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1 1 
2 2 
SEGUIMENTO 
FARMACOTERAPÊUTICO 
AO PACIENTE IDOSO 
3 
Sobre a docente 
Graziela Luppi 
 
Farmacêutico, graduado pelo Centro Universitário São Camilo, São Paulo 
(SP). Aprimoramento profissional em Farmácia Hospitalar, pelo Hospital do 
Servidor Público Estadual. Especialista em Farmacologia Clínica, pelo 
Instituto de Pesquisas Hospitalares (IPH) e Especialista em Atenção 
Farmacêutica, pelo Instituto Racine. Atua, desde 2005, como Farmacêutica 
do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (antigo Centro de Referência 
do Idoso), em São Miguel Paulista, São Paulo. Docente do Instituto Racine. 
PARTE 1: 
• Epidemiologia do envelhecimento 
• Conceito: senescência, senilidade, geriatria e gerontologia 
• Alterações fisiológicas do envelhecimento 
• Problemas de saúde mais prevalentes em idosos e síndromes geriátricas 
 
PARTE 2: 
• Uso de medicamentos em idosos: farmacoepidemiologia, farmacovigilância, alterações 
farmacocinéticas e farmacodinâmicas, polifarmácia. 
 
PARTE 3: 
• Atuação do farmacêutico e seguimento/acompanhamento farmacoterapêutico do paciente 
idoso 
 
PARTE 4: 
• Apresentação de casos clínicos 
 
PARTE 5: 
• Apresentação da experiência no acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes 
idosos em Unidade Especializada em Atendimento Geriátrico IPGG “JEM”. 
PARTE 1:
Apresentação da aula 
PARTE 1 
6 
EPIDEMIOLOGIA DO 
ENVELHECIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Idoso 
• Pessoa com idade igual ou maior de 60 anos 
à países em desenvolvimento 
 
• Pessoa com idade igual maior de 65 anos à 
países desenvolvidos 
 
Envelhecimento populacional 
 ... É um crescimento mais elevado da população 
idosa com relação aos demais grupos etários... 
 
Camarano, 2002 
8 
“No período de 1950 a 2025, segundo as projeções 
estatísticas da Organização Mundial de Saúde – OMS – 
o grupo de idosos no Brasil deverá ter aumentado em 
15 vezes, enquanto a população total em cinco. O País 
ocupará, assim, o sexto lugar quanto ao contingente de 
idosos, alcançando, em 2025, cerca de 32 milhões de 
pessoas com 60 anos ou mais de idade.” 
 
 
Portaria 1395/GM – Política de Saúde do Idoso 
 
Envelhecimento populacional 
• ↑ população idosa mundial 
 Brasil 2025 32 milhões de idosos 
 
• Transição demográfica 
 
• Transição epidemiológica ↑ doenças crônico-degenerativas 
 
 
 ↑ medicamentos 
 
 
 ↑ problemas com a farmacoterapia 
 
 
 
 
Envelhecimento populacional 
Envelhecimento 
www.datasus.gov.br 
13 
Disponível em: http://www.sbgg.org.br/profissionais/?dados-demograficos 
Disponível em: http://www.sbgg.org.br/profissionais/?dados-demograficos 
Disponível em: http://www.sbgg.org.br/profissionais/?dados-demograficos 
Disponível em: http://www.sbgg.org.br/profissionais/?dados-demograficos 
Disponível em: http://www.sbgg.org.br/profissionais/?dados-demograficos 
Ciclo de vida 
Ciclo de vida 
21 
Curva de incapacidade 
22 
Tabela 1: Mortalidade proporcional de idosos de 60 anos e mais, 
segundo grupo de causa de causa e sexo. Estado de São Paulo, 2003. 
 
Grupo de causas 
Masculino Feminino Total 
Doenças do aparelho circulatório 39,77 42,4 41,05 
Neoplasias 20,53 16,99 18,80 
Doenças do aparelho respiratório 16,72 15,73 16,24 
Causas externas 3,63 2,30 2,98 
Doenças infecciosas e parasitárias 2,74 2,71 2,72 
Demais causas definidas 16,62 19,87 18,21 
TOTAL 100,0 100,0 100,0 
Fonte: DATASUS, 200653 
Notas: 
1. Nas tabulações por faixa etária, sexo ou grupos de causas, estão suprimidos os casos com idade, 
sexo ou grupo de causa ignorados ou mal definidos, respectivamente. 
2. Mortalidade proporcional: percentual dos óbitos informados. 
24 
SENILIDADE E 
SENESCÊNCIA 
• Senescência (senictude): são alterações 
orgânicas, morfológicas e funcionais que 
ocorrem em conseqüência do processo de 
envelhecimento. 
 
• Senilidade: são modificações determinadas pelas 
afecções que freqüentemente acometem 
indivíduos idosos. 
Carvalho Filho ET, 2007 
Conceitos 
26 
CONCEITOS DE 
GERIATRIA E 
GERONTOLOGIA 
Conceitos 
• Geriatria: o ramo da medicina que foca o estudo, a prevenção e o 
tratamento de doenças e da incapacidade em idades avançadas. 
 
• Geriatra: são médicos especializados no cuidado com o idoso e têm a 
sua formação variável em diferentes países, mas geralmente esta 
passa por uma formação generalista (medicina interna, medicina de 
família, etc.) e a seguir são treinados nos aspectos específicos da 
saúde do idoso. Em geral os geriatras têm de passar por um exame 
de qualificação para a especialização para obter um título ou 
certificado de especialista. 
 
• Gerontologia: É o estudo do envelhecimento em si. Tem como 
objetivo tratar dos aspectos biológicos, sociais, psíquicos, legais, etc. 
28 
ALTERAÇÕES 
FISIOLÓGICAS DO 
ENVELHECIMENTO 
Composição corporal 
• Idoso = “desidratado crônico” 
 
 
Estatura 
• Mantém-se aos 40 anos 
• ↓ 1cm por década (acentua após 70 anos) 
• Alteração da coluna vertebral à achatamento das 
vértebras (acentuado nas mulheres) 
Peso 
• Tendência à redução após 60 anos 
 
• Alteração corpórea à ↓ massa muscular 
Obesidade em idosos 
32 
No estudo SABE, 2000, foi verificado a maior proporção de 
sobrepeso e obesidade para o sexo feminino (40,5%) em 
comparação ao masculino (21,7%); 
 
Nas mulheres parecem refletir maior quantidade (proporcional) 
de gordura corporal, pois as mulheres apresentam valores de 
massa corporal e estatura inferiores aos homens; 
 
A gordura corporal no sexo feminino é maio em relação ao 
homens em todas as idades e se dá, principalmente devido à 
gordura essencial, que no sexo feminino é, aproximadamente, 
quatro vezes superior à dos indivíduos do sexo masculino; 
 
Lebrão et al, 2000 
SNC 
• Atrofia cerebral (↓ 5 a 10% peso cerebral) 
 
• ↓ nº neurônios 
 
• ↓ neurotransmissores (acetilcolina, 
serotonina, catecolaminas) 
 
• Declínio da função sináptica 
 
 
 
Sistema respiratório 
• ↓ elasticidade pulmonar 
• Enrijecimento da parede torácica 
• ↓ potencia motora e muscular (+ em idosos inativos ou imóveis) 
• Alargamento e calcificação de cartilagens traquéias e brônquicas 
• ↓ vias aéreas 
 
*Fatores de risco para piora da função respiratória e risco de 
infecção: imobilidade, desnutrição ou obesidade, doenças 
pulmonares, cardiovasculares e neuromusculares 
 
 
 risco de infecção respiratória nas internações 
 
 
Sistema digestório 
Estômago 
• ↓ esvaziamento gástrico 
• ↓ secreção ácido clorídrico 
• ↓ produção fator intrínseco (necessário abs vit B12) 
• ↓ prostaglandinas, muco, bicarbonato de sódio, com comprometimento da 
mucosa gástrica 
• > prevalência de colonização por H. pylori 
 
Boca – cavidade oral 
• Mucosa oral: atrófica, lisa, ressecada, menos elástica à mais susceptíveis a 
lesão 
• Língua: ↓papilas filiformes à ↓ paladar 
• Músculos da mastigação: perda da massa à comprometimento mastigação e 
deglutição 
• Dentes: perda dos dentes (associado a outros fatores) 
 
 
Sistema digestório 
Esôfago 
• Presbiesôfagia: disfunção motora esofageana atribuída ao envelhecimento à 
demora esvaziamento 
 adm de medicamentos em ortostatismo, na presença de refluxo à maior tempo de contato do med 
com a mucosa 
 
Intestino 
• ↓ superfície mucosa das vilosidades 
• ↓ fluxo esplânico (40 a 50%) 
• ↓ abs vit D, ácido fólico, B12 e Ca 
• ↑ abs vit A, glicose 
 
Fígado 
• ↓ peso 
• ↓ fluxo sanguíneo 
• ↓ secreção albumina e metabolização do colesterol 
 
 
Sistema urinário 
• ↓ peso renal (cerca de 30%) 
• ↓ nº glomérulos 
• ↓ filtração glomerular 
• Esclerose de vasos renais 
• ↓ elasticidade dos vasos renais 
• ↓ fluxo sanguíneo renal 
Sistema urinário 
Alterações uretrais 
• Mulheres: atrofiauretral pelo hipoestrogenismo 
• Homens: compressão extrínseca pela próstata aumentada 
• Risco de algúria, hematúria e ITU 
 
HPB – Hiperplasia Prostática Benigna 
• Aumento benigno da próstata 
• 90% pacientes com + de 80 anos 
• Estreitamento da uretra com dificuldade de micção 
Sistema cardiovascular 
• ↓ débito cardíaco 
 
• ↓ reserva funcional 
 
• ↑ rigidez dos vasos 
 
• Calcificação dos vasos 
 
Sistema ósteoarticular 
• Perda óssea progressiva 
• Envelhecimento articular 
• ↓ massa muscular 
• Substituição muscular por gordura e colágeno 
• ↓ força muscular 
 
 
 
Órgãos dos sentidos 
Visão 
 
• ↓ acuidade visual 
• ↓ sensibilidade ao contraste 
• ↓ percepção profundidade 
• Menor adaptação ao escuro 
• Presbiopia 
 
Órgãos dos sentidos 
Glaucoma Catarata 
 
 
 
 
Órgãos dos sentidos 
Audição 
• Perda rápida das células ciliares (40% após os 70 
anos) 
• Perda de fibras nervosas e células ganglionares 
vestibulares 
• ↓ audição (50% aos 80 anos) à presbiacusia 
 
Paladar 
• ↓ papilas gustativas e paladar 
 
44 
PROBLEMAS DE 
SAÚDE MAIS 
PREVALENTES NOS 
IDOSOS 
Doenças cardiovasculares 
Zaslavsky, 2002 
Placa aterosclerótica 
46 
Comorbidades no idoso 
47 
Diabetes melitus 
Doença pulmonar 
Doença vascular periférica 
Doenças músculo-esqueléticas 
Doenças renais 
Doenças hepáticas 
Doenças valvares degenerativas 
Doenças neoplásicas 
Depressão 
Rejeição 
Dificuldades de locomoção 
Doenças neurológicas 
Zaslavsky, 2002 
Doenças osteoarticulares 
Osteoporose 
 
É uma enfermidade metabólica, caracterizada 
pela destruição progressiva da microestrutura 
óssea à ↓ massa óssea à fraturas 
Fatores de risco que interferem na 
osteoporose 
• Aumento da idade 
• Sexo feminino 
• Menopausa precoce 
• Baixo peso 
• Estatura pequena 
• Raça branca ou asiática 
• História familiar 
• Uso de drogas (heparina, esteróides e outras) 
• Ingesta excessiva de álcool 
• Fumo 
• Inatividade física 
• Condições que prejudicam a absorção de cálcio 
• Ingesta de cafeína 
49 
Constipação 
• É uma síndrome e não uma doença 
 
• Manifestação de diversas doenças (desordens do TGI, 
metabólicas, endócrinas, dieta) 
 
• Conseqüência do uso de medicamentos: 
antiparkinsonianos, antiepiléticos, relaxantes 
musculares, antidepressivos, antiácidos, 
hipolipemiantes, analgésicos opiáceos, tec 
Demências 
 Síndrome adquirida, de causa orgânica capaz de 
provocar deteriorização persistente das funções mentais 
superiores e produzir uma incapacidade funcional, tanto 
em âmbito social como laboral. 
 
Uranga, 2005 
 
Diferenças entre depressão e demência 
Depressão 
• Início abrupto 
• Duração curta 
• História psiquiátrica prévia 
(não inclui depressão prévia) 
• Queixa de perda da memória 
• "Eu não sei" responde 
• Perda cognitiva flutua 
• Perda da memória igual para 
eventos recentes ou remotos 
• Humor deprimido ocorre 
primeio 
 
 
Demência 
• Início insidioso 
• Duração longa 
• Nenhuma história psiquiátrica 
• Não percebe a perda de 
memória 
• Falha nas respostas 
• Perda cognitiva estável 
(embora a perda é progressiva) 
• Perda da memória menor para 
recentes eventos 
• Perda da memória ocorre 
primeiro 
52 
Demências 
Tipos: 
 
• Doença de Alzheimer à aproximadamente 50% dos casos 
Não foi estabelecido causa definitiva (intoxicação alumínio, TCE, história 
familiar – fator genético) 
 
• Doença Vascular à segundo tipo mais comum 
Oclusão dos vasos sanguíneos cerebrais com consequente lesão cerebral 
isquêmica – AVE isquêmico) 
 
• Outras demências: corpúsculos de Lewy, de Pick 
Demências 
Sintomas sugestivos da demência: 
 
• Falhas na memória 
• Dificuldade de aprender ou reter novas informações 
• Incapacidade de executar tarefas complexas 
• Comprometimento do raciocínio 
• Comprometimento da orientação e habilidades espaciais 
• Défcitis de linguagem 
• Alteração comportamental 
Diagnóstico de Doença de Alzheimer 
• O diagnóstico da DA é de exclusão. 
• Rastreamento inicial deve incluir: 
• Avaliação de depressão e exames de laboratório com ênfase especial na função da tireoide e 
níveis séricos de vitamina B12. 
• O diagnóstico de DA no paciente que apresenta problemas de memória é baseado na identificação 
das modificações cognitivas específicas, como descrito nos critérios do National Institute of 
Neurologic and Communicative Disorders and Stroke and the Alzheimer Disease and Relate d 
Disorders Association (NINCDS-ADRDA) 
• Um exame de imagem cerebral - TC ou ressonância magnética (RM) - é útil para excluir lesões 
estruturais que podem contribuir para demência, como infarto cerebral, neoplasia, coleções de 
líquido extracerebral. O processo de investigação diagnóstica para preencher os critérios inclui 
história completa (com paciente e familiar ou cuidador), avaliação clínica (incluindo a escala de 
avaliação clínica da demência – CDR 22,23), rastreio cognitivo (testes cognitivos como o 
MiniExame do Estado Mental - MEEM), exames laboratoriais (hemograma, eletrólitos, glicemia, 
ureia e creatinina, TSH e ALT/AST), sorologia sérica para sífilis (VDRL), eletrocardiografia, 
radiografia de tórax e imagem cerebral (TC sem contraste ou RM). 
55 
Portaria N° 491, de 23/09/2010 
56 
57 
Parkinson 
• Doença progressiva crônica da função motora, 
ocorre na meia idade e velhice 
 
• É um distúrbio do sistema extrapiramidal do 
cérebro envolvendo os gânglios da base 
 
• Etiologia não conhecida na maioria dos casos à 
pode ocorrer parkinsonismo medicamentoso 
(neurolépticos e antipsicóticos) 
Parkinson 
• Fisiopatologia: ↓ dopamina (NT inibitório) à ↑ 
acetilcolina (NT excitatório) à manifestações clínicas 
 
• Manifestações clínicas: tremor, rigidez muscular, 
lentidão dos movimentos, distúrbios posturais, 
hipersalivcação, distúrbios da fala e deglutição, 
ansiedade, depressão, demência 
I´s geriátricos 
• Incontinência 
 
• Insuficiência 
 
• Instabilidade 
 
• Imobilidade 
 
• Iatrogenia 
Incontinência 
 É definida como perda de urina em quantidade ou 
freqüência suficiente para causar um problema social 
ou de higiene. 
 
• 30% idosos comunidade 
• 50% idosos institucionalizados 
 
Pode ser classificada como: transitória ou reversível e 
estabelecida. 
 
*uso de diuréticos 
Insuficiência 
• Intelectual / cerebral à declínio das 
funções cognitivas 
 
Instabilidade 
(postural e quedas) 
 Causa de morbidade e mortalidade em idosos à pequena lesão, 
perda da independencia funcional e morte. 
 
Fatores de risco de quedas 
• Intrínsecos: baixa debilidade, fraqueza muscular, distúrbios de 
equilíbrio, problemas cognitivos e funcionais, déficit visual; 
• Extrínsecos: polifarmácia; 
• Fatores ambientais: baixa iluminação, tapetes soltos, falta de 
banheiros com equipamentos seguros 
• Medicamentos: antiarrítmicos, digoxina, diuréticos e 
psicotrópicos (neurolépticos, benzodiazepínicos e 
antidepressivos) 
 
Sociedade Americana de Geriatria, 2001 
Justificativas Subgrupo farmacológico Medicamento 
Anticolinérgico 
 
Ésteres do ácido carbamico Carisoprodol e Combinações 
Relaxantes musculares agentes com ação central Piroxicam e cianocobalina e orfenadrina 
Outros agentes de ação central Orfenadrina e Combinações 
Antiespasmódicos urinários Oxibutinina 
Inibibores não seletivo da receptação de monoamina Amitriptilina, cloridrato 
Substituto da alquilaminas Clorfeniramina e dipirona e Vit C 
Alcalóides de amônia semi sintético e quaternário de amônia Escopolamina 
Hipoglicemia Sulfonamidas e derivados da uréia Clorpropramida 
Hipotensão 
ortostática 
Inibidores da agregação plaquetária excluindo heparina Dipiridamol 
Agentes antiadrenérgicos de ação central Propranolol e metildopa 
Antagonista do receptor alfa adrenergico Doxazosina 
Alcalóides rauvofia e diuréticos Reserpina, hidralazina hidroclorotiazida 
Intoxicação Glicosideos digitalicos DigoxinaSedação prolongada Derivados benzodiazepínicos Diazepam 
Quadro 1: Medicamentos impróprios para idosos com potencial risco de quedas 
(Fick e Beers, 2003; SBGG,2001) 
Imobilidade 
Imobilidade: indivíduo permanece restrito ao leito 
por tempo prolongado, superior a 10 dias, sem 
realização de movimentos de mudança de decúbito e 
transferências. 
 
Síndrome de imobilização: é o conjunto complexo de 
doenças, seqüelas e problemas que acometem o 
idoso e o levam ao confinamento no leito. 
Imobilidade 
 Idosos podem passar por períodos de imobilidade à 
restabelecer acometimentos agudos (pneumonia, 
fratura de fêmur, vértebra, etc) 
 
Comum no ambiente hospitalar! 
 
*atenção à administração dos medicamentos 
*necessidade de cuidador 
Imobilidade – Causas 
• Distúrbios musculoesqueléticos 
• Distúrbios neurológicos 
• Distúrbios cardiovasculares 
• Iatrogenia medicamentosa 
• Problemas clínicos: tontura, vertigem, 
deformidades nos pés, etc 
• Falta de auxílio para deambulação 
• Medo de quedas 
Imobilidade - Conseqüências 
• Descondicionamento cardiorespiratório 
• Úlceras por pressão 
• Osteoporose 
• Trombose e embolia 
• Incontinencia ou retenção urinária 
• Constipação intestinal 
• Atrofia muscular 
• Alteração da postura, equilibrio e marcha 
• Pneumonia por aspiração 
• Hipotensão ortostática 
• Depressão 
Iatrogenia 
 Evento ou doença não-intencional causada por uma intervenção, 
justificada ou não, por parte da equipe multiprofissional de 
saúde, que resulte em dano à saúde do paciente. 
Carvalho Filho et. al, 1998 
 
 
• Pacientes com 65 anos de idade ou mais apresentaram um risco 
duas vezes maior de sofrer iatrogenia durante a internação, do 
que pacientes entre 16 e 44 anos de idade 
 
• 9 a 23% dos idosos internados que sofreram iatrogenia 
apresentaram comprometimento funcional importante e 5 a 13% 
evoluíram para óbito durante a internação 
 
Szlejf, C 2008 
Iatrogenia Medicamentosa 
Pode ter início no uso sucessivo e crescente de medicamentos 
para tratar problemas de saúde originados de outros 
medicamentos. 
 
 
A freqüência da iatrogenia medicamentosa aumenta 
exponencialmente com o número de drogas utilizadas 
 
Nolan e O'Malley, 1988 
Circulo Vicioso Iatrogênico 
 
Alhalel B. Polifarmacia, iatrogenia y reacciones adversas por medicamentos en el adulto mayor. Diagnóstico. 
Volume 2(3); 2003 
Enfermidade 
Medicamento Interação medicamentosa 
Efeito adverso a 
medicamento 
Iatrogenia Medicamentosa 
Exemplo de cascata iatrogênica: 
 
IECA (HAS) à produz tosse seca 
↓ 
Codeína (tosse seca) à produz constipação 
↓ 
Laxante (constipação) à produz dor abdominal 
↓ 
Escopolamina (dor abdominal) à produz tontura/vertigem 
↓ 
Cinarizina (tontura/vertigem) produz depressão 
↓ 
Fluoxetina (Depressão).... 
 
Adalton Guimaraes Ribeiro – Curso de difusão em atenção farmaceutica, disponível em www.fipfarma.com.br/Farmacovigilancia_Adalton.pdf 
 
Condições que mantém a saúde do paciente 
 geriátrico 
Prevenção de queda 
• Uso de cintos de segurança 
• Cuidados com o fumo 
• Medicamentos 
• Barras de contenção 
• Cuidados com os móveis e tapetes 
• Pisos escorregadios 
 
Sexualidade e incontinência 
• Revisão das condições 
• Medicamentos 
• Falar sobre incontinência 
• Exame físico focalizado (pelvis, próstata, 
reto) 
 
Percepção sensorial 
• Exame oftalmológico freqüente 
• Audiometria 
 
Estado mental 
• Declínio cognitivo 
• Testes clínicos 
• Escala de depressão 
• Cuidados com suicídio 
 
Nutrição e atividade física 
• Cuidados com alimentação 
• Visitas ao dentista 
• Exercícios orientados (caminhadas) 
 
Situação 
• Mudanças de atividades, finanças ou 
moradia 
• Terapia ocupacional 
Imunizações 
• Tétano e difteria 
• Influenza 
• Penumococo 
 
73 
 
 
 
 
Médicos 
 Enfermeiro 
 
 
 
 
Assistente 
Social 
Fisioterapêuta 
Nutricionista 
Terapeuta 
ocupacional 
 Psicólogo Farmacêutico 
 Dentista 
 
 
 
Educador 
físico 
PARTE 2 
76 
USO DE 
MEDICAMENTOS 
EM IDOSOS 
Processo de envelhecimento 
• ↑ população idosa mundial 
 Brasil 2025 32 milhões de idosos 
 
• Transição demográfica 
 
• Transição epidemiológica ↑ doenças crônico-degenerativas 
 
 
 ↑ medicamentos 
 
 
 ↑ problemas com a 
 farmacoterapia 
 
 
 
PAPALLEO NETTO, 2007; PASCHOAL, 2007; ROMANO-LIEBER, 2002 
Programa 
Genético 
Fatores 
Sociais 
Estilo 
De 
vida 
Personalidade 
Estado 
Mental 
Utilização 
de 
medicamento 
Estado 
Nutritivo 
Grau de 
Atividade 
física 
Enfermidade 
Prévia 
e eventual 
Idade 
cronológica 
IDADE 
BIOLÓGICA
EIXOS DO USO DE MEDICAMENTOS 
EM IDOSOS 
PACIENTE 
PRESCRITOR MEDICAMENTO 
Drugs for the Elderly, OMS; 1997 
O prescritor 
§ Perceber que há diferença entre pessoas jovens e idosos 
 
§ Estabelecer uma ordem de prioridade diante as múltiplas 
patologias 
 
§ Múltiplas patologias não deve ser sinônimo de múltiplas 
prescrições, verificar se o problema não se trata de um 
efeito adverso a determinada droga 
WHO, 2007 
O medicamento 
• Alterações farmacocinética 
 
• Alterações farmacodinâmica 
 
• Interação medicamentosa 
 
• Os efeitos fisiológicos do Idosos e suas doenças 
 
• Devido a tais incertezas, deve-se ter cautela em 
usar novas drogas em idosos 
WHO, 2007 
• Polifarmácia 
• Erro da administração da droga 
• Dificuldades visuais 
• Dificuldades manuais 
• Embalagens dos medicamentos inapropriados 
• Escolaridade 
• Não adesão 
• Custo 
Carvalho, 2007 
O Paciente 
Fatores de risco no uso de 
medicamentos em idosos 
 
Silva R et al, Revda AMRIGS, Porto Alegre, 56 (2): 164-174, 
abr.-jun. 2012 
84 
Farmacoepidemiologia 
Farmacoepidemiologia: definições 
“Estudo do uso e dos efeitos dos medicamentos em um grande 
número de pessoas”. 
Strom LB, 1994 
 
 
 
 
“O estudo do uso, dos efeitos e efeitos colaterais de medicamentos 
em grande número de pessoas com o propósito de proporcionar o 
uso racional e custo-efetivo do uso de medicamentos na população, 
e melhorar os desfechos de saúde”. 
WHO, 2002 
Farmacoepidemiologia: objetivo 
 “Conhecer, analisar e avaliar o impacto 
dos medicamentos sobre as populações 
humanas.” 
Porta, et al 
Farmacoepidemiologia 
F a r m a c o v i g i l â n c i a E s t u d o d e u t i l i z a ç ã o
m e d i c a m e n t o s
F a r m a c o e p i d e m i o l o g i a
Farmacologia Epidemiologia 
Lieber, 2005 
88 
Estudo do uso dos 
medicamentos em idosos 
Uso de medicamentos em idosos 
• EUA – 80,1% dos idosos 65 anos e mais consomem medicamento; 
Kaufman et. al, 2002 
 
• Dinamarca – 96,5% dos idosos 75 anos e mais consomem medicamento. 
Barat et. al, 2000 
 
• Belo Horizonte (Base populacional)– 72,1%; 
Loyola-Filho, et. al, 2006 
 
• Porto Alegre (Inquérito Domiciliar) – 84%; 
Flores et. al, 2005 
 
• São Paulo (SABE) – 84,3% à 31,5% polifarmácia. 
Carvalho MFC, 2007 
 
Classes de medicamentos mais utilizados pelos idosos residentes no 
Município de São Paulo, em 2000, segundo o primeiro e segundo níveis 
da Anatomical Therapeutic Chemical Classification - ATC. 
Classificação ATC % 
Sistema cardiovascular (C) 29,37 
 Diuréticos (C03) 8,87 
Agentes com ação no sistema renina angiotensina (C09) 6,12 
Agentes que reduzem lipídio sérico (C10) 4,58 
Trato alimentar e metabolismo (A) 15,35 
Medicamentos usados na diabetes (A10) 4,26 
Vitaminas (A11) 4,19 
Medicamentos para doença relacionada a acidez (A02) 2,96 
Carvalho, 2007 
91 
Polifarmácia 
Polifarmácia 
• A polifarmácia apresenta dois eixos 
Quantitativo Qualitativo 
Uso de vários 
medicamentos 
Uso de pelo menos 
um medicamento 
inapropriado 
Não há 
consenso nadefinição 
O conceito mais 
utilizado é 
“Critérios de Beers” 
POLIFARMÁCIA 
QUANTITATIVA 
Conceitos 
Polifarmácia 
• Uso de dois ou mais medicamentos até o uso de 6 ou mais 
medicamentos. Também subdividida em categorias:2 (menor/maior) 
a 3 (baixa/moderada/alta); 
(Cedeno et. al, 2000; Jörgensen et. al, 2001; Veehof et. al, 2000, 
Cannon et. al, 2006) 
 
• Uso de dois/três ou mais medicamentos: medicamentos usados em 
doenças crônicas como tratamento para tuberculose, hipertensão, 
diabetes, AIDS. 
(Aronson, 2004; Taylor et. al, 2003) 
 
Polifarmácia 
• Uso de quatro ou mais medicamentos: quando se refere ao estudo 
em idosos não institucionalizados ou hospitalizados; 
(Rollason et. al, 2003) 
 
• Uso de nove ou mais medicamentos: para estudos RAMs; 
(Nguyen et. al, 2006) 
 
POLIFARMÁCIA 
QUANTITATIVA 
Causas 
Causas da polifarmácia quantitativa 
• Automedicação; 
(Loyola-Filho et. al, 2002) 
 Exemplo para risco de quedas: uso de orfenadrina e associações. 
 A orfenadrina por se um anticolinérgico, pode produzir bradicardia ou taquicardia, 
arritmias cardíacas, secura da boca, sede, diminuição da sudorese, midríase, 
dificuldade de acomodação visual ("visão borrada"). Desta forma o idoso pode cair e 
iniciar uma cascata iatrogênica. 
 
• Duplicidade; 
(Carvalho, et. al, 2007,) 
 Exemplo para risco de quedas: uso de dois hipotensores prescritos por médicos 
diferentes 
 
• Reação Adversa a Medicamento (RAM). 
(WHO, 1997) 
 Exemplo para risco de quedas: efeito de hipotensão ortostática do metildopa. A 
metildopa atua nos neurônios adrenérgicos e seu metabólito ativo αmetilnoradrenalina 
inibe o efluxo neuronal adrenérgico do tronco cerebral provocando e efeito anti-
hipertensivo. 
 
Causa da polifarmácia quantitativa 
• Internação últimos 4 meses 
• Problemas cardíacos 
• Sexo feminino 
• Consulta nos últimos 4 meses 
• Prevalência de doenças crônicas como: 
hipertensão, diabetes, doenças pulmonares; 
• Idade 75 anos e mais 
(Carvalho, 2007) 
POLIFARMÁCIA 
QUANTITATIVA 
 
 
 
Consequencias 
Consequencias da Polifarmácia 
quantitativa 
• Reação Adversa a Medicamento: 18% (até 6 
medicamentos) e 80% (acima de 6 
medicamentos) 
(WHO, 1997) 
• Risco de Hospitalização: 11,4% não-adesão, 
16,8% reação adversa, 2,8% interação 
medicamentosa. 
(Papaléo Netto, 2000) 
Consequencias da Polifarmácia 
quantitativa 
• Dificuldade de aquisição do medicamento: 
- gasto com medicamento de uso regular, 
durante 30 dias, igual a 23% do salário 
mínimo 
(Costa et. al, 2003) 
 
- aproximadamente 1,7 bilhões de pessoas 
não tem acesso regular a medicamentos 
essenciais\ 
(OPAS, 2005) 
Consequencias da Polifarmácia 
quantitativa 
• Dificuldade de aquisição do medicamento – 
Estudo SABE, 2000: 
 
71,7% adquirem o medicamento do próprio 
bolso; 
11% adquirem o medicamento pelo SUS; 
Maior consumo é o sistema cardiovascular 
(33%); 
3,5% clortalidona e 1,7% hidroclorotiazida + 
amilorida. (Carvalho, 2007) 
POLIFARMÁCIA QUALITATIVA 
Polifarmácia Qualitativa 
 “É a prescrição, administração ou 
uso de mais medicamentos do que 
está clinicamente indicado.” 
 
 
 
 
(Fulton et. al, 2005) 
 
Avaliação da adequação do uso de 
medicamentos 
• Primeiros artigos na década de 80 por Capella e 
Laporte, identificaram que os idosos utilizavam 
medicamentos prescritos sem necessidade 
 
• Década de 90, Beers et al, adotou um critério 
para determinar o Uso Impróprio de 
Medicamento em Idosos, em 2012 tem a nova 
revisão 
 
Critérios de Beers 
106 
American Geriatrics Society Updated Beers Criteria for Potentially Inappropriate Medication Use in Older Adults. The American Geriatrics Society 
2012 Beers Criteria Update Expert Panel. JAGS 2012. 
Critérios de Beers 
Distribuição dos seis medicamentos impróprios mais freqüentes 
por pessoas idosas de 60 anos e mais, segundo Critério de 
Beers (2003), Município de São Paulo, 2000. 
0,62 0,55 Diazepam 
1,01 1,08 Orfenadrina e 
associações 
1,20 1,36 Clorpropramida 
1,38 1,60 Metildopa 
1,92 1,43 Digoxina 
3,05 3,02 Diclofenaco 
Idosos em uso de 4 ou 
mais medicamentos (%) 
Idosos em uso de 1 a 14 
medicamentos (%) 
Medicamentos 
impróprios 
Justificativas Medicamento 
Efeitos adversos sobre o sistema nervoso central, incluindo confusão Cimetidina 
Alto efeito anticolinérgico e geralmente produzem substancia tóxicas. Todos os 
medicamentos devem ser evitados principalmente em uso crônico 
Escopolamina 
Pode exacerbar a disfunção intestinal Bisacodil 
Meia-vida longa podendo provocar hipoglicemia séria e prolongada Clorpropramida 
Devido a redução da depuração renal, as doses de digoxina não podem exceder 
0,125mg/dia, exceto quando tratamento de arritmias atriais 
Digoxina 
Falta de eficácia em idosos Amiodarona 
A metildopa pode causar bradicardia e exacerbar a depressão Metildopa 
Potencial para hipotensão, boca seca e problemas urinários Doxazosina 
Tem o potencial de produzir hemorragia intestinal, insuficiência renal, aumento da pressão 
sangüínea e insuficiência cardíaca 
Diclofenaco 
Pouca tolerância, com efeitos adversos anticolinérgicos, com sedação e fraqueza Carisoprodol e Combinações 
Orfenadrina e Combinações 
Possuem meia vida longa em idosos (vários dias). Produzem sedação prolongada e o 
aumento do risco de quedas e fraturas ósseas 
Diazepam 
Tempo de meia-vida prolongado e risco de produzir estimulação excessiva no sistema 
nervoso central, distúrbios do sono e aumento da agitação 
Fluoxetina, cloridrato 
Propriedades anticolinérgicas potentes Dexclorferinamina 
110 
Farmacovigilância 
Farmacovigilância: definições 
 “Conjunto de atividades destinadas a identificar e avaliar 
os efeitos do uso, agudo ou crônico, dos tratamentos 
farmacológicos na população ou em subgrupos de pacientes 
expostos a tratamentos específicos”. 
(Max, Laporte. al, 1989) 
 
 “A ciência e as atividades relacionadas para a detecção, 
avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos e 
quaisquer outros problemas relacionados a medicamentos”. 
(WHO, 2002) 
 
Hospital Sentinela 
• Em 2001, a ANVISA implementa a 
notificação de eventos adversos, em 
Hospitais-Sentinelas. Como critério de 
inclusão do programa foram selecionados os 
hospitais de grande e médio porte 
 
 
MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS HOSPITAIS SENTINELAS 
Farmácia Notificadora 
• Em 2005, CVS (SP) e CRF (SP) , iniciaram o programa de 
farmácias notificadoras; 
 
• A proposta é que a farmácia deixe de ser estabelecimento 
meramente comercial e agregue o valor de utilidade pública; 
 
• O farmacêutico, ante as queixas dos consumidores, deve notificar, 
ao CVS, tornando-se elo entre a população e as autoridades 
sanitárias. 
Carvalho, 2007 
Definições 
• Evento Adverso 
 
• Efeito Adverso 
 
• Reação Adversa 
 
 
Evento Adverso 
 
• “Qualquer ocorrência médica desfavorável, que 
pode ocorrer durante o tratamento, com um 
medicamento, mas que não possui necessariamente, 
relação causal com esse tratamento. ”. 
WHO, 2002 
 
• O termo de evento adverso também pode ser relatado 
como acontecimento adverso ou experiência adversa 
 
Carvalho, 2007 
Evento Adverso 
• Mendes et. al, fizeram um estudo de revisão sobre a 
avaliação da ocorrência de eventos adversos em 
hospitais através de estudos publicados no banco de 
dados MEDLINE, COCHRANE, LILACS, SciELO, e 
banco de teses e dissertações da CAPES. 
• Analisando todos os textos publicados até agosto de 
2004 verificaram que o procedimento cirúrgico e o 
tratamento medicamentoso são as principais evidências 
de eventos adversos. 
Efeito Adverso 
• Efeito adverso é sinônimo de reação adversa; 
 
• Reação adversa deve ser considerada do ponto de 
vista do paciente, enquanto que evento adverso 
deve ser considerado do ponto de vista do 
medicamento; 
Carvalho, 2007 
Reação Adversa 
• “Resposta nociva e não intencionalao uso de medicamentos que ocorre em 
doses normalmente utilizadas em seres humanos para a profilaxia, 
diagnóstico ou tratamento de doenças ou modificação de função fisiológica”. 
(WHO, 1972) 
 
• As reações adversas, podem ser manifestações clínicas, geralmente são 
sintomas que não se diferenciam clinicamente de outras enfermidades, o que 
tende a dificultar o diagnóstico; 
(Carvalho, 2007) 
 
• “Não é possível diagnosticar uma reação adversa quando não se suspeita 
que uma determinada doença possa se tratar de um efeito indesejado do 
medicamento que o paciente está recebendo”. 
(Figueiras et. al 2002) 
Diagnóstico da RAM 
• Seqüência cronológica 
• Efeito previamente descrito 
• Efeito de retirada 
• Efeito de re-exposição (ou re-introdução) 
• Causas alternativas 
 
Programa Farmácia Notificadora, 2008 
Instrumentos para diagnóstico 
de RAM 
Análise da causalidade 
e o uso dos algoritmos (tabelas de decisão) 
 
• Estratégias sistemáticas de decisão em 
condições de incerteza 
• Karch & Lasagna 
• Kramer 
• Naranjo 
 
Programa Farmácia Notificadora, 2008 
Programa Farmácia Notificadora, 2008 
Programa Farmácia Notificadora, 2008 
Medicamentos que requerem rotina de acompanhamento de 
dosagem sérica, usadas para evitar reações adversas em 
idosos 
• Antibióticos aminoglicosídeos 
 
• Digoxina 
 
• Teofilina 
 
• Lítio 
 
WHO, 1997 
127 
Alterações farmacocinéticas e 
farmacodinâmicas 
FATOR VARIAÇÃO CONSEQUENCIA 
Mudanças fisiológicas Farmacocinética Aumento da sensibilidade de eventos 
adversos a medicamentos 
Farmacodinâmica Variabiliade individual. Diferentes 
respostas a doses comuns 
Aumento do tamanho da próstata por hiperplasia nodular 
benigna 
Fármacos com efeitos anticolinérgicos 
podem dificultar a micção, agravando a 
situação 
Aumento da resposta imune tanto humoral como celular Maior frequencia de infecções, patologia 
auto imune 
Redução da eficiência respiratória Precaução especial com o uso de 
fármacos que deprimem o Sistema 
Nervoso Central 
Mudanças morfológicas e funcionais do aparelho 
digestório (diminuição da secreção e da motilidade) 
Tendencia natural de constipação 
Maior incidência e prevalência de 
enfermidades 
Estado de saúde 
Coexistência de múltiplos diagnósticos 
Automedicação 
Maior utilização de medicamentos 
Maior frequencia de interações 
medicamentosas . Maior probabiliade de 
indicações inadequadas. Terapêutica de 
maior complexidade 
Mudanças psicosociais Confusão mental 
Memória 
Dependencia 
Degeneração e perdas de neurônios e células do ouvido 
interno (presbiacusia) 
Maior não adesão terapêutica 
Maior necessidade de cuidado psíquico e 
social. Dificuldade de comunicação entre 
o idoso e o profissional 
Muñoz et al, 2007 
Farmacocinética 
• Absorção 
 
• Distribuição 
 
• Metabolismo 
 
• Excreção 
130 
Fases Alterações Consequencias 
Absorção ↑ pH gástrico 
↓ motilidade gastrointestinal 
Estreitamento e redução da 
superfície de absorção 
↓ absorção ativa de nutrientes, 
vitaminas e minerais 
↓ absorção de medicamentos 
Distribuição ↓ peso corporal 
↓ massa magra 
↑ gordura corporal 
↓ água corporal 
↓ albumina plasmática 
↑ ou ↓ do volume de distribuição 
↑ meia vida de fármacos lipofílicos 
↑ fração livre de medicamentos 
Metabolismo ↓ fluxo sanguíneo hepático 
↓ massa hepática 
↓ metabolismo fase 1 
↓ metabolismo de primeira 
passagem 
↓ taxa de biotransformação 
Excreção ↓ fluxo sanguíneo renal 
↓ taxa de filtração glomerular 
↓ secreção renal 
↓ eliminação renal dos 
medicamentos e seus metabólicos 
Absorção 
VARIAÇÃO CONSEQUENCIA 
Diminuição da produção de 
saliva 
Diminuição da velocidade de absorção de 
medicamentos pela mucosa bucal 
Hipocloridria (aumento do 
pH gástrico) 
Menor absroção de cálcio, levodopa, cetoconazol, 
ferro, etc 
Diminuição do 
esvaziamento gástrico e da 
motilidade gastrointestinal 
Diminuição da velocidade da quantidade absorvida 
de alguns fármacos 
Menor fluxo esplânico Diminuição do efeito do primeiro passo, associado 
ao aumento da biodisponibilidade dos fármacos 
fluxo-dependentes 
Menor fluxo vascular 
muscular 
Diminuição significativa da absorção 
intramuscular (evitar administração de fármacos 
por esta via) 
Muñoz et al, 2007 
Distribuição 
VARIAÇÃO CONSEQUENCIA 
Aumento do tecido adiposo Aumento do volume de distribuição dos fármacos 
lipofílicos: acúmulo associado com o tempo de meia 
vida e duração das doses 
Diminuição da massa magra 
muscular 
Aumento do nível plasmático de fármacos que se 
distribuem no músculo (digoxina) 
Diminuição da água corporal, 
do volume plasmático e do 
tamanho corporal 
Diminuição do volume de distribuição de fármacos 
hidrofílicos: maior concentração inicial, por isso se 
deve ter precaução com as doses de ataque 
Diminuição de 10 a 20% da 
albumina 
Maior fração livre de fármacos que se unem a albumina 
como ocorre com fenitoína e a varfarina 
Aumento da glicoproteína 
ácida 
Menor fração livre de fármacos que se unem a 
glicoproteína como a imipramina 
Muñoz et al, 2007 
Metabolismo 
VARIAÇÃO CONSEQUENCIA 
Diminuição do fluxo 
sanguíneo hepático 
Aumento da biodisponibilidade de fármacos fluxo 
dependentes (propranolol, nifedipina, morfina, 
verapamil, entre outros) 
Diminuição da massa hepática Diminuição do clearence de fármacos fluxo 
independentes 
Diminuição da atividade 
metebólica na fase 1: oxido 
redução, hidrólises, N-
desalqulação, N-desmetilação 
e nitro redução 
Aumento da eliminação de fármacos que são 
metabolizados com estas reações: salicitados, 
diazepam, entre outros 
Muñoz et al, 2007 
Excreção 
VARIAÇÃO CONSEQUENCIA 
Diminuição do fluxo 
sanguíneo renal como massa e 
função renal, em espacial da 
filtração e secreção tubular 
Diminuição da eliminação renal e aumento da meia 
vida e níveis plasmáticos, acúmulo de doses de 
medicamentos eliminados por essa via como: IECAS, 
digoxina, quinidina, carbonato de lítio, etc. 
Deve ajustar o regime posológico em função do 
clearence da creatinina. Pode apresentar acúmulo de 
metabólitos tóxicos. Aumento dos efeitos adversos 
relacionados com estes medicamentos 
 
Menos capacidade de reter 
sódio e água 
Maior perda de eletrólitos e maior capacidade de 
resposta aos diuréticos 
Muñoz et al, 2007 
Cálculo da taxa de filtração glomerular 
(Cockroft- Gault) 
 
Clcr (homens): (140 – idade) x (peso em Kg) 
 (Cr sérica) x (72) 
 
 Para mulheres: devido a sua menor massa 
muscular, multiplica no resultado por 0,85 
 
Muñoz et al, 2007 
Fórmula de Cockcroft e Gault 
CL cr = [140-idade(anos)] x peso(Kg) (x 0,85 para mulheres) / 72 x creatinina sérica (mg/dL) 
 
Grupo Clearence de cReatinina 
(mL/min) 
Posologia e Frequencia 
Normal >80 Dose usual diária 
Leve 50 – 79 2/3 da dose usual diária 
Moderada 30 – 49 1/3 da dose usual diária 
Grave < 30 1/6 da dose usual diária 
Doença Renal em estágio 
final 
0 Contra-indicado 
Cockroft DW, Gault MH. Prediction of creatinine clearance from 
serum creatinine. Nephron. 1976; 16: 31-41 
Ajustes sugeridos para posologia de 
alguns fármacos 
Grupo 
Farmacológico 
TFG entre 30 e 60 
mL/min 
TFG inferior a 30 
mL/min 
iECA 50 A 75% da dose 
inicial 
25 a 50% da dose inicial 
Diuréticos de tiazídicos Não requer Não utilizar 
Estatinas Não requer Iniciar com a menor 
dose possível 
Muñoz et al, 2007 
Farmacodinâmica 
• É o estudo dos efeitos bioquímicos e 
fisiológicos dos fármacos e de seus 
mecanismos de ação 
 
• Mecanismo droga-receptor 
 
139 
Alterações Consequencias 
Alteração das propriedades do 
receptor /ou pós-receptor 
 
↑ efeitos paradoxais 
 
 
Alteração da sensibilidade dos 
mecanismos homeostáticos 
 
↑ efeitos adversos 
 
PARTE 3 
141 
 
 
ATUAÇÃO DO 
FARMACÊUTICO E 
ACOMPANHAMENTO 
FARMACOTERAPÊUTICO 
DO PACIENTE IDOSO 
O que justifica a atuação clínica do 
farmacêuticoem pacientes idosos? 
1. São os principais usuários de medicamentos 
 
2. Existência de fatores pessoais, genéticos, hábitos 
alimentares, co-morbidades, hábitos sociais, fatores 
ambientais 
 
3. São polimedicados, com tendência a cronicidade e 
incapacidade 
 
4. ↑ freqüência das reações adversas 
 
5. Dificuldade de manejo dos medicamentos (déficit visual, 
auditivo, motor...), autonomia limitada 
 
 
O que justifica a atuação clínica do 
farmacêutico em pacientes idosos? 
6. Alterações fisiológicas à farmacocinética e 
farmacodinâmica 
 
7. Pacientes dependentes à cuidadores 
 
8. ↑ automedicação 
 
9. Necessidade da participação na equipe multidisciplinar 
gerontológica 
 
10. Necessidade de investigação a respeito da utilização de 
medicamentos nesta população 
 
Carranza, 2005 
 
Assistencial 
Clínico 
Administrativo 
Gerenciamento 
Conhecimento 
Técnico 
Atenção 
Farmacêutica 
Farmácia 
Clínica 
Cuidadores 
Orientação 
 pós alta 
ILPIs 
Assistência 
Domiciliar 
Gerencia- 
mento 
de estoque 
Qualidade da 
Assistência 
Farmacêutica 
Educação 
em Saúde 
Farmaco- 
vigilância 
Farmaco- 
epidemiologia 
Farmacêutico 
↑ RISCO DE PRM 
ATUAÇÃO 
 CLÍNICA 
 DO FARMACÊUTICO 
UTILIZAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 PELOS IDOSOS 
RNM 
ATENÇÃO 
FARMACÊUTICA 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
 
PREVENÇÃO 
 
 
DETECÇÃO 
 
RESOLUÇÃO 
PROBLEMAS 
RELACIONADOS COM 
MEDICAMENTOS 
(PRM) 
RESULTADOS 
NEGATIVOS 
ASSOCIADOS COM 
MEDICAMENTOS 
(RNM) 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
LOCAL ENVOLVIDOS 
Hospital 
Paciente 
Cuidador 
Equipe 
ILPI 
Domicílio 
Farmácia Comunitária 
Ambulatório 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
PARTE 4 
151 
APRESENTAÇÃO DE 
CASOS CLÍNICOS 
CASO CLÍNICO 1 
Paciente AM, homem, 71 anos, encaminhado pelo geriatra para atenção 
farmacêutica por RAM com Atorvastatina. Apresentava HAS, hipotireoidismo, 
AO joelho direito e DLP. Queixa de mialgia, com hipótese de rabdomiólise. 
 
Medicamentos em uso: 
• Levotiroxina 25 mcg 2 cp cedo (início fev/06) 
• Atorvastatina 20mg 1cp à noite (início nov/06) 
 
Dados laboratoriais: 
CPK(cretina fosfoquinase): 688U/L (VR: 38-174U/L) 
OBS: data do exame 06/05/14, com nova solicitação feita pela médico 
 
152 
APRESENTAÇÃO 
PONTOS 
RELEVANTES 
CONSIDERAÇÕES 
TEÓRICAS 
INTERVENÇÕES E 
RESULTADOS 
CASO CLÍNICO 1 
153 
APRESENTAÇÃO 
PONTOS 
RELEVANTES 
CONSIDERAÇÕES 
TEÓRICAS 
INTERVENÇÕES E 
RESULTADOS 
Paciente AM, homem, 71 anos, encaminhado pelo geriatra para atenção 
farmacêutica por RAM com Atorvastatina. Apresentava HAS, hipotireoidismo, 
AO joelho direito e DLP. Queixa de mialgia, com hipótese de rabdomiólise. 
 
Medicamentos em uso: 
• Levotiroxina 25 mcg 2 cp cedo (início fev/06) 
• Atorvastatina 20mg 1cp à noite (início nov/06) 
 
Dados laboratoriais: 
CPK(cretina fosfoquinase): 688U/L (VR: 38-174U/L) 
OBS: data do exame 06/05/14, com nova solicitação feita pela médico 
 
CASO CLÍNICO 1 
MIALGIA / RABDOMIÓLISE 
• Mialgia: dor muscular à sintoma da rabdomiólise 
• Rabdomiólise: quebra (lise) rápida de músculo esquelético (rabdomio) devido a lesão no 
tecido muscular 
 
CPK 
• Enzima encontrada em maiores concentrações nos músculos cardíaco e esquelético 
• Usada no diagnóstico de doenças musculares esqueléticas inflamatórias 
 
ATORVASTATINA 
• Efeitos adversos inclui mialgia/rabdomiólise 
 
DIAGNÓSTICO FARMACÊUTICO 
• Mialgia associada ao uso de Atorvastatina (Reação Adversa ao medicamento) 
 
 
154 
APRESENTAÇÃO 
PONTOS 
RELEVANTES 
CONSIDERAÇÕES 
TEÓRICAS 
INTERVENÇÕES E 
RESULTADOS 
CASO CLÍNICO 1 
• Interconsulta / emissão de relatório farmacêutico ao prescritor com 
sugestão da substituição da estatina (Atorvastatina) 
 
• Orientação ao paciente 
 
• Aguardar novos resultados do exame de CPK 
Em 26/06/14 CPK: 148U/L, com melhora do quadro de mialgia 
 
• Notificação da RAM à Vigilancia Sanitária à FARMÁCIA 
NOTIFICADORA 
 
155 
APRESENTAÇÃO 
PONTOS 
RELEVANTES 
CONSIDERAÇÕES 
TEÓRICAS 
INTERVENÇÕES E 
RESULTADOS 
CASO CLÍNICO 2 
Paciente CF, homem, 81 anos, 61Kg. Foi encaminhado a atenção farmacêutica pela 
nutricionista, por apresentar polifarmácia. Apresentava HAS, DM, DLP, IRC, 
miocardia, hérnia de disco, ex tabagista e etilista. Medicamentos em uso: 
• Insulina NPH 15UI manhã e 10UI noite 
• Captopril 25mg 1cp de 8/8 horas 
• Furosemida 40mg 1cp cedo 
• Ciprofibrato 100mg 1 cp à noite 
• Digoxina 0,25 mg meio cp cedo 
• Paracetamol 500mg 1 cp de 8/8 horas se dor 
Dados Laboratoriais: 
• Cretinina: 4,5mg/dL (VR: 0,6-1,3mg/dL) 
 
 
156 
APRESENTAÇÃO 
PONTOS 
RELEVANTES 
CONSIDERAÇÕES 
TEÓRICAS 
INTERVENÇÕES E 
RESULTADOS 
CASO CLÍNICO 2 
Paciente CF, homem, 81 anos, foi encaminhado a atenção farmacêutica pela 
nutricionista, por apresentar polifarmácia. Apresentava HAS, DM, DLP, DRC, 
miocardia, hérnia de disco e ex tabagista e etilista. 
Medicamentos em uso: 
• Insulina NPH 15UI manhã e 10UI noite 
• Captopril 25mg 1cp de 8/8 horas 
• Furosemida 40mg 1cp cedo 
• Ciprofibrato 100mg 1 cp à noite – verificar dor muscular e exame de CPK 
• Digoxina 0,25 mg meio cp cedo 
• Paracetamol 500mg 1 cp de 8/8 horas se dor 
Dados Laboratoriais: 
• Cretinina: 4,5mg/dL (VR: 0,6-1,3mg/dL) à Cl Cr: 13mL/min 
157 
APRESENTAÇÃO 
PONTOS 
RELEVANTES 
CONSIDERAÇÕES 
TEÓRICAS 
INTERVENÇÕES E 
RESULTADOS 
CASO CLÍNICO 2 
DRC – Doença Renal Crônica 
 
• Deteriorização progressiva da função 
renal 
 
• Redução da depuração dos fármacos 
 
 
 
 
158 
APRESENTAÇÃO 
PONTOS 
RELEVANTES 
CONSIDERAÇÕES 
TEÓRICAS 
INTERVENÇÕES E 
RESULTADOS 
CASO CLÍNICO 2 
Digoxina 
• Estreita faixa terapêutica 
• Principal meio de eliminação à excreção renal 
• Redução da depuração dos fármacos à digoxina à aumenta concentração 
plasmática à intoxicação digitálica 
• Nível sérico terapêutico: 0,8-2,0ng/mL 
 
DIAGNÓSTICO FARMACÊUTICO 
 
• Suspeita de intoxicação digitálica, associada a dose inadequada de digoxina. 
 
 
 
159 
APRESENTAÇÃO 
PONTOS 
RELEVANTES 
CONSIDERAÇÕES 
TEÓRICAS 
INTERVENÇÕES E 
RESULTADOS 
CASO CLÍNICO 2 
• Solicitação da concentração plasmática de digoxina. 
 
• Resultado do exame à digoxina: 3,72ng/mL (VR: 0,8-2,0ng/mL) 
 
• Confirmação da suspeita de intoxicação digitálica 
 
• Intervenção em conjunto com médico 
 
• Suspensão da digoxina por 3 dias e ↓ dose para meio cp em dias 
alternados 
160 
APRESENTAÇÃO 
PONTOS 
RELEVANTES 
CONSIDERAÇÕES 
TEÓRICAS 
INTERVENÇÕES E 
RESULTADOS 
PARTE 5 
162 
APRESENTAÇÃO 
DO SERVIÇO 
IPGG “JEM” 
 
INSTITUTO PAULISTA DE GERIATRIA E 
GERONTOLOGIA 
“JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES” 
 
• Antigo “Centro de 
Referência do Idoso” 
 
• Serviço público 
 
• Secretaria Estadual de 
Saúde do Governo do 
Estado de São Paulo 
 
• Localizada na Zona Leste 
da cidade de São Paulo 
 
IPGG 
• Atividades assistenciais: médico, dentista, 
farmácia, fisioterapia, nutrição, terapia 
ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, 
educação física, visita domiciliar, 
enfermagem, serviço social. 
 
• Atividades convivência: aulas de 
artesanato, canto, violão, dança, baile. 
164 
IPGG 
• Alfabetização 
165 
IPGG 
• Artesanato 
 
 
 
• Dança 
166 
IPGG 
• Cuidados com os 
pés 
167 
IPGG 
Saúde Bucal 
 
• Assistência 
odontológica 
 
• Educação em saúde 
bucal 
 
• Laboratório de 
prótese 
168 
antes depois 
ATENDIMENTO 
MÉDICO 
ATENDIMENTO 
ODONTOLÓGICO 
ENFERMEGEM 
FISIOTERAPIA 
FONOAUDIOLOGIA 
SERVIÇO SOCIAL 
PSICOLOGIA 
NUTRIÇAO 
ATENÇÃO 
FARMACÊUTICA 
TERAPIA 
OCUPACIONAL 
EDUCAÇÃO 
FÍSICA 
CONVIVÊNCIA 
I 
D
O
S
O 
 
IPGG 
VISITA 
DOMICILIAR 
170 
APRESENTAÇÃO 
DO SERVIÇO 
Núcleo de Assistência 
Farmacêutica 
 
• Setores da farmácia (Serviço de Assistência Farmacêutica) 
 Administrativo / Coordenação 
 CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico) 
 Dispensação 
 Atenção Farmacêutica (Acompanhamento Farmacoterapêutico) 
 Medicamentos Excepcionais (Alto Custo) 
 
• Recursos humanos:3 farmacêuticas 
 1 aprimorando 
 1 estagiário 
 12 auxiliares técnicos de saúde / oficiais administrativos 
Núcleo de Assistência Farmacêutica 
Núcleo de Assistência Farmacêutica 
172 
Núcleo de Assistência Farmacêutica 
173 
174 
APRESENTAÇÃO DO 
SERVIÇO DE 
ACOMPANHAMENTO 
FARMACOTERAPÊUTICO 
ATENÇÃO 
FARMACÊUTICA 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
175 
ÁREA FÍSICA 
SALA DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
 
176 
Histórico da Atenção Farmacêutica 
- início em setembro de 2001 
- busca ativa de pacientes 
- o serviço era oferecido diretamente ao paciente 
- em paralelo – divulgação da equipe 
- 1 paciente por farmacêutico/mês 
- encaminhamento pelos profissionais sem critério 
- constante mudanças nas fichas de Atenção 
Farmacêutica 
- de 2001 a 2003: fichas à arquivadas na farmácia 
- de 2003 a 2005: fichas à arquivadas na farmácia 
+ prontuário único 
 
 
 
2005-2007 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
2001 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
2004 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
DIVULGAÇÃO / CAPACITAÇÃO DA EQUIPE - 2005 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório; 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório; 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
 
Nome:_____________________________________ Idade:_________ 
Prontuário:________________________________Data ____/____/____ 
Encaminhado por: _______________________Setor: ______________ 
 
CRITÉRIO DE ENCAMINHAMENTO PARA A 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
 
1. POLIFARMÁCIA (QUANDO O IDOSO USA 4 OU MAIS 
MEDICAMENTOS): 
� Mulheres 
� 75 anos e mais 
� Internação nos últimos 4 meses 
 
2. NÃO ADESÃO 
� Não sabe tomar o medicamento 
� Esquece de tomar o medicamento 
� O medicamento custa muito caro 
� Não quer ou não gosta de tomar o medicamento 
� Confuso (não sabe qual medicamento é o correto) 
� Desorientado (analfabeto, deficiente visual, auditivo, memória, outros 
_______________) 
�Perdeu a receita 
 
3. FARMÁCIA NOTIFICADORA 
� Tomou o medicamento e está fazendo mal (suspeita de Reação Adversa 
a Medicamento) 
� O medicamento está com uma aparência estranha (Queixa Técnica) 
 4. OUTROS: ____________________________________ 
2008 
NECESSIDADE DE 
CRITÉRIOS DE 
ENCAMINHAMENTO 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
Ficha de Critério de Encaminhamento 
192 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
193 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
194 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
 
196 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
Agendamento eletrônico 
AGENDAMENTO DOS PACIENTES 
• ANTES: preenchimento manual de planilha 
 na farmácia 
 pelos auxiliares de farmácia 
 
 
•ATUAL: eletrônico à programa informatizado de agenda 
 no SAME (setor responsável pelos agendamentos 
 na unidade) 
 
197 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
198 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
199 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
FILIPETA DE 
AGENDAMENTO 
LEMBRETE 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores – obrigatório 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
 
201 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
MÉTODO 
• Baseado no Método Dáder e PWDT 
 
•Avaliação Gerontológica 
 
•Classificação de PRM e RNM pelo Terceiro de Granada 
202 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
INSTRUMENTOS DE ORIENTAÇÃO 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores – obrigatório 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
 
205 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
Registro em prontuário 
PRONTUÁRIOS 
+ 
FOLHA DE PRODUTIVIDADE 
206 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
Registro em Prontuário 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores – obrigatório 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado aoprotocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
 
I Congresso Técnico-Científico da 
APS Santa Marcelina 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
Registro de notificação de RAM 
I Congresso Técnico-Científico da 
APS Santa Marcelina 
I Congresso Técnico-Científico da 
APS Santa Marcelina 
I Congresso Técnico-Científico da 
APS Santa Marcelina 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores – obrigatório 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
Atenção Farmacêutica 
Registro em ficha de Atenção 
Farmacêutica 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores – obrigatório 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
221 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
PRODUTIVIDADE 
• Dados informados ao Ministério da Saúde 
 
 
222 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
Códigos da Atenção Farmacêutica 
 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório 
• Relatório de Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório; 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório; 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
Protocolo Clínico de Atenção 
Farmacêutica 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório; 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
Procedimento Operacional Padrão (POP) 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório; 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
Indicadores da Atenção Farmacêutica 
ATENDIMENTO 
PONTUAL CÁLCULO 
Total de Atendimento 
pontual somar os atendimentos pontuais 
Atendimento pontual 
com encaminhamento 
para AF 
Atendimento pontual com encaminhamento para 
AF*100/total de atendimentos pontuais 
Atendimento pontual 
sem encaminhamento 
para AF 
Atendimento pontual sem encaminhamento para 
AF*100/total de atendimentos pontuais 
Indicadores de Atenção Farmacêutica 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA CÁLCULO 
total de consultas 
somar os atendimentos de primeira vez, retorno, encaixe de 
primeira vez, encaixe de retorno, falta de primeira vez e de 
retorno 
Consulta de primeira vez primeira vez*100/total de consulta 
Consulta de retorno retorno*100/total de consulta 
Encaixe de primeira vez encaixe 1ª vez*100/total de consulta 
Encaixe de retorno encaixe retorno*100/total de consulta 
Falta de Primeira Vez falta primeira vez*100/total de consulta 
Falta de retorno falta retorno*100/total de consulta 
Alta com seguimento alta c seguimento*100/total de consulta 
Alta sem seguimento alta s seguimento*100/total de consulta 
Número de consultas para 
alta 
calcular a média de consulta para alta que será: nº total de 
consultas para alta/nº de altas 
PA e Dextro PA e dexto*100/total de consultas 
Com seguimento 
total de pacientes com 
seguimento somar os pacientes com seguimento 
Sem seguimento 
Perda de receita perda de receita*100/total de consultas 
Orientação pontual orientação pontual *100/total de consultas 
Indicadores de Atenção Farmacêutica 
RNM - HIPÓTESE DIAGNÓSTICACÁLCULO 
Necessidade - Problema de saúde não tratado 
problema de saúde não tratado *100/total de pacientes com 
seguimento 
Necessidade - Efeito de medicamento desnecessário 
efeito de medicamento desnecessário*100/total de pacientes 
com seguimento 
NECESSIDADE somar as duas necessidades 
Efetividade - Inefetividade não quantitativa 
inefetividade não quantitativa*100/total de pacientes com 
seguimento 
Efetividade - Inefetividade quantitativa 
inefetividade quantitativa*100/total de pacientes com 
seguimento 
EFETIVIDADE somar as duas efetividades 
Segurança - Insegurança não quantitativa 
insegurança não quantitativa*100*/total de pacientes com 
seguimento 
Segurança - Insegurança quantitativa 
insegurança quantitativa*100*/total de pacientes com 
seguimento 
SEGURANÇA somar as duas segurança 
Indicadores de Atenção Farmacêutica 
INTERVENÇÃO - CONDUTA CÁLCULO 
Sobre a quantidade - Mudança de dose mudança de dose*100/total de pacientes com seguimento 
Sobre a quantidade - Mudança de posologia mudança de posologia*100/total de pacientes com seguimento 
Sobre a quantidade - Modificar o horário da administração mudança de horário*100/total de pacientes com seguimento 
QUANTIDADE Somar as intervenções de quantidades 
Sobre a Estratégia - Adicionar um medicamento 
adicionar um medicamento*100/total de pacientes com 
seguimento 
Sobre a Estratégia - Retirar um medicamento 
retirar um medicamento*100/total de pacientes com 
seguimento 
Sobre a Estratégia - Substituir um medicamento 
substituir um medicamento*100/total de pacientes com 
seguimento 
ESTRATÉGIA Somar as intervenções de estratégia 
Sobre a educação - Diminuir a não adesão involuntária 
Diminuir a não adesão involuntária*100/total de pacientes com 
seguimento 
Sobre a educação - Diminuir a não adesão voluntária 
Diminuir a não adesão voluntária*100/total de pacientes com 
seguimento 
Sobre a educação - Educar nas medidas não farmacológicas 
educar nas medidas não farmacológicas*100/total de pacientes 
com seguimentos 
EDUCAÇÃO Somar as intervenções de educação 
Indicadores de Atenção Farmacêutica 
RESULTADO CÁLCULO 
Retorno total de retorno*100/total de pacientes com seguimento 
Alta - Intervenção aceita e RNM resolvido 
Intervenção aceita e RNM resolvido*100/total de pacientes 
com seguimento 
Alta - Intervenção aceita e RNM não resolvido 
Intervenção aceita e RNM não resolvido*100/total de pacientes 
com seguimento 
Alta - Intervenção não aceita e RNM resolvido 
Intervenção não aceita e RNM resolvido*100/total de pacientes 
com seguimento 
Alta - Intervenção não aceita e RNM não resolvido 
Intervenção não aceita e RNM não resolvido*100/total de 
pacientes com seguimento 
FARMÁCIA NOTIFICADORA 
Nº casos (suspeitos e confirmados no programa farmácia 
notificadora) 
Nº casos (suspeitos e confirmados no programa farmácia 
notificadora)*100/total de pacientes com seguimento 
Atenção Farmacêutica Atualmente 
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura 
espontânea 
• Agendamento eletrônico – obrigatório 
• Método baseado no método Dáder + Minessota 
• Registro em prontuário – obrigatório; 
• Registro em caderno - opcional; 
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento – 
obrigatório; 
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes 
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório; 
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade 
• Fluxograma de atendimento – em revisão 
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao 
protocolo clínico da equipe médica 
• POP – em revisão 
• Indicadores da Atenção Farmacêutica 
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas 
 
 
 
 
Distribuição (%) dos idosos da Aten Far segundo sexo 
- Janeiro a Agosto 2008 - CRI
70%
30%
FEMININO
MASCULINO
RESULTADOS 
12%
16%
45%
18%
8%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
p
o
rc
en
ta
g
em
60
 - 
64
65
 - 
69
 7
0 
- 7
4
75
 - 
80
81
 - 
84
faixa etária
Distribuição (%) dos idosos da Aten Far segundo faixa 
etária - Janeiro a Agosto 2008 - CRI
RESULTADOS 
24%
5%
2%
9%
42%
5% 3% 2%
9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
P
o
rc
e
n
ta
g
e
m
CA
RD
IO
CL
ÍN
IC
O
CO
OR
D 
M
PE
DI
CA
G
ER
IA
TR
A
FA
RM
AC
IA
FO
NO
NU
TR
I
O
UV
ID
OR
IA
A 
SO
CI
AL
Especialidade
Distribuição dos idosos da Aten Far segundo 
encaminhamento por especialidade - Jan a Ago 2008 - CRI
RESULTADOS 
Distribuição (%) dos idosos segundo 
encaminhamento por setor - Jan a Agos 2008 - CRI
39%
42%
19%
EQ. MÉDICA AUXILIAR DE FARMÁCIA EQ. MULTIPROFISSIONAL
RESULTADOS 
13%
39%
10% 8%
30%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
p
o
rc
en
ta
g
em
PO
LI
FA
RM
ÁC
IA
AD
ES
ÃO
F 
NO
TI
FI
CA
DO
RA
OU
TR
OS
NÃ
O 
CO
NS
TA
motivo
Distribuição (%) dos idosos da Aten Far segundo motivo 
do encaminhamento - Jan a Ago 2008 - CRI
RESULTADOS 
Distribuição (%) dos idosos segundo polifarmácia - 
Jan a Ago 2008 - CRI
46%
36%
18%
MULHER
IDADE > 75 ANOS
INTERNAÇÃO NOS
ÚLTIMOS 4 MESES
RESULTADOS 
Distribuição (%) dos idosos da Aten Far segundo não adesão 
- Jan a Ago 2008 - CRI
21%
3%
9%
12%
6%
49%
NÃO SABE 
NÃO QUER
ESQUECE DE TOMAR 
CONFUSO
DESORIENTADO
PERDEU A RECEITA
RESULTADOS 
Distribuição (%) dos idosos da Aten Far segundo motivo de 
encaminhamento dos médicos - Jan a Ago 2008 - CRI
10%
6%
6%
6%
3%
10%
9%6%
6%
11%
27%
MULHER
IDADE > 75 ANOS
MULHER > 75 ANOS
INTERNAÇÃO NOS ÚLTIMOS 4 MESES
NÃO QUER 
NÃO SABE 
CONFUSO
ESQUECE
DESORIENTADO
FARMÁCIA NOTIFICADORA
NÃO CONSTA 
RESULTADOS 
257 
0%
20%
40%
60%
80%
100%
NECESSIDADE EFETIVIDADE SEGURANÇA
25% 
38% 37% 
Distribuição dos RNM, Atenção Farmacêutica - IPGG, 2008. 
RESULTADOS 
258 
0%
20%
40%
60%
80%
100%
NECESSIDADE EFETIVIDADE SEGURANÇA
20% 
80% 
8% 
92% 
40% 
60% 
 Distribuição dos RNM, segundo classificação, Atenção Farmacêutica - 
IPGG, 2008. 
 
Efeito desnecessário Problema de saúde não tratado Inefetividade não quantitativa
Inefetividade quantitativa Insegurança não quantitativa Insegurança quantitativa
RESULTADOS 
Distribuição (%) dos PRMs relacionados à segurança do 
medicamento. IPGG. jun 2010 a março 2011. 
60%
13%
11%
8% 5%
3%
a probabilidade de reação adversa 
medicamento erroneamente administrado 
dose inadequada, posologia e/ou duração 
duplicidade
não-conformidade 
outros problemas de saúde
Estudo de Evento Adverso relacionado à segurança do medicamento. 
IPGG. 2011 
Distribuição (%) da causuística de RAM segundo à 
segurança do medicamento. IPGG. jun 2010 a março 2011. 
11%
29%
54%
6%
duvidosa possível provável definida 
Estudo de Evento Adverso relacionado à segurança do 
medicamento. IPGG. 2011 
RESULTADOS 
 941 Agendamentos 
650 Atendimentos 
162 Falta 1ª vez 
129 Falta retorno 
IDENTIFICAÇÃO DO ABSENTEÍSMO EM PACIENTES DA ATENÇÃO 
FARMACÊUTICA DO IPGG -2011 
Recompensa.... 
 Presentes.... 
262 
Abóbora Quiabo Chocolate 
Ninguém é tão grande que não possa 
aprender, nem tão pequeno que não 
possa ensinar. 
 
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http://sna.saude.gov.br/legisla/legisla/informes/SAS_P843_02informes.doc 
 
269 
Referências Bibliográficas 
270 
Obrigada!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
270 
271 
 
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