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Guia da comissaria de bordo

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O Guia
Completo@VOUSERCOMISSARIA
O Guia
Completo@VOUSERCOMISSARIA
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Aqui você encontrará resumos de:
- Aspectos Fisiológicos
- Conhecimentos Básicos da Aeronave
- Emergências
- Fatores Humanos
- Regulamentação da Profissão do Aeronauta
- Regulamentação da Aviação Civil
- Segurança de Voo
- Sobrevivência na Selva, no Mar, no Deserto e no Gelo.
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GRATUITAMENTE. E também, se precisar conversar, enviar o seu feedback ou tirar 
alguma dúvida, me manda um direct; Eu sempre irei te responder. 
Outra forma de contato é através do e-mail: vousercomissaria@gmail.com
Agora vamos estudar?
Um beijo enorme,
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É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia.
vousercomissaria
Aspectos Fisiológicos
 Segundo a Organização Mundial de 
Saúde (OMS), saúde é um estado de 
completo bem estar físico, mental e social e 
não a mera ausência de moléstia ou 
enfermidade.
DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS
São doenças que podem ser transmitidas e 
contagiam pessoas desde que entrem em 
contato com portadores. Podem ser 
classificadas em: 
1 Endemias ou Endêmicas: Quando sua 
presença é contínua em determinada área 
geográfica. Ou seja, quando uma doença 
atinge uma determinada região e por ali ela 
fica.
2 Epidemias ou epidêmicas: Quando há 
uma eclosão e o número de casos que 
surgem excede ao da incidência normal 
esperada em determinada coletividade. 
Logo, ocorre quando uma doença se 
espelha atingindo várias pessoas ao mesmo 
tempo.
3 Pandemias ou pandêmicas: Quando 
pessoas de uma extensa região geográfica 
são atingidas. Ou seja, quando uma doença 
se espalha afetando vários países do mundo.
DOENÇA DE CHAGAS
• Causa mais importante da miocardite 
(inflamação no coração)
• Vetor: Barbeiro, chupão
• Transmissão: Penetração das fezes do 
barbeiro na pele (não pela picada) e nas 
mucosas, transfusão sanguínea ou 
amamentação.
• Patogenia: Edema palpebral e facial, 
febres, dilatação do baço e do fígado, 
inchaço de um olho e no local da picada, 
prostração, perturbações nervosas e 
surgimento de nódulos.
• Epidemiologia: Zonas tropicais e 
temperadas da América do Sul. No Brasil, 
encontra-se no Rio Grande do Sul, Santa 
Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, 
Goiás, Bahia e Pernambuco.
• Tratamento: Não há cura total. Para a 
fase aguda, usar medicamentos. Já a fase 
crônica pode precisar até de cirurgia.
MALÁRIA
• Chamada também de impaludismo, 
febre palustre, maleita etc.
• Transmissão: Ocorre após picada da 
fêmea do mosquito Anopheles, infectada 
por protozoários, no momento do parto 
(congênita e muito rara), nas transfusões 
de sangue e nas injeções com seringas 
não esterilizadas.
• Epidemiologia: África, Ásia e Brasil 
(norte e centro-oeste).
• Profilaxia: Luta contra o vetor e uso de 
telas e repelentes para proteger-se contra 
picadas.
• Tratamento: Medicação específica.
Aspectos Fisiológicos
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IMPORTANTE
Enquanto a epidemia se espalha por outras 
localidades, a endemia tem duração 
continua, porém restrito a uma determinada 
área.
ESQUISTOSSOMOSE
• O homem é seu hospedeiro definitivo, mas 
necessita de caramujos de água doce como 
hospedeiros para desenvolver seu ciclo 
evolutivo.
• Transmissão: Quando uma pessoa 
infectada urina ou defeca na água, ela 
contamina o líquido com os ovos de 
Schistosoma. Esses ovos eclodem e 
invadem os tecidos de caracóis que vivem 
naquele lago ou rio. Os parasitas então 
crescem e se desenvolvem no interior 
dessas lesmas. Após crescerem, os parasitas 
deixam o caracol e são capazes de penetrar 
a pele de pessoas que pisam descalças, 
nadam, tomam banho ou lavam roupas e 
objetos na água infectada.
Sintomatologia: Na fase aguda há urticária, 
surtos febris, tosse e pode haver diarréia. Na 
fase crônica ocorre hepatoesplenomegalia 
(aumento do fígado e do baço acumulando 
líquido ascítico na cavidade, gerando uma 
distenção conhecida como barriga d’água) e 
diarréias muco-sanguinolentas.
Profilaxia: Destruição dos caramujos, 
educação sanitária e eliminação dos ovos 
pelo tratamento dos doentes.
• Epidemiologia: Nordeste, Minas e São 
Paulo
FEBRE AMARELA
• Doença infecciosa e primária de animais 
selvagens (macacos, marsupiais e roedores)
e atinge o homem por meio de vetor.
• Quadro Clínico: Início abrupto, cefaleia, 
prostração intensa, hipertermia, mialgia 
(dor muscular), placas vermelhas no 
corpo, oligúria (diminuição da urina).
• Epidemiologia: África, Ásia, América do 
Sul. No Brasil: regiões centro-oeste, sul da 
Amazônia, sul e sudeste.
• Profilaxia: Lutar contra o vetor
DENGUE
• Doença infecciosa
• Quadro Clínico: Febre alta, cefaléia, 
prostração, mialgia (dor muscular), 
exantema (manchas vermelhas na pele) e 
dor nas articulações. 
• Epidemiologia: Idem a febre amarela
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Aspectos Fisiológicos
DIFTERIA OU DIARREIA
• Caracterizam-se por ocasionarem 
evacuação intestinal líquida ou quase 
líquida. Quando ocorre a diarreia 
repetidamente, teremos um quadro clínico 
diarreico, onde as evacuações intestinais 
ocorrem maior do que o normal. A 
intoxicação alimentar pela ingestão de 
toxinas, vírus ou bactérias é a causa mais 
frequente da diarreia,
• Tratamento: Dieta leve ou hidratação oral. 
A diarreia é uma doença auto-limitada na 
maioria dos casos, sendo desnecessário 
qualquer tratamento específico com 
antibióticos ou antidiarreicos.
• Prevenção: Tratamento de água e 
disposição de dejetos (esgoto) de maneira 
correta, combater moscas, higienizar 
alimentos, lavar as mãos antes das refeições. 
A causa mais comum a bordo é o estado 
emocional do pax, alimentação inadequada 
e excesso de ingestão de bebidas alcoólicas.
CÓLERA
• É uma doença causada por uma bactéria e 
só atinge seres humanos. É característica 
de regiões com saneamento básico 
precário.
• Transmissão: Ingestão de água ou 
alimentos contaminados e diretamente 
(oro-fecal)
• Epidemiologia: Na América do Sul (Peru, 
Equador, Colômbia e Brasil)
• Quadro Clínico: Forte dor abdominal, 
vômitos, diarreia aquosa abundante, 
desidratação e perda de peso.
• Tratamento: Hidratação oral e 
antibioticoterapia.
• Prevenção: Tratar a água para beber ou 
cozinhar, limpar as verduras e legumes 
com água clorada, proteger alimentos 
após o preparo de possível contaminação.
PESTE
• Doença infecciosa aguda transmitida 
através da picada de pulgas infectadas 
por roedores; contágio de outras pessoas 
infectadas; ingestão de excrementos 
dissecados de pulgas contaminadas e 
ingestão dos próprios insetos 
contaminados.
• Quadro Clínico: Inchaço dos gânglios 
linfáticos, que podem ficar grandes como 
ovos de galinha, na virilha, na axila ou no 
pescoço. Eles podem ser sensíveis e 
quentes. Outros sintomas incluem febre, 
calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores 
musculares.
• Epidemiologia: Estados Unidos, 
Venezuela, Argentina, Bolívia, Peru, 
Equador e Brasil (Região Sudeste e 
Nordeste).
• Tratamento: Requer tratamento 
hospitalar urgente com antibióticos 
fortes.
AIDS
• Sindrome de Imunodeficiência 
Adquirida. Causada pelo vírus HIV, é uma 
doença infectocontagiosa que leva à 
perda progressiva da imunidade. Há uma 
queda da taxa dos linfócitos CD4 (células 
importantes para defesa do organismo) 
comprometendo o sistema imunológico e 
a capacidade de defender-se de 
infecções.
• Transmissão: Através de relação sexual 
com qualquer pessoa contaminada ou de 
agulhas e seringas contaminadas; Na 
transfusão ou contato de sangue 
contaminado; Durante a gravidez, de mãe 
para o filho.
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Aspectos Fisiológicos
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• Tratamento: Não existe cura para a AIDS, 
mas uma adesão estrita aos regimes 
antirretrovirais (ARVs) pode retardar 
significativamente o progresso da doença, 
bem como prevenir infecções secundárias e 
complicações.
RAIVA OU HIDROFOBIA
• Causada por um vírus que se aloja e cresce 
no sistema nervoso central. É uma doença 
infecciosa aguda de prognóstico fatal em 
todos os casos. É transmitido para as 
pessoas pela saliva de animais infectados.
• Quadro Clínico: Febre, dor de cabeça, 
salivação excessiva, espasmos musculares, 
paralisia e confusão mental.
• Tratamento: Lavar a ferida com água e 
sabão aplicando logo após um antisséptico, 
soro antirrábico e vacina antirrábica. Depois 
que os sintomas aparecem, a doença é 
quase sempre fatal
TÉTANO
• Infecção bacteriana grave que causa 
espasmos musculares dolorosos e pode 
levar à morte. É normalmente encontrado 
em águas putrefatas, instrumentos de 
lavoura, latas velhas contaminadas com 
poeira ou terra, pregos oxidados, agulhas de 
injeção não esterilizadas, terra contaminada 
por fezes de animais ou humana.
• Tratamento: Lavar e desinfetar o 
ferimento, soro antitetânico e vacina 
antitetânica (que deve ser reaplicada a 
cada 10 anos como medida preventiva)
LEPTOSPIROSE
• Tratamento: Sem tratamento, a doença 
pode causar danos renais e hepáticos e 
até mesmo a morte. Os antibióticos 
combatem a infecção.
TUBERCULOSE
• Doença bacteriana infecciosa. Afeta 
principalmente os pulmões e pode ser 
grave.
• Transmissão: Contato direto com 
doentes por intermédio das vias 
respiratórias, ingestão de leite ou laticínios 
não pasteurizados, produzidos por vacas 
tuberculosas (este tipo não se transmite 
diretamente). 
• Profilaxia (prevenção): Vacina (BCG) e 
educaçã o sanitária
• Tratamento: Uso de antibióticos diários 
por, no mínimo, seis meses, isolamento e 
repouso. 
• Doença bacteriana 
transmitida pela urina de 
animais infectados, seja 
diretamente ou por meio 
da água poluída; andando 
descalço no solo molhado, 
ou nadando em rios e 
lagos. O maior transmissor 
é o rato.
Aspectos Fisiológicos
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• Complicações: Hemorragias (a morte vem 
da aspiração do sangue pelo pulmão e não 
pela hemorragia em si). Pneumotórax (ar no 
pulmão), falta de ar, hipotensão (pressão 
arterial baixa) podendo causar parada 
respiratória.
MENINGITE
• Inflamação das membranas que revestem 
o cérebro e a medula espinhal, geralmente 
causada por uma infecção. A meningite 
meningocócica é a mais comum e pode ser 
fatal se não for tratada a tempo.
• Transmissão: A meningite é contagiosa, 
principalmente a viral e a bacteriana, que 
são transmitidas de pessoa para pessoa 
através de gotículas de saliva ou secreção 
expelidas por indivíduos infectados ao falar, 
tossir, espirrar ou beijar. No caso da 
meningite viral causada por vírus que 
habitam o intestino a transmissão ocorre 
pelo contato com fezes infectadas pela via 
fecal-oral.
IMPORTANTE
É importante lembrar que não é preciso 
estar com meningite para transmitir a 
doença. A pessoa pode ter o vírus ou a 
bactéria e não desenvolver meningite, mas 
pode transmitir a doença mesmo assim.
• Epidemiologia: Regiões temperadas, 
durante o inverno e primavera
• Profilaxia: Vacina apropriada e, em caso 
de epidemia, não visitar doentes, evitar 
locais fechados e aglomerações de 
pessoas.
• Tratamento: Dependendo da causa, a 
meningite pode melhorar com o tempo 
ou pode ser fatal, necessitando de 
tratamento antibiótico urgente. Além 
disso, é preciso deitar o paciente em 
decúbito dorsal e sem travesseiro nas 
primeiras 24 horas
HEPATITE A
• Infecção do fígado altamente 
contagiosa, causada pelo vírus da 
hepatite A. Pode ser, às vezes, grave e 
fatal, mas normalmente é benigna e curta.
• Sintomas: Fadiga, náuseas, vômitos, dor 
abdominal, perda de apetite, febre baixa, 
urina escura e fezes claras. 
• Transmissão: Ocorre pela ingestão de 
água ou alimentos contaminados com 
matéria fecal.
• Tratamento: Não existe tratamento 
específico disponível para a hepatite A. O 
próprio corpo se encarregará de livrar-se 
do vírus. Na maioria dos casos, o fígado se 
cura da doença completamente.
Aspectos Fisiológicos
CATAPORA OU VARICELA
• Infecção altamente contagiosa que 
causa uma irritação cutânea com bolhas 
na pele.
• Transmissão: É facilmente transmitida 
para outras pessoas. O contágio acontece 
por meio do contato com o líquido da 
bolha ou da tosse/espirro.
• Tratamento: Gralmente envolve aliviar 
os sintomas, embora grupos de alto risco 
possam receber medicamentos antivirais.
COQUELUCHE
• Doença transmissível, que compromete 
o aparelho respiratório (traquéia e 
brônquios.)
• Quadro Clínico: Além de uma tosse que 
parece um "grito", os sintomas incluem 
coriza, congestão nasal e espirros.
• Tratamento: Inclui antibióticos.
RUBÉOLA
• Infecção viral contagiosa conhecida pela 
sua erupção vermelha característica.
• Transmissão: Ocorre comumente pelas 
vias respiratórias com a aspiração de 
gotículas de saliva ou secreção nasal.
• Tratamento: Foi erradicada no Brasil, 
mas recomenda-se que as crianças sejam 
vacinadas com a vacina MMR para 
prevenir o ressurgimento da doença.
CAXUMBA OU PAROTIDITE
• Doença viral aguda caracterizada por 
febre e aumento de volume de uma ou 
mais glândulas salivares
• Quadro Clínico: Algumas pessoas não 
apresentam sintomas. Quando ocorrem, 
os sintomas incluem glândulas salivares 
inchadas e doloridas, febre, dor de 
cabeça, fadiga e perda de apetite.
• Tratamento: Visa o alívio dos sintomas. 
A recuperação leva cerca de duas 
semanas. A doença pode ser prevenida 
pela vacina tríplice viral.
HEPATITE B e C
• Este tipo é mais grave. Causada pelo vírus 
B (HBV), também chamada de 
soro-homóloga. Como o HBV está presente 
no sangue, no esperma e no leite materno, a 
hepatite B é considerada uma doença 
sexualmente transmissível. A transmissão 
também ocorre por meio de pequenos 
ferimentos presentes na pele e nas mucosas, 
compartilhamento de seringas com sangue 
contaminado. E, por fim, transmissão vertical 
que é quando a contaminação acontece de 
mãe portadora do vírus B para a criança 
durante o parto. A transmissão do vírus da 
Hepatite C ocorre, principalmente, pelo 
contato com sangue (por via parenteral).
• Quadro Clínico: Amarelamento dos olhos, 
dor abdominal e urina escura. Algumas 
pessoas, especialmente crianças, não 
apresentam sintomas. Nos casos crônicos, 
pode ocorrer insuficiência hepática, câncer 
ou o surgimento de feridas.
• Tratamento: Em casos mais leves, a 
doença desaparece sozinha. Casos crônicos 
necessitam de medicação e, possivelmente, 
de um transplante de fígado.
SARAMPO
• Doença virótica aguda que ocorre de 
pessoa para pessoa, por secreções nasais 
expelidas ao tossir, espirrar ou falar.
• Quadro Clínico: Tosse, coriza, olhos 
inflamados, dor de garganta, febre e irritação 
na pele com manchas vermelhas.
• Tratamento: Não há tratamento, mas 
antitérmicos vendidos sem prescrição 
médica ou vitamina A podem aliviar os 
sintomas. 
IMPORTANTE
A forma de transmissão das Hepatites é a 
mesma. O que as diferencia é o grau de 
gravidade.
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Aspectos Fisiológicos
ESCARLATINA
• Doença provocada pela mesma bactéria 
que causa amidalite, artrite, pneumonia e 
endocardite. A diferença é que, na 
escarlatina, ela libera toxinas que provocam 
pequenas manchas vermelhas e confluentes 
na pele.
• Transmissão: Ocorre pelo contato direto 
com a saliva ou a secreção nasal
ANATOMIA HUMANA
Anatomia é o estudo da estrutura de um 
organismo e das relações entre suas partes.
DIVISÃO DO CORPO HUMANO
01. Cabeça e Pescoço.
02. Tronco: Torax e abdômen.
03. Membros Superiores: Ombro,braço, 
mão, antebraço / Membros Inferiores: Coxa, 
quadril, perna, pé.
A estrutura básica do corpo é formada por 
CÉLULAS, que se reunem e integram 
formando os TECIDOS, que se juntam e 
integram formando os ÓRGÃOS, dando 
origem aos aparelhos (SISTEMAS) que, por 
fim, formam o organismo humano.
01. Célula: Menor unidade estrutural básica 
do ser vivo e está presente em qualquer 
organismo, desde os mais simples 
(bactérias) aos mais complexos. A sua 
composição química é de: água, vitaminas, 
sais, DNA, RNA, proteínas e lipídios.
02. Tecidos: Grupo de células que são 
mantidas juntas por material intercelular 
como: epiteliais, conjuntivos, adiposos, 
cartilaginosos, tecidos musculares e 
nervosos.
03. Órgãos: Formados por tecidos 
combinados.
03. Sistemas: Órgãos que trabalham 
junto, onde cada um cumpre uma parte 
específica para que o corpo funcione 
bem. 
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(01) SISTEMA NERVOSO
Formado pelo encéfalo (cérebro), medula 
espinal, nervos, órgãos dos sentidos 
especiais e é responsável pelo controle e 
integração das atividades do corpo.
• Responsável pelo ajustamento do 
organismo ao ambiente. Sua função é 
processar e analisar informações tanto do 
meio externo quanto as que acontecem 
dentro do nosso corpo, e elaborar 
respostas que se adaptem a essas 
condições. Além disso, é responsável pelo 
funcionamento da nossa fisiologia e do 
nosso comportamento
A unidade básica desse sistema é a 
célula nervosa, chamada de neurônio. 
Ela é extremamente estimulável e capaz 
de perceber qualquer variação que 
ocorra, reagindo com uma alteração 
elétrica que percorre sua membrana. A 
esta alteração elétrica damos o nome de 
impulso nervoso.
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Aspectos Fisiológicos
IMPORTANTE
É no SNC que também ocorre as tomadas 
de decisões e envio de ordens.
Aspectos Fisiológicos
DISTÚRBIOS DO SISTEMA NERVOSO:
• 01 Acidente Vascular Cerebral (AVC): 
Distúrbio grave que pode ser causado tanto 
pela obstrução de uma artéria (avc 
isquêmico) quanto por uma ruptura arterial 
seguida de derrame (avc hemorrágico)
Alguns dos fatores que predispõem ao AVC 
são a hipertensão arterial, a taxa elevada de 
colesterol no sangue, a obesidade, o diabete 
melito, uso de pílulas anticoncepcionais e o 
hábito de fumar. 
• 02 Ataques epilépticos: A epilepsia não é 
uma doença e sim um sintoma e pode ter 
causas diversas como anomalias congênitas, 
doenças degenerativas do sistema nervoso, 
lesões decorrentes de traumatismo 
craniano, tumores cerebrais, etc.
• 03 Cefaleias: Dores de cabeça que podem 
se propagar pela face, atingindo os dentes e 
o pescoço. Sua origem está associada a 
fatores diversos como tensão emocional, 
distúrbios visuais e hormonais, hipertensão 
arterial, sinusites, etc. A enxaqueca é um tipo 
de cefaleia que ataca periodicamente a 
pessoa e se caracteriza por uma dor 
latejante, que geralmente afeta metade da 
cabeça
• 04 Doenças degenerativas do Sistema 
Nervoso: Morte celular e degeneração do 
sistema nervoso por conta de mutações
genéticas, infecções virais, drogas 
psicotrópicas, intoxicação por metais, etc. 
As doenças mais conhecidas são: 
• 4.1 Esclerose múltipla: Afeta o cérebro, 
nervos ópticos e a medula espinhal 
(sistema nervoso central). O sistema 
imunológico do corpo confunde células 
saudáveis com "intrusas", e as ataca 
provocando lesões. Ao longo do tempo, a 
doença vai causando lesões no cérebro, 
que podem levar à atrofia ou perda de 
massa cerebral e não tem cura. 
• 4.2 Doença de Parkinson: Ocorre 
quando as células nervosas do cérebro 
que produzem dopamina são destruídas 
lenta e progressivamente. Sem a 
dopamina, as células nervosas dessa 
parte do cérebro não podem enviar 
mensagens corretamente. Isso leva à 
perda da função muscular, causa 
movimentos lentos, tremores e rigidez 
corporal. Se não for tratada, piora até a 
pessoa se tornar completamente inválida.
• 4.3 Doença de Huntington: Condição 
hereditária em que as células nervosas do 
cérebro se rompem ao longo do tempo. 
Esse dano no cérebro afeta as 
capacidades motoras, cognitivas 
(pensamento, julgamento, memória) e 
psiquiátricas (humor, equilíbrio emocional, 
dentre outras)
• 4.4 Doença de Alzheimer: É a causa 
mais comum de demência. Neste caso as 
células cerebrais degeneram e morrem, 
causando um declínio constante na 
memória e na função mental.
DISTÚRBIOS INFECCIOSOS DO 
SISTEMA NERVOSO:
Vírus, bactérias, protozoários e vermes 
podem parasitar o sistema nervoso, 
causando doenças de gravidade.
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01. Ouvido Externo: Pavilhão auricular 
(orelha) e o conduto auditivo externo, 
limitado por uma membrana vibratórica 
chamada tímpano, além de ser uma 
estrutura em forma de funil utilizada para a 
captação de ondas sonoras.
02. Ouvido Médio: Três pequenos ossos 
(estribo, bigorna e martelo), que transmitem 
as ondas sonoras para o ouvido interno. A 
equalização do ar atmosférico ocorre 
através da trompa de Eustáquio.
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É proibida a cópia e circulação sem autorização deste Guia.
• Diversos vírus podem atingir as meninges 
(membranas que envolvem o sistema 
nervoso central) causando as meningites 
virais;
• Encéfalo afetado = encefalites;
• Medula espinal afetada = poliomelite
• O protozoário “plasmodium falciparum” 
causa a malária cerebral;
• O verme “platelminto taenia solium” 
(solitária do porco) pode atingir o cérebro 
causando cisticercose cerebral
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(02) SISTEMA AUDITIVO
Formado pelo ouvido externo, médio e 
interno e é responsável pela audição e 
equilíbrio
• É um órgão que percebe estímulos 
sonoros e também os provocados por 
alterações da posição da cabeça no espaço. 
IMPORTANTE
• O desconforto auditivo incia-se a 100 dB, 
mas acima de 80 já pode ocorrer traumas a 
depender do tempo de exposição.
• Dentro do ouvido interno existe o sistema 
vestibular responsável pelo equilíbrio, 
orientação e da propriocepção (capacidade 
em reconhecer a localização espacial do 
corpo, sua posição e orientação).
03. Ouvido Interno: Conhecido como 
labirinto, formado pelos canais 
semicirculares (responsáveis pelo 
equilíbrio) e o caracol (ou cóclea), onde se 
aloja o aparelho sensorial da audição.
Cóclea - Audição
Vestíbulo (labirinto) - Equilíbrio
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(03) SISTEMA VISUAL
Formado pelo globo ocular e seus anexos. 
Os olhos são órgãos que possuem 
receptores para visão e é um dos 5 
sentidos onde o ser humano aprimora sua 
percepção do mundo.
• Similar a uma câmera fotográfica, faz 
contato com o mundo e o cérebro.
Aspectos Fisiológicos
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(04) SISTEMA DIGESTIVO
Composto pela boca, esôfago, estômago, 
intestino delgado e grosso, estruturas 
acessórias incluindo glândulas salivares, 
pâncreas, fígado e vesícula biliar
• O sistema digestivo humano é formado 
por um longo tubo musculoso, ao qual 
estão associados órgãos e glândulas que 
participam da digestão.
• O canal alimentar inicia-se na cavidade 
bucal, continua na faringe, esôfago, 
estômago, intestinos e termina no reto.
• A parede do tubo digestivo, do esôfago ao 
intestino, é formada por mucosa e 
submucosa.
BOCA:
• Cavidade formada pelos lábios, palato 
(teto da cavidade bucal dividido em 
palato duro ou mole), e pelos músculos na 
parte inferior.
• A língua é o órgão muscular revestido 
por mucosa com função de mastigação, 
deglutição e articulação da fala. Já os 
dentes possuem a função de triturar os 
alimentos.
• As glândulas salivares parótidas 
produzem secreção serosa (contém 
enzima para digerir o amido) e mucosa 
(lubrificação alimentar e da cavidade 
bucal), enquanto as sublinguais contém 
secreção mucosa. 
FARINGE:
• Começo do canal indo para o esôfago, 
formado por musculatura estriada
• As lágrimas são compostas de água e 
contém substâncias proteicas, minerais e 
substânciasbactericidas, que protegem o 
olho de infecções e conserva a córnea 
úmida.
VISÃO CENTRAL E PERIFÉRICA:
01. Visão Central: Aquela na qual a imagem 
cai no centro da retina e é cheia de detalhes.
02. Visão Periférica: Forma-se na periferia da 
retina. Esta visão é pouco rica em detalhes 
pois percebe a presença dos objetos e 
movimentos, mas nada nítido. 
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Aspectos Fisiológicos
ESÔFAGO:
• Tubo muscular que segue para o estômago 
e realiza movimentos peristálticos para 
descida do alimento. Produzem ainda a 
lipase gástrica que atua na digestão de 
gorduras, e amilase gástrica (digestão de 
amidos).
ESTÔMAGO:
• Armazena o alimento e continua até 
chegar no intestino. Situa-se abaixo do 
diafragma e prepara os alimentos ingeridos 
para digestão. Sua parte principal chama-se 
corpo gástrico.
• São funções motoras do estômago o 
armazenamento do alimento, mistura deste 
com as secreções gástricas, esvaziamento 
do alimento no estômago e absorção dos 
nutrientes pelo intestino delgado.
FÍGADO:
• Interfere no metabolismo dos carboidratos, 
gordura e proteínas.
• A secreção da bile, que é produzida no 
fígado e armazenada na vesícula biliar, irá 
auxiliar na digestão de gorduras.
PÂNCREAS:
• Possui duas funções: Pâncreas Exócrino, 
que produz os sucos digestivos e enzimas, 
auxiliando na digestão dos alimentos e 
metabolismo dos nutrientes;
Pâncreas Endócrino, que tem uma 
função importante na produção de 
hormônios, como a insulina e glucagon, os 
quais regulam a forma como o organismo 
utiliza os açúcares.
INTESTINO DELGADO:
• Possui o duodeno, jejuno e o ílio 
(princípio, meio e fim). É um órgão fixo a 
parede posterior do abdômen e a mucosa 
apresenta pregas circulares 
• A válvula ileocecal evita a regurgitação 
do conteúdo fecal do cólon para o 
intestino delgado
INTESTINO GROSSO:
• Constitui a porção terminal do canal 
alimentar. Na maior parte do tempo ele 
não contém fezes. O escape contínuo do 
cocô pelo ânus é evitado pela constrição 
tônica do esfíncter anal externo.
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Aspectos Fisiológicos
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(05) SISTEMA URINÁRIO
Composto pelo sistema urinário, rins e vias 
urinárias (ureter, bexiga e uretra). Elimina 
diversos produtos metabólicos como a ureia.
• Os rins produzem a urina e os ureteres 
transportam a urina para a bexiga. Ela 
armazena a urina temporariamente e a 
uretra transporta para o meio externo.
• O aparelho urinário tem a tarefa de separar 
do sangue as substâncias nocivas e de 
eliminá-las sob forma de urina. As 
principais excretas da urina humana são a 
uréia, o cloreto de sódio e o ácido úrico.
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(06) SISTEMA RESPIRATÓRIO
Formado pelo nariz, pulmões, laringe, 
faringe, traqueia e o diafragma. São 
responsáveis pelo transporte de oxigênio da 
atmosfera para o sangue e CO2 do sangue 
para atmosfera.
• Característica básica dos seres vivos que 
favorece troca gasosas.
• Os pulmões, responsáveis pela 
respiração, são constituídos de cavidades 
chamadas alvéolos, onde são 
processadas as trocas gasosas entre o ar 
e o sangue. 
• O pulmão direito é mais curto, calibroso 
e verticalizado e o esquerdo é mais longo, 
fino e horizontal.
• Na inspiração ocorre o movimento do ar 
em direção aos pulmões e na expiração o 
movimento de ar é para fora dos pulmões 
e esta é a mecânica básica da 
respiração.
• O diafragma é o principal músculo da 
respiração 
• Os pulmões estão ligados fisicamente 
ao corpo apenas nos seus hilos, porque 
Aspectos Fisiológicos
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possuem uma tendência contínua a colabar 
(grudar) e, portanto, a se afastar da parede 
torácica. 
• O nariz tem a função de aquecer, umidificar 
e filtrar o ar. São conhecidos como função 
de condicionamento do ar.
A unidade respiratória é composta de 
bronquíolo respiratório, ductos alveolares, 
sacos alveolares e alvéolos.
• A troca gasosa é chamada de:
01. Oxihemoglobina: Oxigênio combinado à 
hemoglobina.
02. Carbaminohemoglobina: CO2 é combi-
nado com hemoglobina
03. Carboxihemoglobina: Monóxido de 
carbono (CO) é combinado com 
hemoglobina.
URGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS:
• 01. Anóxia: Falta de oxigênio nos tecidos
• 02. Cianose: Insuficiência no transporte de 
orixigênio e caracteriza-se pela coloração 
violácea (roxa) que aparece nas unhas, 
dedos, pele e mucosas.
• 03. Apnéia: Ausência dos movimentos 
respiratórios.
• 04. Dispnéia: Falta de ar provocada pela 
deficiência na oxigenação dos tecidos 
orgânicos.
• 05. Taquipnéia: Frequência respiratória 
acelerada e superficial.
• 06. Bradipnéia: Frequência respiratória 
diminuída.
• 07. Hipernéia: Frequência respiratória 
acelerada e sua profunidade é 
aumentada.
• 08. Hipóxia: Deficiência ou queda de 
oxigênio.
• A hiperventilação significa respiração 
mais profunda e mais acelerada que o 
normal. Neste caso acontece uma 
hipocapnia ou hiporcabia (diminuição de 
gás carbônico)
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(07) SISTEMA CARDIOVASCULAR
Formado pelo coração, vasos sanguíneos 
e linfáticos, sangue e linfa e são 
responsáveis por interligar os meios 
internos e externos do corpo.
• O coração, além de ser o centro do 
aparelho cardiocirculatório, é a bomba 
propulsora para o sangue (componente 
fluído que transporta materiais entre 
células e tecidos). Ele é formado por três 
camadas:
01. Pericárdio: Revestimento externo
02. Mioicárdio: Músculo do coração
03. Endocárdio: Revestimento interno
Aspectos Fisiológicos
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IMPORTANTE
• Ele é dividido em quatro câmaras: Átrio 
direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e 
ventrículo esquerdo. Entre eles situam-se 
as válvulas.
PARTES FUNCIONAIS NA CIRCULAÇÃO 
SISTÊMICA (grande circulação):
• 01. Artérias: transportam o sangue 
rapidamente para os tecidos.
• 02. Arteríolas: São as últimas ramificações 
pequenas do sistema arterial e atuam como 
válvulas de controle, onde o sangue é 
liberado para os capilares.
• 03. Capilares: Trocam líquidos e nutrientes 
entre o sangue e os espaços intersticiais.
• 04. Vênulas: Coletam sangue dos 
capilares e passam gradualmente em veias 
maiores
• 05. Veias: Conduto para transporte do 
sangue que retorna dos tecidos para o 
coração.
HOMEOSTASIA E COAGULAÇÃO 
SANGUÍNEA:
• Significa a prevenção da perda 
sanguínea que atua através do 
mecanismo de espasmo vascular com 
formação de tampão de plaquetas, 
coagulação sanguínea e crescimento de 
tecido fibroso para fechar de modo 
permanente o orifício do vaso. 
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(07) SISTEMA ESQUELÉTICO
Colocado entre tecidos moles do corpo e 
suas funções são suporte, movimentação 
e proteção dos órgãos, reserva de 
minerais e hemopoiese (formação de 
células no sangue). 
• Sua composição é de uma substância 
intercelular formada de sais minerais e 
orgânicos.
IMPORTANTE
• Glóbulos vermelhos, ou hemácias, servem 
para transportar o oxigênio.
• Glóbulos brancos, ou leucócitos, são 
responsáveis pela defesa do organismo.
• Plaquetas fazem parte da coagulação 
sanguínea. 
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Aspectos Fisiológicos
COLUNA VERTEBRAL:
• Começa na base do crânio. Suas funções 
são: Eixo de suporte do corpo, Fixar cabeça, 
torax e cintura pélvica, apresentar 
flexibilidade, proteger a medula espinal e 
passagem dos nervos. Compreende os 
seguintes seguimentos:
01. Cervical;
02. Dorsal ou torácica;
03. Lombar;
04. Sacro-coccigeana
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Aspectos Fisiológicos
No total teremos 35 vertebras. E, entre 
uma vertebra e outra, há uma cartilagem 
(funcionando como um amortecedor) 
para que o osso não bata com outro.
•Estribo - menor osso
• Fêmur - maior osso
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(08) SISTEMA TEGUMENTAR
• Formado pela pelo, pelos e unhas
• Função de proteger as estruturas internas 
do corpo contra lesões e substâncias 
estranhas
• É o maior órgão do corpo
• Regula a temperatura
• Dividido em epiderme, derme e hipoderme
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(09) SISTEMA MUSCULAR
Formado pelos músculos do corpo e é 
responsável por movimentar o corpo e suas 
partes.
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(10) SISTEMA REPRODUTOR
Masculino: Formado por, testículos, próstata, 
glândulas bulboouretrais, vesículas seminais, 
pênis e outros ductos associados. Sua 
função é produzir gametas (esperma) 
Feminino: Formado por ovários, tubas 
uterinas, útero, vagina e glândulas mamárias. 
A sua função é produzir gametas (óvulos)
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Aspectos Fisiológicos
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(11) SISTEMA ENDÓCRINO
Formado por gândulas secretoras de 
hormônios
FISIOLOGIA DE VOO
Fisiologia é o estudo das funções do 
corpo e explica, em termos químicos e 
físicos, como o corpo e suas partes 
trabalham. 
ASPECTOS AEROMÉDICOS SOBRE 
MUDANÇA DE ALTITUDES
A atmosfera é uma mistura de gases que 
envolvem a superfície terrestre. Seus 
componentes básicos são: 
• Nitrogênio (78%)
• Oxigênio (21%)
• Gases raros como argônio, hélio, xenon, 
hidrogênio, dióxido de carbono e vapor 
d’água (1%)
• Até 36.000 pés, a distribuição 
percentual dos gases atmosféricos 
mantém-se constante.
• A atmosfera exerce uma pressão, pelo 
peso de seus gases, sobre a superfície 
terrestre, A isto damos o nome de pressão 
atmosférica. Para medí-la usa-se um 
aparelho chamado barômetro.
• A medida que se ganha altitude, há 
queda da pressão atmosférica
• A aplicação na fisiologia de voo é a hipóxia. 
Quando aumenta a altitude, reduz-se a 
pressão atmosférica, bem como a pressão 
de cada gás que participa dessa 
composição.
HIPÓXIAS
Classificada de acordo com os fatores 
atenuantes na oxigenação, nas seguintes 
formas:
• 01. Anóxica: Produzida por uma 
deficiência na oxigenação do sangue dos 
pulmões. Pode ser causada por uma 
deficiência de oxigenação no ar respirado 
ou por perturbações na função pulmonar. 
Exemplos: altitude, asma, pneumonia, apnéia 
do sono
Tratamento: Melhorar a condição de 
respiração do paciente, remover as 
secreções acumuladas na boca e garganta. 
No caso de obstrução das vias aéreas tentar 
realizar a retirada de corpos estranhos. 
Administrar oxigênio se o paciente estiver 
consciente. No caso de inconsciência, só 
deverá ser aplicado oxigênio em caso de 
cianose (coloração azulada da pele)
• 02. Anêmica: Deficiência no transporte de 
oxigênio no sangue. Os exemplos das 
causas incluem a anemia, envenenamento 
de monóxido de carbono e o uso de 
determinadas medicamentações.
Tratamento: Administrar oxigênio através 
de máscara. Se houver hemorragia aguda é 
IMPORTANTE
Em grandes altitudes recebe o nome de 
hipóxia hipobárica.
necessário cessar o sangramento. Em 
todos os casos será preciso a transfusão 
sanguínea
• 03. Estagnante ou isquêmica: 
Deficiência na circulação sanguínea, 
acarretando num desgaste da quantidade 
de oxigênio antes da chegada aos 
tecidos. É o que ocorre nas patologias 
cardíacas (Hipertensão arterial, arritmia 
cardíaca, infarto etc)
Tratamento: Combater a causa. Não há 
necessidade de administrar oxigênio.
• 04. Histotóxica: Quando o oxigênio até 
chega nos tecidos mas não pode ser 
aproveitado pelos mesmos. Ocorre no 
envenenamento pelo cianeto, estricnina, 
nicotina, cocaína e uso de álcool. 
Tratamento: Deve ser encaminhado para 
hospitalização.
• Também existem formas combinadas, 
quando ocorrem dois ou mais fatores 
listados. Neste caso deve-se fazer o 
tratamento de cada um dos tipos de 
hipóxia que estiverem atuando. 
• Anóxica - pulmão
• Anêmica - sangue
• Isquêmica - coração
• Histotóxica - envenenamento
TOLERÂNCIA A HIPÓXIA
Variam de cada indivíduo. Pessoas que 
tenham sido expostas a grandes altitudes
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Aspectos Fisiológicos
NAO
ESQUECA
~
,
mostrarão sinais de fadiga, insônia, dor de 
cabeça, irritabilidade e gradual imprecisão 
num voo prolongado em altitudes de 8.000 
a 10.000 pés. Acima de 10.000 torna-se 
difícil para o corpo manter-se disposto.
SINTOMAS DE HIPÓXIA
VARIAÇÃO DA TEMPERATURA, UMIDADE 
DO AR E DA LUMINOSIDADE COM 
VARIAÇÕES DA ALTITUDE
A cada 1.000 pés a temperatura cai 2 graus. 
Como o mar é um mau condutor de calor, a 
temperatura vai caindo conforme nos 
afastamos do nível do mar.
Na tropopausa a temperatura permanece 
constante (isotermia). Na estratosfera a 
temperatura passa a aumentar.
Com o aumento da altitude há:
• Uma queda do valor do grau de umidade 
atmosférica.
• Um aumento do grau de luminosidade.
INFLUÊNCIAS DAS VARIAÇÕES DA 
TEMPERATURA
O organismo humano sofre efeitos pelas 
variações da temperatura da cabine e as 
relacionadas ao clima, como aquecimento 
ou esfriamento repentino. 
A zona de resfriamento do corpo ocorre 
com temperatura inferior a 24°. Já a zona 
de regulagem vasomotora ocorre com 
temperaturas de 25 a 29° (conforto 
térmico) e uma zona de regulagem de 
evaporação com temperatura superior a 
29°. 
AEROBAROPATIAS
O organismo humano funciona de acordo 
com a lei da difusão de gases: “um gás vai 
difundir-se de uma área de alta 
concentração para uma áera de baixa 
concentração”
AEROBAROPATIAS CAVITÁRIAS
Resultam da atuação das oscilações da 
pressão atmosférica sobre os gases 
cavitários (aqueles que se encontram no 
interior de certas cavidades existentes 
no corpo humano: seios da face, ouvido 
médio, intestinos e estômago). Então, 
pelas oscilações da pressão desses gases 
cavitários, surgem compressões e até 
rupturas dos tecidos entre as quais 
destacam-se as:
• 01. Aerootobarotopias ou aerotite ou 
barotrauma de ouvido médio:
Em virtude da pressão diminuir durante a 
subida de uma aeronave (fase de 
pressurização), o ar contido no ouvido 
médio dilata-se aumentando a pressão 
interna. Com isso, ocorre o abaulamento 
dos tímpanos para fora e o repuxamento 
da cadeia de ossículos. Se a pressão 
interna atingir 3 a 5 mmHg a pessoa tem a 
sensação desagradável de ensurde-
cimento. 
Durante o voo de cruzeiro, a pressão do 
ouvido médio deve estar equalizada 
com a pressão da cabine da aeronave.
Aspectos Fisiológicos
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Por ocasião da descida da aeronave (fase de 
despressurização) como preparativo para o 
pouso, a membrana timpânica se abaula 
para dentro, as paredes da Trompa de 
Eustáquio colabam e uma dobra mucosa, 
como se fosse uma válvula, fecha sua 
abertura na nasofaringe. 
Sintomas: Dor de ouvido (otalgia), zumbido, 
diminuição da acuidade auditiva, náuseas, 
tonturas e ruptura do tímpano com 
presença de um líquido sanguinolento
• 02. Aerosinusobaropatia ou barosinusite 
(aerosinusite) dos seios da face:
Comprometimento de um ou mais seios da 
face devido a variação de pressão dentro 
das cavidades. Isto ocorre nos seios frontais 
(mais comum) e depois nos seios maxilares, 
porque ambos contém maior quantidade 
de ar em seu interior.
Pode ser: Obstrutiva (desvio do septo, 
carne esponjosa etc) ou Não obstrutiva 
(presença de secreções, rinite alérgica etc) 
Surge imediatamente à dor devido à 
impossibilidade das pressões interna e 
externa se igualarem
Tratamento: se obstrutiva, corrigir antes do 
voo. Se não obstrutiva, uso de analgésicos, 
antialérgicos, descongestionantes nasais e 
antigripais. Evitar medicamentos que 
causem sonolência (como Dimetap)
• 03. Aerodontobaropatia (cavidades 
dentárias):
Ocorre por degeneração da polpa dentária, 
obturações mal ocluídas (pois permitem a 
entrada de ar) e próteses dentárias. 
Geralmente ocorre numa altitude de 10 a 
15.000 pés.
• 04. Aerogastroenterobapatia
O aparelhodigestivo contém ar, mas possui 
uma comunicação ampla com o exterior
(boca e ânus), o que favorece a 
equalização. Este ar advém de processos 
como deglutinação de alimentos, inalação 
de fumaça, a fala, fermentação no 
estômago etc.
Sintomas: cólica intensa, aerogastria, falta 
de ar, geração de flatus e arroto.
Tratamento: Caso haja presença de gases 
gastrintestinais ou aerofagia devido a 
alimentação, usar Luftal.
• 05. Aerobaropatia plasmática, 
aeroembolismo:
Formação de bolhas ou êmbolos de 
nitrogênio que se destacam na corrente 
sanguínea e nos tecidos onde há grande 
concentração deste gás. Em ordem de 
frequência temos
• Aparelho locomotor (articulações)
• Região torácica
• Pele
• Sistema nervoso central
DESCOMPRESSÃO EM VOO
No caso de ocorrer uma descompressão 
em voo, ou seja, perda parcial ou total, 
lenta, rápida, instantânea ou explosiva da 
pressurização de uma aeronave, teremos 
reflexos sobre os organismos dos 
tripulantes e passageiros. 
Os efeitos são hipóxia, frio, inconsciência, 
barotraumatismo, dores torácias, náuses, 
vômitos, cefaléias etc. 
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Aspectos Fisiológicos
Aeronave é todo aparelho manobrável em 
voo, que possa sustentar-se e circular no 
espaço aéreo, mediante reações 
aerodinâmicas, apto a transportar pessoas 
ou coisas.
Dividem-se em:
• AERÓSTATOS
São mais leves que o ar e baseiam-se no 
Princípio de Arquimedes (todo corpo, 
mergulhado em um fluído, recebe, de baixo 
para cima, uma força de impulsão igual ao 
peso do fluído deslocado).
1. Balões: Uma bolsa, geralmente esférica, 
feita de seda ou outro material leve, 
resistente e não poroso, preenchido por 
algum gás mais leve que o ar e não possui 
sistema de propulsão 
a) balões livres: não possuem ligação com a 
superfície terrestre depois que se elevam no 
ar.
b) balões cativos: elevam-se no ar sempre 
presos por cabos
2. Dirigíveis: Aerostatos dotados de 
sistema de propulsão (geralmente motores 
e hélice), além de meios de controle de 
direção de movimento.
a) dirigíveis rigidos: construídos com 
estruturas rígidas e mantém seu formato 
independente da pressão do gás contido no 
interior. Ou seja, ele não deforma.
IMPORTANTE
A propulsão é o movimento criado a partir 
de uma força que dá impulso e pode ser 
criada em qualquer ato de impelir para 
frente ou dar impulso
a) dirigíveis não rigidos: a forma é 
mantida unicamente pelo próprio gás 
existente no interior.
• AERÓDINOS
São aeronaves mais pesadas que o ar e 
que voam baseadas na 3ª Lei de Newton 
(a toda ação imposta a um corpo, 
corresponde a uma reação de igual 
intensidade e direção, porém no sentido 
oposto) e no Princípio de Bernoulli (em 
um fluído em movimento, quando a 
velocidade aumenta, a pressão estática 
diminui).
1. Ornitóptero: Sua sustentação é obtida 
através do batimento de superfícies, 
numa tentativa de imitar o voo das aves, 
porém não houve aplicação prática.
2. Helicóptero: A sustentação é obtida 
através de uma grande asa rotativa e que 
é impulsionada por um motor. Sua 
sustentação e translação acontece em 
todas as direções. 
3. Planador: Não possui motor próprio, 
então é necessário ser elevado no ar e, 
depois que atinge certa altura, ele é solto 
e o piloto aproveita as correntes de ar 
para permanecer em voo. Sua 
sustentação é obtida com sacrifrício de 
altura devido a necessidade de voar com 
declividade para obter velocidade e 
sustentação.
Conhecimentos Básicos da Aeronave
@ v o u s e r c o m i s s a r i a
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• Formado pela pelo, pelos e unhas
• Função de proteger as estruturas internas 
do corpo contra lesões e substâncias 
estranhas
• É o maior órgão do corpo
• Regula a temperatura
• Dividido em epiderme, derme e hipoderme
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(09) SISTEMA MUSCULAR
Formado pelos músculos do corpo e é 
responsável por movimentar o corpo e suas 
partes.
SISTEMAS DO ORGANISMO HUMANO
(10) SISTEMA REPRODUTOR
Masculino: Formado por, testículos, próstata, 
glândulas bulboouretrais, vesículas seminais, 
pênis e outros ductos associados. Sua 
função é produzir gametas (esperma) 
Feminino: Formado por ovários, tubas 
uterinas, útero, vagina e glândulas mamárias. 
A sua função é produzir gametas (óvulos)
 
4. Avião: Aeródino que possui um sistema 
propulsor e que força o deslocamento de 
superfícies em relação ao ar proporcionando 
a sua sustentação.
PARTES DO AVIÃO:
1) Fuselagem:
2) Empenagem
3) Grupo Moto-Propulsor
4) Trem de Pouso
5) Asas
6) Superfícies de comando primárias e 
secundárias
1) Fuselagem: Parte do avião onde estão 
fixadas as asas e empenagem. Aloja 
tripulantes, passageiros, carga e contém os 
sistemas do avião. A fuselagem é a 
estrutura principal ou o corpo da aeronave. 
a) Longarinas, armação ou tubular - é 
formada por tubos de aço soldados, 
podendo conter cabos de aço esticados e, 
externamente, é recoberto por tela que 
funciona somente como um revestimento.
b) Monocóque - Caracteriza-se por possuir 
cavernas revestidas, geralmente, de chapa 
metálica (ligas de alumínio), plástico 
reforçado ou contraplacado de madeira.
c) Semi-Monocóque - Mais atuais. 
Formado por cavernas, revestimento e 
longarinas. Os materiais utilizados são os 
mesmos do monocóque.
2. Empenagem: Superfícies destinadas a 
estabilizar o voo do avião.
a) Superfície horizontal - Ajuda para que a 
cauda não fique subindo e descendo. 
Geralmente é formada por um 
estabilizador horizontal fixo e profundor 
móvel
b) Superfície vertical - Ajuda para que não 
fique virando para direita e esquerda 
(guinar). Geralmente é formada por um 
estabilizador vertical fixo (deriva) e um 
leme de direção móvel
A empenagem pode ser: Convencional. 
“T” ou Butterfly (”V”): 
Conhecimentos Básicos da Aeronave
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NAO
ESQUECA
~
,
b) Turbo Fan: É um turbo jato acrescido 
de um fan (ventilador). O fan funciona 
como uma hélice criando um fluxo de ar 
frio que se mistura com gases quentes do 
jato principal. As vantagens dele 
devem-se a sua elevada tração, baixo 
ruído e grande economia de combustível.
c) Turboélice: Um turbo jato modificado, 
onde a energia gerada é somente para 
girar a turbina, que aciona uma hélice. É 
um motor ideal para velocidades 
intermediárias. 
4. Trem de Pouso: Conjunto de partes 
destinadas a apoiar o avião no solo e 
amortecer os impactos no solo, frear o 
avião e controlar a direção no taxiamento 
ou manobras no solo. Classificam-se 
quanto ao tipo de superfície de 
operação, fixação e posição da roda 
auxiliar (bequilha)
4.1 Tipo de superfícies de operação:
a) Litoplano: Pousa na terra
b) Hidroplano: Pousa na água
c) Anfíbio: Pousa na terra e na água
3. Grupo Moto-Propulsor: É o conjunto dos 
componentes que fornecem a tração 
necessária ao voo
• Monomotor (1 motor)
• Bimotor (2 motores)
• Trimotor (3 motores)
• Quadrimotor (4 motores)
3.1 Tipos de motores: 
1) Convencional ou Pistão e Hélice: Parece 
com o motor de carro, porém é mais leve e 
confiável. É econômico e eficiente em baixas 
velocidades, mas sua maior vantagem é o 
baixo custo (por isso é bastante utilizado em 
aviões de pequeno porte). Utiliza gasolina 
de aviação (avgas). Seus componentes 
principais são: Pistões, Bielas e Eixo de 
Manivelas.
2) A Reação: São reatores que utilizam 
querosene de aviação, com comubstão 
espontânea. Os componentes principais são: 
compressores, câmaras de combustão e 
turbinas. 
a) Turbo Jato: O ar admitido é impulsionado 
num fluxo de alta velocidade, utilizando a 
energia expansiva dos gases aquecidos pela 
combustão. Em baixas velocidades e 
baixas altitudes torna-se antieconômico e 
inficiente sendo mais apropriado para aviões 
supersônicos. 
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4.2 Tipos de fixação
a) Tremde pouso fixo
b) Trem de pouso retrátil
c) Trem de pouso escamoteável
5. Asas: São planos de sustentação, com 
formato de aerofólio, onde, normalmente, 
instala-se tanques de combustível, trem de 
pouso e berço de motores
Envergadura - Distância de uma ponta da 
asa a outra
As asas classificam-se em número de 
planos, posição e fixação
Número de Planos:
a) monoplano
b) biplano
c) triplano
Posição
a) asa baixa - fixada em baixo da fuselagem
b) asa média - fixada no meio da fuselagem
c) asa alta - fixada acima da fuselagem
d) asa parassol - fixada fora da fuselagem
Fixação
a) asa cantilever - não possui suporte
b) asa semicantilever - possui suporte, 
estatal ou montante
• INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DOS 
FLUÍDOS: É todo corpo que não possui 
forma fixa. (ex: Liquidos - água, gasolina, 
óleo etc / e Gasosos - ar, oxigiênio, vapor 
d’água etc)
Pressão estática - Exercida pelo peso do 
fluido. A pressão atmosférica é estática
Pressão dinâmica -Exercida pelo impacto 
do fluido. Aumenta com a densidade e a 
velocidade de escoamento 
Escoamento - É o movimento dos fluidos 
que pode ser laminar (regular) ou 
turbilhonado (irregular)
Aerodinâmica é uma ciência que faz 
parte da Física e estuda o movimento do 
AR e a sua interação com os corpos. Ou 
seja, ela estuda os efeitos do movimento 
do ar e os corpos sobre este movimento. 
Conhecimentos Básicos da Aeronave
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IMPORTANTE
Aerofólio é um corpo destinado a criar uma 
força de reação desejada, quando em 
movimento relativo ao ar
Conhecimentos Básicos da Aeronave
• Vento Relativo - É o movimento do ar 
devido ao deslocamento do avião. A 
velocidade deste vento é chamada de 
velocidade aerodinâmica e, no estudos dos 
fluídos, chama-se velocidade de 
escoamento.
• Resistência ao avanço: Todo corpo em 
movimento em um meio fluído sofre 
resistência ao avanço devido ao impacto e 
ao atrito do fluído. Ele aumenta com o 
aumento da densidade e velocidade do 
fluído
• Superfície aerodinâmica: São aquelas que 
produzem pequena resistência ao avanço 
mas não produzem nenhuma força útil ao 
voo
• Aerofólio: Peril aerodinâmico que produz 
reações úteis (ex: perfil de uma asa).
• Perfil: É o formato em corte da asa, 
podendo ser simétrico ou assimétrico.
• Resistência útil e parasita: Aquilo que 
contribui para a sustentação. Temos como 
resitência útil a asa e a empenagem 
(estabilizadores do voo). Já a parasita todos 
os demais.
• Arrasto induzido: É a resistência ao 
avanço que acontece na ponta da asa 
devido a diferença de pressão entre o 
extradorso (parte de cima da asa) e o 
intradorso (parte de baixo). Ou seja, há uma 
tendência da pressão de baixo passar 
sempre para cima da asa formando uma 
espécie de espiral (as esteiras de 
turbulência).
• Perfil da Asa
a) Corda da asa - Linha reta que une o 
bordo de ataque ao de fuga
b) Linha de curvatura média - linha, 
geralmente simétrica, que mede a mesma 
distância entre o intra e o extradorso. 
• Ângulo de ataque - Formado entre a 
corda da asa e o vento relativo. Se o 
ângulo de ataque aumenta, a sustentação 
da asa até o limite aumenta também
• Ângulo de estol - Escoamento 
turbilhonado no extradorso causando 
perda de sustentação já que o fluxo de ar 
não acompanha o perfil. Chega um 
momento que a aeronave sobe tanto e 
não consegue sustentar-se mais no ar. A 
sua queda damos o nome de estol.
• Forças aerodinâmicas
1) Sustentação - Reação aerodinâmica 
perpendicular ao vento, produzida pelo 
movimento do ar em torno da asa. O 
ponto de aplicação da sustentação é o 
centro de Pressão (CP). Ela depende da 
curvatura do perfil, densidade do ar, área 
da asa e velocidade aerodinâmica.
2) Tração ou Empuxo - É a força 
propulsora, produzida pelo grupo 
moto-propulsor (GMP), que traciona o 
avião ocasionando o movimento para 
frente. Quando aumentamos a potência 
dos motores, aumentamos a tração.
IMPORTANTE
Portanto, foi criado o Winglet na ponta que 
melhora a eficiência na aeronave.
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3) Peso - Devido a gravidade, a força do 
peso, aplicada no centro da gravidade (CG), 
atua constantemente em direção ao centro 
da Terra. Quanto maior a massa, maior o 
peso. 
4) Arrasto - É a componente horizontal da 
resultante aerodinâmica, sendo uma força 
paralela ao vento relativo que se opõe à 
tração. Aumenta com o aumento da 
densidade do ar e velocidade do vento 
relativo. Ou seja, diminuem a velocidade.
EIXOS DO AVIÃO
São eixos imaginários. Ou seja, três linhas 
perpendiculares entre si, que se cruzam no 
CG do avião.
1) Longitudinal - Vai desde o nariz a asa da 
causa. Movimento de rolagem, rolamento, 
bancagem ou inclinação lateral. Superfície 
de Comando Responsável: Aileron. 
2) Lateral ou Transversal - Uma ponta da 
asa a outra. Movimento de Arfagem ou 
Tangagem. Superfície de Comando 
Responsável: Profundor.
3) Vertical - De cima para baixo. 
Movimento de guinada (um lado ao 
outro). Superfície de Comando 
Responsável: Leme de direção
Música para ajudar a lembrar: 
“No movimento do avião é profundor, é 
aileron, leme de direção. Mas é preciso 
conhecer o eixo longitudinal. E o aileron 
sobe... a asa desce. E o aileron desce... a 
asa sobre. É o eixo longitudinal que faz a 
asa inclinar. Bancagem ou rolamento. 
Pega no manche e vai mexendo em lateral 
(bancagem ou rolamento)... AILERON. 
Mas é preciso conhecer o eixo transversal. 
Profundor pra cima... avião sobe. 
Profundor pra baixo... avião desce. E é no 
eixo transversal subir (cabrar) descer 
(picar). Arfagem, tangagem. Pega no 
manche... puxa empurra... arfagem - 
tangagem. PROFUNDOR.
Mas é preciso conhecer o eixo vertical. Se 
o leme tá para esquerda... o avião 
também. Se o leme tá pra direita... o avião 
também. Vamos pra esquerda e direita. E 
vem no eixo vertical, vamos pra 
esquerda e direita. GUINADA, GUINADA. 
Pisa no pedal, esquerda direita.”
• Aileron - Inclinação Lateral, Bancagem, 
Rolagem ou Rolamento;
• Profundor - Arfagem ou Tangagem;
• Leme de Direção - Guinada.
Conhecimentos Básicos da Aeronave
IMPORTANTE
Todos os movimentos do avião são em 
torno deste CG
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Aponte a câmera do teu celular 
para o código ao lado e confira o 
vídeo completo!
NAO
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SUPERFÍCIES DE COMANDO
PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS
• Primárias - Acionadas pelo “manche” e 
pedais. Mediante reações aerodinâmicas, 
permite mudança da atitude, da trajetória do 
avião em voo e influenciam diretamente o 
movimento de rotação de um dos eixos da 
aeronave
1) Profundor - Localizado no bordo de fuga 
do estabilizador horizontal.
2) Leme de direção - Localizado no bordo 
de fuga do estabilizador vertical e é 
acionado pelos pedais
3) Aileron - Localizado nos bordos de fuga, 
próximo às pontas das asas, e são acionados 
pelo manche.
• Secundárias - São aquelas que não 
influenciam diretamente os movimentos da 
aeronave.
1) Compensadores - Localizados sempre no 
interior dos comandos primários, com a 
finalidade de aliviar as pressões dos 
comandos primários. 
IMPORTANTE
Estas superfícies também reduzem 
tendências indesejáveis que podem 
aparecer durante o voo.
Conhecimentos Básicos da Aeronave
DISPOSITIVOS HIPERSUSTENTADORES
 
• São mecanismos adaptados às asas que 
permitem aumentar o coeficiente de 
sustentação de um aerofólio.
1) Flapes - Possibilita aumentar a 
curvatura da asa. Na posição recolhida 
não interfere nas características da 
eronave
2) Slats - Possui a mesma função dos 
flapes mas localiza-se no bordo de 
ataque. 
3) Slots - São fendas que servem para 
suavizar o escoamento do ar no 
extradorso, porém são pouco utilizados 
atualmente. 
SPOILERS OU SPEED BRAKES - São 
freios aerodinâmicos usados para diminuir 
a velocidade tanto em solo quanto em 
voo, servindo também para diminuir a 
sustentação. 
SISTEMA HIDRÁULICO - sistemaque é 
capaz de gerar força e/ou movimento 
mecânico por meio da pressurização de 
algum tipo de fluído, como um óleo, por 
exemplo.
SISTEMA PNEUMÁTICO - O sistema 
pneumático opera de forma semelhante 
ao hidráulico. A principal diferença entre 
ambos os sistemas é o fato de que o 
sistema hidráulico utiliza um fluido líquido 
para gerar força, como um óleo, por 
exemplo, o pneumático utiliza um fluido 
gasoso, como ar comprimido e nitrogênio.
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 ÂNGULOS DE FIXAÇÃO
E CONSTRUÇÃO DA ASA
• Ângulo Diedro - Formado entre o plano do 
intradorso e o plano do eixo lateral. Pode ser 
classificado em positivo (quando a asa for 
para cima), negativo (quando a asa for para 
baixo) ou neutro (quando a asa está 
nivelada).
Com diedro positivo ele aumenta a 
estabilidade da aeronave, já o negativo 
diminui a estabilidade da mesma.
• Ângulo Enflechamento - É o ângulo 
formado entre o bordo de ataque e o eixo 
lateral. Pode ser classificado em positivo 
(quando a ponta da asa está atrás da raiz), 
negativo (quando ponta da asa está na 
frente da raiz) ou 0/nulo (quando a ponta 
está no mesmo nível da raiz)
Enflechamento positivo aumenta a 
estabilidade da aeronave
• Ângulo de Incidência - Ângulo 
invariável entre a corda e o eixo 
longitudinal. Depois do fabricante colocar 
a asa na aeronave não há mais como 
mudar este ângulo, o que o caracteriza 
como sendo de construção.
ESTABILIDADE DO AVIÃO EM VOO
Estável, instável ou Indiferente.
1) Estabilidade Lateral - É a tendência do 
avião retonar ao voo nivelado após 
inclinar as asas. Determinada pelo 
ângulo de diedro. (Eixo Longitudinal: 
rolagem, rolamento, bancagem ou 
inclinação lateral)
2) Estabilidade Direcional - É a 
tendência do avião retornar à proa 
original, após uma guinada. 
Proporcionada pelo ângulo de 
enflechamento e estabilizador vertical. 
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Conhecimentos Básicos da Aeronave
(Eixo vertical: Guinada) 
3) Estabilidade Longitudinal - É a 
tendência do avião retornar à atitude inicial 
após variação de arfagem. Este equilíbrio é 
dado pelo ângulo de incidência, 
estabilizador horizontal e posição do CG. 
(Eixo transfersal: Arfagem Tangagem ou 
Cabrar/Picar).
• O ângulo de Diedro é improtante para 
produzir estabilidade lateral.
• Para que uma aeronave seja 
direcionalmente estável, o ângulo que irá 
influenciar é o de enflechamento.
FATOR DE CARGA (FORÇA “G”) - Devido à 
força de inércia, ao mudar a trajetória do voo 
(em subidas, descidas, curvas ou turbulência 
por exemplo), surge a força G, que pode ser 
positiva ou negativa.
Fator de Carga G =
Sustentação (L) /Peso (W)
Voo reto e horizontal (L = W) Fator de carga 
igual a 1.
TIPOS DE MANOBRAS
• Decolagem (take-off) - Manobra para 
colocar o avião em voo: Maior potência; 
Vento de proa; Maior densidade do ar; Maior 
ângulo de Flap; Menor peso; Menor arrasto.
• Subida - Manobra para ganhar altura: 
Maior potência; Menor peso; Menor 
arrasto
• Voo em linha reta horizontal - 
Mantendo altitude e velocidade 
constante. As forças se anulam: 
Sustentação e Peso / Tração e Arrasto.
• Voo em curva - Quando inclinado pelos 
ailerons, o avião entra em curva devido à 
componente horizontal da Sustentação 
(L). Para evitar a guinada adversa é 
aplicado o leme de direção para o lado da 
curva. Durante a curva os ailerons e o 
leme de direção permanecem em modo 
neutro.
• Descida - Manobra para perder altura. 
(Voo planado: Descida com motores 
reduzidos “Power Off”)
• Pouso (landing) - Manobra para 
retornar ao solo e desacelerar: Vento de 
proa; Maior densidade do ar; Maior ângulo 
de Flap; Menor peso; Spoiler; Reverso; 
Freios.
PESO E BALANCEAMENTO
 
Equilíbrio estático do avião em função da 
distribuição de carga que determina a 
posição do CG.
• Efeitos da Posição do CG:
a) CG Dianteiro - Tendência de baixar o 
nariz (nariz “pesado” em voo),
b) CG Traseiro - Tendência de levantar o 
nariz (cauda “pesada” em voo).
• Balançeamento é a distribuição correta 
de passageiros e carga no interior do 
avião, de modo que não ultrapasse os
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limites estabelecidos pelo fabricante. 
Consiste na pesagem e distribuição correta 
dos pesos.
• Pesos:
a) Peso vazio (PV) ou Peso Básico (PB) - 
Peso do avião com seu equipamento fixo
b) Peso Básico Operacional (PBO) - PV + 
Tripulantes e suas bagagens + Copas
c) Peso Operacional (PO) - Peso do avião 
pronto para decolar (com combustível), 
faltando carregar (passageiros e carga)
d) Peso de Decolagem (PD) - Peso do avião 
pronto para decolar
e) Peso Zero Combustível (PZC) - Peso do 
avião pronto para decolar, faltando 
abastecer
f) Carga Útil - Passageiros + Carga (payload) 
+ Combustível
g) Peso de Pouso (PP) - Peso com que o 
avião deve pousar
• O carregamento é considerado com base 
no eixo longitudinal.
• O CG dianteiro abaixo o nariz e levanta a 
empenagem.
TEORIA DE VOO DE ALTA VELOCIDADE
• O voo das aeronaves de alta velocidade é 
afetado pelo aparecimento de diversos 
fenômenos aerodinâmicos que não ocorrem 
no voo em baixa velocidade. O som e a 
vibração das moléculas de ar, quando ele se 
propaga, o faz da mesma maneira que as 
ondas na água do lago, só que em todas as
Conhecimentos Básicos da Aeronave
direções, como se fossem esferas que vão 
aumentando de tamanho.
• MACH = Velocidade / Velocidade do 
som.
• Subsônicos = Aviões que desenvolvem 
uma velocidade abaixo da velocidade do 
som
• Transônicos = Aviões onde o fluxo de ar 
em torno da asa é misto (parte subsônico 
e parte supersônico). Voos com 
velocidade em torno de 80% da 
velocidade do som. 
• Supersônicos = Aviões que 
desenvolvem uma velocidade acima da 
velocidade do som e por consequência 
do fluxo de ar, tanto no intra quanto no 
extradorso, são mais rápidos que o som. 
a) Supersônicos - Velocidade entre 1 e 5
b) Hipersônicos - Velocidade entre 5 e 10
c) Ultrasônicos - Velocidade acima de 10
NAO
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IMPORTANTE
Compara a velocidade do som em relação a 
aeronave
Fatores Humanos
• Os Fatores Humanos dizem respeito aos 
diversos elementos do sistema da aviação. 
Estes incluem o comportamento humano; a 
tomada de decisão e outros processos 
cognitivos; o projeto dos controles e telas; a 
cabine de voo e o layout da cabine; a 
comunicação e os aspectos de software dos 
computadores; documentação, mapas e 
cartas e o refinamento da seleção de 
pessoal e treinamento.
Cada um desses aspectos exigem um 
desempenho humano efetivo e hábil.
• Busca otimizar o desempenho das 
pessoas através de uma aplicação 
sistemática. Seus objetivos são a segurança 
e a eficiência. 
• A ciência de Fatores Humanos é uma área 
multidisciplinar. As disciplinas incluem, mas 
não estão limitadas a: Engenharia, 
psicologia, fisiologia, medicina, sociologia 
e antropometria.
• A Administração da Aviação Federal 
americana diz que: Os Fatores Humanos são 
focados na otimização do desempenho 
humano com a finalidade de reduzir o erro 
humano. Envolve variáveis que influenciam 
o desempenho individual e o da tripulação.
MODELO SHELL
• Desenvolvido por Edwards em 1972 e 
modificado por Hawkins em 1975.
• Diagramal, utilizando blocos, que 
representam os diferentes componentes 
dos Fatores Humanos. Apresenta o ser 
humano como o elemento central do 
sistema e seu inter-relacionamento com 
os diversos sistemas. Eles incluem:
01. Liveware-Hardware (L-H) > Humano- 
Máquina: Ela determina como o humano 
faz interface com o ambiente físico do 
trabalho. 
02. Liveware-Software (L-S): Trata do 
relacionamento entre o lado individual e 
todos os sistemas de apoio encontrados 
no ambiente de trabalho, por exemplo: 
regulamentos, manuais,procedimentos 
operacionais padrões, checklists, e 
projeto de software de computador. 
03. Liveware-Liveware (L-L) > O 
indivíduo e as outras pessoas: 
Relacionamento entre os tripulantes de 
voo, os controladores de tráfego aéreo, os 
técnicos de manutenção e as outras 
pessoas com funções operacionais. Esta 
interface está relacionada com a 
liderança, a cooperação da tripulação, 
interações de personalidade e de 
trabalho. 
04. Liveware-Environment (L-E) > 
Humano -Ambiente: Relaciona-se ao 
ambiente interno (inclui considerações 
físicas como temperatura, luz ambiental, 
ruído, vibração, qualidade do ar, etc)
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IMPORTANTE
Há dois modelos básicos para a 
compreensão de Fatores Humanos, e a sua 
utilização é bastante útil, são eles: o Modelo 
SHELL e o Modelo de James Reason. 
e externo (para os pilotos incluem coisas 
tais como visibilidade, turbulência, terreno, 
ilusões, etc).
MODELO JAMES REASON
• Se baseia no Modelo do queijo Suíço e está 
centrado nas sete camadas padronizadas de 
defesa:
1. Compreensão do perigo
2. Guia em Evitar o perigo
3. Alarmes e Advertências
4. Restaurar o sistema para estabelecer a 
segurança
5. Interpor a barreira de segurança
6. Contém e elimina os perigos
7. Escapar e resgatar
Existem camadas de defesa, mas elas são 
passíveis de falhas. Idealmente, elas seriam 
impenetráveis. Mas, em realidade, são como 
camadas de queijo com buracos que abrem, 
fecham e transferem a sua localização 
continuamente. Ou seja, para que um 
acidente aconteça é necessário que todos 
os “buracos” do queijo estejam alinhados.
 O sistema de aviação é extremamente
seguro, mas existem sempre fraquezas.
TREINAMENTO EM GERENCIAMENTO 
DE RECURSOS DE EQUIPE (CRM)
•CRM = Cockpit Resource Management
•CRM = Crew Resource Management
•CRM = Company Resource Management
Podemos definir o treinamento de CRM 
como a utilização efetiva de todos os 
recursos (equipamentos, procedimentos 
e pessoas) para alcançar a segurança e 
eficiência da segurança do voo.
O treinamento visa a minimização do erro 
humano como fator contribuinte para 
acidentes e incidentes aeronáuticos.
O treinamento de CRM é uma aplicação 
prática sobre a aplicação dos Fatores 
Humanos. Situações similares durante o 
treinamento aumentam a probabilidade 
de saber como lidarão com situações 
reais de estresse, com maior competência. 
O que o treinamento de CRM é:
1. Sistema compreensivo para melhorar o 
desempenho da tripulação.
2. Dirige-se a população inteira de voo.
3. Se concentra nos comportamentos e 
atitudes que impactam na segurança.
O que o Treinamento de CRM não é:
1. Não é uma fixação rápida que pode ser 
implementada da noite para o dia.
2. Não é um sistema que ocorre 
independentemente de outras atividades 
em desenvolvimento.
3. Não é um sistema onde são dados aos 
tripulantes a prescrição sobre como 
trabalhar com os outros na cabine de voo.
4. Não é uma tentativa de gerenciamento 
para ditar o comportamento de cabine.
Fatores Humanos
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COMUNICAÇÃO x INFORMAÇÃO
A Comunicação é o processo pelo qual um 
emissor organiza uma ideia ou fato, de forma 
racional e coerente, através de um conjunto 
sistemático de símbolos ou códigos 
(mensagem), verbais ou não, para 
transmissão de informações, selecionando 
os meios apropriados para que seus 
propósitos possam ser expressos ao 
receptor que a codifica. 
A informação é o objeto a ser transmitido, 
enquanto comunicação significa relação. 
Desse modo, não basta transmitir os dados, 
pois as pessoas ao receberem uma 
mensagem, pensam e a decodificam.
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Muitas vezes a comunicação deixa de 
efetivar-se por barreiras, “obstáculos”, que
restringem a sua eficácia. 
BARREIRAS FÍSICAS: Local com muito 
barulho, tumultuado e com trânsito de 
pessoas, ruídos na transmissão, ruídos 
ambientais, distância.
BARREIRA SEMÂNTICA: Frases mal 
construídas, linguagem ambígua, significado
de sinais ou símbolos etc. 
BARREIRAS PESSOAIS: Interferências 
que decorrem das limitações ou emoções 
humanas. Dificuldades para escutar ou 
como defesa em situações de estresse.
Ex.: visão de túnel, onde a pessoa tende a 
enxergar somente um aspecto do 
problema ou situação, perdendo a visão 
do todo.
INFLUÊNCIAS CULTURAIS: Diferenças 
entre povos e culturas exigem cuidado
com palavras e termos que podem ser 
interpretados de maneira diferente, 
gerando, muitas vezes, dificuldade na 
comunicação.
POSIÇÃO HIERÁRQUICA (ou Power 
Distance): As diferenças de status entre 
as posições na hierarquia de uma 
organização podem criar um tipo especial 
de barreira à comunicação. Fatores como 
graduação, idade e posição na tripulação 
podem alterar a qualidade da 
comunicação. 
ASSERTIVIDADE
Significa uma proposição decisiva. É uma 
competência emocional que determina 
que um indivíduo consiga tomar uma 
posição clara e direta. Quem comunica 
com assertividade comunica de forma 
clara, objetiva, transparente e honesta.
BRIEFING/DEBRIEFING
Técnica centrada na abordagem tanto de 
temas operacionais padronizados como 
interpessoais, no início de cada jornada 
de trabalho ou tarefa, visando enfatizar 
procedimentos, antecipar contingências e 
Fatores Humanos
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estabelecer comunicações abertas e 
multilaterais. Ou seja, é a verbalização dos 
procedimentos a serem executados durante 
uma missão, que tenham sido planejados a 
priori.
Tem dois objetivos básicos:
1. Obter um modelo mental entre os 
tripulantes do que vai ser feito;
2. Facilitar a comunicação e estabelecer o 
tom sobre como será o trabalho em equipe.
Além disso, o briefing permite:
1. Identificar problemas potenciais;
2. Determinar comportamentos;
3. Prever alternativas;
4. Estimular os tripulantes;
5. Sanar dúvidas.
Já o Debriefing é a reunião pós-trabalho 
onde se trocam informações sobre como se 
desenvolveu a tarefa ou missão. Momento 
de autoanálise e de análise do grupo. 
PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
1. Busca de informações: Levantamento e 
análise dos dados pertinentes.
2. Processamento de informações: 
Filtragem e integração das informações, 
análise de causas e possíveis soluções.
3. Decisão: Análise das alternativas de 
solução e possíveis consequências de sua 
implantação. Escolha da melhor opção e 
envolvimento/comprometimento da equipe.
4. Ação: Implementação da solução, com 
análise de resultados e follow-up 
(acompanhamento do processo de forma 
contínua).
O ERRO NA TOMADA DE DECISÃO
Erro: É um desvio involuntário de uma 
ação pretendida. Por ser limitada, a 
performance humana não pode evitar 
alguns erros, por isso existem ferramentas 
para evitá-los, contê-los e minimizá-los 
nas suas consequências
PRINCIPAIS CAUSAS QUE GERAM UM 
ERRO:
• Fadiga
• Planejamento inadequado
• Comunicação deficiente
• Estresse
• Treinamento inadequado
• Falta de recursos
Violação é o descumprimento intencional 
de normas e procedimentos.
PRINCIPAIS CAUSAS QUE LEVAM A 
UMA VIOLAÇÃO:
• Pressão individual ou grupal
• Invulnerabilidade
• Sigilo das infrações
• Penalidades fracas
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IMPORTANTE
Diversos fatores podem afetar a qualidade 
do processo decisório, dentre os quais
podemos citar o estresse, a fadiga e a 
consciência situacional.
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Fatores Humanos
FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO
DE EQUIPES
GRUPO: Pessoas reunidas exercendo 
alguma atividade. Podem ser formais ou 
informais.
EQUIPE: Grupo de pessoas com objetivo 
comum, habilidades complementares e 
metas específicas de desempenho. 
Geralmente apresentam uma abordagem 
concordada sobre como atingirão os 
objetivos.
AUTORIDADE - Poder formal atribuído coma responsabilidade por determinada função 
/resultados.
AUTORITARISMO - É o uso exacerbado do 
poder (a forma com que a autoridade é 
exercida).
GRID GERENCIAL
Deesenvolvida por Blake e Mouton, 
possibilita situar os líderes de acordo com 
sua atuação:
(1,1) GERÊNCIA EMPOBRECIDA – 
Preocupação mínima com a produção e 
com as pessoas. Em geral faz o mínimo 
para se manter na organização.
(1,9) CLUBE – Muito voltado para as 
pessoas, preocupa-se pouco com a 
produção. Procura sempre a harmonia 
entre os relacionamentos, mesmo que 
isso algumas vezes prejudique a eficácia 
do trabalho. 
(5,5) HOMEM DA ORGANIZAÇÃO – 
Procura manter um ritmo constante de 
trabalho e possui uma visão superficial a 
respeito dos fatos.
(9,1) AUTORIDADE – É o líder que se 
preocupa bastante com a produção e 
muito pouco com as pessoas. Ele utiliza a 
sua autoridade para atingir os objetivos 
da empresa.
(9,9) EQUIPE – É o líder com o máximo 
de preocupação nas pessoas e na 
produção. Ele visualiza o alcance dos 
resultados através dos esforços do grupo 
e estimula as pessoas a participarem e 
interagirem ao máximo.
FATORES INDIVIDUAIS QUE 
INFLUENCIAM O RESULTADO DA 
EQUIPE
1. MOTIVAÇÃO – Conjunto de forças 
internas que mobilizam o indivíduo para 
atingir objetivos. 
2. COOPERAÇÃO – Facilidade para 
trabalhar em meio a um grupo de pessoas 
com finalidade de atingir objetivos e 
metas.
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Fatores Humanos
3. COMPROMETIMENTO COM A TAREFA
4. RESIGNAÇÃO – Abrir mão, desistir ou 
abdicar de uma ideia, atitude e/ou postura. 
5. TRANSFERIR RESPONSABILIDADES – 
A responsabilidade não pode ser transferida,
mas sim delegada, e quem delega continua 
sempre responsável pelo processo!
LEI Nº 7.565, DE 19/12/1986 - CÓDIGO 
BRASILEIRO DE AERONÁUTICA (CBA)
01. É um conjunto de normas e leis que 
regem e organizam os direitos e deveres da 
aviação civil brasileira. 
02. O Direito Aeronáutico é regulado pelos 
Tratados, Convenções, Atos Internacionais 
de que o Brasil faz parte, por este código, 
pela legislação complementar, e pela OACI 
(Organização da Aviação Civil Internacional)
03. Este código se aplica a nacionais e 
estrangeiros em todo o território nacional, 
assim como no exterior, até onde for 
admitida sua extraterritorialidade. Além de 
poder ser aplicado ao brasileiro no exterior.
04. Contém leis que regem e dizem respeito 
à navegação áerea, ao trafégo aéreo, aos 
serviços aéreos, tripulações, aeronave e aos 
transportes aéreos.
TERRITÓRIO NACIONAL
Espaço abrangido pelas leis do CBA. Ou 
seja, é onde se aplica as regras do código.
EXTRATERRITORIALIDADE
Aeronaves militares (ou civis que estejam 
a serviço do estado), ainda que em 
território internacional, deverão seguir as 
regras do país em que foram matriculadas 
(no nosso caso, leis brasileiras).
Já as aeronaves civis que estejam 
sobrevoando regiões de alto mar, ou que 
não possuem estado definido, também 
obedecem as leis do país em que foram 
matriculadas.
LEIS COMPLEMENTARES
Leis contidas no CBA. Ex: Lei 7.183, de 
05/04/1984 (que regulamenta a profissão 
de aeronauta)
AUTORIDADES COMPETENTES
Autoridades no comando da aeronáutica. 
Ex: Diretores do DAC (Departamento de 
Aviação Civil)
• Conceito antigo, usado apenas para 
banca ANAC. Atualmente este modelo já 
não existe, pois o DAC foi extinto e a 
ANAC quem controla. 
DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO
E DO TRÁFEGO AÉREO
• O Brasil exerce soberania sobre o 
espaço aéreo acima do seu território e 
mar territorial.
• A autoridade aeronáutica poderá deter 
a aeronave em voo no espaço aéreo ou 
Regulamentação da Aviação Civil
NAO
ESQUECA
~
,
IMPORTANTE
Aeronave internacional no Brasil: Lei 
Brasileira.
Aeronave do Brasil em terra estrangeira: Lei 
do País (exceto nos casos citados acima)
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em repouso no território brasileiro em caso 
de flagrante em desrespeito às normas ou às 
condições que coloquem em risco a 
segurança da navegação aérea ou de 
tráfego aéreo, a ordem pública, a paz interna 
ou externa. 
• Nenhuma aeronave militar ou civil, a 
serviço de outro país, poderá voar no 
espaço aéreo brasileiro ou aterrisar no 
território brasileiro sem autorização.
• O tráfego aéreo nacional para serviços 
privados é livre, contanto que haja 
informações prévias sobre o voo planejado.
• A operação de aeronave militar ficará 
sujeita às disposições sobre a proteção ao 
voo e ao tráfego aéreo, salvo quando se 
encontrar em missão de guerra ou 
treinamento em área específica.
ZONAS DE PROIBIÇÃO OU RESTRIÇÃO 
DE NAVEGAÇÃO AÉREA
• O poder público pode: 
01) Fixar zonas que proíbe ou restringe o 
tráfego áereo;
02) Estabelecer rotas de entrada ou saída;
03) Suspender total ou parcialmente o 
tráfego, o uso de uma aeronave ou a 
realização de algum serviço áereo;
04) Esportes aéreos (como asas voadoras, 
balonismos e similares) ou voos de 
treinamento só podem ser feitos em locais 
delimitados pela autoridade aeronáutica;
05) Aeronaves para uso em publicidade, 
acrobacias ou pouso de emergência e 
pouso forçado deverão possuir autorização 
prévia;
06) Em terra, você não poderá proibir que 
uma aeronave sobrevoe o espaço aéreo 
onde você está;
07) O proprietário do terreno não poderá 
opor-se à retirada ou partida da aeronave
Regulamentação da Aviação Civil
em caso de Pouso de emergência ou 
forçado;
08) O lançamento de coisas a bordo de 
aeronave dependerá de permissão 
prévia da autoridade ;
09) No caso de desobediência às ordens 
recebidas, serão utilizados meios para 
interceptar ou deter a aeronave. 
Tripulação será autuada e a aeronave 
apreendida;
10) Salvo em permissão especial, 
nenhuma aeronave poderá voar no 
espaço aéreo brasileiro, aterrisar ou 
decolar a não ser que tenha:
• Marcas de nacionalidade e matrícula com 
os respectivos certificados;
• Diário de Bordo;
•Equipamentos de navegação, 
comunicação e de salvamento (bote 
salva-vidas, rádio, megafone, machadinha 
etc);
•Tripulação habilitadas, portadora dos 
respectivos certificados;
• Lista de passageiros;
• Manifesto de carga (caso transporte algo).
11) A não ser que possua autorização, 
nenhuma aeronave poderá transportar 
explosivos, munições, armas de fogo, 
material bélico ou qualquer outra 
substância considerada perigosa para a 
segurança pública, da aeronave ou dos 
ocupantes.
12) O porte de aparelhos fotográficos, 
cinematográficos, eletrônicos ou 
nucleares, a bordo da aeronave, poderá 
ser impedido.
ENTRADA E SAÍDA DO
ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO
Toda aeronave que vem do exterior 
deverá fazer seu primeiro pouso e última
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decolagem em aeroporto internacional (que 
caracteriza-se por possuir polícia federal, 
alfândega e incinerador). Ex:
• MIA > GRU / GRU > IOS / IOS > GRU / 
GRU > MIA (Miami > Guarulhos / Guarulhos 
> Ilhéus / Ilhéus > Guarulhos / Guarulhos > 
Miami)
INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
Conjunto de órgãos, instalações ou 
estruturas terrestres de apoio à navegação 
aérea para promover a segurança, 
regularidade e eficiência. 
A instalação e o funcionamento de 
quaisquer serviços de infraestrutura 
aeronáutica, dentro ou fora do aeródromo 
civil, dependerão sempre de autorização 
prévia de autoridade aeronáutica, que os 
fiscalizará, respeitadas as disposições legais.
SISTEMA AEROPORTUÁRIO
O sistema aeroportuário é constituído por 
um conjunto de aeródromos brasileiros, 
com todas as pistas de pouso e de táxi, pátio 
de estacionamento de aeronave, terminal de 
carga aérea, terminal de passageiros e as 
respectivas facilidades.
SÃO FACILIDADES (aplicadas a aeronave e 
pax): balizamento diurno e noturno, 
iluminação do pátio, serviço contra incêndio 
especializado, remoção de emergência 
médica, área de pré-embarque, climatização, 
ônibus, ponte de embarque, sistema de 
esteiras para despacho de bagagem, 
carrinhos

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