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Introdução à Diarreia Crônica Definição de Diarreia Perda de fluidos e eletrólitos nas fezes– Diarreia Crônica Processo que ultrapassa 14 dias– Pode ser persistente (causada por infecção) ou crônica (não relacionada a infecção)– Epidemiologia da Diarreia Crônica Estatísticas da OMS sobre a Doença Diarreica 13.2% das mortes na infância estão relacionadas à diarreia– 85% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento– Prevalência da Diarreia Crônica Varia entre 3 e 20% em diferentes populações– Taxa de mortalidade diminuiu nas regiões com programas de hidratação oral, vacinação e combate à desnutrição – Causas da Diarreia Crônica em Países Desenvolvidos Relacionadas a alterações imunológicas, inflamatórias e doenças genéticas – Variabilidade da Prevalência e Causas da Diarreia Crônica Dependem da faixa etária e condições higiênico-sanitárias da população – Definição de Diarreia Crônica Perda fecal de pelo menos 10 g/kg/dia em lactentes e 200 g/dia em crianças maiores por mais de 14 dias – Frequência evacuatória geralmente maior que 3 emissões/dia– Etiologia da Diarreia Crônica Espectro etiológico amplo e variável– Depende da idade de início, estado nutricional, condições ambientais e doenças associadas– Principais causas de diarreia crônica na crianças: Causas infecciosas Agentes bacterianos, Virais, Protozoários- Supercrescimento bacteriano do intestino;- Síndrome pós-enterite, doença de Whipple- Etiologias não infecciosas Diarreia associada a substâncias exógenas de líquidos carbonados Excesso de sorbitol, xilitol e manitol- Excesso de antiácidos e laxativos (lactulona e hidróxido de magnésio)- Alta ingestão de metilxantinas (café, chá e refrigerante de cola)- 1. Processo digestivo anormal: Fibrose cística- Síndrome de Shwachman-Diamond- Deficiência isolada de enzima pancreática- Pancreatite crônica- Deficiência de enteroquinase tripsinogênio- Colestase crônica- Uso de sequestrante de sal biliar- Má absorção primária de sal biliar- Ressecção de íleo terminal- 2. Má absorção de nutrientes: Deficiência de sacarase-isomaltase- 3. DIARREIA CRÔNICA Página 1 de Medicina 2 Deficiência de sacarase-isomaltase- Defi. De lactase- Má absorção de glicose-galactose- Má absorção de frutose- Síndrome do intestino curto- Processos imunes/inflamatórios: Alergia alimentar- Doença celíaca- Gastroenterite eosinofília- Enteropatia autoimune- Síndrome de desregulação imune- Poliendocrinopatia e enteropatia ligada ao X- Imunodeficiência primárias ou secundárias- Doença inflamatória intestinal crônica- 4. Defeitos estruturais: Doença de inclusão microvilositária- Enteropatia tufting- Diarreia fenotípica- Deficiência de sulfato heparan- Deficiência integrina - Linfangiectasia- 5. Defeitos no transporte de eletrólitos e metabólitos: Cloridrorreia congênita- Má absorção de sódio- Acrodermatite enteropática- Deficiência de folato- Abetalipoproteinemia- 6. Doença da motilidade: Doença de Hirschsprung- Pseudo-obstrução intestinal crônica- Tirotoxicose- 7. Diarreia não específicas: Diarreia crônica-funcional- Síndrome do intestino irritável- 8. Doenças neoplásicas Hormônios secretores neuroendócrinos- VIPoma- APOdomas- Mastocitose- Síndrome de Zollinger-Ellison- 9. Fisiopatologia da Diarreia Crônica Mecanismos Determinantes de Diarreia Podem ser osmóticos, secretores ou mistos– Diarreia Secretora Fluxo ativo de eletrólitos e água para o lúmen intestinal– Estimulada por enterotoxinas bacterianas, citocinas inflamatórias e substâncias endógenas endócrinas – Diarreia Osmótica Causada por nutrientes não absorvidos no lúmen intestinal– Resultante de dano intestinal, redução da superfície absortiva, déficit de enzima digestiva, aumento da velocidade do trânsito intestinal e sobrecarga osmolar – Processos Inflamatórios na Diarreia Liberação de citocinas que estimulam a secreção, aumentam a permeabilidade do epitélio e aumentam a motilidade intestinal – Página 2 de Medicina 2 Infecções Associadas à Diarreia Crônica Infecções entéricas comuns nos países em desenvolvimento– Escherichia coli enteroaderente, Criptosporidium parvum são causas comuns de diarreia crônica pós- infecção aguda – Enteroparasitoses em áreas endêmicas causam problemas de absorção– Giardia lamblia pode causar diarreia crônica mesmo em pacientes imunocompetentes– Diarreia Crônica em Crianças Desnutridas e Imunodeficientes Infecções entéricas por protozoários como Criptosporidium, Cyclospora, e Isospora podem ser prolongadas – Impacto do Clostridium difficile na Diarreia Pode ser parte da microbiota normal em lactentes até 2 anos– Condições como uso de antibióticos e doenças crônicas podem favorecer sua multiplicação e causar diarreia e colite pseudomembranosa – Síndromes Pós-enterites Causam diarreia grave devido a danos na mucosa intestinal, sensibilização contra proteínas dietéticas, desequilíbrio da microflora e secreção excessiva de enterotoxinas – Sobrecrescimento Bacteriano Intestinal Promove desconjugação e desidroxilação de sais biliares e hidroxilação de ácidos graxos, causando efeito catártico sobre a mucosa intestinal – Resposta Imune Anormal e Diarreia Crônica Doença Celíaca Afeta indivíduos geneticamente predispostos expostos ao glúten– Incidência varia de 0,5 a 1,0% da população, dependendo do grupo étnico– Crianças menores frequentemente apresentam diarreia crônica e má absorção – Doença Inflamatória Intestinal Crônica (DIIC) Inclui retocolite ulcerativa, doença de Crohn e colite indeterminada– Sintomas: dores abdominais intermitentes, cólicas, diarreia crônica, evacuações com muco e sangue – 10 a 15% dos casos começam antes dos 10 anos de idade– Enteropatia Alérgica Resposta anormal à proteína alimentar, com leite de vaca como alérgeno predominante – Sintomas: diarreia (com ou sem sangue), anemia e inapetência– Reações alérgicas não mediadas por IgE são comuns nos primeiros meses de vida – Colite Microscópica e Colite Colagenosa Raras na infância, causam diarreias volumosas, não sanguinolentas e aquosas – Enteropatias Autoimunes Raras e complexas, causam diarreia crônica isolada ou associada a diabetes melito tipo I como parte da síndrome IPEX – A doença é causada por mutações no gene FOXP3, sintomas incluem diarreia crônica, dermatite, tireoidite e diabetes melito. – Diarreia Colereica e Má Absorção de Carboidratos Diarreia Colereica Ocorre em pacientes com má absorção de ácidos biliares– A inflamação extensa ou redução da superfície de absorção no íleo terminal leva à diarreia secretora – Má Absorção de Carboidratos Intolerância à Lactose Causada pela redução da atividade lactásica no epitélio intestinal– Maior incidência a partir da idade escolar, mas ocorre em 20% dos pré- escolares – Mutação no cromossomo 2 (2q 21-22) C/T- 13910 e G/A-22018– Pode ser adquirida por lesões no intestino delgado após gastroenterites agudas ou persistentes – – Página 3 de Medicina 2 agudas ou persistentes Lactose não hidrolisada é fermentada por bactérias colônicas, produzindo ácidos orgânicos, butirato e gases voláteis – Causa fezes ácidas e assaduras de difícil controle em lactentes– Déficit de Sacarase-Isomaltase Raros casos de diarreia osmolar após a ingestão de sucos açucarados devido a um déficit dessa enzima. – – Alterações de Motilidade e Defeitos Estruturais dos Enterócitos Doença de Hirschsprung Causa distensão abdominal e dificuldade evacuatória devido à ausência de gânglios mioentéricos – Pode resultar em crises de distensão abdominal seguidas de diarreias profusas (megacólon tóxico) – Pseudo-obstrução Intestinal Crônica Condição rara que provoca distensão crônica das alças intestinais, retardo do trânsito colônico e surtos de diarreia devido ao sobrecrescimento bacteriano – Diarreia Crônica Inespecífica Condição funcional, comum em crianças mais jovens– Diarreia causada pelo aumento da velocidade do trânsito intestinal sem inflamação ou déficit de absorção – Defeitos Estruturaisdos Enterócitos As diarreias são geralmente graves e iniciam nos primeiros dias de vida– Inclui a doença de inclusão microvilositária e a enteropatia em tufos (displasia epitelial intestinal), que apresentam defeitos estruturais nos enterócitos afetando a absorção – Defeitos congênitos de transporte de eletrólitos são raros, mas incluem a diarreia perdedora de cloro e a diarreia perdedora de sódio – Diarreias Osmolares Pode ocorrer nos primeiros dias de vida devido a mutações no transportador de glicose/sódio – Deflagrada pela ingestão de lactose, glicose ou galactose– Na deficiência congênita de sacarase-isomaltase, os lactentes têm fezes diarreicas quando ingerem alimentos que contenham sacarose – Tumores Neuroendócrinos O gastrinoma, conhecido como a síndrome de Zollinger-Ellison, se caracteriza pelo aumento da secreção de gastrina, hipersecreção ácida, úlceras pépticas e diarreia crônica devido ao aumento da motilidade – Raros casos de VIPomas, ganglioneuroma ou ganglioneuroblastomas, tumores neuroendócrinos que causam diarreia profusa – Algumas crianças com mastocitose cutânea sofrem de hipersecreção de histamina, que resulta em aumento da secreção ácida gástrica, hipermotilidade e diarreia crônica – Diagnóstico A variedade de causas potenciais de diarreia crônica é ampla e diversificada, variando de acordo com a idade e o ambiente do paciente – Os pediatras devem seguir algoritmos de investigação que contemplem a realização de um número mínimo de exames e testes menos invasivos, mas que sejam suficientemente sensíveis e específicos para indicar o diagnóstico em questão – Página 4 de Medicina 2 indicar o diagnóstico em questão Idade Diarreias congênitas, que causam perda hídrica significativa nos primeiros dias de vida, são geralmente de herança autossômica recessiva – Má absorção de gorduras, com ou sem quadro respiratório associado, pode indicar fibrose cística – Em famílias atópicas, a possibilidade de alergia alimentar deve ser sempre considerada– Entre 1 e 3 anos de idade, diarreia crônica, distensão abdominal e desnutrição exigem triagem para doença celíaca – Em faixas etárias maiores, diarreias, dores abdominais e febres intermitentes devem levantar a suspeita de Doenças Inflamatórias Intestinais Crônicas (DIIC) – Principais Etiologias segundo as faixas etárias Lactentes até 6 meses Lactentes acima de 6 meses Pré-escolares, escolares e adolescentes Qualquer idade Atrofia microvilositária Má absorção de glicose/galacto se Intolerância secundária à lactose Doença celíaca Infecções entéricas Displasia epitelial intestinal Enteropatia alérgica (alergia à ptna do leite de vaca) Enteropatia alérgica (idem) Intolerância secundária à lactose Pseudo-obstrução intestinal crônica Síndrome trico- hepato- mesentérica Imunodeficiênc ias Deficiência de sacarase- isomaltase Deficiência ontogenética da lactose Tumores neuroendócrinos Cloridorreia congênita Acrodermatite enteropática Doença celíaca Síndrome do intestino irritável Diarreia colerética Linfangiectasias Síndrome da imunodeficiênc ia adquirida Fibrose cística Doença inflamtória intestinal crônica Doença do enxerto x hospedeiro Deficiência primária de lactose Insuficiência exócrina do pâncreas (fibrose cística, síndrome de Shwachman- Diamon, abetalipoprotei nemia) Linfangiectasias Diarreia crônica inespecífica Doença de Página 5 de Medicina 2 Doença de Hirschprung Características das Evacuações A investigação deve considerar as características das evacuações em relação ao número, consistência e aspecto das fezes (aquosas, com ou sem muco, presença de pus ou sangue e restos alimentares) – Quando o intestino delgado é afetado, as fezes podem ser volumosas e mais claras– A presença de muco e sangue é oriunda de afecções do colo, podendo ser devido a processos infecciosos, parasitários, alérgicos ou inflamatórios – Fezes líquidas, volumosas e de odor ácido são comuns nas diarreias osmolares, causadas pela má absorção de carboidratos – Fezes oleosas, claras, volumosas e de odor pútrido são características de esteatorreia, comuns na fibrose cística ou na doença celíaca. – Estado Nutricional A avaliação nutricional é crucial para determinar a presença e duração da má absorção intestinal – Alterações nos parâmetros de peso/idade e altura/idade indicam processos de longa duração. O peso é afetado antes da altura – Marcadores bioquímicos, como a albumina sérica (abaixo de 3,0 g/dL em desnutrição moderada ou grave), pré-albumina e proteína ligada ao retinol, podem ajudar a determinar o grau de desnutrição e guiar o tratamento terapêutico e nutricional – A composição corporal pode ser avaliada através de medidas da circunferência do braço e espessura das dobras cutâneas do tríceps. A massa gorda e magra podem ser avaliadas através de análise de impedância bioelétrica ou absortometria de dupla emissão de raios X (DEXA) – Sinais e Sintomas Associados Em casos de intolerâncias alimentares, vômitos após a ingestão da proteína ofensiva ou do carboidrato não totalmente digerido são comuns – A distensão abdominal gasosa é frequente após a ingestão de leite ou derivados em casos de intolerância à lactose – A assadura perineal, indicando fezes ácidas, é comum em lactentes com diarreias fermentativas – Artralgias, febre e aftas recorrentes podem indicar Doenças Inflamatórias Intestinais Crônicas (DIIC) em crianças maiores e adolescentes. – Diagnóstico Laboratorial de Diarreia Crônica Diversos testes laboratoriais podem ser usados para avaliar a função digestiva, absorção, atividade pancreática e processos inflamatórios. – Avaliação da má absorção de carboidratos Presença de substâncias redutoras nas fezes após ingestão do substrato.– Mudança de cor das fezes com o teste Clinitest indica presença de açúcar não absorvido. – Testes de sobrecarga de dissacarídeos podem identificar casos de má absorção. – A concentração de hidrogênio no ar expirado indica se o carboidrato foi completamente absorvido. – Picos de H2 no ar expirado em tempos precoces indicam supercrescimento bacteriano no intestino delgado. – Avaliação da má absorção de gordura Testes simples como a presença de valores elevados de esteatócrito ou método de Sudam III fecal. – Teste quantitativo, como dosagem de gordura em fezes de 72 horas (método de Van de Kamer), é mais difícil de ser executado na prática. – Avaliação de processos inflamatórios e/ou doenças má absorção Alfa-1 antitripsina nas fezes: Níveis elevados indicam exsudação de proteína para a luz intestinal. – Quimiotripsina nas fezes: Níveis baixos podem indicar falta de atividade pancreática. – Presença de sangue oculto e leucócitos nas fezes: Indicativo de processo inflamatório do intestino, embora inespecífico. – Página 6 de Medicina 2 inflamatório do intestino, embora inespecífico. Calprotectina fecal: Eleva-se quando há processo inflamatório agudo em curso, orientando para a realização de colonoscopia. – Marcadores Sorológicos Estes são úteis para orientar o diagnóstico final e reduzir a necessidade de testes invasivos e biópsias. Doença celíaca: Dosagem de anticorpos antitransglutaminase e antiendomísio, com sensibilidade e especificidade superiores a 95%. – Retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI): Marcadores como p-ANCA, com sensibilidade de 60 a 70% e especificidade acima de 90%. – Doença de Crohn: Anticorpo anti-saccharomyces cerevisae (ASCA), com sensibilidade de 60 a 70% e especificidade acima de 90%. – – A prova da absorção de D-xilose é raramente utilizada atualmente, pois não fornece subsídios importantes para o diagnóstico final. – Testes para Avaliação da Função Digestiva: Testes Valores Normais Implicação Alfa-1 antitripsina fecal <0,9mg/g Permeabilidade intestinal aumentada e perda proteica Esteactócrito fecal <2,5% Perda de gordura fecal Substâncias redutoras de fezes AusenteMá absorção de carboidrato Concentração de elastase nas fezes Concentração de quimotripsina fecal >200mcg/g >7,5 U/g >375 U/24h Disfunção pancreática exócrina Sangue oculto fecal Calprotectina fecal Ausente 50-200mcg/g: duvidoso >200mcg/g:alterado Inflamação intestinal Leucócitos nas fezes <5/CGA Inflamação do colo Absorção de celubiose/manitol Excreção urinária 0,010 +-0,018 Permeabilidade intestinal aumentada Diagnóstico por Imagem Ultrassonografia Abdominal Útil por ser não invasiva e não usar irradiação. – Permite observar espessamento da parede intestinal– Com a adição do Doppler, pode sugerir áreas com envolvimento inflamatório. – Enterotomografia e enterorressonância magnética do abdome Métodos mais avançados– Permitem localizar coleções, detectar espessamento da parede intestinal, identificar fístulas entéricas e observar áreas de estenose ou subestenose, – Auxiliam no diagnóstico de doenças inflamatórias intestinais crônicas (DIIC). – Abordagem Terapêutica para Diarreia Crônica Medidas de Suporte Rápida implementação de recuperação nutricional.– Correção do equilíbrio ácido-básico e dos eletrólitos.– Dieta Enteral Deve fornecer pelo menos 50% das necessidades calóricas.– Estabiliza as perdas pelo catabolismo.– Dieta para crianças com esteatorreia Deve incluir gordura composta de triglicérides de cadeia média.– Página 7 de Medicina 2 Deve incluir gordura composta de triglicérides de cadeia média.– Formulação do carboidrato na dieta Deve ser livre de lactose e sacarose.– Deve conter maltodextrina e polímeros de glicose de fácil absorção.– Dieta para casos graves Semielementares com proteína parcial ou extensamente hidrolisada.– Fórmula à base de aminoácidos pode ser necessária.– Administração da dieta para casos graves Ofertada por sonda nasogástrica ou gastrostomia, em gotejamento contínuo.– Otimiza o tempo absortivo.– Situação Especial: Síndrome do Intestino Curto Dieta deve respeitar a mucosa intestinal atrófica ou com área de absorção reduzida. – – Persistência da Diarreia e Intolerância à Dieta Enteral Suspenda a dieta enteral.– Inicie a nutrição parenteral.– Suplementação Vitaminas e oligoelementos devem ser prescritos.– Importância do Zinco Melhora a absorção de nutrientes.– Promove a proliferação das células epiteliais.– Melhora a resposta imune.– Uso de Drogas Antimicrobianas Combatem o supercrescimento bacteriano do intestino delgado.– Controlam infecções entéricas bacterianas ou parasitárias.– Incluem metronidazol, nitazoxamida, albendazol e sulfametoxazol-trimetropin.– Diarreia Secretora Use racecadotril, inibidor da encefalinase, para diminuir o fluxo de íons.– Síndrome do Intestino Curto Uso do hormônio do crescimento pode melhorar a condição absortiva.– Sem Alternativas de Tratamento Considere administração de nutrição parenteral prolongada.– Transplante intestinal pode ser considerado.– REFERÊNCIA: SBP. TRATADO DE PEDIATRIA. MANOLE. 2022. Página 8 de Medicina 2
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