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Resumo CGA - CONHECIMENTOS GERAIS DE AERONAVES

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CEAB – CONHECIMENTOS GERAIS DE AERONAVES 
 
 
 
 
CEAB – Centro Educacional da Aviação do Brasil 
Rua Arthur de Azevedo, 132/140 – Pinheiros – SP - Tel: 11 - 3081-4949 
e-mail: ceab@ceabbrasil.com.br - www.ceabbrasil.com.br 
 
 
1 
Conhecimentos Gerais de Aeronaves 
Introdução 
 
Alberto Santos Dumont, nascido no Brasil, chegou em Paris em 1.891 e realizou 
sua primeira ascensão em um balão em 1.897, com isso decidiu-se se tornar um 
aeronauta. Após 6 tentativas, em 23 de outubro de 1.906, o primeiro avião do 
mundo faz seu primeiro voo. Este foi chamado de “14 BIS”, mais pesado que o ar, 
elevou-se 50 metros de altura depois de correr cerca de 200m de pista. 
 
Em 1932, Santos Dumont morre desiludido com seu invento, pela sua utilização 
na primeira guerra mundial. 
 
Com a Segunda Guerra Mundial (1938 – 1945), a aviação tomou largo impulso, 
desenvolvendo poderosas máquinas, iniciou-se neste período a era dos aviões a 
jato. Hoje em dia a aviação comercial mundial utiliza-se de máquinas totalmente 
computadorizadas e tripulações altamente qualificadas para tornar o meio mais 
seguro de transporte do planeta. 
 
Nesta matéria, serão apresentadas as principais reações aerodinâmicas, as forças 
que atuam em uma aeronave em voo e que fazem com que ela obtenha 
sustentação e controle durante o voo. 
 
CONHECIMENTOS GERAIS DE AERONAVES 
 
Defini-se como aeronave qualquer veículo feito pelo homem que se eleva e se 
movimenta no ar utilizando recursos próprios. 
 
As aeronaves dividem-se em 2 grupos: 
Aeróstatos: Aeronaves mais leves que o ar, que voam baseados no Princípio de 
Arquimedes: “Todo corpo mergulhado num fluido sofre um esforço de baixo para 
cima equivalente ao peso do volume do fluido deslocado”. 
 
Os Aeróstatos também são divididos em dois grupos, a saber: 
 
Balões – Aeróstatos cheios de gás mais leves que o ar e que não dispõe de meios 
para manobra. Os balões são subdivididos em dois grupos: 
Livres = Depois que se elevam no ar, ficam à mercê dos ventos, não tendo 
nenhum a ligação com a superfície terrestre. 
http://alinesilva1985.blogspot.com/2007/10/conhecimentos-gerais-de-aeronaves.html
CEAB – CONHECIMENTOS GERAIS DE AERONAVES 
 
 
 
 
CEAB – Centro Educacional da Aviação do Brasil 
Rua Arthur de Azevedo, 132/140 – Pinheiros – SP - Tel: 11 - 3081-4949 
e-mail: ceab@ceabbrasil.com.br - www.ceabbrasil.com.br 
 
 
2 
Cativos = Possui ligação com a superfície terrestre por meio de cabos, que 
impedem o deslocamento do balão pelos ventos. 
 
Dirigíveis – Aeróstatos cheios de gás mais leves que o ar que dispõe de meios 
para manobras (movimentação horizontal e dirigibilidade). Os dirigíveis são 
divididos em: 
Dirigíveis rígidos = Totalmente construído com estruturas rígidas, mantendo assim 
seu formato com ou sem gás no seu interior. 
Dirigíveis semi-rígidos = a forma deste dirigível é mantida pelo invólucro de bolsa 
de gás e parte por uma amarração que reforça esta bolsa longitudinalmente. 
Dirigíveis não rígidos = a forma deste dirigível é mantida pelo invólucro de bolsa 
de gás. 
 
Aeródinos: Aeronaves mais pesadas que o ar e que voam baseadas na 3ª Lei de 
Newton: “A toda ação imposta a um corpo, corresponde a uma reação de igual 
intensidade e direção, porém no sentido oposto” e no princípio de Bernouilli: “Em 
um fluido em movimento, quando a velocidade aumenta, a pressão estática 
diminui”. 
 
Os Aeródinos são divididos em: 
 
Ornitóptero – A sustentação é obtida através do batimento de superfícies (voo das 
aves), não houve aplicação prática. 
Helicóptero – A sustentação é obtida através de uma grande asa rotativa. 
Autogiro ou Convertiplano (Girocóptero) – A sustentação é obtida através de rotor 
que gira no planto horizontal. O movimento horizontal é obtido através de motor a 
hélice, (tratora ou propulsora). 
Aviões – A sustentação é obtida através da movimentação da massa de ar em 
torno da asa (o deslocamento para frente cria a movimentação desta massa). 
 
Classificação dos Aviões 
Fuselagem: É o conjunto destinado a abrigar tripulantes, passageiros e carga. 
 
A fuselagem pode ser: 
CEAB – CONHECIMENTOS GERAIS DE AERONAVES 
 
 
 
 
CEAB – Centro Educacional da Aviação do Brasil 
Rua Arthur de Azevedo, 132/140 – Pinheiros – SP - Tel: 11 - 3081-4949 
e-mail: ceab@ceabbrasil.com.br - www.ceabbrasil.com.br 
 
 
3 
Tubular – Constituída por tubos de aço de dimensões variadas e distribuída de 
diversas maneiras. Em sua volta é colocado um revestimento externo (tela, pano 
etc...). 
Monocoque – Composta por anéis (cavernas) e revestimento externo (placas de 
alumínio). 
Semi-monocoque – Compostas por anéis, longarina e revestimento externo 
(placas de alumínio etc...). Este tipo de fuselagem é o que oferece mais 
resistência e por esse motivo é o mais utilizado na aviação comercial. 
 
Quanto ao número de lugares, os aviões são classificados em: 
 
Monoplace 
1 lugar 
Biplace 
2 lugares 
Triplace 
3 lugares 
Quadriplace 
4 lugares 
Multiplace 
mais de 4 lugares 
 
Empenagem: Localizado na parte de trás do avião, e como o próprio nome diz, 
visa fornecer estabilidade ao avião em voo. 
 
Quanto a empenagem, ela poderá ser: 
Convencional – O estabilizador horizontal encontra-se abaixo do estabilizador 
vertical. 
“T” – O estabilizador encontra-se na parte superior do estabilizador vertical. 
Butterfly – Os estabilizadores estão dispostos sob a forma de V. 
 
Trem de Pouso: É o que fornece sustentação e mobilidade ao avião em meio 
sólido ou líquido, podendo ser rodas para uso em terra, flutuadores para uso em 
meio líquido. 
 
Quanto à posição do trem de pouso podem ser: 
Convencional – A roda direcional é posicionada atrás do trem de pouso principal. 
Triciclos – A roda direcional ou do nariz é posicionada à frente do trem de pouso 
principal. 
Hidroaviões – Flutuadores para uso em meio líquido. 
 
CEAB – CONHECIMENTOS GERAIS DE AERONAVES 
 
 
 
 
CEAB – Centro Educacional da Aviação do Brasil 
Rua Arthur de Azevedo, 132/140 – Pinheiros – SP - Tel: 11 - 3081-4949 
e-mail: ceab@ceabbrasil.com.br - www.ceabbrasil.com.br 
 
 
4 
Quanto ao recolhimento do tem de pouso para aviões que utilizam rodas, pode 
ser: 
Fixo – permanece na mesma posição durante todo o processo de voo. 
Retrátil – recolhe parcialmente após a decolagem, sendo visível durante todo o 
voo. 
Escamoteável – recolhe totalmente sendo alojado em compartimento próprio não 
podendo ser visualizado durante o voo; sendo assim não cria resistência ao 
avanço. 
 
Quanto ao meio de pouso e decolagem podem ser: 
Litoplano – somente utiliza pistas sólidas. 
Hidroplano – somente em meio líquido. 
Anfíbio – utiliza tanto pistas sólidas como meio líquido para pouso e decolagem. 
Aerobotes – a própria fuselagem é estanque em forma de casco, para pouso na 
água. 
 
Asa: É o conjunto destinado a fornecer a força necessária ao voo, ou seja, 
sustentação. 
 
A asa possui as seguintes estruturas: 
Longarinas – principal elemento estrutural da asa, estendendo-se da raiz à ponta. 
Sua construção pode ser de madeira ou liga metálica, como nos modernos aviões. 
Nervuras – elemento da asa responsável pelo seu formato aerodinâmico. 
Envergadura da asa – é à distância da ponta de um lado da asa a outra. 
Estais ou Cordas de piano – ligam as nervuras 
 
Quanto ao número de planos de asa, podem ser: 
 
Monoplano – um plano de asa 
Biplano – dois planos de asa 
Triplano – três planos de asa 
Multiplano – quatro ou mais planos de asa. 
 Monoplano – 1 asa 
 
 
 
 
CEAB – CONHECIMENTOS GERAIS DE AERONAVES 
 
 
 
 
CEAB – Centro Educacional da Aviação do Brasil 
Rua Arthur de Azevedo, 132/140 – Pinheiros – SP - Tel: 11 - 3081-4949 
e-mail: ceab@ceabbrasil.com.br - www.ceabbrasil.com.br 
 
 
5 
 
 Biplano – 2 asas 
 
 
 
 
 
 Triplano – 3 asas 
 
 
 
 Quadriplano – 4 asas 
 
 
 
 Multiplano – mais de 4 asas 
 
 
Quanto à posição da asa, pode ser: 
Asa baixa – localizada na parte inferiorda fuselagem. 
Asa média – localizada na parte média ou central da fuselagem. 
Asa alta – localizada na parte superior da fuselagem. 
Asa parasol – localizada acima da fuselagem, presa por suportes. 
 
Quanto à fixação da asa na fuselagem, podem ser: 
CEAB – CONHECIMENTOS GERAIS DE AERONAVES 
 
 
 
 
CEAB – Centro Educacional da Aviação do Brasil 
Rua Arthur de Azevedo, 132/140 – Pinheiros – SP - Tel: 11 - 3081-4949 
e-mail: ceab@ceabbrasil.com.br - www.ceabbrasil.com.br 
 
 
6 
Cantilever – a asa é fixa na fuselagem sem nenhum auxílio. 
Semi-cantilever – a asa é fixa na fuselagem com o auxílio de estais e montantes 
Grupo Moto-propulsor – É o conjunto que fornece a tração necessária ao voo, 
tendo com isso velocidade para que conseqüentemente se adquira sustentação. 
Os motores também fornecem energia elétrica, pneumática e hidráulica aos vários 
componentes do avião. 
 
Quanto ao tipo de motor: 
Convencional = atualmente o mais encontrado em aeronaves de pequeno porte e 
é o motor mais básico, utilizando como combustível a gasolina de aviação. 
Turbo-Jato = neste tipo de motor a força propulsora é obtida pelos gases de 
escapamento do motor, tendo como combustível o querosene de aviação. 
Turbo-hélice = composto por turbina que aciona a hélice. 90% da força é fornecida 
pela hélice e 10% pólos gases de escapamento da turbina. Utiliza como 
combustível o querosene de aviação. 
Turbo-Fan = basicamente um motor turbo-jato, com uma maior área de admissão 
de ar. Sua maior vantagem é a economia de combustível com bom desempenho, 
utilizando como combustível o querosene de aviação. 
 
Quanto ao número de motores, podem ser: 
Monomotor – um motor 
Bimotor – dois motores 
Trimotor – três motores 
Quadrimotor – quatro motores 
Multimotores – mais de quatro motores 
 
Para os aviões que ainda usam hélices, elas podem ser: 
Tratora – hélices posicionadas à frente do motor (puxa o motor) 
Propulsora – hélices posicionadas atrás do motor (empurra o motor) 
Tandem – hélices posicionadas tanto à frente como atrás do motor (puxa e 
empurra). 
 
Quanto à velocidade, os aviões podem ser: 
Subsônicos – voam menos que a velocidade do som, mach crítico; 
Transônicos – voam sob a influência de um fluxo misto acima do mach crítico e 
abaixo de mach 1; 
Supersônicos – voam acima da velocidade do som e acima de mach 1. 
 
Quanto a finalidade de uso, os aviões podem ser: 
Civis 
Militares

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