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O Guia Completo@VOUSERCOMISSARIA O Guia Completo@VOUSERCOMISSARIA Estou muito feliz com sua escolha. Você deu um importante passo em sua carreira ao adquirir este guia. Com ele você possuirá um RICO material de estudos tanto para ANAC quanto para seleções das companhias aéreas. Aqui você encontrará resumos de: - Aspectos Fisiológicos - Conhecimentos Básicos da Aeronave - Emergências - Fatores Humanos - Regulamentação da Profissão do Aeronauta - Regulamentação da Aviação Civil - Segurança de Voo - Sobrevivência na Selva, no Mar, no Deserto e no Gelo. Além disso, você já conhece o meu instagram? Lá eu sempre dou dicas incríveis GRATUITAMENTE. E também, se precisar conversar, enviar o seu feedback ou tirar alguma dúvida, me manda um direct; Eu sempre irei te responder. Outra forma de contato é através do e-mail: vousercomissaria@gmail.com Agora vamos estudar? Um beijo enorme, @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. vousercomissaria Aspectos Fisiológicos Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social e não a mera ausência de moléstia ou enfermidade. DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS São doenças que podem ser transmitidas e contagiam pessoas desde que entrem em contato com portadores. Podem ser classificadas em: 1 Endemias ou Endêmicas: Quando sua presença é contínua em determinada área geográfica. Ou seja, quando uma doença atinge uma determinada região e por ali ela fica. 2 Epidemias ou epidêmicas: Quando há uma eclosão e o número de casos que surgem excede ao da incidência normal esperada em determinada coletividade. Logo, ocorre quando uma doença se espelha atingindo várias pessoas ao mesmo tempo. 3 Pandemias ou pandêmicas: Quando pessoas de uma extensa região geográfica são atingidas. Ou seja, quando uma doença se espalha afetando vários países do mundo. DOENÇA DE CHAGAS • Causa mais importante da miocardite (inflamação no coração) • Vetor: Barbeiro, chupão • Transmissão: Penetração das fezes do barbeiro na pele (não pela picada) e nas mucosas, transfusão sanguínea ou amamentação. • Patogenia: Edema palpebral e facial, febres, dilatação do baço e do fígado, inchaço de um olho e no local da picada, prostração, perturbações nervosas e surgimento de nódulos. • Epidemiologia: Zonas tropicais e temperadas da América do Sul. No Brasil, encontra-se no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Bahia e Pernambuco. • Tratamento: Não há cura total. Para a fase aguda, usar medicamentos. Já a fase crônica pode precisar até de cirurgia. MALÁRIA • Chamada também de impaludismo, febre palustre, maleita etc. • Transmissão: Ocorre após picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por protozoários, no momento do parto (congênita e muito rara), nas transfusões de sangue e nas injeções com seringas não esterilizadas. • Epidemiologia: África, Ásia e Brasil (norte e centro-oeste). • Profilaxia: Luta contra o vetor e uso de telas e repelentes para proteger-se contra picadas. • Tratamento: Medicação específica. Aspectos Fisiológicos @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. IMPORTANTE Enquanto a epidemia se espalha por outras localidades, a endemia tem duração continua, porém restrito a uma determinada área. ESQUISTOSSOMOSE • O homem é seu hospedeiro definitivo, mas necessita de caramujos de água doce como hospedeiros para desenvolver seu ciclo evolutivo. • Transmissão: Quando uma pessoa infectada urina ou defeca na água, ela contamina o líquido com os ovos de Schistosoma. Esses ovos eclodem e invadem os tecidos de caracóis que vivem naquele lago ou rio. Os parasitas então crescem e se desenvolvem no interior dessas lesmas. Após crescerem, os parasitas deixam o caracol e são capazes de penetrar a pele de pessoas que pisam descalças, nadam, tomam banho ou lavam roupas e objetos na água infectada. Sintomatologia: Na fase aguda há urticária, surtos febris, tosse e pode haver diarréia. Na fase crônica ocorre hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e do baço acumulando líquido ascítico na cavidade, gerando uma distenção conhecida como barriga d’água) e diarréias muco-sanguinolentas. Profilaxia: Destruição dos caramujos, educação sanitária e eliminação dos ovos pelo tratamento dos doentes. • Epidemiologia: Nordeste, Minas e São Paulo FEBRE AMARELA • Doença infecciosa e primária de animais selvagens (macacos, marsupiais e roedores) e atinge o homem por meio de vetor. • Quadro Clínico: Início abrupto, cefaleia, prostração intensa, hipertermia, mialgia (dor muscular), placas vermelhas no corpo, oligúria (diminuição da urina). • Epidemiologia: África, Ásia, América do Sul. No Brasil: regiões centro-oeste, sul da Amazônia, sul e sudeste. • Profilaxia: Lutar contra o vetor DENGUE • Doença infecciosa • Quadro Clínico: Febre alta, cefaléia, prostração, mialgia (dor muscular), exantema (manchas vermelhas na pele) e dor nas articulações. • Epidemiologia: Idem a febre amarela @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Aspectos Fisiológicos DIFTERIA OU DIARREIA • Caracterizam-se por ocasionarem evacuação intestinal líquida ou quase líquida. Quando ocorre a diarreia repetidamente, teremos um quadro clínico diarreico, onde as evacuações intestinais ocorrem maior do que o normal. A intoxicação alimentar pela ingestão de toxinas, vírus ou bactérias é a causa mais frequente da diarreia, • Tratamento: Dieta leve ou hidratação oral. A diarreia é uma doença auto-limitada na maioria dos casos, sendo desnecessário qualquer tratamento específico com antibióticos ou antidiarreicos. • Prevenção: Tratamento de água e disposição de dejetos (esgoto) de maneira correta, combater moscas, higienizar alimentos, lavar as mãos antes das refeições. A causa mais comum a bordo é o estado emocional do pax, alimentação inadequada e excesso de ingestão de bebidas alcoólicas. CÓLERA • É uma doença causada por uma bactéria e só atinge seres humanos. É característica de regiões com saneamento básico precário. • Transmissão: Ingestão de água ou alimentos contaminados e diretamente (oro-fecal) • Epidemiologia: Na América do Sul (Peru, Equador, Colômbia e Brasil) • Quadro Clínico: Forte dor abdominal, vômitos, diarreia aquosa abundante, desidratação e perda de peso. • Tratamento: Hidratação oral e antibioticoterapia. • Prevenção: Tratar a água para beber ou cozinhar, limpar as verduras e legumes com água clorada, proteger alimentos após o preparo de possível contaminação. PESTE • Doença infecciosa aguda transmitida através da picada de pulgas infectadas por roedores; contágio de outras pessoas infectadas; ingestão de excrementos dissecados de pulgas contaminadas e ingestão dos próprios insetos contaminados. • Quadro Clínico: Inchaço dos gânglios linfáticos, que podem ficar grandes como ovos de galinha, na virilha, na axila ou no pescoço. Eles podem ser sensíveis e quentes. Outros sintomas incluem febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares. • Epidemiologia: Estados Unidos, Venezuela, Argentina, Bolívia, Peru, Equador e Brasil (Região Sudeste e Nordeste). • Tratamento: Requer tratamento hospitalar urgente com antibióticos fortes. AIDS • Sindrome de Imunodeficiência Adquirida. Causada pelo vírus HIV, é uma doença infectocontagiosa que leva à perda progressiva da imunidade. Há uma queda da taxa dos linfócitos CD4 (células importantes para defesa do organismo) comprometendo o sistema imunológico e a capacidade de defender-se de infecções. • Transmissão: Através de relação sexual com qualquer pessoa contaminada ou de agulhas e seringas contaminadas; Na transfusão ou contato de sangue contaminado; Durante a gravidez, de mãe para o filho. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópiae circulação sem autorização deste Guia. Aspectos Fisiológicos @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. • Tratamento: Não existe cura para a AIDS, mas uma adesão estrita aos regimes antirretrovirais (ARVs) pode retardar significativamente o progresso da doença, bem como prevenir infecções secundárias e complicações. RAIVA OU HIDROFOBIA • Causada por um vírus que se aloja e cresce no sistema nervoso central. É uma doença infecciosa aguda de prognóstico fatal em todos os casos. É transmitido para as pessoas pela saliva de animais infectados. • Quadro Clínico: Febre, dor de cabeça, salivação excessiva, espasmos musculares, paralisia e confusão mental. • Tratamento: Lavar a ferida com água e sabão aplicando logo após um antisséptico, soro antirrábico e vacina antirrábica. Depois que os sintomas aparecem, a doença é quase sempre fatal TÉTANO • Infecção bacteriana grave que causa espasmos musculares dolorosos e pode levar à morte. É normalmente encontrado em águas putrefatas, instrumentos de lavoura, latas velhas contaminadas com poeira ou terra, pregos oxidados, agulhas de injeção não esterilizadas, terra contaminada por fezes de animais ou humana. • Tratamento: Lavar e desinfetar o ferimento, soro antitetânico e vacina antitetânica (que deve ser reaplicada a cada 10 anos como medida preventiva) LEPTOSPIROSE • Tratamento: Sem tratamento, a doença pode causar danos renais e hepáticos e até mesmo a morte. Os antibióticos combatem a infecção. TUBERCULOSE • Doença bacteriana infecciosa. Afeta principalmente os pulmões e pode ser grave. • Transmissão: Contato direto com doentes por intermédio das vias respiratórias, ingestão de leite ou laticínios não pasteurizados, produzidos por vacas tuberculosas (este tipo não se transmite diretamente). • Profilaxia (prevenção): Vacina (BCG) e educaçã o sanitária • Tratamento: Uso de antibióticos diários por, no mínimo, seis meses, isolamento e repouso. • Doença bacteriana transmitida pela urina de animais infectados, seja diretamente ou por meio da água poluída; andando descalço no solo molhado, ou nadando em rios e lagos. O maior transmissor é o rato. Aspectos Fisiológicos @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. • Complicações: Hemorragias (a morte vem da aspiração do sangue pelo pulmão e não pela hemorragia em si). Pneumotórax (ar no pulmão), falta de ar, hipotensão (pressão arterial baixa) podendo causar parada respiratória. MENINGITE • Inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, geralmente causada por uma infecção. A meningite meningocócica é a mais comum e pode ser fatal se não for tratada a tempo. • Transmissão: A meningite é contagiosa, principalmente a viral e a bacteriana, que são transmitidas de pessoa para pessoa através de gotículas de saliva ou secreção expelidas por indivíduos infectados ao falar, tossir, espirrar ou beijar. No caso da meningite viral causada por vírus que habitam o intestino a transmissão ocorre pelo contato com fezes infectadas pela via fecal-oral. IMPORTANTE É importante lembrar que não é preciso estar com meningite para transmitir a doença. A pessoa pode ter o vírus ou a bactéria e não desenvolver meningite, mas pode transmitir a doença mesmo assim. • Epidemiologia: Regiões temperadas, durante o inverno e primavera • Profilaxia: Vacina apropriada e, em caso de epidemia, não visitar doentes, evitar locais fechados e aglomerações de pessoas. • Tratamento: Dependendo da causa, a meningite pode melhorar com o tempo ou pode ser fatal, necessitando de tratamento antibiótico urgente. Além disso, é preciso deitar o paciente em decúbito dorsal e sem travesseiro nas primeiras 24 horas HEPATITE A • Infecção do fígado altamente contagiosa, causada pelo vírus da hepatite A. Pode ser, às vezes, grave e fatal, mas normalmente é benigna e curta. • Sintomas: Fadiga, náuseas, vômitos, dor abdominal, perda de apetite, febre baixa, urina escura e fezes claras. • Transmissão: Ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados com matéria fecal. • Tratamento: Não existe tratamento específico disponível para a hepatite A. O próprio corpo se encarregará de livrar-se do vírus. Na maioria dos casos, o fígado se cura da doença completamente. Aspectos Fisiológicos CATAPORA OU VARICELA • Infecção altamente contagiosa que causa uma irritação cutânea com bolhas na pele. • Transmissão: É facilmente transmitida para outras pessoas. O contágio acontece por meio do contato com o líquido da bolha ou da tosse/espirro. • Tratamento: Gralmente envolve aliviar os sintomas, embora grupos de alto risco possam receber medicamentos antivirais. COQUELUCHE • Doença transmissível, que compromete o aparelho respiratório (traquéia e brônquios.) • Quadro Clínico: Além de uma tosse que parece um "grito", os sintomas incluem coriza, congestão nasal e espirros. • Tratamento: Inclui antibióticos. RUBÉOLA • Infecção viral contagiosa conhecida pela sua erupção vermelha característica. • Transmissão: Ocorre comumente pelas vias respiratórias com a aspiração de gotículas de saliva ou secreção nasal. • Tratamento: Foi erradicada no Brasil, mas recomenda-se que as crianças sejam vacinadas com a vacina MMR para prevenir o ressurgimento da doença. CAXUMBA OU PAROTIDITE • Doença viral aguda caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares • Quadro Clínico: Algumas pessoas não apresentam sintomas. Quando ocorrem, os sintomas incluem glândulas salivares inchadas e doloridas, febre, dor de cabeça, fadiga e perda de apetite. • Tratamento: Visa o alívio dos sintomas. A recuperação leva cerca de duas semanas. A doença pode ser prevenida pela vacina tríplice viral. HEPATITE B e C • Este tipo é mais grave. Causada pelo vírus B (HBV), também chamada de soro-homóloga. Como o HBV está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível. A transmissão também ocorre por meio de pequenos ferimentos presentes na pele e nas mucosas, compartilhamento de seringas com sangue contaminado. E, por fim, transmissão vertical que é quando a contaminação acontece de mãe portadora do vírus B para a criança durante o parto. A transmissão do vírus da Hepatite C ocorre, principalmente, pelo contato com sangue (por via parenteral). • Quadro Clínico: Amarelamento dos olhos, dor abdominal e urina escura. Algumas pessoas, especialmente crianças, não apresentam sintomas. Nos casos crônicos, pode ocorrer insuficiência hepática, câncer ou o surgimento de feridas. • Tratamento: Em casos mais leves, a doença desaparece sozinha. Casos crônicos necessitam de medicação e, possivelmente, de um transplante de fígado. SARAMPO • Doença virótica aguda que ocorre de pessoa para pessoa, por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar. • Quadro Clínico: Tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas. • Tratamento: Não há tratamento, mas antitérmicos vendidos sem prescrição médica ou vitamina A podem aliviar os sintomas. IMPORTANTE A forma de transmissão das Hepatites é a mesma. O que as diferencia é o grau de gravidade. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Aspectos Fisiológicos ESCARLATINA • Doença provocada pela mesma bactéria que causa amidalite, artrite, pneumonia e endocardite. A diferença é que, na escarlatina, ela libera toxinas que provocam pequenas manchas vermelhas e confluentes na pele. • Transmissão: Ocorre pelo contato direto com a saliva ou a secreção nasal ANATOMIA HUMANA Anatomia é o estudo da estrutura de um organismo e das relações entre suas partes. DIVISÃO DO CORPO HUMANO 01. Cabeça e Pescoço. 02. Tronco: Torax e abdômen. 03. Membros Superiores: Ombro,braço, mão, antebraço / Membros Inferiores: Coxa, quadril, perna, pé. A estrutura básica do corpo é formada por CÉLULAS, que se reunem e integram formando os TECIDOS, que se juntam e integram formando os ÓRGÃOS, dando origem aos aparelhos (SISTEMAS) que, por fim, formam o organismo humano. 01. Célula: Menor unidade estrutural básica do ser vivo e está presente em qualquer organismo, desde os mais simples (bactérias) aos mais complexos. A sua composição química é de: água, vitaminas, sais, DNA, RNA, proteínas e lipídios. 02. Tecidos: Grupo de células que são mantidas juntas por material intercelular como: epiteliais, conjuntivos, adiposos, cartilaginosos, tecidos musculares e nervosos. 03. Órgãos: Formados por tecidos combinados. 03. Sistemas: Órgãos que trabalham junto, onde cada um cumpre uma parte específica para que o corpo funcione bem. SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (01) SISTEMA NERVOSO Formado pelo encéfalo (cérebro), medula espinal, nervos, órgãos dos sentidos especiais e é responsável pelo controle e integração das atividades do corpo. • Responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é processar e analisar informações tanto do meio externo quanto as que acontecem dentro do nosso corpo, e elaborar respostas que se adaptem a essas condições. Além disso, é responsável pelo funcionamento da nossa fisiologia e do nosso comportamento A unidade básica desse sistema é a célula nervosa, chamada de neurônio. Ela é extremamente estimulável e capaz de perceber qualquer variação que ocorra, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. A esta alteração elétrica damos o nome de impulso nervoso. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Aspectos Fisiológicos IMPORTANTE É no SNC que também ocorre as tomadas de decisões e envio de ordens. Aspectos Fisiológicos DISTÚRBIOS DO SISTEMA NERVOSO: • 01 Acidente Vascular Cerebral (AVC): Distúrbio grave que pode ser causado tanto pela obstrução de uma artéria (avc isquêmico) quanto por uma ruptura arterial seguida de derrame (avc hemorrágico) Alguns dos fatores que predispõem ao AVC são a hipertensão arterial, a taxa elevada de colesterol no sangue, a obesidade, o diabete melito, uso de pílulas anticoncepcionais e o hábito de fumar. • 02 Ataques epilépticos: A epilepsia não é uma doença e sim um sintoma e pode ter causas diversas como anomalias congênitas, doenças degenerativas do sistema nervoso, lesões decorrentes de traumatismo craniano, tumores cerebrais, etc. • 03 Cefaleias: Dores de cabeça que podem se propagar pela face, atingindo os dentes e o pescoço. Sua origem está associada a fatores diversos como tensão emocional, distúrbios visuais e hormonais, hipertensão arterial, sinusites, etc. A enxaqueca é um tipo de cefaleia que ataca periodicamente a pessoa e se caracteriza por uma dor latejante, que geralmente afeta metade da cabeça • 04 Doenças degenerativas do Sistema Nervoso: Morte celular e degeneração do sistema nervoso por conta de mutações genéticas, infecções virais, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais, etc. As doenças mais conhecidas são: • 4.1 Esclerose múltipla: Afeta o cérebro, nervos ópticos e a medula espinhal (sistema nervoso central). O sistema imunológico do corpo confunde células saudáveis com "intrusas", e as ataca provocando lesões. Ao longo do tempo, a doença vai causando lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral e não tem cura. • 4.2 Doença de Parkinson: Ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lenta e progressivamente. Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente. Isso leva à perda da função muscular, causa movimentos lentos, tremores e rigidez corporal. Se não for tratada, piora até a pessoa se tornar completamente inválida. • 4.3 Doença de Huntington: Condição hereditária em que as células nervosas do cérebro se rompem ao longo do tempo. Esse dano no cérebro afeta as capacidades motoras, cognitivas (pensamento, julgamento, memória) e psiquiátricas (humor, equilíbrio emocional, dentre outras) • 4.4 Doença de Alzheimer: É a causa mais comum de demência. Neste caso as células cerebrais degeneram e morrem, causando um declínio constante na memória e na função mental. DISTÚRBIOS INFECCIOSOS DO SISTEMA NERVOSO: Vírus, bactérias, protozoários e vermes podem parasitar o sistema nervoso, causando doenças de gravidade. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. 01. Ouvido Externo: Pavilhão auricular (orelha) e o conduto auditivo externo, limitado por uma membrana vibratórica chamada tímpano, além de ser uma estrutura em forma de funil utilizada para a captação de ondas sonoras. 02. Ouvido Médio: Três pequenos ossos (estribo, bigorna e martelo), que transmitem as ondas sonoras para o ouvido interno. A equalização do ar atmosférico ocorre através da trompa de Eustáquio. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. • Diversos vírus podem atingir as meninges (membranas que envolvem o sistema nervoso central) causando as meningites virais; • Encéfalo afetado = encefalites; • Medula espinal afetada = poliomelite • O protozoário “plasmodium falciparum” causa a malária cerebral; • O verme “platelminto taenia solium” (solitária do porco) pode atingir o cérebro causando cisticercose cerebral SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (02) SISTEMA AUDITIVO Formado pelo ouvido externo, médio e interno e é responsável pela audição e equilíbrio • É um órgão que percebe estímulos sonoros e também os provocados por alterações da posição da cabeça no espaço. IMPORTANTE • O desconforto auditivo incia-se a 100 dB, mas acima de 80 já pode ocorrer traumas a depender do tempo de exposição. • Dentro do ouvido interno existe o sistema vestibular responsável pelo equilíbrio, orientação e da propriocepção (capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação). 03. Ouvido Interno: Conhecido como labirinto, formado pelos canais semicirculares (responsáveis pelo equilíbrio) e o caracol (ou cóclea), onde se aloja o aparelho sensorial da audição. Cóclea - Audição Vestíbulo (labirinto) - Equilíbrio SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (03) SISTEMA VISUAL Formado pelo globo ocular e seus anexos. Os olhos são órgãos que possuem receptores para visão e é um dos 5 sentidos onde o ser humano aprimora sua percepção do mundo. • Similar a uma câmera fotográfica, faz contato com o mundo e o cérebro. Aspectos Fisiológicos SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (04) SISTEMA DIGESTIVO Composto pela boca, esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, estruturas acessórias incluindo glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar • O sistema digestivo humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. • O canal alimentar inicia-se na cavidade bucal, continua na faringe, esôfago, estômago, intestinos e termina no reto. • A parede do tubo digestivo, do esôfago ao intestino, é formada por mucosa e submucosa. BOCA: • Cavidade formada pelos lábios, palato (teto da cavidade bucal dividido em palato duro ou mole), e pelos músculos na parte inferior. • A língua é o órgão muscular revestido por mucosa com função de mastigação, deglutição e articulação da fala. Já os dentes possuem a função de triturar os alimentos. • As glândulas salivares parótidas produzem secreção serosa (contém enzima para digerir o amido) e mucosa (lubrificação alimentar e da cavidade bucal), enquanto as sublinguais contém secreção mucosa. FARINGE: • Começo do canal indo para o esôfago, formado por musculatura estriada • As lágrimas são compostas de água e contém substâncias proteicas, minerais e substânciasbactericidas, que protegem o olho de infecções e conserva a córnea úmida. VISÃO CENTRAL E PERIFÉRICA: 01. Visão Central: Aquela na qual a imagem cai no centro da retina e é cheia de detalhes. 02. Visão Periférica: Forma-se na periferia da retina. Esta visão é pouco rica em detalhes pois percebe a presença dos objetos e movimentos, mas nada nítido. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Aspectos Fisiológicos ESÔFAGO: • Tubo muscular que segue para o estômago e realiza movimentos peristálticos para descida do alimento. Produzem ainda a lipase gástrica que atua na digestão de gorduras, e amilase gástrica (digestão de amidos). ESTÔMAGO: • Armazena o alimento e continua até chegar no intestino. Situa-se abaixo do diafragma e prepara os alimentos ingeridos para digestão. Sua parte principal chama-se corpo gástrico. • São funções motoras do estômago o armazenamento do alimento, mistura deste com as secreções gástricas, esvaziamento do alimento no estômago e absorção dos nutrientes pelo intestino delgado. FÍGADO: • Interfere no metabolismo dos carboidratos, gordura e proteínas. • A secreção da bile, que é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, irá auxiliar na digestão de gorduras. PÂNCREAS: • Possui duas funções: Pâncreas Exócrino, que produz os sucos digestivos e enzimas, auxiliando na digestão dos alimentos e metabolismo dos nutrientes; Pâncreas Endócrino, que tem uma função importante na produção de hormônios, como a insulina e glucagon, os quais regulam a forma como o organismo utiliza os açúcares. INTESTINO DELGADO: • Possui o duodeno, jejuno e o ílio (princípio, meio e fim). É um órgão fixo a parede posterior do abdômen e a mucosa apresenta pregas circulares • A válvula ileocecal evita a regurgitação do conteúdo fecal do cólon para o intestino delgado INTESTINO GROSSO: • Constitui a porção terminal do canal alimentar. Na maior parte do tempo ele não contém fezes. O escape contínuo do cocô pelo ânus é evitado pela constrição tônica do esfíncter anal externo. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Aspectos Fisiológicos SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (05) SISTEMA URINÁRIO Composto pelo sistema urinário, rins e vias urinárias (ureter, bexiga e uretra). Elimina diversos produtos metabólicos como a ureia. • Os rins produzem a urina e os ureteres transportam a urina para a bexiga. Ela armazena a urina temporariamente e a uretra transporta para o meio externo. • O aparelho urinário tem a tarefa de separar do sangue as substâncias nocivas e de eliminá-las sob forma de urina. As principais excretas da urina humana são a uréia, o cloreto de sódio e o ácido úrico. SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (06) SISTEMA RESPIRATÓRIO Formado pelo nariz, pulmões, laringe, faringe, traqueia e o diafragma. São responsáveis pelo transporte de oxigênio da atmosfera para o sangue e CO2 do sangue para atmosfera. • Característica básica dos seres vivos que favorece troca gasosas. • Os pulmões, responsáveis pela respiração, são constituídos de cavidades chamadas alvéolos, onde são processadas as trocas gasosas entre o ar e o sangue. • O pulmão direito é mais curto, calibroso e verticalizado e o esquerdo é mais longo, fino e horizontal. • Na inspiração ocorre o movimento do ar em direção aos pulmões e na expiração o movimento de ar é para fora dos pulmões e esta é a mecânica básica da respiração. • O diafragma é o principal músculo da respiração • Os pulmões estão ligados fisicamente ao corpo apenas nos seus hilos, porque Aspectos Fisiológicos @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. possuem uma tendência contínua a colabar (grudar) e, portanto, a se afastar da parede torácica. • O nariz tem a função de aquecer, umidificar e filtrar o ar. São conhecidos como função de condicionamento do ar. A unidade respiratória é composta de bronquíolo respiratório, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. • A troca gasosa é chamada de: 01. Oxihemoglobina: Oxigênio combinado à hemoglobina. 02. Carbaminohemoglobina: CO2 é combi- nado com hemoglobina 03. Carboxihemoglobina: Monóxido de carbono (CO) é combinado com hemoglobina. URGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS: • 01. Anóxia: Falta de oxigênio nos tecidos • 02. Cianose: Insuficiência no transporte de orixigênio e caracteriza-se pela coloração violácea (roxa) que aparece nas unhas, dedos, pele e mucosas. • 03. Apnéia: Ausência dos movimentos respiratórios. • 04. Dispnéia: Falta de ar provocada pela deficiência na oxigenação dos tecidos orgânicos. • 05. Taquipnéia: Frequência respiratória acelerada e superficial. • 06. Bradipnéia: Frequência respiratória diminuída. • 07. Hipernéia: Frequência respiratória acelerada e sua profunidade é aumentada. • 08. Hipóxia: Deficiência ou queda de oxigênio. • A hiperventilação significa respiração mais profunda e mais acelerada que o normal. Neste caso acontece uma hipocapnia ou hiporcabia (diminuição de gás carbônico) SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (07) SISTEMA CARDIOVASCULAR Formado pelo coração, vasos sanguíneos e linfáticos, sangue e linfa e são responsáveis por interligar os meios internos e externos do corpo. • O coração, além de ser o centro do aparelho cardiocirculatório, é a bomba propulsora para o sangue (componente fluído que transporta materiais entre células e tecidos). Ele é formado por três camadas: 01. Pericárdio: Revestimento externo 02. Mioicárdio: Músculo do coração 03. Endocárdio: Revestimento interno Aspectos Fisiológicos @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. IMPORTANTE • Ele é dividido em quatro câmaras: Átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e ventrículo esquerdo. Entre eles situam-se as válvulas. PARTES FUNCIONAIS NA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA (grande circulação): • 01. Artérias: transportam o sangue rapidamente para os tecidos. • 02. Arteríolas: São as últimas ramificações pequenas do sistema arterial e atuam como válvulas de controle, onde o sangue é liberado para os capilares. • 03. Capilares: Trocam líquidos e nutrientes entre o sangue e os espaços intersticiais. • 04. Vênulas: Coletam sangue dos capilares e passam gradualmente em veias maiores • 05. Veias: Conduto para transporte do sangue que retorna dos tecidos para o coração. HOMEOSTASIA E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA: • Significa a prevenção da perda sanguínea que atua através do mecanismo de espasmo vascular com formação de tampão de plaquetas, coagulação sanguínea e crescimento de tecido fibroso para fechar de modo permanente o orifício do vaso. SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (07) SISTEMA ESQUELÉTICO Colocado entre tecidos moles do corpo e suas funções são suporte, movimentação e proteção dos órgãos, reserva de minerais e hemopoiese (formação de células no sangue). • Sua composição é de uma substância intercelular formada de sais minerais e orgânicos. IMPORTANTE • Glóbulos vermelhos, ou hemácias, servem para transportar o oxigênio. • Glóbulos brancos, ou leucócitos, são responsáveis pela defesa do organismo. • Plaquetas fazem parte da coagulação sanguínea. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Aspectos Fisiológicos COLUNA VERTEBRAL: • Começa na base do crânio. Suas funções são: Eixo de suporte do corpo, Fixar cabeça, torax e cintura pélvica, apresentar flexibilidade, proteger a medula espinal e passagem dos nervos. Compreende os seguintes seguimentos: 01. Cervical; 02. Dorsal ou torácica; 03. Lombar; 04. Sacro-coccigeana @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Aspectos Fisiológicos No total teremos 35 vertebras. E, entre uma vertebra e outra, há uma cartilagem (funcionando como um amortecedor) para que o osso não bata com outro. •Estribo - menor osso • Fêmur - maior osso SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (08) SISTEMA TEGUMENTAR • Formado pela pelo, pelos e unhas • Função de proteger as estruturas internas do corpo contra lesões e substâncias estranhas • É o maior órgão do corpo • Regula a temperatura • Dividido em epiderme, derme e hipoderme SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (09) SISTEMA MUSCULAR Formado pelos músculos do corpo e é responsável por movimentar o corpo e suas partes. SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (10) SISTEMA REPRODUTOR Masculino: Formado por, testículos, próstata, glândulas bulboouretrais, vesículas seminais, pênis e outros ductos associados. Sua função é produzir gametas (esperma) Feminino: Formado por ovários, tubas uterinas, útero, vagina e glândulas mamárias. A sua função é produzir gametas (óvulos) @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Aspectos Fisiológicos SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (11) SISTEMA ENDÓCRINO Formado por gândulas secretoras de hormônios FISIOLOGIA DE VOO Fisiologia é o estudo das funções do corpo e explica, em termos químicos e físicos, como o corpo e suas partes trabalham. ASPECTOS AEROMÉDICOS SOBRE MUDANÇA DE ALTITUDES A atmosfera é uma mistura de gases que envolvem a superfície terrestre. Seus componentes básicos são: • Nitrogênio (78%) • Oxigênio (21%) • Gases raros como argônio, hélio, xenon, hidrogênio, dióxido de carbono e vapor d’água (1%) • Até 36.000 pés, a distribuição percentual dos gases atmosféricos mantém-se constante. • A atmosfera exerce uma pressão, pelo peso de seus gases, sobre a superfície terrestre, A isto damos o nome de pressão atmosférica. Para medí-la usa-se um aparelho chamado barômetro. • A medida que se ganha altitude, há queda da pressão atmosférica • A aplicação na fisiologia de voo é a hipóxia. Quando aumenta a altitude, reduz-se a pressão atmosférica, bem como a pressão de cada gás que participa dessa composição. HIPÓXIAS Classificada de acordo com os fatores atenuantes na oxigenação, nas seguintes formas: • 01. Anóxica: Produzida por uma deficiência na oxigenação do sangue dos pulmões. Pode ser causada por uma deficiência de oxigenação no ar respirado ou por perturbações na função pulmonar. Exemplos: altitude, asma, pneumonia, apnéia do sono Tratamento: Melhorar a condição de respiração do paciente, remover as secreções acumuladas na boca e garganta. No caso de obstrução das vias aéreas tentar realizar a retirada de corpos estranhos. Administrar oxigênio se o paciente estiver consciente. No caso de inconsciência, só deverá ser aplicado oxigênio em caso de cianose (coloração azulada da pele) • 02. Anêmica: Deficiência no transporte de oxigênio no sangue. Os exemplos das causas incluem a anemia, envenenamento de monóxido de carbono e o uso de determinadas medicamentações. Tratamento: Administrar oxigênio através de máscara. Se houver hemorragia aguda é IMPORTANTE Em grandes altitudes recebe o nome de hipóxia hipobárica. necessário cessar o sangramento. Em todos os casos será preciso a transfusão sanguínea • 03. Estagnante ou isquêmica: Deficiência na circulação sanguínea, acarretando num desgaste da quantidade de oxigênio antes da chegada aos tecidos. É o que ocorre nas patologias cardíacas (Hipertensão arterial, arritmia cardíaca, infarto etc) Tratamento: Combater a causa. Não há necessidade de administrar oxigênio. • 04. Histotóxica: Quando o oxigênio até chega nos tecidos mas não pode ser aproveitado pelos mesmos. Ocorre no envenenamento pelo cianeto, estricnina, nicotina, cocaína e uso de álcool. Tratamento: Deve ser encaminhado para hospitalização. • Também existem formas combinadas, quando ocorrem dois ou mais fatores listados. Neste caso deve-se fazer o tratamento de cada um dos tipos de hipóxia que estiverem atuando. • Anóxica - pulmão • Anêmica - sangue • Isquêmica - coração • Histotóxica - envenenamento TOLERÂNCIA A HIPÓXIA Variam de cada indivíduo. Pessoas que tenham sido expostas a grandes altitudes @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Aspectos Fisiológicos NAO ESQUECA ~ , mostrarão sinais de fadiga, insônia, dor de cabeça, irritabilidade e gradual imprecisão num voo prolongado em altitudes de 8.000 a 10.000 pés. Acima de 10.000 torna-se difícil para o corpo manter-se disposto. SINTOMAS DE HIPÓXIA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA, UMIDADE DO AR E DA LUMINOSIDADE COM VARIAÇÕES DA ALTITUDE A cada 1.000 pés a temperatura cai 2 graus. Como o mar é um mau condutor de calor, a temperatura vai caindo conforme nos afastamos do nível do mar. Na tropopausa a temperatura permanece constante (isotermia). Na estratosfera a temperatura passa a aumentar. Com o aumento da altitude há: • Uma queda do valor do grau de umidade atmosférica. • Um aumento do grau de luminosidade. INFLUÊNCIAS DAS VARIAÇÕES DA TEMPERATURA O organismo humano sofre efeitos pelas variações da temperatura da cabine e as relacionadas ao clima, como aquecimento ou esfriamento repentino. A zona de resfriamento do corpo ocorre com temperatura inferior a 24°. Já a zona de regulagem vasomotora ocorre com temperaturas de 25 a 29° (conforto térmico) e uma zona de regulagem de evaporação com temperatura superior a 29°. AEROBAROPATIAS O organismo humano funciona de acordo com a lei da difusão de gases: “um gás vai difundir-se de uma área de alta concentração para uma áera de baixa concentração” AEROBAROPATIAS CAVITÁRIAS Resultam da atuação das oscilações da pressão atmosférica sobre os gases cavitários (aqueles que se encontram no interior de certas cavidades existentes no corpo humano: seios da face, ouvido médio, intestinos e estômago). Então, pelas oscilações da pressão desses gases cavitários, surgem compressões e até rupturas dos tecidos entre as quais destacam-se as: • 01. Aerootobarotopias ou aerotite ou barotrauma de ouvido médio: Em virtude da pressão diminuir durante a subida de uma aeronave (fase de pressurização), o ar contido no ouvido médio dilata-se aumentando a pressão interna. Com isso, ocorre o abaulamento dos tímpanos para fora e o repuxamento da cadeia de ossículos. Se a pressão interna atingir 3 a 5 mmHg a pessoa tem a sensação desagradável de ensurde- cimento. Durante o voo de cruzeiro, a pressão do ouvido médio deve estar equalizada com a pressão da cabine da aeronave. Aspectos Fisiológicos @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Por ocasião da descida da aeronave (fase de despressurização) como preparativo para o pouso, a membrana timpânica se abaula para dentro, as paredes da Trompa de Eustáquio colabam e uma dobra mucosa, como se fosse uma válvula, fecha sua abertura na nasofaringe. Sintomas: Dor de ouvido (otalgia), zumbido, diminuição da acuidade auditiva, náuseas, tonturas e ruptura do tímpano com presença de um líquido sanguinolento • 02. Aerosinusobaropatia ou barosinusite (aerosinusite) dos seios da face: Comprometimento de um ou mais seios da face devido a variação de pressão dentro das cavidades. Isto ocorre nos seios frontais (mais comum) e depois nos seios maxilares, porque ambos contém maior quantidade de ar em seu interior. Pode ser: Obstrutiva (desvio do septo, carne esponjosa etc) ou Não obstrutiva (presença de secreções, rinite alérgica etc) Surge imediatamente à dor devido à impossibilidade das pressões interna e externa se igualarem Tratamento: se obstrutiva, corrigir antes do voo. Se não obstrutiva, uso de analgésicos, antialérgicos, descongestionantes nasais e antigripais. Evitar medicamentos que causem sonolência (como Dimetap) • 03. Aerodontobaropatia (cavidades dentárias): Ocorre por degeneração da polpa dentária, obturações mal ocluídas (pois permitem a entrada de ar) e próteses dentárias. Geralmente ocorre numa altitude de 10 a 15.000 pés. • 04. Aerogastroenterobapatia O aparelhodigestivo contém ar, mas possui uma comunicação ampla com o exterior (boca e ânus), o que favorece a equalização. Este ar advém de processos como deglutinação de alimentos, inalação de fumaça, a fala, fermentação no estômago etc. Sintomas: cólica intensa, aerogastria, falta de ar, geração de flatus e arroto. Tratamento: Caso haja presença de gases gastrintestinais ou aerofagia devido a alimentação, usar Luftal. • 05. Aerobaropatia plasmática, aeroembolismo: Formação de bolhas ou êmbolos de nitrogênio que se destacam na corrente sanguínea e nos tecidos onde há grande concentração deste gás. Em ordem de frequência temos • Aparelho locomotor (articulações) • Região torácica • Pele • Sistema nervoso central DESCOMPRESSÃO EM VOO No caso de ocorrer uma descompressão em voo, ou seja, perda parcial ou total, lenta, rápida, instantânea ou explosiva da pressurização de uma aeronave, teremos reflexos sobre os organismos dos tripulantes e passageiros. Os efeitos são hipóxia, frio, inconsciência, barotraumatismo, dores torácias, náuses, vômitos, cefaléias etc. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Aspectos Fisiológicos Aeronave é todo aparelho manobrável em voo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas. Dividem-se em: • AERÓSTATOS São mais leves que o ar e baseiam-se no Princípio de Arquimedes (todo corpo, mergulhado em um fluído, recebe, de baixo para cima, uma força de impulsão igual ao peso do fluído deslocado). 1. Balões: Uma bolsa, geralmente esférica, feita de seda ou outro material leve, resistente e não poroso, preenchido por algum gás mais leve que o ar e não possui sistema de propulsão a) balões livres: não possuem ligação com a superfície terrestre depois que se elevam no ar. b) balões cativos: elevam-se no ar sempre presos por cabos 2. Dirigíveis: Aerostatos dotados de sistema de propulsão (geralmente motores e hélice), além de meios de controle de direção de movimento. a) dirigíveis rigidos: construídos com estruturas rígidas e mantém seu formato independente da pressão do gás contido no interior. Ou seja, ele não deforma. IMPORTANTE A propulsão é o movimento criado a partir de uma força que dá impulso e pode ser criada em qualquer ato de impelir para frente ou dar impulso a) dirigíveis não rigidos: a forma é mantida unicamente pelo próprio gás existente no interior. • AERÓDINOS São aeronaves mais pesadas que o ar e que voam baseadas na 3ª Lei de Newton (a toda ação imposta a um corpo, corresponde a uma reação de igual intensidade e direção, porém no sentido oposto) e no Princípio de Bernoulli (em um fluído em movimento, quando a velocidade aumenta, a pressão estática diminui). 1. Ornitóptero: Sua sustentação é obtida através do batimento de superfícies, numa tentativa de imitar o voo das aves, porém não houve aplicação prática. 2. Helicóptero: A sustentação é obtida através de uma grande asa rotativa e que é impulsionada por um motor. Sua sustentação e translação acontece em todas as direções. 3. Planador: Não possui motor próprio, então é necessário ser elevado no ar e, depois que atinge certa altura, ele é solto e o piloto aproveita as correntes de ar para permanecer em voo. Sua sustentação é obtida com sacrifrício de altura devido a necessidade de voar com declividade para obter velocidade e sustentação. Conhecimentos Básicos da Aeronave @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. • Formado pela pelo, pelos e unhas • Função de proteger as estruturas internas do corpo contra lesões e substâncias estranhas • É o maior órgão do corpo • Regula a temperatura • Dividido em epiderme, derme e hipoderme SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (09) SISTEMA MUSCULAR Formado pelos músculos do corpo e é responsável por movimentar o corpo e suas partes. SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO (10) SISTEMA REPRODUTOR Masculino: Formado por, testículos, próstata, glândulas bulboouretrais, vesículas seminais, pênis e outros ductos associados. Sua função é produzir gametas (esperma) Feminino: Formado por ovários, tubas uterinas, útero, vagina e glândulas mamárias. A sua função é produzir gametas (óvulos) 4. Avião: Aeródino que possui um sistema propulsor e que força o deslocamento de superfícies em relação ao ar proporcionando a sua sustentação. PARTES DO AVIÃO: 1) Fuselagem: 2) Empenagem 3) Grupo Moto-Propulsor 4) Trem de Pouso 5) Asas 6) Superfícies de comando primárias e secundárias 1) Fuselagem: Parte do avião onde estão fixadas as asas e empenagem. Aloja tripulantes, passageiros, carga e contém os sistemas do avião. A fuselagem é a estrutura principal ou o corpo da aeronave. a) Longarinas, armação ou tubular - é formada por tubos de aço soldados, podendo conter cabos de aço esticados e, externamente, é recoberto por tela que funciona somente como um revestimento. b) Monocóque - Caracteriza-se por possuir cavernas revestidas, geralmente, de chapa metálica (ligas de alumínio), plástico reforçado ou contraplacado de madeira. c) Semi-Monocóque - Mais atuais. Formado por cavernas, revestimento e longarinas. Os materiais utilizados são os mesmos do monocóque. 2. Empenagem: Superfícies destinadas a estabilizar o voo do avião. a) Superfície horizontal - Ajuda para que a cauda não fique subindo e descendo. Geralmente é formada por um estabilizador horizontal fixo e profundor móvel b) Superfície vertical - Ajuda para que não fique virando para direita e esquerda (guinar). Geralmente é formada por um estabilizador vertical fixo (deriva) e um leme de direção móvel A empenagem pode ser: Convencional. “T” ou Butterfly (”V”): Conhecimentos Básicos da Aeronave @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. NAO ESQUECA ~ , b) Turbo Fan: É um turbo jato acrescido de um fan (ventilador). O fan funciona como uma hélice criando um fluxo de ar frio que se mistura com gases quentes do jato principal. As vantagens dele devem-se a sua elevada tração, baixo ruído e grande economia de combustível. c) Turboélice: Um turbo jato modificado, onde a energia gerada é somente para girar a turbina, que aciona uma hélice. É um motor ideal para velocidades intermediárias. 4. Trem de Pouso: Conjunto de partes destinadas a apoiar o avião no solo e amortecer os impactos no solo, frear o avião e controlar a direção no taxiamento ou manobras no solo. Classificam-se quanto ao tipo de superfície de operação, fixação e posição da roda auxiliar (bequilha) 4.1 Tipo de superfícies de operação: a) Litoplano: Pousa na terra b) Hidroplano: Pousa na água c) Anfíbio: Pousa na terra e na água 3. Grupo Moto-Propulsor: É o conjunto dos componentes que fornecem a tração necessária ao voo • Monomotor (1 motor) • Bimotor (2 motores) • Trimotor (3 motores) • Quadrimotor (4 motores) 3.1 Tipos de motores: 1) Convencional ou Pistão e Hélice: Parece com o motor de carro, porém é mais leve e confiável. É econômico e eficiente em baixas velocidades, mas sua maior vantagem é o baixo custo (por isso é bastante utilizado em aviões de pequeno porte). Utiliza gasolina de aviação (avgas). Seus componentes principais são: Pistões, Bielas e Eixo de Manivelas. 2) A Reação: São reatores que utilizam querosene de aviação, com comubstão espontânea. Os componentes principais são: compressores, câmaras de combustão e turbinas. a) Turbo Jato: O ar admitido é impulsionado num fluxo de alta velocidade, utilizando a energia expansiva dos gases aquecidos pela combustão. Em baixas velocidades e baixas altitudes torna-se antieconômico e inficiente sendo mais apropriado para aviões supersônicos. Conhecimentos Básicos da Aeronave @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. 4.2 Tipos de fixação a) Tremde pouso fixo b) Trem de pouso retrátil c) Trem de pouso escamoteável 5. Asas: São planos de sustentação, com formato de aerofólio, onde, normalmente, instala-se tanques de combustível, trem de pouso e berço de motores Envergadura - Distância de uma ponta da asa a outra As asas classificam-se em número de planos, posição e fixação Número de Planos: a) monoplano b) biplano c) triplano Posição a) asa baixa - fixada em baixo da fuselagem b) asa média - fixada no meio da fuselagem c) asa alta - fixada acima da fuselagem d) asa parassol - fixada fora da fuselagem Fixação a) asa cantilever - não possui suporte b) asa semicantilever - possui suporte, estatal ou montante • INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DOS FLUÍDOS: É todo corpo que não possui forma fixa. (ex: Liquidos - água, gasolina, óleo etc / e Gasosos - ar, oxigiênio, vapor d’água etc) Pressão estática - Exercida pelo peso do fluido. A pressão atmosférica é estática Pressão dinâmica -Exercida pelo impacto do fluido. Aumenta com a densidade e a velocidade de escoamento Escoamento - É o movimento dos fluidos que pode ser laminar (regular) ou turbilhonado (irregular) Aerodinâmica é uma ciência que faz parte da Física e estuda o movimento do AR e a sua interação com os corpos. Ou seja, ela estuda os efeitos do movimento do ar e os corpos sobre este movimento. Conhecimentos Básicos da Aeronave @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. IMPORTANTE Aerofólio é um corpo destinado a criar uma força de reação desejada, quando em movimento relativo ao ar Conhecimentos Básicos da Aeronave • Vento Relativo - É o movimento do ar devido ao deslocamento do avião. A velocidade deste vento é chamada de velocidade aerodinâmica e, no estudos dos fluídos, chama-se velocidade de escoamento. • Resistência ao avanço: Todo corpo em movimento em um meio fluído sofre resistência ao avanço devido ao impacto e ao atrito do fluído. Ele aumenta com o aumento da densidade e velocidade do fluído • Superfície aerodinâmica: São aquelas que produzem pequena resistência ao avanço mas não produzem nenhuma força útil ao voo • Aerofólio: Peril aerodinâmico que produz reações úteis (ex: perfil de uma asa). • Perfil: É o formato em corte da asa, podendo ser simétrico ou assimétrico. • Resistência útil e parasita: Aquilo que contribui para a sustentação. Temos como resitência útil a asa e a empenagem (estabilizadores do voo). Já a parasita todos os demais. • Arrasto induzido: É a resistência ao avanço que acontece na ponta da asa devido a diferença de pressão entre o extradorso (parte de cima da asa) e o intradorso (parte de baixo). Ou seja, há uma tendência da pressão de baixo passar sempre para cima da asa formando uma espécie de espiral (as esteiras de turbulência). • Perfil da Asa a) Corda da asa - Linha reta que une o bordo de ataque ao de fuga b) Linha de curvatura média - linha, geralmente simétrica, que mede a mesma distância entre o intra e o extradorso. • Ângulo de ataque - Formado entre a corda da asa e o vento relativo. Se o ângulo de ataque aumenta, a sustentação da asa até o limite aumenta também • Ângulo de estol - Escoamento turbilhonado no extradorso causando perda de sustentação já que o fluxo de ar não acompanha o perfil. Chega um momento que a aeronave sobe tanto e não consegue sustentar-se mais no ar. A sua queda damos o nome de estol. • Forças aerodinâmicas 1) Sustentação - Reação aerodinâmica perpendicular ao vento, produzida pelo movimento do ar em torno da asa. O ponto de aplicação da sustentação é o centro de Pressão (CP). Ela depende da curvatura do perfil, densidade do ar, área da asa e velocidade aerodinâmica. 2) Tração ou Empuxo - É a força propulsora, produzida pelo grupo moto-propulsor (GMP), que traciona o avião ocasionando o movimento para frente. Quando aumentamos a potência dos motores, aumentamos a tração. IMPORTANTE Portanto, foi criado o Winglet na ponta que melhora a eficiência na aeronave. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. 3) Peso - Devido a gravidade, a força do peso, aplicada no centro da gravidade (CG), atua constantemente em direção ao centro da Terra. Quanto maior a massa, maior o peso. 4) Arrasto - É a componente horizontal da resultante aerodinâmica, sendo uma força paralela ao vento relativo que se opõe à tração. Aumenta com o aumento da densidade do ar e velocidade do vento relativo. Ou seja, diminuem a velocidade. EIXOS DO AVIÃO São eixos imaginários. Ou seja, três linhas perpendiculares entre si, que se cruzam no CG do avião. 1) Longitudinal - Vai desde o nariz a asa da causa. Movimento de rolagem, rolamento, bancagem ou inclinação lateral. Superfície de Comando Responsável: Aileron. 2) Lateral ou Transversal - Uma ponta da asa a outra. Movimento de Arfagem ou Tangagem. Superfície de Comando Responsável: Profundor. 3) Vertical - De cima para baixo. Movimento de guinada (um lado ao outro). Superfície de Comando Responsável: Leme de direção Música para ajudar a lembrar: “No movimento do avião é profundor, é aileron, leme de direção. Mas é preciso conhecer o eixo longitudinal. E o aileron sobe... a asa desce. E o aileron desce... a asa sobre. É o eixo longitudinal que faz a asa inclinar. Bancagem ou rolamento. Pega no manche e vai mexendo em lateral (bancagem ou rolamento)... AILERON. Mas é preciso conhecer o eixo transversal. Profundor pra cima... avião sobe. Profundor pra baixo... avião desce. E é no eixo transversal subir (cabrar) descer (picar). Arfagem, tangagem. Pega no manche... puxa empurra... arfagem - tangagem. PROFUNDOR. Mas é preciso conhecer o eixo vertical. Se o leme tá para esquerda... o avião também. Se o leme tá pra direita... o avião também. Vamos pra esquerda e direita. E vem no eixo vertical, vamos pra esquerda e direita. GUINADA, GUINADA. Pisa no pedal, esquerda direita.” • Aileron - Inclinação Lateral, Bancagem, Rolagem ou Rolamento; • Profundor - Arfagem ou Tangagem; • Leme de Direção - Guinada. Conhecimentos Básicos da Aeronave IMPORTANTE Todos os movimentos do avião são em torno deste CG @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Aponte a câmera do teu celular para o código ao lado e confira o vídeo completo! NAO ESQUECA ~ , SUPERFÍCIES DE COMANDO PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS • Primárias - Acionadas pelo “manche” e pedais. Mediante reações aerodinâmicas, permite mudança da atitude, da trajetória do avião em voo e influenciam diretamente o movimento de rotação de um dos eixos da aeronave 1) Profundor - Localizado no bordo de fuga do estabilizador horizontal. 2) Leme de direção - Localizado no bordo de fuga do estabilizador vertical e é acionado pelos pedais 3) Aileron - Localizado nos bordos de fuga, próximo às pontas das asas, e são acionados pelo manche. • Secundárias - São aquelas que não influenciam diretamente os movimentos da aeronave. 1) Compensadores - Localizados sempre no interior dos comandos primários, com a finalidade de aliviar as pressões dos comandos primários. IMPORTANTE Estas superfícies também reduzem tendências indesejáveis que podem aparecer durante o voo. Conhecimentos Básicos da Aeronave DISPOSITIVOS HIPERSUSTENTADORES • São mecanismos adaptados às asas que permitem aumentar o coeficiente de sustentação de um aerofólio. 1) Flapes - Possibilita aumentar a curvatura da asa. Na posição recolhida não interfere nas características da eronave 2) Slats - Possui a mesma função dos flapes mas localiza-se no bordo de ataque. 3) Slots - São fendas que servem para suavizar o escoamento do ar no extradorso, porém são pouco utilizados atualmente. SPOILERS OU SPEED BRAKES - São freios aerodinâmicos usados para diminuir a velocidade tanto em solo quanto em voo, servindo também para diminuir a sustentação. SISTEMA HIDRÁULICO - sistemaque é capaz de gerar força e/ou movimento mecânico por meio da pressurização de algum tipo de fluído, como um óleo, por exemplo. SISTEMA PNEUMÁTICO - O sistema pneumático opera de forma semelhante ao hidráulico. A principal diferença entre ambos os sistemas é o fato de que o sistema hidráulico utiliza um fluido líquido para gerar força, como um óleo, por exemplo, o pneumático utiliza um fluido gasoso, como ar comprimido e nitrogênio. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. ÂNGULOS DE FIXAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA ASA • Ângulo Diedro - Formado entre o plano do intradorso e o plano do eixo lateral. Pode ser classificado em positivo (quando a asa for para cima), negativo (quando a asa for para baixo) ou neutro (quando a asa está nivelada). Com diedro positivo ele aumenta a estabilidade da aeronave, já o negativo diminui a estabilidade da mesma. • Ângulo Enflechamento - É o ângulo formado entre o bordo de ataque e o eixo lateral. Pode ser classificado em positivo (quando a ponta da asa está atrás da raiz), negativo (quando ponta da asa está na frente da raiz) ou 0/nulo (quando a ponta está no mesmo nível da raiz) Enflechamento positivo aumenta a estabilidade da aeronave • Ângulo de Incidência - Ângulo invariável entre a corda e o eixo longitudinal. Depois do fabricante colocar a asa na aeronave não há mais como mudar este ângulo, o que o caracteriza como sendo de construção. ESTABILIDADE DO AVIÃO EM VOO Estável, instável ou Indiferente. 1) Estabilidade Lateral - É a tendência do avião retonar ao voo nivelado após inclinar as asas. Determinada pelo ângulo de diedro. (Eixo Longitudinal: rolagem, rolamento, bancagem ou inclinação lateral) 2) Estabilidade Direcional - É a tendência do avião retornar à proa original, após uma guinada. Proporcionada pelo ângulo de enflechamento e estabilizador vertical. Conhecimentos Básicos da Aeronave @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Conhecimentos Básicos da Aeronave (Eixo vertical: Guinada) 3) Estabilidade Longitudinal - É a tendência do avião retornar à atitude inicial após variação de arfagem. Este equilíbrio é dado pelo ângulo de incidência, estabilizador horizontal e posição do CG. (Eixo transfersal: Arfagem Tangagem ou Cabrar/Picar). • O ângulo de Diedro é improtante para produzir estabilidade lateral. • Para que uma aeronave seja direcionalmente estável, o ângulo que irá influenciar é o de enflechamento. FATOR DE CARGA (FORÇA “G”) - Devido à força de inércia, ao mudar a trajetória do voo (em subidas, descidas, curvas ou turbulência por exemplo), surge a força G, que pode ser positiva ou negativa. Fator de Carga G = Sustentação (L) /Peso (W) Voo reto e horizontal (L = W) Fator de carga igual a 1. TIPOS DE MANOBRAS • Decolagem (take-off) - Manobra para colocar o avião em voo: Maior potência; Vento de proa; Maior densidade do ar; Maior ângulo de Flap; Menor peso; Menor arrasto. • Subida - Manobra para ganhar altura: Maior potência; Menor peso; Menor arrasto • Voo em linha reta horizontal - Mantendo altitude e velocidade constante. As forças se anulam: Sustentação e Peso / Tração e Arrasto. • Voo em curva - Quando inclinado pelos ailerons, o avião entra em curva devido à componente horizontal da Sustentação (L). Para evitar a guinada adversa é aplicado o leme de direção para o lado da curva. Durante a curva os ailerons e o leme de direção permanecem em modo neutro. • Descida - Manobra para perder altura. (Voo planado: Descida com motores reduzidos “Power Off”) • Pouso (landing) - Manobra para retornar ao solo e desacelerar: Vento de proa; Maior densidade do ar; Maior ângulo de Flap; Menor peso; Spoiler; Reverso; Freios. PESO E BALANCEAMENTO Equilíbrio estático do avião em função da distribuição de carga que determina a posição do CG. • Efeitos da Posição do CG: a) CG Dianteiro - Tendência de baixar o nariz (nariz “pesado” em voo), b) CG Traseiro - Tendência de levantar o nariz (cauda “pesada” em voo). • Balançeamento é a distribuição correta de passageiros e carga no interior do avião, de modo que não ultrapasse os NAO ESQUECA ~ , @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. limites estabelecidos pelo fabricante. Consiste na pesagem e distribuição correta dos pesos. • Pesos: a) Peso vazio (PV) ou Peso Básico (PB) - Peso do avião com seu equipamento fixo b) Peso Básico Operacional (PBO) - PV + Tripulantes e suas bagagens + Copas c) Peso Operacional (PO) - Peso do avião pronto para decolar (com combustível), faltando carregar (passageiros e carga) d) Peso de Decolagem (PD) - Peso do avião pronto para decolar e) Peso Zero Combustível (PZC) - Peso do avião pronto para decolar, faltando abastecer f) Carga Útil - Passageiros + Carga (payload) + Combustível g) Peso de Pouso (PP) - Peso com que o avião deve pousar • O carregamento é considerado com base no eixo longitudinal. • O CG dianteiro abaixo o nariz e levanta a empenagem. TEORIA DE VOO DE ALTA VELOCIDADE • O voo das aeronaves de alta velocidade é afetado pelo aparecimento de diversos fenômenos aerodinâmicos que não ocorrem no voo em baixa velocidade. O som e a vibração das moléculas de ar, quando ele se propaga, o faz da mesma maneira que as ondas na água do lago, só que em todas as Conhecimentos Básicos da Aeronave direções, como se fossem esferas que vão aumentando de tamanho. • MACH = Velocidade / Velocidade do som. • Subsônicos = Aviões que desenvolvem uma velocidade abaixo da velocidade do som • Transônicos = Aviões onde o fluxo de ar em torno da asa é misto (parte subsônico e parte supersônico). Voos com velocidade em torno de 80% da velocidade do som. • Supersônicos = Aviões que desenvolvem uma velocidade acima da velocidade do som e por consequência do fluxo de ar, tanto no intra quanto no extradorso, são mais rápidos que o som. a) Supersônicos - Velocidade entre 1 e 5 b) Hipersônicos - Velocidade entre 5 e 10 c) Ultrasônicos - Velocidade acima de 10 NAO ESQUECA ~ , @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. IMPORTANTE Compara a velocidade do som em relação a aeronave Fatores Humanos • Os Fatores Humanos dizem respeito aos diversos elementos do sistema da aviação. Estes incluem o comportamento humano; a tomada de decisão e outros processos cognitivos; o projeto dos controles e telas; a cabine de voo e o layout da cabine; a comunicação e os aspectos de software dos computadores; documentação, mapas e cartas e o refinamento da seleção de pessoal e treinamento. Cada um desses aspectos exigem um desempenho humano efetivo e hábil. • Busca otimizar o desempenho das pessoas através de uma aplicação sistemática. Seus objetivos são a segurança e a eficiência. • A ciência de Fatores Humanos é uma área multidisciplinar. As disciplinas incluem, mas não estão limitadas a: Engenharia, psicologia, fisiologia, medicina, sociologia e antropometria. • A Administração da Aviação Federal americana diz que: Os Fatores Humanos são focados na otimização do desempenho humano com a finalidade de reduzir o erro humano. Envolve variáveis que influenciam o desempenho individual e o da tripulação. MODELO SHELL • Desenvolvido por Edwards em 1972 e modificado por Hawkins em 1975. • Diagramal, utilizando blocos, que representam os diferentes componentes dos Fatores Humanos. Apresenta o ser humano como o elemento central do sistema e seu inter-relacionamento com os diversos sistemas. Eles incluem: 01. Liveware-Hardware (L-H) > Humano- Máquina: Ela determina como o humano faz interface com o ambiente físico do trabalho. 02. Liveware-Software (L-S): Trata do relacionamento entre o lado individual e todos os sistemas de apoio encontrados no ambiente de trabalho, por exemplo: regulamentos, manuais,procedimentos operacionais padrões, checklists, e projeto de software de computador. 03. Liveware-Liveware (L-L) > O indivíduo e as outras pessoas: Relacionamento entre os tripulantes de voo, os controladores de tráfego aéreo, os técnicos de manutenção e as outras pessoas com funções operacionais. Esta interface está relacionada com a liderança, a cooperação da tripulação, interações de personalidade e de trabalho. 04. Liveware-Environment (L-E) > Humano -Ambiente: Relaciona-se ao ambiente interno (inclui considerações físicas como temperatura, luz ambiental, ruído, vibração, qualidade do ar, etc) @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. IMPORTANTE Há dois modelos básicos para a compreensão de Fatores Humanos, e a sua utilização é bastante útil, são eles: o Modelo SHELL e o Modelo de James Reason. e externo (para os pilotos incluem coisas tais como visibilidade, turbulência, terreno, ilusões, etc). MODELO JAMES REASON • Se baseia no Modelo do queijo Suíço e está centrado nas sete camadas padronizadas de defesa: 1. Compreensão do perigo 2. Guia em Evitar o perigo 3. Alarmes e Advertências 4. Restaurar o sistema para estabelecer a segurança 5. Interpor a barreira de segurança 6. Contém e elimina os perigos 7. Escapar e resgatar Existem camadas de defesa, mas elas são passíveis de falhas. Idealmente, elas seriam impenetráveis. Mas, em realidade, são como camadas de queijo com buracos que abrem, fecham e transferem a sua localização continuamente. Ou seja, para que um acidente aconteça é necessário que todos os “buracos” do queijo estejam alinhados. O sistema de aviação é extremamente seguro, mas existem sempre fraquezas. TREINAMENTO EM GERENCIAMENTO DE RECURSOS DE EQUIPE (CRM) •CRM = Cockpit Resource Management •CRM = Crew Resource Management •CRM = Company Resource Management Podemos definir o treinamento de CRM como a utilização efetiva de todos os recursos (equipamentos, procedimentos e pessoas) para alcançar a segurança e eficiência da segurança do voo. O treinamento visa a minimização do erro humano como fator contribuinte para acidentes e incidentes aeronáuticos. O treinamento de CRM é uma aplicação prática sobre a aplicação dos Fatores Humanos. Situações similares durante o treinamento aumentam a probabilidade de saber como lidarão com situações reais de estresse, com maior competência. O que o treinamento de CRM é: 1. Sistema compreensivo para melhorar o desempenho da tripulação. 2. Dirige-se a população inteira de voo. 3. Se concentra nos comportamentos e atitudes que impactam na segurança. O que o Treinamento de CRM não é: 1. Não é uma fixação rápida que pode ser implementada da noite para o dia. 2. Não é um sistema que ocorre independentemente de outras atividades em desenvolvimento. 3. Não é um sistema onde são dados aos tripulantes a prescrição sobre como trabalhar com os outros na cabine de voo. 4. Não é uma tentativa de gerenciamento para ditar o comportamento de cabine. Fatores Humanos @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. COMUNICAÇÃO x INFORMAÇÃO A Comunicação é o processo pelo qual um emissor organiza uma ideia ou fato, de forma racional e coerente, através de um conjunto sistemático de símbolos ou códigos (mensagem), verbais ou não, para transmissão de informações, selecionando os meios apropriados para que seus propósitos possam ser expressos ao receptor que a codifica. A informação é o objeto a ser transmitido, enquanto comunicação significa relação. Desse modo, não basta transmitir os dados, pois as pessoas ao receberem uma mensagem, pensam e a decodificam. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Muitas vezes a comunicação deixa de efetivar-se por barreiras, “obstáculos”, que restringem a sua eficácia. BARREIRAS FÍSICAS: Local com muito barulho, tumultuado e com trânsito de pessoas, ruídos na transmissão, ruídos ambientais, distância. BARREIRA SEMÂNTICA: Frases mal construídas, linguagem ambígua, significado de sinais ou símbolos etc. BARREIRAS PESSOAIS: Interferências que decorrem das limitações ou emoções humanas. Dificuldades para escutar ou como defesa em situações de estresse. Ex.: visão de túnel, onde a pessoa tende a enxergar somente um aspecto do problema ou situação, perdendo a visão do todo. INFLUÊNCIAS CULTURAIS: Diferenças entre povos e culturas exigem cuidado com palavras e termos que podem ser interpretados de maneira diferente, gerando, muitas vezes, dificuldade na comunicação. POSIÇÃO HIERÁRQUICA (ou Power Distance): As diferenças de status entre as posições na hierarquia de uma organização podem criar um tipo especial de barreira à comunicação. Fatores como graduação, idade e posição na tripulação podem alterar a qualidade da comunicação. ASSERTIVIDADE Significa uma proposição decisiva. É uma competência emocional que determina que um indivíduo consiga tomar uma posição clara e direta. Quem comunica com assertividade comunica de forma clara, objetiva, transparente e honesta. BRIEFING/DEBRIEFING Técnica centrada na abordagem tanto de temas operacionais padronizados como interpessoais, no início de cada jornada de trabalho ou tarefa, visando enfatizar procedimentos, antecipar contingências e Fatores Humanos @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. estabelecer comunicações abertas e multilaterais. Ou seja, é a verbalização dos procedimentos a serem executados durante uma missão, que tenham sido planejados a priori. Tem dois objetivos básicos: 1. Obter um modelo mental entre os tripulantes do que vai ser feito; 2. Facilitar a comunicação e estabelecer o tom sobre como será o trabalho em equipe. Além disso, o briefing permite: 1. Identificar problemas potenciais; 2. Determinar comportamentos; 3. Prever alternativas; 4. Estimular os tripulantes; 5. Sanar dúvidas. Já o Debriefing é a reunião pós-trabalho onde se trocam informações sobre como se desenvolveu a tarefa ou missão. Momento de autoanálise e de análise do grupo. PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO 1. Busca de informações: Levantamento e análise dos dados pertinentes. 2. Processamento de informações: Filtragem e integração das informações, análise de causas e possíveis soluções. 3. Decisão: Análise das alternativas de solução e possíveis consequências de sua implantação. Escolha da melhor opção e envolvimento/comprometimento da equipe. 4. Ação: Implementação da solução, com análise de resultados e follow-up (acompanhamento do processo de forma contínua). O ERRO NA TOMADA DE DECISÃO Erro: É um desvio involuntário de uma ação pretendida. Por ser limitada, a performance humana não pode evitar alguns erros, por isso existem ferramentas para evitá-los, contê-los e minimizá-los nas suas consequências PRINCIPAIS CAUSAS QUE GERAM UM ERRO: • Fadiga • Planejamento inadequado • Comunicação deficiente • Estresse • Treinamento inadequado • Falta de recursos Violação é o descumprimento intencional de normas e procedimentos. PRINCIPAIS CAUSAS QUE LEVAM A UMA VIOLAÇÃO: • Pressão individual ou grupal • Invulnerabilidade • Sigilo das infrações • Penalidades fracas Fatores Humanos @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. IMPORTANTE Diversos fatores podem afetar a qualidade do processo decisório, dentre os quais podemos citar o estresse, a fadiga e a consciência situacional. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Fatores Humanos FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPES GRUPO: Pessoas reunidas exercendo alguma atividade. Podem ser formais ou informais. EQUIPE: Grupo de pessoas com objetivo comum, habilidades complementares e metas específicas de desempenho. Geralmente apresentam uma abordagem concordada sobre como atingirão os objetivos. AUTORIDADE - Poder formal atribuído coma responsabilidade por determinada função /resultados. AUTORITARISMO - É o uso exacerbado do poder (a forma com que a autoridade é exercida). GRID GERENCIAL Deesenvolvida por Blake e Mouton, possibilita situar os líderes de acordo com sua atuação: (1,1) GERÊNCIA EMPOBRECIDA – Preocupação mínima com a produção e com as pessoas. Em geral faz o mínimo para se manter na organização. (1,9) CLUBE – Muito voltado para as pessoas, preocupa-se pouco com a produção. Procura sempre a harmonia entre os relacionamentos, mesmo que isso algumas vezes prejudique a eficácia do trabalho. (5,5) HOMEM DA ORGANIZAÇÃO – Procura manter um ritmo constante de trabalho e possui uma visão superficial a respeito dos fatos. (9,1) AUTORIDADE – É o líder que se preocupa bastante com a produção e muito pouco com as pessoas. Ele utiliza a sua autoridade para atingir os objetivos da empresa. (9,9) EQUIPE – É o líder com o máximo de preocupação nas pessoas e na produção. Ele visualiza o alcance dos resultados através dos esforços do grupo e estimula as pessoas a participarem e interagirem ao máximo. FATORES INDIVIDUAIS QUE INFLUENCIAM O RESULTADO DA EQUIPE 1. MOTIVAÇÃO – Conjunto de forças internas que mobilizam o indivíduo para atingir objetivos. 2. COOPERAÇÃO – Facilidade para trabalhar em meio a um grupo de pessoas com finalidade de atingir objetivos e metas. @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. Fatores Humanos 3. COMPROMETIMENTO COM A TAREFA 4. RESIGNAÇÃO – Abrir mão, desistir ou abdicar de uma ideia, atitude e/ou postura. 5. TRANSFERIR RESPONSABILIDADES – A responsabilidade não pode ser transferida, mas sim delegada, e quem delega continua sempre responsável pelo processo! LEI Nº 7.565, DE 19/12/1986 - CÓDIGO BRASILEIRO DE AERONÁUTICA (CBA) 01. É um conjunto de normas e leis que regem e organizam os direitos e deveres da aviação civil brasileira. 02. O Direito Aeronáutico é regulado pelos Tratados, Convenções, Atos Internacionais de que o Brasil faz parte, por este código, pela legislação complementar, e pela OACI (Organização da Aviação Civil Internacional) 03. Este código se aplica a nacionais e estrangeiros em todo o território nacional, assim como no exterior, até onde for admitida sua extraterritorialidade. Além de poder ser aplicado ao brasileiro no exterior. 04. Contém leis que regem e dizem respeito à navegação áerea, ao trafégo aéreo, aos serviços aéreos, tripulações, aeronave e aos transportes aéreos. TERRITÓRIO NACIONAL Espaço abrangido pelas leis do CBA. Ou seja, é onde se aplica as regras do código. EXTRATERRITORIALIDADE Aeronaves militares (ou civis que estejam a serviço do estado), ainda que em território internacional, deverão seguir as regras do país em que foram matriculadas (no nosso caso, leis brasileiras). Já as aeronaves civis que estejam sobrevoando regiões de alto mar, ou que não possuem estado definido, também obedecem as leis do país em que foram matriculadas. LEIS COMPLEMENTARES Leis contidas no CBA. Ex: Lei 7.183, de 05/04/1984 (que regulamenta a profissão de aeronauta) AUTORIDADES COMPETENTES Autoridades no comando da aeronáutica. Ex: Diretores do DAC (Departamento de Aviação Civil) • Conceito antigo, usado apenas para banca ANAC. Atualmente este modelo já não existe, pois o DAC foi extinto e a ANAC quem controla. DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO E DO TRÁFEGO AÉREO • O Brasil exerce soberania sobre o espaço aéreo acima do seu território e mar territorial. • A autoridade aeronáutica poderá deter a aeronave em voo no espaço aéreo ou Regulamentação da Aviação Civil NAO ESQUECA ~ , IMPORTANTE Aeronave internacional no Brasil: Lei Brasileira. Aeronave do Brasil em terra estrangeira: Lei do País (exceto nos casos citados acima) @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. em repouso no território brasileiro em caso de flagrante em desrespeito às normas ou às condições que coloquem em risco a segurança da navegação aérea ou de tráfego aéreo, a ordem pública, a paz interna ou externa. • Nenhuma aeronave militar ou civil, a serviço de outro país, poderá voar no espaço aéreo brasileiro ou aterrisar no território brasileiro sem autorização. • O tráfego aéreo nacional para serviços privados é livre, contanto que haja informações prévias sobre o voo planejado. • A operação de aeronave militar ficará sujeita às disposições sobre a proteção ao voo e ao tráfego aéreo, salvo quando se encontrar em missão de guerra ou treinamento em área específica. ZONAS DE PROIBIÇÃO OU RESTRIÇÃO DE NAVEGAÇÃO AÉREA • O poder público pode: 01) Fixar zonas que proíbe ou restringe o tráfego áereo; 02) Estabelecer rotas de entrada ou saída; 03) Suspender total ou parcialmente o tráfego, o uso de uma aeronave ou a realização de algum serviço áereo; 04) Esportes aéreos (como asas voadoras, balonismos e similares) ou voos de treinamento só podem ser feitos em locais delimitados pela autoridade aeronáutica; 05) Aeronaves para uso em publicidade, acrobacias ou pouso de emergência e pouso forçado deverão possuir autorização prévia; 06) Em terra, você não poderá proibir que uma aeronave sobrevoe o espaço aéreo onde você está; 07) O proprietário do terreno não poderá opor-se à retirada ou partida da aeronave Regulamentação da Aviação Civil em caso de Pouso de emergência ou forçado; 08) O lançamento de coisas a bordo de aeronave dependerá de permissão prévia da autoridade ; 09) No caso de desobediência às ordens recebidas, serão utilizados meios para interceptar ou deter a aeronave. Tripulação será autuada e a aeronave apreendida; 10) Salvo em permissão especial, nenhuma aeronave poderá voar no espaço aéreo brasileiro, aterrisar ou decolar a não ser que tenha: • Marcas de nacionalidade e matrícula com os respectivos certificados; • Diário de Bordo; •Equipamentos de navegação, comunicação e de salvamento (bote salva-vidas, rádio, megafone, machadinha etc); •Tripulação habilitadas, portadora dos respectivos certificados; • Lista de passageiros; • Manifesto de carga (caso transporte algo). 11) A não ser que possua autorização, nenhuma aeronave poderá transportar explosivos, munições, armas de fogo, material bélico ou qualquer outra substância considerada perigosa para a segurança pública, da aeronave ou dos ocupantes. 12) O porte de aparelhos fotográficos, cinematográficos, eletrônicos ou nucleares, a bordo da aeronave, poderá ser impedido. ENTRADA E SAÍDA DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO Toda aeronave que vem do exterior deverá fazer seu primeiro pouso e última @ v o u s e r c o m i s s a r i a É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia. decolagem em aeroporto internacional (que caracteriza-se por possuir polícia federal, alfândega e incinerador). Ex: • MIA > GRU / GRU > IOS / IOS > GRU / GRU > MIA (Miami > Guarulhos / Guarulhos > Ilhéus / Ilhéus > Guarulhos / Guarulhos > Miami) INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA Conjunto de órgãos, instalações ou estruturas terrestres de apoio à navegação aérea para promover a segurança, regularidade e eficiência. A instalação e o funcionamento de quaisquer serviços de infraestrutura aeronáutica, dentro ou fora do aeródromo civil, dependerão sempre de autorização prévia de autoridade aeronáutica, que os fiscalizará, respeitadas as disposições legais. SISTEMA AEROPORTUÁRIO O sistema aeroportuário é constituído por um conjunto de aeródromos brasileiros, com todas as pistas de pouso e de táxi, pátio de estacionamento de aeronave, terminal de carga aérea, terminal de passageiros e as respectivas facilidades. SÃO FACILIDADES (aplicadas a aeronave e pax): balizamento diurno e noturno, iluminação do pátio, serviço contra incêndio especializado, remoção de emergência médica, área de pré-embarque, climatização, ônibus, ponte de embarque, sistema de esteiras para despacho de bagagem, carrinhos
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