos ADVENTÍCIOS: São ruídos percebidos além do murmúrio vesicular, fora ele, podemos identificar ruídos contínuos ou descontínuos: Dos ruídos contínuos, temos: RONCOS: são sons graves, que se assemelha ao roncar ou ressonar das pessoas Temos situações como: secreções, pneumonia, saturação, neoplasia, DPOC SIBILOS: são sons agudos, semelhantes a um assobio ou chiado Temos como situações: achado muito característico de doenças obstrutivas asma e DPOC Lembrar que nem tudo que sibila é asma! O mecanismo é a passagem de ar por vias aéreas muito estreitas faz vibrar suas paredes e seu aparecimento vai depender APENAS da velocidade do ar Dos ruídos descontínuos, temos: Chamados estretores ESTERTORES FINOS: pode ser chamado de creptantes- > maior duração, agudas e pouco intensas, inspiratório ESTERTORES GROSSOS: menor duração, graves e mais intensas podem ser ins e/ou exp Na prática é muito difícil diferenciar esses dois Mecanismo: controverso, reabertura súbita e sucessiva de pequenas vias aéreas súbita e sucessiva de pequenas vias aéreas, durante a inspiração, com rápida equalização de pressão, causando uma série de ondas explosivas Ainda há presença de ATRITO PLEURAL: som grave, mais intenso na inspiração(ranger do couro atritado) Mecanismo: Fricção entre os dois folhetos pleurais inflamados durante o movimento respiratório A ressonância vocal normal pelo som incompreensível do 33 No estetoscópio não escutamos com nitidez o 33!
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