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→ DIARREIA: diarreia pode ser definida em termos de frequência das fezes, consistência, tamanho, volume e peso - Consistência: determinada pela capacidade de retenção de água das fezes - Peso: 200g/ dia considerado como o limite superior normal, no entanto pode ser variável AGUDA Duração de até 14 dias PERSISTENTE Duração entre 2 e 4 semanas CRÔNICA Duração maior que 30 dias DIARREIA É A PASSAGEM ANORMAL DE FEZES SOLTAS OU LÍQUIDAS MAIS DE TRÊS VEZES AO DIA E/ OU UM VOLUME DE FEZES MAIOR QUE 200G/DIA. → PREVALÊNCIA - 7 a 14% nos idosos - Usando uma definição baseada na frequência excessiva de fezes sem a presença de dor abdominal, estimativas de prevalência de diarreia crônica em uma população ocidental é de da ordem de 4–5% → CLASSIFICAÇÃO - Diarreia pode resultar de diversos fatores, sendo difícil separá- los na clínica. . Neoplasia / inflamação do cólon . Pequena inflamação do intestino . Má absorção do intestino delgado . Má- digestão devido à insuficiência pancreática . Desordem de motilidade → DIARREIA CRÔNICA - A diarreia crônica pode ser definida como passagem anormal de três ou mais fezes soltas ou líquidas por dia durante mais de quatro semanas e/ou um peso de fezes diário maior de 200 g/dia. - Uma definição clínica de diarreia crônica com base em o relato de sintomas por si só levará a uma sobreposição com funções distúrbios intestinais tradicionais, como síndrome do intestino irritável → FATORES DE RISCO ESPECÍFICOS 1- História familiar: neoplasias, doença inflamatória intestinal e doença celíaca 2- Cirurgia anterior: ressecções extensas do íleo e cólon -> má- absorção 3- Doença pancreática prévia 4- Doença sistêmica: tireotoxicose, doença da paratireoide, DM, doença adrenal e esclerose sistêmica -> predispõe à diarreia devido à mecanismos endócrinos, principalmente 5- Álcool: trânsito intestinal rápido, diminuição da atividade intestinal e diminuição da função pancreática 6- Drogas: medicamentos (particularmente produtos que contenham magnésio, anti-hipertensivos e anti-inflamatórios não esteroides, teofilinas, antibióticos, antiarrítmicos e antineoplásicos agentes) e aditivos alimentares, como sorbitol e frutose. 7- Viagem recente ao exterior ou outras fontes potenciais de doenças infecciosas causadas por patógenos gastrintestinais 8- Terapia antibiótica recente à infecção por Clostridium difficile 9- Deficiência de lactase 1- Presença de Sangue - Sanguinolenta: normalmente associada à doença inflamatória intestinal ou infecções bacterianas - Não sanguinolenta: pequena probabilidade de infecções bacteriana 2- Origem alta ou baixa - Origem alta: relacionada ao intestino delgado -> padrão relacionado à não inflamatória - Origem baixa: relacionada ao cólon -> padrão mais relacionado à inflamatória 3- Invasão - Há presença de muco, exsudato e/ou sangue (disenteria) - Normalmente são causadas por infecções, podendo ser causada por inflamação 4- Possui síndrome desabsortiva → EXAMES DE SANGUE - Alta taxa de sedimentação de eritrócitos, anemia ou albumina baixa têm uma alta especificidade para a presença de doenças orgânica - Presença de deficiência de ferro é um indicador sensível de pequenas enteropatia intestinal, particularmente doença celíaca - Evidências de má absorção deve incluir hemograma completo, ureia e eletrólitos, testes de função hepática, vitamina B12, folato, cálcio, ferritina, velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa - Testes de função tireoidiana → SOROLOGIA PARA DOENÇA CELÍACA - Doença Celíaca: enteropatia mais comum do intestino delgado, frequentemente apresentando diarreia devido à esteatorreia e má absorção - Triagem sorológica usando anticorpos IgA antiendomísio (EMA) ou retianticorpos culina → EXAME DE FEZES - Pode ser realizada no decurso de uma sigmoidoscopia rígida sem preparação do intestino - Diarreia Factícia: por abuso de laxantes → SIGMOIDOSCOPIA FLEXÍVEL - Avaliação ambulatorial rápida do reto e das fezes - Recomendada para pacientes jovens - Pacientes com diarreia crônica tem como exame preferencial a endoscopia flexível, permitindo avaliação do cólon sigmoide e descendente e amostragem da mucosa do cólon para exame histológico → COLONOSCOPIA - Rastreio de neoplasia colorretal - Modalidade preferida para excluir ou confirmar colite microscópica - Padrão ouro para exclusão de doenças inflamatórias no cólon ascendente e íleo terminal → ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA - Biópsias duodenais distais → ENEMA DE BÁRIO - Avaliação da pequena mucosa intestinal RESUMINDO... - Em pacientes com menos de 45 anos com sintomas típicos de doença intestinal funcional, exame normal e normal exames de sangue, um diagnóstico positivo pode ser feito e nenhuma investigação adicional é necessária. - Pacientes com menos de 45 anos com diarreia crônica e / ou sintomas atípicos devem ser submetidos a sigmoidoscopia flexível no primeiro caso, como o rendimento do diagnóstico difere pouco de o uso da colonoscopia nessa faixa etária. - Em pacientes com mais de 45 anos com diarreia crônica, colonoscopia (com ileoscopia) é a investigação preferida. Esta pode produzir anormalidades em até 30% dos casos, tem uma aposta maior sensibilidade do que o enema de bário, e permite a amostragem de a mucosa colônica para exame histológico. - O teste de anticorpos antiendomísio é atualmente o preferido teste de primeira linha para doença celíaca, mas se for negativo e pequeno suspeita de má absorção intestinal, gastrointestinal superior endoscopia com biópsias duodenais distais deve ser realizada para avaliar a presença de outro intestino delgado enteropatias. - Imagem do intestino delgado deve ser reservada para os casos em que o intestino delgado se suspeita de má absorção e a histologia duodenal distal é normal. - Tecnécio hexa-metil-propilenamina oxima (Tc-HMPAO) a varredura de leucócitos é um método não invasivo técnica útil para examinar a inflamação intestinal e tem sensibilidade equivalente ao intestino delgado em a avaliação da doença de Crohn ileal terminal. → Comprometimento da digestão intraluminal, absorção pela mucosa ou transporte dos nutrientes até a circulação sistêmica → Esteatorreia: excesso de gordura nas fezes - Principal característica da má-absorção - Exame de fezes para gordura → Testes para caracterizar as síndromes desabsortivas: gerais e específicos de função pancreática, supercrescimento bacteriano, doenças de mucosa e testes de função ileal → Excluir doença estrutural com tomografia computadorizada do abdome e teste sorológico para doença celíaca CAUSAS → Deficiência de Lipólise - Deficiência na lipase pancreática pode ser decorrente de sua ausência congênita ou da destruição da glândula pancreática em função de pancreatite causada por álcool, fibrose cística ou câncer de pâncreas. - Pancreatite crônica é a causa mais comum de insuficiência pancreática e deficiência de lipólise - Quadro Clínico: Fezes volumosas e carregadas de gordura (comumente > 30 g de gordura por dia), dor abdominal e diabetes. → Deficiência na formação de micelas - Concentrações de sais biliares no lúmen intestinal podem cair para níveis inferiores à concentração crítica (2 a 3 mmol/L) necessária para a formação de micelas - Causas: redução da síntese de sais biliares (hepatopatia grave), diminuição da liberação de sais biliares (colestase), ou remoção dos sais biliares presentes no lúmen (supercrescimento bacteriano, doença ou ressecção de íleo terminal, terapia com colestiramina, hipersecreção ácida). - Má-absorção de vitaminas lipossolúveis (D, A, K, E) pode ser significativa, porque a formação micelar é necessária para a absorção dessas substâncias → Deficiência de Lactase - Causa mais com um de má absorção seletiva de carboidratos - Quadro Clínico: gases, distensão e diarreia após ingestãode leite ou laticínios, sem perda ponderal. - Lactose não absorvida é osmoticamente ativa, arrastando água para o lume intestinal - Diagnóstico: estabelecido pelo tratamento empírico com dieta sem lactose, o que resulta na resolução dos sintomas ou pela análise respiratória de exalação de hidrogênio, após a administração oral de lactose. → Doença Celíaca - Condição inflamatória do intestino delgado, precipitada pela ingestão de trigo, centeio e cevada em indivíduos com certas predisposições genéticas. - Manifesta-se precocemente na vida do indivíduo, por volta dos 2 anos de idade, depois da introdução do trigo na alimentação ou na segunda até a quarta década de vida. - Quadro Clínico: rash (dermatite herpetiforme), distúrbios neurológicos (neuropatia periférica, ataxia, epilepsia), distúrbios psiquiátricos (depressão, paranoia) e distúrbios da reprodução . Indivíduos com comprometimento significativo da mucosa: diarreia aquosa, perda de peso ou retardo do crescimento e com as manifestações clínicas de deficiências de vitaminas e sais minerais. - Fisiopatologia: diminuição da área de superfície para absorção de água e eletrólitos, efeito osmótico dos nutrientes não absorvidos no lúmen intestinal, aumento da área de superfície para secreção de cloreto (hiperplasia da cripta) e estimulação da secreção de líquido intestinal por mediadores inflamatórios e ácidos graxos não absorvidos. - Tratamento: dieta sem glúten → Trânsito Intestinal Rápido - Dietas ricas em carboidratos e pobres em gordura podem permitir esvaziamento gástrico rápido, bem como motilidade rápida no intestino delgado, levando à má absorção de carboidratos e diarreia osmótica. - Casos de tireotoxicose, também ocorre aceleração do tempo de trânsito orocecal. - Quadro Clínico: sintomas de excesso de flatos, distensão abdominal e dores abdominais em cólicas → Giardíase - Pode causar má absorção em indivíduos infectados com muitos trofozoítos, especialmente em hospedeiros imunocomprometidos ou com deficiência de lgA. - Fisiopatologia: muitos organismos recobrem o epitélio e provocam inflamação da mucosa, resultando em um achatamento das vilosidades e redução da área de superfície absortiva - Tratamento: derivados nitroimidazólicos-> metronidazol, tinidazol ou albendazol → Amebíase - Ameba é um parasita do intestino grosso, onde aloja-se e provoca a diarreia - Quadro Clínico: diarreia leve, com fezes líquidas, acompanhadas por náuseas e cólicas esporádicas - Colite Amebiana Aguda: ocorre início gradual com dor abdominal e diarreia com fezes líquidas contendo sangue e muco, além de tenesmo, vômitos e flatulência. - Tratamento: casos sintomáticos devem ser tratados com metronidazol (35 a 50mg/kg/dia), três vezes ao dia, devido à sua alta eficácia e baixa toxicidade. . Caso não haja boa resposta ao metronidazol, a alternativa é a dehidroemetina → Estrongiloidíase - Quando a infecção é disseminada e ocorre dano em todo o trato gastrintestinal, a diarreia resultante terá componentes osmótico, exsudativo, motor e bacteriano, sendo, portanto, multifatorial. - Quadro Clínico: podem ocorrer episódios curtos de diarreia intercalados com constipação intestinal. Síndrome de má absorção é associada com parasitismo intestinal maciço. O diagnóstico etiológico da infecção é feito com o exame parasitológico de fezes. - Tratamento: tiabendazol é a droga de escolha, podendo ser usado na dose única de (50mg/kg) (máximo de 3g) ou 25mg/kg, duas vezes por dia, dois dias consecutivos, devendo ser repetido após sete dias → Síndrome Carcinoide - Quadro Clínico: diarreia aquosa e dores abdominais em cólicas - Considerando que um terço desses pacientes não exibe outros sintomas por ocasião do início da diarreia, deve-se considerar a possibilidade de carcinoide em pacientes com diarreia secretória. → Gastrinoma - Diarreia é causada por grandes volumes de secreção de hidrocloretos (que pode ser reduzida pela aspiração nasogástrica ou por terapia antissecretória efetiva) e pela má digestão de gordura, devido à inativação da lipase pancreática pelo pH e precipitação dos sais biliares. → Vipoma - Tumor raro de pâncreas (adenoma pancreático) das células não-ß que produz vários peptídeos secretagogos. - Quadro Clínico: perdas de eletrólitos nas fezes explicam a desidratação, hipopotassemia e acidose → Outros possíveis agentes que causam secreção intestinal e por isso devem ser afastados são: - Laxantes, drogas (diuréticos, cafeína, metformina e bloqueador de protease) - Toxinas (metais, plantas, toxinas de mariscos e glutamato monossódico) - Enterotoxinas bacterianas - Tumores produtores de hormônio - Condições inflamatórias (alergia, anafilaxia infecção, doença celíaca) → Doença Inflamatória Intestinal - Quadro Clínico: diarreia com volume de fezes geralmente inferior a 1L/24 hora - Doença de Crohn - Colite Ulcerativa: casos graves podem ter diarreia mais intensa, com secreção de água e eletrólitos no intestino delgado não afetado, sugerindo a presença de secretagogos circulantes oriundos do cólon inflamado - Retocolite: acometimento apenas do reto e do cólon. . Restrita a mucosa superficial, possui um acometimento contínuo e ascendente, apresenta urgência, tenesmo e hemorragia . Biópsia apresenta abcessos de cripta. - Tratamento: aminosalicilatos, corticoterapia em detrimento de remissão, antibioticoterapia e alternativa com imunossupressores biológicos → Síndrome do Intestino Irritável - Quadro Clínico: diarreia predominantemente indolor, podendo sofrer com intolerância oculta à lactose, doença celíaca, trânsito rápido com diarreia de depleção de carboidratos, má absorção de frutose ou sorbitol, ou mesmo má absorção primária de ácidos biliares. - Se iniciam com uma infecção entérica e muitos destes pacientes apresentam uma síndrome de supercrescimento bacteriano idiopática. → CRITÉRIOS DE ROMA - São critérios padronizados com base em sintomas para o diagnóstico da SII - Requerem a presença de dor abdominal durante pelo menos 1 dia/semana nos últimos 3 meses, juntamente com 2 dos seguintes critérios: . Dor relacionada à defecação . Dor está associada com uma alteração na frequência de defecação . Dor está associada a uma mudança na consistência das fezes → ANAMNESE DETALHADA + EXAME FÍSICO - Volume das evacuações - Frequência das evacuações - Sangue, muco ou pus nas fezes - Características das fezes (coloração, odor, consistência) - Presença de febre - Presença de artralgia (doença de Crohn) - Dor abdominal associada, náuseas, vômitos ou outros sintomas - Consumo de álcool - Diarreia após consumo de laticínios e glúten - Patologias autoimunes prévias → SINAIS DE ALARME - Idade > 70 anos - Imunodeprimidos - Evolução para desidratação - Presença de febre alta - Características inflamatória - Mais de 6 evacuações diárias - Dor abdominal intensa em maiores de 50 anos → EXAMES COMPLEMENTARES - Hemograma - Eletrólitos - Parasitológico de fezes (3 amostras) - Coprocultura - Pesquisa de leucócitos fecais/ sangue oculto - Teste quantitativo de gordura fecal → EXAMES DE IMAGEM - Quadros de esteatorreia, diarreia secretória, diarreia inflamatória com colonoscopia normal. - Busca-se por anormalidades anatômicas, presença e extensão de inflamação, pancreatite crônica e neoplasias. - Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética → TRATAMENTO - Dependente da causa base - Loperamida, ou uso de opiáceos, é a melhor opção para o tratamento sintomático - Octreotide e a clonidina têm uso descrito em diarreia inespecífica, com a clonidina aparentemente apresentando benefício na diarreia associada com a neuropatia autonômica do diabetes. - Uso de probióticos, por sua vez, tem benefício duvidoso, parecendo haver resultados em pacientes com colite pseudomembranosa. - Terapiade suporte com hidratação oral, e se necessário endovenosa - Uso de nutrição parenteral é reservado para pacientes que não conseguem manter estado nutricional adequado devido à diarreia → Paciente do sexo feminino, 29 anos, procura atendimento de pronto-socorro por quadro de diarreia há cinco meses, sendo alguns episódios com presença de sangue e muco. Sem antecedentes pessoais. Teve passagem em outros serviços, tendo feito uso de Metronidazol sem nenhuma melhora. - Ao exame físico na chegada estava em Glasgow 15, FC 98bpm, PA 110x68mmHg, FR 20cpm, SatO2 96% em ar ambiente, afebril, acianótica, enchimento capilar normal, ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações, exame abdominal com dor à palpação difusa, sem visceromegalias, sem massas palpáveis e com sinais de peritonite. - Exames laboratoriais: Ureia: 11mg/dL; Cr: 0,4mg/dL; Na:135mEq/L; K: 3,8mEq/L; Hb 13g/dL (padrão normo/normo), leucócitos 9050, e plaquetas 421 mil; VHS: 71mm; PCR: 169mg/L. - Foi também realizada tomografia de abdômen e pelve com contraste venoso iodado. Abaixo temos imagens da tomografia: Imagem 1. Tomografia com contraste de abdômen e pelve 1-O que define diarreia crônica? - A diarreia crônica pode ser definida como passagem anormal de três ou mais fezes soltas ou líquidas por dia durante mais de quatro semanas e/ou um peso de fezes diário maior de 200 g/dia. - Uma definição clínica de diarreia crônica com base em o relato de sintomas por si só levará a uma sobreposição com funções distúrbios intestinais tradicionais, como síndrome do intestino irritável 2- Para o caso clínico acima, ENUMERE exames da rotina de investigação diagnóstica de diarreia crônica. → EXAMES DE SANGUE - Alta taxa de sedimentação de eritrócitos, anemia ou albumina baixa têm uma alta especificidade para a presença de doenças orgânica - Presença de deficiência de ferro é um indicador sensível de pequenas enteropatia intestinal, particularmente doença celíaca - Evidências de má absorção deve incluir hemograma completo, uréia e eletrólitos, testes de função hepática, vitamina B12, folato, cálcio, ferritina, velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa - Testes de função tireoidiana → SOROLOGIA PARA DOENÇA CELÍACA - Doença Celíaca: enteropatia mais comum do intestino delgado, frequentemente apresentando diarreia devido à esteatorreia e má absorção - Triagem sorológica usando anticorpos IgA antiendomísio (EMA) ou retianticorpos culina → EXAME DE FEZES - Pode ser realizada no decurso de uma sigmoidoscopia rígida sem preparação do intestino - Diarreia Factícia: por abuso de laxantes → SIGMOIDOSCOPIA FLEXÍVEL - Avaliação ambulatorial rápida do reto e das fezes - Recomendada para pacientes jovens - Pacientes com diarreia crônica tem como exame preferencial a endoscopia flexível, permitindo avaliação do cólon sigmoide e descendente e amostragem da mucosa do cólon para exame histológico → COLONOSCOPIA - Rastreio de neoplasia colorretal - Modalidade preferida para excluir ou confirmar colite microscópica - Padrão ouro para exclusão de doenças inflamatórias no cólon ascendente e íleo terminal 3- Existe alguma hipótese diagnóstica etiológica? Quais exames confirmatórios desta hipótese? → DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL -> RETOCOLITE ULCERATIVA - Presença de sangue e muco -> DII ou infecção bacteriana - Ausência de resposta ao Metronidazol -> descarta a infecção bacteriana - Espessamento da mucosa retal -> indica a RCU → EXAMES COMPLEMENTARES - Marcadores sorológicos: vários marcadores têm sido estudados para as DII. Dentre eles, os mais destacados são o p- ANCA (anticorpo perinuclear contra estruturas citoplasmáticas do neutrófilo), encontrado principalmente na RCU inespecífica - Colonoscopia: identifica as alterações na mucosa, determina a extensão e o grau de atividade da doença, bem como identifica complicações e avalia a resposta terapêutica
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