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DPP 1

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Com base no CPP, assinale a opção correta acerca da sentença penal.
		
	 
	O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, pode atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave.
	
	Caso o MP promova o aditamento da denúncia ou queixa, por força de mutatio libelli, o juiz é obrigado a receber o aditamento, pois o MP é o titular da ação penal pública.
	
	Da sentença obscura, ambígua, contraditória ou omissa caberão embargos de declaração, no prazo de cinco dias, a serem interpostos perante o tribunal competente.
	
	Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o juiz deve baixar os autos, para que o MP a adite no prazo de três dias.
	
	Nos crimes de ação pública, o juiz pode proferir sentença condenatória, ainda que o MP tenha pedido a absolvição, mas não pode reconhecer agravantes que não tenham sido alegadas na denúncia, em face do princípio da congruência.
	Em blitz de rotina realizada em uma rodovia, policiais federais pararam um motorista que dirigia acima da velocidade permitida. Os documentos apresentados pelo motorista tinham indícios de falsidade. Ao fazerem uma busca no veículo, os policiais encontraram escondida, embaixo do banco, uma mala contendo dez quilos de cocaína. Os policiais levaram o motorista até o posto rodoviário e, em conversa informal, obtiveram uma confissão do motorista, que também informou quem era o dono da droga. A conversa foi gravada sem o conhecimento do motorista, que não havia sido informado de seu direito de permanecer calado. Logo após, os policiais conduziram o motorista à delegacia de polícia mais próxima, para lavratura do auto de prisão em flagrante. Interrogado pela autoridade policial, o motorista não confirmou seu depoimento, passando a negar que soubesse que estava conduzindo a droga, pois o carro era emprestado. Com base nesse caso, é CORRETO afirmar que a gravação da confissão do motorista é
		
	 
	prova ilícita, pois ele não foi informado do seu direito de permanecer calado;
	
	prova ilícita, em função de não ter sido colhida pelo Ministério Público;
	
	prova lícita, pois o interesse público na apuração da verdade real se sobrepõe ao exercício do direito de defesa no caso.
	
	prova lícita e válida para condená-lo , mas não é válida para condenar a pessoa que ele delatou;
	
	prova lícita, pois ele não pode invocar seu direito de privacidade, já que estava cometendo um crime;
	Quanto a realização de prova pericial, podemos afirmar:
		
	 
	a) Será determinada pelo Delegado que o presidir o Inquérito ou pelo Juiz que presidir o feito.
	
	d) Será realizada pelo assistente técnico contratado pela parte.
	
	c) Será feita sempre por dois peritos oficiais.
	
	b) Será determinada pelo Delegado Geral de Policia.
	(Magistratura/PR-2008) Quanto aos atos jurisdicionais penais, assinale a alternativa correta:
		
	
	As decisões interlocutórias simples são aquelas que encerram a relação processual sem julgamento do mérito ou, então, põem termo a uma etapa do procedimento. São exemplos desse tipo de decisão a que recebe a denúncia ou queixa ou rejeita pedido de prisão preventiva;
	 
	As decisões interlocutórias simples servem para solucionar questão controvertida e que diz respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação processual; as interlocutórias mistas, por sua vez, apresentam um plus em relação àquelas: elas trancam a relação processual sem julgar o meritum causae.
	
	As decisões interlocutórias mistas não se equiparam as decisões interlocutórias simples, pois as primeiras servem para solucionar questões controvertidas e que digam respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação processual. Enquanto que as decisões interlocutórias simples trancam a relação processual sem julgar o meritum causae;
	
	A decisão que não recebe a denúncia é terminativa de mérito, por isso não pode ser considerada decisão interlocutória mista;
	
	
	Quanto ao interrogatório por vídeo conferência, podemos afirmar estar CORRETO:
		
	
	O Juiz deverá realizar a audiência de interrogatório no presídio ou penitenciária e não por videoconferência;
	
	O ato judicial que determina o interrogatório do acusado por videoconferência não precisa ser fundamentado por ser considerado um despacho ordinatório;
	
	A jurisprudência não permite a realização de interrogatório por videoconferência por ausência de previsão legal;
	 
	O Momento para o interrogatório por videoconferência será depois da audiência de instrução.
	
	É possível o interrogatório por videoconferência em qualquer hipótese, cabendo ao juiz a escolha dos motivos.

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