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EXMO.(A) SR.(A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS/SC.
Gabriela,[ Nacionalidade ], [Estado Civil],[profissão], inscrito no CPF sob o nº xxx.xxx.xxx-xx e portador da C.I x.xxx.xxx SSP/UF, endereço eletrônico xxxxxxxxxxx@xxx.com, residente e domiciliado na [endereço completo com CEP], por seu Advogado devidamente constituído (procuração anexa) [Nome Do Advogado], Advogado regularmente inscrito na OAB/UF sob o nº xx,xxx, endereço xxx@xxx.com, com endereço profissional na [endereço completo com CEP], vem, respeitosamente, á presença de vossa Excelência, com fundamento nos arts. 186 e 927 do código civil c/c art. 14 do código de Defesa do consumidor c/c arts. 5º xxxii e 170, v da constituição federal de 1988.
Ação de indenização por danos morais e materiais
Ação proposta em desfavor da Empresa Bela Musa, pessoa jurídica de Direito Privado, detentora do CNPJ sob o nº xx.xxx.xxx/xxxx-xx, com principal atividade prestadora dos serviços titulares no [Endereço completo], [CEP], pelos seguintes acontecimentos e circunstâncias expressas no âmbito legal:
Da Assistência Judiciária Gratuita
A Assistência Judiciária Gratuita como sendo um Direito Constitucional assegurado a quem não possui meios suficientes para prover, garantir seus sustentos, incluindo demandar em juízo, a requerente, desde já, mostra-se apta, outrossim para obter tal assistência. Ficara demonstrado prejuizo contra a requerente, pois teve seu contrato pactuado desfeito, e como circunstância esta apresentara problemas psicológicos deturpando-a a exercer funções laborais remuneradas. Ante a declaração de hipossuficiência exposta em anexo, a requerente requer benefício previsto no artigo 5º, incisos LXXIV da carta magna 1988.
Dos fatos
Gabriela, aos dezenove anos de idade, foi convidada, a participar, na condição de modelo fotográfica, de uma campanha da marca denominada realeza. Para isso ela seria fotografada vestindo roupas, acessórios da marca. Neste esteio, Gabriela receberia, conforme pactuado no contrato para concordar com divilgações de sua imagem em empresas publicitárias, o valor de R$ 100.000 (cem mil reais), em 10 (dez) parcelas de R$ 10.000 (dez mil reais). Este valor seria pago a medida em que realizadas as fotografias. Após o acordo contratual e as assinaturas das partes, Gabriela cumpriu as duas sessões (fotográficas) um por mês. Adquiriu R$ 20.000 (vinte mil reais). Prosseguindo, faltando realizar terceira sessão de fotos, Gabriela resolveu contratar com uma pessoa Jurídica de Direito Privado, chamada Bela Musa; esta atuante na área envolvendo cuidados estéticos, para realizar tratamento a laser e praticamente retirar pequena marca em sua perna Direita- tudo isso procurando embelezar-se para o respectivo labor. Gabriela quisera pagar o valor de R$ 8.000 (oito mil reais), em 4 (quatro) parcelas de R$ 2.000 (dois mil reais); bela musa no acordo, resolveu retirar a marca de Gabriela. Realizou-se a primeira sessão (Laser). Quando esta submeteu-se ao segundo procedimento, o funcionário daquela Empresa (Bela Musa) aplicou o laser na perna esquerda ao invés da Direita. Sendo assim ocasionou queimaduras em Gabriela. Posteriormente fora levada ao Hospital. Mas tarde, a Realeza sem qualquer anuência, rescindiu o contrato e suspendeu os pagamentos, em razão das cicatrizes (Vide Laser). Estes fatos sucessivamente trouxe a Gabriela transtornos Psicológicos. Piorando-se, a Bela Musa continuara extraindo valores do cartão da credora. A credora resolveu arcar com novo tratamento, desembolsando R$ 18.000 (dezoito Mil reais). Porém, soube que jamais removeria completamente a cicatriz nesta.
Constatou:
· A prestação contratual de serviços estéticos não fora interrompido pela Empresa Bela Musa; mesmo sendo solicitado pela querente, e como sequer houve cumprimento neste esteio, Gabriela teve que arcar pecuniariamente com respectivas cobranças em seu cartão creditício, ante exposto por extratos;
· O contrato com a Realeza foi extinto unilateralmente, suspendendo os pagamentos;
· Gabriela se mostrou abalada psicologicamente pelos acontecimentos, e pagou novo tratamento no valor de R$ 18.000 (Dezoito mil reais);
· Gabriela se abalou por saber que não poderia retirar sua cicatriz, por completo, e como resultado lhe trouxe péssimos transtornos.
Dos fundamentos Jurídicos
No presente caso narrado, apliquemos o instrumento normativo chamado código de Defesa do Consumidor, pois envolve preceitos primários tutelando direitos entre consumidor e fornecedor. A atual Demanda aproveita o contido na Lei 8.078/80, assim invocando a inversão de ônus da prova, previsão legal, art. 6, inciso VIII CDC. Hipossuficientemente, não provém de capacidade financeira para se aproximar das instituições Financeiras.
Deste modo o artigo 6º código de defesa do consumidor:
Art. 6º: São Direitos básicos do consumidor:
VIII- a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a legação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência;
No entanto Gabriela pede, por ser hipossuficiente e frágil, provar os acontecimentos, outrora, seja invertido o ônus probatório.
Da responsabilidade civil objetiva do prestador de serviços
Presente o artigo 14 Código de Defesa do consumidor, expressaremos uma teoria adotada pela corrente civil para desmitificar o âmbito referente a quem pratica ações lesivas, impondo responsabilidades, tanto dolosas, quanto culposas. Isso prontifica-se concomitantemente, quiçá, sequer o fornecedor poder-se-á defender alegando, imprudência, negligência, ou imperícia, no entanto em alguns fatos, por exemplo: força maior. Neste caso desobrigar-se-ia qualquer responsabilização. Findo tal esclarecimento, na demanda ocorreu ato escussável, violador da previsão tipológica.
Este Douto juízo, conhecedor das teorias existentes na Doutrina, o artigo ora citado, não deixa dúvidas, quanto omissões trazidas pelo 8 pt fornecedor. Observa-se a teoria da responsabilidade objetiva. Teoria útil para explicarmos casos similares (vide a problemática aqui esclarecida). A jurisprudência pacifica a referência a seguir:
RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, MATERIAIS E ESTÉTICOS. ACIDENTE DO TRABALHO. CORTE DE ÁRVORES COM O USO DE MOTOSERRA. ATIVIDADE DE RISCO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. Trata-se de insurgência do reclamante contra a improcedência do pedido de indenização por danos morais, materiais e estéticos decorrentes do acidente do trabalho sofrido no desempenho de suas atividades, relacionadas ao corte de árvores com o uso de motoserra. No caso, entendeu o Regional pela aplicação da responsabilidade subjetiva e pela ausência de culpa da reclamada na ocorrência do infortúnio. Todavia, ao contrário do que concluiu a Corte a quo, a atividade profissional desempenhada com o uso de motoserra deve ser considerada de risco. O artigo 927, parágrafo único, do Código Civil preconiza que a responsabilidade independerá da existência de culpa quando a atividade desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Está-se diante da responsabilidade objetiva, em que, mesmo ausente a culpa ou o dolo do agente, a reparação será devida. Na hipótese dos autos, as funções exercidas pelo autor, relativas ao corte de árvores com a utilização de motosserra, certamente apresentam risco acentuado, ou seja, um risco mais elevado que aquele inerente às atividades de risco em geral, diante da maior potencialidade de ocorrência do sinistro, o que configura o dano moral in re ipsa (decorrente do próprio fato em si). Dessa forma, tratando-se de acidente de trabalho ocorrido no exercício de atividade de risco acentuado, caracterizada está a sua culpa presumida. Precedentes. Recurso de revista conhecido e provido.
(TST - RR: 3477720125090053, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 24/04/2019, 2ª Turma, Data de Publicação:DEJT 03/05/2019)
RECURSO DE REVISTA REGIDO PELO CPC/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, MATERIAIS E ESTÉTICOS. ACIDENTE DE TRAJETO. TRANSPORTE FORNECIDO PELA EMPREGADORA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. No caso, o Regional manteve a sentença em que se julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais, materiais e estéticos, por entender que o acidente de trajeto sofrido pela autora dentro do ônibus fretado pela reclamada, por si só, não atrai a aplicação da responsabilidade objetiva. Destacou que "restou incontroverso que o acidente sofrido pela Reclamante, embora por certo lhe tenha trazido momentos de infortúnio e desprazer, não ocorreu por qualquer culpa ou dolo da empregadora , tampouco resultou do desrespeito às normas ergonômicas ou ao dever de proteção e segurança no trabalho". Discute-se, portanto, se a reclamada poderia ser responsabilizada pelo acidente de trânsito sofrido pela empregada durante o percurso para o labor em veículo por ela fornecido. Inicialmente, é inconteste a existência do nexo de causalidade entre o evento danoso e o labor prestado pela reclamante, já que o acidente ocorreu no trajeto para o trabalho, em transporte fornecido pela reclamada. A jurisprudência desta Corte entende que o empregador, ao fornecer transporte aos seus empregados, equipara-se ao transportador e, portanto, consoante a previsão constante dos artigos 734, 735 e 927, parágrafo único, do Código Civil, assume responsabilidade objetiva por eventuais danos causados ao trabalhador durante o trajeto casa-trabalho e vice-versa. Ressalta-se ser irrelevante para a responsabilização do empregador a comprovação de culpa de terceiro. Recurso de revista conhecido e provido.
(TST - RR: 108688720155150060, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 11/09/2019, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 13/09/2019)
Da falha na prestação de serviços e do ato ilícito perpetrado pelos requeridos
Houve provas suficientes de falhas na prestação de serviços entre os requeridos, deduzidos por certas fotografias, demonstrando incongruência no trabalho prestado. Casuisticamente fora verificado culpa, conhecida como estricto sensu em relação a imperícia, logo o Código Defesa Consumidor nos fornece instrumentalmente tal conduta normativa nitidamente unida ao tipo legal do artigo 14.
Art. 14 CDC: O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos á prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Obviamente detectamos violações a requerente por tal prejuízo advindo daquela realização laboral anuída. Mostrou-se realizado o preceito primário, deturpando veementemente específica lei 8.078/80. Outros fatos notados pela requerente que se justifica adequada tipificação noutro ordenamento jurídico. É notório neste fato diversas inadequações humanas, pouco ou nenhuma esperadas por um profissional habilitado para realizar procedimentos estéticos. Há sérios danos a requerente, e, portanto, adicionemos um ato ilícito feito no tocante aos requeridos.
Art. 186- aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Yussef Said Cahali, renomado Doutrinador, esclarece sobre dano Moral:
Dano moral, portanto, é a dor resultante da violação de um bem juridicamente tutelado, sem repercussão patrimonial. Seja dor fisica-dor-sensação, como a denominada carpenter - nascida de uma lesão material; seja a dor- sentimento, de causa imaterial. (Cahali, 2011, pag.28).
Artigo 927 CC: aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo’’.
Sendo assim, interpretemos ambas falas dos doutrinadores adequando a lei o que faticamente se mostrara pelos requeridos, - erros, danos. A condenação se passa necessária, todavia, vossa excelência dever-se-ia responsabilizar todos os danos materiais e morais relatados.
Da Reparação Civil pelo dano moral
Desde vários meses a requerente viu-se incapaz em sua plenitude de ter contatos pessoais,-envergonhada pelo dano sofrido. Relatou-se grande abalo moral, aprofundando psicologicamente novos transtornos mentais, quer ansiedade exacerbada, quer rigorosa culpabilidade interpessoal. O serviço prestado contribuiu nisto; há imensa desconsideração na pessoa daquela vítima; houve não percepção normativa por parte da Empresa autora. Infligira simultaneamente dois incisos constitucionalmente assegurados pela comunidade jurídica, tratando-se inescapável responsabilização como já relatado até aqui.
O grau de reprovabilidade mostra-se inerente, pois contrariando o inciso V e X do artigo 5º cf, passemos a vislumbrar tal formalidade como Direitos personalíssimos mais claros. Findo determinada exposição comparada perante carta magna 88, restou-se transgredido o código civil Brasileiro, outrossim, o requerido agindo reprovavelmente e demonstradas lesões significativas em desfavor da requerente, esta merece ser indenizada no quantum de R$ XXXXXXXXXXX
Da indenização por Lucros Cessantes
Segundo discorre o artigo 402 CC, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar’’. Neste momento cabe demonstrar nas palavras de Judite Martins costa:
O lucro cessante representa aquilo que o credor razoavelmente deixou de lucrar, ou seja, a diminuição potencial de seu patrimônio, causada pelo inadimplemento da outra parte (Brasil).
Analisando documentos presente nos autos, verificou-se que a autora deixou de obter R$ XXXXXXXXXXXXXX
Sendo assim não há outra opção para corrigir tal necessidade. Isto posto a autora deixou de obter valores por comportamento negligente da requerida. Quiça dever-se-á ser indenizada R$ pelo bem que não auferiu.
Da quantificação do dano moral
Quanto ao inteiro teor estabelecido no artigo 292, inciso V (Lei nº 13.105/15) vejamos como oportuno quantificar a atual peça processual. A requerente sob as responsabilidades legais almeja fundadamente receber R$XXXXXXX a título indenizatório.
Da reparação civil pelo dano material
Inicialmente citaremos a súmula 37 do STJ. Ela nos informa sobre cumulatividade entre dano material e dano moral, e os autos dão convicção para receber dupla indenização. O procedimento custou R$ XXXXXXXX e foram pagos pela sessão. Fora descontado tal montante no cartão de crédito da requerente. A autora jamais pretende obter injustamente este valor. A autora arcou com um custo de R$ XXXXXXXX e terá que gastar R$XXXXXXX por razão dos gastos exorbitantes envolvendo maquiagem, cosméticos.
Dos Pedidos
· A concessão da assistência gratuita por ser a requerente pessoa pobre e não conseguir pegar as custas processuais ou quaisquer outras despesas;
· Garantia a requerente os benefícios da inversão probatória, previsto no artigo 6 no código de defesa do consumidor;
· O recebimento de qualquer prova em direito admitido;
· Determinar a condenação do requerido ao pagamento de R$ XXXXXXXXX pelos danos a requerente;
· Condenados dos requeridos pelos danos materiais sofridos pela requerente;
· Lucros cessantes, valores havidos que a requerente deixou de obter R$XXXXXXXXX.
Sendo certo a presente causa com todas as deduções possíveis há de ser R$XXXXXXXX assim dispõe o art. 292, inciso V, VI código de processo civil.
Florianópolis, XXXXXXXXXX
Advogado
OAB

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