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METODOLOGIA CIENTÍFICA

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METODOLOGIA CIENTÍFICA 
Aula 1 
A metodologia é dividida em 4 partes:
1- DA METODOLOGIA CIENTÍFICA: conhecimento e método
2- DA PESQUISA: leitura e pesquisa
3- DAS REGRAS: como fazer
4- DA APLICAÇÃO: IES e projeto pedagógico 
Metodologia científica é o estudo dos métodos de conhecer, de buscar o conhecimento. É uma forma de pensar para se chegar à natureza de um determinado problema, seja para explicá-lo ou estudá-lo.  
A metodologia científica está dentro de duas grandes áreas: Epistemologia e Metodologia Científica Aplicada
O que significa conhecer? R: Significa incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer.
Qual o valor do conhecimento para a vida humana? R: É o resultado das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana. 
No mundo acadêmico os modos de conhecer são classificados em:
*Senso comum ou conhecimento empírico: aquilo que assimilamos por tradição. Ideias que nos ajudam a interpretar a vida e a julgar certas situações. Na verdade, estamos mergulhados no senso comum, que geralmente se apresenta como um saber ingênuo, fragmentado e por vezes conservador.
*Conhecimento científico: saber racional que obedece a regras, leis, princípios e se contrapõe ao saber ilusório, às emoções e às crenças; Saber lógico e sistemático porque as ideias formam uma ordem coerente; Saber verificável e metódico, pois é passível de exame para ter sua pretensão confirmada ou não. Para tanto segue uma técnica, um procedimento.
*Conhecimento filosófico: a filosofia é um modo de pensar que acompanha o ser humano na tarefa de compreender o mundo e agir sobre ele. Mais que postura teórica, é uma atitude diante da vida, tanto nas condições corriqueiras como nas situações-limites que exigem decisões cruciais.
*Discurso religioso ou conhecimento teológico: esse discurso se preocupa com a revelação divina. Esse conhecimento passa necessariamente por representações abstratas que influenciam as ações no mundo da vida, bem como conferem sentido às angústias e inquietações da consciência. Neste ponto não só representa uma explicação sobre a origem de todas as coisas como desvela o modo de determinada cultura entender e interpretar a sua própria existência.
Aula 2 – O conhecimento
O conhecimento científico se caracteriza como racional, sistemático e metódico. 
Quando pensamos em conhecimento racional, estamos tomando como ponto de partida a possibilidade de pensar a realidade, formulando indagações sobre o mundo e sobre a nossa própria existência, a fim de encontrarmos algumas respostas que se aproximem da realidade.
RACIONALIDADE: liga-se à ideia de racional, compreendendo dessa maneira que o ser humano é um ser racional, que os meios que utilizam são racionais, que o mundo é racional, ou seja, acreditamos que o ser humano e o mundo são inteligíveis, suscetíveis de serem entendidos.
SISTEMÁTICO: liga-se à ideia de sistema, que denota o sentido de um todo organizado, interconectado em suas partes. Uma pesquisa, por exemplo, segue um método sistemático porque é um processo de construção do conhecimento a partir de objetivos gerais e específicos que visam alcançar algum fim.
MÉTODO: caminho para chegar a um fim. Nossos dicionários definem método como o conjunto de procedimentos para atingir um objetivo, ou seja, uma maneira ordenada e sistemática de agir.
MÉTODO CIENTÍFICO
Trata-se de um conjunto de procedimentos por intermédio dos quais se propõe problemas científicos e colocam-se à prova as hipóteses científicas.”
O porquê o método é tão importante: Ajuda a compreender o processo de investigação; Possibilita a demonstração; Disciplina suas ações; Ajuda a perceber erros; Auxilia as decisões do cientista.
O método é, então um plano de ação em que a técnica utilizada é o modo ou a maneira de realizar a atividade pretendida, permitindo que o procedimento escolhido ocorra de maneira hábil e, se possível, perfeita. 
O método científico pode se sustentar em 2 procedimentos:
DEDUTIVO (dependente da lógica): Se todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão será verdadeira. Toda a informação contida na conclusão já estava presente nas premissas.
INDUTIVA (dependente da experiência empírica): Se todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão será provável. A conclusão apresenta informação que não estava presente nas premissas.
No método dedutivo, partimos de uma ideia geral para uma específica. Já no método indutivo, partimos de experiências específicas para alcançarmos uma regra geral.
Aula 3- Metodologia aplicada à pesquisa 
Pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas por meio dos processos do método científico. 
São os 3 elementos que caracterizam a pesquisa: 
*O levantamento de algum problema;
*A solução à qual se chega 
*Os meios escolhidos para chegar a essa solução, como os instrumento científicos e os procedimentos adequados; 
Pesquisa científica: se trata de uma pesquisa objetiva que contribui para o desenvolvimento do conhecimento humano em todas as áreas, sendo sistematicamente planejada e executada segundo critérios rigorosos de processamento de informações. Uma pesquisa será considerada científica, se for objeto de investigação planejada, desenvolvida e redigida conforme as normas metodológicas consagradas pela ciência. 
 As razões de ordem intelectual, que decorrem do desejo de conhecer, são comuns nas dissertações de mestrado, nas monografias, nos artigos e nos trabalhos de conclusão de curso, em que a pesquisa é voltada para fins de conhecimento. 
Já as razões de ordem prática, como próprio título diz, vem do desejo de conhecer com vistas a fazer algo, que muitas vezes pode vir a ser útil e beneficiar a própria sociedade.
Curiosidade, criatividade, integridade intelectual, atitude autocorretiva, sensibilidade social, imaginação disciplinada, perseverança, paciência e confiança na experiência são ações e atitudes que devem ser incorporadas à pessoa que for ou estiver no papel de pesquisador.
Para fazer uma pesquisa precisa-se de uma organização como: classificação, abordagem, objetivo e procedimentos. 
PESQUISA: é a classificação da pesquisa que está relacionada a sua natureza, ou seja, aquilo que compõe a essência da pesquisa. 
*Pesquisa pura: objetiva de gerar novos conhecimentos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática. Exemplo: a origem do universo 
*Pesquisa aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicações práticas, com soluções de problemas específicos. Exemplo: a busca de uma vacina contra AIDS. 
ABORDAGEM: *Qualitativa: não há medição numérica, seu propósito é reconsiderar a realidade observada
 *Quantitativa: temos a coleta e a análise de dados para dar conta das questões que envolvem pesquisa. 
OBJETIVO: *Descritiva: descreve características de algum fenômeno observado. O estudante deve observar, registrar, analisar os fatos ou fenômenos variáveis. 
*Exploratória: passo inicial de qualquer pesquisa. Trata-se de uma observação, ou seja, consiste em recolher e registrar os fatos da realidade com o objetivo de proporcionar maior familiaridade com o problema para torná-lo mais explícito. 
*Explicativa: objetivo de identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É um aprofundamento de conhecimentos, o porquê se busca entender ou explicar as razões das coisas
PROCEDIMENTOS: estão relacionados na maneira de agir, ao modo de fazer a pesquisa. Pesquisa bibliográfica, documental, de campo, histórica, comprada e estudo de caso. 
Em qualquer situação é importante respeitar as regras de utilização das informações disponíveis. Nunca utilize informações de outros sem fazer referência à fonte.
Além disso, observe se as informações postadas na Web são verdadeiras e revise o texto, adaptando o conteúdo para o público do seu trabalho.
Aula 4- Diferentes técnicas de estudo 
Fichamento, configura um aperfeiçoamento da pesquisa bibliográfica, porque contém comentários pessoais sobre a leitura e algumas citações chaves. Trata-se de uma técnica de estudo que ajuda na organização do conhecimento. 
QUANDO UTILIZAR OSFICHAMENTOS? O fichamento é uma prática de redação que ajuda organizar estudos e pesquisas de forma mais efetiva. Agrega em suas características o resumo do documento ou texto consultado, sua referência, sua localização física e metodologia de arquivamento para posterior recuperação de todas estas informações. O fichamento é um meio de desenvolver as técnicas de redação como resumo e resenha dependendo de sua finalidade. Auxilia a treinar a elaboração de referências, redação científica (resumo e resenha), identificação de assuntos, pesquisa em centros de informação e bibliotecas e práticas de arquivamento. Os fichamentos feitos em meio acadêmico e em sala de aula, não necessitam da metodologia para armazenamento, sendo assim não precisam conter o local da obra (a não ser que seja pedido) e o espaço para identificação da ficha, semelhantes a redação de resumos e resenhas científicas. Já os fichamentos para fins de pesquisa e estudo levam mais em consideração identificar o assunto do que foi fichado logo no início da ficha, assim como seu código de armazenamento que pode ser numérico, alfabético ou alfanumérico e a localização física da obra original.
COMO ELABORAR? 
Elaboração do texto: A montagem e elaboração do texto de um fichamento dependerão do seu tipo. Para cada tipo de fichamento é necessário empregar diferentes regras devido a suas características. O fichamento inicia com a escolha do seu tipo que pode ser: de transcrição ou citação, de resumo ou conteúdo e de comentário ou crítico. Após escolher o tipo de fichamento deve-se inserir o assunto geral do fichamento e caso deseje o assunto mais específico também de forma que facilite o aprendizado e a localização posterior do livro ou documento. Identificado o tipo de fichamento e os assuntos da ficha é inserida a referência bibliográfica. As regras para elaboração de referências se encontram na norma NBR/ABNT 6023 (2002). Basicamente os itens que compõem a referência bibliográfica são: 
• Autor
• Título
• Local da edição
• Editora
• Data e número de páginas 
Estrutura do documento
Etapas de elaboração de um fichamento: revisão 
RESENHA: deve conter um resumo da obra e um juízo crítico a respeito dos argumentos do autor. Nesse sentido, a diferença entre resumo e resenha está justamente nesta parte do texto em que se elabora uma crítica. Apresenta um conteúdo crítico sobre determinada obra. Sua importância está em desenvolver a capacidade de proferir juízos críticos sobre a leitura.
Etapas para elaborar uma resenha
 •Situar as ideias do autor no contexto geral de seu próprio pensamento;
•Situar o autor em um contexto mais amplo, mostrando o sentido de sua perspectiva e destacando os pontos importantes ou originais de seu pensamento;
•Desvelar os pressupostos que aparecem e que justificam a posição assumida pelo autor;
•Comparar as ideias do texto com ideias afins;
•Crítica: formular um juízo crítico, uma avaliação, uma tomada de posição.
O que uma resenha deve conter? 
 • Referência da obra;
• Informações sobre o autor; 
• Nome do resenhista e titulação; 
• Perspectiva teórica da obra;
• Breve síntese e principais argumentos do autor;
• Reflexão crítica da obra.
RESUMO: é uma síntese sob forma de redação do fichamento de leitura, buscando compreender o sentido do texto. Uma apresentação sucinta e ordenada das ideias centrais do texto lido, sem a utilização de citação. 
Ao elaborar um resumo, o leitor deve fazer as seguintes perguntas:
• Qual é o tema?  
• Qual a perspectiva da abordagem? 
• Como o assunto foi problematizado?
• Como o autor responde ao problema? 
• Que posição assume? 
• Que ideia defende? 
• O que quer demonstrar? 
• Como o autor comprova sua tese?
Aula 5 -Planejamento e tipos de trabalho científico 
Por onde começar um trabalho acadêmico? 
Primeira fase: definição do que será estudo, o tema da pesquisa. Deve ser levado em consideração se há bibliografia sobre o assunto, se esta é fácil de ser encontrada, se estamos seguros para desenvolver os argumentos. 
Segunda fase e Terceira: Você pode pesquisar um tema mesmo não sendo um tema inédito. Se o tema não for inédito, é importante saber quem já pesquisou e qual foi sua contribuição para o desenvolvimento. Procure trabalhos semelhantes, idênticos, publicações na área. REVISE A LITERATURA com argumentos e quais textos você pode utilizar. Essa revisão ajuda a organizar a estrutura do trabalho. 
Quarta fase: JUSTIFICATIVA, o porquê estudar esse tema, quais vantagens e benefícios essa pesquisa te proporcionará, importância profissional e cultural da pesquisa. 
Quinta fase: Formulação do problema: levantamento das questões norteadoras, que questões estou disposto a responder? Deve-se definir claramente o problema, apresentá-lo no formato de perguntas e delimitá-lo em termos de tempo e espaço. 
Sexta fase: Determinação de objetivos, o que pretendo alcançar com a pesquisa? É importante formular um único objetivo geral que apresente o propósito da pesquisa. Os objetivos específicos representam a divisão do objetivo geral em outros menores. 
PLANEJAR E PESQUISAR SÃO O LEMA!!! 
*Problematizar, eis a questão!!! O problema científico significa assunto controverso, é refletir sobre um assunto que ainda não foi satisfatoriamente respondido, em qualquer campo de conhecimento. Este problema, faz de um tema um objeto de pesquisas científicas ou discussões acadêmicas em qualquer domínio do conhecimento. 
*A formulação de uma hipótese de pesquisa decorre da problematização. As hipóteses são as possíveis respostas encontradas para o problema formulado. A problematização requer possibilidades de respostas, que compõe alternativas que devem ser consideradas e examinadas. 
Tipos de trabalhos acadêmicos mais comuns: relatório, comunicação cinetífica ou paper, seminário, anteprojeto e pesquisa, projeto de pesquisa, artigo científico e monografia 
Aula 6 – Estrutura e Formatação 
ABNT- ESTRUTURA 
Muitos dos trabalhos acadêmicos são compostos pelos chamados elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais que nos ajudam a organizar o conteúdo.
ELEMENTOS PRÉ- TEXTUAIS (OBRIGATÓRIOS): capa, folha de rosto, folha de aprovação, resumo, abstract, sumário. 
ELEMENTOS TEXTUAIS: introdução, desenvolvimento, conclusão, referências. 
ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS (NÃO OBRIGATÓRIO): glossário, apêndices, anexos, índice. 
OBRIGATÓRIOS: capa, folha de rosto, folha de aprovação, resumo na língua vernácula, resumo na língua estrangeira, sumário. 
OPCIONAIS: Lombada, Ficha catalográfica, Errata, Agradecimento, Dedicatória, Epígrafe, Lista de Ilustrações, Lista de tabelas, Lista de abreviaturas e siglas, Lista de símbolos
O QUE É FORMATAÇÃO? 
Entende-se por formatação a ação de dar forma, de organizar a disposição dos elementos visuais em um arquivo gráfico ou de texto.
É a formatação, portanto, que nos ajudará a dar a forma mais apropriada, segundo a ABNT, aos nossos trabalhos acadêmicos e projetos. 
Ela nos auxiliará a adaptar o conjunto de características visuais próprias do texto ― como o itálico, o sublinhado, o negrito, o tamanho de fonte, o espaço de linhas etc. ― ao padrão estabelecido.
FONTE: arial ou times new roman, normal, tamanho 12. Itálico só em palavras em outros idiomas. Em legendas de tabelas, figuras, ilustrações, citações longas, textos das notas de rodapé tamanho 11 
ESPAÇO: O espaçamento a ser adotado é o de 1,5 cm nas entrelinhas, com recuo de primeira linha do parágrafo (1,25 cm – corresponde a 1 tab.) e texto justificado. 
Nas citações com mais de três linhas, nas legendas das tabelas, figuras e ilustrações o espaçamento é simples. 
Observe ainda o espaço simples nas referências bibliográficas, colocadas em ordem alfabética por sobrenome do autor, alinhadas à margem esquerda e separadas entre si por dois espaços simples.
ESPAÇO: o papel deve ser branco, com formato A4 (21,0 cm x 29,7cm). 
As páginas devem apresentar margem esquerda e superior de 3,0 cm, direita e inferior de 2,0 cm.
CAPA: A ABNT normatiza que seja usada a fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14, e o espaço entre as linhas deveser simples. 
Sua capa deverá conter as seguintes informações na ordem sugerida:
 1º - Identificação da Instituição de Ensino Superior - IES (caixa alta);
 2º - Identificação do curso (caixa alta);
 3º - Tipo de trabalho (caixa alta);
 4º - Nome do acadêmico (caixa alta);
 5º - Título do projeto (caixa alta);
 6º - Cidade, ano (caixa alta).
FOLHA DE ROSTO: A folha de rosto é um complemento da capa e deve apresentar a identificação da disciplina em que o trabalho será apresentado, bem como o curso, a instituição de ensino, o aluno e o professor orientador. Quanto a numeração das páginas, vale ressaltar que todas as folhas a partir da folha de rosto devem ser contadas, mas a numeração começa a partir da primeira parte textual (introdução).
SUMÁRIO: aba de referência 
CITAÇÕES: direta ou indireta 
Aula 7 – Citação 
Segundo a ABNT, citação é a “menção a uma informação extraída de outra fonte”
CITAÇÃO DIRETA: As citações diretas são aquelas que copiamos, sem mudar nada, do texto original que consultamos.
CITAÇÃO INDIRETA: apresentam formatação diferente por tratar-se de textos baseados na obra de um autor consultado e não uma cópia de suas palavras. 
Nesta hipótese, então, não é necessário o emprego das aspas duplas, porque a citação indireta mantém a ideia original do texto lido, mas é reescrita por quem está elaborando o trabalho.
CITAÇÃO DA CITAÇÃO: exige o uso da expressão apud que significa citado por. Alguns autores denominam a citação da citação como citação dependente, porque o autor escolhido para citação não foi lido diretamente, mas tomado por empréstimo de outro autor.
**SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Cidade: editora, ano. (página na hipótese de citação direta). 
Aula 8- Referência, bibliografia e referências bibliográficas 
REFERÊNCIA: conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento. Informações que permitem a identificação de documentos citados em um trabalho acadêmico. 
BIBLIOGRAFIA: relação das obras consultadas ou citadas por um autor na criação de determinado texto, ou seção em que se listam livros e outras publicações. Trata-se de uma lista de fontes de consulta utilizadas no desenvolvimento de um trabalho, com objetivo de documentá-lo, mostrando que ele está aparentemente sustentado, pois foi baseado naquelas fontes descritas. 
Vamos começar observando a estrutura correta de uma referência:
PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008, 06 p.
A referência é dividida em elementos ESSENCIAIS e COMPLEMENTARES. 
Essenciais: autor(es), título, edição, local, editora e data da publicação. 
APREDENDO A REFERENCIAR: 
1)Como devo indicar os autores: Na lista de referências, o autor é indicado pelo último sobrenome, escrito em caixa alta, seguido do nome, por extenso ou abreviado. O sobrenome é separado do nome por vírgula. EXEMPLO: GOMES, L.F; GARCIA, Othon M.; MEDEIROS, João Bosco 
2)Como devo escrever o título na referência? Os títulos devem ser escritos na forma em que se apresentam nos documentos, sendo apenas a primeira palavra iniciada com letra maiúscula e destacados com negrito. Já os subtítulos (informações apresentadas após o título para complementá-lo) devem ser precedidos por dois pontos e não recebem qualquer destaque gráfico. EXEMPLO: RUCH, Gastão. História geral da civilização: da antiguidade ao século XX.
3)Para mencionar a edição? Quando houver a indicação da edição, esta deve ser inserida na sua referência, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição. 4ª edição = 4. Ed. 5ª edição = 5. ed. Exemplo: PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed.
4)E quando a cidade? A cidade é item obrigatório na referenciação. Não se esqueça! O nome da cidade deve ser grafado como aparece na obra, e não “traduzido”, nos casos de obras estrangeiras. Em alguns casos, principalmente nas obras de outros países, é preciso especificar também o Estado ou País a que a cidade pertence. Outro ponto importante é quando não se sabe a cidade de publicação. Para isso, coloca-se [s. l.], abreviação de “sine loco” que significa “sem local” [de publicação]. Quando a cidade é conhecida, mas não aparece na obra, coloca-se o nome da cidade entre colchetes. EXEMPLO: PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed. Rio de Janeiro: [...]
5)Como devo mencionar o nome da editora? O nome da editora é indicado conforme aparece na publicação, seguido de vírgula, eliminando-se as palavras que identificam sua natureza comercial ou jurídica como: S/A, Ltda, Editora, Livraria etc. Quando houver duas editoras, ambas devem ser indicadas com seus respectivos locais, seguidas de dois pontos e separadas por ponto e vírgula. Se tiver mais que duas editoras, indica-se somente a primeira ou a que estiver em destaque na publicação. EXEMPLO: Exemplo: Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1997.
6) Para que o ano? O ano de publicação do documento deve ser indicado em algarismos arábicos (1,2,3...), mesmo que nele apareça em algarismos romanos. EXEMPLO: LEITE, C. B. O século do desempenho. São Paulo: LTr, 1994.
7) É necessário colocar volume? Nas referências com vários volumes, o número de volumes da obra deve ser indicado após a data e o ponto final, com a palavra volume abreviada. EXEMPLO: RUCH, Gastão. História geral da civilização: da Antiguidade ao século XX. Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1940. 4 v.

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