Buscar

ECOLOGIA - tratamento de dejetos, compostagem, controle de roedores

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TRATAMENTO DE DEJETOS 
O manejo e o tratamento do dejeto deve ser visto 
como parte do processo produtivo, tudo que for 
feito dentro das instalações influenciará positiva ou 
negativamente a eficiência do sistema de manejo e 
tratamento de dejetos. Uma série de cuidados 
devem ser tomados às instalações para evitar a 
diluição do dejeto: 
• Desviar água da chuva; 
• diminuir o desperdício de bebedouros; 
• otimizar a limpeza das instalações com uso 
de raspagem; 
• para lavagem com água utilizar lava-jatos; 
• reuso da parte líquida dos dejetos. 
O excesso de água para esse tratamento deve ser 
visto como um fato a ser evitado pois um dejeto 
muito diluído causa: 
• Superdimensionamento das instalações de 
tratamento, com o respectivo aumento dos 
custos; 
• Baixa eficiência de alguns sistemas; 
• Consumo excessivo de produtos químicos, 
energia elétrica e transporte para a 
disposição final. 
Utilizando rações de alta eficiência que permitam 
um maior aproveitamento pelo animal, evitará o 
desperdício de nutrientes não absorvidos no trato 
digestivo e que podem sobrecarregar o tratamento. 
O cuidado com a entrada de antibióticos, 
detergentes e outros produtos químicos devem ser 
atentos. Existem várias alternativas para o 
tratamento de dejetos suínos, o primeiro passo 
recomendado diz respeito a separação sólido-
líquida que irá diminuir a sobrecarga do sistema de 
tratamento complementar. 
 
 
COMPOSTAGEM 
Sistema de reciclagem dos nutrientes presentes no 
substrato, com decomposição acelerada da matéria 
orgânica em comparação com o que ocorreria no 
meio ambiente favorecendo a disponibilização dos 
nutrientes, tornando-os mais assimiláveis pelas 
plantas. A decomposição melhora as condições de 
atividade dos microorganismos com poder na 
destruição de patógenos. O processo pode ser 
dividido em duas fases: 
Fase termofílica ou primeira fase: a temperatura 
deve estar entre 45 e 65°C, pois somente nessa 
faixa a atividade microbiológica de degradação e 
higienização será maximizada. 
Segunda fase ou período de maturação: 
temperatura já próxima do ambiente. Ocorre a 
umidificação e produção do composto, os sólidos 
são convertidos para um estado estável que pode 
ser manejado, estocado e aplicado como adubo 
orgânico. O intervalo desejado quanto à umidade 
está entre 40 e 60%. 
Quanto à aeração, esta tem papel fundamental no 
processo, devido a necessidade de oxigênio pelos 
microorganismos para efetuar seu metabolismo e 
pode ser realizada através de revolvimentos. 
Vantagens: 
• Redução de odores desagradáveis; 
• Redução de volume, peso e teor de 
umidade dos resíduos facilitando o 
transporte e armazenamento; 
• Redução do número de patógenos e de 
insetos e aves atraídos pela decomposição 
de resíduos; 
Possíveis dificuldades: 
• Custo inicial e necessidade de espaço para 
dispor os dejetos e treinamento dos 
funcionários. 
 
COMPOSTAGEM E CAMA DE FRANGO 
Dentre as funções da cama de frango, pode-se 
destacar a absorção dos dejetos produzidos 
durante o ciclo de produção, a fim de facilitar sua 
remoção, auxílio na regulação de temperatura 
corporal e proteção contra atritos mecânicos. 
Apesar de ser composta pelos dejetos das aves, 
ricos em nutrientes não absorvidos, nunca se deve 
esquecer que a prioridade da criação está em 
converter a dieta em rendimento das aves. O 
composto de cama de casca de amendoim 
apresentou maior redução de volume e maior 
concentração de macro e micronutrientes com o 
processo da compostagem, seguido pelos 
compostos de camas de casca de arroz e de 
serragem de pinus. 
A compostagem de aves mortas deve ser dividido 
em duas fases: 
Primeira Fase: o composto cama e aves é 
depositado em uma composteira com adição de 
água sob condições ambientais controladas, para 
que ocorra a decomposição das carcaças. O período 
do primeiro estágio varia de acordo com o lote. 
Segunda Fase: o material é removido da 
composteira e passa para a fase de compostagem 
propriamente dito, onde ocorre decomposição do 
material até a formação do composto final. Pode 
ser feita em locais abertos com a formação de leiras 
ou em locais fechados semelhantes às 
composteiras iniciais. Quando o envolvimento é 
feito em locais abertos o material fica exposto à 
umidade. Essa fase contribui com a diminuição de 
bactérias patógenas que podem ter sobrevivido à 
primeira fase. 
Compostagem de dejetos de galinhas poedeiras: 
os dejetos de galinhas poedeiras encontram-se 
dentre os mais ricos em nutrientes e diferente do 
frango de corte, esses resíduos não estão 
misturados a outros materiais como a cama. A 
concentração de nutrientes são maiores quando 
compararas a eles. 
 
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO: forma mais simples 
para tratamento de esgotos. Principais sistemas: 
• Lagoas Facultativas; 
• Lagoas anaeróbias – lagoas facultativas; 
• Lagoas aeradas facultativas 
• Lagoas aeradas de mistura completa – 
lagoas de decantação 
• Lagoa de maturação 
 
 
 
LAGOAS FACULTATIVAS: variante mais simples do 
sistema de lagoas e baseia-se na retenção dos 
esgotos por um período de tempo longo o 
suficiente para desenvolvimento dos processos 
naturais de estabilização. Aspectos gerais: 
influência das algas pela incidência de radiação 
solar – para fotossíntese, respiração 24h. Oxigênio 
produzido e consumido 1:15. Influência das 
condições ambientais: temperatura dá velocidade à 
fotossíntese e solubilidade e transferência de gases 
(condições de mistura) e o vento (condições de 
mistura) dá a reaeração atmosférica. Importância 
da mistura é minimizar a ocorrência de zonas 
estagnadas e homogenização da distribuição. A 
área da lagoa deve ser suficiente para suprir a 
demanda para a estabilização da matéria orgânica. 
PROFUNDIDADE: 
 
 
LAGOAS ANAERÓBIAS: recebimento de elevadas 
cargas orgânicas e remoção de poluentes por forças 
físicas – sedimentação e ação de microrganismos 
anaeróbios. Concentração de microrganismos no 
fundo – liberação gasosa que mistura a fase líquida. 
Necessidade de etapa posterior de tratamento. 
Camada flotante: diminui o contato entre a massa 
líquida e o O2 atmosférico e reduz perdas de calor 
líquido e promove a proliferação de insetos e 
apresenta aspecto visual indesejável. 
 
Influência de fatores ambientais com ação dos 
ventos, temperatura, insolação e precipitação 
pluviométrica. Configurações como garantir a 
mistura adequada, relação de 
comprimento\largura =3 que otimiza a distribuição 
e redução de acúmulo de lodo e de ação dos ventos. 
Profundidade de 3,5 a 5m. 
MÉTODO DE 3 LAGOAS: 
1. Lagoa anaeróbica: 4m de profundidade e 
permanece por 40 dias. 
2. Lagoa aeróbia facultativa: 2m de 
profundidade e permanece por 60 dias. 
3. Lagoa aeróbia: 1m de profundidade e 
permanece por 60 dias. 
 
CONTROLE DE ROEDORES 
Roedores transmitem doenças como Leptospirose, 
peste e hantaviroses. A metropolização criou as 
condições ideais à ligação dos roedores com o 
homem, originando um processo de sinantropia 
(relação homem-animal). A sociedade como está 
organizada fornece abundantemente o que eles 
necessitam para sobreviver como alimento, água e 
abrigo. 
Classificação dos roedores: Pertencem à ordem 
Rodentia e possuem dentes incisivos que crescem 
continuamente. Apresentam variedade de 
adaptação ecológica, suportando os climas mais 
frios e os mais tórridos. Roedores Sinantrópicos 
Comensais: dependem unicamente do ambiente ao 
homem. Roedores Sinantrópicos não Comensais ou 
Silvestres: não inteiramente dependentes. 
Classificação quanto ao tipo de vida: 
• Arborícolas: pés curtos com unhas curvas e 
caudas longas. 
• Aquícolas: cauda longa e escamosa com 
membranas interdigitais. 
• Galerícolas: galerias sob vegetação 
herbácea: cauda longa, pelagem densa, 
orelhas curtas, dentes desenvolvidos e 
garras para cavar. 
• Terrícolas: velozes e saltadores.ROEDORES SINANTRÓPICOS COMENSAIS: 
RATAZANA: rato-do-esgoto; mais comum na faixa 
litorânea e vive em colônias de tamanho relativo. 
Hábito fossorial e abriga-se abaixo do nível do solo 
com o auxílio de unhas e dentes que usam para 
cavar tocas no chão, formando galerias que causam 
danos às estruturas. Encontram-se em galerias de 
esgotos, águas pluviais, caixas subterrâneas de 
telefone e eletricidade. Costumam apresentar 
neofobia em locais pouco movimentados: 
desconfiança de novos objetos e alimentos 
colocados no território. Controle lento e difícil. É 
nadador também. 
RATO-DE-TELHADO: rato de silo ou navio. 
Predominante na maior parte do país, sendo mais 
comum em propriedades rurais e pequenas cidades 
do interior. Possuem hábitos arborícolas e se 
alojam em superfícies altas das construções em 
forros, telhados e sótãos, onde constroem seus 
ninhos, descendo em busca de recursos. Vivem em 
colônias parentais. Dispersão facilitada pelos forros 
falsos e galerias de passagem de fios e cabos. Possui 
neofobia marcada e é escalador. 
CAMUNDONGO: rato-de-gaveta. Maior nível de 
dispersão, sendo encontrado em todo o planeta. 
Uma vez alojados podem permanecer por um longo 
período sem serem notados, sendo detectados 
quando a infestação já estiver estabelecida. 
Costumam fazer ninhos no fundo de gavetas e 
armários pouco utilizados. São onívoros e curiosos, 
sem neofobia, com hábito exploratório sobre o 
ambiente vivido (neófilos). 
 
ROEDORES SINANTRÓPICOS NÃO COMENSAIS OU 
SILVESTRES: formam colônias no ambiente silvestre 
longe do contato com o homem, mas em função da 
modificações ambientais, acabam expandindo suas 
colônias por entre e ao redor das plantações e 
instalações no peridomicílio, como tulhas e silos, 
aumentando o contato com o homem. Transmitem 
doenças como a peste, tularemia, leishmaniose, 
chagas, esquistossomose, etc. Ao entrarem em 
contato com roedores comensais, transmitem 
esses agentes causando muitas vezes surtos. 
Rato-do-chão: vive sob galerias de camadas de 
folhas em decomposição em matas e terras 
cultivadas. Possuem hábitos noturnos. 
Rato-do-capim: colônias com pequeno número de 
indivíduos com multiplicação rápida. 
Porquinho da índia: unhas cortantes e hábitos 
diurnos, sendo encontrados em capinzais, córregos 
e rios. 
 
MEDIDAS PARA CONTROLE DE ROEDORES: 
Inspeção – Identificação da espécie e habilidades – 
Anti-ratização de acordo com a espécie – 
Desratização e Avaliação e Monitoramento. 
Deve-se primeiro verificar o nível de infestação de 
acordo com a presença ou não de trilhas, fezes, 
roeduras, tocas e a quantidade de ratos vistos. 
Medidas de Anti-ratização corretivas: 
-Visam a retirada de condições que facilitem a 
infestação como o manejo adequado do lixo com 
locais de deposição e transporte adequados e 
protegidos. Reparo de danos estruturais como 
canalização de córregos. 
Medidas de anti-ratização preventivas: 
-Construções à prova de roedores com penetração 
bloqueada: vigamento de telhado, pilotis 
(estruturas de sustentação e fiações elétricas), 
colunas e vigas (discos de lata em forma de chapéu 
chinês), e ralos metálicos chumbados. 
Destatização: utilização de processos capazes de 
produzir a eliminação física dos roedores. 
Processos mecânicos: 
-Armadilhas auto-colantes: sucesso contra 
camundongos e alguns não comensais de igual 
porte, porém com lenta agonia. 
-Armadilhas ratoeiras quebra-costas: Melhores 
resultados com utilização de várias de uma só vez. 
Eliminação de resquícios de capturas passadas 
como odor, pelos. 
-Gaiolas: sem danos físicos com iscas e resultados 
baixos. 
-Ultrassom: incomodam-se com sons agudíssimos: 
abandono de local porém podem se acostumar e 
nem toda área é alcançada. 
-Aparelhos eletromagnéticos: distúrbios no SNC, 
porém afetam humanos também. 
Processos de controle biológico: bactérias e 
predadores naturais como gatos. 
Processos de controle químico: 
-Raticidas agudos: Morte de até 24h, atuam no SNC, 
risco para animais e humanos, sem cheiro ou cor e 
ausência de antídoto específico. Utilizam Estrecnina 
e arsênia além de 1080. Proibidos no brasil. 
-Raticidas crônicos: morte com +de24h, 
anticoagulantes e derivados de cumarina. Antídoto 
como vitamina k1 injetável. 
 Raticidas anticoagulantes de dose múltipla: 
Hidroxicumarinicos de 1 geração. Efeito 
acumulativo, precisam ser ingeridos por dias 
consecutivos (2-5), roedores não percebem o que 
está causando a morte e continuam comendo. 
Eficazes mesmo em doses baixas, intervalo entre as 
refeições não mais que 2 dias. Renovar a isca por 2 
semanas ou até que cesse a ingestão. 
Iscas: atrair o roedor, apetecível (induzí-lo a comer 
continuamente), consistência de tamanhos maiores 
e adição de atrativos especiais e de eméticos com 
teor de proteína maior ou igual a 5%. 
Blocos sólidos resistentes à umidade: áreas úmidas 
ou com muita chuva que prejudicam a 
palatabilidade. Iscas envoltas por uma capa de 
parafina que prolongam suas vidas úteis. Utilizados 
em esgotos. 
 Raticidas anticoagulantes de dose única: 
Hidroxicumarínicos de 2 geração. Efeito letal e 
morte em 3-5 dias até 8-12. Altamente tóxicos. 
Pó de contato: pó finíssimo que deve ser colocado 
na trilha dos animais da água e fonte de comida. 
Cuidado por há risco de contaminação com 
alimentos. Mecanismo de ação e de uso 
profissional. 
 
Efeito Bumerangue: Aumento do número de 
roedores de uma certa área onde alguns meses foi 
praticada uma operação de desratização falha. 
 
CONTROLE DE VETORES 
Algumas doenças: Dengue, Malária, Chagas, 
Leishmaniose, Esquistossomose, Oncocercose, 
Elefantíase, Peste bubônica, Febre Amarela, 
Zikavírus. 
O QUE CAUSAM: Disseminação e manutenção de 
doenças, perda de crias e morte de animais, 
depreciação do couro, queda da produção de leite, 
redução do ganho de peso e gasto com 
medicamentos. 
Vetor: todos ser vivo invertebrado capaz de 
transmitir de forma ativa ou passiva um agente 
infectante. Portador usualmente artrópode. 
Vetor Biológico: Hospedeiro onde o agente 
patogênico desenvolve parte de seu ciclo de vida, 
possibilitando a transmissão para um novo 
hospedeiro. Erradicando-se o vetor, elimina-se a 
doença que ele transmite. Doença de chagas: 
triatoma (barbeiro), vetor do Tripanossoma Cruzi. 
Vetor Mecânico: apenas carreador mecânico de 
agentes infecciosos. Os microrganismos não se 
reproduzem nem se desenvolvem no vetor. Sua 
erradicação retira apenas um dos componentes de 
transmissão da doença. 
Quando um mamífero atua como carreador de um 
microrganismo importante na ocorrência de uma 
infecção ele é chamado de reservatório. 
 
Moscas: Estresse nos animais, perdas produtivas, 
grande capacidade de dispersão e transmissão 
mecânica de patógenos. 
Haematobia irritans – mosca do chifre 
Stomoxys calcitrans – mosca do estábulo 
Musca domestica 
Dermatobia Lominis – Bernes 
Cachliomya Lominivorax – bicheira 
Tabanídeos – mutucas 
Anemia infecciosa equina 
 
Mosquitos: hematófagos ou não, vetores 
mecânicos e biológicos. Ciclo evolutivo rápido com 
3 fases aquáticas. 
Aedes sp. Dengue, febre amarela 
Culex sp. Malária 
Anopheles. Elefantíase 
Simulídeos (borrachudos) oncocercose 
Mosquito pólvora – leishmaniose 
A irritação causada pelas secreções salivares pode 
se agravar em alguns indivíduos. Podem ocorrer 
infecções secundárias. 
 
Pulgas: Ctenocephalides canis e Ctenocephalides 
felis 
Verminoses 
Pulex irritans 
Xenopsylla cheopis pulga de rato que transmite 
peste e tifo murinho 
Tunga penetrans – bicho de pé 
Suínos: infestação comum em pescoço e orelhas. 
Retardo no crescimento de leitões, perda de peso. 
Vetor de doenças graves como peste suína, varíola. 
Equinos: crina e base da cauda. Infestações severas 
podem afetar todo o corpo. 
Aves: mais de 40 espécies de pulgas. Severa 
irritação e perda de peso. Altas infestaçõespodem 
levar a morte. 
*Os ovos e pupas são impermeáveis à inseticidas 
cuja ação se restringe às larvas e aos adultos da 
pulga. 
 
Piolhos: Haematopinus suis, Menacanthus 
stromineus 
 
Baratas: adaptalidade e resistência. Ativas à noite 
quando deixam seus abrigos para procurar 
alimentos. Regurgitam e depositam fezes enquanto 
se alimentam. Vetores mecânicos de diversos 
microrganismos. Ooteca=”ovo de barata” 
impermeável 
Baratinha-de-cozinha: Blatella germânica; difícil 
controle com intolerância à inseticidas. 
Barata-de-esgoto: Periplaneta americana 
 
Vetores: controle baseado no impedimento ao 
acesso: água, alimento, abrigo. 
Controle mecânico: ações de saneamento básico e 
educação ambiental. Controle de resíduos de 
alimentos e rações, coleta e destino adequado do 
lixo, limpeza e remoção de entulhos e vegetações. 
Compostagem adequada e destruição de 
criadouros: drenagem ou fechamento de 
recipientes com água, eliminação de vazamentos 
em sistema de esgoto, vedação das fendas que 
possam ser utilizadas como abrigo. Implantação de 
barreiras físicas: telas em aberturas, ralos ou 
entradas de fios elétricos, armadilhas colantes ou 
de captura. Iluminação: atraídos por comprimentos 
de ondas mais curtos. 
 
Controle Biológico: predadores, parasitas, 
microrganismos e manipulação genética (machos 
inférteis) 
Inimigos naturais específicos: Controle biológico de 
mosquitos pelo peixe barrigudinho. 
Besouro rola bosta X mosca dos chifres. 
Vantagens: baixo custo, solução a longo prazo, não 
prejudicial a organismos não alvo, sem toxicidade 
ou resíduos. 
Desvantagens: nem sempre aplicáveis, níveis de 
controle podem não ser suficientes, custo de 
pesquisa altos. 
 
Controle Químico: utilização de compostos 
químicos que aplicados direta ou indiretamente 
sobre os insetos, provocam a sua morte. 
Vantagens: aplicáveis para maioria das pragas com 
efeitos curativos e fácil aplicação e controle rápido. 
Desvantagens: prejudiciais para os inimigos 
naturais e outros organismos não alvos, 
frequentemente tóxicos aos usuários, resíduos em 
alimentos, alto custo e desenvolvimento de 
resistência. 
 
Controle Integrado: associação de 2 ou + métodos 
e menores efeitos adversos ao ecossistema, 
menores custos e controle mais eficiente. 
Benefícios econômicos: redução nos custo com 
agrotóxicos e agregação de valor ao produto 
ofertado. 
Benefícios ambientais: Redução nas chances de 
contaminação ambiental , de intoxicações no 
trabalhador rural, no uso de agrotóxicos, uso de 
técnicas de controle ambientalmente racionais. 
Etapas: vistoria (acesso, abrigo , proliferação), 
identificação das espécies, diagnóstico (nível de 
inifestação, causas), controle (tipo, conograma), 
medidas preventivas e corretivas e monitoramento.

Continue navegando