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SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
AO PACIENTE IDOSO
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Sobre a docente
Graziela Luppi
Farmacêutico, graduado pelo Centro Universitário São Camilo, São Paulo
(SP). Aprimoramento profissional em Farmácia Hospitalar, pelo Hospital do
Servidor Público Estadual. Especialista em Farmacologia Clínica, pelo
Instituto de Pesquisas Hospitalares (IPH) e Especialista em Atenção
Farmacêutica, pelo Instituto Racine. Atua, desde 2005, como Farmacêutica
do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (antigo Centro de Referência
do Idoso), em São Miguel Paulista, São Paulo. Docente do Instituto Racine.
PARTE 1:
• Epidemiologia do envelhecimento
• Conceito: senescência, senilidade, geriatria e gerontologia
• Alterações fisiológicas do envelhecimento
• Problemas de saúde mais prevalentes em idosos e síndromes geriátricas
PARTE 2:
• Uso de medicamentos em idosos: farmacoepidemiologia, farmacovigilância, alterações
farmacocinéticas e farmacodinâmicas, polifarmácia.
PARTE 3:
• Atuação do farmacêutico e seguimento/acompanhamento farmacoterapêutico do paciente
idoso
PARTE 4:
• Apresentação de casos clínicos
PARTE 5:
• Apresentação da experiência no acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes
idosos em Unidade Especializada em Atendimento Geriátrico IPGG “JEM”.
PARTE 1:
Apresentação da aula
PARTE 1
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EPIDEMIOLOGIA DO
ENVELHECIMENTO
6
Idoso
• Pessoa com idade igual ou maior de 60 anos
à países em desenvolvimento
• Pessoa com idade igual maior de 65 anos à
países desenvolvidos
Envelhecimento populacional
... É um crescimento mais elevado da população
idosa com relação aos demais grupos etários...
Camarano, 2002
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“No período de 1950 a 2025, segundo as projeções
estatísticas da Organização Mundial de Saúde – OMS –
o grupo de idosos no Brasil deverá ter aumentado em
15 vezes, enquanto a população total em cinco. O País
ocupará, assim, o sexto lugar quanto ao contingente de
idosos, alcançando, em 2025, cerca de 32 milhões de
pessoas com 60 anos ou mais de idade.”
Portaria 1395/GM – Política de Saúde do Idoso
Envelhecimento populacional
• ↑ população idosa mundial
Brasil 2025 32 milhões de idosos
• Transição demográfica
• Transição epidemiológica ↑ doenças crônico-degenerativas
↑ medicamentos
↑ problemas com a farmacoterapia
Envelhecimento populacional
Envelhecimento
www.datasus.gov.br
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Disponível em: http://www.sbgg.org.br/profissionais/?dados-demograficos
Disponível em: http://www.sbgg.org.br/profissionais/?dados-demograficos
Disponível em: http://www.sbgg.org.br/profissionais/?dados-demograficos
Disponível em: http://www.sbgg.org.br/profissionais/?dados-demograficos
Disponível em: http://www.sbgg.org.br/profissionais/?dados-demograficos
Ciclo de vida
Ciclo de vida
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Curva de incapacidade
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Tabela 1: Mortalidade proporcional de idosos de 60 anos e mais,
segundo grupo de causa de causa e sexo. Estado de São Paulo, 2003.
Grupo de causas
Masculino Feminino Total
Doenças do aparelho circulatório 39,77 42,4 41,05
Neoplasias 20,53 16,99 18,80
Doenças do aparelho respiratório 16,72 15,73 16,24
Causas externas 3,63 2,30 2,98
Doenças infecciosas e parasitárias 2,74 2,71 2,72
Demais causas definidas 16,62 19,87 18,21
TOTAL 100,0 100,0 100,0
Fonte: DATASUS, 200653
Notas:
1. Nas tabulações por faixa etária, sexo ou grupos de causas, estão suprimidos os casos com idade,
sexo ou grupo de causa ignorados ou mal definidos, respectivamente.
2. Mortalidade proporcional: percentual dos óbitos informados.
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SENILIDADE E
SENESCÊNCIA
• Senescência (senictude): são alterações
orgânicas, morfológicas e funcionais que
ocorrem em conseqüência do processo de
envelhecimento.
• Senilidade: são modificações determinadas pelas
afecções que freqüentemente acometem
indivíduos idosos.
Carvalho Filho ET, 2007
Conceitos
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CONCEITOS DE
GERIATRIA E
GERONTOLOGIA
Conceitos
• Geriatria: o ramo da medicina que foca o estudo, a prevenção e o
tratamento de doenças e da incapacidade em idades avançadas.
• Geriatra: são médicos especializados no cuidado com o idoso e têm a
sua formação variável em diferentes países, mas geralmente esta
passa por uma formação generalista (medicina interna, medicina de
família, etc.) e a seguir são treinados nos aspectos específicos da
saúde do idoso. Em geral os geriatras têm de passar por um exame
de qualificação para a especialização para obter um título ou
certificado de especialista.
• Gerontologia: É o estudo do envelhecimento em si. Tem como
objetivo tratar dos aspectos biológicos, sociais, psíquicos, legais, etc.
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ALTERAÇÕES
FISIOLÓGICAS DO
ENVELHECIMENTO
Composição corporal
• Idoso = “desidratado crônico”
Estatura
• Mantém-se aos 40 anos
• ↓ 1cm por década (acentua após 70 anos)
• Alteração da coluna vertebral à achatamento das
vértebras (acentuado nas mulheres)
Peso
• Tendência à redução após 60 anos
• Alteração corpórea à ↓ massa muscular
Obesidade em idosos
32
No estudo SABE, 2000, foi verificado a maior proporção de
sobrepeso e obesidade para o sexo feminino (40,5%) em
comparação ao masculino (21,7%);
Nas mulheres parecem refletir maior quantidade (proporcional)
de gordura corporal, pois as mulheres apresentam valores de
massa corporal e estatura inferiores aos homens;
A gordura corporal no sexo feminino é maio em relação ao
homens em todas as idades e se dá, principalmente devido à
gordura essencial, que no sexo feminino é, aproximadamente,
quatro vezes superior à dos indivíduos do sexo masculino;
Lebrão et al, 2000
SNC
• Atrofia cerebral (↓ 5 a 10% peso cerebral)
• ↓ nº neurônios
• ↓ neurotransmissores (acetilcolina,
serotonina, catecolaminas)
• Declínio da função sináptica
Sistema respiratório
• ↓ elasticidade pulmonar
• Enrijecimento da parede torácica
• ↓ potencia motora e muscular (+ em idosos inativos ou imóveis)
• Alargamento e calcificação de cartilagens traquéias e brônquicas
• ↓ vias aéreas
*Fatores de risco para piora da função respiratória e risco de
infecção: imobilidade, desnutrição ou obesidade, doenças
pulmonares, cardiovasculares e neuromusculares
risco de infecção respiratória nas internações
Sistema digestório
Estômago
• ↓ esvaziamento gástrico
• ↓ secreção ácido clorídrico
• ↓ produção fator intrínseco (necessário abs vit B12)
• ↓ prostaglandinas, muco, bicarbonato de sódio, com comprometimento da
mucosa gástrica
• > prevalência de colonização por H. pylori
Boca – cavidade oral
• Mucosa oral: atrófica, lisa, ressecada, menos elástica à mais susceptíveis a
lesão
• Língua: ↓papilas filiformes à ↓ paladar
• Músculos da mastigação: perda da massa à comprometimento mastigação e
deglutição
• Dentes: perda dos dentes (associado a outros fatores)
Sistema digestório
Esôfago
• Presbiesôfagia: disfunção motora esofageana atribuída ao envelhecimento à
demora esvaziamento
adm de medicamentos em ortostatismo, na presença de refluxo à maior tempo de contato do med
com a mucosa
Intestino
• ↓ superfície mucosa das vilosidades
• ↓ fluxo esplânico (40 a 50%)
• ↓ abs vit D, ácido fólico, B12 e Ca
• ↑ abs vit A, glicose
Fígado
• ↓ peso
• ↓ fluxo sanguíneo
• ↓ secreção albumina e metabolização do colesterol
Sistema urinário
• ↓ peso renal (cerca de 30%)
• ↓ nº glomérulos
• ↓ filtração glomerular
• Esclerose de vasos renais
• ↓ elasticidade dos vasos renais
• ↓ fluxo sanguíneo renal
Sistema urinário
Alterações uretrais
• Mulheres: atrofiauretral pelo hipoestrogenismo
• Homens: compressão extrínseca pela próstata aumentada
• Risco de algúria, hematúria e ITU
HPB – Hiperplasia Prostática Benigna
• Aumento benigno da próstata
• 90% pacientes com + de 80 anos
• Estreitamento da uretra com dificuldade de micção
Sistema cardiovascular
• ↓ débito cardíaco
• ↓ reserva funcional
• ↑ rigidez dos vasos
• Calcificação dos vasos
Sistema ósteoarticular
• Perda óssea progressiva
• Envelhecimento articular
• ↓ massa muscular
• Substituição muscular por gordura e colágeno
• ↓ força muscular
Órgãos dos sentidos
Visão
• ↓ acuidade visual
• ↓ sensibilidade ao contraste
• ↓ percepção profundidade
• Menor adaptação ao escuro
• Presbiopia
Órgãos dos sentidos
Glaucoma Catarata
Órgãos dos sentidos
Audição
• Perda rápida das células ciliares (40% após os 70
anos)
• Perda de fibras nervosas e células ganglionares
vestibulares
• ↓ audição (50% aos 80 anos) à presbiacusia
Paladar
• ↓ papilas gustativas e paladar
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PROBLEMAS DE
SAÚDE MAIS
PREVALENTES NOS
IDOSOS
Doenças cardiovasculares
Zaslavsky, 2002
Placa aterosclerótica
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Comorbidades no idoso
47
Diabetes melitus
Doença pulmonar
Doença vascular periférica
Doenças músculo-esqueléticas
Doenças renais
Doenças hepáticas
Doenças valvares degenerativas
Doenças neoplásicas
Depressão
Rejeição
Dificuldades de locomoção
Doenças neurológicas
Zaslavsky, 2002
Doenças osteoarticulares
Osteoporose
É uma enfermidade metabólica, caracterizada
pela destruição progressiva da microestrutura
óssea à ↓ massa óssea à fraturas
Fatores de risco que interferem na
osteoporose
• Aumento da idade
• Sexo feminino
• Menopausa precoce
• Baixo peso
• Estatura pequena
• Raça branca ou asiática
• História familiar
• Uso de drogas (heparina, esteróides e outras)
• Ingesta excessiva de álcool
• Fumo
• Inatividade física
• Condições que prejudicam a absorção de cálcio
• Ingesta de cafeína
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Constipação
• É uma síndrome e não uma doença
• Manifestação de diversas doenças (desordens do TGI,
metabólicas, endócrinas, dieta)
• Conseqüência do uso de medicamentos:
antiparkinsonianos, antiepiléticos, relaxantes
musculares, antidepressivos, antiácidos,
hipolipemiantes, analgésicos opiáceos, tec
Demências
Síndrome adquirida, de causa orgânica capaz de
provocar deteriorização persistente das funções mentais
superiores e produzir uma incapacidade funcional, tanto
em âmbito social como laboral.
Uranga, 2005
Diferenças entre depressão e demência
Depressão
• Início abrupto
• Duração curta
• História psiquiátrica prévia
(não inclui depressão prévia)
• Queixa de perda da memória
• "Eu não sei" responde
• Perda cognitiva flutua
• Perda da memória igual para
eventos recentes ou remotos
• Humor deprimido ocorre
primeio
Demência
• Início insidioso
• Duração longa
• Nenhuma história psiquiátrica
• Não percebe a perda de
memória
• Falha nas respostas
• Perda cognitiva estável
(embora a perda é progressiva)
• Perda da memória menor para
recentes eventos
• Perda da memória ocorre
primeiro
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Demências
Tipos:
• Doença de Alzheimer à aproximadamente 50% dos casos
Não foi estabelecido causa definitiva (intoxicação alumínio, TCE, história
familiar – fator genético)
• Doença Vascular à segundo tipo mais comum
Oclusão dos vasos sanguíneos cerebrais com consequente lesão cerebral
isquêmica – AVE isquêmico)
• Outras demências: corpúsculos de Lewy, de Pick
Demências
Sintomas sugestivos da demência:
• Falhas na memória
• Dificuldade de aprender ou reter novas informações
• Incapacidade de executar tarefas complexas
• Comprometimento do raciocínio
• Comprometimento da orientação e habilidades espaciais
• Défcitis de linguagem
• Alteração comportamental
Diagnóstico de Doença de Alzheimer
• O diagnóstico da DA é de exclusão.
• Rastreamento inicial deve incluir:
• Avaliação de depressão e exames de laboratório com ênfase especial na função da tireoide e
níveis séricos de vitamina B12.
• O diagnóstico de DA no paciente que apresenta problemas de memória é baseado na identificação
das modificações cognitivas específicas, como descrito nos critérios do National Institute of
Neurologic and Communicative Disorders and Stroke and the Alzheimer Disease and Relate d
Disorders Association (NINCDS-ADRDA)
• Um exame de imagem cerebral - TC ou ressonância magnética (RM) - é útil para excluir lesões
estruturais que podem contribuir para demência, como infarto cerebral, neoplasia, coleções de
líquido extracerebral. O processo de investigação diagnóstica para preencher os critérios inclui
história completa (com paciente e familiar ou cuidador), avaliação clínica (incluindo a escala de
avaliação clínica da demência – CDR 22,23), rastreio cognitivo (testes cognitivos como o
MiniExame do Estado Mental - MEEM), exames laboratoriais (hemograma, eletrólitos, glicemia,
ureia e creatinina, TSH e ALT/AST), sorologia sérica para sífilis (VDRL), eletrocardiografia,
radiografia de tórax e imagem cerebral (TC sem contraste ou RM).
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Portaria N° 491, de 23/09/2010
56
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Parkinson
• Doença progressiva crônica da função motora,
ocorre na meia idade e velhice
• É um distúrbio do sistema extrapiramidal do
cérebro envolvendo os gânglios da base
• Etiologia não conhecida na maioria dos casos à
pode ocorrer parkinsonismo medicamentoso
(neurolépticos e antipsicóticos)
Parkinson
• Fisiopatologia: ↓ dopamina (NT inibitório) à ↑
acetilcolina (NT excitatório) à manifestações clínicas
• Manifestações clínicas: tremor, rigidez muscular,
lentidão dos movimentos, distúrbios posturais,
hipersalivcação, distúrbios da fala e deglutição,
ansiedade, depressão, demência
I´s geriátricos
• Incontinência
• Insuficiência
• Instabilidade
• Imobilidade
• Iatrogenia
Incontinência
É definida como perda de urina em quantidade ou
freqüência suficiente para causar um problema social
ou de higiene.
• 30% idosos comunidade
• 50% idosos institucionalizados
Pode ser classificada como: transitória ou reversível e
estabelecida.
*uso de diuréticos
Insuficiência
• Intelectual / cerebral à declínio das
funções cognitivas
Instabilidade
(postural e quedas)
Causa de morbidade e mortalidade em idosos à pequena lesão,
perda da independencia funcional e morte.
Fatores de risco de quedas
• Intrínsecos: baixa debilidade, fraqueza muscular, distúrbios de
equilíbrio, problemas cognitivos e funcionais, déficit visual;
• Extrínsecos: polifarmácia;
• Fatores ambientais: baixa iluminação, tapetes soltos, falta de
banheiros com equipamentos seguros
• Medicamentos: antiarrítmicos, digoxina, diuréticos e
psicotrópicos (neurolépticos, benzodiazepínicos e
antidepressivos)
Sociedade Americana de Geriatria, 2001
Justificativas Subgrupo farmacológico Medicamento
Anticolinérgico
Ésteres do ácido carbamico Carisoprodol e Combinações
Relaxantes musculares agentes com ação central Piroxicam e cianocobalina e orfenadrina
Outros agentes de ação central Orfenadrina e Combinações
Antiespasmódicos urinários Oxibutinina
Inibibores não seletivo da receptação de monoamina Amitriptilina, cloridrato
Substituto da alquilaminas Clorfeniramina e dipirona e Vit C
Alcalóides de amônia semi sintético e quaternário de amônia Escopolamina
Hipoglicemia Sulfonamidas e derivados da uréia Clorpropramida
Hipotensão
ortostática
Inibidores da agregação plaquetária excluindo heparina Dipiridamol
Agentes antiadrenérgicos de ação central Propranolol e metildopa
Antagonista do receptor alfa adrenergico Doxazosina
Alcalóides rauvofia e diuréticos Reserpina, hidralazina hidroclorotiazida
Intoxicação Glicosideos digitalicos DigoxinaSedação prolongada Derivados benzodiazepínicos Diazepam
Quadro 1: Medicamentos impróprios para idosos com potencial risco de quedas
(Fick e Beers, 2003; SBGG,2001)
Imobilidade
Imobilidade: indivíduo permanece restrito ao leito
por tempo prolongado, superior a 10 dias, sem
realização de movimentos de mudança de decúbito e
transferências.
Síndrome de imobilização: é o conjunto complexo de
doenças, seqüelas e problemas que acometem o
idoso e o levam ao confinamento no leito.
Imobilidade
Idosos podem passar por períodos de imobilidade à
restabelecer acometimentos agudos (pneumonia,
fratura de fêmur, vértebra, etc)
Comum no ambiente hospitalar!
*atenção à administração dos medicamentos
*necessidade de cuidador
Imobilidade – Causas
• Distúrbios musculoesqueléticos
• Distúrbios neurológicos
• Distúrbios cardiovasculares
• Iatrogenia medicamentosa
• Problemas clínicos: tontura, vertigem,
deformidades nos pés, etc
• Falta de auxílio para deambulação
• Medo de quedas
Imobilidade - Conseqüências
• Descondicionamento cardiorespiratório
• Úlceras por pressão
• Osteoporose
• Trombose e embolia
• Incontinencia ou retenção urinária
• Constipação intestinal
• Atrofia muscular
• Alteração da postura, equilibrio e marcha
• Pneumonia por aspiração
• Hipotensão ortostática
• Depressão
Iatrogenia
Evento ou doença não-intencional causada por uma intervenção,
justificada ou não, por parte da equipe multiprofissional de
saúde, que resulte em dano à saúde do paciente.
Carvalho Filho et. al, 1998
• Pacientes com 65 anos de idade ou mais apresentaram um risco
duas vezes maior de sofrer iatrogenia durante a internação, do
que pacientes entre 16 e 44 anos de idade
• 9 a 23% dos idosos internados que sofreram iatrogenia
apresentaram comprometimento funcional importante e 5 a 13%
evoluíram para óbito durante a internação
Szlejf, C 2008
Iatrogenia Medicamentosa
Pode ter início no uso sucessivo e crescente de medicamentos
para tratar problemas de saúde originados de outros
medicamentos.
A freqüência da iatrogenia medicamentosa aumenta
exponencialmente com o número de drogas utilizadas
Nolan e O'Malley, 1988
Circulo Vicioso Iatrogênico
Alhalel B. Polifarmacia, iatrogenia y reacciones adversas por medicamentos en el adulto mayor. Diagnóstico.
Volume 2(3); 2003
Enfermidade
Medicamento Interação medicamentosa
Efeito adverso a
medicamento
Iatrogenia Medicamentosa
Exemplo de cascata iatrogênica:
IECA (HAS) à produz tosse seca
↓
Codeína (tosse seca) à produz constipação
↓
Laxante (constipação) à produz dor abdominal
↓
Escopolamina (dor abdominal) à produz tontura/vertigem
↓
Cinarizina (tontura/vertigem) produz depressão
↓
Fluoxetina (Depressão)....
Adalton Guimaraes Ribeiro – Curso de difusão em atenção farmaceutica, disponível em www.fipfarma.com.br/Farmacovigilancia_Adalton.pdf
Condições que mantém a saúde do paciente
geriátrico
Prevenção de queda
• Uso de cintos de segurança
• Cuidados com o fumo
• Medicamentos
• Barras de contenção
• Cuidados com os móveis e tapetes
• Pisos escorregadios
Sexualidade e incontinência
• Revisão das condições
• Medicamentos
• Falar sobre incontinência
• Exame físico focalizado (pelvis, próstata,
reto)
Percepção sensorial
• Exame oftalmológico freqüente
• Audiometria
Estado mental
• Declínio cognitivo
• Testes clínicos
• Escala de depressão
• Cuidados com suicídio
Nutrição e atividade física
• Cuidados com alimentação
• Visitas ao dentista
• Exercícios orientados (caminhadas)
Situação
• Mudanças de atividades, finanças ou
moradia
• Terapia ocupacional
Imunizações
• Tétano e difteria
• Influenza
• Penumococo
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Médicos
Enfermeiro
Assistente
Social
Fisioterapêuta
Nutricionista
Terapeuta
ocupacional
Psicólogo Farmacêutico
Dentista
Educador
físico
PARTE 2
76
USO DE
MEDICAMENTOS
EM IDOSOS
Processo de envelhecimento
• ↑ população idosa mundial
Brasil 2025 32 milhões de idosos
• Transição demográfica
• Transição epidemiológica ↑ doenças crônico-degenerativas
↑ medicamentos
↑ problemas com a
farmacoterapia
PAPALLEO NETTO, 2007; PASCHOAL, 2007; ROMANO-LIEBER, 2002
Programa
Genético
Fatores
Sociais
Estilo
De
vida
Personalidade
Estado
Mental
Utilização
de
medicamento
Estado
Nutritivo
Grau de
Atividade
física
Enfermidade
Prévia
e eventual
Idade
cronológica
IDADE
BIOLÓGICA
EIXOS DO USO DE MEDICAMENTOS
EM IDOSOS
PACIENTE
PRESCRITOR MEDICAMENTO
Drugs for the Elderly, OMS; 1997
O prescritor
§ Perceber que há diferença entre pessoas jovens e idosos
§ Estabelecer uma ordem de prioridade diante as múltiplas
patologias
§ Múltiplas patologias não deve ser sinônimo de múltiplas
prescrições, verificar se o problema não se trata de um
efeito adverso a determinada droga
WHO, 2007
O medicamento
• Alterações farmacocinética
• Alterações farmacodinâmica
• Interação medicamentosa
• Os efeitos fisiológicos do Idosos e suas doenças
• Devido a tais incertezas, deve-se ter cautela em
usar novas drogas em idosos
WHO, 2007
• Polifarmácia
• Erro da administração da droga
• Dificuldades visuais
• Dificuldades manuais
• Embalagens dos medicamentos inapropriados
• Escolaridade
• Não adesão
• Custo
Carvalho, 2007
O Paciente
Fatores de risco no uso de
medicamentos em idosos
Silva R et al, Revda AMRIGS, Porto Alegre, 56 (2): 164-174,
abr.-jun. 2012
84
Farmacoepidemiologia
Farmacoepidemiologia: definições
“Estudo do uso e dos efeitos dos medicamentos em um grande
número de pessoas”.
Strom LB, 1994
“O estudo do uso, dos efeitos e efeitos colaterais de medicamentos
em grande número de pessoas com o propósito de proporcionar o
uso racional e custo-efetivo do uso de medicamentos na população,
e melhorar os desfechos de saúde”.
WHO, 2002
Farmacoepidemiologia: objetivo
“Conhecer, analisar e avaliar o impacto
dos medicamentos sobre as populações
humanas.”
Porta, et al
Farmacoepidemiologia
F a r m a c o v i g i l â n c i a E s t u d o d e u t i l i z a ç ã o
m e d i c a m e n t o s
F a r m a c o e p i d e m i o l o g i a
Farmacologia Epidemiologia
Lieber, 2005
88
Estudo do uso dos
medicamentos em idosos
Uso de medicamentos em idosos
• EUA – 80,1% dos idosos 65 anos e mais consomem medicamento;
Kaufman et. al, 2002
• Dinamarca – 96,5% dos idosos 75 anos e mais consomem medicamento.
Barat et. al, 2000
• Belo Horizonte (Base populacional)– 72,1%;
Loyola-Filho, et. al, 2006
• Porto Alegre (Inquérito Domiciliar) – 84%;
Flores et. al, 2005
• São Paulo (SABE) – 84,3% à 31,5% polifarmácia.
Carvalho MFC, 2007
Classes de medicamentos mais utilizados pelos idosos residentes no
Município de São Paulo, em 2000, segundo o primeiro e segundo níveis
da Anatomical Therapeutic Chemical Classification - ATC.
Classificação ATC %
Sistema cardiovascular (C) 29,37
Diuréticos (C03) 8,87
Agentes com ação no sistema renina angiotensina (C09) 6,12
Agentes que reduzem lipídio sérico (C10) 4,58
Trato alimentar e metabolismo (A) 15,35
Medicamentos usados na diabetes (A10) 4,26
Vitaminas (A11) 4,19
Medicamentos para doença relacionada a acidez (A02) 2,96
Carvalho, 2007
91
Polifarmácia
Polifarmácia
• A polifarmácia apresenta dois eixos
Quantitativo Qualitativo
Uso de vários
medicamentos
Uso de pelo menos
um medicamento
inapropriado
Não há
consenso nadefinição
O conceito mais
utilizado é
“Critérios de Beers”
POLIFARMÁCIA
QUANTITATIVA
Conceitos
Polifarmácia
• Uso de dois ou mais medicamentos até o uso de 6 ou mais
medicamentos. Também subdividida em categorias:2 (menor/maior)
a 3 (baixa/moderada/alta);
(Cedeno et. al, 2000; Jörgensen et. al, 2001; Veehof et. al, 2000,
Cannon et. al, 2006)
• Uso de dois/três ou mais medicamentos: medicamentos usados em
doenças crônicas como tratamento para tuberculose, hipertensão,
diabetes, AIDS.
(Aronson, 2004; Taylor et. al, 2003)
Polifarmácia
• Uso de quatro ou mais medicamentos: quando se refere ao estudo
em idosos não institucionalizados ou hospitalizados;
(Rollason et. al, 2003)
• Uso de nove ou mais medicamentos: para estudos RAMs;
(Nguyen et. al, 2006)
POLIFARMÁCIA
QUANTITATIVA
Causas
Causas da polifarmácia quantitativa
• Automedicação;
(Loyola-Filho et. al, 2002)
Exemplo para risco de quedas: uso de orfenadrina e associações.
A orfenadrina por se um anticolinérgico, pode produzir bradicardia ou taquicardia,
arritmias cardíacas, secura da boca, sede, diminuição da sudorese, midríase,
dificuldade de acomodação visual ("visão borrada"). Desta forma o idoso pode cair e
iniciar uma cascata iatrogênica.
• Duplicidade;
(Carvalho, et. al, 2007,)
Exemplo para risco de quedas: uso de dois hipotensores prescritos por médicos
diferentes
• Reação Adversa a Medicamento (RAM).
(WHO, 1997)
Exemplo para risco de quedas: efeito de hipotensão ortostática do metildopa. A
metildopa atua nos neurônios adrenérgicos e seu metabólito ativo αmetilnoradrenalina
inibe o efluxo neuronal adrenérgico do tronco cerebral provocando e efeito anti-
hipertensivo.
Causa da polifarmácia quantitativa
• Internação últimos 4 meses
• Problemas cardíacos
• Sexo feminino
• Consulta nos últimos 4 meses
• Prevalência de doenças crônicas como:
hipertensão, diabetes, doenças pulmonares;
• Idade 75 anos e mais
(Carvalho, 2007)
POLIFARMÁCIA
QUANTITATIVA
Consequencias
Consequencias da Polifarmácia
quantitativa
• Reação Adversa a Medicamento: 18% (até 6
medicamentos) e 80% (acima de 6
medicamentos)
(WHO, 1997)
• Risco de Hospitalização: 11,4% não-adesão,
16,8% reação adversa, 2,8% interação
medicamentosa.
(Papaléo Netto, 2000)
Consequencias da Polifarmácia
quantitativa
• Dificuldade de aquisição do medicamento:
- gasto com medicamento de uso regular,
durante 30 dias, igual a 23% do salário
mínimo
(Costa et. al, 2003)
- aproximadamente 1,7 bilhões de pessoas
não tem acesso regular a medicamentos
essenciais\
(OPAS, 2005)
Consequencias da Polifarmácia
quantitativa
• Dificuldade de aquisição do medicamento –
Estudo SABE, 2000:
71,7% adquirem o medicamento do próprio
bolso;
11% adquirem o medicamento pelo SUS;
Maior consumo é o sistema cardiovascular
(33%);
3,5% clortalidona e 1,7% hidroclorotiazida +
amilorida. (Carvalho, 2007)
POLIFARMÁCIA QUALITATIVA
Polifarmácia Qualitativa
“É a prescrição, administração ou
uso de mais medicamentos do que
está clinicamente indicado.”
(Fulton et. al, 2005)
Avaliação da adequação do uso de
medicamentos
• Primeiros artigos na década de 80 por Capella e
Laporte, identificaram que os idosos utilizavam
medicamentos prescritos sem necessidade
• Década de 90, Beers et al, adotou um critério
para determinar o Uso Impróprio de
Medicamento em Idosos, em 2012 tem a nova
revisão
Critérios de Beers
106
American Geriatrics Society Updated Beers Criteria for Potentially Inappropriate Medication Use in Older Adults. The American Geriatrics Society
2012 Beers Criteria Update Expert Panel. JAGS 2012.
Critérios de Beers
Distribuição dos seis medicamentos impróprios mais freqüentes
por pessoas idosas de 60 anos e mais, segundo Critério de
Beers (2003), Município de São Paulo, 2000.
0,62 0,55 Diazepam
1,01 1,08 Orfenadrina e
associações
1,20 1,36 Clorpropramida
1,38 1,60 Metildopa
1,92 1,43 Digoxina
3,05 3,02 Diclofenaco
Idosos em uso de 4 ou
mais medicamentos (%)
Idosos em uso de 1 a 14
medicamentos (%)
Medicamentos
impróprios
Justificativas Medicamento
Efeitos adversos sobre o sistema nervoso central, incluindo confusão Cimetidina
Alto efeito anticolinérgico e geralmente produzem substancia tóxicas. Todos os
medicamentos devem ser evitados principalmente em uso crônico
Escopolamina
Pode exacerbar a disfunção intestinal Bisacodil
Meia-vida longa podendo provocar hipoglicemia séria e prolongada Clorpropramida
Devido a redução da depuração renal, as doses de digoxina não podem exceder
0,125mg/dia, exceto quando tratamento de arritmias atriais
Digoxina
Falta de eficácia em idosos Amiodarona
A metildopa pode causar bradicardia e exacerbar a depressão Metildopa
Potencial para hipotensão, boca seca e problemas urinários Doxazosina
Tem o potencial de produzir hemorragia intestinal, insuficiência renal, aumento da pressão
sangüínea e insuficiência cardíaca
Diclofenaco
Pouca tolerância, com efeitos adversos anticolinérgicos, com sedação e fraqueza Carisoprodol e Combinações
Orfenadrina e Combinações
Possuem meia vida longa em idosos (vários dias). Produzem sedação prolongada e o
aumento do risco de quedas e fraturas ósseas
Diazepam
Tempo de meia-vida prolongado e risco de produzir estimulação excessiva no sistema
nervoso central, distúrbios do sono e aumento da agitação
Fluoxetina, cloridrato
Propriedades anticolinérgicas potentes Dexclorferinamina
110
Farmacovigilância
Farmacovigilância: definições
“Conjunto de atividades destinadas a identificar e avaliar
os efeitos do uso, agudo ou crônico, dos tratamentos
farmacológicos na população ou em subgrupos de pacientes
expostos a tratamentos específicos”.
(Max, Laporte. al, 1989)
“A ciência e as atividades relacionadas para a detecção,
avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos e
quaisquer outros problemas relacionados a medicamentos”.
(WHO, 2002)
Hospital Sentinela
• Em 2001, a ANVISA implementa a
notificação de eventos adversos, em
Hospitais-Sentinelas. Como critério de
inclusão do programa foram selecionados os
hospitais de grande e médio porte
MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS HOSPITAIS SENTINELAS
Farmácia Notificadora
• Em 2005, CVS (SP) e CRF (SP) , iniciaram o programa de
farmácias notificadoras;
• A proposta é que a farmácia deixe de ser estabelecimento
meramente comercial e agregue o valor de utilidade pública;
• O farmacêutico, ante as queixas dos consumidores, deve notificar,
ao CVS, tornando-se elo entre a população e as autoridades
sanitárias.
Carvalho, 2007
Definições
• Evento Adverso
• Efeito Adverso
• Reação Adversa
Evento Adverso
• “Qualquer ocorrência médica desfavorável, que
pode ocorrer durante o tratamento, com um
medicamento, mas que não possui necessariamente,
relação causal com esse tratamento. ”.
WHO, 2002
• O termo de evento adverso também pode ser relatado
como acontecimento adverso ou experiência adversa
Carvalho, 2007
Evento Adverso
• Mendes et. al, fizeram um estudo de revisão sobre a
avaliação da ocorrência de eventos adversos em
hospitais através de estudos publicados no banco de
dados MEDLINE, COCHRANE, LILACS, SciELO, e
banco de teses e dissertações da CAPES.
• Analisando todos os textos publicados até agosto de
2004 verificaram que o procedimento cirúrgico e o
tratamento medicamentoso são as principais evidências
de eventos adversos.
Efeito Adverso
• Efeito adverso é sinônimo de reação adversa;
• Reação adversa deve ser considerada do ponto de
vista do paciente, enquanto que evento adverso
deve ser considerado do ponto de vista do
medicamento;
Carvalho, 2007
Reação Adversa
• “Resposta nociva e não intencionalao uso de medicamentos que ocorre em
doses normalmente utilizadas em seres humanos para a profilaxia,
diagnóstico ou tratamento de doenças ou modificação de função fisiológica”.
(WHO, 1972)
• As reações adversas, podem ser manifestações clínicas, geralmente são
sintomas que não se diferenciam clinicamente de outras enfermidades, o que
tende a dificultar o diagnóstico;
(Carvalho, 2007)
• “Não é possível diagnosticar uma reação adversa quando não se suspeita
que uma determinada doença possa se tratar de um efeito indesejado do
medicamento que o paciente está recebendo”.
(Figueiras et. al 2002)
Diagnóstico da RAM
• Seqüência cronológica
• Efeito previamente descrito
• Efeito de retirada
• Efeito de re-exposição (ou re-introdução)
• Causas alternativas
Programa Farmácia Notificadora, 2008
Instrumentos para diagnóstico
de RAM
Análise da causalidade
e o uso dos algoritmos (tabelas de decisão)
• Estratégias sistemáticas de decisão em
condições de incerteza
• Karch & Lasagna
• Kramer
• Naranjo
Programa Farmácia Notificadora, 2008
Programa Farmácia Notificadora, 2008
Programa Farmácia Notificadora, 2008
Medicamentos que requerem rotina de acompanhamento de
dosagem sérica, usadas para evitar reações adversas em
idosos
• Antibióticos aminoglicosídeos
• Digoxina
• Teofilina
• Lítio
WHO, 1997
127
Alterações farmacocinéticas e
farmacodinâmicas
FATOR VARIAÇÃO CONSEQUENCIA
Mudanças fisiológicas Farmacocinética Aumento da sensibilidade de eventos
adversos a medicamentos
Farmacodinâmica Variabiliade individual. Diferentes
respostas a doses comuns
Aumento do tamanho da próstata por hiperplasia nodular
benigna
Fármacos com efeitos anticolinérgicos
podem dificultar a micção, agravando a
situação
Aumento da resposta imune tanto humoral como celular Maior frequencia de infecções, patologia
auto imune
Redução da eficiência respiratória Precaução especial com o uso de
fármacos que deprimem o Sistema
Nervoso Central
Mudanças morfológicas e funcionais do aparelho
digestório (diminuição da secreção e da motilidade)
Tendencia natural de constipação
Maior incidência e prevalência de
enfermidades
Estado de saúde
Coexistência de múltiplos diagnósticos
Automedicação
Maior utilização de medicamentos
Maior frequencia de interações
medicamentosas . Maior probabiliade de
indicações inadequadas. Terapêutica de
maior complexidade
Mudanças psicosociais Confusão mental
Memória
Dependencia
Degeneração e perdas de neurônios e células do ouvido
interno (presbiacusia)
Maior não adesão terapêutica
Maior necessidade de cuidado psíquico e
social. Dificuldade de comunicação entre
o idoso e o profissional
Muñoz et al, 2007
Farmacocinética
• Absorção
• Distribuição
• Metabolismo
• Excreção
130
Fases Alterações Consequencias
Absorção ↑ pH gástrico
↓ motilidade gastrointestinal
Estreitamento e redução da
superfície de absorção
↓ absorção ativa de nutrientes,
vitaminas e minerais
↓ absorção de medicamentos
Distribuição ↓ peso corporal
↓ massa magra
↑ gordura corporal
↓ água corporal
↓ albumina plasmática
↑ ou ↓ do volume de distribuição
↑ meia vida de fármacos lipofílicos
↑ fração livre de medicamentos
Metabolismo ↓ fluxo sanguíneo hepático
↓ massa hepática
↓ metabolismo fase 1
↓ metabolismo de primeira
passagem
↓ taxa de biotransformação
Excreção ↓ fluxo sanguíneo renal
↓ taxa de filtração glomerular
↓ secreção renal
↓ eliminação renal dos
medicamentos e seus metabólicos
Absorção
VARIAÇÃO CONSEQUENCIA
Diminuição da produção de
saliva
Diminuição da velocidade de absorção de
medicamentos pela mucosa bucal
Hipocloridria (aumento do
pH gástrico)
Menor absroção de cálcio, levodopa, cetoconazol,
ferro, etc
Diminuição do
esvaziamento gástrico e da
motilidade gastrointestinal
Diminuição da velocidade da quantidade absorvida
de alguns fármacos
Menor fluxo esplânico Diminuição do efeito do primeiro passo, associado
ao aumento da biodisponibilidade dos fármacos
fluxo-dependentes
Menor fluxo vascular
muscular
Diminuição significativa da absorção
intramuscular (evitar administração de fármacos
por esta via)
Muñoz et al, 2007
Distribuição
VARIAÇÃO CONSEQUENCIA
Aumento do tecido adiposo Aumento do volume de distribuição dos fármacos
lipofílicos: acúmulo associado com o tempo de meia
vida e duração das doses
Diminuição da massa magra
muscular
Aumento do nível plasmático de fármacos que se
distribuem no músculo (digoxina)
Diminuição da água corporal,
do volume plasmático e do
tamanho corporal
Diminuição do volume de distribuição de fármacos
hidrofílicos: maior concentração inicial, por isso se
deve ter precaução com as doses de ataque
Diminuição de 10 a 20% da
albumina
Maior fração livre de fármacos que se unem a albumina
como ocorre com fenitoína e a varfarina
Aumento da glicoproteína
ácida
Menor fração livre de fármacos que se unem a
glicoproteína como a imipramina
Muñoz et al, 2007
Metabolismo
VARIAÇÃO CONSEQUENCIA
Diminuição do fluxo
sanguíneo hepático
Aumento da biodisponibilidade de fármacos fluxo
dependentes (propranolol, nifedipina, morfina,
verapamil, entre outros)
Diminuição da massa hepática Diminuição do clearence de fármacos fluxo
independentes
Diminuição da atividade
metebólica na fase 1: oxido
redução, hidrólises, N-
desalqulação, N-desmetilação
e nitro redução
Aumento da eliminação de fármacos que são
metabolizados com estas reações: salicitados,
diazepam, entre outros
Muñoz et al, 2007
Excreção
VARIAÇÃO CONSEQUENCIA
Diminuição do fluxo
sanguíneo renal como massa e
função renal, em espacial da
filtração e secreção tubular
Diminuição da eliminação renal e aumento da meia
vida e níveis plasmáticos, acúmulo de doses de
medicamentos eliminados por essa via como: IECAS,
digoxina, quinidina, carbonato de lítio, etc.
Deve ajustar o regime posológico em função do
clearence da creatinina. Pode apresentar acúmulo de
metabólitos tóxicos. Aumento dos efeitos adversos
relacionados com estes medicamentos
Menos capacidade de reter
sódio e água
Maior perda de eletrólitos e maior capacidade de
resposta aos diuréticos
Muñoz et al, 2007
Cálculo da taxa de filtração glomerular
(Cockroft- Gault)
Clcr (homens): (140 – idade) x (peso em Kg)
(Cr sérica) x (72)
Para mulheres: devido a sua menor massa
muscular, multiplica no resultado por 0,85
Muñoz et al, 2007
Fórmula de Cockcroft e Gault
CL cr = [140-idade(anos)] x peso(Kg) (x 0,85 para mulheres) / 72 x creatinina sérica (mg/dL)
Grupo Clearence de cReatinina
(mL/min)
Posologia e Frequencia
Normal >80 Dose usual diária
Leve 50 – 79 2/3 da dose usual diária
Moderada 30 – 49 1/3 da dose usual diária
Grave < 30 1/6 da dose usual diária
Doença Renal em estágio
final
0 Contra-indicado
Cockroft DW, Gault MH. Prediction of creatinine clearance from
serum creatinine. Nephron. 1976; 16: 31-41
Ajustes sugeridos para posologia de
alguns fármacos
Grupo
Farmacológico
TFG entre 30 e 60
mL/min
TFG inferior a 30
mL/min
iECA 50 A 75% da dose
inicial
25 a 50% da dose inicial
Diuréticos de tiazídicos Não requer Não utilizar
Estatinas Não requer Iniciar com a menor
dose possível
Muñoz et al, 2007
Farmacodinâmica
• É o estudo dos efeitos bioquímicos e
fisiológicos dos fármacos e de seus
mecanismos de ação
• Mecanismo droga-receptor
139
Alterações Consequencias
Alteração das propriedades do
receptor /ou pós-receptor
↑ efeitos paradoxais
Alteração da sensibilidade dos
mecanismos homeostáticos
↑ efeitos adversos
PARTE 3
141
ATUAÇÃO DO
FARMACÊUTICO E
ACOMPANHAMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
DO PACIENTE IDOSO
O que justifica a atuação clínica do
farmacêuticoem pacientes idosos?
1. São os principais usuários de medicamentos
2. Existência de fatores pessoais, genéticos, hábitos
alimentares, co-morbidades, hábitos sociais, fatores
ambientais
3. São polimedicados, com tendência a cronicidade e
incapacidade
4. ↑ freqüência das reações adversas
5. Dificuldade de manejo dos medicamentos (déficit visual,
auditivo, motor...), autonomia limitada
O que justifica a atuação clínica do
farmacêutico em pacientes idosos?
6. Alterações fisiológicas à farmacocinética e
farmacodinâmica
7. Pacientes dependentes à cuidadores
8. ↑ automedicação
9. Necessidade da participação na equipe multidisciplinar
gerontológica
10. Necessidade de investigação a respeito da utilização de
medicamentos nesta população
Carranza, 2005
Assistencial
Clínico
Administrativo
Gerenciamento
Conhecimento
Técnico
Atenção
Farmacêutica
Farmácia
Clínica
Cuidadores
Orientação
pós alta
ILPIs
Assistência
Domiciliar
Gerencia-
mento
de estoque
Qualidade da
Assistência
Farmacêutica
Educação
em Saúde
Farmaco-
vigilância
Farmaco-
epidemiologia
Farmacêutico
↑ RISCO DE PRM
ATUAÇÃO
CLÍNICA
DO FARMACÊUTICO
UTILIZAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
PELOS IDOSOS
RNM
ATENÇÃO
FARMACÊUTICA
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
PREVENÇÃO
DETECÇÃO
RESOLUÇÃO
PROBLEMAS
RELACIONADOS COM
MEDICAMENTOS
(PRM)
RESULTADOS
NEGATIVOS
ASSOCIADOS COM
MEDICAMENTOS
(RNM)
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
LOCAL ENVOLVIDOS
Hospital
Paciente
Cuidador
Equipe
ILPI
Domicílio
Farmácia Comunitária
Ambulatório
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
PARTE 4
151
APRESENTAÇÃO DE
CASOS CLÍNICOS
CASO CLÍNICO 1
Paciente AM, homem, 71 anos, encaminhado pelo geriatra para atenção
farmacêutica por RAM com Atorvastatina. Apresentava HAS, hipotireoidismo,
AO joelho direito e DLP. Queixa de mialgia, com hipótese de rabdomiólise.
Medicamentos em uso:
• Levotiroxina 25 mcg 2 cp cedo (início fev/06)
• Atorvastatina 20mg 1cp à noite (início nov/06)
Dados laboratoriais:
CPK(cretina fosfoquinase): 688U/L (VR: 38-174U/L)
OBS: data do exame 06/05/14, com nova solicitação feita pela médico
152
APRESENTAÇÃO
PONTOS
RELEVANTES
CONSIDERAÇÕES
TEÓRICAS
INTERVENÇÕES E
RESULTADOS
CASO CLÍNICO 1
153
APRESENTAÇÃO
PONTOS
RELEVANTES
CONSIDERAÇÕES
TEÓRICAS
INTERVENÇÕES E
RESULTADOS
Paciente AM, homem, 71 anos, encaminhado pelo geriatra para atenção
farmacêutica por RAM com Atorvastatina. Apresentava HAS, hipotireoidismo,
AO joelho direito e DLP. Queixa de mialgia, com hipótese de rabdomiólise.
Medicamentos em uso:
• Levotiroxina 25 mcg 2 cp cedo (início fev/06)
• Atorvastatina 20mg 1cp à noite (início nov/06)
Dados laboratoriais:
CPK(cretina fosfoquinase): 688U/L (VR: 38-174U/L)
OBS: data do exame 06/05/14, com nova solicitação feita pela médico
CASO CLÍNICO 1
MIALGIA / RABDOMIÓLISE
• Mialgia: dor muscular à sintoma da rabdomiólise
• Rabdomiólise: quebra (lise) rápida de músculo esquelético (rabdomio) devido a lesão no
tecido muscular
CPK
• Enzima encontrada em maiores concentrações nos músculos cardíaco e esquelético
• Usada no diagnóstico de doenças musculares esqueléticas inflamatórias
ATORVASTATINA
• Efeitos adversos inclui mialgia/rabdomiólise
DIAGNÓSTICO FARMACÊUTICO
• Mialgia associada ao uso de Atorvastatina (Reação Adversa ao medicamento)
154
APRESENTAÇÃO
PONTOS
RELEVANTES
CONSIDERAÇÕES
TEÓRICAS
INTERVENÇÕES E
RESULTADOS
CASO CLÍNICO 1
• Interconsulta / emissão de relatório farmacêutico ao prescritor com
sugestão da substituição da estatina (Atorvastatina)
• Orientação ao paciente
• Aguardar novos resultados do exame de CPK
Em 26/06/14 CPK: 148U/L, com melhora do quadro de mialgia
• Notificação da RAM à Vigilancia Sanitária à FARMÁCIA
NOTIFICADORA
155
APRESENTAÇÃO
PONTOS
RELEVANTES
CONSIDERAÇÕES
TEÓRICAS
INTERVENÇÕES E
RESULTADOS
CASO CLÍNICO 2
Paciente CF, homem, 81 anos, 61Kg. Foi encaminhado a atenção farmacêutica pela
nutricionista, por apresentar polifarmácia. Apresentava HAS, DM, DLP, IRC,
miocardia, hérnia de disco, ex tabagista e etilista. Medicamentos em uso:
• Insulina NPH 15UI manhã e 10UI noite
• Captopril 25mg 1cp de 8/8 horas
• Furosemida 40mg 1cp cedo
• Ciprofibrato 100mg 1 cp à noite
• Digoxina 0,25 mg meio cp cedo
• Paracetamol 500mg 1 cp de 8/8 horas se dor
Dados Laboratoriais:
• Cretinina: 4,5mg/dL (VR: 0,6-1,3mg/dL)
156
APRESENTAÇÃO
PONTOS
RELEVANTES
CONSIDERAÇÕES
TEÓRICAS
INTERVENÇÕES E
RESULTADOS
CASO CLÍNICO 2
Paciente CF, homem, 81 anos, foi encaminhado a atenção farmacêutica pela
nutricionista, por apresentar polifarmácia. Apresentava HAS, DM, DLP, DRC,
miocardia, hérnia de disco e ex tabagista e etilista.
Medicamentos em uso:
• Insulina NPH 15UI manhã e 10UI noite
• Captopril 25mg 1cp de 8/8 horas
• Furosemida 40mg 1cp cedo
• Ciprofibrato 100mg 1 cp à noite – verificar dor muscular e exame de CPK
• Digoxina 0,25 mg meio cp cedo
• Paracetamol 500mg 1 cp de 8/8 horas se dor
Dados Laboratoriais:
• Cretinina: 4,5mg/dL (VR: 0,6-1,3mg/dL) à Cl Cr: 13mL/min
157
APRESENTAÇÃO
PONTOS
RELEVANTES
CONSIDERAÇÕES
TEÓRICAS
INTERVENÇÕES E
RESULTADOS
CASO CLÍNICO 2
DRC – Doença Renal Crônica
• Deteriorização progressiva da função
renal
• Redução da depuração dos fármacos
158
APRESENTAÇÃO
PONTOS
RELEVANTES
CONSIDERAÇÕES
TEÓRICAS
INTERVENÇÕES E
RESULTADOS
CASO CLÍNICO 2
Digoxina
• Estreita faixa terapêutica
• Principal meio de eliminação à excreção renal
• Redução da depuração dos fármacos à digoxina à aumenta concentração
plasmática à intoxicação digitálica
• Nível sérico terapêutico: 0,8-2,0ng/mL
DIAGNÓSTICO FARMACÊUTICO
• Suspeita de intoxicação digitálica, associada a dose inadequada de digoxina.
159
APRESENTAÇÃO
PONTOS
RELEVANTES
CONSIDERAÇÕES
TEÓRICAS
INTERVENÇÕES E
RESULTADOS
CASO CLÍNICO 2
• Solicitação da concentração plasmática de digoxina.
• Resultado do exame à digoxina: 3,72ng/mL (VR: 0,8-2,0ng/mL)
• Confirmação da suspeita de intoxicação digitálica
• Intervenção em conjunto com médico
• Suspensão da digoxina por 3 dias e ↓ dose para meio cp em dias
alternados
160
APRESENTAÇÃO
PONTOS
RELEVANTES
CONSIDERAÇÕES
TEÓRICAS
INTERVENÇÕES E
RESULTADOS
PARTE 5
162
APRESENTAÇÃO
DO SERVIÇO
IPGG “JEM”
INSTITUTO PAULISTA DE GERIATRIA E
GERONTOLOGIA
“JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES”
• Antigo “Centro de
Referência do Idoso”
• Serviço público
• Secretaria Estadual de
Saúde do Governo do
Estado de São Paulo
• Localizada na Zona Leste
da cidade de São Paulo
IPGG
• Atividades assistenciais: médico, dentista,
farmácia, fisioterapia, nutrição, terapia
ocupacional, fonoaudiologia, psicologia,
educação física, visita domiciliar,
enfermagem, serviço social.
• Atividades convivência: aulas de
artesanato, canto, violão, dança, baile.
164
IPGG
• Alfabetização
165
IPGG
• Artesanato
• Dança
166
IPGG
• Cuidados com os
pés
167
IPGG
Saúde Bucal
• Assistência
odontológica
• Educação em saúde
bucal
• Laboratório de
prótese
168
antes depois
ATENDIMENTO
MÉDICO
ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO
ENFERMEGEM
FISIOTERAPIA
FONOAUDIOLOGIA
SERVIÇO SOCIAL
PSICOLOGIA
NUTRIÇAO
ATENÇÃO
FARMACÊUTICA
TERAPIA
OCUPACIONAL
EDUCAÇÃO
FÍSICA
CONVIVÊNCIA
I
D
O
S
O
IPGG
VISITA
DOMICILIAR
170
APRESENTAÇÃO
DO SERVIÇO
Núcleo de Assistência
Farmacêutica
• Setores da farmácia (Serviço de Assistência Farmacêutica)
Administrativo / Coordenação
CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico)
Dispensação
Atenção Farmacêutica (Acompanhamento Farmacoterapêutico)
Medicamentos Excepcionais (Alto Custo)
• Recursos humanos:3 farmacêuticas
1 aprimorando
1 estagiário
12 auxiliares técnicos de saúde / oficiais administrativos
Núcleo de Assistência Farmacêutica
Núcleo de Assistência Farmacêutica
172
Núcleo de Assistência Farmacêutica
173
174
APRESENTAÇÃO DO
SERVIÇO DE
ACOMPANHAMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
ATENÇÃO
FARMACÊUTICA
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
175
ÁREA FÍSICA
SALA DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
176
Histórico da Atenção Farmacêutica
- início em setembro de 2001
- busca ativa de pacientes
- o serviço era oferecido diretamente ao paciente
- em paralelo – divulgação da equipe
- 1 paciente por farmacêutico/mês
- encaminhamento pelos profissionais sem critério
- constante mudanças nas fichas de Atenção
Farmacêutica
- de 2001 a 2003: fichas à arquivadas na farmácia
- de 2003 a 2005: fichas à arquivadas na farmácia
+ prontuário único
2005-2007
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
2001
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
2004
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
DIVULGAÇÃO / CAPACITAÇÃO DA EQUIPE - 2005
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Atenção Farmacêutica Atualmente
Atenção Farmacêutica Atualmente
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura
espontânea
• Agendamento eletrônico – obrigatório
• Método baseado no método Dáder + Minessota
• Registro em prontuário – obrigatório;
• Registro em caderno - opcional;
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento –
obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório;
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
• Fluxograma de atendimento – em revisão
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao
protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
Atenção Farmacêutica Atualmente
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura
espontânea
• Agendamento eletrônico – obrigatório
• Método baseado no método Dáder + Minessota
• Registro em prontuário – obrigatório;
• Registro em caderno - opcional;
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento –
obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório;
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
• Fluxograma de atendimento – em revisão
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao
protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
Nome:_____________________________________ Idade:_________
Prontuário:________________________________Data ____/____/____
Encaminhado por: _______________________Setor: ______________
CRITÉRIO DE ENCAMINHAMENTO PARA A
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
1. POLIFARMÁCIA (QUANDO O IDOSO USA 4 OU MAIS
MEDICAMENTOS):
� Mulheres
� 75 anos e mais
� Internação nos últimos 4 meses
2. NÃO ADESÃO
� Não sabe tomar o medicamento
� Esquece de tomar o medicamento
� O medicamento custa muito caro
� Não quer ou não gosta de tomar o medicamento
� Confuso (não sabe qual medicamento é o correto)
� Desorientado (analfabeto, deficiente visual, auditivo, memória, outros
_______________)
�Perdeu a receita
3. FARMÁCIA NOTIFICADORA
� Tomou o medicamento e está fazendo mal (suspeita de Reação Adversa
a Medicamento)
� O medicamento está com uma aparência estranha (Queixa Técnica)
4. OUTROS: ____________________________________
2008
NECESSIDADE DE
CRITÉRIOS DE
ENCAMINHAMENTO
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Ficha de Critério de Encaminhamento
192
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
193
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
194
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Atenção Farmacêutica Atualmente
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura
espontânea
• Agendamento eletrônico – obrigatório
• Método baseado no método Dáder + Minessota
• Registro em prontuário – obrigatório;
• Registro em caderno - opcional;
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento –
obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
• Fluxograma de atendimento – em revisão
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao
protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
196
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Agendamento eletrônico
AGENDAMENTO DOS PACIENTES
• ANTES: preenchimento manual de planilha
na farmácia
pelos auxiliares de farmácia
•ATUAL: eletrônico à programa informatizado de agenda
no SAME (setor responsável pelos agendamentos
na unidade)
197
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
198
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
199
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
FILIPETA DE
AGENDAMENTO
LEMBRETE
Atenção Farmacêutica Atualmente
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura
espontânea
• Agendamento eletrônico – obrigatório
• Método baseado no método Dáder + Minessota
• Registro em prontuário – obrigatório;
• Registro em caderno - opcional;
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento –
obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores – obrigatório
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
• Fluxograma de atendimento – em revisão
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao
protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
201
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
MÉTODO
• Baseado no Método Dáder e PWDT
•Avaliação Gerontológica
•Classificação de PRM e RNM pelo Terceiro de Granada
202
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
INSTRUMENTOS DE ORIENTAÇÃO
Atenção Farmacêutica Atualmente
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura
espontânea
• Agendamento eletrônico – obrigatório
• Método baseado no método Dáder + Minessota
• Registro em prontuário – obrigatório;
• Registro em caderno - opcional;
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento –
obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores – obrigatório
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
• Fluxograma de atendimento – em revisão
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao
protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
205
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Registro em prontuário
PRONTUÁRIOS
+
FOLHA DE PRODUTIVIDADE
206
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Registro em Prontuário
Atenção Farmacêutica Atualmente
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura
espontânea
• Agendamento eletrônico – obrigatório
• Método baseado no método Dáder + Minessota
• Registro em prontuário – obrigatório;
• Registro em caderno - opcional;
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento –
obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores – obrigatório
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
• Fluxograma de atendimento – em revisão
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado aoprotocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
I Congresso Técnico-Científico da
APS Santa Marcelina
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Registro de notificação de RAM
I Congresso Técnico-Científico da
APS Santa Marcelina
I Congresso Técnico-Científico da
APS Santa Marcelina
I Congresso Técnico-Científico da
APS Santa Marcelina
Atenção Farmacêutica Atualmente
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura
espontânea
• Agendamento eletrônico – obrigatório
• Método baseado no método Dáder + Minessota
• Registro em prontuário – obrigatório;
• Registro em caderno - opcional;
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento –
obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores – obrigatório
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
• Fluxograma de atendimento – em revisão
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao
protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
Atenção Farmacêutica
Registro em ficha de Atenção
Farmacêutica
Atenção Farmacêutica Atualmente
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura
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• Agendamento eletrônico – obrigatório
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• Registro em prontuário – obrigatório;
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obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores – obrigatório
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
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• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao
protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
221
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
PRODUTIVIDADE
• Dados informados ao Ministério da Saúde
222
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Códigos da Atenção Farmacêutica
Atenção Farmacêutica Atualmente
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protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
Atenção Farmacêutica Atualmente
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obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório;
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
• Fluxograma de atendimento – em revisão
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao
protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
Protocolo Clínico de Atenção
Farmacêutica
Atenção Farmacêutica Atualmente
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura
espontânea
• Agendamento eletrônico – obrigatório
• Método baseado no método Dáder + Minessota
• Registro em prontuário – obrigatório;
• Registro em caderno - opcional;
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento –
obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório;
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
• Fluxograma de atendimento – em revisão
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao
protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
Procedimento Operacional Padrão (POP)
Atenção Farmacêutica Atualmente
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura
espontânea
• Agendamento eletrônico – obrigatório
• Método baseado no método Dáder + Minessota
• Registro em prontuário – obrigatório;
• Registro em caderno - opcional;
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento –
obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório;
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
• Fluxograma de atendimento – em revisão
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao
protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
Indicadores da Atenção Farmacêutica
ATENDIMENTO
PONTUAL CÁLCULO
Total de Atendimento
pontual somar os atendimentos pontuais
Atendimento pontual
com encaminhamento
para AF
Atendimento pontual com encaminhamento para
AF*100/total de atendimentos pontuais
Atendimento pontual
sem encaminhamento
para AF
Atendimento pontual sem encaminhamento para
AF*100/total de atendimentos pontuais
Indicadores de Atenção Farmacêutica
ATENÇÃO FARMACÊUTICA CÁLCULO
total de consultas
somar os atendimentos de primeira vez, retorno, encaixe de
primeira vez, encaixe de retorno, falta de primeira vez e de
retorno
Consulta de primeira vez primeira vez*100/total de consulta
Consulta de retorno retorno*100/total de consulta
Encaixe de primeira vez encaixe 1ª vez*100/total de consulta
Encaixe de retorno encaixe retorno*100/total de consulta
Falta de Primeira Vez falta primeira vez*100/total de consulta
Falta de retorno falta retorno*100/total de consulta
Alta com seguimento alta c seguimento*100/total de consulta
Alta sem seguimento alta s seguimento*100/total de consulta
Número de consultas para
alta
calcular a média de consulta para alta que será: nº total de
consultas para alta/nº de altas
PA e Dextro PA e dexto*100/total de consultas
Com seguimento
total de pacientes com
seguimento somar os pacientes com seguimento
Sem seguimento
Perda de receita perda de receita*100/total de consultas
Orientação pontual orientação pontual *100/total de consultas
Indicadores de Atenção Farmacêutica
RNM - HIPÓTESE DIAGNÓSTICACÁLCULO
Necessidade - Problema de saúde não tratado
problema de saúde não tratado *100/total de pacientes com
seguimento
Necessidade - Efeito de medicamento desnecessário
efeito de medicamento desnecessário*100/total de pacientes
com seguimento
NECESSIDADE somar as duas necessidades
Efetividade - Inefetividade não quantitativa
inefetividade não quantitativa*100/total de pacientes com
seguimento
Efetividade - Inefetividade quantitativa
inefetividade quantitativa*100/total de pacientes com
seguimento
EFETIVIDADE somar as duas efetividades
Segurança - Insegurança não quantitativa
insegurança não quantitativa*100*/total de pacientes com
seguimento
Segurança - Insegurança quantitativa
insegurança quantitativa*100*/total de pacientes com
seguimento
SEGURANÇA somar as duas segurança
Indicadores de Atenção Farmacêutica
INTERVENÇÃO - CONDUTA CÁLCULO
Sobre a quantidade - Mudança de dose mudança de dose*100/total de pacientes com seguimento
Sobre a quantidade - Mudança de posologia mudança de posologia*100/total de pacientes com seguimento
Sobre a quantidade - Modificar o horário da administração mudança de horário*100/total de pacientes com seguimento
QUANTIDADE Somar as intervenções de quantidades
Sobre a Estratégia - Adicionar um medicamento
adicionar um medicamento*100/total de pacientes com
seguimento
Sobre a Estratégia - Retirar um medicamento
retirar um medicamento*100/total de pacientes com
seguimento
Sobre a Estratégia - Substituir um medicamento
substituir um medicamento*100/total de pacientes com
seguimento
ESTRATÉGIA Somar as intervenções de estratégia
Sobre a educação - Diminuir a não adesão involuntária
Diminuir a não adesão involuntária*100/total de pacientes com
seguimento
Sobre a educação - Diminuir a não adesão voluntária
Diminuir a não adesão voluntária*100/total de pacientes com
seguimento
Sobre a educação - Educar nas medidas não farmacológicas
educar nas medidas não farmacológicas*100/total de pacientes
com seguimentos
EDUCAÇÃO Somar as intervenções de educação
Indicadores de Atenção Farmacêutica
RESULTADO CÁLCULO
Retorno total de retorno*100/total de pacientes com seguimento
Alta - Intervenção aceita e RNM resolvido
Intervenção aceita e RNM resolvido*100/total de pacientes
com seguimento
Alta - Intervenção aceita e RNM não resolvido
Intervenção aceita e RNM não resolvido*100/total de pacientes
com seguimento
Alta - Intervenção não aceita e RNM resolvido
Intervenção não aceita e RNM resolvido*100/total de pacientes
com seguimento
Alta - Intervenção não aceita e RNM não resolvido
Intervenção não aceita e RNM não resolvido*100/total de
pacientes com seguimento
FARMÁCIA NOTIFICADORA
Nº casos (suspeitos e confirmados no programa farmácia
notificadora)
Nº casos (suspeitos e confirmados no programa farmácia
notificadora)*100/total de pacientes com seguimento
Atenção Farmacêutica Atualmente
• Ficha de Critério de encaminhamento – obrigatório ou procura
espontânea
• Agendamento eletrônico – obrigatório
• Método baseado no método Dáder + Minessota
• Registro em prontuário – obrigatório;
• Registro em caderno - opcional;
• Registro de notificação de Reação Adversa ao Medicamento –
obrigatório;
• Registro em ficha de Atenção Farmacêutica – para iniciantes
• Registro de produtividade com indicadores - obrigatório;
• Relatório da Atenção Farmacêutica – conforme necessidade
• Fluxograma de atendimento – em revisão
• Protocolo de Atenção Farmacêutica – em revisão, estará associado ao
protocolo clínico da equipe médica
• POP – em revisão
• Indicadores da Atenção Farmacêutica
• Avaliação de resultados por meio de relatórios e pesquisas
Distribuição (%) dos idosos da Aten Far segundo sexo
- Janeiro a Agosto 2008 - CRI
70%
30%
FEMININO
MASCULINO
RESULTADOS
12%
16%
45%
18%
8%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
p
o
rc
en
ta
g
em
60
-
64
65
-
69
7
0
- 7
4
75
-
80
81
-
84
faixa etária
Distribuição (%) dos idosos da Aten Far segundo faixa
etária - Janeiro a Agosto 2008 - CRI
RESULTADOS
24%
5%
2%
9%
42%
5% 3% 2%
9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
P
o
rc
e
n
ta
g
e
m
CA
RD
IO
CL
ÍN
IC
O
CO
OR
D
M
PE
DI
CA
G
ER
IA
TR
A
FA
RM
AC
IA
FO
NO
NU
TR
I
O
UV
ID
OR
IA
A
SO
CI
AL
Especialidade
Distribuição dos idosos da Aten Far segundo
encaminhamento por especialidade - Jan a Ago 2008 - CRI
RESULTADOS
Distribuição (%) dos idosos segundo
encaminhamento por setor - Jan a Agos 2008 - CRI
39%
42%
19%
EQ. MÉDICA AUXILIAR DE FARMÁCIA EQ. MULTIPROFISSIONAL
RESULTADOS
13%
39%
10% 8%
30%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
p
o
rc
en
ta
g
em
PO
LI
FA
RM
ÁC
IA
AD
ES
ÃO
F
NO
TI
FI
CA
DO
RA
OU
TR
OS
NÃ
O
CO
NS
TA
motivo
Distribuição (%) dos idosos da Aten Far segundo motivo
do encaminhamento - Jan a Ago 2008 - CRI
RESULTADOS
Distribuição (%) dos idosos segundo polifarmácia -
Jan a Ago 2008 - CRI
46%
36%
18%
MULHER
IDADE > 75 ANOS
INTERNAÇÃO NOS
ÚLTIMOS 4 MESES
RESULTADOS
Distribuição (%) dos idosos da Aten Far segundo não adesão
- Jan a Ago 2008 - CRI
21%
3%
9%
12%
6%
49%
NÃO SABE
NÃO QUER
ESQUECE DE TOMAR
CONFUSO
DESORIENTADO
PERDEU A RECEITA
RESULTADOS
Distribuição (%) dos idosos da Aten Far segundo motivo de
encaminhamento dos médicos - Jan a Ago 2008 - CRI
10%
6%
6%
6%
3%
10%
9%6%
6%
11%
27%
MULHER
IDADE > 75 ANOS
MULHER > 75 ANOS
INTERNAÇÃO NOS ÚLTIMOS 4 MESES
NÃO QUER
NÃO SABE
CONFUSO
ESQUECE
DESORIENTADO
FARMÁCIA NOTIFICADORA
NÃO CONSTA
RESULTADOS
257
0%
20%
40%
60%
80%
100%
NECESSIDADE EFETIVIDADE SEGURANÇA
25%
38% 37%
Distribuição dos RNM, Atenção Farmacêutica - IPGG, 2008.
RESULTADOS
258
0%
20%
40%
60%
80%
100%
NECESSIDADE EFETIVIDADE SEGURANÇA
20%
80%
8%
92%
40%
60%
Distribuição dos RNM, segundo classificação, Atenção Farmacêutica -
IPGG, 2008.
Efeito desnecessário Problema de saúde não tratado Inefetividade não quantitativa
Inefetividade quantitativa Insegurança não quantitativa Insegurança quantitativa
RESULTADOS
Distribuição (%) dos PRMs relacionados à segurança do
medicamento. IPGG. jun 2010 a março 2011.
60%
13%
11%
8% 5%
3%
a probabilidade de reação adversa
medicamento erroneamente administrado
dose inadequada, posologia e/ou duração
duplicidade
não-conformidade
outros problemas de saúde
Estudo de Evento Adverso relacionado à segurança do medicamento.
IPGG. 2011
Distribuição (%) da causuística de RAM segundo à
segurança do medicamento. IPGG. jun 2010 a março 2011.
11%
29%
54%
6%
duvidosa possível provável definida
Estudo de Evento Adverso relacionado à segurança do
medicamento. IPGG. 2011
RESULTADOS
941 Agendamentos
650 Atendimentos
162 Falta 1ª vez
129 Falta retorno
IDENTIFICAÇÃO DO ABSENTEÍSMO EM PACIENTES DA ATENÇÃO
FARMACÊUTICA DO IPGG -2011
Recompensa....
Presentes....
262
Abóbora Quiabo Chocolate
Ninguém é tão grande que não possa
aprender, nem tão pequeno que não
possa ensinar.
Referências Bibliográficas
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Referências Bibliográficas
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Obrigada!
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